terça-feira, 16 de outubro de 2012

Hoje, Wi-Fi no avião é necessidade

Tony Drockton, proprietário de uma empresa de bolsas de luxo no sul da Califórnia, costumava 
pegar o voo noturno para Nova York, em vez de desperdiçar horas úteis sem comunicação

Agora, porém, seu tempo de voo é tempo de trabalho: cada vez mais, as companhias aéreas vêm oferecendo conexão Wi-Fi em seus aviões.

"Preciso ficar conectado para que as pessoas não percebam onde estou", disse Drockton, que hoje viaja com laptop, smartphone e fones de ouvido. "isso me permite voar durante horas úteis e não perder nenhum dia".

Quanto aos viajantes que apreciavam algumas horas desconectados do escritório, esses dias podem estar chegando ao fim. Antes do Wi-Fi, "você tinha uma desculpa para ficar fora de alcance se quisesse", afirmou Henry H. Harteveldt, cofundador do Atmosphere Research Group, analista da indústria de viagens em São Francisco. "O último bastião da vida fora da rede foi derrubado."

E com as companhias aéreas concorrendo para criar conectividade em voos internacionais através de satélites Wi-Fi, a capacidade de permanecer online nos céus só deve aumentar, afirmam especialistas.

"Os passageiros têm uma expectativa de conectividade onipresente em suas vidas, especialmente os viajantes jovens", declarou Harteveldt. "Caminhando na rua, em cafés, e eles ficam frustrados quando entram num avião e descobrem que estão off-line. Os viajantes querem ter controle sobre quando estão online ou não."

Outros concordaram com sua análise. "As pessoas querem ficar conectadas 24 horas por dia, 7 dias por semana", disse Jonathan Kletzel, analista de logística na PWC. "É uma questão de se as companhias aéreas estão à frente da curva ou não."

Por enquanto, o uso de tecnologia no céu continua menor do que em outros meios de transporte, explicou Joseph P. Schwieterman, diretor do Chaddick Institute for Metropolitan Development da Universidade DePaul, em Illinois.

Mesmo assim, o acesso Wi-Fi se expandiu de 153 mil passageiros, em 2009, para 153 milhões em 2011, segundo a Gogo Wireless, provedora de Wi-Fi para companhias aéreas.

De acordo com um relatório desde ano do Chaddick Institute, o percentual de viajantes aéreos usando tecnologia em "pontos aleatoriamente selecionados" num voo era de 28,4 por cento em 2011, frente a 23,2 por cento em 2010 e 17,6 por cento em 2009.

O relatório descobriu que mais viajantes estavam trazendo seus próprios dispositivos, incluindo tablets e e-readers, ao avião. Um em cada 12 passageiros hoje usa um tablet, e esse número continua crescendo. Os tablets representam quase 30 por cento de todo o uso de tecnologia em voos comerciais, e essa parcela também deve crescer. O uso de tablets e tecnologia no geral tende a ser "significativamente maior em voos mais orientados a negócios", afirmou o relatório.

Isso deixa mais de 70 por cento de passageiros que não estão usando dispositivos, e podem estar aproveitando as outras opções de entretenimento do avião, explicou Schwieterman.

Comercialmente, o Wi-Fi remonta a quatro a cinco anos atrás. Hoje, nove companhias aéreas possuem serviço Wi-Fi ininterrupto em todos ou alguns voos domésticos nos Estados Unidos. As tarifas dependem da duração do voo, e costumam variar de US$ 1,95 a US$ 19 ou mais, segundo a Gogo.

Os viajantes vêm usando a conexão para mais do que enviar e-mails. O que eles querem, especialmente os viajantes corporativos, são várias maneiras de se manter produtivos e entretidos enquanto seguem ao seu destino, segundo especialistas das companhias aéreas. Eles podem usar seus próprios laptops e tablets além do sistema de entretenimento do avião.

Drockton, por exemplo, diz usar e-mail, videoconferência ar-solo, o sistema de mensagens instantâneas da companhia e o sistema de entretenimento quando está voando. Ele usa a tomada sob o assento para manter o laptop recarregado. "E o conecto antes mesmo deles fecharem a porta", afirmou ele. "Já estou trabalhando antes da decolagem."

Até alguns anos atrás, as companhias aéreas eram um "deserto de tecnologia", declarou Schwieterman. Hoje, a maior parte das companhias (mesmo aquelas que demoraram a se render ao Wi-Fi) fechou parceria com um dos quatro maiores provedores de Wi-Fi. As companhias aéreas "querem que você saiba que os voos oferecem Wi-Fi", disse ele. "Elas sabem que precisam disso para um posicionamento de marca."

A conectividade à internet em voos tem seus problemas, embora Harteveldt e outros passageiros frequentes esperem que isso melhore na próxima geração. "Se o sistema Wi-Fi está no máximo, ele perde velocidade", explicou Harteveldt. "Você pode fazer logoff e não conseguir voltar, ou ser removido do sistema." 

Geralmente, a largura de banda Wi-Fi num avião de corredor único (como um Boeing 737 ou um Airbus A-320) consegue lidar com 25 usuários por vez. Se um passageiro começa a baixar um arquivo grande, "o sistema fica lento demais", disse ele.

Segundo Kevin P. Nichols, de 39 anos, diretor de estratégia de conteúdo para a SapientNitro, essa foi a sua experiência. "A rede é inconsistente, e você nunca sabe se vai funcionar ou não", explicou ele.

Nichols disse que o Wi-Fi e o entretenimento oferecido pelas companhias aéreas estavam entre os fatores considerados pelos viajantes. "A escolha de uma companhia é influenciada por muitas coisas", afirmou ele. "As pessoas querem ter acesso a tudo, querem ficar conectadas continuamente."

Quanto ao futuro da tecnologia nos voos, Harteveldt disse que depende de desenvolvimentos tecnológicos, das preferências dos viajantes e do orçamento das companhias aéreas. Elas costumam atualizar as cabines a cada cinco anos. Harteveldt prevê que, em 10 anos, os voos seriam um ambiente do tipo "traga seu próprio entretenimento".

Até lá, os passageiros que quiserem se manter produtivos e entretidos a caminho de suas reuniões de negócios são dependentes do Wi-Fi.

Ou, conforme colocou Drockton: "Tudo se resume a conveniência e conectividade. Eu preciso que isso funcione".

Fonte e foto: The New York Times News Service/Syndicate via R7

Bombardier inicia montagem de jato rival da Boeing e Airbus

Empresa mantém cronograma para começar testes de voo até fim do ano. Aeronave vai desafiar modelos mais vendidos da Boeing e da Airbus.


A Bombardier tomou outro passo para ingressar no mercado de jatos da Boeing e Airbus, afirmando que começou a montar o rival CSeries e que mantém cronograma para começar testes de voo até o final do ano. 

A fuselagem e outras partes do primeiro avião CSeries, que vai incluir componentes produzidos no Reino Unido, China e em outras partes do mundo, estão sendo reunidas na fábrica da Bombardier em Mirabel, Québec, informou a companhia canadense.

"Estamos mirando um primeiro voo neste ano", disse Marc Duchesne, porta-voz da Bombardier. "O mercado espera que comecemos a voar tão cedo quanto isso."


A aeronave, para entre 100 e 149 passageiros, vai desafiar os modelos mais vendidos da Boeing e da Airbus, os jatos de corredor único das famílias 737 e A320. O avião vai usar tecnologia de compósito de carbono nas asas.

Boeing e Airbus travam uma disputa global por participação de mercado e, em um sinal de intensa competição, reduziram os preços para impulsionar encomendas de versões remodeladas e mais eficientes de seus aviões mais vendidos.

Ambas as empresas estimam que a demanda global por jatos vai exceder 4 trilhões de dólares nos próximos 20 anos.


A Bombardier lançou o programa CSeries em 2008 e espera entregar o primeiro avião a um cliente não revelado no final do próximo ano. A Swiss International Air Lines, unidade da Lufthansa, foi a primeira companhia aérea a encomendar o modelo, disse a Bombardier.


A companhia canadense informou que recebeu 352 encomendas, incluindo 138 pedidos firmes, para o CSeries, que promete economia de 20% no consumo de combustível em comparação com atuais modelos de aeronaves rivais.

O jato será equipado com motores Pratt & Whitney, unidade da United Technologies. Os preços de tabela do CSeries são de 58 milhões de dólares para o CS100 e 66 milhões de dólares para a versão CS300. 


Fonte: Reuters via G1 - Fotos: Reuters

Polícia de Ibirá investiga data de última revisão em ultraleve que caiu

Cenipa, de Brasília, não irá investigar o caso, que ficará com a Polícia Civil.

Polícia ouvirá integrantes do aeroclube e familiares de jovem que morreu.


A Polícia Civil de Ibirá (SP) irá investigar o acidente com um ultraleve que caiu na cidade no domingo (14). Logo depois do acidente, e na manhã desta segunda-feira (15), foram recolhidos materiais para a perícia. A polícia quer saber quando foi feita a última revisão no monomotor, quantas horas de voo o piloto tinha.

As investigações ficarão a cargo da Polícia Civil porque o Cenipa, em Brasília, orgão que seria o responsável pelas investigações, disse que a aeronave é classificada na categoria lazer e que o avião não está homologado e era utilizado apenas para esporte, sendo assim, as investigações são locais. O Cenipa adiantou ainda que o piloto e os passageiros assumem o risco em caso de acidentes.

A polícia vai ouvir integrantes do aeroclube de Ibirá, além de ouvir o dono e a mãe da passageira que morreu. Ela, inclusive, fez um voo minutos antes na mesma aeronave.

Como foi

O piloto José Eduardo Venanzi Bussioli, de 42 anos, havia convidado a família de Michele Lazaro, de 28, para passear na aeronave, modelo KR2, classificada como ultraleve. Depois da mãe, foi a vez da jovem fazer o passeio, que deveria durar 20 minutos, mas o ultraleve caiu a cerca de dois quilômetros do aeroclube, de onde tinha decolado, matando o piloto e a passageira.


Segundo um dos amigos da jovem, eles estranharam a demora e chamaram o piloto pelo rádio, mas não receberam retorno. “Um sitiante avisou a gente que uma aeronave tinha caído, então a gente foi até o local. Foi muito desesperador já que o pai, a mãe e o irmão dela estavam com a gente. Foi difícil segurar eles”, conta Maurício Requena.

Um cinegrafista amador registrou a aeronave em chamas logo depois da queda. Os corpos do piloto, de 42 anos, e da passageira, de 28, foram carbonizados. “A gente não tem a certeza se as mortes foram provocadas pela queda ou pelo incêndio que se alastrou pelo local", explica o policial militar Marcos Obvioslo.


Leia, também: Corpos das vítimas de acidente de ultraleve em Ibirá, SP, são enterrados.

Fonte: G1 Rio Preto e Araçatuba - Fotos: Reprodução/TV Tem

Avião cai e mata duas pessoas em Ibirá, SP

Piloto e uma passageira faziam um voo panorâmico em monomotor.

Avião pegou fogo e os dois ocupantes morreram na hora.

Imagem de cinegrafista amador mostram monomotor destruído

Duas pessoas morreram na queda de um avião no fim da tarde deste domingo (14) em Ibirá (SP), cidade próxima a São José do Rio Preto (SP).

O piloto e uma passageira faziam um voo panorâmico quando o monomotor do tipo experimental caiu em um canavial.

Ainda não se sabe o motivo da queda. O avião pegou fogo e os dois ocupantes morreram na hora.

Fonte: G1 Rio Preto e Araçatuba - Foto: Reprodução/TV Tem

Mãe de jovem morta em queda de ultraleve tinha voado minutos antes


A mãe da jovem morta na queda de uma aeronave na tarde deste domingo (14) em Ibirá (SP) tinha voado poucos minutos antes no mesmo aparelho.

O piloto José Eduardo Veronese, de 42 anos, havia convidado a família de Michele Lazaro, de 28, para passear na aeronave, modelo KR2, classificada como ultraleve.

Depois da mãe, foi a vez da jovem fazer o passeio, que deveria durar 20 minutos, mas o ultraleve caiu a cerca de dois quilômetros do aeroclube de Ibirá, de onde tinha decolado, matando o piloto e a passageira. 

Segundo um dos amigos da jovem, eles estranharam a demora e chamaram o piloto pelo rádio, mas não receberam retorno. “Um sitiante avisou a gente que uma aeronave tinha caído, então a gente foi até o local. Foi muito desesperador já que o pai, a mãe e o irmão dela estavam com a gente. Foi difícil segurar eles”, conta Maurício Requena.


Um cinegrafista amador registrou a aeronave em chamas logo depois da queda. Os corpos do piloto, de 42 anos, e da passageira, de 28, foram carbonizados. “A gente não tem a certeza se as mortes foram provocadas pela queda ou pelo incêndio que se alastrou pelo local", explica o policial militar Marcos Obvioslo.

Fonte: G1 - Imagens: Reprodução da TV / O Regional

Começa a construção do segundo Solar Impulse


Os suíços Bertrand Piccard e André Borschberg começaram a construir a segunda versão do avião movido a energia solar. O objetivo da dupla é montar um Solar Impulse capaz de dar a volta ao mundo sem gastar combustível.

A primeira versão é o Solar Impulse A. Até agora, o avião já bateu recordes mundiais por viajar movido pela luz do Sol durante longos períodos, além de recordes de altitude e de durabilidade em um voo que durou 26 horas, 10 minutos e 19 segundos.

Mas para dar a volta ao mundo é preciso ter um avião solar ainda mais potente. Por isso, Piccard e Borschberg resolveram construir o Solar Impulse B com ajuda de várias empresas que investem no projeto.  

O Solar Impulse B será maior e mais leve. Ele terá 63,4 metros de envergadura de asa e dimensão semelhante à do Airbus A340. Porém, seu peso terá 1.600 quilogramas.

As 12.000 células solares nas asas vão gerar energia suficiente para alimentar quatro motores elétricos, além de recarregar 400 kg de baterias de lítio para que o avião voe durante a noite.

Com essas melhorias, o avião suportará uma cabine maior, que dará conforto ao piloto. A cabine será revestida com um material isolante de alto desempenho, capaz de manter a temperatura estável no interior do veículo.

A previsão é que Solar Impulse B fique pronto no final de 2013. Os primeiros voos acontecerão no início de 2014.

Fonte: Vanessa Daraya (INFO Online) - Foto: Solar Impulse/Pool /AFP/Fabrice Coffrini

Aeroporto de Viracopos tem manhã tranquila nesta terça-feira

Após dois dias de caos por causa de um avião da Centurion que interditou a pista do Aeroporto Internacional de Viracopos em Campinas (SP) por 45 horas, a manhã desta terça-feira (16) é de tranquilidade no terminal. Nove voos foram cancelados, mas são ajustes normais das companhias aéreas, de acordo com as empresas.

Passageiros conferem documentos na área de embarque de Viracopos

Fonte: G1 - Foto: André Natale/EPTV

Em dia caótico, mulher se emociona ao ver avião pela 1ª vez em Viracopos

Joana Soares esperou 2h para realizar o sonho de ver avião pessoalmente.

Com medo de voar, ela viu de longe decolagem de reabertura do aeroporto.

Quando o primeiro avião deixou o solo de Viracopos rumo a Salvador, após 45 horas de aeroporto fechado, os olhos de uma dona de casa, de 54 anos, observavam emocionados a decolagem da aeronave que, aos poucos, saía do campo de visão da observadora. Mais do que os passageiros, que comemoravam o fim dos atrasos e cancelamentos de voos, Joana Ramos Soares festejava a realização do sonho de ver pela primeira vez uma aeronave pessoalmente. Ainda que de longe.

Joana Soares comemorou a decolagem do avião após 45h de aeroporto fechado

“A gente nem sabia da confusão que estava acontecendo aqui. Ouvimos falar, mas achamos que era em São Paulo. Eu vim de Itapira para fazer um exame na Unicamp e aproveitei para realizar o sonho de ver um avião pessoalmente”, conta a dona de casa, que esperou durante duas horas para assistir de longe à decolagem através da parede de vidro da praça de alimentação do aeroporto.

“Eu carregava esse sonho há 50 anos. Achei muito lindo! Foi chique e emocionante”, contou a moradora do município vizinha a Campinas. Apesar do desejo de observar pessoalmente uma aeronave, Dona Joana se recusa a entrar em uma. “Minha filha já me convidou, mas eu tenho muito medo. Não entro de jeito nenhum. Queria só ver mesmo, de longe”, disse.

Fonte e foto: Lana Torres (G1 Campinas e Região)

MAIS

Anac abre processo para investigar incidente no Aeroporto de Viracopos

Apuração pode gerar multas e até suspensão das atividades de companhia.

Aeroporto ficou fechado durante 45h após avião ficar parado na pista.

Aeronave é retirada com guinchos da única pista de Viracopos

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) instaurou um procedimento administrativo, nesta segunda-feira (15), para investigar o incidente que deixou o Aeroporto Internacional de Viracopos fechado por 45h. O orgão irá apurar se plano de emergência foi cumprido pela companhia Centurion Cargo e pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

O aeroporto de Campinas(SP) ficou fechado por conta de um incidente na noite de sábado (13), quando um avião da Centurion Cargo teve problemas no trem de pouso e ficou parado na única pista de Viracopos. Os equipamentos para a remoção da aeronave vieram de São Paulo e a primeira tentativa de liberação da pista falhou.

O plano de emergência, segundo a Anac, é um documento que estabelece as responsabilidades dos órgãos, entidades ou profissionais que possam ser acionados para o atendimento às emergências ocorridas. Esse documento contém um plano de remoção de aeronaves inoperantes e desinterdição de pista, que tem como objetivo o retorno das operações na área onde ocorreu o imprevisto.

De acordo com a Anac, depois de apurar o incidente em Viracopos, o órgão pode punir à empresa aérea, com multas, restrições operacionais e até a suspensão das atividades da companhia em território nacional.

O G1 tentou contato com o único representante autorizado a falar em nome da Centurion Cargo, mas ele não atendeu as ligações. A assessoria da Infraero informou que possui um plano de emergência e que ele foi aplicado durante o incidente em Viracopos.

Prejuízos

Os trabalhos para remoção do avião, limpeza e manutenção do asfalto da pista recomeçaram às 16h desta segunda, após 44 horas do incidente. Às 17h35, o aeroporto foi reaberto e as companhias aéreas iniciaram os check-ins para a retomada dos voos. A primeira decolagem ocorreu às 18h11 com destino a Salvador (BA).

A companhia aérea Azul foi a que precisou cancelar o maior número de viagens, pois é responsável por 85% dos voos domésticos do aeroporto. Foram cancelados 470 voos até as 17h de segunda-feira e pelo menos 25 mil clientes foram afetados, de acordo com a empresa.

Os passageiros prejudicados têm o direito a uma nova passagem, ou até mesmo à devolução integral e imediata do valor da passagem, segundo a Fundação Procon de São Paulo. Um documento orienta sobre os direitos dos consumidores nos aeroportos e pode ser acessada pela internet, na página do órgão (clique aqui para ler).

Segundo a Anac, caso o passageiro tenha se sentido prejudica ou tenha seus direitos desrespeitados, deve procurar primeiro a empresa aérea contratada, para reivindicar seus direitos como consumidor. Se as tentativas de solução do problema pela empresa não apresentarem resultado, o usuário poderá encaminhar a demanda para o órgão. A Anac disponibiliza o telefone 0800-725-4445 e a possibilidade de contato por meio do site oficial.

Fonte: G1 Campinas e Região - Foto: Foto: Reprodução/EPTV

Veja fotos da operação para remover avião que fechou Viracopos por 45h






Para ver o álbum completo, CLIQUE AQUI.

Fotos: Lana Torres/G1

domingo, 14 de outubro de 2012

Austríaco pula de paraquedas da estratosfera e entra para o Livro dos Recordes


O austríaco Felix Baumgartner, de 43 anos, finalmente conseguiu realizar o salto de uma altura de mais de 39 mil metros, neste domingo, em Roswell, nos Estados Unidos. Ele conseguiu ultrapassar a barreira da velocidade som. Ele já havia falhado na sua tentativa anterior, na terça-feira, devido aos fortes ventos. Seu objetivo era entrar para o Livro dos Recordes como o primeiro homem a quebrar a barreira do som em queda livre.

Ele foi levado até a estratosfera em uma resistente cápsula, após várias horas de atraso devido as condições climáticas.

A ascensão da cápsula, feita por um balão gigante com gás hélio, durou 2 horas e 35 minutos. Depois que a cápsula abriu, já na estratosfera, o atleta ficou alguns minutos apenas com as pernas para fora. Em seguida, permaneceu alguns segundos olhando para fora da cabine e finalmente se jogou e começou a cair em queda livre antes de abrir o paraquedas.




Segundo dados da transmissão do evento, a velocidade estimada da queda livre chegou a ultrapassar os 1.200 km/h nos primeiros 40 segundos, ultrapassando os 1.100 km/h da velocidade do som. Entretanto os dados não são exatos e ainda não foi confirmado. Ele ficou exatamente 4 minutos e 19 segundos em queda livre, até que abriu o paraquedas e chegou ao solo em segurança.

Tanto a equipe como a família ficaram bastante apreensivas durante o salto, mas após o sucesso, o alívio foi visível.


Fontes: UOL / G1 / gizmodo.com.br

Viracopos permanece fechado e sem prazo para retirada de avião da pista

Incidente provocou a suspensão dos voos em Campinas desde sábado. 

Segundo Infraero, remoção da aeronave depende da empresa e de vistoria.








A única pista para pouso e decolagens no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), permanece interditada na manhã deste domingo (14) até a remoção de um avião cargueiro MD-11, que apresentou um problema no pneu quando tocou o sono. O incidente provocou o fechamento do aeroporto desde as 20h do sábado (13).

Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), estatal que administra os aeroportos, não existe previsão para que operações no terminal sejam retomadas. Segundo o supervisor de operação da Infraero Fábio Meirelles, todos os voos programados foram comprometidos. “Os voos estão sendo desviados para Congonhas e Guarulhos e também disponibilizado o deslocamento terrestre”, explica. No registro da empresa às 9h, 11 voos foram cancelados somente nesta manhã.

A aeronave da companhia Centirion, que vinha de Miami (EUA), continua na pista. Funcionários da empresa e do aeroporto fazem a inspeção de segurança e limpeza do local para que ocorra a remoção.

No balcão de informações do aeroporto os passageiros são informados do retorno das atividades previstos para as 15h. A Azul Linhas Aéreas, uma das empresas com maior número de voos no aeroporto, publicou uma nota de orientação para os clientes e afirma que “todos os voos com origem e destino ao aeroporto campineiro estão cancelados até as 12h”. As vendas dos voos de e para Campinas também estão suspensas. “Mesmo após a liberação, novos atrasos e cancelamentos podem ocorrer devido ao impacto causado em sua malha aérea”, diz nota.

Apesar da estimativa de horários, a Infraero afirma não ter uma definição para prazo de abertura do aeroporto. Segundo a estatal, existe a dependência para a solução do problema pela empresa internacional, que ainda não se manifestou sobre o prazo para fazer o reboque da aeronave. O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Centirion que não divulgou até a publicação da reportagem um detalhamento do que ocorreu na hora do pouso e como estão os trabalhos.

Com o bloqueio, todos os voos programados para decolar de Viracopos foram cancelados desde o incidente. Por conta disso, o movimento no saguão do aeroporto aumentou, mas de acordo com a Infraero não ocorreu registro de confusões.

Dados da aeronave

Modelo: McDonnell Douglas MD-11(F)
Prefixo: N988AR
Operador: Centurion Air Cargo

Fontes: G1 / Terra / Aviation Herald - Fotos: Rose Mary de Souza (Especial para Terra) / Denny Cesare (Futura Press)

Pneu de avião cargueiro estoura durante pouso e Viracopos é fechado

Segundo Infraero, não há previsão para que decolagens sejam retomadas.

Passageira diz que saguão está lotado por causa de voos atrasados.

O pneu de um avião cargueiro estourou durante o pouso no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), e a pista está fechada desde às 20h de sábado (13), sem previsão de reabertura. Segundo informações da assessoria do aeroporto, ninguém se feriu no incidente. A aeronave pertence à empresa Centurion e saiu de Miami, nos Estados Unidos.

Ainda de acordo com a assessoria do aeroporto, o avião está sendo removido e, posteriormente, uma inspeção será feita na pista. Só depois decolagens e pousos serão retomados, mas não há previsão do horário para que isso ocorra.

Os voos que pousariam em Viracopos foram desviados para os aeroportos de Guarulhos (SP) e Congonhas (SP). Em relação às decolagens, a informação é de que cada companhia definirá o que fazer.

Viagem da Ponte Preta adiada

A comerciante Cirlene Camargo Corrêa, de 38 anos, conta que estava no interior de avião com destino a Navegantes (SC) quando observou o ocorrido. "O avião estava de frente para a pista naquele momento. Achei que esta aeronave estava caindo, por causa das faíscas na pista. O saguão está lotado", disse.

Por conta do incidente, a viagem do elenco da Ponte Preta para o Rio de Janeiro está indefinida. O time enfrenta o Fluminense neste domingo (14), às 18h30, no estádio São Januário.

A assessoria da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) não soube informar o número de voos afetados.

Passageiros aguardam por informações no saguão de Viracopos

Fonte: G1 Campinas e Região - Foto: Cirlene Camargo Corrêa

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

BAE luta por crescimento após colapso da fusão com EADS

O presidente-executivo da companhia, Ian King, é alvo de pressão para incentivar a busca de novos negócios na companhia

Operários da BAE Systems - Foto: David Moir/Reuters

Com o colapso de seu projeto de fusão de 45 bilhões de dólares, a BAE Systems precisa perseguir crescimento em outras áreas se deseja conseguir novos recursos necessários para sustentar grandes dividendos e evitar a possibilidade de um rompimento.

O presidente-executivo da companhia, Ian King, é alvo de pressão para incentivar a busca de novos negócios. Um acordo lucrativo na Arábia Saudita é agora visto como crucial para melhorar o balanço da empresa.

Os sinais de alerta para a fabricante de submarinos nucleares Astute e tanques Challenger são claros.

A dívida líquida da maior fabricante de armamentos da Europa está se acumulando, e há sinais agourentos do massivo mercado de defesa norte-americano, que foi fonte de grandes receitas recentemente.

O fato de que a BAE considerou a possibilidade de uma fusão com a controladora da Airbus, a EADS, mostra quão ampla tornou-se sua busca por uma nova estratégia. Em 2006, a BAE vendeu sua participação na EADS após ter recusado uma fusão vários anos antes.

"O gênio saiu da lâmpada agora, e eles não consegue forçá-lo de volta", disse um dos 30 maiores acionistas da BAE à Reuters.

Salva-vidas saudita

Perspectivas fracas para uma "grande vitória" que compense desaceleração nas demandas europeia e norte-americana preocupam tanto a companhia quanto investidores, e analistas concordam que atualizar um contrato por jatos de ataque Typhoon junto à Arábia Saudita precisa ser a maior prioridade da BAE.

"A BAE realmente precisa do dinheiro que conseguirá ao renegociar os preços do Typhoon com a Arábia Saudita. Sem isso, a alavancagem continuará alta até 2015 (e) vemos uma menor possibilidade de recompra de ações", disse a analista Sash Tusa, do Echelon Research and Advisory.

O acordo é avaliado em mais de 7 bilhões de libras e analistas estimam até 600 milhões de libras em caixa neste ano.

Sem isso, dividendos que cresceram em 10 por cento em um ano podem ser ameaçados no futuro próximo. Mesmo se a BAE firmar o acordo, esperanças de crescimento são modestas.

Fonte: Jason Neely (Reuters) via Exame.com

Infraero sai do Aeroporto de Brasília em 30 de novembro

Consórcio, vencedor de leilão, apresentou plano nesta quinta-feira (11)

Inframérica vai investir R$ 750 milhões no aeroporto de Brasília

Valor é superior aos R$ 626 milhões anunciados em junho

Consórcio Inframérica apresentou o plano do aeroporto de Brasília nesta quinta-feira (11)

Até 30 de novembro, a Infraero continuará a ser responsável pela administração do Aeroporto Internacional de Brasília e conta, para isso, com um plano de obras em andamento, orçado em R$ 17 milhões. A partir desta data, o Consórcio Inframérica assume inteiramente a gestão do terminal, onde também já começou a realizar obras no valor de R$ 20 milhões, segundo o presidente do conselho do consórcio, José Antunes Sobrinho.

No total, de acordo com ele, o aeroporto de Brasília receberá investimentos de R$ 750 milhões para estar em condições de atender aos turistas durante a Copa do Mundo de 2014, já que a capital federal será uma das doze cidades-sede. Com isso, a capacidade passará de cerca de 15 milhões para 41 milhões de passageiros na fase final das obras que já foram iniciadas, após a concessão da exploração à iniciativa privada.

As informações foram dadas hoje durante a apresentação do plano do grupo vencedor da concessão do terminal aéreo de Brasília. Até 2016, o investimento total previsto pelo consórcio chega a R$ 1,1 bilhão. Desse total, pelo menos 70% serão financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que corresponde a R$ 700 milhões. O restante vem de recursos próprios.

“Nosso trabalho agora é realizar, com eficiência, todas as melhorias, obras de ampliação e modernização do aeroporto e de sua operação e é nessas tarefas que estamos concentrando nossos esforços. Mas é preciso pensar que este é um projeto de longo prazo: trabalhamos o agora de olho nos próximos anos.

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Fontes: Agência Brasil via Portal Panrotas / G1 - Imagem: Divulgação

Embraer entrega 900º E-Jet à Kenya Airways


A Embraer alcança mais um marco significativo com a entrega da 900ª aeronave da família de E-Jets, um Embraer 190, à Kenya Airways, em cerimônia na sede da empresa em São José dos Campos, em São Paulo.

“A entrega do E-Jet de número 900 é uma grande conquista para a Embraer e estamos muito satisfeitos em entregar a aeronave à Kenya Airways, uma das principais companhias aéreas da África, somente oito anos após o primeiro avião da família ter entrado em serviço, em 2004”, disse o presidente da Embraer, Aviação Comercial, Paulo Cesar de Souza e Silva. “Os E-Jets foram os primeiros aviões a mudar o pensamento tradicional sobre aeronaves de 70 a 120 assentos, revolucionando o transporte regional e trazendo mais conectividade e frequências para os passageiros, aumentando a flexibilidade de seus planos de viagem e oferecendo maior eficiência operacional às empresas aéreas.”

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Efromovich: "Se depender de mim, o nome TAP não muda"

German Efromovich (foto ao lado) admite juntar-se a parceiros portugueses para comprar a companhia aérea portuguesa. Não comenta os números da TAP, mas acredita que "tudo tem um custo e um benefício". Para já, aguarda que o Governo português o chame a Lisboa.

Ainda na segunda-feira, dia 1 de outubro, esteve em Lisboa, "vendo legislação e afinando a estrutura". Mas foi em Bogotá, na Colômbia, que o empresário que quer comprar a TAP falou com um grupo de jornalistas portugueses. Com reserva, por causa das questões de confidencialidade que o processo exige, German Efromovich, dono do grupo Synergy, assumiu ter entregue uma proposta para comprar a companhia aérea portuguesa "de acordo com os requisitos das autoridades europeias" e salientou: "Se apresentei uma proposta é porque não estou brincando".

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Lufthansa repassa voos de curta duração à subsidiária Germanwings


Cortes para concorrer com empresas de baixo custo levam à reestruturação da companhia aérea alemã. Enquanto subsidiária assume voos de curta e média distância, Lufthansa fica com os de longa duração.

A Lufthansa vai usar sua subsidiária Germanwings para enfrentar a concorrência na área de voos de baixo custo. Segundo a companhia aérea alemã anunciou nesta quinta-feira (11/10), a partir de 2012, a matriz irá se concentrar nos voos de longa distância, partindo de Frankfurt, Munique e Düsseldorf, enquanto a sua subsidiária Germanwings se encarregará dos voos curtos e domésticos.

O objetivo da empresa é sair do vermelho até 2015, afirmou o presidente da Lufthansa, Christoph Franz. Ele ressaltou que fundamental para o sucesso da Germanwings dentro dessa nova estrutura é continuar a operar com baixos custos. O objetivo é entrar forte na competição com as empresas Easyjet e Ryanair.

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Obama mantém interdição aérea contra narcotráfico no Brasil

Obama considerou "necessário" continuar a interdição aérea de aeronaves que possam estar envolvidas com narcotráfico no espaço aéreo brasileiro

Drogas: o líder americano destacou que o Brasil conta com "medidas
 apropriadas para proteger a vida de inocentes por ar e terra"

O presidente Barack Obama determinou nesta quinta-feira que os Estados Unidos continuarão sua assistência ao programa de interdição aérea do Brasil.

Em comunicado emitido pela Casa Branca, Obama considerou "necessário" continuar a interdição aérea de aeronaves que possam estar envolvidas com narcotráfico no espaço aéreo brasileiro, porque essa atividade ilícita representa uma "extraordinária ameaça à segurança nacional do Brasil".

A decisão de Obama responde a uma exigência da cláusula 1012 de uma lei de Defesa de 1995, na qual o Executivo deve "certificar" a necessidade de continuar o programa de interdição aérea em países como Colômbia e Brasil.

Por outra parte, o líder americano destacou que o Brasil conta com "medidas apropriadas para proteger a vida de inocentes por ar e terra" em conexão com as operações de interdição aérea contra o narcotráfico. 

Essas medidas incluem, pelo menos, "meios eficazes" para identificar aeronaves civis e lançar advertências antes que se recorra ao uso da força contra uma aeronave, disse Obama na nota, que por lei deve remeter aos secretários de Defesa e Estado.

Fonte: EFE via Exame.com - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Anac libera voos no aeroporto de Registro (SP), interditado desde 2006

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) liberou para tráfego aéreo o aeroporto estadual de Registro (SP), interditado em dezembro de 2006. 


Válida por dez anos, a inscrição no cadastro de aeródromos, com consequente abertura para o tráfego, foi publicada no 'Diário Oficial da União' desta quinta-feira, em portaria da agência reguladora.

Procurados, a Anac e o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp) ainda não se pronunciaram. 


Fonte: Valor OnLine via G1 - Imagens: DAESP / ovaledoribeira.com.br

Construtora usa maior guindaste do país no Itaquerão e pode atrapalhar aviões e helicópteros


Um megaguindaste usado nas obras do estádio do Itaquerão, na zona leste de São Paulo, está dando dor de cabeça para os pilotos de helicóptero e para o Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRVP-SP).

O equipamento tem 114 metros de altura, o equivalente a um prédio de 40 andares, e está montado em um local com cota de terreno de 790 metros – ou seja, um total de 904 metros, segundo a Odebrecht, empreiteira responsável pelas obras do estádio.

A Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe), porém, afirma que o guindaste está quase 100 metros acima da altura informada e fica no meio do caminho de helicópteros que sobrevoam a região. 

Por causa disso, o grupo de comandantes da associação foi alertado para ter “atenção redobrada” na área. 

“Tivemos um helicóptero que sobrevoou a região, passou bem próximo do guindaste e viu que está mais alto do que o informado às autoridades aeronáuticas”, disse o comandante Rodrigo Duarte, presidente da Abraphe.

“Durante o dia, com tempo bom, tudo bem, você vê e desvia. O problema é à noite, com tempo ruim e restrição de visibilidade. E não é ruim só para helicóptero.”


O megaguindaste também está na rota do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, segundo o Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo. Por isso, e também para orientar os helicópteros, a Aeronáutica expediu um Notam – espécie de alerta sobre determinada região do espaço aéreo – para informar oficialmente os pilotos da presença do obstáculo na área.

“O guindaste em apreço viola superfície horizontal do Aeroporto de Guarulhos. Para o caso, requer-se unicamente a publicação do obstáculo, a fim de que as empresas aéreas tomem conhecimento e estabeleçam seus procedimentos de contingências. Até agora nenhuma operadora ofereceu qualquer reclamação.”

A Odebrecht afirma que o guindaste “segue instalado no canteiro até o término do assentamento de todos os módulos que vão constituir a cobertura” do estádio. “O equipamento é importante por oferecer a instalação com precisão e segurança das estruturas metálicas da cobertura das arquibancadas, um imponente teto de aço e vidro cuja altura máxima chegará a quase 60 metros em relação ao gramado na obra.”

A previsão é de que o futuro estádio do Corinthians fique pronto em dezembro do ano que vem, a tempo da Copa.

Como a própria Aeronáutica recomenda que os helicópteros mantenham uma distância de mais de 150 metros de qualquer obstáculo quando sobrevoam “cidades, povoados e lugares habitados”, depois da denúncia da associação, o órgão vai averiguar qual a real altitude do guindaste.

A autorização solicitada pela Odebrecht foi para erguer um equipamento que, no total, chegaria a 910 metros. Mas “a associação está afirmando que este guindaste teria 975 metros no topo. Será verificada a necessidade de sinalização do equipamento”, disse a Aeronáutica.

A Abraphe quer ainda que o Notam seja estendido para todo o espaço aéreo de São Paulo, não apenas para quem tem como origem ou destino o Aeroporto de Guarulhos. “Ali é ponto de chegada para o Campo de Marte e rota para quem vem do interior. O alerta precisa ser abrangente”, afirmou Rodrigo Duarte.

O presidente da Abraphe garantiu ainda que há outros casos de obras em São Paulo cujos guindastes são obstáculos no espaço aéreo. A região do Itaim-Bibi, zona sul, é uma das que mais têm megaguindastes, alguns sobre prédios.

“Na cidade, há vários equipamentos em cima de prédios que, erguidos, interferem nos voos”, disse. “Tem uma obra na Avenida Juscelino Kubitschek, no Itaim-Bibi, por exemplo, em que o guindaste está bem iluminado, tem Notam expedido, tudo certo. Mas em outras eles simplesmente ficam apagados.”

Fontes: Nataly Costa (Jornal da Tarde) / UOL Esporte - Fotos: Clayton de Souza (AE) / Divulgação

Brasileiro relata explosão em voo da TAM que retornou a Paris

'Foram 5 minutos mais difíceis da minha vida', diz engenheiro.

Segundo companhia, voo com destino ao Rio teve problema em um motor.

O brasileiro Gabriel Besouchet Pinheiro estava retornando da lua-de-mel em Paris com a esposa quando ouviram um forte barulho de explosão no voo que estavam, com destino ao Rio, em plena decolagem.

Avião da TAM volta para Paris
Foto: Gabriel Besouchet Pinheiro/Arquivo Pessoal

“A turbina número 2, do lado direito do avião, explodiu durante a decolagem. Poucos instantes após decolar houve um barulho alto e o avião parou de subir. No mesmo momento as luzes principais da cabine se apagaram e o avião se estabilizou em baixa velocidade", disse o engenheiro de som ao G1 nesta quarta-feira (madrugada de quinta, 11, na França).

"Na hora, pensei: ‘Vamos cair’. Foram os cinco minutos mais difíceis da minha vida."

O voo da TAM que partiu de Paris com destino ao Rio com 201 passageiros teve de retornar ao aeroporto Charles de Gaulle, segundo a empresa, após um problema técnico em um dos motores.

"Os passageiros estão sendo acomodados em hotéis da região do aeroporto e recebendo assistência da companhia", disse, a empresa em nota. De acordo com Pinheiro, após o susto inicial, o comandante informou que a turbina 2 havia parado de funcionar e o voo retornaria.

“Apesar de estar com uma turbina só, o avião fez um pouso tranquilo, mas pousou no meio da pista. Tinha uma comitiva de bombeiros esperando a gente.

De seis a oito carros, mais ambulâncias", afirmou o engenheiro De acordo com o brasileiro, apenas dois dos passageiros, um homem e uma mulher, precisaram de atendimento médico devido a problemas de pressão. 

Fonte: G1

Voo da TAM com destino ao Rio retorna a Paris por problema em motor

De acordo com companhia, avião com 201 a bordo pousou em segurança.

Passageiros foram acomodados em hoteis e recebem assistência, diz nota.

Um voo da TAM que partiu de Paris com destino ao Rio com 201 passageiros teve de retornar ao aeroporto Charles de Gaulle após um problema técnico, na tarde desta quarta-feira (10).

A aeronave era o Airbus A330-223, prefixo PT-MVE.

De acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa da companhia, o voo JJ8055, com destino ao aeroporto do Galeão, no Rio, teve problema em um dos motores e pousou, em segurança, às 17h26 (horário de Brasília). "Os passageiros estão sendo acomodados em hotéis da região do aeroporto e recebendo assistência da companhia", diz o texto.


Fontes: G1 / Aviation Herald

Helicóptero da Record é baleado em transmissão ao vivo

Tiro atingiu a lataria da aeronave. Ninguém ficou ferido

Um helicóptero da TV Itapoan, afiliada da Record, em Salvador (BA), foi alvo de tiros na tarde de terça-feira (10) durante uma transmissão ao vivo de uma reportagem policial no programa "Bahia no Ar". Um dos tiros chegou a atingir a lataria do helicóptero mas ninguém ficou ferido.

Nas imagens transmitidas ao vivo é possível perceber o momento em que o 'Águia Dourada' é atingido quando a imagem perde a estabilidade e roda na tela. 

O piloto teve que ganhar altitude e se afastar da ação policial para fugir do atentado. O repórter que estava no helicóptero demonstra o nervosismo e aos berros grita: "Atiraram no Águia Dourada", enquanto a jornalista Jéssica Senra, no estúdio, também demonstra preocupação com a situação de perigo vivida pela equipe de reportagem que está no ar.

Na terça-feira (9), um outro helicóptero da Record também foi alvo de tiros na cidade de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, durante programa "Cidade Alerta". Também não houve feridos. 

Assista os vídeos: 

Em Salvador (BA)

 

Em Osasco (SP)

   

 Fonte: Bonde

Osasco terá o maior helicentro do País

Estrutura contará até mesmo com frequência própria de rádio; intenção é fornecer serviços de hangaragem e manutenção aos helicópteros locais

São Paulo

A capital paulista é, hoje, a única cidade do mundo que possui um controle de tráfego aéreo exclusivo para helicópteros. Isto reflete a enorme frota de aparelhos deste tipo registrados na metrópole (420 aeronaves) e a força do serviço de táxi aéreo paulistano, que se dá via helicópteros e cresce 20% ao ano. Diante disto a Helibase, do empresário Cesar Parizotto, está investindo R$ 75 milhões na construção do maior centro de hangaragem e manutenção de helicópteros do País: o HBR. O complexo, que deve ficar pronto em junho de 2013, ocupará 52 mil m² (18 mil de área construída) às margens da Rodovia Anhanguera, na cidade de Osasco (SP), divisa com a capital paulista. A aposta de Parizotto no setor, por sinal, vai além das fronteiras do estado: “Cogitamos erguer filiais nos mesmos moldes em Salvador e Rio de Janeiro, outras duas metrópoles onde o tráfego de helicópteros vem crescendo com força”.


A expectativa é que 40% da receita do HBR venha de serviços de hangaragem (ou seja, da cessão de espaço para que as aeronaves fiquem pousadas quando não estiverem em uso) e 60% da manutenção destes equipamentos. “O crescimento do setor está mais acelerado do que a infraestrutura hoje oferecida pelo mercado”, observa Parizotto. “Em outras palavras, da mesma forma que faltam estacionamentos para automóveis nas cidades, faltam também espaços para os helicópteros ficarem. Nosso foco é suprir esta demanda”. O complexo terá certificações para fornecer suporte a helicópteros das fabricantes Agusta, Eurocopter, Sikorsky, Bell e Robinson. Também ocorrerá ali a venda de aeronaves. O local contará até mesmo com uma frequência própria de rádio para coordenar as operações internas.

Polêmica

A construção do HBR vem sendo objeto de um debate acirrado nos últimos meses. Tudo gira em torno do destino que será dado ao complexo. Moradores de bairros vizinhos ao empreendimento temem que a ida e vinda de helicópteros que o mesmo trará gere poluição sonora e ambiental à região. A alegação é que a construção de um heliporto na área não foi autorizada pelo poder público, em especial um do tamanho do que está sendo erguido em Osasco.

Parizotto defende sua posição: “Não estamos fazendo um heliporto, estamos fazendo um helicentro — um complexo para guarda e manutenção de helicópteros”, enfatiza ele. “Heliportos cobram pelo embarque e desembarque de passageiros, bem como pelo pouso e decolagem das aeronaves. Nós não vamos fazer nem uma coisa, nem outra.” O executivo ressalta que o HBR ocupará uma zona industrial, com poucas habitações em seu entorno próximo. O empresário afirma ainda que o HBR estará, quando pronto, totalmente de acordo com os parâmetros autorizados pelo poder público.

Recorde em Goiás

A frota de helicópteros nacional mais do que dobrou de 2001 até o momento presente. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reportam que existiam 897 helicópteros no Brasil em 2001 — sendo que, até agosto último, tal número havia chegado a 1.814 aparelhos. Estados que não contavam com nenhum aparelho voando em 2001 — Amapá, Piauí e Sergipe — agora já têm 1, 7 e 5, respectivamente. Em 2012 também o Acre ganhou o seu primeiro helicóptero. São Paulo permanece líder na frota de aparelhos do tipo no País: são 668, 60% a mais do que em 2001. O Rio, logo atrás, conta com 403 helicópteros cruzando seus ares. Por fim, das unidades da Federação que já tinham alguma frota 11 anos atrás, o crescimento mais impressionante ocorreu em Goiás: de 7 para 45 helicópteros, um aumento de 542%. Só na capital paulista acontecem cerca de 500 operações (pouso e decolagem) de helicópteros por dia.

Pilotos

O uso deste tipo de aparelho não é barato. O aluguel de um hangar que guarde a aeronave pode custar algo entre R$ 5.000 e R$ 20.000 por mês. Grandes empresas e meios de comunicação, como redes de TV, são as maiores usuárias deste tipo de equipamento na iniciativa privada. Pelo lado do governo, órgãos de segurança pública, como as polícias civil e militar, empregam com frequência tais aeronaves.

A formação de pilotos para os aparelhos também é uma indústria florescente no País. Em média, pouco mais de 300 licenças para piloto comercial de helicóptero (PCH) foram emitidas no País ao ano nos últimos três anos. 

Pré-sal

Ao final de 2011, a frota brasileira de aeronaves convencionais, turboélices, jatos e helicópteros totalizava 13.094 aparelhos, segundo a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag). Especificamente em se tratando de helicópteros, existe a expectativa que a exploração das reservas de petróleo do pré-sal pela Petrobras na costa brasileira eleve ainda mais a demanda por tais aparelhos.

O Brasil conta até mesmo com produção local de helicópteros, feita pela Helibras em suas instalações em Itajubá (MG). A companhia é coligada à Eurocopter. “E acredito que não demorará muito para que uma segunda empresa do setor queira instalar uma base fabril no Brasil, provavelmente visando a atender à demanda de toda a América do Sul por helicópteros”, aposta Parizotto, confiante na atividade.

Fonte: DCI - Imagem via axionconstrucoes.wordpress.com

Avião-espião americano mata 10 pessoas no Paquistão

Pelo menos dez pessoas morreram hoje no bombardeio realizado por um avião-espião dos Estados Unidos na região tribal de Orakzai, no noroeste do Paquistão, informou à Agência Efe uma fonte oficial.


O ataque aconteceu às 16h (horário local, 8h de Brasília) em uma área fronteiriça com o Waziristão do Norte, disse em Peshawar, a principal cidade do conflituoso noroeste do país, um funcionário das Áreas tribais administradas federalmente.

Segundo o canal de televisão local "Geo", sem revelar suas fontes, o avião não tripulado lançou quatro mísseis na região de Bulandkhel contra um centro religioso frequentado por simpatizantes da facção talibã conhecida como rede Haqqani.


Orakzai e Waziristão do Norte são duas das sete demarcações que formam o cinturão tribal paquistanês fronteiriço com o Afeganistão e este ano já foram ali rgistrados cerca de 30 bombardeios com um número de mortos que se aproxima das 150 pessoas.

Fonte: EFE via Terra - Imagens: Reprodução

Hezbollah reconhece posse de avião não tripulado derrubado por Israel

Xeque Hassan Nasrallah afirma que grupo xiita pode surpreender em possível guerra contra exército israelense

O líder Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, disse nesta quinta-feira que o avião não-tripulado derrubado por Israel pertence ao grupo grupo xiita libanês. Na semana passada, a força aérea isralense perseguiu a aeronave até a região do deserto de Negev, onde disparou mísseis para interceptá-lo.

"O avião foi enviado pela resistência libanesa Hezbollah pelo mar e chegou ao sul da Palestina ocupada", afirmou Nasrallah em discurso transmitido por videoconferência, no qual qualificou este fato de "operação muito importante na história da resistência".

Imagem divulgada pelo Exército de Israel mostra momento em que avião não tripulado foi abatido

Segundo o líder do grupo xiita, "é a primeira vez que a resistência tem essa capacidade e utiliza esse tipo de aparelho", embora Israel já tenha anunciado em 2004 e 2006 que havia derrubado aviões não-tripulados do Hezbollah.

Nasrallah explicou que o avião era de fabricação iraniana e destacou que têm "direito legítimo de enviar aviões de espionagem", disse. "Podemos trabalhar a sério e violar todas as medidas tomadas pelo inimigo e isso nos dá confiança em nossas capacidades", ressaltou Nasrallah, que previu "muitas surpresas se houver uma guerra" com Israel.

No último dia 6 de outubro, o exército israelense informou que tinha interceptado e derrubado um avião não-tripulado que penetrou em seu espaço aéreo.

De acordo com os primeiros relatos, a aeronave enviada pelo Hezbollah não carregava explosivos e aparentava ser utilizada para espionar o território vizinho. O grupo raramente assuem autoria de manobras militares semelhantes. A videoconferência do líder máximo da resistência palestina pode significar um aumento na tensão entre os radicais xiitas e o governo de Israel.

Fonte: iG (com EFE) - Fonte: AP

Com 41 voos atrasados, pista do Salgado Filho é liberada após derrapagem de avião particular

Ninguém ficou ferido no incidente, e a pista foi liberada por volta das 19h30min


O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, esteve fechado para pousos e decolagens das 16h13min às 19h30min, depois que um jato Phenom 100 saiu da pista durante o pouso. A aeronave, que partiu de Rosário, na Argentina, tinha cinco pessoas a bordo e, segundo a Infraero, ninguém ficou ferido.

O jato ficou atravessado no gramado ao lado da pista, impedindo pousos e decolagens, o que forçou a suspensão das operações no Salgado Filho. Segundo a Infraero, entre as 16h10min e as 19h30min, houve atraso nas 22 chegadas programadas e nas 19 partidas previstas.

A pista foi liberada por volta das 19h30min, após ser inspecionada por peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, da Aeronáutica.

— A coleta de dados realizada no aeroporto servirá para embasar a investigação sobre o acidente. Por enquanto, não temos previsão para a conclusão do relatório — afirmou o Coronel Marcos dos Santos, do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Região Sul (Seripa V), que atende a ocorrência.

Uma testemunha do acidente, Heider Oliva, que trabalha nos hangares dos táxis aéreos, disse que ventava forte no momento do acidente, o que pode ter contribuído para a derrapagem.

— O vento lateral era intenso e também chovia um pouco, o que deixou a pista úmida e escorregadia. É possível também que o piloto tenha tido problemas com os freios — arrisca Oliva.

Confira o vídeo da operação de retirada da aeronave:



Fonte: Zero Hora

Avião de pequeno porte sai da pista no Aeroporto Salgado Filho, no RS

Aeronave deslizou e saiu da pista na tarde de quarta-feira.

Não houve feridos, mas aeroporto ficou fechado para pousos e decolagens.


Um avião de pequeno porte saiu da pista no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, na tarde desta quarta-feira (10), segundo a assessoria de imprensa. 

Por volta das 16h10, a aeronave que vinha da cidade de Rosário, na Argentina, fazia o procedimento de pouso quando deslizou e saiu da pista. A pista do aeroporto ficou interditada, e os pousos e decolagens ficaram suspensos até a retirada da aeronave. Longas filas estão se formando nos setores de embarque e desembarque do aeroporto. 

Duas caminhonetes da Infraero foram ao local para retirar o avião. Além da chuva, rajadas de vento de mais de 70 km/h atingiram a capital do Rio Grande do Sul na tarde de quarta. Não houve feridos.

Segundo informações, a aeronave era um Embraer Phenon 100.

Fonte: G1 RS - Foto: Heitor Lisboa de Oliva Junior/Arquivo pessoal

Avião sírio tinha munição russa a bordo, afirma Turquia

Incidente aumenta tensão entre Ancara e Damasco; Moscou nega armas na aeronave


A escalada de tensão entre Turquia e Síria deu um novo passo depois que autoridades de Ancara interceptaram um avião civil sírio que vinha de Moscou na quarta-feira. O imbróglio agora envolve a Rússia: o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan afirma que havia munições russas que seriam entregues ao Exército sírio a bordo.

Mais cedo, Moscou exigiu explicações sobre o incidente ao governo de Ancara, afirmando que cidadãos russos foram colocados em perigo - havia 17 russos a bordo, inclusive crianças. O governo turco anunciara pela manhã que tinha confiscado material ilegal na aeronave, mas uma fonte de uma agência de comércio internacional russa garante que não havia armas a bordo.

Nesta manhã, o ministro de Transporte de Damasco acusou o país vizinho de “pirataria aérea”, informou a TV libanesa al-Manar. Meios de comunicação turca contam diferentes versões para o episódio. Segundo o jornal “Hurriyet”, 12 caixas com material de comunicação, equipamentos sem fio e inibidores de frequência foram confiscadas. Já a televisão NTV afirma que foram encontradas partes de mísseis a bordo. A Turquia negou acusações sírias de que teria mal tratado passageiros.

A ação turca também provocou duras reações por parte de Moscou. Além de “colocar a vida de cidadãos russos em perigo”, como afirma o Kremlin, autoridades turcas negaram assistência diplomática aos russos do voo sírio. Até agora, a Rússia não comentou a denúncia sobre munições a bordo.

O avião da Syrian Air decolou de Moscou e voava no espaço aéreo turco quando foi interceptado por caças do Exército turco, por volta das 18h30 de quarta-feira (horário local). O Airbus A320 transportava apenas 35 passageiros e dois tripulantes (a capacidade do avião é para 180 pessoas).

Segundo a agência de notícias russa Interfax, a embaixada da Rússia na Turquia enviou uma mensagem ao ministério do Exterior turco, exigindo explicações imediatas. Horas antes do incidente, o presidente Vladimir Putin adiou uma visita oficial a Ancara, prevista para os próximos dias 14 e 15, em um episódio que não teria nada a ver com o incidente de quarta-feira, afirmam fontes diplomáticas turcas.

- Estamos determinados a controlar o envio de armas a um regime que está perpetrando massacres tão brutais contra a população civil. É inaceitável que este envio se faça em nosso espaço aéreo - disse o chanceler turco, na quarta-feira.

Em Atenas, Davutoglu ainda disse que o espaço aéreo sírio não é seguro e anunciou a proibição de voos civis turcos sobre a Síria.

Moscou é um dos poucos aliados do regime do ditador sírio Bashar al-Assad. O premier turco também tinha boas relações com Assad, mas a Turquia se tornou um dos países mais críticos a Damasco depois do início da revolta antigovernista na Síria, em março do ano passado. Dezenove meses depois dos primeiros protestos - que começaram de forma pacífica, estima-se que 30 mil pessoas tenham morrido na Síria.

O episódio do avião sírio interceptado por Ancara é mais um de uma série de incidente entre Turquia e Síria, que arrasta os dois países para uma situação cada vez mais tensa. No último dia 3, um morteiro lançado do território sírio matou cinco turcos - duas mulheres e três crianças, todas da mesma família. Desde então, Ancara responde com sua própria artilharia. Segundo testemunhas, vários soldados sírios teriam morridos nos recentes ataques turcos.

Fonte: O Globo (com Agências Internacionais) - Foto: Burhan Ozbilici/AP