quarta-feira, 11 de julho de 2012

Rússia retoma a produção do avião IL-76

Na Rússia reinicia-se o fabrico de aviões de carga pesados IL-476, devendo a produção em série ser retomada em 2014.


Na URSS, os aviões de carga IL-76 eram montados na empresa aeronáutica de Tashkent, capital do Uzbequistão soviético, enquanto que 90% dos seus componentes se fabricavam na Rússia. Tal formato de produção se conservou também no período pós-soviético. 

Depois da proclamação da independência, a empresa de Tashkent degradou, perdendo quadros qualificados e as capacidades produtivas. Em 2005, o descalabro sofrido pela fábrica provocou a anulação de um contrato de longo prazo russo-chinês que previa o fornecimento de 34 aviões IL-76 e quatro aeronaves tanque de reabastecimento aéreo IL-78. Em 2010, a empresa entrou na fase de falência e em junho de 2012 a produção de aviões acabou por parar. Após o fracasso do contrato de 2005, a Rússia transferiu a montagem de aviões para o seu território, a saber, para a empresa Aviastar na cidade de Ulianovsk, que antigamente era responsável pelo fabrico de aviões pesados soviéticos An-124. Simultaneamente, projetava-se a nova modificação do IL-76 que devia possuir características mais elevadas. O primeiro engenho voador deste tipo produzido em Ulianovsk foi entregue para a realização de testes, constata o perito do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, Vassili Kashin. 

"O IL-476 tem um aspecto semelhante às modificações anteriores, apesar de terem sido modernizados vários sistemas e blocos. Possui quatro propulsores econômicos, a carga útil aumentou de 47 para 52 toneladas, sendo a autonomia de voo igual a 5000 km. O novo engenho tem um novo sistema de comando e a nova carlinga." 

O IL-476 engrossará o parque da aviação militar de carga que necessita de 100 aviões do gênero. A China continua interessada em aquisição de aviões de carga pesados apesar de prosseguir as obras de projeção do engenho Y-20, adianta Vassili Kashin. 

"Presentemente , a China se empenha na projeção do Y-20, devendo esse ser produzido pela corporação aeronáutica de Xian. Quanto ao peso, a aeronave chinesa poderá exceder um pouco o IL-76. Espera-se que o Y-20 efetue o primeiro voo em 2012, podendo a data de voo ser relacionada com o 18º Congresso do PCC." 

Nas palavras de Kashin, a Rússia e a China poderão firmar um novo contrato de entrega de aviões russos IL-476 antes que os Y-20 chineses entrem em serviço na FA nacional. A China é capaz de adquirir aeronaves tanque russos, dado que a sua FA tem vindo a aumentar o número de exercícios de reabastecimento aéreo. Note-se que a avião tanque chinês, produzido com base em bombardeiro H-6, não preenche na integra todos os requisitos modernos. 

Fonte: Voz da Rússia - Foto: RIA Novosti

Novos Airbus da Tam terão banheiros acessíveis

Sanitários da parte traseira poderão ser convertidos em apenas um

A Tam será a primeira companhia do mundo a receber as novas aeronaves A320 da Airbus, com uma a opção de cabine que vai beneficiar passageiros com mobilidade reduzida. Trata-se da Space-Flex, que permitirá um maior aproveitamento da parte traseira da cabine, com dois sanitários e uma área dedicada à armazenagem e manuseio de alimentos e bebidas menor. 

Pela primeira vez na história das aeronaves narrow body (de corredor único), o novo layout permite que os dois sanitários localizados na traseira do avião sejam convertidos em um, adaptado para pessoas com mobilidade reduzida. Serão 39 novas aeronaves da Tam equipadas com o Space-Flex, que deverão ser entregues a partir do último trimestre de 2013. 

Fonte: Anderson Masetto (Mercado & Eventos) - Imagem: Divulgação

Virgin Galactic anuncia Veículo Lançador de Satélites

Não confundir com o VLS brasileiro, o da Virgin tem excelentes possibilidades de dar certo.


Originalmente a tecnologia por trás das Spaceships One e Two foi criada pensando em turismo suborbital, mas até por uma questão de bom senso, é preciso manter os aviões voando. Como qualquer um que jogue Pocket Planes sabe, avião parado é prejuízo na certa. 

Então, que tal utilizar o White Knight, avião que lança as naves da Virgin, para lançar um veículo lançador de satélites, por mais redundante que a frase soe? 

Seguindo essa lógica a Virgin anunciou que está desenvolvendo o LauncherOne, um lançador de pequeno porte, capaz de colocar satélites de até 225Kg em órbita baixa, a um custo de menos de US$10 milhões, o que em indústria espacial é troco de pinga. 

Lançamentos de aviões não são novidade, a OSC (não confundir com OCP), dona do Pegasus, já colocou muita coisa em órbita assim. 

Um excelente ponto de venda do lançador da Virgin é que ele economiza bastante combustível, deslocando-se ao ponto da Terra ideal para atingir a órbita desejada, assim não precisam de um foguete maior ou utilizar propelente dos satélites para posicionar na órbita correta. 

Pelo vídeo Sir Richard Branson está bem feliz. Eu estaria, se meus cientistas também tivessem desenvolvido um ICBM na cara do mundo inteiro, acelerando meus planos de conquista global.

   

Fonte: SG via Carlos Cardoso (meiobit.com)

Piloto de avião que causou acidente tem licença vencida desde 2006

Anac confirmou licença de lançamento de paraquedistas vencida.

O exame físico também estava vencido desde maio de 2012. 

Piloto de avião após depoimento na delegacia de Boituva na última segunda-feira
Foto: Reprodução/ TV Tem

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que Douglas Leonardo de Oliveira, o piloto do avião que provocou o acidente envolvendo três paraquedistas no Centro Nacional de Paraquedismo em Boituva (SP), na segunda-feira (9), está com uma licença vencida. 

Segundo o orgão, o piloto está devidamente habilitado para pilotar a aeronave, modelo Caravan 208, mas a autorização para lançamento de paraquedistas está vencida desde 2006. Outro problema apontado pela Anac é o vencimento do exame físico do piloto, em desacordo desde maio de 2012. 

Em nota, a Anac informou que "ao final do processo administrativo, as irregularidades encontradas tanto na documentação do piloto, quanto em sua operação, podem gerar multa, suspensão ou cassação de licenças e certificados pela Anac ao operador da aeronave e piloto". 

A agência também enviou técnicos para inspecionar os procedimentos operacionais da empresa responsável pelo lançamento dos paraquedistas. A investigação sobre as causas do acidente é feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (CENIPA), da Aeronáutica.

O acidente

Sete paraquedistas saltaram da aeronave e três se envolveram no acidente. Alex fazia a gravação das manobras de outros dois paraquedistas que faziam um salto de instrução de voo duplo. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que fez o socorro após o acidente, Alex teria sido atingido pela asa do avião. 

Os paraquedistas Conrado e Wanderson, que são do Maranhão, também foram atingidos e sofreram fraturas nas pernas. Ambos foram levados ao hospital da cidade e depois transferidos para hospitais de Sorocaba. 

Os sobreviventes foram ouvidos ainda no hospital. Eles contaram aos policiais que assim que saltaram do avião deram duas piruetas para ganhar velocidade e quando estabilizaram, viram que o avião, logo após o mergulho, atingiu Alex, que foi arremessado contra eles. 

Alex era esportista experiente e participou de uma reportagem exibida pelo fantástico neste domingo ajudando um corintiano a pagar uma promessa pelo título da Libertadores. 

A polícia abriu inquérito para investigar o caso e ainda vai ouvir outras pessoas que estavam no local na hora do acidente. 

Licença do piloto estava vencida para lançamento de paraquedistas. 
A avaliação física também está com prazo expirado
Imagem: Reprodução do site da Anac

Fonte: Eduardo Ribeiro Jr. (G1 Itapetininga e Região)

Paraquedista acidentado tem alta de hospital de Sorocaba, SP

Wanderson Andrade saiu sem falar com a imprensa nesta manhã (11). 

Outro ferido, Conrado Alvares, segue internado e sem previsão de alta.


Um dos paraquedistas que sofreu um acidente durante o salto no Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva (SP) teve alta do hospital de Sorocaba (SP) nesta quarta-feira (11). A informação foi confirmada pela assessoria do hospital. Wanderson Carlos Campos Andrade saiu sem falar com a imprensa por volta das 9h, com a ajuda de familiares. 

O instrutor de salto duplo da Confederação Brasileira de Paraquedismo e amigo de Wanderson, Gustavo Brizolla, falou com o G1 na manhã desta segunda-feira e confirmou a saída dele do hospital. "Ele está bem. Me ligou hoje cedo, por volta das 8h, e contou que passou por uma cirurgia no pé direito, colocou uma placa e dois pinos", conta. 

Gustavo disse ainda que Wanderson deve seguir ainda hoje para o Maranhão e não quer falar com a imprensa, pois ainda está 'muito confuso'. "Ele só vai falar após as investigações acabarem, pois ainda está muito confuso e com poucas recordações do momento", afirma. O horário do voo de volta para casa não foi confirmado. "Talvez ele vá primeiro para a casa da irmã, que mora em Campinas (SP) e ainda hoje ele segue para São Luiz", informou. 

O outro ferido no acidente é Conrado Alvares, que segue internado no hospital Regional de Sorocaba (SP). De acordo com a assessoria da Secretaria de Saúde de São Paulo, ele sofreu uma fratura na tíbia. O quadro dele é estável e não há previsão de alta. 

Conrado e Wanderson participavam de um voo nesta segunda-feira (9) em Boituva. O instrutor Alex Adelmann, foi atingido pelo avião que eles saltaram. Com o choque, Alex foi arremessado contra os dois e não resistiu aos ferimentos. O corpo do paraquedista de 33 anos foi cremado no início da noite desta terça-feira (10) em um crematório de Sorocaba (SP). De acordo com o paraquedista Fábio Diniz, amigo e porta-voz da família, as cinzas deverão ser lançadas sobre o Centro de Paraquedismo de Boituva (SP). 

Investigações 

O caso é investigado pela Polícia Civil de Boituva. O delegado Carlos Antunes ouviu testemunhas, entre elas, o piloto do avião, Douglas Leonardo de Oliveira. Ele contou à polícia que era a 11ª decolagem dele no dia. 

Assim que os paraquedistas saltaram, ele relatou que deu um mergulho, manobra comum nesse tipo de voo. Logo depois teria sentido um impacto na asa esquerda da aeronave e só ficou sabendo o que aconteceu quando já estava no solo. 

Uma equipe de perícia da polícia também esteve no Centro de Paraquedismo e nos pontos onde as vítimas caíram. Além disso, técnicos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) fizeram análise na aeronave. 

De acordo com o Cenipa, não há prazo para a conclusão das investigações. Durante a permanência dos técnicos na cidade, eles devem ouvir testemunhas, fotografar e periciar a aeronave e equipamentos usados pelos paraquedistas, fazendo uma radiografia completa. 

Conforme informações do Cenipa, a perícia é feita de forma sigilosa com finalidade exclusiva para a segurança do voo. O objetivo é identificar os fatores do acidente ou levantar hipóteses plausíveis. Assim que concluído o relatório final, ele será disponibilizado no site da entidade. 

Entenda o acidente 

Sete paraquedistas saltaram da aeronave e três se envolveram no acidente nesta segunda-feira (09), feriado paulista. De acordo com a polícia, o paraquedista morto, Alex Adelmann, fazia a gravação das manobras. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que fez o socorro após o acidente, Alex foi atingido pela asa esquerda do avião. 

Com o impacto ele foi arremessado contra os amigos. Alex ficou inconsciente com o choque. O paraquedas, que dispõe de um dispositivo de segurança, ao não ser acionado manualmente entrou em operação automática e abriu o equipamento, evitando o impacto com o solo. 

O rapaz chegou a ser socorrido ao Pronto-Socorro da cidade com parada cardiorrespiratória, mas não resistiu. Os dois feridos conseguiram acionar os paraquedas e chegaram ao solo com fraturas nas pernas e seguem internados com estado de saúde considerado sem gravidade. O avião que atingiu os paraquedistas prestava serviços ao Centro Nacional de Paraquedismo. 

Fonte: Viviane Gonçalves (G1 Sorocaba e Jundiaí)

Helicóptero com material eleitoral é atacado na Líbia


Um helicóptero transportando material de votação para a eleição de sábado na Líbia fez um pouso forçado perto da cidade de Benghazi na sexta-feira, após ser atingido por fogo antiaéreo em um ataque que matou uma pessoa a bordo, afirmou uma autoridade local. 

Essa foi a mais recente tentativa de atrapalhar as eleições em uma região onde muitos buscam mais autonomia e argumentam que serão sub-representados em uma nova assembleia que nomeará um primeiro-ministro e pavimentará o caminho para eleições parlamentares gerais no ano que vem. 

"Estávamos nos preparando para receber o material eleitoral que ia chegar em um helicóptero de Trípoli, mas ele foi atingido e um homem morreu", disse à Reuters Ahmed Abdelmalik, funcionário do ramo local da comissão eleitoral. 

Hamed Al-Hassi, chefe do conselho militar para a região de Cyrenaica, confimou o incidente, mas disse que a identidade dos agressores ainda era desconhecida. 

Protestos de grupos que querem maior autonomia para o leste do país forçaram mais cedo o fechamento de três portos, comprometendo cerca de metade da capacidade de exportação de petróleo da Líbia. 

Na quinta-feira, o principal centro de armazenamento de materiais eleitorais da cidade de Ajdabiya, no leste, foi seriamente danificado no que se suspeita ter sido um incêndio criminoso. 

Fonte: Reuters via Terra

Leia mais notícias da Feira de Aviação no Reino Unido


Cargueiro que voa com até 265 t rivaliza com gigante A380


Uma das aeronaves que ocupa maior espaço é um C-17 Globemaster III, da Força Aérea Americana

A feira de aviação de Farnborough, ao sul de Londres, tem atrações não somente para aviação comercial e executiva (jatos menores), mas também se dedica a mostrar a possíveis compradores os atributos de aeronaves militares. Desde novidades a modelos já consolidados, de caças de guerra a aviões-tanque, as maiores fabricantes do mundo mostram seu arsenal durante exposições estáticas e voos de demonstração. 

Este ano, uma das aeronaves que ocupa maior espaço - e das que chama mais atenção - na feira inglesa é um C-17 Globemaster III, da Força Aérea Americana. O avião de transporte de 53 m de comprimento rivaliza em porte com outro gigante da exposição, o A380, que mede 72 m de comprimento. O Globemaster III, fabricado pela Boeing, é equipado com quatro motores e leva até 77 t de carga, sendo que pode decolar com até 265 t de peso total.

Já o MV22 Osprey também atrai olhares por seu desenho único. Ele possui dois rotores paralelos que funcionam tanto na vertical quanto na horizontal. Também trazido pela Força Aérea Americana para Farnborough, as vantagens da aeronave são ter a funcionalidade de um helicóptero, quando está com os rotores na horizontal, e a velocidade de um avião, quando as peças estão na vertical.

Caças de guerra também atraem os visitantes, principalmente quando em exibição aérea. Dentre os presentes em Farnborough estão o sueco Gripen e o Vulcan XW 558, trazido pela Força Aérea Real do Reino Unido.


Fonte e fotos: Gustavo Casadio (Terra)

Brasileiros compram helicópteros de até US$ 10 mi em 60 vezes

A velocidade no deslocamento em centros urbanos se tornou a principal motivação para a compra de um helicóptero atualmente. O status, principal motivo da aquisição desses equipamentos no passado, foi deixado de lado pela agilidade que o mundo dos negócios exige dos executivos. Além disso, a facilidade para aquisição, como financiamento em até 60 vezes, faz o mercado projetar um crescimento de até 15% no número de helicópteros em operação no Brasil este ano em relação ao final de 2010.

Fabricante de helicópteros mira Brasil para compensar EUA


A Sikorsky Aircraft, fabricante de helicópteros da United Technologies, anunciou neste domingo que tem grandes reservas de pedidos internacionais e vê boas oportunidades em países como Brasil, Índia, Turquia, China e México.

Mick Maurer, que assumiu como presidente da empresa em 1º de julho, afirmou que as receitas devem ficar estagnadas durante alguns anos, devido ao corte de gastos militares nos Estados Unidos e o fato de que vários grandes encomendas do exterior não devem ser entregues até 2014. 

"Vamos ficar praticamente estagnados nos próximos dois anos e depois voltaremos a crescer, conforme alguns mercados militares internacionais comecem a aparecer para nós", afirmou Maurer em uma entrevista na véspera do Farnborough Airshow.

O antecessor de Maurer, Jeff Pino, afirmou a investidores em março que esperava queda de receitas próximas de 5% em 2012, após crescimento de 10%, para US$ 7,4 bilhões, em 2011. A Sikorsky está a caminho de finalizar um contrato para entregar diferentes modelos de seu popular helicóptero Black Hawk para o Exército, Marinha e Força Aérea dos EUA, um importante acordo que deve facilitar várias outras vendas internacionais, disse Maurer.

Ele afirmou que a empresa teve outras grandes encomendas de Austrália, Taiwan e Arábia Saudita, entre outros países, mas que as entregas não devem ocorrer antes de 2014. Maurer disse que a empresa controladora, que está vendendo várias outras unidades, continua compromissada com a Sikorsky, apesar do anunciado corte de gastos dos EUA com Defesa. Ele afirmou que não há planos para a venda da fabricante de helicópteros. 

"Não há nada no horizonte que eu creia que possa mudar isso", disse, afirmando que a Sikorsky se diversificou fortemente nos últimos anos para conseguir compensar um esperado corte de gastos dos EUA com o setor de Defesa. As vendas comerciais e de peças correspondem a cerca de 30% das receitas anuais da empresa, enquanto as militares somam 70%. 

Fonte: Reuters via Terra - Foto: Gustavo Casadio/Terra

Fabricante mostra novo helicóptero para até 18 passageiros

O AW 169 é um dos helicópteros apresentados pela Agusta na Inglaterra

A Finmeccanica, dona da fabricante de helicópteros AgustaWestland, levou para a feira de aviação de Farnborough deste ano dois protótipos de novas aeronaves: o AW 169 e o AW 189. Os dois helicópteros completaram seus voos inaugurais e devem entrar em operação em 2013 (AW189) e 2014 (AW 169). 

O AW 169 realiza atualmente testes de voo e tem previsão de conseguir certificação para voar comercialmente em 2014. A aeronave foi anunciada na mesma feira em 2010. Segundo a fabricante, já foram recebidos cerca de 50 pedidos para o modelo, que poderá levar até 10 passageiros. 

Já o AW 189 terá quase o dobro de tamanho do 169. O helicóptero de quase 18 m de comprimento levará até 18 pessoas, além dos pilotos, e terá capacidade para voar a uma velocidade máxima de 278 km/h. Esta aeronave é tipicamente usada por empresas que precisam levar funcionários a postos de trabalho isolados, como plataformas de petróleo em alto mar. O AW 189 fez seu voo teste de estreia em dezembro do ano passado e a AgustaWestland prevê a primeira entrega do modelo em 2014. 


Fonte e foto: Gustavo Casadio (Terra)

Transporte de antigo avião da FAB mobiliza equipe em Jundiaí, SP

Aeronave servirá para treinamento em uma escola de Jundiaí (SP).

Transporte durou 40 minutos e passou por rodovias da região


O transporte de um antigo avião da FAB (Força Aérea Brasileira) mobilizou uma equipe de Jundiaí (SP) nesta terça-feira (10). 

Para fazer o transporte, foi preciso planejamento. O caminhão carregado percorreu as rodovias Dom Pedro e Anhanguera e, em menos de 40 minutos, chegou ao sitio que vai abrigar o futuro centro de instrução.

Uma escola de aviação de Jundiaí comprou o avião Bandeirante de um ferro-velho de Campinas (SP). A viagem passou pelas principais rodovias da região, como mostra a reportagem do Tem Notícias. 

O avião foi levado a uma escola da cidade para servir em uma área de treinamento. Em breve, a estrutura vai ser usada para formar comissários, pilotos e até mecânicos. 


Fonte: G1 Sorocaba e Jundiaí - Foto: Reprodução TV Tem

Airbus culpa pilotos pela queda do voo AF447

Airbus culpa pilotos pela queda do voo AF447

Na imagem, equipes de resgate brasileiras retiram pedaços da fuselagem da aeronave, 
em 8 de junho de 2009, apenas uma semana após o acidente que matou 59 brasileiros
Foto: Força Aérea Brasileira/AP Photo

No dia seguinte à divulgação do novo relatório da Justiça francesa, que responsabiliza a Air France e a Airbus por falhas técnicas que causaram o acidente do voo AF447, a fabricante do avião afirmou, nesta quarta-feira (11), que os pilotos tiveram culpa na queda da aeronave. 

Segundo a fabricante Airbus, mesmo com os problemas com as sondas de velocidade Pitot, os pilotos poderiam ter evitado o acidente. As informações são do canal da TV francesa TF1. 

A fabricante declarou que a trajetória escolhida pelos pilotos é "contestável": outros aviões voavam naquela região pouco antes do acidente e optaram por mudar radicalmente a trajetória, enquanto os pilotos do AF447 só alteraram a rota ligeiramente. 

Ainda segundo a Airbus, "não saberemos jamais se os pilotos seguiram as instruções de voo, pois não havia câmeras na cabine".

Justiça

O relatório da Justiça francesa, divulgado na terça-feira (10), responsabilizou a Air France e a Airbus pelo acidente que derrubou o voo AF447 e deixou 228 mortas, em 2009. 

O documento afirma que as empresas são responsáveis pela falha dos equipamentos da aeronave — o que inclui os sensores de velocidade Pitot, que congelaram durante o voo.  


Na semana passada, o Escritório de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês) divulgou seu relatório final, indicando que a tragédia foi causada por uma combinação de problemas com os sensores de velocidade e por erros de pilotagem. 

Os investigadores do BEA destacaram que o problema com os sensores já era conhecido antes do acidente. Além disso, o órgão francês afirmou que há um problema na formação dos pilotos em todo o mundo e que ninguém saberia como lidar com a situação que os pilotos enfrentaram durante o voo AF447. 

A Airbus e a Air France são investigadas desde 2011 por homicídio involuntário.

Fonte: R7

Piloto mais jovem dava aula no momento do acidente, diz irmão

Mailson fazia cursos de pilotagem há um ano e deixa filho. 

Segundo testemunha, piloto buscava um lugar para amortecer a queda.


Irmão de Mailson Rocha Lopes, de 24 anos, o capitão da Polícia Militar Mauro Rocha Lopes esteve no Instituto Médico Legal (IML) no início da tarde desta quarta-feira (11) para acompanhar a perícia no corpo do irmão, que morreu em um acidente de helicóptero nesta manhã. 

A aeronave Robinson R22 Beta, prefixo PT-HOL, operada pela GO Air (Master Escola de Aviação Civil), utilizada em voos de instrução, caiu sobre um galpão na Água Branca, na Zona Oeste da capital paulista às 10h20. O helicóptero havia partido do Campo de Marte, na Zona Norte. De acordo com o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Mailson era piloto comercial. E o outro integrante da aeronave, Denis Franklin Tomasi, de 32 anos, era piloto privado. 


Mailson, que deixa um filho de 5 anos, havia iniciado cursos de pilotagem há cerca de um ano e há dois meses era instrutor da Go Air. De acordo com o irmão, ele dava aulas no momento do acidente. “É muito triste. Ele era tão jovem, estava começando tudo agora. Tinha um filho de 5 anos que acabou de fazer aniversário. Mas acredito que tenha sido uma fatalidade. Ele comentava que as aeronaves passavam por manutenção dentro dos prazos determinados. Só que o helicóptero é uma máquina, pode falhar”, afirmou Mauro. 

Ainda muito abalado com a perda do irmão, o capitão da PM aguarda definições da família para determinar o local e o horário do velório do irmão. Os corpos de Mailson e de Denis deram entrada no IML no início da tarde e aguardam perícia para a liberação. 

Traumatismo

Segundo o comandante do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros, José Luiz Borges, os ocupantes da aeronave sofreram politraumatismo. Com a queda, um buraco foi aberto no telhado. A cauda da aeronave se partiu e ficou do lado de fora do galpão. A aeronave pertence à Master Escola de Aviação Civil, que também é conhecida como Go Air. 

Ao G1, a empresa confirmou apenas que se tratava de um voo de instrução. Ainda não há informações sobre as causas do acidente nem se o piloto alertou à torre de comando sobre algum problema antes da colisão. O coordenador da Defesa Civil de São Paulo, Jair Paca de Lima, e vizinhos afirmam que no galpão onde aconteceu a queda funciona uma empresa de bobinas de metal. 


No momento do acidente, ninguém estava no local e não houve feridos. Lima diz que a estrutura do galpão não foi comprometida e deve ser liberado logo após a remoção dos corpos e o trabalho da perícia. Barulho Testemunhas que viram a queda do helicóptero disseram que a aeronave fazia barulho forte e que o piloto “parecia buscar algum lugar para amortecer a queda”. 

O vendedor Sérgio Antônio de Souza, de 47 anos, que trabalhava em uma loja de motos aquáticas ao lado do local do acidente, viu o momento em que a aeronave começou a cair. “A hélice de cima estava perdendo velocidade e ele estava caindo com muita velocidade. Parecia que ele estava procurando algum lugar para amortecer a queda”, disse. O impacto, no entanto, foi muito forte. 

Já o motorista João Gaspar aguardava no galpão para carregar seu caminhão. No momento em que deixava o veículo para ir até a portaria, ele escutou o barulho da aeronave perdendo força. “Eu olhei para cima e ele já estava caindo. Nós viemos para portaria e ele acabou de cair”, declarou. Segundo ele, o motor do helicóptero já tinha parado uma vez antes da queda, mas o piloto conseguiu retomar o controle. A aeronave só caiu quando o motor falhou pela segunda vez. Logo depois da queda, ele entrou no galpão e conseguiu ver um dos ocupantes ainda respirando. 

Edijani Santos, de 47 anos, é vizinha do galpão há 8 anos. “Um susto enorme quando ouvi. Estava assistindo à TV quando ouvi um estrondo. Logo pensei que era um carro em alta velocidade, mas não ouvi nenhum grito pedindo socorro. Minha casa chegou a tremer. Estou aliviada porque minha casa é muito próxima. Ainda estou tremendo. Imagina se estivesse acontecido aqui? Não estaria aqui falando com você (repórter)”, declarou a dona de casa logo após o fato.


Outro acidente

Em 27 de abril de 2006, uma aeronave da Eletropaulo fazia inspeção de fios elétricos e caiu na rua do Curtume deixando três pessoas mortas.


Fontes: Nathália Duarte e Juliana Cardilli (G1) / iG / Terra

Queda de helicóptero em São Paulo deixa dois mortos, dizem bombeiros

Acidente foi em galpão de empresa perto da estação Água Branca.

Dois pilotos, um de 24 anos e outro de 32, estavam na aeronave.


Dois pilotos morreram na queda de um helicóptero nesta quarta-feira (11) em São Paulo, de acordo com o Corpo de Bombeiros. A aeronave, utilizada em voos de instrução, caiu sobre um galpão na Água Branca, na Zona Oeste da capital paulista. O acidente aconteceu por volta das 10h20. O helicóptero havia partido do Campo de Marte, na Zona Norte, às 9h19, segundo a Infraero.

Segundo o comandante do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros, José Luiz Borges, morreram no acidente Denis Franklin Tomasi, de 32 anos, e Mailson Rocha Lopes, de 24 anos. Eles sofreram politraumatismo.

De acordo com o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denis é piloto privado e Mailson é piloto comercial.

Com a queda, um buraco foi aberto no telhado. A cauda da aeronave se partiu e ficou do lado de fora do galpão. A aeronave pertence à Master Escola de Aviação Civil, que também é conhecida como Go Air.

Ainda não há informações sobre as causas do acidente nem se o piloto alertou à torre de comando sobre algum problema antes da colisão.

O coordenador da Defesa Civil de São Paulo, Jair Paca de Lima, e vizinhos afirmam que no galpão onde aconteceu a queda funciona uma empresa de bobinas de metal. No momento do acidente, ninguém estava no local e não houve feridos.

O coordendor da Defesa Civil diz que a estrutura do galpão não foi comprometida e deve ser liberado logo após a remoção dos corpos e o trabalho da perícia.

A empresa de aviação informou à Defesa Civil que a bordo do helicóptero estavam dois pilotos profissionais que faziam um voo de mudança de categoria. Ao G1, a empresa confirmou apenas que se tratava de um voo de instrução.


Próximo ao local da queda passam os trilhos da Linha 7-Rubi, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e funciona a estação Água Branca. A circulação de trens não foi afetada.


Fonte: Juliana Cardilli (G1) - Imagem: Reprodução/TV Globo

Anac reajusta tarifas aeroportuárias em Cumbica e Viracopos

Valores praticados nesses aeroportos terão pequena redução de 2%.

Novas taxas serão aplicadas em 30 dias.

Saguão do aeroporto de Cumbica

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou nesta quarta-feira (11) no Diário Oficial da União o reajuste das tarifas aeroportuárias para os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e Viracopos, em Campinas, no interior paulista. Nos dois casos, houve queda de cerca de 2% no valor das tarifas de embarque, tanto domésticas – que passa a ser de R$ 21,14 – quanto internacionais - R$ 37,42. Antes, eram cobrados respectivamente R$ 21,57 e R$ 38,18. Os valores passam a valer em 30 dias. 

Os dois aeroportos estão em processo de concessão. Os valores foram publicados juntamente com uma ordem de serviço para as empresas que venceram leilão realizado em fevereiro. Elas têm agora de apresentar à Infraero um plano de transferência de operações e de como realizarão ampliações previstas nos contratos. Após aprová-lo, a Infraero ainda vai operar os aeroportos juntamente com as concessionárias por até três meses. Somente após isso a administração ficará toda por conta da iniciativa privada. 

O reajuste das tarifas ocorre com base em cláusulas previstas no contrato de concessão. Ele considera o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado no período compreendido entre a publicação do edital, em 2011, e a emissão da ordem de serviço. 

Na época do leilão dos aeroportos, a Secretaria de Aviação Civil informou que o objetivo do governo com a concessão para a iniciativa privada é que a concorrência permita inclusive a cobrança de tarifa para os usuários abaixo do teto fixado pelo contrato de concessão. 

Os valores de R$ 21,57 e R$ 38,18 para tarifas de embarque para voos nacionais e internacionais, respectivamente, continuam sendo cobrados nos demais aeroportos que estão na mesma categoria de Viracopos e Cumbica. 

A resolução publicada hoje pela Anac ainda promoveu alterações em outras tarifas a serem aplicadas nestes aeroportos. Casos de tarifas de permanência em pátio de manobras. 

Fonte: G1 - Foto: Rosanne D'Agostino/G1

Polícia procura capacete de filmagem usado por paraquedista que morreu

As imagens registradas poderão ajudar nas investigações.

Alex Adelmann foi atingido pela asa do avião durante salto em Boituva (SP).

Alex participou de uma matéria exibida pelo Fantástico no domingo

A Polícia Civil de Boituva (SP) procura o capacete usado pelo paraquedista Alex Adelmann, de 33 anos, que morreu após ser atingido pela asa do avião usado para saltar. Alex estava com o equipamento, pois acompanhava dois paraquedistas que fariam um salto duplo de instrução. O objetivo era filmar o salto para depois corrigir e aprimorar os movimentos. 

De acordo com a polícia, o equipamento não foi entregue. A informação passada ao delegado por representantes do Centro Nacional de Paraquedismo é que o equipamento se quebrou e as imagens não foram registradas. A polícia acredita que se as imagens forem recuperadas será possível esclarecer dúvidas que ainda precisam ser apuradas para as investigações. 

Segundo o advogado da família de Adelmann, o instrutor e os alunos saltaram do avião praticamente juntos. Por causa da velocidade, os paraquedistas foram impulsionados para a frente nos primeiros segundos de queda livre. Neste momento, piloto da aeronave teria feito um mergulho na direção dos três, atingindo Alex com a asa esquerda, na altura da nuca. Com o impacto, ele foi projetado violentamente contra os alunos que chegaram aos solo que fraturas nas pernas. 

O delegado responsável pelo caso, Carlos Antunes, ouviu os dois paraquedistas sobreviventes, Conrado Álvares e Wanderson Carlos Campos Andrade, que são do Maranhão, e também o piloto do avião, Douglas Leonardo de Oliveira, que está em estado de choque. 

Douglas deve prestar um novo depoimento, mas na primeira conversa com a polícia, na noite de segunda-feira (9), relatou que fazia 11ª decolagem dele no dia. Assim que os paraquedistas saltaram, ele teria dado um mergulho, manobra comum nesse tipo de voo. Logo depois teria sentido um impacto na asa esquerda da aeronave e só ficou sabendo o que aconteceu quando já estava no solo. 

Uma equipe de perícia da polícia esteve no Centro de Paraquedismo e nos pontos onde as vítimas caíram. A policia ainda requisitou os equipamentos usados pelos paraquedistas. O delegado não descarta fazer uma acareação entre o piloto e os paraquedistas. A polícia ainda vai ouvir outras pessoas que estavam no local na hora do acidente. 

Além disso, técnicos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) fizeram análise na aeronave. De acordo com o Cenipa, não há prazo para a conclusão das investigações. Durante a permanência dos técnicos na cidade, fotografaram e periciaram a aeronave e equipamentos usados pelos paraquedistas, fazendo uma radiografia completa. 

Conforme informações do Cenipa, a perícia é feita de forma sigilosa com finalidade exclusiva para a segurança do voo. O objetivo é identificar os fatores do acidente ou levantar hipóteses plausíveis. Assim que concluído o relatório final, ele será disponibilizado no site da entidade. 

A manobra

Para o presidente da Federação Paulista de Paraquedismo, Francisco Leite de Carvalho, houve erro no procedimento. “O que aconteceu não foi fatalidade. É sim uma quebra de normas. Jamais poderia ter acontecido um fato desse, de uma aeronave chocar com paraquedista no ar”, ressalta. 

O piloto do avião afirmou que não fez nenhuma manobra arriscada. O assistente de embarque do Centro de Paraquedismo, Américo Jose da Mata Silva, em entrevista ao Jornal Nacional contou que o piloto comunicou o acidente pelo rádio. “O piloto, na comunicação, disse que havia se chocado, que havia danificado um pouco a asa, e tinha batido em uma pessoa em queda livre. Então a gente saiu no sentido de auxilio mesmo, de tentar prestar pelo menos os primeiros socorros”, afirma. 

De acordo com o investigador Raul Carvalho, piloto e os dois sobreviventes contaram em depoimento que eles colocaram uma velocidade um pouco acima do normal para o salto. “Fizeram um salto com maior velocidade e isso não foi avisado, segundo o próprio piloto, pelos componentes da equipe que estavam no ar. Então, ele desceu também em velocidade mais compatível com a descida deles, em média 300km por hora”, afirma. 

Os sobreviventes foram ouvidos ainda no hospital. Eles contaram aos policiais que assim que saltaram do avião deram duas piruetas para ganhar velocidade e quando estabilizaram, viram que o avião, logo após o mergulho, atingiu Alex, que foi arremessado contra eles. 

Alex era esportista experiente e participou de uma reportagem exibida pelo fantástico neste domingo ajudando um corintiano a pagar uma promessa pelo título da Libertadores. 

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/Globo

terça-feira, 10 de julho de 2012

Justiça autoriza desmonte de aviões da Transbrasil no DF

Os aviões da extinta Transbrasil que estão há anos parados no aeroporto de Brasília já têm autorização da Justiça para serem desmontados. A autorização foi dada pela juíza Inah de Lemos e Silva Machado, da 19ª Vara Cível de São Paulo. Ela é a responsável pelo processo de falência da Transbrasil.

A ação faz parte do programa Espaço Livre – Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça, que tem como objetivo remover dos aeroportos todos os aviões que estejam vinculados às massas falidas de empresas aéreas ou que tiverem sido apreendidos em processos criminais, principalmente por tráfico de drogas.

A autorização afeta três Boeings 767-200, que já foram declarados como perecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Os aviões estão sem motores, sem acabamento interno e com os painéis da cabine de comando destruídos. As aeronaves se encontram estacionadas na área operacional do aeroporto, o que gera transtornos às empresas que atuam no local.

"Os aviões estão expostos. Milhões de passageiros na capital do Brasil assistem ao cemitério de aviões a céu aberto quando estão a bordo de aviões comerciais, o que representa um verdadeiro símbolo da ineficiência do Estado, que agora, com a união de todos os órgãos coordenados pela Justiça, superam as dificuldades e complexidades do processo para dar uma resposta à sociedade", afirma o presidente da Comissão Executiva do programa Espaço Livre e juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Marlos Melek.

Segundo Melek, dois aviões devem ser desmontados para serem vendidos como sucata e um avião irá a leilão inteiro, para preservar a memória da empresa falida. Os desmontes não trarão despesas para a Massa Falida e os valores arrecadados irão para o pagamento de credores, principalmente trabalhadores.

A previsão é que o leilão do avião inteiro ocorra até setembro. Na próxima semana, integrantes do programa Espaço Livre se reúnem em São Paulo para discutir a avaliação dos bens.

Fonte: Tatiane Freire (ambito-juridico.com.br) - Foto: Luiz Silveira/Agência CNJ

Todos os ônibus espaciais da NASA lançados em um único clipe [vídeo]

Compilação em mosaico mostra os 135 módulos lançados ao espaço.




O lançamento de um ônibus espacial é tão importante quanto a missão em si – e a NASA já acumula 135 contagens regressivas que levaram à decolagem de um desses módulos. Fã dessas operações, McLean Fahnestock resolveu juntar tudo em um só vídeo.

Em forma de mosaico, o clipe acima compila todos os lançamentos de ônibus espaciais da agência até a missão STS-135 (no Atlantis), o último desse programa espacial, que pousou tranquilamente nos Estados Unidos em julho de 2011.

Cada lançamento conta uma história: o primeiro componente do mosaico, por exemplo, é o STS-1, lançado em 1981. Já o 25° frame é lembrado com tristeza, já que mostra a tragédia do Challenger, em 1986. Logo após a decolagem, os tanques de combustível do ônibus espacial explodiram, causando a morte de todos os tripulantes.

Só não se esqueça de assistir em tela cheia, com o volume alto e na melhor qualidade de imagem possível para ter o máximo da experiência do vídeo.

NASA vai procurar portais magnéticos em torno da Terra

As cinco sondas espaciais da missão MMS vão procurar os portais magnéticos, 
ou Pontos-X, que se espalham em torno de toda a Terra

Pontos-X 

Os "portais" estão entre os temas favoritos da ficção científica. 

Portais seriam aberturas extraordinárias, no espaço ou no tempo, permitindo conectar os viajantes a reinos distantes distantes e inalcançáveis mesmo pelas naves imaginárias das histórias e dos filmes. 

Um bom portal seria como um atalho, uma porta para o desconhecido - se eles realmente existissem... 

Acontece que um tipo especial de portal de fato existe, e um pesquisador da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, financiado pela NASA, acaba de descobrir como encontrá-los. 

"Nós os chamamos de pontos-X, ou regiões de difusão de elétrons," explica o físico Jack Scudder.

"São lugares onde o campo magnético da Terra se conecta ao campo magnético do Sol, criando um caminho ininterrupto que conecta nosso próprio planeta à atmosfera do Sol, a 149 milhões de quilômetros de distância," explica ele. 

Portais magnéticos

As observações das sondas espaciais Themis, da NASA, e Cluster, da ESA, sugerem que estes portais magnéticos abrem e fecham dezenas de vezes por dia. 

Eles estão localizados a algumas dezenas de milhares de quilômetros da Terra, onde o campo geomagnético encontra o vento solar. 

A maioria dos portais magnéticos é pequena e de curta duração, mas alguns são enormes e sustentados. 

Toneladas de partículas energéticas podem fluir através das aberturas, aquecendo a atmosfera superior da Terra, causando tempestades geomagnéticas e belíssimas auroras polares. 

A NASA já tinha nos planos uma missão, chamada "MMS" (Magnetospheric Multiscale), para estudar o fenômeno. 

Agora os cientistas não vão mais ficar procurando a esmo pelos portais magnéticos; 
eles já sabem exatamente como encontrá-los

Serão quatro sondas voando em formação, dotadas de detectores de partículas energéticas e sensores magnéticos, para tentar rastrear os portais magnéticos e tentar estudá-los. 

Mas ainda restava um problema: como encontrar esses portais magnéticos, invisíveis e extremamente fugazes. 

Foi esse enigma que o Dr. Scudder acabou de solucionar. 

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