segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Executivo da sueca Saab condiciona investimentos no Brasil à compra de caças

Para Ake Albertsson, troca de tecnologia é fundamental no negócio

O vice-presidente de cooperação industrial da empresa sueca Saab - fabricante do avião de caça Gripen, um dos candidatos a próximo vetor de guerra brasileiro - disse nesta segunda-feira (9) que possíveis investimentos da companhia no Brasil estão vinculados ao fechamento do acordo de compra das aeronaves.

Em evento no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), Ake Albertsson afirmou que Brasil e Suécia tem "indústrias de tecnologia complementares", que podem trabalhar em conjunto caso o governo brasileiro compre os caças suecos.

- Você precisa de um incentivo para fazer investimentos desse tipo. É preciso ter certeza de que haverá dinheiro para custear os investimentos, por exemplo.

Albertsson também defendeu a escolha do avião Gripen NG (New Generation) pelas Forças Armadas do Brasil com base no possível desenvolvimento que a construção conjunta da aeronave - que ainda está em fase de projeto - traria para os brasileiros.

- Se a Suécia tivesse comprado uma aeronave pronta na época (o Gripen entrou em operação no meio da década de 1990), a sociedade teria perdido. Se o Brasil comprar uma aeronave pronta, esse desenvolvimento tecnológico não vai existir.

O executivo sueco também disse que a proposta de venda de caças da Saab garante total transferência de tecnologia ao Brasil, o que, em tese, permitiria a adaptação de armas e componentes de fabricação nacional, bem como atualizações e modificações no futuro.

Para Albertsson, o fato de a proposta incluir a montagem dos aviões em território nacional representa uma oportunidade de transformar o Brasil em possível exportador de Gripens para outros países da região que comprarem a aeronave.

Veja cronologia da compra dos caças da FAB.

Fonte: Lucas Bessel (R7) - Imagem: Arquivo

Avião fretado pela banda Iron Maiden fica danificado após tempestade na Finlândia

O show do Iron Maiden no Sonisphere Finlândia foi prejudicado por conta de uma forte chuva que destruiu parte do palco do festival e deixou vários fãs feridos.

Além do show, a banda teve seu avião (fretado) danificado pela chuva. Ele estava no aeroporto local. Veja as fotos do avião abaixo (as fotos foram registradas pelo site finlandês Iltalehti).


Veja o vídeo:


Leia mais no site Whiplash.

Aérea é condenada em R$ 5 mil a passageiro por problemas em voo

Avião deu pane e teve que retornar ao aeroporto.

Empresa aérea ainda pode recorrer.


A companhia aérea Aerolíneas Argentinas foi condenada a pagar R$ 5 mil por danos morais a um passageiro que perdeu parte de seu pacote turístico de cinco dias em Buenos Aires, na Argentina, por causa de problemas técnicos em um dos aviões da empresa. A companhia pode recorrer da decisão.

De acordo com a decisão, meia hora após a decolagem, o avião entrou em pane: o ar-condicionado parou, as luzes se apagaram e um cheiro de fumaça invadiu o ambiente.

O avião, então, retornou ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. Assustado, o passageiro se negou a seguir viagem pela companhia aérea, e só conseguiu retomar a viagem 24 horas depois.

Na sentença, a juíza Luciana Gomes de Paiva, titular do 23º Juizado Especial Cível, disse que o dano moral ficou comprovado “diante da manifesto desgaste decorrente da longa espera, somado ao temor de ter que suportar o voo em situação de risco”. A condenação foi mantida por decisão unânime da 3ª Turma Recursal.

Fonte: G1

Comissário pula de avião em plena pista nos EUA

O desentendimento entre um comissário de bordo da JetBlue e um passageiro levou o profissional a pular do avião em plena pista, logo após a aterrissagem, em Nova York, no aeroporto John F. Kennedy.

Segundo o blog Metropolis, do Wall Street Journal, o passageiro tirou o cinto de segurança antes de ser autorizado, levantou-se de sua poltrona e abriu o compartimento onde se guardam as malas de mão, acima das poltronas.

O comissário interveio, e ambos começaram um bate-boca com troca de ofensas, segundo o site do Wall Street Journal. O comissário Steven Slater, 38 (foto), ativou a rampa de emergência e deslizou por ela, pegou seu carro e foi para casa.

A polícia buscou o profissional na casa dele e o levou de volta ao aeroporto para interrogá-lo. Segundo o blog, ainda não se sabe por que ele o fez. A JetBlue diz que está investigando. O incidente ocorreu no voo 1052, saído de Pittsburg.

"Para o passageiro que me chamou de "m---f--er", eu respondi "f--- you", disse Slater.

Acesse a página do comissário de bordo no MySpace e no linkedin.com.

Fontes: Sílvio Guedes Crespo (Radar Econômico - Estadão) / gawker.com / cityroom.blogs.nytimes.com - Fotos: Reprodução

Protótipo de helicóptero quebra recorde de velocidade

A empresa americana Sikorsky é responsável pelos helicópteros com tecnologia X2, que pretende fazer com que as aeronaves cheguem a ser até duas vezes mais rápidas do que as atuais.

Em um voo de aproximadamente 30 minutos, em uma base de testes na Flórida, com um protótipo da nova tecnologia, o helicóptero foi capaz de chegar a 258 mph (milhas por hora). Isso é o equivalente a cerca de 400 km/h, e acima do recorde anterior de 249 mph, estabelecido em 1986.

Em uma comparação, o AH-64 Apache (helicóptero oficial dos militares americanos) pode chegar a até 365 km/h. A velocidade pretendida pelos cientistas é chegar perto dos 300 mph - cerca de 480 km/h. Isso pode fazer da tecnologia X2 um instrumento bélico poderoso.

Este modelo futurista de helicóptero deve ficar pronto em breve. Ele conta com dois rotores principais, com quatro pás em cada. Já o rotor de cauda tem seis pás. Essa observação é notável, ao ser comparada com as habituais duas pás de cada um dos rotores.

A tecnologia X2 foi premiada pela revista Popular Science - publicação centenária considerada a principal revista sobre tecnologia e ciência no mundo. A empresa Sikorsky recebeu o prêmio Best of What's New (Melhor do que há de novo) do ano de 2009.


Fonte: Daniele Starck (Terra) - Imagens: Divulgação/Sikorsky Aircraft Corporation

NASA planeja enviar sonda para “vigiar” asteróide que poderá colidir com a Terra em 2182

O asteróide 1999 RQ36 foi notícia na passada semana quando foi anunciado que poderá atingir o nosso planeta em 2182. No entanto, cientistas já tinham esta rocha espacial “debaixo de olho” desde 2007, ano em que começaram a planejar uma missão com o objetivo de prever – e evitar – impactos do gênero, noticia a National Geographic.

A missão OSIRIS-Rex (Origins Spectral Interpretation Resource Identification Security Regolith Explorer) é uma das duas finalistas de uma competição para um financiamento da NASA, através do programa New Frontiers. A concorrente é uma missão que se propões aterrissar em Vênus. A vencedora será anunciada no Verão de 2011.

Caso vença a OSIRIS-Rex (ilustração acima), em 2016 será enviada uma sonda que terá como missão fazer um mapa de asteróides e trazer pedaços dos meteoritos.

A equipe quer investigar o RQ36 porque se acredita que é rico em material que se manteve intacto desde os primórdios do sistema solar – e também porque a órbita que este asteróide percorre é fácil de alcançar.

E “pelo fato de ser um alvo fácil de alcançar quer também dizer que pode facilmente atingir-nos”, explicou o responsável da equipa da missão OSIRIS-Rex e diretor do Laboratório Lunar e Planetário da Universidade de Arizona, Michael Drake.

Risco de asteróide colidir com a Terra ainda incerto

O RQ36 percorre uma órbita em volta do Sol a uma distância entre 133 milhões e 203 milhões de quilômetros e passa a cerca de 450 mil quilômetros da órbita da Terra. A NASA classificou-o como “asteróide potencialmente perigoso”.

As previsões que fizeram notícia na semana passada sugerem que há uma hipótese em mil de o asteróide colidir com a Terra em 2182.

Fonte: SIC (Portugal) - Imagem: NASA

Novos reparos na ISS não devem acontecer antes de quarta-feira

Vazamento de amônia na primeira caminhada causou atraso.

Conserto deverá demandar, pelo menos, mais duas saídas ao espaço.

Bomba de amônia avariada é removida por Doug Wheelock e Tracy Caldwell Dyson

Astronautas da Expedição 24, que tripula a Estação Internacional Internacional (ISS), não irão fazer nova caminhada para consertos no sistema de refrigeração da espaçonave antes da próxima quarta-feira (11).

Um vazamento de amônia no final dos trabalhos frustou os planos divulgados pela agência espacial norte-americana (Nasa) e pelo menos duas outras saídas ao espaço serão necessárias para terminar o serviço.

Os engenheiros de voo Doug Wheelock e Tracy Caldwell Dyson iniciaram no último sábado (7) os trabalhos para reposição de uma bomba de amônia de 354 quilos, destruída no final de julho.

Durante a operação, que durou oito horas e três minutos, os astronautas substituíram a bomba avariada por um módulo reserva, levado à Estação Espacial em julho de 2006. O trabalho dos membros da Expedição 24 foi a maior caminhada da tripulação e a sexta maior na história da exploração espacial.

Os astronautas contaram com a ajuda de um braço mecânico, controlado por Shannon Walker, dentro da ISS. A caminhada foi encerrada às 16h22 do último sábado.

A Nasa ainda não divulgou uma nova data para as caminhadas seguintes.

Fonte: G1 - Foto: NASA TV

Especialista: fim da Varig fez pilotos migrarem e gerou déficit

Os recentes atrasos e cancelamentos nos voos da Gol teriam sido ocasionados por falhas no sistema de escala. De acordo com funcionários da companhia, a carga de trabalho aumentou de maneira preocupante, colocando em risco até a segurança dos voos. Para o pesquisador da área de transportes do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós Graduação em Engenharia (Coppe/UFRJ) Elton Fernandes, após o colapso da Varig, em 2007, muitos profissionais brasileiros migraram para o mercado estrangeiro, gerando um déficit no País.

Os riscos à segurança ocasionados pelo cansaço não são um problema específico do Brasil. Pilotos americanos relatam incidentes após 14 horas de voo, e tripulantes de companhias do Oriente Médio afirmam que enfrentam uma carga horária até 55 horas maior do que a estabelecida pela legislação brasileira.

A lei nº 7.183, de 1984, que regulamenta a profissão do aeronauta, estabelece que a jornada de trabalho, contada entre a hora da apresentação do tripulante e encerrada 30 minutos após a parada final dos motores, não pode exceder 11 horas diárias, 85 mensais, 230 trimestrais ou 850 anuais para tripulações simples.

De acordo com os funcionários da Gol, o sistema de escalas comprado da empresa da companhia aérea Lufthansa, implantado em julho, não estava de acordo com a legislação brasileira. Os tripulantes reclamaram de excesso de horas de voos, trocas frequentes de diárias de escalas e acúmulo de funções. Uma comissária de bordo da empresa diz que eles passaram a ser responsáveis pela limpeza das aeronaves após as viagens. Em nota divulgada na terça-feira, a Gol afirmou que o seu quadro de 5 mil tripulantes tem a carga horária de trabalho de acordo com a legislação vigente do setor.

O diretor de Segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Carlos Camacho, afirma que, após a adoção do novo sistema de escalas da Gol, o Crew Link, o número de denúncias contra a segurança ou contra a legislação trabalhista subiu 400%. "A média era de 85 denúncias por mês, no entanto, no mês de julho, em virtude de uma mudança nos regimes de escalas, esse número subiu para 345. Deste total, 95% eram referentes às práticas adotadas pela Gol".

A Gol alegou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que houve falha no software, no entanto, a fabricante do programa disse que obedeceu os parâmetros estabelecidos pela companhia aérea e que a Gol não relatou problemas.

Para Camacho, as excessivas horas de voo representam um risco de segurança, principalmente para aqueles que trabalham no período noturno - entre 23h e 6h. "Ao enfrentar seguidas escalas nesses horários, a segurança é colocada em risco. Os hotéis brasileiros não estão preparados para receber um trabalhador que dorme de dia. Após 18 horas sem sono, a pessoa apresenta os mesmos sintomas de alguém que ingeriu duas ou três doses de whisky", disse Camacho.

Déficit de profissionais

De acordo com o pesquisador do Coppe/UFRJ, as queixas dos tripulantes podem ser um reflexo da falta de profissionais no mercado de trabalho. "Os pilotos ou vêm da aeronáutica, ou passam por uma formação que é cara e longa. Com o colapso da Varig, muitos profissionais foram atraídos por ofertas na Ásia e no Oriente Médio. Muita gente foi embora, até mesmo, porque os brasileiros têm se adaptado muito bem ao exterior", disse.

Para ele, até então, as empresas negociavam com esses profissionais de forma muito "confortável", mas com o aumento da demanda no mercado brasileiro, e também no resto do mundo, esse quadro pode ter se revertido. "Sei que o Oriente Médio não tem tradição em formar esses profissionais", disse, afirmando que a Emirates Airlines tem cooptado profissionais no Brasil.

Carga menor que no Exterior

Apesar das reclamações dos aeronautas da Gol, o limite máximo de 85 horas de voo por mês, nos casos de aviões a jato, ainda é menor do que o enfrentado pelos colegas que atuam no exterior. Nos Emirados Árabes, por exemplo, esse teto varia entre 120 e 140 horas por mês, segundo afirma o comissário da Emirate Airlines, que vive em Dubai, Daubert Voltz.

De acordo com outra comissária de voo da empresa árabe, Henriette Rainho, no Brasil, os colegas brasileiros são pressionados pelas empresas para ultrapassar os limites que voo para evitar cancelamentos. "O mesmo acontece com manutenção da aeronave, o que acaba sendo uma falta grave. Eles fazem voos mais curtos, mas com vários pousos e decolagens por dia", disse.

De acordo com ela, o Brasil tem fama de ser mais flexível com os funcionários na troca de escalas, e as empresas são conhecidas por "atuar por baixo dos panos" no que diz respeito à legislação. "A própria empresa aciona um funcionário em dia de folga ou coloca tripulantes que deveriam estar de reserva (substitutos) em alguma tripulação pra trabalhar, debaixo dos panos", disse. No entanto, para ela, algumas dessas mudanças são em benefício da própria tripulação. "Se o último trecho de um voo é Rio - São Paulo, um tripulante carioca pode ficar no Rio e ser substituído por alguém que vai assumir, como extra, em São Paulo."

Fadiga é um problema mundial

A fadiga é um problema recorrente na aviação internacional. A Nasa, responsável nos EUA pelo espaço e aeronáutica, possui o Sistema de Relatórios de Segurança, que reúne relatos anônimos de pilotos sobre e incidentes provocados pelo cansaço após horas de voo.

De acordo com o último relatório publicado em janeiro deste ano, pilotos descrevem os efeitos do cansaço, após muitas horas de voo e frequentes mudanças de turnos. São incidentes de erro na determinação de rota, e outros procedimentos, além de vários outros relatos de excessivas horas de voo, descanso precário, e mudanças em escalas.

De acordo com o relato de um dos pilotos, após quase 20 horas acordado, e trabalhando por 14 horas, ele notou os efeitos do cansaço ao protagonizar pequenos erros, na hora do pouso, que culminaram com a aeronave saindo da pista.

"A empresa continua a operar com o mínimo de funcionários, em turnos alternados para cobrir múltiplos turnos. Muitos pilotos reclamam que a fadiga compromete a segurança, mas a companhia segue ignorando, e alega que os pilotos estão apenas cansados", disse.

Fonte: Daniel Favero (Terra)

Águia entra em motor de avião no Alasca

Uma águia foi sugada para dentro do motor esquerdo de um avião da Alaska Airlines quando a aeronave decolava na cidade de Sitka, no Alasca, rumo a Seattle (voo 68).

Nenhum dos 134 passageiros e cinco tripulantes ficou ferido. O motor desligou-se automaticamente e o avião parou a 915 metros do fim da pista de decolagem, que possui 1.980 metros e termina na água (foto acima).

O avião taxiou de volta para o terminal com o outro motor que ainda funcionava. A companhia enviou um avião substituto para que o voo pudesse ocorrer ainda ontem. Enquanto isso, mecânicos inspecionavam o Boeing 737-400 para verificar os estragos (foto acima).

Fonte: AP/Agência Estado - Fotos: AP / Bruce Silverman

domingo, 8 de agosto de 2010

Foto do Dia

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O avião CASA C-212- CC50, prefixo C-GDPP, da empresa de pesquisas Fugro, próximo ao aeroporto Internacional Accra-Kotoka (ACC/DGAA), em Gana, em 1 de abril de 2008, em voo para levantamento geofísico para as empresas de exploração de minérios.

Foto: PRM (Airliners.net)

Avião bimotor cai sobre casa na Pennsylvania e mata 2

Autoridades no oeste da Pennsylvania disseram que dois corpos foram removidos dos destroços de um avião bimotor que caiu sobre uma casa, por pouco não atingindo um homem que dormia no sofá com seu cão, neste sábado (7).

O porta-voz do condado de Westmoreland, Dan Stevens, disse que os corpos foram encontrados depois que os destroços foram removidos da casa em Bell Township, a 145 quilômetros de Pittsburgh. As duas pessoas que estavam a bordo da aeronave eram Ted Kokolis, 66 anos, e Edward Sobota, 65.

A aeronave acidentada era o Beechcraft 58 Baron, prefixo N28MR, registrada para a empresa TSI Titanium.

A Administração Federal de Aviação disse que o BE58 Beech Baron decolou de um aeroporto regional em Latrobe, na Pennsylvania, às 9h08 no horário local, e caiu 11 minutos depois, incendiando a casa.

Clique aqui para ver mais fotos do local do acidente.

Fontes: AP / Agência Estado / ASN - Fotos: ThePittsburghChannel.com / Jason Bridge (Valley News Dispatch) / Larry Roberts (Post-Gazette) - Mapa: Caroline M. Hirt ( Tribune-Review)

Correios: Licitação arrastada

ESTATAL DOS GARGALOS

O atraso nas entregas dos Correios deve persistir por pelo menos mais 45 dias. A licitação que escolheu a Rio Linhas Aéreas para operar a principal linha da Rede Postal Noturna (RPN), que distribui a correspondência pelo país, deverá ser anulada pela empresa. A decisão envolve as duas principais participantes do pregão eletrônico realizado no dia 8 de julho, que apontou a Master Top Airlines, de Campinas, como vencedora da Linha 12, que faz a rota entre São Paulo, Brasília e Manaus. O valor apresentado pela empresa foi R$ 14,3 milhões menor do que o preço máximo. A empresa, porém, foi inabilitada porque entregou o contrato de aluguel da aeronave que faria a rota vencedora fora do prazo.

Mas a segunda colocada, Rio Linhas Aéreas, deverá ser impugnada porque opera apenas com equipamentos Boeing 727. O avião da companhia, modelo 200F, transporta no máximo 28 toneladas, quando a licitação exigiu aeronaves com capacidade acima de 30 toneladas. Além disso, os 727 são proibidos pela Infraero de voar entre 22h e 7h no espaço aéreo de Brasília.

Sem a rota, a carga postal do principal mercado do país opera apenas em regime de emergência.

– Já entramos com recurso junto aos Correios para anular a licitação. O edital é claro em relação às aeronaves – sustenta o gerente comercial da Master Top, Claudio Keller.

Segundo o diretor da Rio Linhas Aéreas, Leonardo Cordeiro, as argumentações da concorrente são inconsistentes:

– Apresentamos as garantias de que vamos operar com um DC-10 para 70 toneladas de carga.

A disputa deverá levar à realização de um novo pregão, sem data para ocorrer. Tanto a Master Top quanto a Rio são companhias novas no mercado e sem tradição, tanto no transporte de carga quanto de passageiros. A empresa paulista começou a voar em 2006, enquanto a Rio Linhas Aéreas, com sede em São José dos Pinhais, no Paraná, foi fundada há menos de um ano.

Fonte: Zero Hora

Monomotor faz pouso forçado com políticos em Rondônia

O avião sofreu uma pane no motor e o piloto teve que aterrissar na BR-364.

Entre passageiros estavam os deputados Natan Donadon e Tiziu Jidalias.

Um monomotor em que estavam o deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO), seu tio, o ex-prefeito de Vilhena Melki Donadon (PHN), e o candidato a vice-governador na chapa de João Cahulla (PPS), deputado estadual Tiziu Jidalias, fez um pouso forçado no final da tarde de sábado (7) no km 450 da BR-364, entre os municípios de Jaru e Ariquemes. O avião sofreu uma pane no motor e o piloto teve que aterrissar na rodovia federal. Ninguém ficou ferido.

Segundo o piloto Wanderley Guimarães de Souza, de 40 anos, eles haviam decolado de Ariquemes com destino a Vilhena, mas, por volta das 17h30, devido a uma pane mecânica, foi obrigado a fazer o pouso de emergência. A aeronave modelo Embraer EMB-711C Corisco de fabricação nacional, prefixo PT-NLE, pertence a uma empresa de aviação e está alugado para a campanha eleitoral.

O piloto disse que chegou a visualizar uma estrada de chão, mas preferiu não se arriscar por não saber as condições do terreno, e resolveu pousar na rodovia. A aeronave ficou intacta e piloto e os passageiros, apesar do grande susto, nada sofreram.

A Polícia Rodoviária Federal, com o apoio da Polícia Militar em Jaru, interrompeu o tráfego na estrada por alguns minutos para retirar o avião do meio da pista.

Fonte e fotos: Flávio Afonso de Carvalho (Internauta, Jaru, Rondônia para o Vc no G1)

MAIS

Ocorrência anterior com a mesma aeronave

Data da Ocorrência: 11/04/2001

Histórico: O piloto decolou do aeródromo de Vilhena (SBVH) com destino ao aeródromo da Fazenda Santa Elina (SWSE). Após a decolagem, quando transcorridos quinze minutos de vôo, o piloto perdeu o comando da manete de potência, a qual permaneceu travada em vinte polegadas de compressão. O piloto decidiu, então, desviar-se da rota e prosseguir para pouso em uma pista não homologada, localizada na área urbana da cidade de Colorado do Oeste (RO). Ao realizar a aproximação para pouso, o piloto optou por não cortar o motor, realizando o toque muito embalado. Após o toque, a aeronave perdeu a reta para a direita e saiu da pista. Em conseqüência da perda de controle da aeronave no solo, situação agravada pelo estado da pista, a aeronave acabou sofrendo avarias graves. O piloto, único ocupante da aeronave, saiu ileso do acidente.

Fonte: Cenipa

sábado, 7 de agosto de 2010

Funcionários denunciam problemas da Gol: salários abaixo da média, jornada excessiva e falta de benefícios são principais queixas

Dona de 40% do tráfego aéreo doméstico, a Gol está passando por uma de suas piores crises e corre o risco de ver seus funcionários cruzarem os braços no dia 13 em protesto às condições de trabalho . Depoimentos de funcionários colhidos pelo GLOBO, sob compromisso de não revelar suas identidades, demonstram insatisfação generalizada, do comandante ao atendente do check-in. Preocupado com os rumores da greve, o Ministério Público do Trabalho de São Paulo convocou para a próxima segunda-feira uma reunião entre a empresa e sindicatos, na tentativa de abrir um canal de negociação e mediar os conflitos.

Os problemas vieram à tona com os atrasos e cancelamentos de voos em cascata no início da semana por falta de tripulação. Ainda que não haja uma adesão em massa, uma eventual paralisação poderá causar estragos, pois o quadro da Gol já é muito enxuto. O movimento dos trabalhadores da empresa, que começou silenciosamente pela internet com os copilotos, vem se fortalecendo. Já está marcada para a próxima sexta-feira, às 13h, uma assembleia para decidir a pauta da paralisação.

Salários abaixo da média do mercado, jornada excessiva e falta de benefícios, como seguro de saúde e plano de previdência, são as principais queixas. Mas há também quem reclame das condições precárias dos materiais e equipamentos essenciais para execução de tarefas necessárias às atividades diárias nos aeroportos, como cadeiras quebradas, computadores e impressoras ultrapassados.

O assunto greve foi tratado quinta-feira numa reunião em São Paulo com o Sindicato dos Aeronautas com cerca de cem funcionários, segundo o diretor da entidade, Carlos Camacho. Ele disse que as denúncias em função da escala apertada apontam para um quadro preocupante:

- Uma das que me chamou a atenção diz que comandantes e copilotos estão revezando períodos de descanso em voos noturnos e diurnos, pedindo aos comissários que constantemente entrem na cabine de comando para evitar que eles caiam no sono. Isso é muito grave.

Um comandante contou ao GLOBO que costuma voar duas madrugadas seguidas, incluindo o tempo parado dentro do avião no solo à espera de nova programação.

- Duas madrugadas seguidas matam qualquer cidadão - disse, acrescentando que toda a tripulação trabalha à exaustão, ainda que recebendo horas extras.

- A gente está trabalhando para a CVC (nos fretamentos) e para a Gol. Tem avião, mas não tem tripulante - disse o comandante, que tem 15 anos de experiência, 8.500 horas de voo e ganha por mês R$ 12 mil, contra a média de mercado de R$ 15 mil.

Um funcionário do check-in que trabalha no aeroporto Tom Jobim (Galeão) contou que sempre extrapola a carga de seis horas por dia em meia hora, 40 minutos. Com remuneração mensal de R$ 1.250 e uma filha pequena, conta que tem que bancar sozinho um plano de saúde:

- A vontade de todo mundo é de parar mesmo, mas muitos têm medo. O clima está muito ruim.

Segundo um despachante técnico, que calcula o peso da aeronave antes da decolagem e o informa ao comandante, os atrasos no embarque na Gol devido à carência de pessoal fazem com que ele tenha um tempo reduzido, de apenas 10 minutos, enquanto o ideal seria de 20 minutos, para realizar o trabalho.

- Trabalho sob pressão e não posso falhar. Se eu informar um peso errado para o piloto, ele pode dar uma carga no motor não correspondente e o avião pode não sair da pista durante a decolagem - disse o despachante, acrescentando que as condições físicas também não são adequadas.

- A estrutura da empresa está ruim. No Galeão, é preciso chegar uma hora mais cedo todo dia para pegar um computador bom e uma cadeira que não esteja quebrada. A impressora é velha e para toda hora.

Ele também se queixa que a empresa tem trocado a folga do domingo (uma a cada mês, segundo a legislação) para um dia da semana. Essa compensação, disse, faz com que não haja vida pessoal.

Os mecânicos de manutenção fazem no mínimo 40 horas extras todo mês - além do permitido -, contou um deles. Ele reclama que trabalha debaixo de sol e chuva e que a empresa se recusa a pagar adicional de periculosidade:

- A escala é apertada. Se alguém adoece, acabou.

Sistema de escalas não tem informações importantes

Uma comissária reclama que o novo sistema de escala adotado pela empresa retirou informações importantes, como número de horas noturnas voadas e o local de residência do funcionário para permitir, assim, que ele fique mais tempo em casa no fim da jornada.

Na primeira entrevista depois do caos no fim de semana, o vice-presidente de gestão da Gol, Ricardo Khauja, negou ao GLOBO que exista uma crise dentro da empresa ou que haja descumprimento das regulamentações sobre jornada de trabalho, como apontado pelos trabalhadores, e risco à segurança nos voos da companhia:

- Não existe caixa preta dentro da companhia. Estamos recebendo os inspetores da Anac (para verificar o cumprimento das normas).

Ele afirmou que, no momento, a companhia não teme a greve e não acenou com propostas num eventual processo de negociação, porque ainda não recebeu uma pauta de reivindicação:

- Não existe crise. A gente teve um grave problema operacional no último fim de semana, mas foi pontual.

O executivo destacou também que a Gol já nasceu sem os benefícios dos planos de saúde e previdenciário.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já anunciou que aplicará uma multa de, no mínimo, R$ 2 milhões em razão dos transtornos causados aos passageiros nos últimos dias . Mas, com as reclamações de usuários, o valor da multa pode chegar a R$ 5,5 milhões.

Fonte: Geralda Doca (O Globo)

Tapumes abandonados enfeiam o Santos Dumont

- Enquanto nos versos de "Samba do avião" de Tom Jobim os turistas que desembarcam no Galeão são recepcionados por um "Rio de sol, de céu, de mar", nas lamentações de cariocas e de quem se despede da cidade pelo Aeroporto Santos Dumont são pintadas uma imagem bem diferente. Há mais de dois anos, a Infraero montou um canteiro de obras no estacionamento localizado em frente ao portão de embarque e, desde então, abandonou dezenas de tapumes pretos no entorno. A feiura do material contrasta com a modernização da ala e ainda esconde o verde das árvores que dão um colorido bucólico ao estacionamento. Turistas ficam intrigados com obra que nunca acaba.

O superintendente do Iphan, Carlos Fernandes Andrade, explicou que a Infraero tinha anunciado o projeto de duplicação do estacionamento, com a construção de mais um pavimento no subsolo. O Iphan, para permitir a obra, firmou um termo de ajuste de conduta (TAC) com a Infraero, que exigia a demolição de um galpão e de um muro erguidos irregularmente no estacionamento para a liberação da duplicação.

- O TAC foi assinado em janeiro de 2008. A Infraero já tinha montado até o canteiro de obras e instalado os tapumes. O órgão não cumpriu o TAC e ainda abandonou os tapumes - recorda-se Andrade.

Na última terça-feira, o administrador Francisco Cortêz levou o colega de profissão e argentino Daniel Lozano para embarcar no Santos Dumont. Os dois seguiriam para São Paulo a trabalho. Ainda no portão de embarque, Cortêz ouviu a alfinetada do argentino:

- Engraçado, na minha terra a gente tem orgulho do verde e valoriza as paisagens. Não fica escondendo com tapumes - implicou o estrangeiro, apontando os tapumes.

O GLOBO procurou a Infraero por dois dias para desvendar o mistério e não obteve explicação sobre os tapumes. A assessoria do órgão limitou-se a enviar um canal para os passageiros reclamarem: o site www.infraero.gov.br (ouvidoria) ou pelo telefone (0800-727-1234).

Fonte: Isabel de Araujo (O Globo) - Foto Domingos Peixoto/O Globo

Legacy 650 é apresentado ao público pela 1ª vez na Labace, no Brasil

A Embraer exibirá o jato executivo Legacy 650, pela primeira vez, na sétima edição da Latin American Business Conference and Exhibition (Labace), de 12 a 14 de agosto. O evento acontece no Aeroporto de Congonhas (CGH), em São Paulo, e marca a estreia do Legacy 650, que será apresentado oficialmente ao público em 12 de agosto (quinta-feira), dia de abertura de feira, às 13 horas.

No dia 11 de agosto (quarta-feira), às 16 horas, a Embraer realizará uma conferência de imprensa no Hotel Quality Congonhas, também em São Paulo, para apresentar uma atualização dos seus programas de jatos executivos.

“Estamos muito satisfeitos com a estréia do Legacy 650 em um evento de aviação executiva tão importante como a LABACE. A certificação do Legacy 650 está cada vez mais próxima e o avião cumprirá todas as metas do projeto”, disse Luís Carlos Affonso, vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Executiva.

O Legacy 650 foi lançado em outubro de 2009 na 62ª Convenção e Encontro Anual da Associação Nacional de Aviação Executiva (National Business Aviation Association – NBAA) dos EUA, em Orlando, Estado da Flórida, e está em fase final de desenvolvimento. A aeronave será exibida na LabacE juntamente com o Phenom 100 e o Phenom 300, das categorias entry level e light, e os visitantes terão a oportunidade de conhecer o confortável interior destes jatos que são os melhores em suas categorias.

Com base na bem-sucedida plataforma do Legacy 600, o Legacy 650 é a proposta da Embraer para o segmento large. O avião voa até 7.223 km (3.900 milhas náuticas) sem escalas com quatro passageiros. O alcance adicional de 926 km (500 milhas náuticas) foi obtido por meio de várias modificações na estrutura da aeronave, tais como reforço da asa e dos trens de pouso, tanque ventral posterior, novo caixão central da asa para armazenamento de combustível e motores Rolls-Royce AE 3007A2, mais eficientes e potentes.

Os novos aviônicos Primus Elite - TM, fabricados pela Honeywell, equiparão o Legacy 650, oferecendo ferramentas avançadas de navegação, comunicações e interface gráfica. O jato possui o mesmo interior confortável e funcional do Legacy 600, com três zonas de cabine distintas, uma espaçosa cozinha (galley) e o maior compartimento de bagagem acessível em voo de toda a aviação executiva. O Legacy 650 também incorpora materiais de isolamento acústico de última geração para melhor conforto acústico e conexão de dados para acesso em vôo à Internet em alta velocidade por meio do sistema SwiftBroadband da Inmarsat.

O programa Legacy 650 avança conforme o planejado, tendo cumprido importantes etapas do desenvolvimento. Atividades de engenharia relacionadas a modificações estruturais, motores, sistema de combustível e desempenho estão praticamente finalizadas e indicam o cumprimento de todos os requisitos de projeto. Além disso, a integração dos novos aviônicos Honeywell Primus Elite™ está adiantada e avança conforme o cronograma. O Legacy 650 entrará em serviço durante o segundo semestre deste ano.

Fonte: Portal Fator Brasil - Fotos: Divulgação

Avião cai no jardim de casa na Austrália

Acidente ocorreu quando avião se preparava para pousar, em Melbourne.

Piloto e passageiro não ficaram feridos.


Uma mulher que pilotava o pequeno avião Cessna 152, prefixo VH-KKW, registrado para o Royal Victorian Aero Club, e o único passageiro sairam ilesos após a queda da aeronave no quintal de uma casa neste sábado (7) em Melbourne, na Austrália.

O acidente ocorreu quando o avião se preparava para pousar. As imagens de uma emissora de televisão mostram os pedaços da aeronave próximos a uma piscina no jardim.

A piloto de 28 anos e o passageiro estavam em uma missão de fotografia aérea e saíram ilesos do acidente.


Fontes: G1 / ASN - Fotos: ABC-TV / Herald Sun

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Foto do Dia

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O helicóptero Sikorsky HH-60G Pave Hawk (S-70A), prefixo 92-26462/FT, da Força Aérea dos EUA, em voo - ao lado de outra aeronave da mesma categoria -, sobre a Geórgia, nos EUA, em 16 de março de 2010. Mais abaixo, na escolta, um 'Flying Tigers' A-10C.


Foto: Neil Jones - Angels-20
(Airliners.net)

Portugal: Queda de pequeno avião provoca ferido leve

Um homem de nacionalidade espanhola, de 58 anos, ficou ferido, esta manhã (6), após a queda de um ultraleve Rans S-14 Airaile, prefixo EC-YVK, que dirigia alguns metros após ter decolado do aeródromo de Mirandela, em Portugal.

A queda aconteceu próximo da estrada nacional 15 e não existem ainda explicações para o acidente.

O piloto espanhol foi conduzido ao hospital local, apresentando diversas escoriações e está ainda a ser alvo de diversos exames de diagnóstico complementar por se suspeitar de lesões ao nível a coluna.

Fontes; Fernando Pires (Jornal de Notícias) / SIC / ASN - Foto: Fernando Pires

Bimotor faz pouso forçado em plantação de soja

O avião bimotor, Embraer EMB-810C Seneca II, prefixo PT-RMX, da empresa Piquiatuba Táxi Aéreo, fez um pouso forçado por volta das 9h de hoje (6) numa plantação de soja, próximo à comunidade Poço Branco, na zona rural de Santarém, no Oeste do Pará.

O avião fazia um serviço de táxi aéreo entre as cidades de Santarém e Altamira, quando apresentou problemas mecânicos no motor e começou a perder altitude.Cinco pessoas estavam a bordo, nenhuma se feriu gravemente.

O piloto, Paulo Marinho, tentou retornar à pista de pouso da empresa, que fica localizada a poucos quilômetros do local do acidente, mas não houve tempo e a solução foi pousar a aeronave na área descampada. O bimotor teve avarias na fuselagem e nas hélices.

O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados para prestar socorro às vítimas. A Anac deve instaurar procedimento para apurar as reais causas do acidente.

A reportagem do Diário tentou contato com a empresa,através de telefone e por email, mas não houve retorno.

Fonte: Diário Online (com informações do Diário do Pará) - Fotos: Dayan Serique

“Não quero mais voar neste país”

Há dois anos, ele desistiu. Depois de 21 anos trabalhando como piloto em companhias aéreas brasileiras (primeiro Vasp, depois Varig e Gol), Norton Kripka (foto) parou de tentar conciliar trabalho e qualidade de vida no Brasil. Como não cogitava abandonar a profissão com a qual sempre sonhou, mudou-se para o Canadá para ser piloto dos mesmos aviões que comandava nos céus brasileiros.

Desde que seu visto de trabalho canadense foi expedido, Kripka pilota Boeings 737-800 na Sunwing Airlines, que opera voos charter. Diariamente, o porto-alegrense conduz turistas das terras geladas do Canadá para locais mais ensolarados como Flórida e Caribe. O salário, segundo Kripka, é equivalente ao que recebia no Brasil.

– Não deixei o meu país por dinheiro. Deixei por uma vida melhor, que nunca teria na aviação brasileira – diz.

A ameaça de greve dos funcionários da Gol e a recente polêmica sobre as condições de trabalho das tripulações fizeram Norton lembrar os motivos pelos quais foi embora:

– Imagine voar com várias escalas e chegar ao fim de sua jornada de 11 horas tendo que sobrevoar Guarulhos para esperar vaga para o pouso, porque o aeroporto mais movimentado do país não tem pistas suficientes.

Além das questões trabalhistas, os pilotos, conta, precisam lidar com outros impasses do sistema aéreo.

– Muitas vezes, presenciei colegas discutindo com controladores de voo no ar, por eles não estarem auxiliando a equipe. Nossa estrutura aeronáutica é muito deficiente e contribui para o estresse das tripulações – destaca.

Por ter conseguido qualidade de vida e de trabalho no Exterior, o piloto só volta ao Estado para rever a família.

– Não pretendo voltar para o Brasil para trabalhar – garante.

Fonte: Patrícia Lima (Zero Hora)

Sindicato afasta greve do dia 13

Audiência, convocada pela Procuradoria do Trabalho de SP, abre negociações entre trabalhadores e a Gol na segunda-feiraA possibilidade de paralisação dos tripulantes da Gol, prometida para 13 de agosto, foi afastada ontem pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). Os sindicalistas assumiram as reivindicações da manifestação anônima que se espalhou pela internet e pelos corredores da companhia e, na segunda-feira, iniciam negociações com a empresa, em audiência convocada pela Procuradoria do Trabalho.

Informada sobre a possível greve, a procuradora regional do trabalho da 2ª Região (SP), Laura Martins Maia de Andrade, convocou os sindicatos dos aeronautas (tripulantes) e dos aeroviários (trabalhadores que atuam em terra) e a Gol para audiência de mediação, às 13h, segunda-feira. Para sexta-feira, dia 13, foi agendada a primeira assembleia dos sindicalistas para discutir as reivindicações e as propostas que podem ser apresentadas pela companhia aérea.

Horas em excesso e problemas nas escalas são as principais reclamações dos trabalhadores. O esquema de escala das tripulações já estava no limite devido ao movimento das férias de julho. Quando a Gol colocou em funcionamento a última etapa do sistema no final de semana passado, muitos pilotos e comissários extrapolaram o limite de horas de voo e tiveram de parar, o que ocasionou os atrasos e fortaleceu o protesto.

Para evitar abusos na jornada de trabalho, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, solicitou às superintendências regionais do trabalho que reforcem a fiscalização nos aeroportos.

Final de semana será tranquilo, diz diretora-presidente da Anac

Menos de 10 minutos após sair do portão de desembarque e antes de vistoriar o aeroporto de Congonhas (SP), Solange Vieira, diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), afirmou ontem que o caos aéreo estava “normalizado’’. Solange desembarcou às 13h15min de um voo da Gol vindo do Rio. Declarou que a empresa aérea não sabia de sua presença e que o voo saiu no horário. Projetou que o final de semana seria tranquilo.

Mesmo assim, a multa à Gol pelos atrasos dos últimos dias pode chegar a R$ 5,5 milhões, caso as 500 reclamações feitas por clientes à Anac sejam deferidas. Em nota, a Gol pediu desculpas aos passageiros. A Anac informou ainda que vai multar a Webjet por atrasos em voos, em aproximadamente R$ 600 mil.

Fonte: Zero Hora

Infraero renova frota de veículos para emergência

A Infraero está renovando a frota de veículos utilizados em serviços de emergência e salvamento em sua rede. Ao todo, são 60 novos caminhões, modelo Ford F 4000 4X4, que transportarão equipamentos como macas, cobertores, bolsas de soro, entre outros. Os veículos proporcionarão mais agilidade e eficiência no atendimento de acidentes aeronáuticos começaram a ser entregues em junho. As entregas ocorrerão até novembro, sendo que 25 aeroportos da rede já receberam os caminhões.

Desenvolvidos pela Superintendência de Segurança Aeroportuária da Infraero (DOSA) especialmente para o atendimento a essas ocorrências, os novos caminhões buscam dar suporte às atividades desenvolvidas pelo Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio previstas na Resolução nº 115 da Anac.

O gerente de Operações do Aeroporto de Uberaba (um dos que receberá os veículos), Lélio Baldo, comentou sobre a importância dos veículos para as operações de salvamento. “Este equipamento vem somar à aérea de emergência aeronáutica da Gerência de Operações e Segurança do aeroporto, que passa a contar com uma nova ferramenta de grande importância no salvamento de vitimas”, frisou.

O superintendente do Aeroporto de Campo de Marte, Alex Barroso, comemorou. “Podemos considerar esta uma das mais importantes aquisições da Infraero em benefício da área de Prevenção, Emergência e Segurança Operacional”, finalizou ele.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Infraero

ONG aponta gasto de 33% em fiscalização; Anac alega 51%

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) desembolsou R$ 11,4 milhões dos R$ 34 milhões destinados a "garantir o funcionamento da aviação civil dentro de padrões internacionais de qualidade e segurança" neste ano, ou seja, 33% do valor autorizado até dezembro, segundo informações da ONG Contas Abertas. A agência nega a informação, e afirma que gastou até julho 51% da verba disponível para fiscalização em 2010.

De acordo com dados da ONG, a reguladora justificou que dos R$ 34 milhões previstos para 2010, R$ 10 milhões foram contingenciados pelo governo por meio de decreto. Assim, ficou disponível para movimentação, empenho (reserva orçamentária) e pagamento o valor de R$ 24 milhões. "Até o dia 31/07, encontra-se empenhado R$ 12,4 milhões, representando 52% de executado no exercício".

Segundo a Anac, foram aplicados R$ 12,41 milhões nas ações de Regulação e Fiscalização para a Aviação Civil. O valor, referente aos primeiros sete meses do ano, corresponde a 51,82% do total disponível, que é de R$ 23,96 milhões, de acordo com a agência.

Em 2009, segundo a ONG, a execução orçamentária da rubrica de regulação e fiscalização da aviação também não foi ideal. Dos R$ 30,5 milhões previstos, R$ 18,8 milhões foram desembolsados pela Anac, quantia equivalente a 62% do total. Já em 2008, a execução foi melhor, apesar da verba menor. Pouco mais de R$ 14 milhões (72%) foram aplicados dos R$ 19,7 milhões autorizados para uso.

A Anac diz que em 2009, foram aplicados R$ 20 milhões do orçamento destinado a essas ações, o que, em 12 meses, representou 98% do valor total disponilizado, de R$ 20,4 milhões. De acordo com a assessoria de imprensa da agência, os números divulgados pelo site Contas Abertas não se referem a valores disponíveis e sim a números que constavam da Lei de Orçamento Anual (LOA), sem levar em conta os contingenciamentos.

Fonte: Terra

Aeroporto de Macaé ganha equipamento de navegação

O aeroporto de Macaé (foto), no Rio de Janeiro, recebeu no final de julho a homologação para a instalação do DVOR-DME, equipamento que permite às aeronaves que estejam dentro de seu alcance a localização do aeroporto em que está instalado. Na avaliação do presidente da Infraero, Murilo Barboza, “o aparelho é preciso e estável e não é afetado por obstáculos como árvores, prédios, hangares e outras estruturas”.

Além do DVOR (foto), a Infraero instalou outro instrumento de auxílio à navegação, o DME, que fornece aos pilotos uma indicação contínua e precisa da inclinação e da distância de uma aeronave a um ponto de referência de um equipamento de chão.

Fonte: Portal Panrotas - Fotos: Arquivo/Secom / Infraero

Lufthansa nega que software que causou atraso na Gol tenha problemas

A Lufthansa Systems - empresa que fornece serviços de Tecnologia da Informação (TI) ao setor de aviação civil - disse hoje que não encontrou nenhum sinal de mau funcionamento técnico ou funcional no sistema de gestão de tripulações que instalou na Gol.

A companhia aérea brasileira atribuiu os cancelamentos e atrasos de voos no início da semana a um erro na atualização do software. A falha impediu o prosseguimento de viagem por tripulações que haviam chegado ao limite da jornada de trabalho, afetando o cumprimento dos horários dos voos seguintes.

De acordo com a empresa alemã que desenvolveu o sistema, recentes controles técnicos mostraram que a solução de gestão tem funcionado normalmente.

"A Lufthansa Systems está constantemente verificando o desempenho do sistema e não encontrou nenhum sinal de mau funcionamento técnico ou funcional nos últimos dias ou semanas que possa ter levado a transtornos operacionais", afirmou a empresa, acrescentando que nenhuma reclamação foi colocada pela Gol por meio de canais de serviços de gestão e atendimento ao cliente.

Em resposta ao comunicado, a companhia aérea confirmou que os problemas não estão relacionados a imperfeições no software, mas sim a uma adaptação de novas funcionalidades da ferramenta à realidade da Gol.

A empresa diz que suas equipes já estão fazendo as correções necessárias na configuração do sistema. Cabe lembrar que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já anunciou que aplicará uma multa de, no mínimo, R$ 2 milhões em razão dos transtornos aos passageiros.

Em nota, a Lufthansa Systems - braço de TI do grupo de aviação alemão Lufthansa - aponta que mais de 40 empresas aéreas em todo o mundo usam o sistema, batizado de NetLine/Crew.

O software passou a ser usado pela Gol em junho e foi configurado de acordo com as regras e exigências recebidas do cliente, diz a companhia de tecnologia.

"Especialistas da Lufthansa Systems estiveram no local durante toda a fase de migração, e a Gol acolheu o sistema antes de começar a usá-lo na prática", aponta a empresa, que também diz que vai dar assistência à Gol para que os problemas sejam superados.

Fonte: Eduardo Laguna (Valor Online) via O Globo

Nasa transfere conserto da Estação Espacial para sábado

A bomba falhou no último fim de semana, e desativou metade do sistema de refrigeração da ISS

A Nasa adiou as duas caminhadas espaciais necessárias para substituir uma bomba de amônia a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). Dois astronautas agora devem realizar os reparos no sábado e na quarta-feira.

A bomba falhou no último fim de semana, e desativou metade do sistema de refrigeração da ISS, que impede que os sistemas eletrônicos a bordo superaqueçam. Nesta quinta-feira, a agência espacial disse que seus funcionários precisam de mais um dia para terminar de planejar a caminhada espacial.

Em entrevista coletiva concedida no início da semana, representantes da Nasa referiram-se à troca da bomba como uma das "14 grandes" operações de manutenção da ISS para as quais os astronautas são rotineiramente treinados.

De acordo com a Nasa, a bomba, que pesa 340 kg, desativou-se depois que um pico de voltagem desarmou o circuito. Esforços para reativar a bomba, que envia amônia para a serpentina que mantém a temperatura estável nos sistemas elétricos da ISS, não obtiveram sucesso.

A tripulação trabalhou em conjunto com o controle da missão para pôr a ISS numa configuração estável. De acordo com a Nasa, os seis astronautas a bordo não correm perigo e já retomaram suas atividades de rotina.

O conserto será transmitido ao vivo pelo site da Nasa.

Fonte: AP via Estadão - Imagem via AFP