segunda-feira, 7 de junho de 2010

Lua e Terra se formaram mais tarde do que se pensava, diz estudo

Sabia-se que colisão que gerou os astros ocorreu há 4,5 bilhões de anos.

Cientistas agora dizem que choque ocorreu 120 milhões de anos depois.


A Terra e a Lua foram criadas a partir de um choque fortíssimo entre dois planetas do tamanho de Marte e Vênus. Até agora se pensava que essa colisão havia ocorrido quando o Sistema Solar tinha cerca de 30 milhões de anos – cerca de 4.537 bilhões de anos atrás. Novos estudos mostram, contudo, que os astros se formaram até 120 milhões de anos depois dessa data.

A pesquisa, realizada pelo Instituto Niels Bohr, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, foi publicada na revista científica "Earth and Planetary Science Letters".

"Nós determinamos a idade da Terra e da Lua usando isótopos de tungstênio, que podem revelar se o núcleo ferroso [dos planetas que se chocaram] e a sua superfície rochosa se misturaram durante a colisão", explica Tais W. Dahl, autor do estudo.

Contrariando pesquisas anteriores, Dahl mostra que a colisão não fez com que a camada de rochas e os núcleos se fundissem completamente durante o choque.

Fonte: G1 - Foto: NASA

Quer viajar para Netuno e voltar em 5 anos por meros US$ 4 trilhões?

Segundo cientistas, isso será possível daqui a cinqüenta anos – e se você tiver uma boa (ou enorme) quantia de dinheiro sobrando.

Agências espaciais consideram, atualmente, voos tripulados um desperdício de dinheiro, além de uma aventura que pode não ter volta.

Mas e se tivéssemos um enorme fundo de reserva para torrar em pesquisas espaciais?

Especialistas estimam que, se houvesse investimento em pesquisas, poderíamos criar um supermotor de naves espaciais daqui a 50 anos. Ele seria suficientemente forte para atingir velocidades nunca antes vistas.

Atualmente, voos tripulados não são feitos por causa da radiação espacial, que comprometeria a saúde dos tripulantes de qualquer nave espacial. Mas se conseguíssemos mais energia para voos mais rápidos, a radiação não teria chance de afetar essas pessoas. E, quando falamos de rápido, queremos dizer rápidos mesmo – conseguiríamos ir e voltar de Netuno em apenas 5 anos.

Mas, lógico, tudo isso tem um custo. Suas férias em um planeta exótico sairiam pela bagatela de 4 trilhões de dólares. Exatamente. Trilhões. Isso é mais do que a verba do Governo dos Estados Unidos inteiro. Então, se você não quer abrir mão de conhecer Netuno, é bom começar a ganhar na Mega Sena – várias vezes.

Fonte: Gizmodo via Luciana Galastri (HypeScience)

Nasa descobre possibilidade de vida em lua de Saturno

Pesquisadores basearam-se em estudos da missão que estuda o planeta.

Organismos vivos poderiam estar se alimentando de hidrogênio e acetileno.


Baseados em dois estudos da missão Cassini, que pesquisa a órbita de Saturno, cientistas da Nasa acreditam ter descoberto evidências de que espécies primitivas de seres vivos poderiam estar morando em uma das luas do planeta. Isso porque a missão analisou a composição química na superfício da Titan, a única lua de Saturno com uma atmosfera densa, segundo especialistas.

A conclusão partiu do questionamento sobre a variação na quantidade de hidrogênio e acetileno em Titan, que poderiam estar sendo consumidos por organismos vivos. Um dos estudos mostrou que moléculas de hidrogênio da atmosfera da lua estavam sumindo quando chegavam à superfície.

Outra pesquisa mapeou os focos de hidrocarbonetos na região e descobriu "buracos" na quantidade de acetileno. Segundo os cientistas, as substâncias serviriam de alimento.

De acordo com os pesquisadores, se a hipótese for confirmada, ela representaria uma segunda forma de vida no universo, independente da ingestão de água, como é na Terra. A partir de análises de lagos observados na lua de Saturno, os cientistas concluíram que pelo menos um deles contém hidrocarboneto na forma líquida. O resultado tornaria Titan o único local no sistema solar, além da Terra, a ter líquido em sua superfície, dizem os pesquisadores.

Fonte: G1 - Imagens: NASA

Meteoro “bebum” avistado

A foto mostra um meteoro formando uma trilha torta, como se ele tivesse “tomado algumas” em um bar espacial. No canto esquerdo, você pode ver maiores detalhes. Clique na imagem para vê-la em tamanho maior

Meteoros, normalmente, são pedaços de asteróides que se desintegram quando entram na terra. Um meteoro em alta velocidade ioniza as moléculas da Terra, pois estão adquirindo elétrons e isso causa o brilho de sua cauda.

Ninguém sabe, ao certo, porque a trilha desse meteoro está torta. Ele foi avistado duas semanas atrás, nas Ilhas Canárias. Astrônomos não acreditam que a sua cauda esteja torta por causa do movimento do meteoro ou por algum defeito na câmera. A hipótese mais aceita é que o meteoro não era uniforme, logo ele pode evaporar mais rápido de um lado do que do outro, causando esse movimento.

Entender os meteoros é importante para a ciência já que eles são candidatos a terem semeado a vida na Terra, já que poderiam carregar partículas probióticas.

Fonte: Luciana Galastri (HypeScience) - Imagens: NASA

Sobrevivente de queda de helicóptero fala do acidente

Cinegrafista da Rede Record se emociona ao falar do piloto, que não resistiu e morreu

O cinegrafista da Rede Record Alexandre Silva de Moura, o Borracha, falou pela primeira vez com a imprensa após a queda do helicóptero da Rede Record no dia 10 de fevereiro deste ano. Naquele dia, Borracha fazia imagens aéreas de São Paulo ao lado do piloto e amigo Rafael Delgado Sobrinho, que não resistiu ao acidente e morreu.

O Domingo Espetacular exibiu neste domingo (6) uma entrevista do jornalista Paulo Henrique Amorim com o cinegrafista. Borracha conta como foram os dias que passou no hospital e como foi a recuperação. Ele diz ter medo de avião e afirmou que pretende se tornar piloto de helicóptero.

Clique AQUI e assista ao vídeo.

Fonte: R7 - Foto: Filipe Araujo/AE

Nova resolução da Anac pode elevar preços de passagens aéreas

Segundo as companhias, as medidas terão impacto sobre o custo operacional

A nova regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que dá mais direitos aos passageiros quando houver atrasos, cancelamentos ou suspensões de voos pode provocar aumento nas tarifas. Segundo as companhias, as medidas terão impacto sobre o custo operacional.

A Resolução 141 entra em vigor no próximo domingo, dia 13. Entre outras novidades, reduz pela metade – de quatro para duas horas – o tempo para fornecimento de alimentação em voos com atraso. Também obriga o ressarcimento dos valores pagos em caso de desistência e estabelece regras para o direito de informação, reacomodação de passageiros, cancelamentos e preterição (quando sobram passageiros para a capacidade da aeronave).

Confira no infográfico abaixo o que mudou com a resolução da Anac

Clique sobre a imagem para acessar o infográfico

Esse último item, conhecido como overbooking, vem gerando críticas. A advogada do Instituto de Defesa do Consumidor, Maíra Alves Feltrin, reclama que vai ocorrer uma regulamentação de uma prática que é ilegal.

– A resolução cria o gerenciamento de um dano que não é aceitável.

Sobre os novos direitos dos passageiros, o diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snae), Ronaldo Jenkins, afirma que o repasse para tarifas é uma tendência.

Jenkins diz que as empresas vão cumprir as exigências “com ressalvas” e que houve negociação para tornar alguns pontos mais flexíveis. Um deles é o ressarcimento dos passageiros que desistirem de viagens com atraso ou canceladas. O reembolso respeitando o prazo e o meio de pagamento do cliente não poderia ser cumprido no caso de compras à vista se o problema ocorrer em finais de semana ou em voos com grande volume de desistências.

Saiba antes de embarcar

ATRASO

- A empresa podia esperar até quatro horas para reacomodar os passageiros em voo próprio ou de terceiros. Com a nova norma, se a companhia tiver voo para o mesmo destino, será obrigada a recolocar seus passageiros imediatamente.

- A reacomodação de passageiros de voos atrasados terá prioridade. Também será reembolsado integralmente aquele que desistir da viagem depois de quatro horas de atraso. Essas obrigatoriedades não existiam.

CANCELAMENTO

- Em caso de cancelamento, a empresa tinha até quatro horas para reacomodar o passageiro em voo próprio ou de outra companhia. Com a resolução, agirá imediatamente.

- Por opção do passageiro, poderá ser usada outra modalidade de transporte (rodoviário, por exemplo) em cancelamento de voos. O transporte será pago pela empresa aérea.

- Se o passageiro desistir da viagem, a empresa tem de fazer o reembolso integral e imediato, respeitando o prazo e o meio de pagamento usado pelo cliente. A previsão de reembolso integral do valor pago não existia.

- Em caso de interrupção de trecho (uma conexão cancelada, por exemplo), a empresa fica obrigada a transferir o passageiro ao aeroporto de origem caso ele desista de prosseguir.

OVERBOOKING


- A empresa podia esperar até quatro horas para reacomodar os passageiros que sobrassem. A partir do dia 13 de junho, terá de fazer isso imediatamente.

- O passageiro poderá usar outro meio de transporte, a custo da empresa.

- As companhias ficam liberadas para oferecer compensações (brindes ou descontos) aos clientes em caso de lotação. Se o passageiro ficar satisfeito, a empresa não será multada.

INFORMAÇÃO AO PASSAGEIRO

- O passageiro terá pleno direito à informação “clara e ostensiva” acerca do serviço contratado e de eventuais alterações. Não havia essa recomendação.

- A companhia está obrigada a informar sobre o atraso ou cancelamento, o motivo e a previsão de novo horário de partida. Se solicitada, terá de documentar por escrito.

ASSISTÊNCIA MATERIAL

- Depois de uma hora de espera, a empresa terá de garantir facilidade de comunicação aos clientes por telefone ou internet.

- Passadas duas horas, precisa garantir alimentação adequada.

- Depois de quatro horas, tem de disponibilizar acomodações em local adequado e, se necessário, pernoite. A assistência se estende aos passageiros embarcados.

FIQUE DE OLHO

- Em caso de reclamação, o consumidor deve contatar a Anac (0800 725 4445 ou http://www.anac.gov.br/). A íntegra da Resolução 141 está no portal da Agência, que mantém balcões de atendimento nos aeroportos de Porto Alegre, São Paulo (Guarulhos e Congonhas), Rio (Tom Jobim), Curitiba, Belo Horizonte (Confins), Salvador, Recife e Fortaleza.

Fonte: Flavio Ilha (Zero Hora)

Transbrasil culpa GE por falência da companhia

Credora da empresa aérea, General Eletric diz que quebra era iminente e que não foi única a executar dívidas da Transbrasil

A falência da Transbrasil, decretada em 2003 após pedido da General Eletric (GE), colocou as empresas em batalha judicial. A companhia aérea afirma que a quebra decorre de uma execução de títulos que já foram pagos. No outro lado, a GE alega que a dívida total não foi quitada e que foi apenas uma entre várias empresas que pediram a falência da Transbrasil.

A disputa ainda está longe de terminar, mas a última vitória foi da Transbrasil. Neste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu que a cobrança das notas promissórias pela GE foi indevida e condenou a empresa a pagar US$ 40 milhões à Transbrasil, o dobro do valor atualizado dos títulos. O advogado da GE, Antônio Tavares Paes Júnior, afirmou que a empresa vai recorrer.

Indenização

Mais do que a multa pela suposta cobrança indevida de notas promissórias, a Transbrasil quer receber da GE uma indenização pela interrupção de suas atividades. Segundo o advogado da empresa, Cristiano Zanin Martins, o pedido de falência pela GE inviabilizou a recuperação financeira da companhia áerea.

"No dia anterior ao pedido, a Transbrasil recebeu 30 mil consultas para compra de passagens. No dia seguinte, foram apenas 300. O temor que se espalhou entre os clientes e fornecedores por este pedido foi uma catástrofe para a Transbrasil", afirma Martins.

A GE não quis se pronunciar sobre o tema, mas, por meio de seu advogado, refutou a acusação de que é responsável pela falência da Transbrasil. "É muito simples atribuir a falência ao pedido de uma empresa", afirma Paes. Para ele, a companhia quebrou por ineficiência, endividamento e pela competição acirrada no setor.

O advogado também afirmou que a dívida da Transbrasil com a GE é "muito maior" do que os títulos executados e que ela ainda não foi sanada. Segundo ele, vários contratos da GE não foram honrados pela Transbrasil e um escalonamento da dívida foi negociado. Como parte dos títulos não foi pago, a empresa pediu a falência da companhia, afirma Paes.

A Transbrasil encerrou suas atividades em 2001 e foi a falência em 2003. Atualmenta, a empresa possui cinco aeronaves paradas no aeroporto de Brasília.

Fonte: Marina Gazzoni (iG)

Aviões perderam valor e credores não receberam

Sem manutenção e com tecnologia desatualizada, aeronaves dificilmente voltarão a voar; realização de leilões depende da Justiça

A maioria dos aviões parados nos aeroportos brasileiros pertence a empresas falidas, que deixaram suas aeronaves nos pátios quando interromperam os voos. Como os processos de falência se arrastam no Judiciário por anos, os aviões perderam seu valor e dificilmente voltarão a voar. Muitos estão sem motor e peças de maior valor, que foram retiradas por credores e, até mesmo, saqueadas. Sem equipamentos essenciais, manutenção, limpeza e com tecnologia desatualizada, essas aeronaves receberam o apelido de “sucatões”, já que provavelmente serão vendidas a empresas de reciclagem.

Interior do avião da Vasp, parado no aeroporto de Congonhas

Os credores de companhias como Varig, Transbrasil e Vasp aguardam a autorização judicial para a realização de um leilão destes ativos, que prevê levantar recursos para sanar a dívida das companhias falidas. Sem ordens judiciais, a Infraero não pode remover as aeronaves e permanece como fiel depositária, ou seja, responsável pela guarda dos bens.

A demora da Justiça em autorizar os leilões das aeronaves prejudiciou os credores, a maioria deles ex-funcionários e fornecedores. "A Justiça não colocou os aviões à venda em tempo hábil e eles se deterioraram. O que restou é pura sucata, que não vale mais nada e ninguém quer", afirma Graziela Baggio, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, entidade que representa os trabalhadores do setor aéreo.

É o caso da Vasp, dona de 29 dos 59 aviões de grande porte parados nos aeroportos brasileiros, segundo dados da Infraero. As aeronaves já foram leiloadas duas vezes, sem sucesso. Elas estão avaliadas em R$ 16,8 milhões, mas o valor ofertado por uma delas no último leilão, realizado neste ano, foi de apenas R$ 30 mil, de acordo com a ex-funcionária Vera Salgado, presidente da Associação dos Ex-empregados Trabalhistas da Vasp (AETV). A estimativa da entidade é que a dívida trabalhista da empresa chegue a R$ 1,6 bilhão, de um passivo total de R$ 4,5 bilhões.

"Quando essas aeronaves pararam de voar, em 2005, elas estavam completas. Agora estão deterioradas. Se tivessem vendido antes, esse patrimônio poderia ser usado para pagar as dívidas da empresa", afirma Salgado. Segundo ela, os trabalhadores ainda não receberam nove salários que estão atrasados desde da falência da empresa, em 2008.

Mudança de perfil

Os anos 2000 foram marcados por uma crise no setor de aviação, que culminou com a falência de três companhias que lideravam a aviação comercial _Varig, Vasp e Transbrasil. Para o consultor Paulo Bittencourt Sampaio, elas sofreram com as variações cambiais e com o aumento da competição no setor. A entrada na Gol no mercado, em 2001, trouxe o conceito de operação com custos reduzidos e venda de passagens a preços mais acessíveis. Endividadas, Vasp e Transbrasil foram à falência e a Varig foi vendida à Gol. "Elas não souberam se adaptar às mudanças do setor", afirma o consultor.

A reportagem do iG procurou duas vezes o admnistrador judicial da Vasp, Alexandre Tajra, mas ele não retornou aos pedidos de entrevista. Representantes das empresas Fly, Flex, Platinum Air e Sky Master também foram procurados, mas seus contatos estão desatualizados nos cadostros de empresas áreas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O avião desativado da Pantanal que está em Congonhas será doado ao Museu da TAM. A companhia está em recuperação judicial e foi adquirida pela TAM em dezembro de 2009. A TAM também comprou, na década de 80, a Votec, mas não confirmou se o avião parado no aeroporto de Jacarepaguá pertence a ela e qual será seu destino.

Fonte: Marina Gazzoni (iG) - Foto: Divulgação

Reforma de aeroportos esbarra em 60 aviões-sucatas

Aeronaves de empresas falidas ou inoperantes estão paradas nos pátios há anos, ocupando um espaço nobre para a aviação comercial

O projeto de expansão dos aeroportos brasileiros terá o desafio de ampliar os estacionamentos de aeronaves sem retirar aviões que estão parados nestes locais há anos. Há 59 aeronaves de grande porte inoperantes em 14 aeroportos do Brasil, a maioria delas estacionada em cidades-sede da Copa de 2014, segundo levantamento da Infraero feito a pedido do iG. Metade desta frota pertence à falida Vasp, mas há também aviões de outras nove companhias aéreas que deixaram de voar, como Transbrasil, Fly e a antiga Varig.

Clique sobre a imagem para acessar o infográfico

A Infraero anunciou investimentos de R$ 4,5 bilhões nos aeroportos para receber a Copa de 2014. Uma das principais ações é a expansão dos terminais de passageiros e do pátio das aeronaves, que permitirá aumentar a capacidade de operação. Segundo a empresa, os espaços hoje ocupados por aeronaves inoperantes poderiam ser usados para a ampliação de pistas, pátios e criação de hangares, por exemplo.

“As obras nos aeroportos relacionados com as cidades-sede da Copa do Mundo foram projetadas levando em conta todo o potencial do sítio aeroportuário”, afirma a Infraero ao iG, em nota. Como o prazo para a liberação destes espaços e a remoção das aeronaves não dependem do órgão, pode ser que esses aviões ainda estejam nos aeroportos até 2014. Se isso ocorrer, a Infraero estuda realocar os equipamentos dentro do próprio aeroporto, para poder aproveitar as aéreas que elas hoje ocupam. A instituição não informou o número de aeronaves em cada aeroporto.

Espaço nobre

A capacidade de um aeroporto é estabelecida pela extensão do pátio, da pista e pelo controle de tráfego aéreo, afirma o diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), Ronaldo Jenkins. Assim, ele conclui que ocupar posições no solo com aviões que não operam reduz a capacidade do aeroporto. “É até um contrassenso gastar para ampliar o pátio do aeroporto se há posições disponíveis mal utilizadas.”

Essas aeronaves estão exatamente nos aeroportos mais movimentados, onde o espaço é mais disputado. No Antônio Carlos Jobim, o antigo Galeão, no Rio de Janeiro, há aviões da Vasp, da Fly, da antiga Varig e da Platinum Air, companhia que trouxe em 2007 três Boeings para o Brasil, mas não operou por falta de certificação. Em Congonhas, em São Paulo, além de aeronaves da Vasp, há também um hangar desativado da companhia. A Infraero já obteve na Justiça o direito de retomar a área, mas não de retirar partes de aeronaves, móveis e outros bens que estão no local. Até que consiga essa autorização, a utilização do espaço é limitada.

Aeronave da Vasp parada, em frente ao antigo hangar da companhia, no aeroporto de Congonhas

A situação já incomoda as companhias aéreas. “Na área do hangar da Vasp, poderia existir outro terminal de passageiros”, afirma o diretor institucional da Azul, Adalberto Febeliano. Durante evento da companhia no mês passado, o fundador da Azul, David Neeleman, criticou a situação. “Precisamos de mais pátio. Tirando a sucata e abrindo espaço no pátio podemos operar mais rotas.”

Fonte: Marina Gazzoni (iG) - Foto: AE

Indústria aérea global inverte cenário e vê lucro em 2010

As companhias aéreas tiraram da frente dois anos de crise econômica com uma abrupta virada nas previsões para o setor divulgada nesta segunda-feira, passando de um cenário divulgado em março de prejuízo de 2,8 bilhões de dólares este ano para lucro de 2,5 bilhões de dólares.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) afirmou que a economia global melhorou de maneira mais rápida do que qualquer um esperaria, impulsionando o tráfego de passageiros e as tarifas -algo impensável dois meses atrás, durante a crise de cinzas vulcânicas na Europa.

Mas no velho continente, imerso em problemas fiscais e risco de greves durante o verão no hemisfério norte, a situação ainda preocupa.

"Temos um problema de moeda, temos um vulcão que entrou em erupção em abril....e temos alguma tensão com sindicatos, então esses três aspectos fazem a diferença", disse o presidente da Iata à Reuters Insider TV, Giovanni Bisignani.

"Mas temos visto uma recuperação ao redor do mundo. Eu chamaria de recuperação frágil. Há ainda muito com que se preocupar. Mas as empresas estão mandando as pessoas de volta ao trabalho e nosso tráfego corporativo subiu um pouco", afirmou o presidente-executivo da American Airlines, Gerard Arpey, a jornalistas.

Fonte: Adrian Murdoch e Ben Berkowitz (Reuters) via O Globo

Doentes neuromusculares podem viajar de avião sem oxigênio extra

Um grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), em Portugal, demonstrou que os pacientes com doenças neuromusculares podem viajar de avião sem precisar de oxigênio suplementar, desde que corretamente ventilados.

Em comunicado difundido hoje, a FMUP refere que a demonstração foi feita em dois voos do Porto para Barcelona de dois pacientes com doença neuromuscular que "receberam ar por meio de ventilação não-invasiva contínua, através de uma peça bucal ou de uma máscara nasal, durante todo o voo".

"Até agora nunca se tinha monitorizado a respiração durante o voo em doentes com insuficiência respiratória de origem neuromuscular, pelo que poder-se-ia pensar que seria necessário oxigénio suplementar também neste contexto", afirma o autor do estudo, João Carlos Winck.

Fonte: Agência Lusa/Diário Digital - Foto: oxivida.com.br

Ensaio de acrobacias aéreas causa susto e correria nas imediações do Soccer City, na África do Sul

Eram cerca 15 horas (horário local, 10 horas de Brasília), quando um barulho assustador chamou a atenção de todos nas imediações do Soccer City, na África do Sul. Nos restaurantes do IBC, onde ficam os estúdios de rádio e TV, houve quem derrubasse o copo de bebida. Uma repórter espanhola soltou um grito agudo. Dois voluntários colocaram as mãos na cabeça.

O barulho repetiu-se por uma, duas, cinco, dez vezes. Menos assustados, os presentes nas imediçoes do principal estádio da Copa do Mundo enfim entenderam do que se tratava: era o ensaio de acrobacias aéreas que serão feitas na cerimônia de abertura do Mundial.

Cinco aviões da força aérea sul-africana cruzaram os céus de Johanesburgo em voo rasante, fazendo o chão tremer. Depois do susto inicial, eles viraram alvo de uma multidão empunhando máquinas fotográficas.

Pelo que se pode ver, o público presente ao Soccer City e os milhões de expectadores que assistirão à cerimônia de abertura do Mundial verão um show memorável.

Fonte: ESPN.com.br - Fotos: César Juarez Caudillo (Terra México) / AP via Globoesporte

Paraguai uma nova aérea de bandeira e outras pretendentes

A PAL Airlines, empresa chilena, está em aceleradas negociações para se constituir como nova companhia aérea do Paraguai, identificada sob bandeira nacional. De caráter familiar, constituída em 2003 com suas unidades de negócios (voos charter e regulares na região andina), a empresa presidida por Carlos Musiel Harenke esteve em Assunção neste final de semana para conhecer as exigências e providências do Dinac – organismo controlador das atividades aéreas no país.

Além da necessidade que o pais tem em contar com uma empresa de bandeira, o que não acontece desde a saída da LAP (Líneas Aéreas Paraguaias), pesou intensamente no interesse chileno o crescente movimento de passageiros. São cerca de 600 mil passageiros por ano com destinoa São Paulo e Buenos Aires que deverão ser as rotas prioritárias para os primeiros voos..

A instalação da Paraguay Línea Aérea S/A, com capital próprio integral já está assegurada, faltando somente detalhes de instalação. Serão investidos cerca de US$ 10 milhões para a presença da PAL Airlines até o final deste ano. A frota da companhia, no Chile, é integrada por unidades Boeing 737, modelos 400, 800 e 200, além do Airbus A 340, entre outros.

Além da nova companhia já assegurada, outras cinco aerolineas estão interessadas em operar no Paraguai, segundo a ministra do turismo, Liz Kramer, que participa em Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu, da reunião da OMT. A expectativa é que pelo menos duas se estabeleçam até o ano que vem.

Entre elas estão a Sol del Paraguay, já em fase de certificação, a Ibéria, Lan Peru, Copa Airlines (Panamá) e a colombiana Aire. Também se noticiou neste fim de semana o interesse da Buquebus (BQB), a nova empresa uruguaia que está realizando primeiras incursões no mercado e começou a operar em maio . Ela deverá solicitar autorização para a rota Punta del Este-Assunção.

Para Liz, ‘esta decolagem que se prenuncia, abrirá o potencial do turismo e dará oportunidade de trabalho para muitos paraguaios’.

Uma outra aerolinea formada por capital paraguaio e brasileiro, a Valle Del Sol, que também se encontra em processo de certificação, e que deverá ser a Air Guarai, pretende operar voos com o Brasil - Rio de Janeiro, Campo Grande e São Paulo – além de cidades da Argentina, La Paz na Bolívia, Santiago do Chile, Santa Cruz e Cochabamba, na Bolívia já no inicio de 2011, utilizando jatos Embraer E195. No plano apresentado, em 2015 teria 10 aviões entre os modelos Embraer de maior porte (190 e 195).

Atualmente, os voos internacionais desde o Aeropuerto Internacional Silvio Pettirossi, são da TAM Airlines, Pluna, Aerosur Bolivia, Aerolíneas Argentinas, Gol e Taca. A AeroRegional, que estava operando, teve sua licença suspensa em abril por 90 dias, para regularização de condições técnicas, financeiras e de segurança.

Fonte: Brasilturis

Russos acusados de roubar bens de vítimas de desastre aéreo

As autoridades polacas acusaram agentes da polícia e soldados do exército russo de roubar bens de vítimas mortais do desastre aéreo de Smolensk, em que morreu o Presidente polaco Lech Kaczynski. Moscou rejeita as alegações.

A acusação foi feita esta segunda-feira pela porta-voz da equipa de investigação polaca que está a conduzir um inquérito ao desastre aéreo de 10 de Abril.

De acordo com Monika Lewandowska, foram registados movimentos bancários com cartões de um dos ocupantes do aparelho, o historiador Andrzej Przewoznik, duas horas após a queda da aeronave, em caixas multibanco da cidade russa de Smolensk.

As alegações já foram rejeitadas pelas autoridades russas, que desmentiram que tivesse sido detido quaisquer militar ou agente da polícia, como tinha informado Varsóvia.

A queda do avião presidencial polaco vitimou o chefe de Estado daquele país bem como grande parte da elite política, militar e cultural que se dirigia a Katyn, perto de Smolensk, na Rússia, para participar numa cerimónia de homenagem às vítimas polacas das atrocidades do Exército Vermelho.

Até ao momento, a tese previlegiada por investigadores e pela imprensa dos dois países é a de que a tripulação do voo ignorou ordens dos controladores aéreos russos na aproximação ao aeroporto, num momento em que um intenso nevoeiro dificultava as operações aéreas na região.

Após o desastre, as relações historicamente tensas entre a Polónia e a Rússia registaram uma melhoria graças à colaboração no inquérito ao incidente. As acusações dos investigadores polacos voltam a revelar desconfiança entre Varsóvia e Moscou.

Fonte: SOL (com agências)

Boeing trabalha em acordos para vendas de modelos 777 e 787

A Boeing está trabalhando em acordos para vender os modelos 777 e 787 a uma série de companhias aéreas pelo mundo, mas não vê uma recuperação decisiva na demanda por aeronaves grandes até 2012, afirmou o diretor da aérea de transporte de passageiros.

Os comentários ocorrem quando a indústria avalia uma possível retomada na demanda por parte de companhias áreas do Golfo Pérsico e um repentino aumento no otimismo por parte da associação que representa as empresas aéreas, Iata, que reviu nesta segunda-feira previsão de prejuízo anual do setor para lucro anual.

"Espero que a Iata esteja certa, mas eu não estou tão otimista", disse Jim Albaugh, presidente-executivo da Boeing Commercial Airplanes, à Reuters.

"Continuo achando que as companhias aéreas voltarão ao lucro em 2011 e 2012 será o ano em que veremos elas aumentando os pedidos de aeronaves maiores", disse Albaugh.

A rival europeia Airbus informou no final de semana que vai anunciar encomendas durante a feira de aviação de Berlim.

Executivos da indústria afirmam que há crescente especulação de que pesos-pesados do Golfo Pérsico, como a Emirates, podem anunciar encomendas de jatos da Airbus e da Boeing, em breve.

A Boeing, que recentemente informou que vai impulsionar a produção do popular 737 para 34 unidades por mês, está avaliando se ampliará mais o fluxo de montagem, disse Albaugh.

O executivo afirmou ainda que a Boeing defenderá a posição da companhia no mercado de aviões com cerca de 150 lugares.

"Não abandonaremos o mercado de aviões pequenos", disse ele.

Airbus e Boeing estão competindo entre si por clientes enquanto tentam se defender do desafio da família de aviões CSeries da Bombardier, com capacidade para 100 a 145 passageiros, e as perspectivas de competição vinda da China mais no longo prazo.

Fonte: Tim Hepher (Reuters) via O Globo - Imagens: Divulgação/Boeing

Bastidores: ...e assim, naquela manhã de junho, o F-5 interceptou o Vulcan

Tem história o caça mais importante da FAB. Abateu Mirages franceses e ameaçou os F-16 americanos em jogos de guerra. Quando ainda era o F-5E Tiger II, foi protagonista de uma história emocionante, durante a guerra entre Argentina e Grã-Bretanha pelas Ilhas Falklands/Malvinas. No dia 3 de junho de 1982, dois caças do 1.º Grupo de Aviação da base aérea de Santa Cruz, no Rio, foram acionados para interceptar um bombardeiro Vulcan, britânico (foto abaixo).

O enorme jato, projetado para lançar mísseis nucleares, voltava de um longo ataque contra radares da defesa aérea argentina. Com autonomia de apenas 2,7 mil km, o percurso de 18 mil km, com margem de segurança, ida e volta à ilha de Ascensão, na linha superior do Atlântico, exigia vários reabastecimentos no ar por meio de uma frota de aviões-tanque Victor.

O Vulcan teve dois problemas: um de seus mísseis Shrike, antirradar, não se soltou do cabide no momento do disparo ? e a sonda de transferência de combustível quebrou. Temendo a ação dos caças inimigos, o comandante inglês decidiu tomar a direção do Rio em silêncio de rádio. O que ele não sabia é que os serviços de inteligência relatavam a possibilidade de um ataque de advertência contra o Brasil, que apoiava claramente a posição da Argentina.

Sob esse foco, os F-5E decolaram às 10h50. Romperam a barreira do som quando ultrapassaram a velocidade de 34o metros por segundo. O estrondo foi ouvido em vários pontos da cidade. Vidraças quebraram. Prontos para o fogo de abate, os caças se aproximaram do grande bombardeiro, que reagiu rápido, às 11h04, declarando emergência e pedindo socorro.

Guiado pelos brasileiros até a base aérea do Galeão, o impressionante Vulcan, com sua asa delta que mede 368 m² de área, pousou às 11h17. O míssil que trazia foi removido e minuciosamente examinado por especialistas do CTA. Ninguém confirma, mas a versão corrente é de que a arma nunca foi devolvida e teria servido de base para o desenvolvimento da versão nacional do mesmo tipo de equipamento.

26 anos depois. Em novembro de 2008, aconteceu de novo. O caça já era o F-5EM do 1.º Grupo de Aviação de Caça, da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio. Interceptou um DC-8 comercial ao largo do litoral, na altura de Cabo Frio. A aeronave, um cargueiro com 20 toneladas a bordo, era fretada pelo governo britânico. O jato estava armado com mísseis e um canhão de 30 milímetros e, mais uma vez, seguia do arquipélago das Falklands/Malvinas rumo à Ascensão.

O piloto do cargueiro pretendia pousar em Cabo Frio para reabastecer. Por uma falha na documentação, ou erro na comunicação, o jato foi classificado como invasor. Passava das 15 horas. O DC-8 foi interceptado em sete minutos. A tripulação não resistiu à ordem de acompanhar o caça. O DC-8 foi comboiado para o terminal militar do Aeroporto do Galeão.

Fonte: Roberto Godoy (O Estado de S.Paulo) - Fotos: aereo.jor.br / mod.uk

Tigre renovado é o principal caça da FAB

Embraer completa a modernização de 46 jatos F-5E na unidade de Gavião Peixoto, a fábrica de aviões de combate

Os dias andam agitados na linha de produção de máquinas de guerra, a 300 quilômetros de São Paulo. A fábrica da Embraer, em Gavião Peixoto, está abrigando uma frota de combate: oito supersônicos F-5E, três caças bombardeiros AMX, e três A-4 Skyhawk, da Marinha, todos passando por um amplo programa de modernização tecnológica.

Novos, há dez turboélices de ataque leve, Super Tucanos. Um deles, do lote de 12 unidades vendido para o Chile, foi entregue na quinta-feira. Outro, com a camuflagem em padrão digital da Força Aérea do Equador, outro país cliente, aguardava liberação da equipe técnica para o dia seguinte.

Ao lado desse hangar, onde câmeras fotográficas não são bem recebidas e é conveniente que as pessoas vestindo farda não tenham nome nem rosto, o clima é outro. Dali saem os sofisticados jatos Phenom executivos. O preço começa em US$ 3 milhões. Quem tiver todo esse dinheiro e puder pagar agora, só vai conseguir com isso garantir um lugar na fila ? para receber o avião apenas em 2013.

Há voos o dia todo, decolando e pousando na pista de cinco quilômetros de extensão, repleta de sensores e recursos de teste. Nesse ambiente, pouca coisa é capaz de atrair a atenção dos 2,2 mil técnicos que trabalham na área. Uma delas, talvez a única, rugia as cinco toneladas de força das turbinas duplas às 10 horas de sexta-feira ? o caça F-5EM, a versão modernizada do modelo II/E da Northrop americana, comprado em sucessivos lotes desde 1974 pela aviação militar, tira o pessoal de dentro dos pavilhões.

"Há torcedores aqui como em clubes de futebol", conta o engenheiro Juliano Castilho. Em sua equipe há um funcionário que guarda anotados detalhes de todos os voos, desde o primeiro, em 2003, dos 38 supersônicos que já passaram por Gavião Peixoto. O caça renovado pela Embraer, associado à israelense Elbit, superou expectativas e vai voar até 2021, afirma um ex-gestor do programa, avaliado em US$ 420 milhões.

Para o atual vice-presidente de Mercado de Defesa, Orlando Ferreira Neto, "o principal benefício para a empresa foi, sem dúvida, desenvolver a capacitação no aperfeiçoamento eletrônico das aeronaves e a integração de sistemas".

Não, esse não será um novo ramo de negócios para a Embraer, "a menos que surja um cliente com necessidade bem específica". Na mesma linha, a companhia cuida da revitalização de 53 AMX, da FAB, e de 12 A-4 Skyhawk, da ala aérea do porta-aviões São Paulo. Significa um faturamento anual da ordem de US$ 100 milhões até 2016, afirma o vice-presidente.

Em consequência do bom desempenho, o Comando da Aeronáutica mantém o F-5EM, senão em sigilo, ao menos sob intensa discrição. O principal avião de combate da Força é uma evolução do tipo original do qual, desde 1964, foram fabricadas 3.806 unidades. Recebeu um novo painel com telas digitais coloridas de cristal líquido, comando unificado, computadores de última geração, capacidade para uso de capacete com visualização de sistemas e de lançamento de bombas guiadas por laser, de mísseis de alcance além do horizonte, armas antirradar e recursos para elevar o índice de acerto no emprego de bombas "burras".

O principal diferencial incorporado, entretanto, é o novo radar Grifo, multimodo, com alcance de 80 quilômetros. Pode detectar até quatro diferentes alvos ao mesmo tempo, priorizando cada um deles pelo grau de ameaça.

Na sexta-feira, o piloto de ensaios Carlos Moreira Chester, um ex-caçador militar de 41 anos, levou o 4827 para os 13 mil metros. O voo, o terceiro antes da entrega para a FAB, só revelou problemas de rotina. Uma diferença de empuxo entre as duas turbinas e a dificuldade de leitura dos cartões de dados de navegação. O lado direito do canopy, cobertura transparente da cabine, está embaçado.

"Em combate é que se avalia como isso pode ser importante", comenta Chester. Raro profissional, seu treinamento, no Comando de Tecnologia Aeroespacial, o CTA, de São José dos Campos, durou 45 semanas e custou US$ 1 milhão. A avaliação do piloto é a ponta do longo processo de recebimento pela FAB. Dele participam 15 técnicos da Força e 30 da Embraer.

O caça perdeu um de seus dois canhões de 20 mm originais, abrindo espaço para o radar. As outras medidas continuam iguais. O F-5EM Tigre, o nome completo, é esguio e mede 14,5 metros. Asas curtas, de 4 metros. Velocidade máxima de 1.900 km/hora ? a operacional não passa de 1.770 km/h. O alcance fica em 2,5 mil km, mas o caça pode ser reabastecido no ar. O armamento, além do canhão, é composto por dois mísseis ar-ar. Leva 3,2 toneladas de cargas de ataque.

Fonte: Roberto Godoy - O Estado de S.Paulo - Foto: Divulgação/FAB

FAB increve para 164 vagas até o dia 17

Segue aberto o prazo de inscrições para participar do exame de admissão aos cursos de formação de oficiais aviadores, intendentes e de infantaria da Aeronáutica para o ano de 2011. São oferecidas 164 vagas em todo o país.

É necessário ter completado o ensino médio para se candidatar aos cargos de oficial de aviação (90), oficial intendente (49) e oficial de infantaria (25). Para este último cargo, as ofertas são destinadas apenas a candidatos do sexo masculino.

Os aprovados em todas as fases do processo de seleção se tornarão cadetes e frequentarão cursos de formação específicos para os cargos pretendidos. Para oficiais de aviação, o conjunto de aulas consiste em instrução de voo, com o objetivo de preparar o cadete aviador à pilotagem militar. Já o curso para oficial intendente visa prover formação administrativa ao cadete intendente. Os cadetes de infantaria serão preparados para combates em terra.

É possível se candidatar apenas no site www.fab.mil.br até o dia 17 de junho. No ato da inscrição, o candidato deve optar pela organização militar de apoio (Omap) de sua preferência. A taxa de participação custa R$ 60.

Para estarem habilitados a frequentar os respectivos cursos de formação, os candidatos passarão por quatro etapas. A primeira delas, prevista para ocorrer no dia 15 de agosto, será uma prova escrita. Depois disso, serão submetidos a prova de aptidão psicológica, avaliação médica e teste de condicionamento físico.

Fonte: JC Concursos via Diário do Pará

TAP diz que não vai refletir no preço dos bilhetes os prejuizos da nuvem de cinzas

O vice-presidente executivo da TAP declarou que a companhia não vai refletir nos preços dos bilhetes os prejuízos resultantes da nuvem de cinzas que, em finais de abril, parou os voos durante quase uma semana.

"Por causa especificamente do problema da cinza vulcânica não haverá passagem desse fenómeno para o preço [dos bilhetes], porque o preço decorre de uma concorrência. Existe uma oferta imensa no quadro mundial e europeu e uma guerra tarifária bastante grande e os preços já são bastante comprimidos", disse Luiz Gama Mór em entrevista à agência Lusa.

A TAP estima em mais de 12 milhões de euros os prejuízos que sofreu devido à crise da nuvem de cinzas lançadas por um vulcão islandês. Após o fim da crise, ou seja, quando os voos foram retomados, a imprensa económica europeia deu conta de que algumas companhias estavam a aumentar os preços das tarifas entre a Europa e os Estados Unidos em cerca de 20 por cento.

Fonte: Agência Lusa via RTP (Portugal)

Regras da Anac: mais direitos e riscos a passageiros de aéreas

Assegurar o direito à informação e à reparação material em caso de problemas com voos. Esses são os principais objetivos da resolução 141/2010, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que passa a valer a partir de 15 de junho, bem às vésperas das férias escolares de julho - um dos picos de movimentação nos aeroportos. Como mostra reportagem de Luciana Casemiro, publicada na edição deste domingo do Globo, a resolução, que, de maneira geral, representa um avanço à assistência aos passageiros, é veementemente criticada pelas entidades de defesa do consumidor por criar regras para casos de preterição. Ou seja, casos em que as empresas deixam de embarcar passageiros com passagem comprada ou reserva confirmada.

É que, para os especialistas, isso é o mesmo que overbooking, como é chamada a sobrevenda de bilhetes, prática considerada ilegal.

- Overbooking é uma prática ilegal. Criar regras sobre como as empresas devem agir nesses casos é legalizar a prática. É reconhecer que o overbooking pode acontecer, quando nós temos brigado para que isso não ocorra. Se preterição não é overbooking, isso deveria estar claro na resolução, assim como o fato de que é vedada tal prática - argumenta Maíra Feltrin Alves, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).

Roberto Pfeiffer, diretor-executivo da Fundação Procon-SP, lembra que a resolução foi motivada pela ação civil pública movida pela entidade em parceria com o Idec, em 2006, depois do caos aéreo que prejudicou milhares de brasileiros. Apesar de avaliar positivamente a resolução, Pfeiffer destaca que faltou clareza em alguns pontos.

O diretor-executivo da Fundação Procon-SP diz se preocupar ainda com o escalonamento da assistência material aos passageiros, que estabelece, por exemplo, fornecimento de alimentação apenas após duas horas de atraso.

A Anac nega que a resolução discipline o overbooking. A norma, argumenta a agência, "trata da conseqüência nos casos de sobrevendas/reservas ou preterição de embarque (quando a empresa deixa de transportar algum passageiro com bilhete já emitido para determinado voo)".

Fonte: O Globo

Grupo Águia quer nova aérea operando até o fim do ano

O Grupo Águia, que atua em diversos segmentos do turismo, e já foi dono da Webjet, tenta nova incursão no ramo da aviação, desta vez, com uma nova empresa, ainda sem nome, para atender especificamente o mercado executivo. Segundo o presidente da nova empresa, Paulo Enrique Coco, que já foi presidente da Webjet e da Transbrasil, além de ter dirigido a Rio Sul, do Grupo Varig, a intenção é que a empresa já esteja operando até o fim do ano.

A frota da empresa, ainda em formação, será composta por helicópteros e jatos. O lançamento deve ocorrer já no segundo semestre. Coco trouxe para sua equipe executivos que participaram da criação da Webjet. Geraldo Souza Pinto, que era diretor de Operações e mantém a mesma função, e José Carlos Martins, diretor administrativo e financeiro. Pedro Mattos, diretor de TI do Grupo Águia, participa do processo de implementação da nova empresa como diretor da área comercial.

Fonte: Portal Panrotas

domingo, 6 de junho de 2010

Foto do Dia

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O Boeing 787-8 Dreamliner, prefixo N7874, o 4º da série, em voo teste no Boeing Field / Aeroporto Internacional King County (BFI/KBFI), em Seattle, Washington, nos EUA, em março de 2010.


Foto: Kevin Scott - Jetwash Images (Airliners.net)

Pane obriga avião do governador do Tocantins fazer pouso improvisado

O avião em que viajava o governador do Tocantins, Carlos Henrique Gaguim (PMDB), teve de arremeter o pouso após um incidente ocorrido na noite de ontem (4), em Gurupi (230 km de Palmas - em destaque no mapa), no sul do Estado. A aeronave teve de abortar a descida logo após o início do procedimento por causa de pane na iluminação da pista.

Segundo um integrante da segurança do governador que estava no avião, e pediu para não se identificar, ao se aproximar da pista o piloto foi surpreendido pelo fato de as luzes terem sido apagadas. Ao menos 50 policiais civis e militares foram chamados pela segurança do Palácio Araguaia e chegaram ao aeroporto. Outro assessor de Gaguim disse que a funcionária responsável pelo aeroporto só foi localizada momentos depois do incidente. Enquanto isso, à espera da solução do problema, o piloto, por alguns minutos, teve de sobrevoar a área do aeroporto.

A aeronave pousou apenas após a improvisação de dois carros com faróis acesos na cabeceira da pista. Ninguém ficou ferido. Ainda conforme o membro da segurança do governador, duas horas antes do pouso outra equipe foi até o aeroporto e constatou que não havia nenhum problema com os equipamentos. A Secretaria de Comunicação informou que vai solicitar às polícias Civil e Federal investigação do caso.

A administração do aeroporto informou que houve um problema no sistema de energia e balizamento da pista, que foi solucionado em seguida, e o avião pousou com segurança.

Fonte: Cristiano Machado (Folha Online) - Mapa: Darlan P. de Campos (Wikipédia)

Companhia de aviação muda de nome

O presidente da transportadora aérea nigeriana “Virgin Nigeria Airways” anunciou, na quarta-feira, em conferência de imprensa, em Lagos, que a companhia vai mudar de nome, passando a chamar-se “Air Nigeria”.

Jimoh Ibrahim afirmou que a nova designação já registada na Comissão de Negócios em Abuja.

“A mudança de denominação era necessária para dar à empresa um cariz inteiramente local”, disse, adiantando:

“Tudo nesta companhia vai reflectir fielmente a cultura nigeriana para mostrar que a nação pode fazer a diferença”, afirmou.

Jimoh Ibrahim indicou que o primeiro avião ostentando a nova designação chega à Nigéria no final desta semana proveniente de França.

“Até 1 de Outubro, um mínimo, dez aviões entram em circulação. Os bons dias estão de regresso”, declarou.

Fonte: Jornal de Angola - Foto: Reuters

Detidos em NY são acusados de terrorismo

A polícia dos Estados Unidos acusou de terrorismo dois suspeitos detidos no sábado à noite no aeroporto JFK, de Nova York, quando tentavam embarcar para a Somália em voos separados.

Segundo as autoridades americanas, Mohamed Mahmood Alessa, de 20 anos, e Carlos Eduardo Almonte, de 24 anos, pretendiam se unir a um grupo militante na Somália com o objetivo de matar soldados americanos atuando no país africano.

Os Estados Unidos apoiam um governo de transição no país e, há algum tempo, o Pentágono suspeita de que seus soldados na Somália poderiam ser alvo de grupos militantes.

Os suspeitos, ambos de Nova Jérsei e, aparentemente, com cidadania americana, vinham sendo investigados há quatro anos e devem comparecer a um tribunal federal em Newark na segunda-feira.

Eles são acusados de conspiração para matar, mutilar e sequestrar pessoas fora dos Estados Unidos, quando se juntassem ao grupo al-Shabab, baseado na Somália e ligado à rede al-Qaeda. O grupo foi designado pelo governo americano como uma organização terrorista em 2008.

Um agente disfarçado do Departamento de Polícia de Nova York teria gravado conversas entre os dois em que eles teriam falado sobre matar americanos.

Preparação

Alega-se que Alessa e Almonte teriam assistido a imagens de ataques contra soldados americanos e atentados suicidas na internet e ouvido gravações de mensagens de Anwar al-Awlaki - um clérigo radical americano de ascendência iemenita ligado a uma série de atentados e complôs ao redor do mundo - em que ele promovia a guerra santa violenta e justificava a morte de civis.

A polícia acredita que os dois suspeitos planejaram a viagem para a Somália por vários meses, juntando milhares de dólares, praticando táticas de combate em campos de paintball e em jogos de realidade virtual e adquirindo equipamento e roupas para serem usados depois que eles se unissem ao al-Shabab.

O comissário de polícia de Nova York Raymond Kelly disse em um comunicado: "Também ficamos preocupados com o fato de que se eles não tivessem sido detectados e não tivessem alcançado suas aspirações internacionais, eles poderiam atacar em território doméstico, o que foi discutido como uma possibilidade neste caso".

O comentário, aparentemente, se refere a uma suposta conversa em que Alessa teria dito: "Vamos começar a matar por aqui se não conseguirmos fazê-lo por lá".

Os suspeitos foram detidos em Nova York depois de duas tentativas fracassadas de atentados contra os Estados Unidos nos últimos meses: a de explodir um carro bomba em Times Square, no mês passado, e a de explodir uma bomba no dia de Natal a bordo de um avião que seguia para Detroit.

Assista a reportagem (em inglês):



Fonte: BBC Brasil via O Globo

Avião da GOL aborta decolagem após choque com ave em Fernando de Noronha

O Boeing 737-300 da GOL que ia decolar do aeroporto de Fernando de Noronha, em Pernambuco, às 18h35 deste domingo (6), com destino a São Paulo (voo 1709), com escala no Recife, teve que abortar o procedimento de decolagem após uma ave se chocar em uma das turbinas do aparelho.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da companhia aérea, o choque aconteceu pouco antes da decolagem. Apesar do susto, ninguém se feriu. Após o choque, o avião foi encaminhado para manutenção e, em seguida, liberado para o voo.

Ao todo, 83 passageiros embarcaram às 20h e, de acordo com a assessoria da GOL, já chegaram a seus destinos. As 37 pessoas que desistiram do embarque terão que remarcar o voo. A empresa realiza voos diários para o arquipélago de Fernando de Noronha.

O choque com aves, ou bird strike como é conhecido tecnicamente, é bastante comum na aviação. Em geral, causa pequenos incidentes, mas algumas situações mais graves, como a amaragem no Rio Hudson, em Nova Iorque, em janeiro de 2009, também são registradas.

Fonte: JC Online

Africano que ingeriu cocaína morre durante voo e avião para no Recife

Segundo Polícia Federal, foram encontradas 104 cápsulas da droga.

Suspeita é que uma delas se rompeu.

Um africano de 32 anos morreu durante um voo entre a Argentina e a Alemanha. Ele passou mal e, por isso, o avião teve que fazer um pouso de emergência no Recife, na madrugada deste domingo (6). Dois médicos tentaram socorrê-lo no aeroporto da capital pernambucana, mas ele já estava sem vida.

Cápsulas de cocaína encontradas pela Polícia Federal

Segundo a Polícia Federal, durante perícia, foi constatado que o sul-africano havia ingerido 104 cápsulas de cocaína. Uma delas teria apresentado sinais de rompimento e isso pode ter causado a morte do passageiro. O resultado da análise que vai apontar a causa da morte deve ser encaminhado à PF, que deve investigar o envolvimento do estrangeiro com tráfico internacional de drogas.

A polícia informa que essa foi a quinta apreensão de entorpecentes feita pela corporação, neste ano, no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes-Gilberto Freyre. Cinco estrangeiros foram presos.

Fonte: G1 - Foto: Divulgação/PF

Chávez anuncia pagamento por lote de aviões chineses K-8

Chávez informou que aprovou uma conta de US$ 82 milhões para pagar os aviões

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, informou hoje que aprovou uma conta de US$ 82 milhões para pagar parte dos 18 aviões K-8 para treino de pilotos que comprou da China.

O governo da Venezuela anunciou em 2008 a compra dos 18 aviões K-8 da China para utilizar no treino dos pilotos da Força Aérea nacional. "Trata-se de um avião de treino básico com capacidade para entrega de armamento, com bombas leves, foguetes e disparo de metralhadoras que cumpre com todos os requerimentos para a formação dos pilotos venezuelanos", disse em outubro de 2008 o general de aviação Luis Berroterán Acosta.

Em fevereiro, Chávez assinalou que além dos aviões de treino, comprará da um sistema de radares da China, no marco da política de modernização da Força Armada Nacional Bolivariana.

Nos últimos anos, o governo venezuelano comprou 24 aviões caça Suhoi-30, 50 helicópteros e 100 mil fuzis AK-103 da Rússia, por US$ 3 bilhões, segundo fontes russas.

Fonte: EFE via Terra - Foto: EFE

Pequeno avião bate em prédio de escritórios em Long Island

Um pequeno avião pegou fogo depois de se chocar, na tarde de sábado, com um prédio de escritórios, em Long Island, nos Estados Unidos, segundo a CNN. O piloto, que estava fazendo exercícios de pouso no Aeroporto de Islip MacArthur, foi levado para um hospital com graves queimaduras. Um passageiro também ficou ferido.

O avião Beechcraft B19 Sport 150, prefixo N1958W, só tinha lugar para duas pessoas. Há relatos de que uma pessoa que estava em terra foi atingida, mas a polícia local só confirmou que as duas que estavam a bordo da aeronave sofreram ferimentos. Dois escritórios do prédio atingido foram danificados. Segundo Richard Sottosanti, dono de um escritório próximo, o avião tocou uma rede de energia antes de cair. Ainda não se sabe as causas do acidente.

Fontes: O Globo / ASN - Fotos: Reprodução/CNN

Astronautas passarão um ano e meio trancados para simular ida a Marte

Voluntários ficarão isolados por 520 dias.

Operação russa quer testar tolerância da equipe em voo a outro planeta.




Uma equipe de pesquisadores vai passar quase um ano e meio trancada em uma cápsula sem janelas para simular uma expedição a Marte.

Clique aqui e veja imagens do lugar onde os astronautas ficarão isolados

A simulação, que começou nesta quinta-feira (3) em Moscou, na Rússia, manterá seis voluntários isolados do mundo durante 520 dias e servirá para estudar a compatibilidade psicológica e a tolerância dos membros de uma tripulação durante um voo interplanetário.

O experimento simula uma viagem de 250 dias a Marte, com 30 dias de explorações na superfície e outros 240 dias de viagem de volta.

Os nomes que comporiam a tripulação que faria parte do experimento de 520 dias foram divulgados em maio. São eles: o francês Romain Charles, 31; os russos Sukhrob Rustamovich Kamolov, 37, Alexey Sergevich Sitev, 38 e Alexandr Egorovich Smoleevskiy, 32; o ítalo-colombiano Diego Urbina, 27 e o chinês Yue Wang, 27.

Durante o experimento, eles não vão enfrentar a falta de gravidade, mas terão rotina dura: viverão e trabalharão como astronautas em uma viagem interplanetária. Praticarão exercícios diariamente e terão duas folgas por semana, exceto quando houver simulações de situações de emergência.

Além disso, uma das atribuições dos astronautas será a prática de video games regularmente, com um propósito sério: os resultados dos jogos ajudarão a desenvolver "parceiros eletrônicos" computadorizados para apoiar equipes em futuras missões espaciais de longa duração.

Clique sobre a imagem para acessar o infográfico

A saúde e o estado psicológico dos voluntários serão monitoradas o tempo inteiro.

"Comecem o experimento", ordenou Igor Ushakov, diretor do Instituto de Problemas Biomédicos (IPBM) da Academia de Ciências da Rússia nesta quinta, local em que se encontra o simulador de nave espacial.

"Às ordens", respondeu entusiasticamente o comandante dos "viajantes interplanetários", o russo Alexey Sitev. Em seguida, os seis voluntários entraram no simulador, cujas portas foram fechadas.

A tripulação foi autorizada a levar para o simulador alguns itens pessoais e serem abastecidos com livros, filmes e laptops.

Participantes do experimento posam para foto antes de entrar no simulador em que ficarão trancados por mais de um ano

Outras experiências

Em novembro de 2007, foi realizado um primeiro experimento preparatório no qual seis voluntários russos permaneceram isolados do exterior durante duas semanas, enquanto em julho do ano passado eles terminaram uma simulação de voo ao Planeta Vermelho de 105 dias.

Todos eles compartilharão durante um ano e pouco mais de cinco meses os 550 metros cúbicos que somam os quatro módulos cilíndricos, que constituem o simulador.

Na fase "marciana" do experimento, será usado um simulador da superfície do Planeta Vermelho, de 1,2 mil metros cúbicos, ao qual sairão devidamente vestidos os participantes do experimento.

A Agência Espacial Europeia (ESA) e a russa Roscosmos lançaram em 2004 este ambicioso projeto, ao qual se uniu posteriormente a China e no qual também colaboram outros países, como os Estados Unidos.

Fonte: G1 (com informações da EFE, da BBC e do Globo Notícia) - Foto: Reuters

sábado, 5 de junho de 2010

C-130 Hercules faz pouso de emergência em Adelaide, na Austrália

Pela segunda vez em dois dias, um avião Lockheed C-130 Hercules da Força Aérea Australiana (RAAF - Royal Australian Air Force) foi obrigado a fazer um pouso de emergência por causa da fumaça e gases no interior da aeronave.

Na tarde desta sexta-feira (4), o avião C-130 (similar ao da foto) fez um pouso de emergência na Base da Força Aérea Edinburgh, Adelaide, na Austrália, após a presença de fumaça e gases serem relatados no cockpit.

A aeronave pousou em segurança e nenhum dos tripulantes ficou ferido, mas foram levados para um hospital por precaução.

As Forças de Defesa disseram que o incidente não está relacionado com o pouso de emergência de um Hercules na base da Força Aérea de Richmond, em Sydney, na noite de quinta-feira (3), quando um dos motores do avião - aparentemente - pegou fogo.

Ele diz que a frota de Hércules não ficará em solo como resultado dos incidentes.

Ontem também foi o segundo pouso de emergência em Adelaide, em menos de três meses. Em abril, um helicóptero MRH-90 teve uma falha de motor logo após decolar de Adelaide, forçando-o a aterrissar em Edimburgo.

Fontes: Adelaide Now / ABC News / ASN - Foto: defence.gov.au

Aviões britânicos ingressaram no espaço aéreo argentino

A Força Aérea negou o incidente e disse que os aviões tinham permissão oficial

Três aviões britânicos, com destino as Ilhas Falkland (Malvinas), sobrevoaram o espaço aéreo argentino, que, primeiro, fez um alerta para uma possível violação do espaço aéreo do país. Isso foi negado depois pela Força Aérea Argentina, que disse em um comunicado que os aviões tinham permissão oficial.

As aeronaves, dois aviões de combate e um de transporte de combustível, foram incapazes de aterrissar no Aeroporto das Malvinas (foto) em razão das condições climáticas adversas e desviaram para o Chile em direção ao Aeroporto de Punta Arenas.

No comunicado, a Força Aérea relatou: "Na tarde de quarta-feira 02 de junho, três aeronaves pertencentes à Real Força Aérea, sediada nas Ilhas Malvinas, tiveram que aterrissar em Punta Arenas (Chile), porque, devido às condições meteorológicas, o aeroporto da Malvinas foi fechado para todas as operação."

O Comunicado informou ainda que o Centro de Controle de Área de Comodoro Rivadavia havia autorizado a rota de emergência para o aeródromo de destino, em cujo trajeto sobrevoariam parte da Ilha de Tierra del Fuego, em conformidade com as regras de tráfego aéreo, que prevêem, em circunstâncias excepcionais, prioridades para o sobrevoo e aterrissagem de aviões quando eles devem ser direcionados para aeroportos alternativos.

O alarme surgiu quando uma pessoa em Tierra del Fuego interceptou uma comunicação de rádio entre os pilotos e a torre de controle de Punta Arenas, no Chile. Na Patagônia, a Força Aérea da Argentina não tem radares.

O incidente veio num momento em que o conflito entre Argentina e Grã-Bretanha foi reativado após a exploração de petróleo no arquipélago.

Enquanto isso, o governo do Chile minimizou a aterrissagem das aeronaves britânicas e argumentou que a operação foi devido à "força maior", em razão de denso nevoeiro nas Malvinas.

Fontes do Ministério das Relações Exteriores chileno disseram ao jornal La Nación que as autoridades da aviação foram avisadas do problema do clima nas Malvinas que impediam a visibilidade - a cerca de cem metros de distância - em tempo hábil e pediram permissão para pousar. A tripulação passou a noite em Punta Arenas e continuou sua viagem para as Ilhas Malvinas, na manhã de quinta-feira.

Fonte: La Nacíon (Argentina) - Tradução e edição: Jorge Tadeu - Foto: Opi Santa Cruz

Identificadas vítimas de queda de ultraleve no Rio Grande do Sul

Os corpos das vítimas da queda de um ultraleve em Três Forquilhas na última quinta-feira foram identificados e encaminhados para o Departamento Médico Legal (DML) de Osório, no Rio Grande do Sul. Adalberto Padilha Silveira, 49 anos, e Joana D'Arc Chaves são de Cuiabá e foram encontrados pela manhã e resgatados durante a tarde em um local de difícil acesso no Litoral Norte. Eles participariam do 10° Encontro Nacional de Ultraleves, em Torres.

Inicialmente a mulher havia sido identificada como Flávia Maria Dias Magalhães .

O ultraleve com os dois tripulantes decolou às 12h45min de Canela para a região de Torres e caiu no meio da mata nativa, em local de difícil acesso. O alerta de socorro foi feito por volta das 14h15min do dia 3 de junho. O avião teria sofrido perda da potência do motor. Os corpos foram resgatados ontem do Morro do Oratório, em Três Forquilhas.

Fonte: TV Centro América/O Globo - Foto: Brigada Militar/RS

Foguete privado Falcon 9 é lançado ao espaço

Falcon 9, um foguete privado desenvolvido pela empresa SpaceX com o apoio da Nasa, foi lançado nesta sexta-feira com sucesso do Cabo Canaveral (Flórida, EUA) às 15h48 (horário de Brasília) com um modelo de cápsula que no futuro poderia abrigar astronautas.

O foguete foi lançado dez minutos antes de encerrar o limite de tempo disponível para seu lançamento e depois que em três ocasiões os controladores tivessem que interromper a contagem final.

Imagens mostradas no site da SpaceX revelaram que, poucos segundos após a decolagem, o Falcon 9 passou sem problemas pela primeira etapa. Com isso, foram ativados os motores da parte superior do foguete, como estava previsto.

Aos nove minutos de seu lançamento, o controle de missão anunciou com satisfação que o foguete havia entrado em órbita.

Antes do lançamento, a SpaceX tinha assinalado: "Será um grande dia se alcançarmos a velocidade de órbita, mas também o será se a primeira etapa funcionar de forma correta, mesmo que a segunda etapa não funcione".

Em seu voo inicial, o Falcon 9 abrigou um protótipo da cápsula Dragon, que um dia poderia transportar astronautas ou carga à Estação Espacial Internacional (ISS).

O presidente americano, Barack Obama, que em abril visitou o Cabo Canaveral e observou o Falcon 9 da plataforma de lançamento, quer que o setor privado se encarregue a médio prazo do envio de astronautas à ISS.

Robyn Ringuette, diretor de voo, assinalou que o protótipo da cápsula Dragon transportada pelo Falcon 9 não conta com o escudo térmico que permite sobreviver no momento de entrada na atmosfera terrestre.

No entanto, a cápsula, de 3,6 metros de diâmetro, que pode transportar carga ou até quatro astronautas, conta com instrumentos que recolheram informações durante sua chegada à órbita.

No futuro, a cápsula poderá transportar até seis toneladas de materiais e provisões à ISS.

Para isso, a Nasa assinou em 2008 um contrato com a SpaceX pelo qual pagará à empresa US$ 1,6 bilhão por 12 voos do Falcon 9 à Estação.

A Nasa vai precisar de forma imediata sistemas como o Falcon 9-Dragon, já que este ano tem planejado aposentar sua frota de naves espaciais, suas únicas naves espaciais capazes de transportar astronautas, o que deixa às naves russas Soyuz a condição de únicas capazes de levar pessoas à ISS.

O sucesso do Falcon 9 é também mais um passo na comercialização do espaço por parte de empresas privadas e pode abrir ainda mais o caminho ao incipiente turismo espacial.

Esse mesmo ano, Elon Musk, fundador da SpaceX, estabeleceu o objetivo de lançar satélites de forma privada.

Assista ao Lançamento do Falcon 9:



Fonte: EFE via EPA - Fotos: SpaceX / AFP

Nasa mostra imagens recentes de desastres naturais

Os satélites da Nasa registram os desastres naturais que ocorrem na Terra, vistos do espaço.

Nos últimos meses, o vazamento de petróleo no Golfo do México e a nuvem de cinzas do vulcão Eyjafjallajokull, na Islândia, afetaram a vida de várias pessoas nos Estados Unidos e na Europa.

A tempestade tropical Agatha, que passou pela América Central no fim de semana passado, também deixou um rastro de destruição e centenas de mortos e desaparecidos.

Veja aqui algumas das fotos ilustrando esses desastres (clique sobre elas para ampliá-las):

Alguns desastres naturais dos últimos meses deixaram marcas no planeta Terra. O vazamento de petróleo iniciado no último dia 20 de abril no Golfo do México, depois da explosão da plataforma Deepwater Horizon, ainda não foi solucionado. Esta imagem foi capturada pela Nasa no dia 17 de maio.

O vazamento na plataforma operada pela BP deixou sequelas no delta do rio Mississippi. Esta imagem foi tirada pela Nasa com um instrumento especializado em capturar emissões termais. As manchas de cor prateada sobre o azul do mar mostram o petróleo espalhado e o vermelho, a vegetação adjacente.

A costa da Flórida está sendo monitorada por cientistas por causa da possível ameaça de que a mancha chegue até a costa leste dos Estados Unidos, por causa dos ventos. Foto: ESA.

A nuvem de cinzas vulcânicas emitida pelo vulcão Eyjafjallajoekull fez com que fossem suspensos voos em vários aeroportos europeus, no fim de março deste ano. Esta imagem, cortesia da ESA, mostra a superfície aérea que foi coberta na região.

Aqui podemos ver a tempestade tropical Agatha, que deixou centenas de mortos e desaparecidos ao passar pela Guatemala e Equador no fim de semana passado. Foto: NASA.

Mais ao sul, é possível constatar focos de atividade de desmatamento na Floresta Amazônica. Os pontos vermelhos nesta foto, tirada no dia 12 de maio, mostra vários incêndios, resultantes de atividade agrícola. Na extrema esquerda está o lago Titicaca, na fronteira entre a Bolívia e o Peru. Foto: NASA.

Fonte: BBC Brasil