quarta-feira, 3 de março de 2010

Embraer é a empresa que mais perdeu valor no Brasil

por Cristiane Correa

Dias atrás escrevi aqui sobre as empresas americanas que mais perderam valor de mercado, segundo um levantamento da revista Fortune. Pois fiquei curiosa para saber a quem caberia o título no Brasil. Pedi então à Economática que fizesse uma análise de quais as empresas brasileiras que mais perderam valor de mercado nos últimos cinco anos. Sabe quem está no topo da lista? A Embraer, que entre fevereiro de 2005 e fevereiro de 2010 perdeu praticamente metade de seu valor — despencou de 13,1 bilhões de reais para 6,9 bilhões de reais.

Por que essa queda tão abrupta? O executivo Frederico Curado, que preside a Embraer desde 2007, definitivamente não tem tido sorte. A crise mundial que eclodiu em 2008 derrubou as encomendas das aeronaves. Paralelamente, o real se valorizou em relação ao dólar — um problemão para companhias com um perfil tão exportador quanto o da Embraer. Num cenário tão adverso, as iniciativas dos executivos da Embraer servem mais para estancar a sangria do que propriamente para levar a companhia de volta ao topo. No início do ano passado, Curado fez um inevitável ajuste da estrutura de custos da empresa, provocando a demissão de milhares de funcionários (leia aqui matéria publicada por EXAME à época). Além disso, a empresa vem investindo em novos produtos, como os jatos Phenom, para tentar atrair novos compradores. Para analistas, porém, enquanto o mercado mundial estiver desaquecido e o câmbio pender em favor do real, a Embraer continuará enfrentando problemas. “É difícil imaginar quando as ações da empresa vão voltar ao patamar de alguns anos atrás’, diz a analista Daniela Bretthauer, da corretora Raymond James.

Em tempo: a companhia que mais ganhou valor de mercado no mesmo período foi a Petrobras, que saltou de 115,3 bilhões de reais para 304,4 bilhões de reais.

Fonte: Blog Por Dentro das Empresas (Portal Exame - 09.02.10)

Embraer terá mais um ano de vendas escassas

Analistas e a própria empresa dizem que a recuperação na carteira de pedidos só deve ocorrer em 2011

Embraer 195: Empresa estuda remodelar avião para transportar até 130 passageiros e concorrer com Boeing e Airbus

Quem se prende à velocidade com que os jatos comerciais cruzam oceanos e alcançam outros continentes corre o risco de ignorar o básico: tudo se move lentamente na indústria da aviação. Ao contrário das montadoras, que despejam dezenas de modelos no mercado a cada ano, o lançamento de uma nova aeronave consome às vezes uma década - além de centenas de milhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento. Já as companhias aéreas planejam com uma antecedência de enxadrista cada ampliação da frota, e qualquer imprevisto pode protelar por anos a conversão de uma opção de compra em pedido firme. Desde 2001, não faltaram motivos para jogar o setor na defensiva - de atentados terroristas à disparada do petróleo, passando, nos últimos dois anos, pela crise financeira mundial e pelo refluxo dos passageiros. Enquanto outros segmentos dão sinais de recuperação, a aviação civil ainda sofre prejuízos bilionários. E é esse o cenário que deve manter os negócios da Embraer em ritmo de taxiamento na pista por mais um ano. Analistas e a própria empresa admitem que as vendas só voltarão a decolar a partir de 2011.

"Não vejo um 2010 forte", afirma Mauro Kern, vice-presidente da Embraer, para aviação comercial. "A recuperação virá a partir do ano que vem". Apesar de investir na diversificação, com a entrada no mercado de jatos executivos e a busca de mais contratos no setor de defesa, os jatos comerciais continuam a ser o principal negócio da companhia - e devem responder, neste ano, por 57% do faturamento, segundo a corretora Link Investimentos. Por isso, tudo o que acontece com as companhias aéreas tem impacto direto na empresa. E não há boas notícias nessa área. Segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), as companhias aéreas amargarão um prejuízo líquido de 5,6 bilhões de dólares em 2010. É verdade que, no ano passado, o rombo alcançou o dobro desse montante, mas as novas perdas são maiores que a projeção inicial de 3,8 bilhões. Se confirmadas, a indústria aérea mundial terá amargado literalmente uma década no vermelho. Entre 2000 e 2009, os prejuízos acumulados foram de 49,1 bilhões de dólares - ou quase 5 bilhões por ano.

Custos operacionais crescentes, prejuízos bilionários e retração global não animam ninguém a comprar mais aviões. Em todo o mundo, foram encomendados 656 jatos comerciais no ano passado - um tombo de 64% sobre 2008. Trata-se também do menor volume de vendas desde 2002, quando o mercado mundial movimentou 333 pedidos, segundo a Flight Global, uma publicação especializada no setor. A Embraer. não escapou à escassez de encomendas. A companhia viu sua carteira de pedidos firmes declinar de 426 jatos comerciais no quarto trimestre de 2008 para 265 em dezembro. Ou seja: o ritmo com que os novos pedidos chegaram não foi suficiente para repor as aeronaves que entregou no período. Os contratos mais relevantes que a empresa fechou no ano passado foram com a argentina Austral Líneas Aéreas, que encomendou 20 jatos EJ 190, e com a Oman Air, que pediu cinco EJ 175, além de assinar cinco opções de compra. Se nenhum novo pedido fosse fechado a partir de agora, a corretora Link calcula que a Embraer esgotaria sua carteira de encomendas em 2012.

Clientes na penúria

É claro que não se espera que a empresa fique de braços cruzados, vendo suas encomendas minguarem. Mas, para os especialistas, é muito difícil elas cresçam neste ano. "A carteira de pedidos firmes deve continuar caindo neste ano", afirma Felipe Rocha, analista de aviação da corretora Link. "Ela só deve voltar a crescer em 2011 ou 2012", diz. O fundamental para que isto aconteça é que seus clientes voltem a enxergar um horizonte sem nuvens, mas, por enquanto, alguns deixam os especialistas em alerta. A Japan Airlines, por exemplo, entrou em recuperação judicial no início do ano. A maior companhia aérea japonesa tem um contrato de pedidos firmes de 10 aeronaves da Embraer. Quatro ainda não foram entregues - e a brasileira torce para que os pedidos não sejam cancelados.

A alemã Lufthansa, quarta maior cliente da Embraer em pedidos firmes, também enfrenta tempos difíceis. Nos nove meses acumulados até setembro, o grupo registrou um prejuízo de 32 milhões de euros - ante um lucro de 529 milhões no mesmo período do ano anterior. Dos 30 aparelhos encomendados, 15 ainda não saíram da fábrica de São José dos Campos, no interior paulista. Em meados de 2009, a companhia anunciou um plano para cortar 1 bilhão de euros em custos até o fim de 2011. A empresa possui uma das maiores carteiras de pedidos entre as europeias, com 160 jatos a serem entregues até 2014 – num total de 16 bilhões de euros. As dificuldades em financiar as encomendas, porém, já leva a empresa a considerar o adiamento de algumas aeronaves. Por enquanto, a medida deve afetar apenas os aparelhos maiores, solicitados à Boeing e à Airbus.

A americana US Airways é a quinta maior cliente da Embraer, com 65 encomendas, das quais 12 ainda não foram entregues. A empresa vem enxugando sua oferta de assentos para reequilibrar as contas. No final do ano passado, por exemplo, a companhia comunicou que vai adiar, por três anos, a compra de 54 aparelhos da Airbus - mas não falou nada de protelar os aviões da brasileira, embora os analistas avaliem que isto seja possível. "O adiamento nas entregas desses aviões é bastante plausível", afirma Rocha, analista da Link.

Atualmente, 28 empresas mantêm pedidos firmes de jatos comerciais da Embraer. Seu maior cliente é David Neeleman. Juntas, as duas aéreas que fundou - a brasileira Azul e a americana Jetblue - aguardam a entrega de 87 aeronaves. Por enquanto, o empresário não dá sinais de preocupação para os brasileiros. Nos Estados Unidos, a Jetblue aposta cada vez mais em rotas para o Caribe - movimento que pode favorecer os aviões da brasileira. Já no Brasil, a Azul espera elevar sua frota para 21 unidades neste ano - o que significa a incorporação de seis jatos da Embraer.

Aviões usados

Sempre que uma empresa fecha um pedido firme de aviões, é estimulada a assinar também um contrato de opções de compra. A vantagem é que, caso decida converter uma opção em uma encomenda de fato, a empresa terá condições diferenciadas de pagamento e ganhará posições na "fila" de entrega. A Embraer terminou dezembro com 722 opções de compra. O volume também é menor que as 860 registradas um ano antes. Ao contrário dos pedidos firmes, a empresa não divulga as companhias e o número de opções de cada uma. O argumento é que a conversão de pedidos é muito volátil e a divulgação de detalhes poderia alimentar especulações. Para os especialistas, converter uma opção em venda firme também não será fácil neste ano pelos mesmos motivos que dificultam a venda de um avião novo. Neste caso, o que se espera é que as empresas adiem essa conversão para um momento mais propício.

Algo que pode atrapalhar tanto a venda de novos aviões quanto a conversão de opções em pedidos firmes é o mercado de aeronaves usadas. Como no setor automotivo, sempre que os consumidores ficam sem dinheiro para comprar um modelo zero quilômetro, o mercado de usados se aquece. Em outubro do ano passado, por exemplo, para quitar uma dívida de 35 milhões de dólares, a US Airways vendeu dez jatos Embraer, 190 para a Republic Airways. A compra de aeronaves usadas também atrapalha os negócios da Embraer. dentro do Brasil. "Se quiser ajudar a Embraer, o governo precisa restringir de algum modo a importação de aviões usados", afirma o consultor Paulo Bittencourt Sampaio, especialista em aviação.

Frota redimensionada

Com a crise, muitas companhias aéreas resolveram cortar a oferta de assentos para melhorar a taxa de ocupação e as margens. Nos Estados Unidos, 85% das rotas movimentam menos de 400 passageiros por dia. No Brasil, 88% delas são procuradas por menos de 300 pessoas diariamente. Na Ásia, essa porcentagem é de 80%. Premidas pelos custos, as companhias perceberam que não faz sentido colocar no ar um Airbus ou um Boeing de mais de 200 lugares para atender essa clientela. Com aviões menores, é possível aumentar a freqüência diária dos vôos (o que dá mais opções de horário aos passageiros), melhorar a taxa de ocupação e pousar em aeroportos menores. Isso está aquecendo, aos poucos, a demanda por aviões médios - justamente o mercado da Embraer, cujos jatos comerciais têm de 30 a 120 assentos.

A United Airlines, por exemplo, aumentou o número de freqüências na rota Nova York/Chicago, ao mesmo tempo em que cortou a oferta de assentos de 2.040 para 1.920. Isto foi possível porque a companhia substituiu alguns Airbus 320 (cuja configuração normal é de 150 assentos) por jatos Embraer 170, que comportam até 88 pessoas. "O 'right sizing' é hoje a nossa maior força de vendas", afirma Kern, da Embraer. Dos 265 pedidos firmes em carteira, metade provém do redimensionamento das frotas.

A revisão das frotas também incentiva a Embraer, a estudar um passo ousado - e, para muitos, polêmico. Trata-se do eventual lançamento de uma versão estendida do Embraer 195. O modelo atual comporta até 118 passageiros, e a ideia é oferecer um jato de 130 lugares. A intenção já havia sido aventada em meados da década, mas não foi adiante por oposição do então presidente da companhia, Maurício Botelho. O motivo era simples: o aparelho concorreria diretamente com os modelos mais simples da Boeing e Airbus. Na época, Botelho chegou a afirmar publicamente que bater de frente com essas gigantes não seria nada bom para os negócios. Os planos, contudo, voltaram às mesas de reunião com o aquecimento do 'right sizing'. O alvo inicial seria a substituição de aeronaves MD-80, lançadas na década de 80 pela Douglas Aircraft e hoje sob responsabilidade da Boeing. Esses jatos têm capacidade de 130 a 172 passageiros. A decisão de lançar o Embraer 195X, como o projeto é chamado, só será tomada em meados de 2011.

Enquanto os brasileiros pensam em invadir o espaço aéreo das líderes do setor, também precisam se precaver contra incursões em seu próprio território. A partir de 2011 - justamente quando o mercado deve melhorar -, uma série de estreantes desafiará a Embraer no segmento de jatos de 30 a 120 assentos. A russa Sukhoi, a japonesa Mitsubishi e a chinesa AVIC 1 preparam-se para pôr no ar seus primeiros aviões. E, claro, sempre é bom lembrar da canadense Bombardier, a tradicional concorrente da empresa, que também guarda novidades.

O mau desempenho do setor de aviação corroeu o valor de mercado da Embraer. De acordo com o blog Por Dentro das Empresas, de EXAME, a empresa foi a que mais se desvalorizou na Bovespa nos últimos cinco anos: de 13,1 bilhões de reais para 6,9 bilhões. Segundo a Link, as ações ordinárias da empresa (EMBR3, com direito a voto) têm potencial de alta de 20% neste ano, para 11,80 reais. A valorização, porém, não é suficiente para livrar a companhia de uma receber, da corretora, uma recomendação de "underperform" (ou com potencial de alta abaixo da média de mercado). Para um setor acostumado a velocidades quase supersônicas, a recuperação da crise parece chegar de zepelim.

Fonte: Márcio Juliboni (Portal Exame) - Foto: Divulgação/Embraer

Turkish Airlines faz a ligação direta São Paulo a Istambul

Desde o dia 1º a Turkish Airlines faz a ligação direta, sem escalas em Dacar (no Senegal), entre São Paulo e Istambul. Agora com vaos diretos a Turquia esta mais próxima dos brasileiros, já que o tempo de viagem cai para 13 horas. A média de ocupação dos voos que saem de São Paulo rumo a Istambul é de 90%. No ano passado, 20 mil brasileiros entraram na Turquia.

De olho nessa demanda, a Bon Voyage Operadora oferece pacotes personalizados em Atenas, Mykonos e Santorini, e roteiros pelas Ilhas Gregas repletos de cultura e diversão, passando por Creta, Ios, Lesvos, Milos, Naxos, Paros e Rhodes.

“O trabalho vai muito além da venda de passagens aéreas”, explica a diretora da empresa, Maria Angelica Novello Sztokman.

Fonte: Brasilturis

STJ autoriza a Anac a distribuir slots da Pantanal em Congonhas

A Agência Nacional de Aviação Civil (anac) informou que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a Agência a distribuir os 61 slots (horários de pousos e decolagens) que a Pantanal operava no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Com a decisão, a Anac irá agendar uma nova data e reiniciar o processo de distribuição de 355 slots de Congonhas, suspenso em 3 de fevereiro por conta de um recurso apresentado pela companhia aérea.

Seis empresas estão inscritas para concorrer aos slots: NHT, Webjet e Azul, OceanAir, Gol/Varig e TAM. As três últimas já operam em Congonhas.

O julgamento de hoje havia sido iniciado pelo STJ na última quinta-feira (25), quando o relator do processo e presidente do Tribunal, ministro César Asfor Rocha, rejeitou o recurso apresentado pela empresa Pantanal, que está sendo comprada pela TAM. Em seguida, a ministra Nancy Andrighi pediu vista do processo e o julgamento foi retomado hoje.

"A decisão de hoje é importante porque confirma que uma companhia aérea não pode manter um espaço no aeroporto quando está prestando um serviço deficiente ao consumidor. Isso prejudica os passageiros e impede o aumento da concorrência no setor aéreo", afirmou em nota a presidente da Anac, Solange Paiva Vieira.

Entre os 61 slots que eram operados pela Pantanal, 40 são durante a semana, nos horários de maior movimento e, consequentemente, de maior interesse por parte das companhias aéreas.

"Mais empresas poderão voar em Congonhas, aumentando a oferta e as opções de tarifas para os passageiros. Sabemos que são poucos os slots disponíveis, mas o marco que se institui com a decisão do STJ abre espaço para uma cobrança maior na prestação de serviço das empresas aéreas", destacou Solange Vieira.

"Depois disso, vamos revisar a regulação atual e estudar outras formas de continuar incentivando a concorrência e a melhora na qualidade dos serviços."

Fonte: Téo Takar (Valor Online) via O Globo

Detido na Holanda falso piloto que comandaria avião com 101 passageiros

Um piloto sueco com uma licença comercial falsa foi detido na cabine de seu avião no aeroporto Schiphol, em Amsterdã, quando se preparava para levar 101 passageiros no avião Boeing 737-400, prefixo TC-TJC, da Corendon Airlines, no voo 7H-202 à Turquia, informou nesta quarta-feira a polícia da Holanda.

O sueco, de 41 anos, que estava no comando de um jato com destino a Ancara, voou durante 13 anos e tinha mais de 10 mil horas de voo utilizando documentos falsificados em companhias aéreas da Bélgica, Grã-Bretanha e Itália, disseram autoridades.

O piloto, cujo nome não foi revelado, teria expressado alívio quando foi desmascarado e suas credenciais, apreendidas.

A aeronave partiu - após a substituição do piloto - com um atraso de 75 minutos.

Fontes: Reed Stevenson (Reuters) via O Globo / Aviation Herald

Vídeo do acidente na Índia



Fonte: Globo News

Três morrem após acidente com avião de acrobacias na Índia

Três pessoas morreram hoje (3) depois que um avião militar se chocou contra um edifício durante uma exibição aérea na cidade de Hyderabad, no sul da Índia, informou uma fonte policial.

O comissário de Polícia A.K. Khan, citado pelas agências indianas, informou que o piloto e o copiloto do aparelho, um Surya Kiran MK-II de fabricação indiana, morreram. Uma pessoa em solo também faleceu após o prédio ser atingido pela aeronave.

Khan acrescentou que outras três pessoas que estavam no interior do edifício sofreram ferimentos e foram levadas a um hospital para receber cuidados.

As causas do acidente ainda são desconhecidas. No momento da colisão, milhares de pessoas assistiam a apresentação de acrobacias aéreas no evento India Aviation Show, do qual participava o aparelho acidentado.

As testemunhas explicaram que o avião, pertencente à Marinha indiana, perdeu altura após efetuar uma acrobacia e imediatamente depois deu várias voltas em espiral antes de bater em uma torre de comunicações no telhado do edifício.

Fontes: EFE via G1 / ASN / - Fotos: Agências

terça-feira, 2 de março de 2010

Entenda o que está em jogo na compra dos novos caças

O processo de seleção para a compra de 36 novos caças destinados à Força Aérea Brasileira (FAB) vem gerando uma série de polêmicas em torno de um negócio que pode custar até R$ 10 bilhões aos cofres públicos.

Estão na competição o modelo Rafale, fabricado pela francesa Dassault; o Gripen NG, da sueca Saab e o FA-18 Hornet, da americana Boeing.

O Ministério da Defesa informou que já recebeu o relatório técnico feito pelo Comando da Aeronáutica, mas nenhum dos dois órgãos comenta o conteúdo do documento.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada na terça-feira, o Gripen teria recebido a melhor pontuação no relatório, considerando preço e transferência de tecnologia.

Já a aeronave francesa, preferida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estaria na terceira posição.

Além da escolha entre as três empresas, o presidente tem ainda uma outra opção: não decidir sobre um vencedor, o que pode resultar no engavetamento do processo de seleção ou na transferência da decisão para o próximo governante.


Entenda o que está em jogo na compra dos caças.

Para que os caças serão usados?

A aquisição dos novos caças tem duas finalidades práticas: intensificar a patrulha da Amazônia e da faixa de mar do pré-sal. Os equipamentos estarão aptos a fazer interceptações aéreas e ataques em solo.

Além dos 36 caças previstos no processo de seleção atual (batizado de FX-2), a FAB pretende ainda fazer novas aquisições nos próximos 15 anos, chegando à marca de 120 aeronaves.

A ampliação do poderio militar brasileiro também está relacionada às intenções do país em reforçar sua influência política no cenário internacional.

O argumento é de que, com um aparato militar mais significativo, o país estaria melhor preparado para disputar uma vaga permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas - uma das principais bandeiras da política externa brasileira.

Quais são as principais diferenças entre as três propostas?

As propostas não são idênticas, pois cada empresa teve liberdade para fazer sua própria oferta de preços, prazos e condições para transferência de tecnologia.

No caso da Saab, estima-se que o pacote tenha saído a um custo de R$ 5 bilhões, com o preço unitário da aeronave em torno de R$ 120 milhões, o mais baixo entre os três concorrentes.

O motivo seria o fato de a aeronave ser monomotor, mas segundo o fabricante, a questão não interfere na segurança ou no desempenho do equipamento, que pode atingir a velocidade de 2,4 mil quilômetros por hora.

Em declarações à imprensa no ano passado, porta-vozes da Saab disseram que a empresa está disposta a transferir tecnologia ao Brasil "sem restrições" e que o fato de seu caça ainda estar em processo de desenvolvimento abre espaço para parcerias com a indústria brasileira.

Quanto ao FA-18 Hornet, a estimativa é de que cada caça saia por cerca de R$ 170 milhões e o pacote completo por R$ 8 bilhões. Com duas turbinas, o caça pode atingir 2,1 mil quilômetros por hora.

Em nota divulgada no ano passado, a Boeing se comprometeu a adotar um modelo "inédito" de transferência de tecnologia ao Brasil, inclusive desenvolvendo as aeronaves em território brasileiro.

A Boeing vem tentando melhorar sua imagem junto à indústria militar brasileira. Há cinco anos, a empresa vetou a venda de aeronaves da Embraer à Venezuela, já que os equipamentos tinham componentes americanos.

O compromisso da Boeing no programa FX-2 foi também reforçado pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, em uma carta enviada ao Itamaraty, em agosto do ano passado.

O caça Dassault, por sua vez, chega a ser cotado por até R$ 240 milhões, o que pode levar seu pacote completo à cifra de R$ 10 bilhões.

Questionado sobre a diferença de preços, o ministro da Defesa da França, Hervé Morin, disse que o Rafale tem um desempenho melhor e comparou o caça francês uma Ferrari. A velocidade máxima da aeronave é de 2,4 mil quilômetros por hora.

A Dassault falou em transferir "100%" da tecnologia de seus caças para o Brasil, mas como seu produto já está totalmente desenvolvido, há duvidas quanto ao ganho que o acordo com a empresa francesa possa trazer ao país.

Outro fator que deverá pesar na escolha do governo brasileiro é o custo da hora/voo de cada aeronave, referente, por exemplo, a despesas com combustíveis, lubrificantes e consertos de sistemas desgastados ao longo dos anos.

De acordo com a experiência dos três concorrentes, estima-se um custo US$ 4 mil a hora/voo no caso do Gripen, de US$ 10 mil a US$ 14 mil para o Hornet e de US$ 14 mil no caso do Rafale.

Qual é o procedimento para a escolha da aeronave?

A aquisição dos caças não segue o procedimento de uma licitação tradicional, em que a empresa ganhadora é apontada por uma comissão, considerando preço e critérios técnicos.

No programa FX-2, por se tratar de um assunto de segurança nacional, a palavra final sobre o vencedor é do presidente da República.

Definida a empresa ganhadora, caberá ao Senado discutir os aspectos financeiros do negócio, aprovando ou não o financiamento, por exemplo.

O presidente da Frente da Parlamentar da Defesa Nacional, Raul Jungmann, diz que a Constituição brasileira confere ao Poder Executivo a prerrogativa de definir, sozinho, a empresa vencedora. Mas, segundo ele, "não é correto o presidente atropelar o processo".

Jungmann se refere ao fato de o presidente Lula ter anunciado, em setembro passado, que o governo brasileiro já estava "em negociação" com a Dassault - antes mesmo de a Aeronáutica ter concluído o relatório técnico.

Por que o presidente Lula e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, preferem o caça francês?

Entre os principais argumentos do governo a favor do Rafale está a "parceria estratégica" com a França - um compromisso assinado no ano passado, entre os dois países, com o objetivo de "aprofundar" projetos conjuntos na área de segurança.

Em setembro passado, o Brasil anunciou a compra de 50 helicópteros e quatro submarinos de tecnologia francesa, no valor total de R$ 22 bilhões.

O governo francês, por sua vez, se comprometeu a adquirir dez aeronaves de transporte militar fabricadas pela brasileira Embraer.

Além disso, a França é um dos poucos países, entre as grandes potências, que defende uma vaga permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU.

De acordo com o Palácio do Planalto, a expectativa agora é de que o presidente Lula, junto com ministros e assessores da área, avaliem o relatório técnico da Aeronáutica juntamente com "outras questões, mais políticas", como a relação do Brasil com França, Estados Unidos e Suécia.

O presidente tem um prazo para tomar sua decisão?

Não. O presidente pode adiar o quanto quiser sua decisão - ou ainda, não decidir nada. Se isso acontecer, o processo de seleção pode ir para a gaveta ou ficar a cargo do próximo presidente.

Esse seria o pior cenário na visão dos militares, interessados na modernização de sua área. Na avaliação de uma fonte da Aeronáutica, uma indefinição pode "desmoralizar" o processo de seleção brasileiro, prejudicando negociações no futuro.

A expectativa entre os assessores do presidente é de que uma decisão, se realmente tomada, seja anunciada no início do ano, evitando um possível desgaste ao governo na fase de campanha eleitoral.


Fonte: BBC Brasil via O Globo

Boeing e Saab ainda confiam em venda de caças ao Brasil, apesar da preferência do governo pelo Rafale da Dassault

O processo de escolha dos caças que substituirão a frota da Força Aérea Brasileira (FAB) se aproxima do fim, ao menos pelas declarações recentes do comando da Aeronáutica e do Ministério da Defesa. Duas das empresas finalistas na disputa expõem suas cartadas finais, a americana Boeing e a sueca Saab, enquanto a francesa Dassault, apontada como favorita, prefere aguardar a decisão brasileira com discrição.

O governo dos Estados Unidos elaborou uma agenda cheia de visitas de autoridades ao Brasil, como a da secretária de Estado, Hillary Clinton , que desembarcou no país nesta terça-feira, dias depois da chegada ao Rio de Janeiro de um porta-aviões americano trazendo a bordo alguns exemplares do F-18 Super Hornet da Boeing, candidato americano na licitação.

A Boeing acena com a possibilidade de realizar uma parceria com a brasileira Embraer, noiva mais cortejada entre as três concorrentes, para o desenvolvimento da próxima geração do Super Hornet.

- Nós vamos financiar a Embraer para fazer parte das fases de definição de exigências e da definição de conceitos desse programa - garantiu à Reuters o executivo da Boeing responsável pela proposta da empresa ao Brasil, Mike Coggins.

Segundo ele, uma parceria entre a Boeing e empresas brasileiras pode garantir acesso ao mercado dos EUA, país que tem orçamento anual na área de defesa de US$ 700 bilhões.

A Saab, que está na briga com o Gripen NG, já tinha como uma de suas principais bandeiras a parceria com a Embraer no desenvolvimento do caça, que ainda está em fase de projeto, e agora indica a possibilidade de comercialização conjunta do avião no mercado mundial.

A fabricante estima que os dois países - Brasil e Suécia - podem dividir um bolo de US$ 40 bilhões nos próximos 20 anos com o Gripen NG.

- O que nós propomos à Aeronáutica e ao governo brasileiro é o terceiro grande salto tecnológico da indústria aeronáutica brasileira - afirmou o diretor-geral da Saab no Brasil, Bengt Jáner, que diz que 40 % do desenvolvimento do caça seria feito no Brasil, ao lado da Embraer.

A Dassault, fabricante do Rafale e vista como favorita após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Defesa, Nelson Jobim , indicando a preferência pela França, se mantém mais discreta.

Por meio de nota, afirmou que sua proposta inclui a transferência gradual da linha de montagem do Rafale ao Brasil e garantias de que o país será a plataforma de exportação do caça para a América Latina.

Sob orientação da FAB, a Embraer tem se recusado a comentar o programa para a compra de novos caças, conhecido como F-X2.

Na semana passada, o comandante da FAB, brigadeiro Juniti Saito, disse que o governo deve anunciar até o final de março a escolha do caça que será comprado pelo Brasil, após a entrega de relatório técnico ao governo. Nenhuma das três proponentes divulgou informações financeiras de suas propostas ao governo brasileiro, em um contrato estimado em bilhões de dólares.

Francês é o mais caro

O preço é apontado como grande obstáculo para que o país ainda não tenha anunciado a vitória do Rafale na disputa. O avião francês seria o mais caro, de acordo com especialistas.

Lula já garantiu que a decisão final do governo brasileiro levará em conta critérios políticos, e a França tem com o Brasil uma aliança estratégica que já resultou na compra de helicópteros militares e submarinos por Brasília.

Além disso, Paris apoia as pretensões brasileiras de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

Jáner, da Saab, destacou que a fabricante sueca optou por seguir um "caminho independente" na disputa pelo contrato, afirmando que "não fazemos parte de um conselho da ONU".

Fonte: Reuters via O Globo

EUA recusam depoimento de participante dos ataques de 11/09

Zacarias Moussaoui (foto) disse que mentiu ao confessar ter ajudado no planejamento dos atentados de 2001

A Justiça dos Estados Unidos recusou nesta terça-feira, 02, um novo depoimento do terrorista Zacarias Moussaoui, que assumiu ter participado dos ataques de 11 de setembro.

O cidadão francês está cumprindo prisão perpétua após ter se declarado culpado por ter ajudado a planejar os ataques em Nova York.

Após ter recebido sua sentença, Moussaoui disse que mentiu quando afirmou ter conspirado para sequestrar um quinto avião durante os atentados terroristas de 2001.

Um grupo de três juízes do 4º Circuito da Corte de Apelos rejeitou seus pedidos de acesso às provas e de escolher um novo advogado.

Fonte: Associated Press via Estadão

NASA: Terremoto do Chile pode ter modificado o eixo de rotação terrestre

O potente terremoto de sábado ao largo do litoral chileno modificou provavelmente o eixo de rotação terrestre encurtando levemente os dias, informou nesta terça-feira um cientista da Nasa, a agência espacial americana.

Segundo os cálculos de Richard Gross, do Jet Propulsion Laboratory da Nasa na Califórnia, o eixo do planeta desviou 8 cm durante o fenômeno, de magnitude 8,8, informou a agência espacial em comunicado.

O Chile e os Andes vistos do ônibus espacial Columbia em 1994

Os dias terrestres duram 24 horas devido ao tempo que o planeta leva para completar a rotação em torno de seu eixo. A leve modificação deste eixo incide, então, sobre sua duração.

Se o eixo da Terra teve um desvio de 8 cm durante o sismo no Chile, isso corresponde a um encurtamento da duração do dia terrestre em 1,26 microssegundo, de acordo com cálculos de Gross. Um microssegundo representa um milionésimo de segundo, uma mudança quase imperceptível.

O terremoto de sábado desviou mais o eixo de rotação terrestre do que o de magnitude 9,1 ao longo da Indonésia que acarretou o tsunami devastador de 2004 na Ásia, segundo o cientista.

O motivo disso vem do fato de que a falha que esteve na origem do terremoto no Chile "tem um ângulo de penetração na crosta terrestre mais forte do que a responsável pelo sismo de Sumatra em 2004", isto é, maior capacidade de deslocar verticalmente a massa terrestre e a modificar seu eixo.

Fonte: AFP via G1 - Foto: NASA

Nova rota da Passaredo irá ligar Recife a quatro cidades

A Passaredo Linhas Aéreas no começa a operar em Recife (PE) ligando a capital pernambucana a outras quatro cidades: São Paulo (GRU), Rio de Janeiro(RJ), Belo Horizonte(BH) e Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

O voo será operado por um dos jatos Embraer ERJ 145 da empresa e tem início em 29 de março.

Segundo o Comandante Felício, presidente da Passaredo Linhas Aereas as expectativas para o lançamento da nova rota são as melhores. “Fizemos um extenso estudo e percebemos que o agronegócio e o etanol vem crescendo muito no nordeste brasileiro e essa ligação de Recife com Ribeirão Preto que é a capital do agronegócio vai ser muito utilizada, além da possibilidade de mais opções de voos para essas grandes capitais do país como São Paulo, Rio e Belo Horizonte”, afirma.

As passagens já estão sendo vendidas e todos os horários e tarifas podem ser consultados no site da empresa ou nos agentes de viagens.

A Passaredo

A Passaredo Linhas Aéreas voa hoje com uma frota 100% nacional, para 18 destinos; Uberlândia, Goiânia, Cuiabá, Brasília, Barreiras, Salvador, Vitória da Conquista, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, São José do Rio Preto, Ji-Paraná, Marília, Presidente Prudente, Bauru, Porto Alegre, Ribeirão Preto, agora Recife e para este ano de 2010 a companhia aérea anunciou um investimento de US$90 milhões, e promete muitas novidades.

Fonte: Jornal A Hora

Voos do Chile para o Brasil voltam a operar nesta noite

Lan Chile e TAM anunciaram voos entre Santiago, SP e Rio.

Passageiros que tiveram voos cancelados terão prioridade.



Após as autoridades chilenas terem liberado parcialmente os voos internacionais no aeroporto de Santiago nesta terça-feira (2), as companhias aéreas Lan Chile e TAM anunciaram voos comerciais que saem do Chile com destino ao Brasil a partir desta noite.

Foram divulgados horários de novos voos que fazem o trajeto contrário na quarta (3).

De acordo com nota do Aeroporto de Santiago, começou nesta terça esquema de autorização de voos para o retorno parcial das viagens internacionais entre 2 e 5 de março. A normalização está prevista para a partir do dia 5 de março, próxima sexta-feira.

A Lan Chile disse que a prioridade será para os passageiros que tiveram voos cancelados no fim de semana, após o terremoto, e passageiros com crianças.

A assessoria de imprensa da TAM não tinha informações sobre os critérios para prioridade de embarque. A empresa informou que para os voos cancelados desde sábado, os pssageiros afetados terão os voos remarcados sem cobranças.

A Gol informou que ainda não obteve autorização para o retorno dos voos comerciais.

No Brasil, os voos passam pelo Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), e pelo Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Confira abaixo os horários marcados .

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Fonte: G1

Veja cronologia da compra dos caças da FAB

Programa de modernização - chamado de F-X2 - visa comprar 36 novos caças

Em 2001, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso, o governo brasileiro dá início ao projeto que visa renovar sua frota de caças. Inicialmente cotado em R$ 2 bilhões, o programa de modernização - chamado de F-X2 - visa comprar 36 novos caças para a Força Aérea Brasileira a um preço que pode ir de R$ 5 a R$ 10 bilhões. Os finalistas são o francês Rafale, da Dassault, o norte-americano F-18 Super Hornet, da Boeing, e o sueco Gripen NG, da Saab. Em 7 de setembro deste ano, o governo brasileiro surpreende e, de maneira precipitada, anuncia a escolha pelos aviões franceses. No dia seguinte, volta atrás.

2009

17 de julho

Reportagem revela que viagem de deputados brasileiros à França foi paga majoritariamente pela Dassault, fabricante dos Rafale. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), classifica a viagem como "lobby saudável e elegante".

3 de setembro

Lula diz que França é o "único país importante que está disposto a discutir a questão da transferência de tecnologia", revelando sua preferência pelos caças Rafale.

6 de setembro

Lula diz que negociações para compra dos caças Rafale estão "muito avançadas".

7 de setembro

Durante visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, ao Brasil no dia da Independência, os governos brasileiro e francês anunciam em comunicado conjuto "decisão de entrar em negociações com o GIE Rafale para a aquisição de 36 aviões".

8 de setembro

Após mal-estar causado por anúncio precipitado da decisão na véspera, o governo recua e informa que processo para a compra dos caças ainda não está concluído. Em nota, o ministro da Defesa, Nelsom Jobim, afirma que "o processo de seleção ainda não está encerrado e prosseguirá com negociações junto aos três participantes".

9 de setembro

Embaixada dos Estados Unidos divulga nota na qual afirma que está disposta a transferir tecnologia da produção dos caças ao Brasil. Ao ser questionado sobre a proposta americana, Lula ironiza afirmando que "daqui a pouco vai receber aviões de graça".

10 de setembro

França reconhece que acordo não está fechado e que haverá ainda pelo menos "de oito a nove meses de discussão". Empresa sueca Saab diz que segue na disputa pela venda dos caças.

11 de setembro

Lula diz que escolha de caças é decisão política e estratégica do presidente da República "e de ninguém mais". Força Aérea Brasileira diz que empresas na disputa poderão melhorar propostas.

17 de setembro

Em visita ao Brasil para promover caças, vice-ministro da Defesa da Suécia afirma que Brasil poderá comprar "dois caças suecos pelo preço de um" e que 40% dos aviões serão construídos no Brasil, o que reforça a transferência de tecnologia.

18 de setembro

Jobim ironiza proposta sueca comparando-a a promoção "em que você compra uma garrafa de cerveja e leva quatro de Guaraná". Lula diz que Amazônia e camada pré-sal justificam a compra dos caças.

21 de setembro

Aeronáutica adia prazo para empresas finalistas oferecerem propostas melhoradas de renovação da frota brasileira de caças de 21 de setembro para 2 de outubro.

23 de setembro

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirma que o acordo sobre a compra dos caças será assinado entre o Brasil e a França.

24 de setembro

Dois caças franceses Rafale, da Marinha da França, caem no mar Mediterrâneo, a cerca de 30 km de uma cidade do sul da França; o piloto de um deles é resgatado sem ferimentos e o outro fica desaparecido. Antes de saber do acidente, o ministro da Defesa, Nelsom Jobim, nega que o acordo já tenha sido fechado com a França.

25 de setembro

Jobim afirma que queda dos caças franceses não interfere na negociação com o Brasil.

05 de outubro

Em viagem a Buenos Aires, Jobim volta a defender a opção pelo caça francês.

08 de outubro

Jobim diz que quem restringir tecnologia “estará fora” da disputa para fornecer os caças ao Brasil.

14 de outubro

Em meio à polêmica sobre transferência de tecnologia, as três empresas concorrentes (Saab, Boeing e Dassault) admitem em audiência pública na Câmara dos Deputados que não irão ceder totalmente a tecnologia utilizada nos caças.

03 de novembro

Ministro da Defesa francês, Hervé Morin, vem ao Brasil e afirma que proposta da França sobre caças é “pacote completo: parceria política, industrial, tecnológica e o melhor avião”.

10 de novembro

Nelson Jobim diz que compra de caças não é como “compra de jujuba”.

12 de novembro

Assim como havia feito anteriormente a empresa sueca Saab, a francessa Dassault afirma que parte dos caças serão produzidos no Brasil caso o país escolha pelos Rafale.

Dezembro

Lula resolve adiar para 2010 a definição sobre a escolha dos caças, inicialmente prevista para 2009.

2010

05 de janeiro

Reportagem da Folha de S.Paulo revela que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, recebeu da FAB (Força Aérea Brasileira) um relatório de 30 mil páginas no qual o caça sueco é escolhido como o mais adequado para o Brasil. O Rafale, até então preferido por Lula e Jobim em discursos, fica em último lugar. O principal fator levado em conta pela FAB é o preço – o Gripen NG é o mais econômico.

06 de janeiro

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, ressalta que a decisão brasileira deve ser política, dando a entender que o relatório elaborado pela Aeronáutica deverá ser utilizado apenas como um subsídio para o presidente Lula fazer sua escolha.

07 de janeiro

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, diz, em referência indireta ao sueco Gripen NG, que “o barato às vezes sai caro”. A Saab – fabricante do Gripen – já prometera oferecer dois aviões pelo preço equivalente ao de um Rafale.

Fonte: R7

Defesa indicará caça a Lula entre 10 e 20 dias

Jobim diz que apresentará "exposição de motivos" defendendo compra de aeronave

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou nesta terça-feira (2) que encaminhá ao presidente Lula entre "10 e 20 dias" relatório com ánalise de desempenho e custo do modelo do caça considerado o mais vantajoso para renovar a frota brasileira.

Jobim afirmou que recebeu da FAB (Força Aérea Brasileira) relatório de avaliação das aeronaves. O documento foi encaminhado para as secretarias de Logística e de Política Estratégica do Ministério da Defesa.

De acordo com o ministro, um grupo de trabalho também foi criado para avaliar a relação custo/benefício dos aviões. Jobim afirmou que até o fim do mês o ministério terá um modelo para indicar ao presidente Lula como o melhor para o país.

- Dentro de 10 dias, em até 20 dias, eu terei essa manifestação de motivos.

Segundo Jobim, a intenção do presidente é resolver logo a pendência da compra dos caças. O ministro afirmou que o país pode fechar a aquisição antes do fim do mandato de Lula.

- O presidente deseja decidir, pois a frota começa a entrar em obsolescência em 2014.

Jobim disse que o ministério vai apresentar à Presidência o projeto favorito pela pasta. Os modelos e fabricantes que concorrem são o francês Rafaele, da Dassault, o americano F-18 Super Hornet, da Boeing, e o sueco Gripen NG, da Saab. No dia 7 de setembro do ano passado, durante visita do presidente da França, Nicolas Sarkozy, ao Brasil, Lula chegou a afirmar que fecharia a compra com a Dassault. A informação foi negada no dia seguinte.

Apesar da expressa preferência do governo brasileiro, Jobim afirmou que a pasta defenderá como vencedor o avião que se saiu melhor nas avaliações técnicas e de custo.

- Vou discutir com o comando da Aeronáutica e vou fazer uma exposição de motivos ao presidente. O ministério terá uma posição em relação a esse assunto. Feita essa exposição, o presidente tomará a decisão.

Fonte: Josie Jeronimo (R7)

Primeira mulher a comandar uma aeronave na Lufthansa completa 10 anos de carreira

Nicola Lisy, a primeira capitã da história da Lufthansa, está comemorando este ano 10 anos como comandante de aeronaves. Hoje, a companhia aérea já conta com 215 mulheres pilotos. Lisy iniciou as atividades como comissária de bordo, e, desde 2000, comanda o lado esquerdo da cabine do Boeing 737.

Depois de participar do “curso de capacitação para futuros pilotos comerciais” em que aprendeu técnicas de navegação, comunicação radial e eletrônica, meteorologia e legislação de tráfego aéreo, Nicola fez os exercícios de voo em Montreal que a tornaram capaz de fazer parte da cabine de comando do Boeing 737. No ano 2000, Nicola voava como co-pilota do Boeing 747- 400 para Buenos Aires, México e Hong Kong e como capitã no Boeing 737.

Existe uma longa tradição de pilotos mulheres na aviação. Em 1910, Raymonde de Laroche foi a primeira mulher do mundo a receber licença para pilotar aviões, dada pelo Aéro-Club de France. Nos anos 1920, Marga von Etzdorf pilotou um Junkers A50 chamado “Kiek in die Welt” e depois pilotou um F13- aeronave comercial, como piloto da Lufthansa. Porém, 60 anos se passaram até que uma mulher se sentasse novamente na cabine do piloto.

O grupo Lufthansa conta hoje com 43% de funcionárias mulheres, sendo mais de 15% responsáveis por cargos de liderança, o que coloca a Lufthansa acima da média neste quesito, em comparação com outras grandes empresas, em que a média gira em torno de 10%. Atualmente, apenas 37 mulheres obtiveram a licença de capitã na Lufthansa Passenger Airlines, o que não representa reflexo negativo da capacidade do sexo feminino. A taxa de participantes que são aprovados nas fases de seleção é a mesma para homens e mulheres.

Não foi observada nenhuma diferença de aptidão para voo entre os sexos. O único motivo de as mulheres somarem percentual tão pequeno de pilotos formadas ou em treinamento é o fato de estarem sujeitas a licença maternidade e outras questões que envolvem a família.

Para poder conciliar a profissão e a família da melhor forma, a Lufthansa oferece benefícios que vão além daqueles sugeridos e impostos pelo governo. Como exemplo disso, a companhia permite extensão do período de licença para criação do filho para que os pais possam se dedicar ainda mais nesta fase. Além disso, pilotos que tenham crianças pequenas podem trabalhar por períodos menores ou cumprirem horários mais flexíveis, a fim de balancear de forma adequada a vida pessoal e profissional. Prova disso foi a distinção dada pelo Ministério Federal Alemão, indicando a Lufthansa como empresa especialmente preocupada com a família.

Segundo as leis trabalhistas da Alemanha, os pais podem usufruir de licença para criação dos filhos (Erziehungsurlaub), que, a princípio, tem duração de três anos, mas que pode ser extendida, principalmente se nascer uma nova criança. Após o nascimento dos bebês, as mães que retornarem ao emprego têm direitos que garantem condições de trabalho que respeitem o bem-estar físico e mental delas próprias e de suas crianças. Exemplo disso são as pausas para amamentação que devem ser feitas sem necessidade de compensação de horas. Há também leis que permeiam questões de demissões das mulheres que acabaram de dar à luz, não permitindo, por exemplo, que o empregador demita uma colaboradora por até quatro semanas após o parto.

Fonte: Aviaçao Brasil

Para ministro, aeroportos são principal desafio para Copa e Olimpíada

O ministro do Turismo, Luiz Barretto, considera que a situação dos aeroportos está entre as principais preocupações para uma realização tranquila da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.

Barretto não defendeu um modelo específico de gestão para os aeroportos brasileiros, mas sugeriu a adoção de "medidas emergenciais" até que o governo bata o martelo sobre a solução e as obras que serão feitas nos principais terminais.

"Não pode ter nenhum tipo de preconceito para enfrentar uma solução tão importante para uma indústria que cresce de maneira chinesa", frisou Barretto, que apresentou hoje os resultados da 6ª Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet), realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

"Sou a favor que se estudem todos os mecanismos, inclusive os de concessão. O Brasil é um país continental, tem aeroportos lucrativos e aeroportos que não são lucrativos, mas que são importantes para a malha aérea nacional. Não se pode fazer concessão só no filé mignon, tem que pensar o boi inteiro", acrescentou.

Para o ministro, com a taxa de crescimento do setor aéreo nacional, que no ano passado avançou 14%, com mais de 56 milhões de passageiros, medidas emergenciais terão que ser postas em prática para evitar gargalos e novas edições do caos aéreo.

Como exemplo citou a experiência de Florianópolis, onde dois terminais pré-moldados funcionaram por dois anos, enquanto as obras de expansão do aeroporto da cidade estavam embargadas.

"A gente tem que botar a criatividade para trabalhar. As obras de longo alcance são as fundamentais, mas pode-se combiná-las com medidas de curto prazo", disse Barreto.

Em janeiro, o mercado de aviação mostrou que continua com força em 2010. Foram transportados 5,624 milhões de passageiros em voos domésticos, 22,5% a mais que em janeiro do ano passado e 3,46% que o recorde anterior, de outubro de 2009.

Nos desembarques internacionais, Barreto frisou que o recorde de 734,6 mil do mês passado ficou 12,23% acima de janeiro de 2009 e foi 9,08% maior que o recorde anterior, de janeiro de 2005.

Barretto, que se disse otimista em relação à solução para os terminais aeroportuários brasileiros, chamou a atenção ainda para a qualificação profissional para a Copa e a Olimpíada.

"Temos que melhorar a qualificação profissional do nosso receptivo. O tema da língua é importante para ampliar o mercado, o inglês e o espanhol são fundamentais", destacou.

Fonte: Rafael Rosas (Valor Online) via O Globo

Anac oferece bolsas de estudo para jovens pilotos de avião

Para um aluno se tornar Piloto Privado – primeira etapa antes de iniciar na carreira – é preciso desembolsar por volta de R$ 14 mil e, para a formação de um Piloto Comercial – que já pode exercer a profissão – esse custo pode chegar até mais de R$ 70 mil. Para viabilizar a formação de novos pilotos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aceita até o dia 25 de março inscrições para o processo seletivo de 213 bolsas de estudos para pilotos de avião.

Os candidatos devem ter entre 18 e 35 anos, apresentar certificado de aprovação no curso teórico, documento de aprovação no exame da Anac e comprovar já terem realizado pelo menos 25% da carga horária de voos necessária para a categoria: 9 horas para Piloto Privado e 29 horas para Piloto Comercial. As aulas acontecerão em 19 aeroclubes de oito Estados (São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará, Maranhão e Tocantins).

O projeto Jovens Pilotos para a Aviação Civil oferece 139 bolsas para os cursos práticos de Piloto Privado e 74 para Piloto Comercial. O processo seletivo terá início com uma prova objetiva, no dia 18 de abril, às 9h, realizada na cidade escolhida pelo candidato no momento da inscrição. O candidato com aproveitamento igual ou superior a 70% na prova objetiva e for classificado dentro do número de vagas deverá realizar o Exame de Proficiência Técnica, a partir do resultado da prova até o dia 30 de maio, no aeroclube escolhido. Após essa etapa, os aprovados já podem agendar as aulas práticas nos aeroclubes credenciados no projeto.

Informações:

www.anac.gov.br/transparencia/chamadasemAndamento.asp.

Fontes: Mercado & Eventos

Air Canada só aceitará crédito para compras a bordo

A partir de 1º de maio, a companhia aérea Air Canada aceitará apenas cartões de crédito para pagamentos de compras feitas a bordo – dinheiro, traveler´s cheques e cartões de débito não serão mais aceitos. Com a medida, a empresa pretende trazer mais agilidade ao processo de compra por evitar a procura por dinheiro trocado e a espera por troco, principalmente.

Fonte: Portal Panrotas

Setor aéreo prevê alta de 21,2% do faturamento em 2010

Os empresários do setor de transporte aéreo esperam aumentar o faturamento em 21,2% em 2010 ante o ano anterior, segundo mostra a 6ª Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet) realizada pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A expectativa é superior à média do setor de turismo, que espera um aumento de 14,6% no faturamento no período.

O ministro do Turismo, Luiz Barreto, disse que os dados de janeiro corroboram o otimismo dos empresários do setor aéreo. Segundo ele, o número de desembarques domésticos somou 5,6 milhões em janeiro, com aumento de 22% ante igual mês do ano passado, um recorde mensal na história da aviação brasileira. O número de desembarques internacionais chegou a 765 mil em janeiro, com alta de 12% ante igual mês do ano passado.

Para Barreto, o turismo brasileiro vive "o seu melhor momento", com a perspectiva da Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016 e tem como principal desafio a melhoria dos aeroportos.

De acordo com a pesquisa, os empresários do setor aéreo também pretendem aumentar preços e a projeção é de aumento de 9,2% em relação a 2009. Segundo Barreto, o aumento visa recuperar as perdas sofridas no ano passado quando, também de acordo com a pesquisa, os preços desse segmento caíram 4,1%.

De maneira geral, para o setor de turismo como um todo, a estimativa é de aumento de 5,5% nos preços em 2010, ante uma estabilidade (-0,4%) no ano passado.

Fonte: Jacqueline Farid (Agência Estado)

Tráfego aéreo no aeroporto de Santiago é retomado

O tráfego aéreo no aeroporto internacional de Santiago foi retomado hoje. Com isso, pessoas que estavam presas após o terremoto que atingiu o país na madrugada de sábado puderam finalmente ir para casa.

O primeiro voo doméstico decolou nesta manhã, um dia antes que o previsto, do aeroporto internacional da capital chilena. A Autoridade Nacional de Aviação do país afirmou anteriormente que os voos devem ser retomados gradualmente amanhã.

O voo da LAN Chile foi o primeiro de cerca de 15 voos domésticos marcados para partir de diferentes áreas no norte e sul do país que não foram afetadas pelos tremores. O jornal local "El Mercurio" informou que oito voos internacionais também deveriam deixar Santiago hoje. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado via Estadão

Há 41 anos: o primeiro voo do Concorde

02 de Março de 1969

Durou apenas 27 minutos, mas, quando o Concorde 001 aterrissou na pista do Aeroporto de Toulouse, na França, cumpria-se um sonho nascido dez anos antes.

No final da década de 50, as agências de aviação norte-americana, francesa, inglesa e soviética assumiram o interesse em ter um avião supersônico de transporte de passageiros.

Cada país tinha o seu, mas, anos depois, os governos de Inglaterra e França juntavam esforços que dariam frutos nesse dia 2 de Março de 1969, quando o aparelho resultante do projeto dos dois países europeus fez o seu primeiro voo de teste.

Nesse dia, o Concorde era pilotado por Andre Turcat, francês, principal ideólogo do projeto. Em 1972, ele foi convidado para participar numa conferência em Portugal.

Para cá, a partir de Paris, voou num avião da TAP pilotado pelo comandante Sousa Monteiro que, em declarações ao Página1, recorda Turcat como “um homem fantástico, distinto, altamente sabedor, que a primeira coisa que quis foi viajar no cockpit”.

“Proporcionou-nos muitos ensinamentos, entre os quais, a forma de transferir o combustível para melhor equilíbrio do avião”, que passa por colocar combustível nas asas e, também, na cauda. “À medida que o combustível se for gastando, para evitar que o nariz se vá levantando com o abrandamento do peso do avião, desloca-se o combustível da cauda para as asas”, explica Sousa Monteiro.

Para o antigo piloto da TAP, “o Concorde era o orgulho da aviação européia e foi uma revolução no campo da aviação. A técnica européia fez nascer uma máquina fantástica que, infelizmente, acabou mal tratada”.

O Concorde era um avião com mais de 60 metros de comprimento e 21 de envergadura, cuja “revolução consiste na sua velocidade e altitude. Ele voava a mais de dois mil quilômetros por hora, mais do dobro do que qualquer outro avião comercial dito «convencional», e voava a uma altitude de cerca de 18 quilômetros. Os aviões em que nós voamos comercialmente fazem-no, no máximo, a 13 quilômetros”, explica Sousa Monteiro.

Apesar destas “vantagens” e de ter tido, inicialmente, cerca de 100 pedidos de encomenda das principais companhias aéreas mundiais, só duas, a British Airways e a Air France, acabaram por adquirir o modelo - 16 aparelhos, no total - e explorá-lo comercialmente. A crise do petróleo dos anos 70 foi um dos fatores que levou a uma verdadeira vaga de cancelamentos das encomendas.

A 25 de Julho de 2000, um acidente com um Concorde da Air France em Paris matou 113 pessoas. O aparelho despistou-se ao levantar voo, devido a uma peça de um outro avião que estava na pista. Aos rumores de falta de segurança, juntaram-se o aumento dos custos de manutenção e o insuficiente número de passageiros. Foi o princípio do fim do Concorde, que voou, pela última vez, em Novembro de 2003.

“Por razões econômicas, os mesmos países que o criaram assim o desprezaram. Era um orgulho da tecnologia européia, que afundou em desprestígio os norte-americanos, que tentaram fazer um Concorde, mas, por razões também econômicas, o Presidente Nixon perdeu essa batalha. Os norte-americanos nunca tiveram um avião supersônico de passageiros. Nós, na Europa, tivemo-lo. E, quando ele estava perfeitamente operacional, era seguro, desmantelam-no e fazem-no desaparecer”, lamenta Sousa Monteiro.

Fonte: Hugo Monteiro (Rádio Renascença)

Casal britânico perde 95 kg depois de 'humilhação' em voo

Comissária de bordo pediu que um deles mudasse de lugar por excesso de peso na área da aeronave

Um casal britânico perdeu, ao todo, 95 quilos, depois de passar por uma situação humilhante num voo de férias de Southampton para Guernsey. Alan e Jan Coupe tinham o peso combinado de 241 quilos e quando subiram a bordo do avião já se sentiram desconfortáveis ao esbarrar nas cadeiras e nos outros passageiros.

"A gente se apertou para chegar aos nossos assentos, esbarrando nos braços das pessoas, até que sentamos e pusemos os cintos de segurança", disse Alan Coupe.

"A comissária de bordo veio e disse que tinha muito peso naquela área do avião, e pediu para um de nós sentar em outra cadeira", lembra Jan.

"Depois que Alan levantou, fiquei sozinha , envergonhada, quase aos prantos e desejando nunca ter pego aquele avião."

Mas foi o momento de humilhação que incentivou o casal a mudar os hábitos e emagrecer. Juntos, eles perderam 95 quilos.

Mas não foi só a imagem no espelho que mudou. A opinião de Alan e Jan sobre como passageiros acima do peso devem ser tratados pelas companhias aéreas também mudou bastante.

"Se tivessem me pedido para pagar a mais na época em que estava gorda, eu definitivamente não teria aceito", disse Jan, se referindo a uma taxa para passageiros acima do peso, defendida por algumas empresas aéreas.

"Mas agora, depois de ter emagrecido, posso ver os dois lados da história e entendo por que as empresas gostariam de cobrar uma taxa. Eu não gostaria de me sentar ao lado de alguém que estivesse ocupando espaço no meu assento."

A Organização Mundial de Saúde estima que haja um bilhão de pessoas acima do peso no mundo e, entre elas, 300 mil seriam obesas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: BBC Brasil via Estadão - Foto: BBC

Tráfego internacional de carga sobe 30% em janeiro

A taxa de ocupação no transporte de carga subiu de 40,1% para 49,6%. A taxa de ocupação de passageiros subiu 72,2% para 75,9%

O tráfego aéreo internacional de cargas aumentou 30% em janeiro na comparação com igual mês do ano passado, à medida que as empresas continuam recompondo seus estoques, informou a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) nesta terça-feira. A taxa de ocupação no transporte de carga subiu de 40,1% para 49,6%.

A Iata, que representa cerca de 230 companhias aéreas e 93% do tráfego internacional agendado, disse que a receita de passageiro por quilômetro aumentou 6,4% em janeiro ante igual mês de 2009 e a taxa de ocupação de passageiros subiu de 72,2% para 75,9%.

"O aumento de 3% dos volumes de carga de dezembro para janeiro é particularmente animador", disse o diretor geral e executivo-chefe da Iata, Giovanni Bisignani. "Podemos começar a ver o futuro com certo otimismo cauteloso, mas os volumes melhores não necessariamente significam lucros maiores. A receita de passageiro por quilômetro está 15% abaixo de pico. Nós esperamos que as perdas em 2010 sejam de US$ 5,6 bilhões", afirmou.

Bisignani disse que, embora tenha havido sinais encorajadores de demanda, foram registradas grandes diferenças entre as regiões. "Infelizmente, as restrições do sistema bilateral arcaico impedem que as companhia áreas sejam capazes de responder como empresas comuns às oportunidades de mercado. As fronteiras políticas limitam as oportunidades de consolidação. E ainda precisamos dos governos para a negociação de mercados abertos", afirmou o executivo. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Marcílio Souza (Agência Estado) via Abril.com - Foto: AFP

Jet Blue faz 10 anos e pinta avião comemorativo

A A320 com a pintura dos dez anos da empresa

A Jet Blue Airways, dos Estados Unidos, celebrou dez anos de fundação no mês passado e, para comemorar o aniversário, pintou um Airbus A320 para lembrar a data. A inauguração da empresa, criada por David Neeleman, ocorreu com o serviço, duas vezes por dia, entre Nova York (JFK) e Fort Lauderdale, na Flórida, em 11 de fevereiro de 2000.

Atualmente a Jet Blue ocupa o sétimo lugar entre as aéreas dos Estados Unidos, serve 60 destinos em 20 Estados do país, Porto Rico e 11 países do Caribe e da América Latina.

Fonte: Portal Panrotas - Imagem: Divulgação/Jet Blue

Para Vannuchi, devem aparecer novos arquivos

O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria dos Direitos Humanos, espera que surjam em breve novos arquivos da repressão durante o regime militar no Brasil. A seu ver, as Forças Armadas estão "sensibilizadas" com a questão, e pesa uma mudança geracional.

"Essa campanha do [governo para apresentação de documentos] Memórias Reveladas deve ter sensibilizado os militares, mostrado que isso não é revanchismo, é para que o passado possa ser mesmo superado", disse à Folha. "Se não ficaram sensibilizados até agora, minha convicção é de que ficarão."

O ministro, em Genebra para a sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, chamou de "muito positiva" a revelação de dois arquivos secretos do regime em uma semana -um do Deops (Departamento de Ordem Política e Social de São Paulo) e outro da FAB. "Esses episódios confirmam minha explicação de que arquivos foram queimados, mas, provavelmente, não todos."

Segundo ele, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) "já deve ter solicitado a apuração" para verificar porque os arquivos surgiram agora, e não quando ela solicitou sua apresentação.

Fonte: Luciana Coelho (jornal Folha de S.Paulo)

Jobim pede à FAB relatório sobre documentos

Intenção é mostrar que Aeronáutica cumpriu determinação de encontrar e reunir papéis da ditadura

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, pediu ontem ao Comando da Aeronáutica para lhe enviar um histórico das medidas tomadas para recolher os documentos sigilosos da época da ditadura (1964-1985) nas unidades da Força Aérea, até o encaminhamento do material para o Arquivo Nacional.

A intenção de Jobim é dar entrevista ou divulgar nota hoje, mostrando que a Aeronáutica cumpriu a determinação da Defesa de encontrar e reunir em Brasília os documentos. Não está claro, porém, porque só agora, em 2010, houve o envio para o Arquivo Nacional.

Reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" publicada no domingo mostrou que mais de 50 mil documentos de 1964 a 1985 foram enviadas ao Arquivo Nacional. Há fichas pessoais, relatórios de monitoramento, instruções a militares e papéis da guerrilha do Araguaia.

Quando a Defesa primeiro exigiu os documentos, no primeiro mandato do presidente Lula, a FAB disse que haviam sido destruídos num incêndio no aeroporto Santos Dumont (RJ) em 1998.

Em 2004, apareceram documentos semidestruídos na Base Aérea de Salvador. A suspeita foi a de que teriam sido queimados pelo comando da base. Inquérito Policial Militar concluiu que foram "plantados" ali.

A FAB alega que o então comandante, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, publicou no "Diário Oficial da União" a criação de comissão para procurar o material sigiloso nas unidades militares. Em 24 de julho de 2009, a Procuradoria-Geral da Justiça Militar enviou ofício ao atual comandante, brigadeiro Juniti Saito, pedindo acesso aos documentos e criou grupo para estudá-los. A Aeronáutica foi a única das três Forças a responder ao ofício. Exército e Marinha não se manifestaram.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Empresas aéreas ignoram norma de acessibilidade

Aparelho elevatório para deficientes físicos está disponível em apenas 10 dos 67 aeroportos administrados pela Infraero

Segundo regra da Anac, companhias aéreas têm de disponibilizar elevador para cadeirantes quando o embarque é feito na pista

A tensão de uma viagem aérea para pessoas com deficiência física no Brasil, muitas vezes, pode atingir o seu pico antes mesmo da entrada no avião.

Ao contrário do que exige uma norma editada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) há três anos, 57 aeroportos administrados pela Infraero, de um total de 67, não têm plataformas elevatórias.

O equipamento é considerado o mais seguro para colocar as pessoas que usam cadeira de rodas ou estão em uma maca dentro de um avião. Eles são fundamentais quando a subida na aeronave precisa ser feita a partir do próprio pátio.

Vários aeroportos não têm pontes de embarque. Mesmo naqueles que possuem essas estruturas, os aviões podem parar na "posição remota" -longe do edifício de embarque.

Apenas dez aeroportos têm o chamado "ambulift", nome mais usado para o elevador. Os equipamentos estão em Brasília, Fortaleza, Goiânia, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Grande São Paulo (Congonhas e Guarulhos) e Uberlândia.

A norma, que passou a valer em 2008, diz que toda companhia aérea deve oferecer "veículos equipados com elevadores ou outros dispositivos apropriados" quando o avião não estiver acoplado ao prédio do próprio aeroporto.

Nos pátios aeroportuários nacionais, entretanto, cenas que refletem a improvisação costumam ocorrer, indicando que não existe nem ambulift nem uma alternativa segura.

"Aqui em João Pessoa, para embarcar ou desembarcar, são necessários dois funcionários da companhia para levantar a cadeira [de rodas] e subir aquelas escadas. É muito desagradável", afirma Franswillame Oliveira da Silva, que há dois anos sofreu um acidente de moto e ficou paraplégico. Na capital da Paraíba, não existem pontes de embarque. Os aviões estacionam no próprio pátio.

A TAM diz que a quantidade de ambulifts é suficiente para atender à demanda. A empresa tem cinco aparelhos próprios. Nos demais casos, ela usa os da Infraero, que cobra, em média, R$ 100 por uso, diz a TAM.

A Gol, que não tem ambulift próprio, disse que tem pessoal treinado para superar qualquer tipo de obstáculo que possa existir no embarque ou no desembarque dos passageiros com necessidades especiais.

A norma da Anac também lista exigências para o passageiro. O consumidor especial, para ter um atendimento digno, precisa informar suas necessidades com 72 horas de antecedência ao embarque.

A agência reguladora registrou só 221 reclamações em 2009 relacionadas à acessibilidade em aeroportos. Menos de 1% do total. Por isso, a Anac recomenda que, após qualquer problema, os usuários devem formalizar suas reclamações nos balcões do órgão.

Fonte: Eduardo Geraque (jornal Folha de S.Paulo)

Voar ao alcance de todos

Disputa no mercado aéreo faz preços de passagens caírem. Bilhetes para Salvador, Porto Alegre e Brasília podem sair mais em conta do que ir de ônibus. Economia chega a 34%.

Viajar de avião não é mais luxo para poucos. A acirrada disputa entre empresas aéreas vem beneficiando clientes e tornou o percurso pelo ar tão acessível quanto e até mais barato do que por terra. Quem quer ir do Rio para Brasília, Porto Alegre ou Salvador consegue passagens aéreas até 34% mais em conta do que as de ônibus. Mas os bons descontos são garantidos só para compras feitas com antecedência.

A Gol e a Azul saem na frente e oferecem bilhetes para esses destinos por preços a partir de R$ 139. Na TAM, os valores das passagens variam entre R$ 867,74 e R$ 2.054,64, dependendo do dia e do destino.

Simulação feita por O DIA mostra que viagem Rio — Porto Alegre, pela Gol ou Azul, sairia ao custo de R$ 139. De ônibus, comprando passagem com a empresa Penha, por exemplo, o consumidor pagaria R$ 210 — economia de 34%. A mesma vantagem foi percebida nos trajetos Rio-Salvador e Rio-Brasília. Ir de avião para o primeiro destino sai por R$ 169 (na Azul) — de ônibus, o valor é de R$ 225 (pela Águia Branca). Para Brasília, viajar de avião sai R$ 30,50 a menos do que de ônibus.

Mas se o destino é São Paulo, a economia se inverte. Pela Expresso Brasileiro, é possível viajar por até R$ 68. Entre as empresas aéreas, a mais barata tem passagem por R$ 89.

COMPRA ANTECIPADA

Para garantir preços melhores, a dica é planejar a viagem com antecedência. As empresas de aviação oferecem bilhetes pela metade do preço aos clientes que efetuam a compra 20 ou 30 dias antes do embarque. Na Gol, por exemplo, as passagens Rio (Santos Dumont) — São Paulo (Congonhas) saem por R$ 359, ida, e R$ 209, volta, se compradas esta semana. Mas se o cliente reservar, hoje, para o mês de abril, ele consegue viajar por R$ 159.

Outra dica é viajar às terças e quartas-feiras. Algumas empresas oferecem tarifas mais baixas nesses dois dias da semana e também aos sábados. Outro bom jeito de economizar é aproveitar a madrugada para voar, entre 23h e 6h, ou no meio do dia, das 10h às 16h. Nesses horários, são aplicadas tarifas reduzidas.

Fonte: Aline Salgado (O Dia Online)

Paisagens raras num tour aéreo pelo Alasca

Com poucas estradas disponíveis, voos panorâmicos são a melhor maneira de desbravar o Estado

A Homer Air oferece voos turísticos no Alasca, onde a maior parte do terreno é acessível apenas por avião

O vento espalhava pequenos flocos de neve na manhã fria de início de inverno enquanto eu observava a estrada desde um estreito pedaço de terra em Kachemak Bay, em Homer, no Alasca. O campo de gelo de Harding estava bem próximo, ao nordeste. A 16 quilômetros, na mesma direção, ursos praticamente posavam para as fotos durante sua pescaria de salmões em desova.

Tudo muito perto, mas, ao mesmo tempo, muito distante. Há poucas rodovias nos mais de 1 mil quilômetros quadrados de superfície do Alasca. Ou seja: pelos meios de transporte convencionais, um turista não chega muito longe. Bastou caminhar até o fim da Homer Spit para alcançar o fim da via. E com tempo para observar parte do pavimento cair no mar, bem na minha frente.

Felizmente, havia outra opção: pelo ar. O Alasca tem aproximadamente um piloto registrado para cada 58 moradores e 14 vezes mais aviões per capita que o resto dos Estados Unidos. Os voos panorâmicos costumam ser feitos em aeronaves pequenas, apertadas e capazes de pousar em qualquer terreno. Do ar, a rara visão do alto de um glaciar se torna democrática, sem ser exclusiva apenas a adeptos de esportes radicais. Uma vez no solo, animais reclusos se apresentam como figurinhas fáceis para as lentes das câmeras e riachos para pesca estão a poucos passos de distância.

Outra opção, os navios de cruzeiro, afirmam oferecer acesso único ao Alasca. Mas a vista do deque não revela muitos detalhes. Nas embarcações, apesar de poder chegar aos pés das montanhas, você fica impedido de ver as joias ocultas entre os penhascos: lagos coloridos, tingidos de um verde fosforescente graças aos minérios que se desprendem das rochas quando o gelo derrete.

Zack Tappan, piloto-chefe da Homer Air, voa sobre as nuvens de fumaça de quatro vulcões ativos para chegar a um campo repleto de ursos. Depois de aterrissar em uma praia do outro lado de Kachemak Bay, Tappan deixa os visitantes a apenas 100 metros de um destes animais. "Não digo que temos uma relação. Mas ele já nos viu o suficiente para nos entender", diz.


COMO IR

PASSAGEM AÉREA

O trecho São Paulo - Anchorage - São Paulo custa a partir de US$ 1.555 na Continental (11-2122-7500); US$ 1.668 na Delta (4003-2121), US$ 1.764 na TAM (4002-5700), US$ 1.958 na United (11-3145-4200) e US$ 2.021 na American Airlines (11-4502-4000). Voos com conexão.

Há uma série de pequenas empresas aéreas com programas para explorar o Alasca. Você pode optar por voos de um dia ou excursões que duram uma semana inteira. A Alaska Air Carriers Association (alaskaaircarriers.org) é um bom lugar para começar a pesquisar para um voo panorâmico, mas há outras opções.

Homer Air (homerair.com): oferece um tour por 40 glaciares pela rota do campo de gelo. O preço varia entre US$ 166 e US$ 355 (de R$ 302 a R$ 645 por pessoa), dependendo da duração do passeio e do número de passageiros. Outra opção interessante é percorrer os vulcões e chegar perto dos ursos, a US$ 700 (R$ 1.273) por pessoa.

Lake Clark Air (lakeclarkair.com): a empresa familiar é especializada na área do Parque Nacional Lake Park, a cerca de uma hora de voo de Anchorage. O passeio, com almoço, custa US$ 400 (R$ 727) por pessoa.

Talkeetna Air (talkeetnaair.com): localizada a 160 quilômetros de Anchorage, tem permissão para aterrissar em um glaciar no Parque Nacional Denali. O tour de duas horas custa US$ 280 (R$ 509) por pessoa; com a aterrissagem no glaciar, o preço aumenta para US$ 355 por pessoa (R$ 645).

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Fonte: The New York Times via Sarah Maslin Nir (O Estado de S.Paulo) - Foto: Scott Dickerson/The New York Times- Mapa: The New York Times Company

SATA dá nome a novo avião Q400 NextGen

A transportadora aérea açoriana SATA batizou hoje o primeiro avião Q400 NextGen adquirido à canadiana Bombardier com o nome de ‘Manuel de Arriaga’, o açoriano que foi o primeiro Presidente da República Portuguesa.

A cerimônia, que decorreu esta manhã no Aeroporto de Ponta Delgada, culminou com a realização do voo inaugural, entre S. Miguel e a Terceira e contou com a presença do o presidente do Governo dos Açores, Carlos César.

O ‘Manuel de Arriaga’ é o primeiro dos quatro Q400 adquiridos pela SATA a iniciar o serviço comercial, não estando ainda anunciado quando entra em operação o segundo aparelho, que também já se encontra nos Açores.

Os dois restantes devem chegar durante o mês de Março, encerrando o processo de renovação da frota da SATA Air Açores, que começou em Julho de 2009 com a chegada de dois Q200 para substituir o Dornier que a transportadora açoriana utilizava nas ligações para as ilhas mais pequenas.

Os quatro Q400, que custaram cerca de 74 milhões de euros, vão substituir os actuais ATP e serão utilizados nas ligações entre as ilhas açorianas e nas rotas entre os Açores, a Madeira e as Canárias.

Os novos aviões, com capacidade para 80 passageiros, vão também operar na nova rota Ponta Delgada/Funchal/Faro/Ponta Delgada, que a SATA vai realizar durante o Verão.

Fonte: A União / Acores.Net - Foto: Acores.Net