sábado, 6 de fevereiro de 2010

Não cabe mais ninguém

Guarulhos: o maior aeroporto da América do Sul completa 25 anos obsoleto, desconfortável e cheio de problemas. Passar por ali é um inferno

Caos Aéreo
Passageiros esperam até duas horas para poder embarcar

O Aeroporto Internacional de São Paulo é o território mais cosmopolita do Brasil. Cerca de 140 mil pessoas – entre passageiros vindos de 144 cidades e 26 países, funcionários e visitantes – circulam diariamente pelo local. Fincado em Cumbica, bairro do município de Guarulhos a 25 quilômetros do centro da capital paulista, o aeroporto é o mais movimentado da América do Sul e o segundo no ranking da América Latina. Só perde para o da Cidade do México. Sete de cada dez viajantes vindos do Exterior ou que voam para fora do Brasil, passam por Cumbica. Os números superlativos, no entanto, revelam uma estrutura superada. Nos horários de pico, o fluxo de gente costuma exceder em mais de 50% a capacidade dos terminais e os passageiros são obrigados a enfrentar cerca de duas horas de fila tanto no check-in quanto no desembarque internacional – enquanto os órgãos internacionais recomendam uma espera de, no máximo, 30 minutos. Nos últimos dias, ISTOÉ esmiuçou o cotidiano da principal porta de entrada e saída do País. Ouviu especialistas, autoridades do governo, funcionários e passageiros. A equipe de reportagem passou 24 horas consecutivas no aeroporto, entre a quarta-feira e a quinta-feira da semana passada. Testemunhou todo tipo de sentimento e reação: ansiedade, emoção, cansaço, descontração, indignação.

“Os serviços prestados em Cumbica são péssimos”, avalia Anderson Correia, diretor da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo. “O conforto e a forma de operação em alguns espaços, como as salas de embarque remotas (em que os passageiros são levados de ônibus às aeronaves) e as de restituição de bagagens, receberiam notas D ou E, segundo critérios internacionais. Estão próximas do colapso.” Viajantes como a paranaense Tatiane Souza, 30 anos, sentem na pele o que essas notas representam. “Foi um absurdo a forma como trataram a minha família”, diz. Por mais de 24 horas, ela tentou embarcar com o marido e os filhos para a Espanha. O calvário começou quando o avião que os trazia de Curitiba não aterrissou em Guarulhos no horário previsto. Quando finalmente a família conseguiu chegar, o embarque para Madri estava encerrado. Juscelino, marido de Eliane, conta que faltavam 25 minutos para o voo decolar, mas os funcionários da TAM não permitiram a entrada dos retardatários.

Juscelino relata que, depois de muita discussão, eles foram levados para um hotel. Passava de 2h e não havia mais vagas. A família só conseguiu se hospedar em outro local, às 4h da manhã. A viagem foi remarcada para a noite seguinte e os aborrecimentos não cessaram. O aeroporto continuava desconfortável, cheio de filas, mal iluminado. Na sala de embarque havia cerca de 200 pessoas, mas apenas 75 cadeiras. Alguns tentavam descansar se recostando nas paredes. Outros esticavam as pernas – ou o corpo todo – sobre os ladrilhos. Antes de deixar o Brasil, os Souza tiveram de esperar mais de três horas sentados no chão frio. Os 45 dias de férias acabaram ali, literalmente, em solo brasileiro.

A sensação de impotência e descaso que os passageiros experimentam é decorrência do crescimento vertiginoso e desordenado do aeroporto. Desde a inauguração, em 1985, o número de viajantes foi multiplicado por dez e o de pousos e decolagens aumentou quase cinco vezes. Mas os investimentos em infraestrutura foram escassos. O terceiro e o quarto terminais de passageiros, previstos desde a concepção de Cumbica, não saíram do papel até agora. Apenas um deles está em fase de licitação. Se tudo der certo, deve ser inaugurado em 2014, às vésperas da Copa do Mundo. Um estudo do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), divulgado recentemente, mostra que a situação de sete dos 12 aeroportos que servirão as cidades-sede da competição é preocupante. O de Brasília, por exemplo, fechou o ano passado com 12,2 milhões de passageiros – movimento 22% superior a sua capacidade. Mesmo que as obras planejadas sejam concluídas no prazo, é provável que sejam insuficientes. “Nosso maior desafio não é a Copa nem a Olimpíada, é atender ao aumento da demanda normal e as pessoas que já estão voando”, afirma Murilo Marques Barboza, presidente da Infraero, estatal que administra os aeroportos.

Um dos principais entraves no Brasil é que os voos estão concentrados em determinados horários, como no início e no fim do dia. Se fossem distribuídos de maneira uniforme, o desconforto seria menor. Na quarta-feira passada, entre 5h e 6h, 1.950 pessoas chegaram do Exterior. Na primeira etapa do desembarque, a imigração, tiveram de passar pela Polícia Federal. Há 18 guichês nos dois terminais. O que significa que cada funcionário teve de atender, em média, 108 passageiros que aterrissaram naquele intervalo. Na outra etapa do desembarque, a da restituição das bagagens, há 12 esteiras. Entre cada uma delas existem 12 metros de espaço. No entorno de cada esteira ficaram amontoados, em média, 162 passageiros com seus carrinhos. Vencida essa fase, considerada por muitos a mais sofrida, ainda é necessário passar pela alfândega. Nove em cada dez passageiros vão para a ala dos que não têm “nada a declarar”. Percorrem, em fila única, com seus carrinhos pesados, um corredor de cerca de dois metros de largura antes de ser liberados. Esse desgaste, no entanto, não ocorre em certos períodos do dia. Entre 2h30 e 5h da quinta-feira, o desembarque internacional ficou vazio – às moscas.

O processo de desembarque, em geral, é ainda mais estressante porque os viajantes passam muitas horas dentro do avião. A professora Marli Roma, 50 anos, aguardava ansiosa a filha adolescente que chegaria do Canadá, depois de 15 horas de voo. “Onde você está?”, perguntava pelo celular. “Minhas malas não chegam, mãe.” Beatriz, 18 anos, levou mais de uma hora para desembarcar. Surgiu esbaforida empurrando um carrinho pesado. Teve de parar no caminho porque esbarrou numa porta estreita e derrubou a bagagem.

Cumbica foi projetado com a intenção de operar no mercado doméstico. Mas rapidamente o governo cedeu às companhias aéreas, que pressionaram para transferir os voos internacionais do Galeão, no Rio de Janeiro, para São Paulo – o centro financeiro do País. As áreas de imigração e alfândega tiveram de ser improvisadas para atender à demanda cada vez maior. A falta de planejamento é evidente. “Para dar maior celeridade, é necessário alterar a logística e o layout do desembarque”, opina Seiken Tasoko, inspetor-adjunto da Receita Federal. Para efeito de comparação: o Aeroporto Internacional Gatwick, em Londres, tem dois terminais e duas pistas de pousos e decolagens – assim como Cumbica – e atende 50% mais passageiros. “A diferença é que, em Gatwick, os terminais e o pátio das aeronaves são mais bem aproveitados e há mais saídas rápidas das pistas”, avalia o comandante Ronaldo Jenkins, diretor do Snea.

Mesmo nos trechos nacionais, em que não é preciso passar pelos controles da Polícia e da Receita, os passageiros penam. A empresária Gisele Ribeiro, 22 anos, levou duas horas para fazer o check-in para a capital do Amazonas na noite da quarta-feira. “Nunca peguei uma fila tão grande em toda a minha vida, que inferno”, reclama. Segundo Francisco Luiz Xavier de Lemos, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, parte da lentidão é fruto da falta de fiscalização. “Muitas vezes, há filas enormes no check-in, e metade dos boxes das empresas aéreas não tem funcionários”, diz. “As esteiras ficam rodando vazias porque as companhias não colocam gente para levar as malas.” Para ninguém sair prejudicado, o aeroporto tem de funcionar como uma orquestra. Se alguém falha, os efeitos são imediatos. “Cumbica precisa incorporar as melhores ferramentas de gerenciamento de pistas e terminais”, acredita Respício do Espírito Santo Júnior, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo. Segundo ele, um “choque tecnológico” é fundamental para melhorar a movimentação das aeronaves e o conforto dos passageiros.

Os viajantes ficam tanto tempo dentro dos aeroportos que muitos deles se transformaram em shopping centers. Em Cumbica, há 197 pontos comerciais. A receita bruta, que inclui tarifas aeroportuárias e arrecadação com o comércio, foi de R$ 680 milhões no ano passado. Tem de tudo: chaveiro, consultório dentário e até uma sala ecumênica – onde há uma rosa dos ventos pregada na parede, com o leste destacado, para orientar os muçulmanos. A professora baiana Deise Viana, 26 anos, se sentiu obrigada a experimentar uma das cabines do Fast Sleep, uma espécie de hospedaria expressa. Pagou R$ 145 para dormir entre cinco e oito horas. Deise voltava do Chile e perdeu a conexão para Salvador porque o voo em que estava foi desviado para o Rio de Janeiro. Deise esbravejou, mas não teve ajuda da companhia aérea. Tentou reclamar à Agência Nacional de Avião Civil (Anac). Passava das 22h e ela deu com a cara na porta. Ainda que Deise quisesse apelar para Deus, também não conseguiria. Até a sala ecumênica estava fechada.


Fonte: Solange Azevedo e Alan Rodrigues com a colaboração de Hugo Marques (Revista IstoÉ) / Fotos: Cia. de Foto

Faça as suas perguntas aos astronautas da NASA

A NASA está convidando o público a enviar perguntas aos astronautas via Twitter, que serão respondidas a partir do espaço.

O astronauta Mike Massimino aceita as perguntas para a tripulação através da sua conta do Twitter até dia 11 de fevereiro. Massimino estará em Houston na missão de controle do lançamento do ônibus espacial Endeavour.

Dia 11 de Fevereiro às 2h24 (hora local) (6h24 de Brasília), durante cerca de 20 minutos, Massimino vai servir de interlocutor entre o público e os astronautas, que estarão respondendo às questões. O evento será transmitido ao vivo pela internet via NASA TV.

O público está convidado a enviar perguntas para a tripulação desde hoje para a conta de twitter de Mike Massimino.

A missão tem duração prevista de 13 dias e será a última grande operação de construção do International Space Station (ISS).

Fonte: i-Online (Portugal) - Foto: NASA

Nave de carga russa se acopla com sucesso à Estação Espacial Internacional

A nave de carga russa Progress M-04M se acoplou com sucesso nesta sexta-feira (5) à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia.

"O procedimento aconteceu em regime automático", explicou à agência "Interfax" o porta-voz do CCVE, Valeri Lindin, que destacou que, pela primeira vez na história da ISS, há quatro naves russas enganchadas à plataforma ao mesmo tempo: as Soyuz TMA-16 e TMA 17 e as Progress M-03M e M-04.

Lindin explicou que a abertura da escotilha entre a nave recém chegada e a ISS acontecerá por volta das 6h de Brasília, assim que for concluído o processo de equiparação de pressões entre os dois.

A nave de carga, que foi lançada na quarta-feira passada da base de Baikonur (Cazaquistão), levou à plataforma espacial 1,1 tonelada de combustível, 49 quilos de oxigênio, 363 quilos de água, 133 quilos de alimentos e 98 quilos de equipamentos médicos, roupas e artigos de higiene.

Atualmente, a tripulação da ISS é integrada pelos russos Maxim Surayev e Oleg Kotov, os americanos Jeff Williams e Timothy Creamer, e o japonês Soichi Noguchi.

Fonte: EFE via EPA

Vídeo revela detalhes de acidente espacial que matou sete pessoas, ocorrido há 24 anos

Um vídeo amador guardado por 24 anos em um porão revela detalhes sobre a explosão da nave espacial Challenger, que explodiu 73 minutos depois do lançamento em 1986, nos Estados Unidos, e matou sete pessoas, incluindo a professora Christa McAuliffe, que seria a primeira civil a visitar o espaço.

O vídeo tem quase quatro minutos e estava na casa de um optometrista americano - médico especialista em diagnosticar problemas de visão e receitar lentes.

As cenas mostram Jack Moss e sua esposa relatando problemas na subida da nave antes do momento apontado pela Nasa (agência espacial americana) como início das falhas que acabaram com a destruição do aparelho no ar.

O médico doou a fita ao Arquivo da Exploração Espacial, uma ONG (Organização Não Governamental) dias antes de sua morte, em dezembro do ano passado.

Uma cópia da fita será enviada aos especialistas da Nasa. Investigadores do acidente apontaram na década de 80 que a agência tinha o hábito de ignorar alguns problemas




Fonte: R7

Nota do Autor: "revela detalhes"... (Quais ???)

Americano é preso após correr nu em aeroporto em Phoenix

Apesar do incidente, nenhum voo foi afetado.

Incidente aconteceu no aeroporto de Sky Harbor
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O norte-americano Daniel Green, de 27 anos, foi preso nesta sexta-feira (5) em Phoenix, no estado do Arizona (EUA), após ser flagrado correndo nu em dois terminais do Aeroporto Internacional de Sky Harbor, segundo reportagem da emissora de TV “ABC 15”.

De acordo com a polícia, o caos começou quando Green parou seu carro na frente de um terminal, saiu do veículo e começou a tirar suas roupas. Antes que os agentes conseguissem prendê-lo, o suspeito saiu correndo pelado pelo aeroporto.

Green foi detido acusado de conduta contrária à ordem pública, exposição indecente e colocar outras pessoas em risco. Apesar do incidente, nenhum voo foi afetado, conforme a emissora de TV “ABC 15".

Fonte: G1 - Foto: Reprodução/ABC 15

Modelo de helicóptero que caiu no hospital em MS era usado no Vietnã

O helicóptero Bell H-1H da Força Aérea Brasileira que caiu ontem (5) a tarde no pátio do HR (Hospital Regional) estava em operação no Esquadrão Pelicano, sediado em Campo Grande, desde meados dos anos 90.

Conhecido como “Sapão”, o helicóptero atua nas operações de resgate e salvamento da Força Aérea desde a década de 60. O governo brasileiro comprou 68 “sapões” entre 1967 e 1997, quase todos utilizados pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã (1963-1975).

Hoje, há 44 aeronaves em uso, principalmente na Amazônia. O esquadrão Pelicano, possui 6 aeronaves, que fazem operações de resgate terrestre, fluvial e marítimo e levam socorro e mantimento a comunidades isoladas.

Quando estão com pouca carga são capazes de transportar até dez pessoas. O UH-1H deixou de ser fabricado em 1978.

Apesar de estar em operação há muito tempo, o helicóptero tem constantes manutenções, porém, está com sua vida útil quase no fim.

Até 1989, quando o Exército Brasileiro montou sua frota própria, os helicópteros da Aeronáutica serviram para o transporte das tropas terrestres. Nos anos 90 cogitou-se de desativar a frota, mas temendo perder pilotos, a Aeronáutica decidiu mantê-la.

Em 2003, o comando da Aeronáutica tentou contratar a empresa americana Bell Helicopters para fazer a modernização da frota de helicópteros, mas sem pesquisar preços, o que levou a CGU (Controladoria Geral da União) a investigar a licitação, que acabou sendo suspensa. Em 2008, a Vector Aerospace, empresa do Canadá, assinou contrato para oferecer suporte aos helicópteros.

A perícia, feita pela FAB, para definir as causas do acidente ocorrido hoje a tarde levará cerca de 30 dias para ficar pronta e será feita a partir da analise dos equipamentos, já que o helicóptero não possui caixa-preta. Fontes militares dizem que a causa mais provável seria uma falha mecânica.

Acidentes

Nos últimos oito anos, aviões e helicópteros da FAB estiveram envolvidos em pelo menos sete acidentes. O mais recente envolvendo um helicóptero H-1H foi em novembro de 2008, quando três militares morreram e outros três ficaram feridos, na cidade de Icapuí, no interior do Ceará.

A aeronave modelo H-IH fazia a rota entre Natal, no Rio Grande do Norte, e Fortaleza e teria tentado um pouso forçado em um campo de futebol na periferia da cidade. Um incêndio acabou matando os três militares.

Em 2005, dois militares morreram devido a queda de um helicóptero, também do Esquadrão Pelicano. O acidente ocorreu durante uma missão de treinamento realizada nas proximidades da pista de pouso da Base Aérea de Campo Grande.

Fonte: Pantanal News - Foto: Campo Grande News

FAB vai ressarcir prejuízos de donos de carros destruídos por helicóptero

A Força Aérea Brasileira irá ressarcir totalmente os prejuízos financeiros dos dois funcionários do Hospital Regional que tiveram seus carros danificados devido a queda de um helicóptero na tarde de ontem, em Campo Grande, segundo informações da base Aérea de Campo Grande.



O helicóptero caiu na tarde de ontem no momento em que estava decolando para fazer o resgate de Sotênia Espíndola da Silva, de 69 anos, que foi picada por uma corsa preto, de placa HRP 6876 na quinta-feira e estava ilhada na região do Pantanal. Porém, pouco depois de decolar o avião caiu sobre um Corsa preto, de placa HRP 6876 e a hélice da aeronave acabou atingindo um Uno Azul, de placas 8523. Com o acidente os carros ficaram bastante danificados e os proprietários dos veículos preocupados com o prejuízo. A Base Aérea informou que a Força Aérea Brasileira irá ressarcir todos os prejuízos dos donos.

Segundo a assessoria da Base Aérea informou que os dois proprietários dos carros farão o orçamento dos prejuízos e que também farão um relatório de todos os gastos que tiveram com os veículos. Essas informações serão levadas até a FAB que ficará responsável por ressarcir todos os gastos dos donos dos carros.

Dentre as pessoas que será ressarcida está Irineide Silva Costa, dona do Uno e que trabalha na Assessoria de Direção Técnica do Hospital. Ela conta que, no momento ficou bastante preocupada, mas que já se acalmou pelo fato da Base Aérea ter afirmado que todos os prejuízos serão ressarcidos. Como o seu carro ficou bastante danificado, ela acredita que os prejuízos ficarão em torno de R$ 12 mil.

“Foi uma correria, quando eu vim ver o carro já estava completamente destruído. Eu fiquei preocupada na hora, mas o pessoal da Base Aérea disse que eu serei ressarcida em todos os gastos, eles disseram para eu ir procurá-los na segunda-feira. Ficou muito destruído a parte de cima do carro, acho que os gastos vão ficar em R$ 12 mil, o outro dono do carro que trabalha aqui no Hospital também vai ser ressarcido, o carro dele ficou bastante destruído”, afirma a mulher.

Levantamentos

O Helicóptero que caiu ontem no Hospital Regional foi retirado por um caminhão guincho na tarde de ontem. Os destroços foram levados para a Base Aérea de Campo Grande.

A respeito das causas do acidente, a Base Aérea informou que será feito uma Investigação de Acidente Aéreo que pode durar até 90 dias. Segundo a assessoria, essa investigação não tem caráter punitivo, mas sim de precaução para evitar que outros incidentes como esse ocorram. Como o Helicóptero é americano, algumas peças terão que ser levadas para o exterior para que sejam analisadas.

Apesar do susto, já que muitas pessoas acompanhavam o momento da decolagem do helicóptero, civis e nem tripulantes sofreram ferimentos.

Fonte: Paulo Xavier (Midiamax) - Fotos: Alessandra de Souza e Paulo Xavier

Bombeiros não localizam aeronave que teria caído no Paraná

Bombeiros voltaram, na manhã de ontem, à localidade de Retirinho, em Bateias, área rural de Campo Largo, onde teria caído uma aeronave de pequeno porte, mas não encontraram nenhum vestígio do avião.

A Polícia Militar, que auxiliou as buscas, acredita que o estrondo ouvido por moradores da região se tratava de uma explosão na torre de alta tensão. O mistério começou quando o morador de uma chácara afirmou ter visto um monomotor sobrevoando o morro por volta de 18h de quinta-feira e ouvi um estrondo.

Por conta disso, ele deduziu que a aeronave tinha caído. Além de bombeiros e policiais militares, o helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) auxiliou nas buscas. O trabalho recomeçou no início da manhã e foi interrompido às 11h.

Fonte: Janaina Monteiro (Paraná Online)

Localizada cauda de avião que caiu no Líbano

Este pedaço da cauda foi localizado em 26 de janeiro

Equipes de busca localizaram a cauda de um avião da Ethiopian Airlines que caiu no Mediterrâneo em janeiro e estão perto de encontrar a caixa-preta da aeronave, de acordo com o ministro de Transportes do Líbano, Ghazi Aridi. Em 25 de janeiro, o Boeing 737 caiu 25 minutos depois de partir da cidade de Beirute durante uma tempestade. Todas as 90 pessoas a bordo morreram e 15 corpos já foram encontrados.

Segundo Aridi, a cauda do avião foi localizada a 45 metros da costa da vila de Naameh, ao sul do aeroporto de Beirute. Ele acrescentou que mergulhadores do exército libanês e equipes de resgate estavam fotografando a área para tentar encontrar a caixa-preta e o restante dos corpos.

Aridi disse que o sinal da caixa-preta estava ficando mais nítido. O dispositivo geralmente é instalado na parte posterior do avião. "Estamos muito mais perto do alvo principal", avaliou o ministro, ressaltando que recuperar a caixa-preta e os dados de voo é um processo "muito complicado" e delicado que precisará de tempo.

Fonte: AP via Agência Estado - Foto: AFP

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Foto do Dia

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Aparentemente, passar por baixo da fita é mais fácil em voo invertido. Will Curtis impressiona a multidão no Tattoo Air, na Base da RAF em Fairford (FFD/EGVA), na Inglaterra, em 16 de julho de 2005, pilotando o seu Sukhoi Su-26M2, prefixo G-SIID.

Foto: Phil Cooke - FlightLineImages (Airliners.net)

Jobim quer apresentar modelo de concessão de aeroportos em abril

Nelson Jobim, ministro da Justiça: novas regras vão permitir à estatal levantar recursos no mercado para investir

As regras para a concessão dos aeroportos estarão prontas em abril, segundo anunciou ontem o ministro da Defesa, Nelson Jobim, em entrevista ao Valor. Esse novo marco regulatório permitirá que empresas privadas administrem alguns aeroportos do país e a Infraero, ao se tornar também uma concessionária, disponha de ativos que são pré-condição para a abertura do seu capital. Com isso, a empresa poderá captar recursos no mercado para investir.

Atualmente, a Infraero administra 67 aeroportos federais, 80 unidades de apoio à navegação aérea e 32 terminais de logística de carga. Toda essa infraestrutura pertence à União – com exceção de alguns casos, como o do aeroporto de Congonhas, o segundo mais movimentado do país, de propriedade do Estado de São Paulo. Como não possui ativos, a estatal não consegue tomar empréstimos para bancar os investimentos necessários à modernização dos aeroportos, que se tornou ainda mais urgente com as definições do Brasil como sede da Copa do Mundo de futebol de 2014 e da Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro.

“A Infraero não tem propriedade, ela é gestora, então, ninguém vai colocar dinheiro lá dentro”, explicou o ministro. Com a adoção do modelo de concessão, a estatal receberá concessões de aeroportos e, assim, passará a ter um patrimônio. “O aeroporto não precisa ser propriedade da Infraero, mas ela precisa ter uma concessão. Hoje, ela não tem nada. A concessão é um patrimônio”, disse Jobim.

Ele deixou claro que a administração de alguns aeroportos será entregue à iniciativa privada, mas ele informou que a decisão sobre o que vai ser concedido ainda não foi tomada. Em 2008, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu a dois governadores – José Serra (São Paulo) e Sérgio Cabral (Rio de Janeiro) – licitar, para o setor privado, a gestão de dois aeroportos: Galeão, no Rio, e Viracopos, em Campinas. Jobim assegurou que não se trata de privatização. “Não é privatização. É concessão.”

Os estudos para a modelagem do sistema de concessão de aeroportos estão sendo feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com a ajuda de uma empresa de consultoria. A base do novo modelo será inspirada no aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), que está sendo construído com a ajuda do Batalhão de Engenharia e Construção do Exército. “Estamos terminando a pista (de 3 mil metros) e trabalhando na modelagem de concessão de um terminal”, contou o ministro.

As mudanças em estudo preveem, entre outras medidas, a instituição de mais aeroportos de conexão (os chamados “hubs”) – hoje, funcionam assim apenas os de Guarulhos, Congonhas e Brasília – e a possibilidade de construção de um terceiro aeroporto em São Paulo. O governo quer também descongestionar o tráfego aéreo na capital paulista por meio da expansão do aeroporto de Viracopos e do aprimoramento dos terminais de cidades vizinhas, como Jundiaí, São José dos Campos, Sorocaba e Santos.

O BNDES estima que o setor de transporte aéreo crescerá, no Brasil, cerca de 7% ao ano nos próximos 15 anos. Trata-se de uma estimativa conservadora quando se observa o crescimento ocorrido nos últimos anos. O tráfego aéreo doméstico brasileiro, medido pelo número de assentos-quilômetros utilizados pagos, indicador empregado pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), cresceu 17,4% em 2008. Em relação ao ano 2000, o movimento quase triplicou – salto de 174,5%.

Na entrevista ao Valor, o ministro Nelson Jobim informou que, por causa de questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo rescindiu os contratos que previam a realização de obras nos aeroportos de Vitória, Goiânia, Macapá e Guarulhos. As obras serão retomadas. “Fizemos vistoria judicial. Depois, rescindimos os contrato e vamos fazer uma nova licitação. Isso está caminhando.”

Fonte: Cristiano Romero e Raymundo Costa (Valor Econômico) via Portal Vermelho

Embraer abre centro de serviços para jatos Phenom na Califórnia

A Embraer designou a Clay Lacy Aviation (CLA) o centro de serviços autorizado para os jatos Phenom 100 e Phenom 300 no sul da Califórnia. A CLA tem 32.400 metros quadrados e é uma das maiores bases de manutenção do oeste dos Estados Unidos certificada pela Federal Aviation Administration (FAA).

"Com a nomeação desta nova base de apoio, a Embraer atende à demanda por serviços autorizados para o Phenom no mercado do sul da Califórnia. A reputação da Clay Lacy como provedora de serviços de primeira linha para a aviação executiva, aliada à sua localização no Aeroporto Van Nuys, torna-a a escolha ideal para apoiar nossos clientes de jatos Phenom", disse o diretor de Suporte ao Cliente para os EUA, Canadá, México e Caribe – Aviação Executiva, Scott Kalister.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Divulgação/Embraer

Empresas vão ajudar nas obras do Aeroporto de Resende

Parada: Pista foi interditada em setembro do ano passado, por motivos de segurança relacionadas à grade de proteção

As obras de segurança no aeroporto de Resende, determinadas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), devem começar nas próximas duas semanas, segundo a Secretaria de Obras do município. Para isso, falta apenas acertar um dos parceiros da construção - a Votorantim já confirmou participação, mas o segundo apoio ainda está indefinido e deverá ser prestado pela Volkswagens ou pelo Exército brasileiro.

Segundo o secretário de Obras, Rubens Almada, neste primeiro momento, para liberação do aeroporto, será construído um muro de alvenaria e também serão instaladas cercas para cobrir todo o perímetro da pista.

- Essa foi uma das determinações da Anac, para garantirmos a segurança do aeroporto e assegurarmos que não vai ter ninguém indevido na pista. Houve um atraso para o início das obras, mas isto já deve estar resolvido em, no máximo, duas semanas e a construção poderá ser iniciada - explicou o secretário.

Ele também revelou que, num segundo momento, a prefeitura pretende refazer toda a sinalização do aeroporto, para que sejam permitidos pousos e decolagens após as 18 horas.

- Hoje, os aviões só podem usar nosso espaço durante o dia. Vamos instalar a sinalização por instrumentos, e assim daremos mais opções para os empresários da região que queiram utilizar o nosso aeroporto - contou Rubens.

Segundo o gerente de serviços do aeroporto, Coronel Marco Antônio, a Votorantim irá entrar com a parte dos materiais necessários à obra. A assessoria da empresa confirmou que o valor da ajuda será de R$ 200 mil.

O apoio para as demais necessidades, como contratação de mão-de-obra, ainda está indefinido, de acordo com Rubens Almada - será fechado nas próximas semanas com a Volkswagen, que também possui uma unidade em Resende, e o Exército, já com vistas aos Jogos Militares de 2011.

- Tudo indica que será o próprio exército que vai nos ajudar - adiantou o secretário.

Interdição

A Anac enviou um ofício à prefeitura de Resende no dia 29 de setembro anunciando a interdição do aeroporto. Segundo o documento, durante uma vistoria realizada nas dependências do Aeroporto, técnicos da Agência constataram falhas na cerca de arame em torno do local, o que motivou a interdição, por motivos de segurança.

De acordo com nota enviada pela Anac, após a realização das reformas solicitadas, a agência deverá fazer outra vistoria para verificar se pode liberar o local. O aeroporto, ainda segundo a nota, está interditado para as operações de pouso e decolagem por um período de 180 dias contados a partir de 16 de setembro ou até que as adequações sejam feitas.

No dia seguinte ao aviso, a prefeitura avisou à agência sobre o projeto de construção do muro. Na época, a obra estava orçada em R$ 700 mil.

Fonte: Diário do Vale

Alemão de Viracopos é enviado de volta para casa

A passagem foi bancada pelo governo brasileiro, já que o Consulado-Geral Alemão alegou que não tinha recursos

Müller durante sua estadia prolongada no saguão: governo da Alemanha se negou a repatriá-lo

Demorou, mas finalmente acabou a novela do alemão Heinz Müller, de 46 anos, que morou 13 dias no Aeroporto Internacional de Viracopos, e mais de três meses no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) até ser transferido para a Clínica Fazenda Palmeiras, em Amparo.

Hoje (05) à noite ele embarcou num avião da Lufthansa, no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, com destino a Frankfurt, na Alemanha. A passagem foi bancada pelo governo brasileiro, já que o Consulado-Geral Alemão alegou que não tinha recursos para pagar pela deportação e que a família dele também não tinha condições de comprar a passagem. Agora, ele só poderá voltar ao Brasil se ressarcir a União pelo gasto.

Fonte: Delma Medeiros (Agência Anhangüera de Notícias) via Cosmo Online - Foto: Gustavo Magnusson/AAN

Tribunal autoriza passeata neonazista em alusão aos ataques de Dresden

Mais acima, os B-17 aliados atacando a cidade de Dresden, com o resultado na foto a seguir

O Tribunal Administrativo de Dresden, na Alemanha, autorizou hoje a manifestação neonazista convocada para o próximo dia 13 de fevereiro, por causa do 65º aniversário dos bombardeios aliados sobre a capital saxã poucos meses antes do fim da Segunda Guerra Mundial.

A câmara aceitou o recurso apresentado por uma organização juvenil (ultradireitistas da região) que desejam concentrar 6 mil pessoas na manifestação.

Com isso revogou a resolução das autoridades de Dresden, que pretendiam autorizar unicamente uma concentração em um lugar isolado, sob o argumento de que a manifestação pela cidade envolve graves riscos de conflitos entre neonazistas e os opositores de esquerda.

Em anos anteriores nas comemorações do aniversário, a cidade foi já palco de conflitos, apesar das fortes operações de segurança.

Na noite de 13 para 14 de fevereiro de 1945, a cidade foi alvo de uma operação de aviação aliada que causou a morte de 35 mil pessoas e arrasou boa parte da capital saxã.

Dresden foi assim marcada como "cidade mártir" de bombardeios considerados pela maioria dos historiadores como uma represália cruel que castigou a população civil.

Fonte: EFE via G1 - Fotos: anselm.edu

Sócio quer captar US$ 1 bilhão para comprar fatia de Piñera na Lan Chile

Família Cueto, que já detém 25% da companhia aérea, tenta fortalecer o caixa para arrematar as ações do presidente eleito do Chile

A briga pelas ações da Lan Chile em poder de Sebastián Piñera, presidente eleito do Chile, entrou em sua fase decisiva. A família Cueto, sócia do empresário na companhia aérea, planeja captar 1 bilhão de dólares para fortalecer sua posição na disputa pelos papéis. A captação deve ser feita por meio da Costa Verde Aeronáutica, a holding dos Cueto que já detém 25% da companhia aérea chilena. Os planos são de lançar 500 milhões de ações ao preço de 2 dólares por papel, de acordo com a agência de notícias Bloomberg.

Piñera controla 26% da Lan Chile por meio de duas holdings. A fatia à venda refere-se aos 19% que detém por meio da Axxion. Outros 7% pertencem à Santa Cecília, holding cuja titularidade foi transferida para a sua esposa, Cecília Morel, durante a campanha que o elegeu o próximo presidente do país. A manobra despertou críticas da oposição, para quem a Lan Chile exerce, na prática, um monopólio privado da aviação comercial no país. Não cairia bem, portanto, que o proprietário desse monopólio fosse o presidente chileno. Em resposta aos ataques, Piñera prometeu se desfazer de sua participação na empresa até a sua posse, em 11 de março.

Nesta sexta-feira (5/2), sua holding Axxion efetivamente autorizou a diretoria a negociar a venda das ações da Lan Chile. A família Cueto tem o direito de preferência na compra, e, por isso, recebeu 20 dias da Axxion para decidir se vai ou não ficar com os papéis, segundo o jornal chileno La Nación. Horas depois, porém, os Cueto já sinalizaram sua disposição de brigar pelas ações, ao comunicar a intenção de levantar 1 bilhão de dólares para fortalecer seu caixa. A quantia é aproximadamente igual ao que qualquer um precisaria desembolsar para comprar os 19% da Axxion na Lan Chile. A única dúvida é se os investidores estão dispostos a apoiar a operação, em um momento de forte turbulência mundial devido à crise das dívidas públicas da Europa.

Fatia cobiçada

Embora sejam os favoritos para arrematar a fatia de Piñera, os Cuetos não são os únicos na disputa. Segundo apurou o Portal EXAME, a TAM também se articula para comprar as ações. O banqueiro André Esteves, do BTG Pactual e membro do conselho de administração da TAM, teria mobilizado um grupo de bancos de investimento para apoiar a família Amaro, controladora da empresa brasileira, na tentativa. Procurada pela reportagem, a empresa afirmou que não comentaria o assunto e limitou-se a lembrar que já mantém um acordo de compartilhamento de voos com os chilenos, bem como um acordo para a manutenção de aeronaves.

Cada vez mais perto da posse como presidente, Piñera começa a ser questionado também sobre o que fará com os 7% da Lan Chile que detém por meio da Santa Cecília. Embora tenha declarado que as ações não lhe pertencem – e sim à sua mulher –, os observadores não descartam a possibilidade de que essa fatia também seja vendida, a fim de acabar com os conflitos de interesse.

Fonte: Portal Exame

TAM diz que atraso doméstico teve influência de nevasca nos EUA

A TAM informou há pouco que o alto índice de voos domésticos com mais de 30 minutos de atraso registrado em janeiro, de 23,9%, foi impulsionado "pelas fortes nevascas nos Estados Unidos e na Europa, que prejudicaram pouso e decolagens dos voos da companhia nessas rotas".

Por meio de comunicado, a TAM acrescentou que os fenômenos climáticos registrados nos Estados Unidos e na Europa "influenciaram negativamente a pontualidade das conexões com voos domésticos" nos aeroportos internacionais do Rio (Galeão) e Guarulhos (Cumbica).

O desempenho da TAM nas rotas internacionais também foi destaque negativo em janeiro.

A TAM afirmou ainda que a pontualidade também foi prejudicada pelas fortes chuvas que fecharam alguns dos principais aeroportos do país.

Nesta tarde, a Anac informou que vai aumentar a fiscalização sobre a operação da TAM que, pelo quarto mês consecutivo, foi a empresa aérea que registrou o maior índice de atrasos nos voos domésticos.

A empresa contesta os critérios utilizados pela Infraero para apurar os índices de pontualidade, alegando que há "distorções" que são publicadas e divulgadas pela Anac, e informa que pediu a revisão da metodologia do levantamento, mas reclama que até janeiro nada havia mudado.

"Entre essas distorções, as tabelas contabilizavam como sendo da companhia atrasos ocorridos em operações de empresas parceiras, inclusive em aeroportos onde a TAM nem mesmo opera", argumenta a companhia.

Fonte: Alberto Komatsu (Valor Online) via O Globo

Nevascas cancelam voos nos EUA

Mau tempo causou caos no transporte no nordeste do país.

Americanos esperam mais tempestades neste sábado (6).

As fortes nevascas e ventos provocaram caos no transporte público nos EUA nesta sexta-feira (5). As companhias aéreas americanas cancelaram centenas de voos no nordeste do país, e espera-se mais tempo ruim.

Os dois principais aeroportos de Washington, o Reagan National e o Dulles International, iniciaram medidas para evitar o acúmulo de neve, e se prevê que grande parte dos voos do sábado sejam cancelados.

A companhia Delta Airlines cancelou mais de 200 voos e conexões na costa leste e não operará na região de Washington no sábado, disse um porta-voz à "CNN".

Carrinho de compras abandonado nesta sexta-feira (5) em estacionamento de supermercado na cidade americana de Indianapolis ápós nevasca

Outros 375 voos de United e United Express, que operam principalmente com conexões locais, também foram cancelados, igual a 148 da American Airlines.

A Southwest cancelou a maioria de seus voos da sexta-feira, todos seus serviços para no sábado e alguns da manhã do domingo, que se dirigem a Baltimore, Filadélfia e Washington, segundo seu site.

Na maioria das companhias aéreas, os viajantes podem voltar a reservar seus voos, sem pagar comissões extras, para na segunda-feira e na terça-feira, ou durante a próxima semana.

Sob a neve, moradores passeiam cães nesta sexta-feira (5) em South Roanoke, no estado americano da Virgínia

Milhões de americanos se preparam para a chegada de uma grande tempestade de inverno que poderia descarregar mais de meio metro de neve em Washington e arredores, e que poderia ser a maior desde 1922.

Há previsão de 50 a 76 centímetros de neve e visibilidade baixa entre a Virginia e o sul de Nova Jersey, o que levou órgãos públicos na região de Washington a fecharem quatro horas antes do normal.

Obama

O presidente Barack Obama, que em outras ocasiões fez graça com a reação em Washington a pequenas quantidades de neve, desta vez está levando a tempestade a sério. "Acho que até um havaiano transplantado para Chicago (cidade muito fria) tem suficiente respeito por uma previsão de quase dois pés (61 centímetros) de neve", disse Robert Gibbs, porta-voz da Casa Branca.

"E, sendo do Alabama, tenho a satisfação de lhes informar que irei sair da estrada para assistir todos vocês tentando dirigir", brincou Gibbs com os jornalistas.

Os museus Smithsonian e o Zoo Nacional ficarão fechados no sábado na capital.

A notícia da tempestade fez escolas fecharem e causou longas filas em supermercados, já que muita gente quis se abastecer para um fim de semana em que as atenções estão voltadas para o Super Bowl, partida mais importante de futebol americano, no domingo.

Virginia, Maryland e o Distrito de Columbia (Washington) declararam estado de emergência por causa da neve. Isso permite que os governos estaduais ativem agências de emergência, como a Guarda Nacional.

A enorme tempestade deve cobrir de branco as cidades de Baltimore, Washington e Filadélfia, além de levar fortes chuvas às Carolinas e a Geórgia.

Há previsão de frio excepcional para depois da tempestade, na semana que vem, no Nordeste dos EUA, maior mercado mundial do combustível de calefação, e no Meio-Oeste, onde há grande demanda por gás natural.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Fotos: AP

Ursos panda nascidos nos Estados Unidos chegam a China

Dois ursos panda - nascidos em zoológicos dos Estados Unidos - chegaram nesta sexta-feira à China, como parte de um programa de reprodução da espécie, conhecida por sua escassa atividade sexual.

A China, onde os ursos pandas são considerados um tesouro nacional, se nega a vendê-los a outros países e optou por um sistema de empréstimo de animais adultos para que se reproduzam em zoológicos do mundo todo, com a condição de que os filhotes voltem ao fazer dois anos.

A festiva chegada de Mei Lan e Tai Shan a Chengdu, na província de Sichuan, foi transmitida ao vivo pelo canal estatal de televisão CCTV.

Veja a matéria sobre o transporte dos Pandas: FedEx transporta Pandas gigantes dos Estados Unidos para a China com o novo Boeing 777F.

Os dois pandas chegaram à China em um avião de carga especialmente preparado para eles, com 75 quilos de bambu em uma viagem de 14 horas.

Durante a cerimônia de boas vindas, o cônsul norte-americano na China, David Brown, nomeou Mei Lan e Tai Shan "embaixadores da boa vontade". "Assim como seus pais e a outros pandas emprestados pela China, eles ocupam um lugar especial nas relações entre os dois países", afirmou.

Mas se a chamada "diplomacia do panda" está funcionando, as relações diplomáticas entre Pequim e Washington estão tensas em termos comerciais, devido ao anúncio da venda de armas americanas a Taiwan e do encontro previsto entre o presidente Barack Obama e Dalai Lama, a quem a China acusa de buscar a independência do Tibete.

Tai Shan nasceu no zoológico de Washington há quatro anos e meio, enquanto Mei Lan nasceu no zoológico de Atlanta há três anos. Pequim havia autorizado a extensão da estadia dos pandas nos EUA.

"Mei Lan deverá agora começar a a trabalhar tão rápido quanto possível", segundo os especialistas de fertilidade citados pelo jornal estatal Global Times.

"Queremos que o façam bem", falou ao jornal Hou Rong, chefe do centro de pesquisa sobre pandas de Chengdu.

Os especialistas esperam animá-la com a ajuda de exercícios sexuais, incluindo filmes "pornôs" de pandas. "Preferimos deixá-los que observem e aprendam com os outros pandas", acrescentou Hou.

"Se Mei Lan não escolher nenhum par, teremos que recorrer a uma inseminação artificial", indicou ao jornal Yang Xiaoxiao, funcionário do centro reprodutivo.

Após a ameaça de extinção dos pandas nos anos 1980, o governo chinês estabeleceu reservas para proteger os que vivem em estado selvagem e implantou programas de criação em cativeiro.

Atualmente, existem cerca de 1.600 em estado selvagem, três quartos deles nos arredores de Sichuan. Estima-se que 180 foram criados em cativeiro na China e 32 vivem em zoológicos no exterior, informou a CCTV.

Fonte: AFP - Fotos: AP / Jiang Guopeng (Xinhua)

Para Lula, vazamento do novo preço do Rafale prejudica negócio

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou muito irritado com o vazamento da informação da redução do preço do pacote de 36 aviões que está sendo negociado para a Força Aérea Brasileira. Para o presidente Lula, o valor apresentado "ainda é insuficiente" para fechar o contrato. Por isso o Palácio do Planalto, embora insista que há uma "assumida preferência" pelo modelo francês Rafale, quer continuar negociando e insiste que só fechará o contrato se o preço cair ainda mais.

"Tem de reduzir mais. Tem de melhorar as condições", afirmou um auxiliar direto do presidente Lula ao ressaltar que esta questão "é muito mais do que preço e contra-preço". Por conta desta insatisfação que chamou de "plantação de informação", que poderia levar os franceses "a se acomodarem", o presidente Lula avisou e reiterou que o contrato não está fechado e que as negociações ainda estão em curso, podendo levar ainda algum tempo.

O argumento do governo é que este negócio tem de ser bom para os dois lados. O Brasil precisa do avião, quer comprá-lo, quer a transferência de tecnologia. Além disso, o presidente Lula já classificou a França como o "parceiro estratégico" do Brasil, revelando a preferência pelo caça da empresa francesa Dassault. Mas, por outro lado, o governo brasileiro tem reiterado que a França, para deslanchar o seu projeto, precisa que o avião seja comprado pelo Brasil, já que o caça não ganhou nenhuma outra concorrência no mundo e que outros países estão à espera da decisão brasileira para encaminharem suas decisões. O Brasil tem o trunfo ainda maior para baixar o preço do pacote. É que, embora o pacote inicial seja de 36 aeronaves, a ideia posterior é de se chegar a 120 aeronaves, unificando a frota da FAB substituindo os Mirage, F-5 e A-1 pelos Rafale.

No relatório preparado pela Comissão da Aeronáutica, entregue ao ministro Nelson Jobim em janeiro, os preços apresentados pelas empresas foram de US$ 8,2 bilhões para o pacote da Dassault, US$ 5,7 bilhões, da Boeing e US$ 4,5 bilhões da SAAB. De posse destes valores, com o pacote do Rafale considerado ainda muito alto, o governo saiu em campo para reduzi-lo e teria chegado ao valor de US$ 6,2 bilhões, que o Planalto ainda considera alto e quer nova redução para garantir o fechamento do contrato. Também está sendo considerado muito alto o valor do US$ 4 bilhões para a manutenção dos aviões por 30 anos. O pacote inclui, além do avião, com transferência de tecnologia, peças de reposição, armas e logística.

O presidente brasileiro não tem conversado ultimamente com seu colega francês Nicolas Sarkozy. Mas Lula não se furtará de voltar a dizer a Sarkozy o que lhe disse em setembro, em Brasília, quando os dois se reuniram no Alvorada: que a França é o parceiro estratégico do Brasil, mas que o preço do Rafale é exageradamente alto e precisa ser muito reduzido. Agora, insistirá na sua tese que esta redução ainda é insuficiente. "Eles reduziram, mas nós precisamos trabalhar mais ainda este valor. Tem de seguir tensionando. Quando se faz um contrato deste tamanho, você segue discutindo um monte de cláusulas, mesmo depois de fechado o contrato", advertiu um auxiliar do presidente, salientando que o contrato "não está fechado e só vai fechar lá na ponta, quando tudo der certo".

Fonte: Agência Estado via Jornal do Comércio - Imagem: Arquivo

Sem localização de vítima de picada de cobra, helicóptero da FAB espera em Corumbá

Sem conseguir localizar a idosa de 69 anos que foi mordida por uma cobra na noite desta quinta-feira, em uma fazenda no interior do Pantanal, a 160 quilômetros de Coxim, o helicóptero da Base Aérea de Campo Grande, que está levando soro antiofídico para socorrê-la está em Corumbá, aguardando novas informações. A Base Aérea de Campo Grande foi acionada para fazer o socorro porque a propriedade está ilhada em razão da cheia do rio que passa próximo a fazenda, no Pantanal.

A primeira tentativa de socorrer a vítima, no início da tarde, foi frustrada, porque um outro helicóptero, que também levaria o soro, acabou caindo no estacionamento do Hospital Regional. A pane ocorreu no momento em que o helicóptero embarcava para a região pantaneira com o medicamento.

Fonte: TV Morena via O Globo

Cai helicóptero dos EUA de ajuda ao Haiti e 2 morrem

Dois norte-americanos morreram quando um helicóptero que estava participando da operação de ajuda humanitária e recuperação do Haiti caiu na República Dominicana nesta quinta-feira (4), informaram autoridades do setor de aviação.

O helicóptero Robinson R-44 Raven II, prefixo N7535F, registrado nos Estados Unidos para a empresa JAJ Investments Ltd, atingiu uma montanha e pegou fogo no fim da tarde de quinta-feira em Los Quemados, na região de Restauración, próximo à fronteira com o Haiti, cerca de 280 quilômetros ao noroeste de Santo Domingo, disse em comunicado o Instituto Dominicano de Aviação Civil (IDAC).

O instituto identificou as vítimas como James Jaloe e John Ward, mas não deu mais detalhes sobre a missão e a carga do helicóptero.

Segundo informações oficiais, a aeronave, que pertencia a uma empresa registrada em Fort Lauderdale, na Flórida, tinha um plano de voo entre Santiago e Jimaní, desde onde se deslocou para Porto Príncipe e na volta a Santiago se acidentou.

O comunicado diz que se presume que os tripulantes eram voluntários norte-americanos que participavam em uma missão de ajuda ou resgate às vítimas do terremoto no Haiti devido à rota que realizava.

O governo norte-americano e grupos de ajuda deste país lideraram uma importante missão internacional de assistência para as centenas de milhares de sobreviventes do terremoto que sacudiu o Haiti em 12 de janeiro.

O responsável de Relações Públicas do IDAC, Pedro Jiménez, manifestou que continuavam as investigações para determinar a causa do acidente e qual era a missão real dos tripulantes que morreram.

"Os organismos de investigação do IDAC, do departamento de busca e salvamento, junto às autoridades da Junta da Aviação Civil, conduzem as investigações locais para determinar qual era exatamente a missão dos falecidos no acidente", disse Jiménez.

Fonte: Manuel Jiménez (Reuters) via O Globo - Fotos: EFE

Helicóptero cai em estacionamento de hospital em Campo Grande

Segundo os bombeiros, ninguém ficou ferido no acidente.

Aeronave teria atingido carros parados no local.





Um helicóptero do Esquadrão Pelicano da Força Aérea Brasileira caiu no estacionamento do Hospital Regional de Campo Grande, na tarde desta sexta-feira (5). Cinco tripulantes estavam no helicóptero, mas ninguém ficou ferido.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o helicóptero teria atingido dois carros que estavam estacionados no local.

O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou que o acidente ocorreu no momento em que a aeronave decolava. Os militares levavam soro antiofídico para uma mulher que foi picada por uma cobra no interior de Mato Grosso do Sul.

A manutenção do helicóptero, modelo H-1H, matrícula FAB-8689, estava em dia, ainda de acordo com a FAB, e os pilotos são considerados experientes. Segundo a assessoria de comunicação, logo após perceber o problema, o piloto escolheu um local do estacionamento considerado 'seguro para realizar o pouso de emergência'.

O Esquadrão Pelicano é um grupamento da FAB especializado em busca e salvamento. Segundo a FAB, a missão desta sexta-feira era considerada de 'misericórdia', pois a idosa picada pela cobra estava na Fazenda Lagoa Parada, na região do Pantanal, a 160 quilômetros de Coxim, a 2h30m de voo de Campo Grande. Uma outra aeronave prosseguiu a missão, mas, sem conseguir localizar a vítima, espera por novas informações em Corumbá.

Uma equipe de peritos está no local para tentar descobrir as causas do acidente. Depois da conclusão dos trabalhos, a aeronave será levada para a Base Aérea em Campo Grande.


Fontes: G1 / O Globo - Foto: Reprodução/TV Morena

Justiça de MT notifica pilotos do Legacy sobre novo processo criminal do acidente

Os pilotos americanos Joe Lepore e Jan Paul Paladino, que comandavam o jato Legacy no momento em que ele se chocou com o Boeing da Gol em setembro de 2006, foram notificados sobre o novo processo em andamento contra eles na Justiça Federal de Mato Grosso pelo acidente que causou a morte dos 154 ocupantes do voo 1907 da empresa aérea.

A nova denúncia - de atentado contra a segurança do transporte aéreo nacional, na modalidade culposa (sem intenção) - se baseia em dois laudos que apontam condutas erradas dos pilotos: a de que eles omitiram a informação de que o jato não tinha autorização para voar em uma área tida como espaço aéreo especial e a de que eles não fizeram uso do TCAS (sistema anticolisão) em nenhum momento durante o voo.

Os laudos concluíram que o plano de voo fornecido pela Embraer --fabricante do jato-- à ExcelAire continha uma informação falsa, a de que o jato poderia voar a uma distância de mil pés (cerca de 304 metros), quando deveria ficar, ao menos, a cerca de 2.000 pés (pelo menos 600 metros) de distância.

Isso ocorre pois a ExcelAire não havia incluído o aparelho em suas especificações operativas e atendido aos critérios constantes do Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica. O jato somente poderia voar a mil pés --conforme preceito do RVSM, sigla para separação vertical mínima reduzida-- caso viesse a ser autorizado pelo DAC (Departamento de Aviação Civil), o que não ocorreu, segundo a Procuradoria.

A denúncia contra os pilotos já tinha sido apresentada em junho do ano passado, e aguardava a citação dos dois, que foi feita agora, após eles serem notificados. Agora a defesa dos pilotos terá dez dias para apresentar a defesa escrita e, com isso, o juiz decidirá se absolve os dois ou se o processo segue para a produção de provas.

Este é o segundo processo movido contra os pilotos. Em dezembro de 2008 o juiz federal de Sinop (MT) Murilo Mendes absolveu os dois da acusação de negligência pela conduta relacionada a adoção de procedimentos de emergência e eventual falha de comunicação com o Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo).

Apesar disso, a decisão de absolvição dos pilotos foi suspensa pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região em janeiro deste ano. Para o desembargador Cândido Ribeiro, relator do caso, foi detectada pouca familiaridade dos pilotos com o avião e, por isso, a acusação de negligência por parte deles foi mantida.

Suspensão de licença

Em dezembro de 2009, o advogado Dante DAquino, representante da Associação dos Parentes e Amigos das Vítimas do Voo 1907, pediu a cassação da licença dos dois pilotos. O documento foi entregue para representantes da FAA (Federal Aviation Administration) e da NTSB (National Transportation Safety Board).

De acordo com a associação, o pedido tem como base outros casos de suspensão de pilotos pelo governo norte-americano, por ficarem como o equipamento de comunicação da aeronave desligado. Apesar disso, o pedido não tem valor judicial.

Fonte: Folha Online

Risco de radiação de scanner em aeroporto é baixo,dizem agências

Os novos scanners de corpo inteiro dos aeroportos que usam raios-X geram doses muito mais baixas do que a radiação de fundo, afirma um relatório preliminar preparado por agências internacionais.

É provável que esse tipo de aparelho, que custa cerca de 10 vezes mais que os scanners convencionais de aeroporto, passem a ser muito mais usados, depois que um nigeriano com explosivos na cueca conseguiu embarcar em um avião norte-americano com destino a Detroit no dia 25 de dezembro.

Enquanto a radiação de fundo normal anual por pessoa chega a cerca de 3 mil microsieverts - unidade para medir a exposição à radiação -, o scan corporal emite 0,1 a 5 microsevierts, disse o relatório, preparado por um grupo de organismos internacionais que inclui a Comissão Europeia e a agência nuclear da ONU.

"Isso (o risco) é muito pequeno", disse à Reuters Renate Czarwinski, chefe de monitoramento e segurança de radiação da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em Viena, na sexta-feira.

"Toda aplicação de sistemas de raio-X deve ser justificada... você deve avaliar os benefícios e o risco provável. O benefício, para a segurança, é muito alto", afirmou ela.

Há dois tipos de scanner de corpo inteiro - um utiliza ondas de rádio de alta frequência e outro usa raios-X - e apenas o último aparelho pode expor os passageiros à radiação ionizante como a usada nos raios-X médicos, afirmou Czarwinski.

Embora as dosagens sejam pequenas, o relatório das agências afirmou que as exposições devem ser monitoradas com cuidado.

"A fim de avaliar apropriadamente o impacto total da proteção radiológica do uso do scanner, a forma como os passageiros serão selecionados deverá ser conhecida", defendeu o relatório.

Os scanners, usados para ver as roupas de baixo e identificar objetos incomuns, poderiam ter detectado os explosivos escondidos que o nigeriano é acusado de ter levado a bordo do avião comercial, mas o uso deles tem sido limitado principalmente por questões de custo e de privacidade.

Fonte: Sylvia Westall (Reuters) via O Globo

Busca a avião da Air France será retomada este mês

Equipes internacionais de buscas serão enviadas ao oceano Atlântico neste mês para tentar encontrar destroços de um avião da Air France que caiu no ano passado, matando todas as 228 pessoas a bordo, disseram autoridades francesas nesta sexta-feira.

Três navios especializados, equipados com aparelhos capazes de ir até oito mil metros de profundidade, serão enviados para uma área de busca de 1.500 quilômetros quadrados, próxima ao litoral do Nordeste brasileiro.

"Nosso objetivo é começar as buscas no fim de fevereiro", disse um porta-voz da agência de investigação de acidentes aéreos da França (BEA, na sigla em francês).

O voo AF447 da Air France entre Rio de Janeiro e Paris caiu no oceano após decolar na noite de 31 de maio do ano passado, matando todos a bordo.

Uma busca inicial da Marinha e Aeronáutica do Brasil logo após o acidente encontrou vários pedaços da aeronave e 50 corpos, mas as caixas-pretas do avião, que poderiam ajudar a entender o desastre, ainda não foram recuperadas e as causas do acidente continuam sem explicação.

Dois juízes franceses estão investigando o acidente e as famílias das vítimas entraram com ações civis juntamente a um processo criminal de "homicídio culposo e lesão".

Fonte: Thierry Leveque (Reuters) via O Globo

Peça de avião cai no estacionamento de centro comercial em Miami

As autoridades americanas averiguam as causas do desprendimento de uma peça de um avião em voo que caiu hoje (5) por volta das 11:30 (hora local) no meio do estacionamento de um centro comercial de Miami, nos Estados Unidos informaram meios de imprensa locais.

As imagens dos canais locais de televisão mostraram um fragmento de um avião do tamanho de um veículo no meio do estacionamento do International Mall de Doral, em Miami.

A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos EUA assinalou que a peça tinha se desprendido da fuselagem do avião Boeing 747-400, prefixo N429MC, de propriedade da companhia aérea de carga Atlas Airlines.

O avião, procedente do Chile (voo 5Y-46), iniciava a operação de aterrissagem na pista 09 do Aeroporto Internacional de Miami quando uma peça de sua fuselagem se desprendeu, segundo a FAA.

A aeronave prosseguiu e aterrissou em segurança.

As autoridades disseram que não foram registradas vítimas, nem danos nos veículos que estavam estacionados no centro comercial no momento do fato.

As testemunhas assinalaram que o golpe da peça ao atingir o solo produziu um barulho estrondoso.


Fonte: EFE via G1 / Aviation Herald - Foto: Stephanie Smith/CBS - Mapa: Cortesia/Google Earth

Governo espanhol assume gestão Governo espanhol assume gestão

O Governo espanhol aprovou hoje um decreto lei através do qual, segundo a imprensa, reassume a organização de trabalho dos 2.300 controladores aéreos, que têm sido apontados como uma das causas de os aeroportos espanhóis terem as taxas mais elevadas da Europa, ao auferirem salários médios anuais acima dos 300 mil euros.

As notícias dizem que a competência da organização de trabalho dos controladores passa, através desse decreto lei, para a AENA, empresa que gere os aeroportos espanhóis, e que o Executivo aprovou também a liberalização do controle de tráfego aéreo, permitindo que empresas privadas possam fazer a gestão das torres.

A imprensa, além de destacar que o Governo espanhol “impôs a sua autoridade” para estancar o impacto económico dos custos com controladores, também pretendeu esvaziar a hipótese de uma espécie de greve de zelo destes profissionais durante a Santa Semana.

As notícias referem ainda que há alguns dias a AENA tinha pedido a intervenção da autoridade aeronáutica para evitar que a 31 de Março, quando expirava a actual convenção de trabalho dos controladores.

O ministro espanhol do Fomento, José Blanco, em declarações à imprensa sobre a aprovação do novo decreto lei afirmou que até hoje uma em cada três horas de trabalho eram extraordinárias, pagas a triplicar, e que “não é tolerável” uma empresa pública pagar “salários milionários”.

O jornal “El Mundo” noticia hoje que o convénio dos controladores previa 1.200 horas de trabalho anuais e um salário médio anual de 375 mil euros.

A mesma notícia diz que o ministro José Blanco indicou dos 2.300 controladores, 28 ganhavam mais de 700 mil euros por ano, 135 ganhavam mais de 600 mil, 713 ganhavam entre 360 mil e 540 mil euros.

O “El Mundo” escreve ainda que a União Sindical dos Controladores Aéreos já reagiu à decisão do Governo com a sua “total rejeição” e anunciou que empreenderá “as acções legais necessárias” para defender o quadro em vigor.

Fonte: Presstur

Aeronáutica encerra buscas a helicóptero desaparecido no AM

A aeronáutica encerrou na manhã de hoje (5) as buscas ao helicóptero Esquilo AS50, prefixo PT-HLE, da empresa JVC, desaparecido desde o dia 15 de janeiro no município de Lábrea (a 703 quilômetros de Manaus). As buscas duraram 20 dias e foram realizadas na região onde os tripulantes fizeram o último contato com a torre de controle.

O piloto Silvar Apolinário, de 69 anos, e o mecânico Gilson Jesus de Aquino, de 51 anos estavam em missão para a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Eles iriam transportar uma indígena da aldeia Suruwaha para o hospital de Lábrea. A Força Aérea Brasileira (FAB) montou uma base área no município e as buscas pelos dois tripulantes.

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que foram 20 dias de buscas e 169 horas e 55 minutos de vôos. As equipes de resgate percorreram mais de 19398 quilômetros quadrados de área coberta.

As buscas foram feitas pelas aeronaves FC95 Bandeirantes e UH-1H (foto), da base aérea de Campo Grande, especializada em resgate além de um navio Patrulha Fluvial Roraima da Marinha do Brasil. Elas percorreram o rio Purús, entre Lábrea e Canutama (555 quilômetros de Manaus).

As equipes também se deslocam na selva por meio de rapel até as áreas de maior probabilidade da queda, principalmente quando há indícios do acidente, como uma árvore quebrada ou retorcida, por exemplo.

A FAB montou uma base de operações em Canutama, onde trabalham mais de 20 militares. Para abastecer as aeronaves utilizadas na operação de resgate, a FAB enviou combustível pela C105 Amazonas. Nas buscas foram utilizados mais de 58 mil litros de combustível nas aeronaves.

Desaparecimento

A empresa JVC informou que o sinal da aeronave parou de ser transmitido por volta das 17h30 de sexta-feira, próximo a Canutama. Um piloto e um mecânico estavam a bordo do helicóptero que iria fazer o transporte de um indígena da aldeia Suruwaha para o hospital de Lábrea.

Fonte: Portal Amazônia - Foto: Edmar Barros/Vc no Portal

Fim da crise e nova classe média ajudam companhias aéreas

As companhias aéreas respiram mais aliviadas. Depois de amargar prejuízos com atentados terroristas, desastres aéreos, crises financeiras e gripe suína, que acabaram levando muitas empresas a encerrar as atividades, o setor deve voar em céu de brigadeiro em 2010. Nas agências de viagens é esperado recorde de vendas dos últimos 10 anos. O fim da crise financeira e a ascensão de uma nova classe média, a classe C, vão ajudar a engordar a ocupação nas aeronaves brasileiras. Além disso, os prazos maiores de pagamento facilitam o acesso do brasileiro ao turismo. A Azul Linhas Aéreas Brasileiras lançou este mês parcelamento em até 60 vezes, por meio de parceria com o Banco do Brasil. No mês passado, a Trip havia fechado o mesmo acordo com o banco, com prazo de 180 dias para o vencimento da primeira parcela.

"Hoje está mais fácil viajar, tanto pelo preço melhor dos pacotes como pelo parcelamento maior" - Vanessa Andrade Rosa, bancária

A demanda maior de passageiros na aeronaves deve acabar com a guerra de tarifas e os preços médios dos bilhetes aéreos tendem a subir, segundo os analistas de aviação. Por outro lado, a oferta de bilhetes promocionais (para quem compra com mais antecedência) também tende a ficar maior, já que as mais novas no segmento de aviação (Gol, Webjet e Azul) têm como política os preços mais competitivos. “As companhias aéreas estão vivendo um bom momento. O preço médio dos bilhetes já subiu e pode subir ainda mais, pois a demanda está aquecida. Hoje, cruzamos nos aeroportos com público de diversas classes sociais e não só da A e B”, afirma Simone Escudêro, diretora de projetos de estudo de mercado da All Consulting. Apesar da alta de preços, ela acredita em promoções fortes. “As novatas, como Webjet, Azul e OceanAir, são muito competitivas”, diz.

O aquecimento no setor de aviação pode ser não só na quantidade de passageiros pelos corredores dos aeroportos brasileiros, como também nos números. A indústria de aviação transportou 6,02 milhões de passageiros em dezembro de 2009, contra 4,37 milhões no mesmo mês de 2009, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Está certo que a base de comparação é fraca, já que em dezembro de 2008 o país estava no início da grave crise financeira, com pesadas demissões em setores importantes da economia, como mineração e siderurgia. Mas o desempenho do segmento de turismo em janeiro continua em ritmo acelerado.

“Muitas agências tiveram em janeiro o melhor mês de vendas dos últimos 10 anos. Estamos prevendo um recorde de negócios em 2010. Precisamos treinar as equipes das agências para esse boom que deve acontecer e a mudança de mercado. Os clientes da classe C viajam cada vez mais”, afirma José Carlos Vieira, vice-presidente nacional e diretor regional da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav).

A bancária Vanessa Andrade Rosa e o guarda municipal Wagner Messias vão para Porto Seguro (BA) com o filho, Matheus, em março. É a terceira vez que o casal visita a cidade. Na primeira vez foi na lua de mel, há 10 anos. “Hoje está mais fácil viajar, tanto pelo preço melhor dos pacotes como pelo parcelamento do pagamento mais amplo. Na nossa primeira viagem para lá, fomos de ônibus. Na segunda e agora vamos de avião”, observa Vanessa. O casal vai passar uma semana em Porto Seguro e vai pagar em 10 parcelas.

Com foco nas classes C e D, a Webjet lançou a promoção Vai voando, que dispensa análises de crédito, um dos principais obstáculos para o consumidor de classe social mais baixa ter acesso ao transporte aéreo. Com a promoção, o cliente pode parcelar a viagem de três a 12 vezes fixas, sem juros, sem qualquer comprovação de renda ou análise de crédito. Em dezembro, a Webjet transportou 349,2 mil passageiros, alta de 109,31% em relação a igual período do ano anterior. A ocupação média nos voos ficou em 79,9%. O incremento dos negócios, segundo a empresa, aconteceu por conta do aumento da frota, que passou de 11 para 20 aviões, além do lançamento de produtos como o Vai voando.

Fonte: Geórgea Choucair (Estado de Minas) via Portal Uai

Passaredo anuncia nova rota ligando interior de São Paulo a Recife

A Passaredo Linhas Aéreas anunciou nesta quinta-feira (04), uma nova rota ligando Ribeirão Preto (SP) a Recife (PE) num voo direto, sem escala. A rota será feita por um dos jatos Embraer ERJ - 145 da empresa, que tem capacidade para 50 passageiros. Os voos terão início já em março saindo de Ribeirão Preto às 23h30 com chegada às 2h30. Para a volta, decola de Recife às 3h e chega em Ribeirão Preto às 6h.

"Vamos oferecer para nossos passageiros mais uma opção de vôo para o nordeste brasileiro. O estudo que fizemos nessa região, mostrou uma grande demanda entre estes destinos, por isso acreditamos que a nova operação será um sucesso", afirma o presidente da empresa, José Luiz Felício Filho.

Fonte: Mercado & Eventos

Atrasos motivam Anac a reforçar fiscalização sobre TAM

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está reforçando a fiscalização sobre a TAM para identificar os motivos dos atrasos dos voos da companhia. Segundo nota divulgada hoje, a TAM foi a empresa com maior índice de atrasos nos voos domésticos em janeiro, pelo quarto mês consecutivo. "Por ter o maior número de voos - 25,9 mil das 71,7 mil decolagens no Brasil em janeiro - o crescimento dos atrasos na TAM teve forte impacto no índice nacional", afirma o comunicado da Anac.

A agência pretende acompanhar também o que a TAM tem feito para solucionar o problema de atrasos. Com base em levantamento feito em 67 aeroportos do País pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a Anac concluiu que apesar das chuvas que fecharam por várias vezes alguns dos principais terminais, em janeiro, o total de atrasos das companhias aéreas nacionais e estrangeiras ficou estável em relação ao fim de ano: 17,8%, ante 17,9% em dezembro.

Os dados consideram os voos que partiram com mais de 30 minutos do horário previsto. Segundo a Anac, entre as maiores companhias brasileiras no transporte regular, a Azul, a Gol/Varig e Webjet melhoraram a pontualidade em comparação com o fim de ano.

Fonte: Rosana de Cassia (Agência Estado)

Demanda por voos da Gol cresce 32,1% em janeiro

A demanda por voos da companhia aérea Gol subiu 32,1% em janeiro deste ano ante janeiro de 2009, informou hoje a empresa, em comunicado. Em relação a dezembro do ano passado, a alta registrada foi de 8,5%. Considerando somente o mercado doméstico, o fluxo de passageiros subiu 31,4% em janeiro, na comparação com igual mês de 2009. O aumento foi de 5,3% em relação a dezembro.

Em relação ao mercado internacional, o crescimento foi de 36,9% na demanda por voos ante janeiro de 2009 e de 35,3% na comparação com dezembro. Entre os motivos para o aumento da demanda, a empresa cita o melhor cenário econômico no Brasil e na América do Sul, as melhorias operacionais e o gerenciamento dinâmico de tarifas, que beneficiou "os clientes que programam suas viagens antecipadamente com preços mais baixos, incentivando a demanda e reduzindo o estoque de assentos disponíveis para voos demandados com pouca antecedência".

Em janeiro, a Gol apresentou taxa de ocupação total de 77,9%, sendo 77,3% no mercado doméstico e 81,8% no internacional. Apenas no mercado internacional, o avanço foi de 24,5 pontos porcentuais em relação a janeiro de 2009, quando registrou taxa de 57,3%, e de 11,5 pontos porcentuais ante dezembro de 2009, quando atingiu 70,3%. No mercado doméstico, a taxa de ocupação cresceu 6,4 pontos porcentuais na comparação anual e 0,2 ponto porcentual ante o mês anterior.

No relatório de tráfego, a Gol ressalta que aumentou sua capacidade em 20,6% no mercado doméstico, ao passo que a reduziu em 4,1% no mercado internacional. "A companhia vem mantendo sua estratégia disciplinada de adicionar capacidade, visando maximizar seu resultado operacional", informou a nota.

Fonte: Luana Pavani (Agência Estado)

Presidente eleito do Chile aprova venda de fatia na LAN

O presidente eleito do Chile Sebastián Piñera aprovou nesta sexta-feira um plano para vender sua participação na companhia aérea LAN, um negócio estimado de 1,5 bilhão de dólares, em um encontro de acionistas de sua holding Axxion.

Piñera prometeu vender seus 26,3 por cento de participação na LAN, detidos por suas holdings Axxion e Santa Cecilia, antes de tomar posse como presidente em 11 de março.

A LAN é uma das maiores companhias aéreas da América Latina.

Nos termos do acordo de acionistas, o conselho da Axxion deve agora fixar o preço da venda. A família Cueto, que detém a preferência para comprar os ativos, tem agora 20 dias para decidir se vai exercer sua opção e, se esse for o caso, quantas ações pretende comprar.

Espera-se que a família -segunda maior investidora da LAN, com 25,5 por cento do capital total por meio da holding Costa Verde Aeronáutica- fique com uma parte significativa da fatia e até mesmo a totalidade das ações que estão sendo colocadas à venda pelo outro sócio.

Os acionistas da Costa Verde Aeronáutica aprovaram também nesta sexta-feira um aumento de capital de 1,035 bilhão de dólares, para ampliar sua posição na LAN.

A Axxion possui 19,03 por cento de participação na LAN, enquanto a outra holding de Piñera, a Santa Cecilia, detém outros 7,3 por cento. As duas holdings podem coordenar a venda de forma conjunta, segundo a Axxion.

Fonte: Antonio de la Jara (Reuters - com reportagem adicional de Fabian Cambero, Alsono Soto, Rodrigo Martinez e Simon Gardner) via O Globo

Saab garante que seu avião ainda custa 40% a menos

A empresa sueca Saab, preferida pelos militares brasileiros para fornecer os caças ao País, alerta que nem a negociação de redução no preço dos aviões franceses Rafale seria suficiente para bater o valor oferecido pelos escandinavos. Segundo a fabricante do Gripen NG, a manutenção do avião sueco ainda custaria a metade do francês.

Os franceses teriam oferecido o caça com desconto - dos US$ 8,2 bilhões (R$ 15,1 bilhões) iniciais, o contrato ficaria em US$ 6,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões). Segundo a Saab, esse valor seria ainda 40% superior à sua oferta.

"Não se trata apenas do preço de venda, mas também a manutenção dos aparelhos por 30 anos. Nesse aspecto, nossos aviões custariam a metade do valor da concorrência em manutenção e gasto de combustível por hora voada", afirmou a assessora de imprensa da Saab, Anne lewis-Olsson.

Dassault

Certa de sua vitória, a Dassault preferiu manter seu compromisso de não mencionar publicamente o valor de sua oferta. Desde a divulgação da preferência da FAB pelo Gripen e da versão de que sua proposta ao Brasil seria quase o dobro da cifra apresentada à Índia, a empresa mantém uma discrição que colide com os lobbies das concorrentes.

Ontem, o principal acionista da companhia, Serge Dassault, desconversou ao ser abordado sobre o tema pela Radio Classique, da França. Afirmou que "toda esperança é permitida neste momento", mas que o Brasil ainda não fez sua escolha final. "Eu não sei de nada", afirmou.

No mês passado, a empresa contestou a versão de que venderia o mesmo avião à Força Aérea Indiana pela metade do preço sugerido ao Brasil. Argumentou que essa conta difere de país a país, segundo o estoque de peças de reposição e o período do apoio logístico.

Fonte: Agência Estado via iG

Iberia interrompe “jejum” de mais de um ano na incorporação de novos aviões

A companhia espanhola Iberia recebe hoje um novo Airbus A319, com o qual interrompe um “jejum” de mais de um ano sem adicionar novos aviões à frota, pela política de redução de capacidade para enfrentar a crise.

Um comunicado da companhia diz que o novo avião pode transportar até 141 passageiros e vai operar em rotas domésticas e internacionais intra-europeias e de África.

A companhia também informou que o novo avião foi baptizado com o nome “Visón Europeo” [doninha europeia], uma espécie em vias de extinção.

“Desta forma, a companhia continua a sua campanha de defesa das espécies espanholas em perigo de extinção, iniciada em Janeiro de 2007, com o objectivo de dar a conhecer, em todos os destinos para onde voa, a biodiversidade espanhola e suas espécies, algumas das quais únicas no mundo, e consciencializar para a necessidade de protegê-las e preservá-las”, diz o comunicado.

A companhia já conta na sua frota com 22 aviões A319, doze dos quais entraram na sua operação em 2007 e 2008 e foram baptizados com nomes de espécies em vias de extinção.
A frota da Iberia de aviões Airbus de médio curso (A319, A320 e A321) é de 77 aparelhos.

Fonte: Presstur (Portugal)

Turista francês é detido pela PF no Aeroporto de Salvador por comportamento agressivo

Um francês foi detido pela Polícia Federal na madrugada desta sexta- feira (05) no Aeroporto Internacional de Salvador, após ter tido um comportamento agressivo com a tripulação de um voo da Transportes Aéreos Portugueses (TAP), que seguia do Rio de Janeiro para Lisboa, em Portugal.

Segundo informações da equipe da PF no Aeroporto, o avião foi obrigado a pousar na capital baiana para que o turista Jean Domenique Gamahut, 35 anos, fosse medicado e passasse por exames toxicológicos. O turista foi encaminhado na manhã desta sexta-feira, 5, para o Instituto Médico Legal (IML), onde fez exame toxicológico.
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Fontes: correio24horas.globo.com / A Tarde Online

Problemas em voos

Queda de altitude

Os passageiros do voo 6255, Rio-São Paulo, da Ocean Air, levaram um baita susto no ar, ontem.

Durante a viagem, o avião teve uma queda brusca de altitude. Alguns minutos depois o piloto esclareceu que um outro avião da TAM estava na mesma rota, erradamente.

Aliás, quando chegou a Guarulhos, o piloto saiu de dentro da cabine xingando a falta de responsabilidade do piloto da TAM.

Por falar nisso...

Ontem pela manhã, Juca Ferreira e vários passageiros que queriam seguir de Brasília para o Rio, no voo das 7h13, ficaram a ver navio. O vôo JJ 3023, da TAM, foi cancelado sem explicações.

O ministro da Cultura, que vinha participar de uma solenidade no Palácio Gustavo Capenema, sobre a II Conferência Nacional De cultura, chegou no Rio com três horas de atraso. Detalhe: pegou voo de outra companhia.

Fonte: Ancelmo.com (O Globo)

Companhias aéreas norte-americanas transformam atrasos em adiantamentos

Por que um voo de seis horas, agora, leva sete?

Várias companhias aéreas norte-americanas têm vindo ao longo dos anos alongando seus horários oficiais de chegada nos voos domésticos e mantendo os de partida. Um procedimento com múltiplas justificativas.

Entre 1996 e 2010, a duração oficial do voo Nova York-Los Angeles, pela Delta Airlines, aumentou mais de uma hora, de seis para mais de sete. No mesmo período de tempo, nove anos, a mesma rota, pela American Airlines, passou de seis horas e dois minutos para seis horas e trinta e cinco. Outro exemplo: um voo entre Chicago e Nova York pela Delta durava uma hora e cinquenta e quatro minutos, mas hoje tem uma duração oficial de duas horas e 36 minutos.

Os exemplos foram recolhidos pelo The Wall Street Journal. São muitos e envolvem nove companhias aéreas norte-americanas, das maiores a pequenas companhias regionais.

Uma explicação informada é tratar-se de um procedimento com o objetivo de eliminar a possibilidade de um voo ser oficialmente classificado como atrasado, diminuindo assim, responsabilidades perante os passageiros. Estes, na maior parte dos casos alheios às alterações, podem ver-se em situações inesperadas, como no caso de um passageiro citado pelo jornal norte-americano, que partiu de Nova York para chegar a Dallas com nada menos que 55 minutos de adiantamento em relação ao horário previsto. Mas à primeira reação de contentamento sucedeu-se a frustração de permanecer no avião à espera do ‘finger’ no terminal, dado o “adiantado” da chegada.

O The Wall Street Journal examinou os horários oficiais de 50 voos domésticos de nove companhias norte-americanas e concluiu que de 1996 até hoje houve um avanço médio de 10 % na duração prevista dos voos, equivalente há 17 minutos. O caso mais extremo é o de um voo da Delta Airlines entre Atlanta e Orlando, que em 1996 tinha uma duração prevista de 74 minutos, e hoje de 103 minutos, aumento de 39 %. Só em cinco dos cinquenta voos analisados a duração prevista não aumentou, e apenas um viu essa duração diminuída, em cinco minutos. Importante frisar que boa parte dos aumentos de duração foram introduzidos em 2009, embora a tendência já tenha anos.

As companhias argumentam que o aumento da duração dos voos reflete os crescentes congestionamentos nos aeroportos e no controle de tráfego aéreo, assim como uma diminuição da velocidade das aeronaves, em cerca de 2 %, numa medida de poupança de combustível.

Outro argumento é o de uma série de voos domésticos terem nos últimos anos passado a ser realizados em aparelhos de menor dimensão, os chamados jatos regionais, que as companhias não só afirmam serem mais lentos que os aparelhos “full size”, com mais de cem lugares, como argumentam ainda que os pequenos jatos podem obrigar aparelhos mais rápidos que os sigam a diminuir sua velocidade…

Alguns responsáveis reconhecem simplesmente tratar-se de uma forma de melhorar os seus índices de pontualidade, uma “folga” nos horários. Uma perspectiva que um analista citado pelo jornal não hesita em classificar como “burrice dispendiosa”, pois implica um tempo artificialmente acrescido de ocupação da frota, diminuindo o número de voos que cada aeronave pode realizar e a rentabilidade, ao que se contrapõe que um dos efeitos da atual crise na aviação foi precisamente a diminuição do uso das frotas, pela queda da procura. Um fato que leva a esperar que a situação se vá normalizando com a recuperação econômica. Uma esperança que não altera o fato de esta ser uma tendência crescente nos últimos anos, e certo mesmo, para já, é que nos Estados Unidos há voos que muito dificilmente chegam atrasados face ao horário oficial.


Fonte: Turisver (Portugal) - Foto: Getty Images