terça-feira, 25 de setembro de 2007

Fokker 100 da TAM quebra vidros do Diomício Freitas

O avião Fokker 100 da TAM quebrou os vidros da sala de espera do aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha (SC), ontem, dia 24.

O acidente aconteceu pelo excesso de aceleração das turbinhas do Fokker 100 que manobrava para decolar para Brasília.

Ninguém ficou ferido, mas o susto foi grande.

Em virtude do mau tempo a aeronave não pousou na cidade neste domingo, dia 23. Com isso o piloto precisou vir nesta manhã a Criciúma o que provocou atraso no vôo.

Fonte: Rádio Difusora (SC)

Avião cai com carga de 3,3 t de cocaína no México

Um avião, que saiu da Colômbia com uma carga de cerca de 3,3 t de cocaína, caiu na península de Yucatán, no sul do México, segundo informou nesta segunda-feira a agência Reuters.
A aeronave sofreu a queda logo após dois aviões do Exército mexicano detectarem sua entrada no território do país.

A polícia local informou que o avião se partiu em três. Pelo menos uma pessoa ficou ferida e outra foi detida pelas autoridades.

A América Central e o México são usados pelos cartéis colombianos como rota de transporte de drogas para os EUA, onde a droga é mais consumida no mundo.

Fonte: Terra
Foto: AFP

Embraer apresenta novos jatos executivos

A Embraer apresentou nesta segunda-feira novos conceitos dos jatos executivos midsize (MSJ) e midlight (MLJ, em Atlanta (EUA).

As aeronaves foram projetadas pela BMW Group DesignworksUSA, e tem 1,82 metro de altura de cabine, piso plano, galley equipada e lavatório traseiro com manutenção externa. O MSJ está sendo projetado para ter alcance de 5.186 km, com oito passageiros e velocidade de Mach 0,80.

Já o MLJ terá alcance de 4.260 km, com quatro passageiros, em regime de cruzeiro de longo alcance.

Fonte: Invertia

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Congonhas só terá vôos com distância menor que 1 mil km

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) protocolou hoje, às 11h03, no Ministério da Defesa, proposta de nova malha aérea conforme definido pela resolução número 6 de 20 de julho de 2007 do Conselho Nacional de Aviação (Conac). Não mais serão permitidos vôos a partir de Congonhas com raio superior a 1 mil quilômetros.


Além disso, não serão permitidas conexões e escalas naquele aeroporto, podendo tão somente, haver vôos ponto a ponto. A Anac vai monitorar contingências para os passageiros que compraram passagens anteriormente com previsão de conexão e escala em Congonhas com objetivo de fazer com que o usuário chegue ao seu destino com o mínimo de transtorno possível.

As seis empresas (Pantanal, Oceanair, BRA, VRG, TAM e Gol) que operam no Aeroporto Internacional de Congonhas entregaram suas propostas de malha à Anac.

A nova malha aérea feita pela Anac em conjunto com as empresas será analisada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) até o dia 10 de outubro. Com isso, a nova malha só deve passar a valer no final de outubro, já que depois de aprovada pelo Decea, será necessário dar publicidade às mudanças por 15 dias antes de implementá-las, por causa do acordo firmado com o Ministério Público de São Paulo.

As medidas da nova malha aérea mantêm a redução para 33 pousos e decolagens/hora para a aviação regular em Congonhas, como anteriormente determinado pela Anac.

Haverá também uma redução do fluxo de passageiros no Aeroporto de Congonhas. Se todas as companhias aéreas operarem com a totalidade de seus assentos vendidos - o que não ocorre normalmente - Congonhas terá 4,7 mil passageiros/hora, número inferior à sua capacidade que é de 5,1 mil.

Com essas medidas a Anac entende que haverá maior aproveitamento da infra-estrutura aeroportuária disponível, conciliando o equilíbrio entre os objetivos da indústria de transporte aéreo e a desejada regularidade, pontualidade e segurança das operações, atendendo, com isso, o interesse público e do usuário.

Veja os aeroportos que já possuem ligação com Congonhas:

São Paulo
Araçatuba, Araraquara, Bauru, Marília, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Guarulhos, São José dos Campos, Bauru e Presidente Prudente.
Rio de Janeiro
Galeão e Santos Dumont.
Rio Grande do Sul
Caxias do Sul, Porto Alegre e Passo Fundo.
Minas Gerais
Pampulha, Confins, Juiz de Fora, Uberaba e Uberlândia
Santa Catarina
Chapecó, Florianópolis, Joinville e Navegantes.
Paraná
Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina e Maringá.
Distrito Federal
Brasília.
Espírito Santo
Vitória
Goiás
Goiânia.
Mato Grosso do Sul
Campo Grande.

Fonte: Terra

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Fokker 100 da TAM aborta decolagem duas vezes em SC

Quarenta e três passageiros de uma aeronave Fokker 100 da TAM passaram por um susto nesta manhã no Aeroporto Diomício Freitas, localizado na cidade de Forquilhinha, no sul de Santa Catarina. Por duas vezes a aeronave tentou decolar, mas precisou abortar a operação por problemas técnicos.

Parte dos 43 passageiros teve de seguir para Florianópolis. O vôo 3072, que seguiria para a capital catarinense e depois para Brasília, foi cancelado pois o painel da aeronave apresentou problemas logo na primeira tentativa. Segundo informações da Infraero, os passageiros esperaram por duas horas no saguão do terminal. Eles embarcaram de novo para decolar, mas a segunda tentativa foi realizada também sem sucesso.

A assessoria de imprensa da TAM informou que o painel apontou a necessidade de uma manutenção preventiva não programada na aeronave. Parte dos passageiros que seguiriam a Brasília percorram os 190 quilômetros até Florianópolis de ônibus e depois seguiriam para o destino final no vôo JJ 3108, também da TAM. Segundo a companhia, o restante dos passageiros remarcou a passagem para amanhã.

Fonte: Terra

Boeing da BRA sofre avaria no Aeroporto de Salvador

Um Boeing 737-300 da BRA, que saiu ontem à noite de São Paulo para Natal, no Rio Grande do Norte, sofreu um problema no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. Além de Salvador, o Boeing que levava 103 passageiros faria escala em João Pessoa, na Paraíba. De acordo com a BRA, o jato decolou normalmente do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, só apresentando problemas quando se preparava para levantar vôo em direção a João Pessoa.

Na decolagem, uma labareda de fogo foi vista na segunda turbina do aparelho. Assustados, 47 passageiros que viram o fogo não aceitaram prosseguir a viagem e pediram para descer. O piloto acabou abortando a decolagem e retornou para a área de desembarque.

A BRA informou que a labareda foi provocada por resíduo de combustível (querosene especial de aviação) na câmara de combustão.

A empresa garantiu também que esse problema não afeta o vôo, mas mesmo assim atendeu aos passageiros que não quiseram viajar. Os que residem em Salvador foram para suas casas e os demais foram hospedados em hotéis com as despesas pagas pela empresa aérea. Eles devem embarcar para Natal hoje, às 23 horas. Os outros passageiros que prosseguiram viagem chegaram à capital do Rio Grande do Norte durante a madrugada.

Fonte: Agência Estado

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

TAM assina acordo para assistir parentes de vítimas do acidente com vôo 3054

A TAM assinou nesta quarta (19/9), na Secretaria de Justiça em São Paulo, um termo de compromisso com a Defensoria Pública, o Ministério Público e o Procon, pelo qual se obriga a adotar providências necessárias a dar suporte aos familiares das 199 vítimas do acidente com o vôo 3054, ocorrido no dia 17 de julho, disponibilizando recursos para atendimento de necessidades físicas e psicológicas.

De acordo com a Defensoria, as obrigações assumidas pela empresa são relativas à informação, aos procedimentos de identificação, registro de óbito e inumação, ao transporte, alimentação e acomodação dos familiares para acompanhamento das investigações. Além disso, terá que prestar assistência médica, psicológica e psiquiátrica, por dois anos, a contar do dia 1º de outubro.

Em caso de descumprimento, a empresa está sujeita à multa de 30.000 UFIR’s. Os familiares poderão denunciar à Defensoria, ao MP ou ao Procon, que notificarão a empresa para que, em 10 dias, preste esclarecimentos.

Todas as despesas da TAM no cumprimento do termo de compromisso não serão deduzidas de futura indenização devida aos familiares das vítimas.

O termo prevê ainda modelos de recibos a serem usados pela empresa quando do pagamento de valores referentes a adiantamentos e seguro obrigatório RETA.

Acidente

O Airbus A-320 da TAM caiu na terça-feira (17/7) com 186 passageiros e pegou fogo após bater em um prédio da TAM Express em frente ao aeroporto de Congonhas. O acidente aconteceu com o vôo 3054, que partiu de Porto Alegre (RS) com destino a São Paulo, e causou a morte de 199 pessoas. Quatro delas não foram identificadas.

Fonte: Site Última Instância

terça-feira, 18 de setembro de 2007

CPI: Relatório sugere construção de 3º aeroporto em SP

O relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Crise Aérea da Câmara, elaborado pelo deputado Marco Maia (PT-RS), sugeriu a construção de um terceiro aeroporto no Estado de São Paulo.

Segundo Maia, o aeroporto deve absorver cerca de 748 mil operações de pousos e decolagens por ano e pode ficar pronto até 2015, tendo custo estimado em R$ 500 milhões. "Não chegou até essa CPI um estudo mais aprofundado, capaz de avaliar a opção mais adequada na ampliação de oferta de capacidade de infra-estrutura aeroportuária em São Paulo", disse Maia.

Maia afirmou ainda que, caso não seja construído um terceiro aeroporto no Estado, a capacidade aeroportuária de São Paulo ficará ainda mais saturada, já que os aeroportos de Congonhas, Cumbica, Viracopos e Campo de Marte recebem somados cerca de 25% do movimento de vôos do País.

Pelos cálculos do relator, com o reordenamento da malha aérea determinado pelo Conselho de Aviação Civil (Conac) serão necessários investimentos de R$ 1,864 bilhão em São Paulo. Além da construção de um terceiro terminal, o relator sugere ampliação de Cumbica e Viracopos.

Fonte: G1/Agência Câmara

TAM quer "minar nossas forças", dizem parentes de vítimas do vôo 3054

Parentes das vítimas do vôo JJ 3054 atacaram a TAM em um manifesto divulgado na tarde deste domingo. No texto, os familiares dizem que há informações desencontradas e diz que a empresa tenta "minar nossas forças, ao mesmo tempo em que tenta preservar sua imagem junto à opinião pública".

Os familiares estiveram reunidos ontem (15) e hoje em um hotel na zona sul de São Paulo para discutir a criação de uma associação, que terá como objetivo acompanhar de perto as investigações sobre a maior tragédia aérea do Brasil, que matou 199 pessoas em 17 de julho.

Sobre as causas do acidente, os parentes afirmam que pensam "se tratar de uma confluência de fatores, que vão da omissão dos órgãos governamentais à negligência da companhia aérea, dentro desta crise estrutural do setor aéreo que se arrasta há anos. Em outras palavras, a ganância pelo lucro causou mais uma tragédia no Brasil".

A assessoria de imprensa da TAM informou que a empresa não irá comentar o manifesto. A companhia aérea afirma que na próxima terça-feira será assinado o termo de compromisso entre a empresa, a Secretaria de Justiça, Ministério Público do Estado de São Paulo, Defensoria Pública do estado, Procon e representantes das famílias, para documentar a transparência nas informações.

A TAM diz que tem colaborado com os órgãos competentes que investigam as causas do acidente e declara ser de interesse da empresa esclarecer a tragédia.

Manifesto

Leia na íntegra o manifesto:

"Nós, familiares das vítimas do vôo TAM JJ 3054, reunidos nos dias 15 e 16 de setembro de 2007, em São Paulo (SP), vimos a público manifestar nossa indignação e nossa dor com a perda de nossos entes queridos, vitimados na tragédia ocorrida em 17 de julho de 2007.

No dia 17 de setembro, completam-se dois meses do desastre. Além do trauma gerado em nossas famílias, permanece a desinformação a respeito das causas da tragédia. Diante dessa situação, afirmamos:

1. A dor e a revolta não cessam. Famílias se desestruturaram e, para muitos, a vida perdeu o sentido. Alguns estão vivendo a base de medicamentos, largaram seus empregos e não fazem outra coisa a não ser lidar no dia-a-dia com a morte de seus familiares.

2. Os inúmeros relatos apresentados pelos familiares deixam claro que ainda há muitas informações desencontradas por parte da companhia aérea. Demandas semelhantes entre as famílias vêm sendo tratadas de formas distintas. Está claro que a TAM procura minar nossas forças, ao mesmo tempo em que tenta preservar sua imagem junto à opinião pública. Enquanto isso, as notícias divulgadas na imprensa revelam que ainda há aeronaves voando com problemas, os aeroportos permanecem sobrecarregados, e a fiscalização pelos órgãos competentes, da mesma forma, continua inadequada.

3. Sobre as causas que levaram a essa tragédia, sabemos se tratar de uma confluência de fatores, que vão da omissão dos órgãos governamentais à negligência da companhia aérea, dentro desta crise estrutural do setor aéreo que se arrasta há anos. Em outras palavras, a ganância pelo lucro causou mais uma tragédia no Brasil.

4. Neste momento, nosso maior objetivo é que as investigações sejam ágeis e transparentes e que todos os responsáveis sejam punidos, para que tragédias como essa não mais se repitam. É fundamental que este processo seja transparente e que as informações estejam disponíveis às autoridades policiais. É inadmissível que um verdadeiro crime como este termine em impunidade.

Tristes e certos de que não teremos nossos familiares de volta, esperamos que estas trágicas mortes sirvam, ao menos, para evitar que outras vidas sejam perdidas no Brasil, vítimas da omissão estatal e da ganância privada.

São Paulo, 16 de Setembro de 2007"
Fonte: Folha Online (Publicada em 16/09/2007)

Dois meses após acidente com vôo 3054, famílias ainda esperam corpo

18/09/2007

Dois meses após o acidente com o Airbus-A320 da TAM, que deixou 199 mortos e tornou-se a maior tragédia da aviação brasileira, quatro famílias ainda vivem a dor da espera pelo reconhecimento dos corpos de seus parentes.

Oficialmente, a Secretaria Estadual da Segurança Pública de São Paulo diz que os peritos do IC (Instituto de Criminalística) ainda estão trabalhando no caso. Extra-oficialmente, alguns familiares contam que já ouviram dos próprios funcionários do instituto que não há mais nada a fazer.

Cansadas de aguardar, duas famílias decidiram fazer enterros simbólicos. No domingo passado, a comissária Michelle Leite, 26, única integrante da tripulação não-identificada pelos legistas, teve seus pertences sepultados no Cemitério do Carmo, em São Paulo.

Dois dias antes, a mamadeira e a mochila de Levi Ponce de Leão, um ano e oito meses, foram enterrados ao lado do corpo da mãe, Jamile, 21, identificado no dia 11 de agosto.

Os parentes de Ivalino Bonato, 54, ainda esperam, mas têm poucas esperanças. Já Eliane, a mulher de Andrei Mello, 42, não quer o corpo do marido. Prefere guardar a lembrança dele vivo.

A reportagem também procurou a assessoria de imprensa do IML (Instituto Médico Legal) para entrevistar os legistas e peritos que há 60 dias trabalham no caso.

O pedido foi negado com a alegação de que eles só falarão quando os trabalhos forem encerrados. Não há previsão para o término do trabalho, que analisa fragmentos de pele encontrados no local do acidente.

Neste momento, o laboratório de DNA do IC está analisando amostras diferentes dos mesmos tecidos encontrados. Cerca de 20 funcionários estão envolvidos no caso.

A TAM também diz que continua dando apoio aos parentes das vítimas. Segundo o último "Resumo de assistência às vítimas", divulgado pela empresa em 28 de agosto, 195 funerais tinham sido pagos, a um valor total de R$ 1,5 milhão.

Ainda segundo o relatório, 91 parentes tinham recebido da empresa adiantamentos de R$ 30 mil cada um.

A assessoria de imprensa da TAM afirmou que, no início da semana, 14 parentes ainda estavam acomodados em hotéis e que R$ 3,6 milhões tinham sido gastos em hospedagem e táxi.

Fonte: Folha Online (Publicada em 16/09/2007)

Helicóptero faz avião arremeter em Congonhas

Um Airbus A320 da TAM teve que arremeter nesta segunda-feira (17/09) no Aeroporto de Congonhas por causa da aproximação de um helicóptero.

O vôo 3210 partiu do aeroporto de Confins e ao chegar em Congonhas o piloto teve que arremeter por causa de um helicóptero que se encontrava nas proximidades.


Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, o Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo analisa o caso para apurar se houve irregularidades.


Fonte: Guilherme Braz (vc repórter)/Terra - Foto: Nelson Antoine (FP)

Piloto e ventos são o centro da investigação sobre acidente aéreo

18/09/2007

Fernando Mullor Grifol Bangcoc, 18 set (EFE). - As autoridades tailandesas da área de aviação civil apontam um erro do piloto como a causa do acidente aéreo de domingo, no qual morreram 91 pessoas, que estão sendo identificadas pelos legistas.

Os especialistas ainda aguardam o exame dos dados das duas caixas-pretas. A sua investigação se concentra até agora nas decisões que o piloto adotou durante a manobra de aterrissagem e suas comunicações com a torre de controle do aeroporto de Phuket, onde o avião bateu após deslizar pela pista.

O diretor-geral do departamento de Transporte Aéreo tailandês, Chaisak Angsuwan, confirmou que antes do pouso o piloto foi alertado pelos controladores para a presença de rajadas de vento que podiam desestabilizar o avião. Mas, mesmo assim, ele decidiu aterrissar.

"Aterrissando" foi a última palavra do piloto do avião da companhia tailandesa de baixo custo One-Two-Go, disse Angsuwan à imprensa após ouvir as gravações das conversas entre o capitão e a torre de controle.

"Foi tudo muito rápido. Apenas alguns minutos depois de o piloto falar com os controladores de tráfego, o avião caiu, e a fuselagem se inclinou para a direita", explicou o chefe do departamento de Transporte Aéreo, em entrevista coletiva.

O piloto indonésio morreu após o pouso. O avião se partiu em três após cair sobre um conjunto de árvores e muros. Houve várias explosões e então um incêndio.

A direção da companhia aérea Orient Thai Airlines, proprietária da One-Two-Go, também considera uma combinação do fator humano e rajadas de vento como causa mais provável do acidente.

O ministro dos Transportes, Theera Haocharoen, insistiu que o resultado definitivo da investigação depende da análise das caixas pretas do avião. As duas foram enviadas aos Estados Unidos para serem examinadas por especialistas, que deverão oferecer suas conclusões dentro de uma semana.

O McDonnell Douglas MD-82, um dos sete da frota da One-Two-Go, transportava 123 passageiros e sete tripulantes. Eles tinham partido de Bangcoc rumo à paradisíaca ilha de Phuket, cerca de 700 quilômetros o sudoeste da capital.

O Departamento de Meteorologia tailandês confirmou em comunicado que no domingo a província de Phuket foi afetada por fortes rajadas de vento. A cada meia hora o órgão informou à torre de controle do aeroporto as mudanças na direção do vento.

Enquanto isso, os legistas tailandeses informam que identificaram 53 corpos, entre eles 21 de estrangeiros. O chefe interino da Polícia, general Seripisuth Temiyavej, explicou que alguns deles estão quase totalmente carbonizados e serão identificados por testes de DNA e pela arcada dentária.

O Governo, liderado pelo primeiro-ministro interino, general Surayud Chulanont, se reuniu hoje para decidir sobre a ajuda econômica às famílias dos mortos e feridos no acidente.

Dos 91 mortos, 55 eram estrangeiros, confirmou ontem um porta-voz da companhia. O avião transportava turistas da Austrália, Alemanha, Estados Unidos, França, Irlanda, Irã, Israel, Reino Unido e Suécia.

Dezoito iranianos morreram, informou hoje o embaixador do Irã na Tailândia, Mohsen Pakain. O diplomata, citado pela agência de notícias "Fars", disse que também ficaram feridos seis iranianos.

Os analistas econômicos acreditam que o acidente terá um impacto nas companhias asiáticas de baixo custo. O setor pode sofrer uma queda de passageiros de cerca de 20%.

Fonte: Terra/EFE

Pilotos alemães estão prontos para derrubar aviões de passageiros

18/09/2007

A Força Aérea alemã, a Luftwaffe, conta com pilotos dispostos a derrubar aviões de passageiros caso sejam seqüestrados com fins terroristas, apesar da ausência de uma lei prevendo uma medida de conseqüências tão drásticas.

O jornal "Leipziger Volkszeitung" afirma em sua edição de hoje que os comandantes da Luftwaffe querem evitar que algum piloto se recuse a obedecer uma ordem desse tipo.

Em declarações ao jornal, um oficial alemão lotado numa das centrais da Otan dedicadas a vigiar o espaço aéreo europeu afirmou que as duas esquadrilhas de emergência alemãs contam exclusivamente com pilotos dispostos a cumprir as suas ordens.

Eles estão nas bases de Wittmund, no norte da Alemanha, e Neuburg, no sul. Em caso de alarme, demoram menos de 15 minutos para decolar com seus caças.

A recusa a cumprir ordens superiores entre os membros das duas esquadrilhas "é inimaginável", diz o oficial alemão, cuja identidade não é revelada.

O jornal acrescenta que, caso seja obrigado a dar a ordem de derrubar um avião de passageiros seqüestrado por terroristas, o ministro da Defesa da Alemanha, Franz-Josef Jung, renunciaria ao cargo logo em seguida.

O democrata-cristão Jung seguiria assim o exemplo de seu antecessor, o social-democrata Peter Struck. Ele assumiu esse compromisso com os mais altos comandantes da Luftwaffe, na ausência de uma legislação clara sobre o tema.

Franz-Josef Jung pediu nesta segunda-feira uma norma constitucionalmente clara para permitir que as forças de defesa derrubem aviões que tenham sido seqüestrados por terroristas para cometer atentados como os de 2001 nos Estados Unidos.

"O Estado tem que ter capacidade de manobra em todos os casos", declarou o ministro.

Fonte: Terra

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Mortos em acidente de avião sobem para 89 na Tailândia

17/09/2007

Ao menos 89 pessoas morreram no acidente com o avião MD-82 da companhia tailandesa One-Two-Go Airlines, que caiu na cidade turística de Phuket, na Tailândia, neste domingo.

De acordo com autoridades, a caixa-preta da aeronave, que já foi achada, será enviada aos Estados Unidos para ser analisada por especialistas, o que deve durar cerca de uma semana.

A investigação deve se focar nas condições do tempo no momento em que o aeronave pousou. O vôo OG269 bateu contra um muro e explodiu durante a aterrissagem.

Chaisak Angkasuwan, alto funcionário da aviação civil, anunciou a abertura de uma investigação para determinar as causas do acidente e examinar os dados da caixa-preta, assim como das gravações da torre de controle.

"O avião ia pousar, mas por causa do tempo ruim em Phuket, com ventos fortes e chuvas, talvez o piloto não tenha visto com clareza a pista", disse ele ao canal de notícias TiTV. "Só saberemos o que aconteceu quando analisarmos a caixa-preta. O avião se partiu em dois".

A aeronave, procedente de Bancoc, tinha 130 pessoas a bordo, sendo sete tripulantes.

O vice-ministro tailandês dos transportes, Sansern Wongcha-um, informou que o número final de mortos foi de 89 - 34 tailandeses e 55 estrangeiros, em sua maioria turistas europeus.
O piloto e o co-piloto também estão entre os mortos no acidente, que teve 41 sobreviventes.

De acordo com fontes médicas, cinco dos sobreviventes estão em estado grave, com queimaduras em mais de 60% dos corpos. Entre os feridos, estariam 14 tailandeses, sete britânicos, cinco iranianos e quatro alemães, de acordo com informações de hospitais.

A Austrália ofereceu ajuda para identificar as vítimas da tragédia. Até o momento, foram confirmadas as mortes de quatro suecos, três americanos, dois iranianos, um francês, um australiano e um britânico.
"Este processo deve levar algum tempo", disse o ministro de Relações Exteriores, Alexander Downer.

Mau tempo

O jornal "Bangkok Post", que cita fontes da aviação, afirma que o piloto teria dito à torre de controle que iria abortar a aterrissagem porque não conseguia visualizar a pista.


Vítima do vôo OG269, da companhia One-Two-Go, recebe atendimento médico em hospital

Sobreviventes descreveram uma chuva torrencial e ventos fortes no momento do pouso.

"O piloto tentou arremeter. Ele virou para a direita e fez uma curva rápida, e foi quando nos chocamos contra o muro", disse a canadense Millie Furlong, 23, à agência Reuters em um hospital.

Udom Tantiprasongchai, presidente da Orient Thai Airlines, associada à One-Two-Go, disse que o piloto era experiente.

"A polícia irá investigar as causas do acidente, mas agora precisamos cuidar dos feridos. Lamentamos muito este evento trágico".

Aeroporto

O aeroporto da ilha tailandesa de Phuket foi reaberto hoje ao tráfego aéreo, 24 horas após ter sido fechado por causa do acidente que deixou 89 mortos, entre as 130 pessoas que estavam a bordo do avião que deslizou na pista.

A reabertura do aeroporto, no qual operam vôos domésticos e internacionais, foi anunciada pelas autoridades, após a retirada da pista dos destroços do avião da One-Two-Go Airlines.
Várias centenas de turistas estrangeiros tiveram que pegar vôos com destino às Províncias de Surat Thani e Krabi, no sul da Tailândia, para continuar seu programa de férias em Phuket, um dos principais destinos turísticos da Ásia.

A companhia aérea One-two-go colocou números de telefones em seu site para que as pessoas possam obter informações atualizadas sobre as vítimas do acidente.

Phuket é uma ilha turística localizada a 860 km do sul de Bancoc. Por ano, o hotel mais conhecido da região registra um fluxo de 3 milhões de turistas, principalmente europeus, atraídos pelas belas praias do local. A cidade foi uma das atingidas pelo tsunami em dezembro de 2004.

O primeiro-ministro da Tailândia, general Surayud Chulanont, deve viajar nesta terça-feira a Phuket para se reunir com as autoridades locais.

Fontes e fotos: G1, Efe, Reuters e Associated Press

Avião escorrega na pista, bate em muro e explode na Tailândia. 88 mortos.

Aeronave tinha 128 pessoas e chegou a aterrissar no aeroporto de Phuket.
Segundo governador local, pelo menos 100 pessoas morreram.

Um avião da companhia One-two-go, vôo OG269, sofreu um acidente neste domingo, na cidade turística de Phuket, na Tailândia, após aterrissar e partir ao meio.

Segundo o governador local, mais de 90% das pessoas que estava na aeronave morreram. Outras fontes oficiais falam que há pelo menos 61 mortos. Há ainda, no mínimo, dez sobreviventes, sendo que três deles não são tailandeses.

"Os danos foram graves e acho que pelo menos 100 pessoas morreram. Estou no aeroporto e vejo que o avião ainda pega fogo", afirmou Vorapot Rajsima para o canal de TV, Channel 9.

O G1 entrou em contato por telefone com a embaixada brasileira em Bangcoc, que disse não ter informações de brasileiros presentes no vôo.


Mapa localiza Phuket, onde aconteceu o acidente aéreo neste domingo (16),
e Bangcoc, ponto de origem do vôo, na Tailândia (Arte: G1)


Pelas primeiras informações, mais da metade dos passageiros era de turistas europeus, mas ainda não há uma confirmação oficial.

De acordo com uma rede de TV local e também a CNN, o avião que vinha de Bangcoc tinha 123 passageiros e cinco tripulantes.

Conforme testemunhas, o avião conseguiu aterrissar no aeroporto, mas devido à chuva ele escapou e só foi parar após bater em árvores e em um muro. Após a colisão, houve explosões.

Ainda não se sabe a nacionalidade e nem os nomes dos passageiros.

A One-two-go é uma empresa que pertence à Orient Thai Airways.

Fonte: G1 - Foto: AP

Familiares das vítimas do vôo 3054 da TAM criam associação

16/09/2007

Os familiares das vítimas do acidente da TAM decidiram por unanimidade, neste domingo, durante em reunião em São Paulo, a criação de uma associação de parentes das vítimas do vôo 3054, que matou 199 pessoas no último dia 17 de julho, no maior acidente da aviação civil do País.

Foi nomeada uma diretoria provisória e, nos próximos 30 dias, os familiares trabalham na consolidação do estatuto da entidade, que terá poderes de representar as famílias em todas as ações que envolvam o caso.

A associação também dará orientações às famílias nas negociações com a TAM sobre indenizações. Entretanto, a decisão, neste caso, é pessoal , cabendo à associação apenas o papel de orientadora.

Fonte: Terra

TAM: familiares anunciam criação de associação

16/09/2007

TAM: familiares anunciam criação de associação

16/09/2007

Avião da BRA retorna após decolagem

15/09/2007

Boeing que saiu de Porto Alegre para Porto Seguro voltou cerca de 45 minutos depois.Funcionária da BRA disse que houve problema na vedação da porta.

Um avião da BRA que decolou na manhã deste sábado (15) do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, com destino a Porto Seguro, na Bahia, retornou à capital gaúcha cerca de 45 minutos depois do início do vôo.

Segundo uma funcionária da BRA que atendia os passageiros no aeroporto, houve um problema de vedação na porta do Boeing. O G1 deixou recado em um celular da assessoria de imprensa da empresa e aguarda resposta.

Os 110 passageiros que pretendiam aproveitar uma semana de férias no litoral baiano tiveram que esperar por reparos na aeronave até o meio da tarde, quando foram levados para um hotel em Porto Alegre.

A partida, em outro avião, só deve acontecer às 4h de domingo (16). A mesma aeronave foi destinada para outro vôo, rumo a Natal, que partiu às 17h50. Estava prevista uma escala em São Paulo, com troca de avião.

Fonte: G1

Sai a primeira indenização do acidente da TAM

15/09/2007

São Paulo - A TAM pagou a primeira indenização à família de uma das 199 vítimas do acidente do vôo 3054, ocorrido no dia 17 de julho. O dinheiro foi depositado há 15 dias na conta da família de um dos sete funcionários da TAM Express mortos na tragédia. O valor teria ficado na casa dos R$ 600 mil, segundo fontes ligadas à companhia.

O diretor executivo da área de sinistros da seguradora Unibanco AIG, Lauriberto Tavares, diz que outros oito acordos estão prestes a ser fechados extrajudicialmente. Desse total, seis estão sendo negociados com famílias de passageiros. Os outros dois dizem respeito a funcionários da TAM.

Segundo Tavares, até agora 43 famílias já apresentaram a documentação necessária para que a seguradora apresente uma proposta de indenização. A TAM alugou duas salas, uma em São Paulo e outra em Porto Alegre, para atender as famílias. Até quinta-feira, 169 pessoas haviam sido atendidas, segundo informações da empresa. A TAM pretende terminar o processo de indenização em até dois anos, para evitar um desgaste ainda maior de imagem.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Anac exige dados de aviões para pouso em Congonhas

15/09/2007

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) deu prazo até a madrugada deste sábado para as companhias aéreas apresentarem dados sobre a adequação do desempenho das aeronaves nas pistas mais curtas do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, que passam a ter área de escape.

Caso não cumpram a determinação da Anac, as empresas poderão ter seus aviões proibidos de operar em Congonhas, informa Leila Suwwan, em reportagem publicada na edição de hoje da Folha (só para assinantes).

Segundo a Folha apurou, as principais companhias aéreas e a agência foram informadas da decisão pouco antes da imprensa. A Anac não foi consultada sobre as mudanças.

Áreas de escape

As duas pistas de Congonhas começaram hoje a operar com a redução de 150 metros em cada cabeceira, conforme determinação do Ministério da Defesa. Cada pista principal e auxiliar teve seu tamanho reduzido em 300 e 240 metros, respectivamente, para a criação de áreas de escapes.

A pista auxiliar passa de 1.435 metros para 1.195 metros e a pista principal passa de 1.940 metros para 1.640 metros.

De acordo com a Infraero, a redução fará com que as companhias aéreas façam a adequação das aeronaves que operam em Congonhas para que estejam de acordo com as novas dimensões estabelecidas.

Na última quinta-feira (13), a TAM declarou que as alterações nas pistas do aeroporto de Congonhas não afetam as operações da empresa no terminal.

A Infraero informou que, apesar de já começar a operar com as novas delimitações, as pistas de Congonhas ainda devem receber obras de sinalização.

Fonte: Folha Online

PARAFUSO SOLTO CAUSOU ACIDENTE COM AVIÃO DA SAS NA DINAMARCA

13/09/2007

COPENHAGUE - Um parafuso solto devido à corrosão foi a principal causa do acidente com um avião da companhia Scandinavian Airlines (SAS) domingo em Aalborg (norte da Dinamarca), segundo os primeiros elementos constatados por uma comissão de investigação e publicados na noite desta quinta-feira.

O bimotor Dash 8-400, com 73 pessoas a bordo, teve que realizar aterrissagem de emergência no aeroporto de Aalborg com um problema no trem de pouso e sua asa pegou fogo ao tocar no solo. Cinco passageiros ficaram levemente feridos.

Segundo o informe preliminar, a corrosão soltou um parafuso do lado direito do trem de pouso.
O documento não precisa se o problema foi causado por um defeito de fabricação do construtor canadense Bombardier.

Fonte: G1 - Foto: gfx.dagbladet.no

Avião pousa de barriga no Aeroporto de Belo Horizonte

14/09/2007

Não há feridos, mas Aeronáutica deve investigar as causas do acidente com o avião que transportava malotes

BELO HORIZONTE - Um avião bimotor foi obrigado a fazer um pouso forçado na noite de quarta-feira, 13, no Aeroporto da Pampulha, zona norte de Belo Horizonte. De acordo com informações da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), às 21h59, a aeronave BE 55 pousou de "barriga" na pista do aeroporto.

O avião pertence a uma empresa de táxi aéreo e havia partido de Ipatinga, no Vale do Aço mineiro. A aeronave transportava malotes bancários e era ocupada apenas pelo piloto e pelo co-piloto. Ninguém ficou ferido.

Peritos da Aeronáutica estiveram no local e um laudo irá apontar as causas do incidente. Antes do pouso forçado, a torre de controle do aeroporto não teria sido informada pelo piloto sobre qualquer problema.

A assessoria da Infraero alegou cumprimento a determinação da Aeronáutica e não divulgou os nomes do piloto e co-piloto, bem como o prefixo da aeronave. Eventuais danos ao bimotor também não foram relatados.

O incidente levou à interrupção das operações de pouso e decolagem no aeroporto até o início da madrugada de quinta. A pista só foi liberada às 0h45.

Segundo a Infraero, a interdição por mais de duas horas não atrapalhou as operações programadas na Pampulha. Na quinta-feira, o aeroporto operou normalmente para pousos e decolagens, conforme a estatal.

Vôos regionais

Desde março de 2005, a Pampulha concentra vôos regionais. Os vôos interestaduais foram transferidos para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana da capital mineira.

A transferência foi feita com base num acordo firmado em agosto de 2004 entre o governo de Minas, a Infraero, o antigo Departamento de Aviação Comercial Civil (DAC) e as companhias aéreas.

A medida interrompeu os problemas de superlotação, acomodação e conforto para os passageiros que utilizavam o terminal localizado em Belo Horizonte.

Na época, o Sindicato Nacional dos Aeroportuários fez várias denúncias de falta de segurança nas operações de vôo.

Fonte: Eduardo Kattah/Agência Estado

Pistas de Congonhas perderão 300 m para área de escape

13/09/2007

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, anunciou nesta quinta-feira que as pistas principal e auxiliar do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, serão reduzidas. Cada uma vai perder 300 metros de extensão que serão destinados às áreas de escape. Segundo o ministro, as empresas aéreas terão que mudar a configuração das aeronaves e reduzir o peso delas. O ministério não definiu os detalhes sobre estas modificações, deixando-as a critério das companhias.

Jobim disse que essas mudanças entram em vigor a partir do próximo sábado (15). De acordo com o ministro, as normas foram definidas a partir de estudos técnicos realizados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Infraero (estatal que administra os aeroportos).

"Passamos a implantar um processo completo de segurança de vôo. Estamos mostrando de modo objetivo o princípio de segurança", disse Jobim.

O Ministério da Defesa evitou detalhar como serão as alterações na configuração dentro das aeronaves. Segundo assessores de Jobim, fatores como temperatura e distância do vôo serão considerados pelas empresas para execução dessas alterações.

A pista principal passará de 1.940 metros para 1.640 metros; já a auxiliar será reduzida de 1.435 metros para 1.195.

Apesar de especialistas da Defesa evitarem detalhar efeitos práticos das mudanças, Jobim afirmou que as aeronaves maiores não poderão mais pousar ou decolar na pista auxiliar. "Deixarão de operar aviões de porte maior". Jobim e o ministério também não definiram o que consideram "aviões de porte maior".

Acidente

A segurança do aeroporto de Congonhas começou a ser contestada depois do acidente com o vôo 3054, em 17 de julho. A falta de uma área de escape é uma das possibilidades investigadas pela Aeronáutica e pela Polícia Civil. Na ocasião, um Airbus-A320 da TAM, que vinha de Porto Alegre (RS), não parou depois de pousar, passou sobre a avenida Washington Luís e bateu em um prédio que também pertence à TAM. Ao todo, 199 pessoas morreram.

Em 2001, uma comissão da Câmara de São Paulo que estudou o tráfego aéreo em Congonhas já havia trazido a idéia, ignorada pela Infraero até agora. No último dia 6, o gerente de Padrões de Avaliação de Aeronaves da Anac, Gilberto Schittini, afirmou em depoimento sobre o acidente à CPI do Apagão na Câmara que é necessária a construção de uma área de escape "o mais rápido possível".

Fonte: Folha Online

TAM e Gol são suspeitas de usar norma falsa

12/09/2007

Na tentativa de impedir restrições a seus aviões no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no começo do ano, Gol e TAM tentaram se aliar à Anac na Justiça paulista e chegaram a usar a "falsa norma" de segurança aérea. A norma, se estivesse em vigor, poderia ter evitado o acidente com o vôo 3054, em 17 de julho.

Após a tragédia, no entanto, tanto a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) quanto a TAM afirmaram que a regra não estava em vigor e que, portanto, não poderia ter impedido as 199 mortes.

A instrução proibia pouso em pista molhada em Congonhas com um reversor inoperante. Como esse era o cenário do acidente, a TAM estaria em flagrante violação das regras e poderia ser responsabilizada civil e criminalmente pelas mortes, além de perder o seguro.

Um dos vice-presidentes da Gol à época, David Barione, participou da reunião técnica da Anac, coordenada pela ex-diretora Denise Abreu, na qual ficou decidido que a IS-RBHA 121-189, nome do documento, seria levada à juíza Cecília Marcondes --Barione hoje trabalha na TAM.

Paulo Araújo, procurador da Anac, disse que recebeu o documento de Henrique Augusto Gabriel, secretário-geral da agência, para que fosse anexado ao pedido à juíza. "Isso foi trazido pelo primeiro escalão da Anac. Eu não tinha porque duvidar da veracidade dos documentos."

Conforme Araújo, houve uma reunião técnica para discutir a estratégia a ser usada na Justiça para reverter a proibição de pouso para três tipos de aeronaves em Congonhas. Também participaram Job Gâmbaro e Tarcísio Marques dos Santos, ambos do alto escalão técnico da agência. Depois, eles também se encontraram com a juíza para explicar os documentos técnicos anexados.

Santos havia prestado depoimento mais cedo. "Jamais toquei no texto que se chama aqui de IS. Não sabia que estava no processo", disse.

A desembargadora Cecília Marcondes, do Tribunal Regional Federal, também prestou depoimento e repetiu que considera que a Anac enganou o Judiciário com a norma inválida que lhe foi entregue e explicada em 22 de fevereiro. Ela também expressou espanto ao saber que, segundo Araújo, as duas empresas também conheciam a norma. "Isso quer dizer que a Gol e a TAM também conheciam a norma?", disse.

A Gol usou a IS na 22ª Vara Cível (primeira instância) para contestar as alegações do Ministério Público de que a pista era insegura e deveria ser fechada até a reforma.

Depois que a primeira instância rejeitou a participação de TAM, Gol e OceanAir como "assistentes" dos réus (Anac e Infraero), a TAM recorreu ao TRF. Em 3 de abril, apresentou o recurso e anexou 16 documentos, entre eles a contestação da Gol que incluía a IS.

A TAM negou que tenha usado a norma na Justiça. "Em momento algum esse documento foi analisado ou serviu de subsídio para a tese defendida pela TAM em seu recurso ", afirmou em nota. Procuradas, as assessorias da Gol e da Anac não responderam até a noite de ontem.

Fonte: Folha Online

Avião faz pouso forçado no aeroporto de Salvador

11/09/2007

Um avião da Bata Táxi Aéreo que partiu da cidade de Arapiraca, em Alagoas, fez um pouso de emergência nesta terça à tarde no aeroporto Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. Ao se aproximar do aeroporto, o comandante informou que tinha problemas no trem de pouso.

Equipes de segurança foram deslocadas para a pista. O avião fez um pouso de barriga, rodou e foi parar na grama. Segundo a Infraero, cinco passageiros estavam no avião, mas ninguém ficou ferido. A pista principal chegou a ser interditada por meia hora, mas foi inspecionada e liberada em seguida.

Fonte: iBahia

Airbus novamente atrás da Boeing nos pedidos de aviões civis

PARIS, 11 Set 2007 (AFP) - A Airbus acumulou 713 pedidos de aviões civis nos oito primeiros meses deste ano, anunciou nesta terça-feira o construtor aeronáutico europeu, o que a coloca novamente atrás de seu rival americano Boeing.

Em 5 de setembro, a Boeing já havia registrado 841 pedidos desde o início do ano, segundo os dados mais recentes divulgados no site do grupo.

A Airbus, controlada pelo construtor europeu Eads, havia superado no fim do primeiro semestre seu rival americano, depois das 425 encomendas que recebeu no Salão da Aeronáutica de Le Bourget, perto de Paris, em junho passado.

Antes do Salão de Le Bourget, entre 1º de janeiro e 29 de maio, a Boeing acumulava 407 pedidos, contra 201 da Airbus.

As encomendas confirmadas feitas ao construtor europeu de janeiro até final de agosto são essencialmente de aviões de média distância do modelo A320 (415 exemplares), 289 de longa distância e nove aviões A380, detalhou a Airbus.

Dos 289 aviões de longa distância, 152 são do A350 XWB (extra wide body), que será lançado em 2013 (cinco anos depois de seu rival, o Boeing 787) e 137 dos modelos A330-A340, que são comercializados há vários anos.

Entre janeiro e agosto, a Airbus entregou 294 aviões.

Fonte: G1

Dois pilotos morrem em queda de avião durante treino na Índia

11/09/2007 - 04h06 - Atualizado em 11/09/2007 - 04h10

Nova Délhi, 11 set (EFE).- Dois pilotos da Força Aérea indiana morreram hoje quando o avião de treino no qual voavam caiu nos arredores da cidade de Hyderabad, na região de Andra Pradesh, no sudeste da Índia, informou a Polícia.

O pequeno avião caiu no terreno da Academia da Força Aérea Hakimpet durante um exercício, matando o instrutor e o seu aluno, segundo as fontes policiais citadas pela agência indiana "PTI".
O avião Kiran se incendiou após a queda. Ele ficou totalmente destruído e os corpos de seus dois ocupantes, carbonizados.

Oficiais da academia visitaram o lugar do acidente e ordenaram uma investigação.

Fonte: EFE

Anac: técnico contraria gerente sobre uso de reverso

Terça, 11 de setembro de 2007, 14h23

O superintendente Operacional da Anac, Marcos Tarcísio Marques dos Santos, afirmou hoje à CPI do Apagão Aéreo da Câmara que a determinação para que os aviões usassem o reverso total ao pousar na pista de Congonhas com chuva não estava em vigor no dia 17 de julho, quando um Airbus A320 da TAM explodiu após se chocar com um prédio da própria companhia nas proximidades do aeroporto. A informação contraria o que havia dito à CPI o gerente de Padrões de Avaliação de Aeronaves da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Gilberto Schittini.

Schittini, responsável pela elaboração da obra, havia afirmado na CPI que, se a determinação tivesse sido cumprida, o avião da TAM não poderia pousar na pista molhada e sem um reverso funcionando no dia do acidente.

A norma chegou a ser publicada no site da Anac, mas foi retirada do ar seis meses depois. Santos reconheceu o documento como uma proposta, mas não como instrução normativa, porque não foi aprovado pela diretoria colegiada da agência.

"Esse texto não foi submetido a qualquer passo do rito de aprovação. Teria um caminho bem longo a cumprir, para que a proposta fosse implementada, exatamente pela quantidade de impactos que , dentro de uma concepção restritiva ou proibitiva, ela traria".

Segundo Santos, a proposta precisava ser submetida "às críticas que devem ser feitas em escalões superiores". "Vários conflitos de interpretação existem e os escalões superiores estariam ali para que justamente fossem dirimidas essas dúvidas".

Santos foi questionado pelo presidente da CPI, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) porque uma norma sem validade ficou seis meses no site da Anac, sem que nenhum diretor tomasse providência para retirá-la do ar. Ele informou que a Anac instaurou procedimento administrativo há cerca de 20 dias para apurar as responsabilidades no caso, inclusive para investigar quem apresentou o documento à Justiça para liberar a pista de Congonhas.

"Desconheço se o texto passou direto a algum diretor, a alguma outra pessoa. Desconheço como esse texto foi parar na Internet". Ele confirmou que se reuniu com a desembargadora Cecília Marcondes, antes do acidente, mas que em nenhum momento foi mencionada a proibição de pouso em Congonhas com chuva e sem reverso. Segundo ele, na ocasião, apresentou à juíza gráficos com cálculos de performance de três tipos de aeronaves - 737-700, 737-800 e Fokker 100 - na pista de Congonhas

"Todas as aeronaves envolvidas, os gastos de performance, mostravam que o comprimento de pista disponível em Congonhas era mais do que suficiente para atender à distância requerida margem de segurança de comprimento da pista, tanto para condição seca, quanto molhada". Ele explicou que os cálculos de performance para pouso não incluem a utilização de reversores.

Segundo ele, foi exatamente essa argumentação que apresentou à juíza. "Não mencionei nada além disso e sequer me utilizei de qualquer documento informal". Ele disse que também participaram da reunião a então diretora da Anac, Denise Abreu, o procurador da agência, Paulo Roberto Araújo, e o gerente de Operações da Superintendência de Infra-Estrutura da Anac, Job Gambaro.

Santos disse que não permaneceu todo o tempo na sala, mas no período em que esteve na reunião nenhum dos participantes entregou a norma à desembargadora.

Fonte: Agência Brasil

TAM tem 49,3% de participação no mercado doméstico em agosto

A TAM anunciou na noite de segunda-feira que sua participação no mercado doméstico caiu para 49,3% em agosto, contra os 51,1% registrado no mesmo mês de 2006.

No mercado de rotas internacionais a participação da companhia aérea líder de mercado no Brasil subiu de 54,5% em agosto de 2006 para 65,3% no mês passado, acrescentou o comunicado da empresa.

Fonte: Terra

Congonhas ganha memorial improvisado com imagem de Santos Dumont

10/09/2007

Santos Dumont (1873-1932) chora sangue no desenho colocado onde, há quase dois meses, o Airbus-A320 da TAM explodiu após o choque com o galpão da mesma empresa. Em homenagem aos 199 mortos e aos que trabalharam no resgate dos corpos, em Congonhas (zona sul de SP), improvisou-se um memorial no muro que separa a rua Otávio Tarquínio de Sousa dos restos de concreto e aço do prédio implodido da TAM Express.

Além da caricatura do pai da aviação, fazem parte do tributo imagens de santos católicos e de Jesus Cristo, flores, agradecimentos ao Corpo de Bombeiros, pedidos de paz e nomes de vítimas da tragédia. Em algumas frases consta a assinatura de Wilson Basilia, mecânico que trabalhava no 1º andar do prédio da TAM Express e que saiu do local poucos minutos antes do acidente. Ele não foi localizado pela reportagem.



Anônimos prestam tributo aos mortos em Congonhas em memorial improvisado com imagem de Santos Dumont

Fitas da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) isolam o espaço, mas os funcionários que trabalham nos escombros desconversam quando questionados sobre a produção e preservação das homenagens. No lado oposto ao marco improvisado, na mesma rua, um muro foi pichado em protesto: "Se o avião não derruba o Kassab apaga."

Memoriais

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) já anunciou que pretende construir uma praça de 8.500 m2 em homenagem às vítimas do acidente no mesmo local. O projeto da praça dos Ipês Amarelos será assinado pelo arquiteto Marcos Cartum, com inauguração prevista para 2008.

Desenho da praça dos Ipês Amarelos, que deverá ter 8.500 m2, segundo a prefeitura (Marcos Cartum/Divulgação)

O custo não foi estimado pela Prefeitura de São Paulo, mas os moradores da região já maldisseram a hipótese. Eles temem que a medida atraia usuários de drogas.


A segunda maior tragédia da aviação brasileira, ocorrida 29 de setembro do ano passado, teve seu monumento inaugurado em maio deste ano, em Brasília. Morreram 154 pessoas no choque do avião da Gol com um jato Legacy.

O Memorial das Vítimas do Vôo 1907 foi erguido oito meses após a tragédia, com a plantação de 154 mudas da árvore Ipê - uma para cada vítima - no Jardim Botânico de Brasília.

Fonte: DIÓGENES MUNIZ - Editor-assistente de Ilustrada da Folha Online

TAM: última vítima diz que não esperava sobreviver

Sábado, 8 de setembro de 2007, 03h27

O último sobrevivente do desastre com o Airbus da TAM, ocorrido em julho último, afirmou que não esperava sobreviver. Valdiney Nascimento Muricy pulou do terceiro para o segundo andar do prédio da TAM Express que foi atingido pelo avião e pegou fogo, sendo resgatado pelos bombeiros. Ele foi liberado do hospital na última quinta-feira.

Conforme registra a Folha de S.Paulo, Muricy, 33 anos, afirmou: "Quando pulei, não imaginava que sobreviveria à queda. Mas não tive outra opção".

Muricy sofreu diversas fraturas. Ele passou por quatro cirurgias: no ombro, fêmur, cotovelo e uma cirurgia plástica. Hoje, o funcionário da TAM já conversa normalmente e fica sentado sozinho, mas precisa de auxílio para se locomover.

No dia 17 de julho, o Airbus A320 da companhia aérea não conseguiu frear durante o pouso, saiu da pista do Aeroporto de Congonhas, atravessou a avenida e atingiu o prédio, matando 199 pessoas.

Fonte: Redação Terra - Foto: Clayton de Souza/Agência Estado

MP investiga se Maroni pagou para liberar hotel

Sábado, 8 de setembro de 2007, 03h34

O empresário de São Paulo Oscar Maroni pode ter pago a um oficial da Aeronáutica para que fosse liberada a construção do Oscar's Hotel, na região do aeroporto de Congonhas.

O hotel foi acusado de interferir na rota dos aviões no aeroporto de Congonhas depois do acidente com o Airbus A320 em julho, que matou 199 pessoas. A possibilidade é investigada pelo Ministério Público Estadual (MPE), de acordo com O Estado de S.Paulo. Maroni está preso desde o dia 14.

Promotores do MPE investigam ainda um possível pagamebnto de propina a policiais e peritos para que não fechassem o clube Bahamas, também de sua propriedade.

O prédio do hotel foi interditado pela prefeitura de São Paulo depois do acidente com o avião da TAM. O caso está sendo discutido na Justiça. Maroni se diz injustiçado.

Fonte: Redação Terra

Avião volta para Congonhas após decolagem

07/09/2007 - 15h15

Um avião da TAM que fazia o vôo 3562 precisou retornar ao aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo) aproximadamente meia hora depois de decolar com destino a Brasília na manhã desta sexta-feira. A aeronave pousou às 9h47.

A assessoria da empresa informou que o piloto percebeu a necessidade de uma manutenção não-programada e, por precaução, decidiu voltar ao aeroporto. Os 106 passageiros seguiram viagem em outro avião, que decolou às 10h48.

Segundo a TAM, o avião passou por manutenção e já voltou a operar.

Fonte: Folha Online

Lula admite que crise aérea não terminou

06/09/2007

Ao contrário do diretor-presidente da Anac (Agência Nacional de aviação Civil), Milton Zuanazzi, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta quinta-feira que a crise aérea ainda não acabou. Segundo Lula, os problemas existem, mas o governo está se empenhando para "arrumar a casa direitinho" em busca de soluções que resolvam a crise.

"Ainda temos problemas, sim", afirmou Lula, em resposta à rádio CBN, durante entrevista concedida a oito emissoras de rádio, em Brasília. A resposta contraria a afirmação de Zuanazzi, que disse que a crise aérea havia acabado.

O presidente, porém, ressaltou que jamais os atrasos nos vôos serão eliminados, um problema que, segundo ele, ocorre em todos os países.

"Mas nunca vamos acabar com os atrasos. Eles ocorrem não só no Brasil, como na China, na Inglaterra e no mundo inteiro", disse o presidente. De acordo com Lula, a preocupação do governo é em garantir o bem-estar aos usuários do transporte aéreo no país. "O que precisamos garantir é o atendimento correto aos passageiros nos aeroportos", afirmou.

Pressão

Lula evitou criticar Zuanazzi. Ao ser questionado, se o presidente da Anac poderia ser orientado pelo governo a pedir demissão, o presidente preferiu lembrar que dois diretores da agência --Denise Abreu e Jorge Velozo-- já renunciaram aos cargos. Não mencionou especificamente o caso de Zuanazzi.

Como em ocasiões anteriores, o presidente afirmou que deu "carta branca" para o ministro da Defesa, Nelson Jobim, resolver às questões relativas à crise aérea. Destacou que os esforços estão sendo feitos: 'Vamos cuidar das pistas. Arrumar a casa direitinho'.

Segundo ele, Jobim e o Conac (Conselho de Aviação Civil), estão atentos às dificuldades do setor aéreo e buscam alternativas para resolver os problemas. Não entrou em detalhes sobre eventuais medidas que podem ser definidas.

Fonte: RENATA GIRALDIda Folha Online, em Brasília

Após ouvir áudio da caixa-preta, CPI descarta falha humana

04/09/2007

Após ouvirem os 22 minutos que faltavam do áudio da cabine do Airbus A-320 TAM, o relator Marco Maia (PT-RS) e o vice-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da CPI do Apagão da Câmara, concluíram que não há indícios de falha humana no acidente. No acidente, morreram 199 pessoas, em julho deste ano, em São Paulo.

Segundo Maia, os últimos minutos registrados na caixa-preta são muito dramáticos. De acordo com ele, há sons, gritos e um visível desespero das pessoas.

Para Cunha e Maia, houve falha no equipamento da aeronave. Os dois deputados afirmaram ainda que o áudio não trouxe novos elementos para as investigações, mas dá a impressão de que houve falhas técnicas ou mecânicas - no equipamento da aeronave.

"Escutando a caixa preta, a conclusão é que os pilotos tinham uma consciência situacional muito alta sobre o que eles estavam fazendo e realizando. Eles estavam ligados nos procedimentos realizados para o pouso e ligados nos equipamentos", afirmou o relator.

Segundo Cunha, é necessário ainda aguardar mais detalhes das investigações, mas sua impressão é bastante clara: "Depois de ouvir o áudio o que ficou para nós, a impressão é que realmente não houve uma falha humana, mas que existiu um problema técnico do equipamento do Airbus", afirmou.

O relator da CPI disse que o áudio da caixa preta indica que o piloto Kleyber Aguiar Lima, e o co-piloto, Henrique Stephanini di Sacco, não se distraíram nem desviaram a atenção do trabalho que desempenhavam.

Maia e Cunha, além dos demais deputados ouviram o áudio da caixa-preta no Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes), da Aeronáutica, em Brasília.

De acordo com o relator, os oito últimos minutos da gravação são os mais expressivos. Neles, é possível observar, segundo o deputado, que a aeronave estava apenas com um reverso funcionando e que os pilotos demonstravam saber que a pista do aeroporto de Congonhas aparentava estar escorregadia, por advertência da torre de controle.

O controlador de tráfego aéreo Celso Domingos Alves Júnior, responsável pela autorização da aterrissagem do Airbus da TAM em Congonhas, disse durante depoimento à CPI do Apagão que os pilotos da aeronave não relataram aos controladores problemas durante o vôo 3054 da companhia. Mas confirmou que havia uma "chuva leve" na hora em que o avião iria pousar.

Fonte: RENATA GIRALDI, da Folha Online, em Brasília.

Chinesa Xiamen Airlines encomenda 25 Boeings 737 Next-Generation

Pequim, 2 set (EFE).- A companhia aérea chinesa Xiamen Airlines encomendou 25 Boeings do modelo 737 Next-Generation, avaliados em US$ 1,9 bilhão, informou hoje a agência estatal "Xinhua"."

A encomenda nos permitirá expandir nossa frota com os aviões mais eficientes em consumo de combustível de sua classe, e nos permitirá reduzir os custos de operabilidade", disse Yang Guanghua, presidente da companhia chinesa.O mercado chinês de aviação se expandiu a passos gigantescos nos últimos anos, tanto que o Governo advertiu que o crescimento está acontecendo "rápido demais" e o setor enfrenta "uma grande pressão para garantir a segurança".

"Este ritmo deve ser controlado por medidas científicas, pois, de outro modo, qualquer desastre impedirá o desenvolvimento saudável da indústria", alertou o diretor da Administração de Aviação Civil da China, citado hoje pelo jornal "China Daily".

O volume de passageiros e cargas aumenta a ritmo de 20% por ano, e o número de aviões comprados também foi "excessivo", manifestou.As autoridades temem que o crescimento atual gere os mesmos problemas da expansão do setor nos quatro primeiros anos da década de 90, quando aconteceram nove acidentes aéreos que foram atribuídos ao desenvolvimento descontrolado da aviação.

Fonte: EFE