terça-feira, 22 de junho de 2010

Todo voo tem suas figurinhas fáceis. Você é uma delas?

Não importam o destino nem o aeroporto: alguns personagens parecem se pelas salas de embarque, poltronas...

O espaçoso

Pernas compridas até servem como desculpa, mas, em muitos casos, o problema é falta de noção. Quem nunca viajou ao lado daquele vizinho que se esparrama, vira de ladinho, usa os dois apoios de cotovelos (e deixa você sem nenhum)? Seus pertences, como casaco e travesseiro, costumam invadir território alheio.

A perua

Ela dá bandeira desde a sala de embarque com suas narrativas em altos decibéis sobre viagens e compras que já fez. Se vai voar na 1ª classe, deixa bem claro - mas, ainda que sua passagem seja econômica, a perua se acha chique por viajar de avião. Na esteira, força passagem para pegar suas muitas (e pesadas) malas. Azar o do seu pé se estiver perto.

O executivo

A longa conversa ao celular, inadiável, começou lá na sala de embarque. Acomodado em sua poltrona, o executivo abre imediatamente o laptop. Se tiver um iPad, bem, o aparelho também estará em pleno funcionamento. E a parafernália não será desligada por livre e espontânea vontade: o comissário precisará dar um toque.

O dorminhoco

Seja porque tomou um remedinho ou por vocação, fecha os olhos assim que se acomoda na poltrona. E só os reabre na hora do pouso - porque foi sacudido pela comissária para retornar o assento à posição vertical. Se ele estiver no corredor, o passageiro ao lado terá problemas diante de uma simples vontade de fazer xixi.

O sacoleiro

Toda oferta de free shop é imperdível. Afinal, sempre falta o presente daquela tia, do afilhado, do vizinho que ficou com a chave para regar as plantas... O sacoleiro entra no avião com pacotes pendurados por todos os lados e ocupa, sem constrangimento, os compartimentos de bagagem de mão acima de seu assento e dos de vários passageiros ao redor.

Os andarilhos

Eles estão viajando em um grupo a-ni-ma-dís-si-mo, mas não fizeram o check-in cedo o suficiente para sentarem juntos. Passam o voo circulando entre os corredores e acomodados nos braços das poltronas para conversar. Ou seja: do lado deles, ninguém (exceto o dorminhoco) consegue cochilar.

Fonte: Estadão

Nova rota de carga para Pernambuco

ABSA fará ligação entre São Paulo e o Recife

Aeronave tem capacidade para transportar 57 toneladas de clientes de vários segmentos industriais

O transporte aéreo de cargas ligando São Paulo ao Recife ganha mais uma rota a partir de hoje. Comprovação do grande momento da economia pernambucana e nordestina, o voo da ABSA Cargo Airline terá a frequência de cinco vezes por semana, saindo de terça a sábado da capital paulista pela manhã para o Aeroporto Internacional dos Guararapes e seguindo depois para Fortaleza, no Ceará. A aeronave tem capacidade para transportar 57 toneladas e a proposta é que ela ajude a alimentar empreendimentos de grande porte como o Complexo Portuário de Suape.

A estrutura implantada pela empresa deve gerar cerca de 80 empregos diretos e indiretos nas duas cidades nordestinas. A ABSA está sediada em Campinas, interior de São Paulo, e está no mercado há 15 anos, mas concentra suas atividades em voos internacionais. Atualmente, opera em aproximadamente 110 destinos em todo o mundo. O trabalho com voos domésticos foi retomado apenas há um ano, com a criação de uma rota São Paulo/Manaus.

O sucesso da experiência foi o que motivou a empresa a ampliar suas ramificações no território nacional. A rota já tem 10 voos semanais, com 97% de ocupação média. A entrada no Nordeste será feita aos poucos. O voo inicialmente partirá de São Paulo às 4h30, com chegada ao Recife prevista para as 7h25. Depois, o avião segue para Fortaleza, onde deve aterrissar às 9h. O retorno direto do Ceará para o maior centro econômico do país está marcado para as 23h.

Além dos resultados em sua primeira rota doméstica, a diretoria da ABSA credita a implantação de um voo ligando São Paulo às duas metrópoles regionais a expansão da economia nordestina. A intenção, diz Alexandre Silva, gerente de Vendas da companhia, é funcionar como uma ponte entre os produtores locais e o mercado externo, para os quais frequentemente é preciso passar pelo Sudeste.

"Nosso objetivo é surfar na oportunidade macroeconômica que o mercado nordestino vem gerando com um crescimento acima da média do país. Os produtores terão a chance de embarcar do Recife para São Paulo e, daqui, para todos osvoos que já operamos para o exterior", explica Silva.

De acordo com ele, o diferencial que a ABSA traz para o mercado local é a disponibilidade ampla para carga, já que a aeronave tem capacidade para volumes com até 10 metros de comprimento. "Com uma aeronave grande, que não leva passageiros, a carga não precisa ser parcializada em um espaço restrito e exposta a riscos como a avaria", diz o gerente da empresa.

A empresa terá como principais clientes os segmentos das indústrias automotiva, farmacêutica, eletrônica e têxtil. Vai atuar tanto transportando cargas de São Paulo para o Recife e Fortaleza como no inverso. A ABSA terá um departamento comercial local sediado no Aeroporto dos Guararapes. Todas as operações serão contratadas através de agentes de carga.

Fonte: Diário de Pernambuco - Foto: ABSA/Divulgação

Voo 1907: defesa dos pilotos americanos pede oitiva de testemunhas

A defesa dos pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paladino apresentou manifestação ao pedido da juíza federal Vanessa Gasques para esclarecimentos sobre a necessidade de ouvir tantas testemunhas no exterior nos dois processos criminais que respondem perante da Justiça brasileira, decorrente do acidente da Gol, ocorrido em 2006, na região de Peixoto de Azevedo.

Em sua decisão, de 11 de maio deste ano, a juíza destacou que, com as testemunhas da defesa dos pilotos, que foram indicadas e que residem fora do país, a lei processual "prevê que as ‘as cartas rogatórias só serão expedidas se demonstrada previamente a sua imprescindibilidade"". Complementou a juíza dizendo que os réus se limitaram apenas a indicar o nome e o endereço das testemunhas, sem informar a relevância de sua oitiva para a solução da causa. Por este motivo, Vanessa determinou a intimação dos réus para, no prazo de cinco dias, justificar a imprescindibilidade da oitiva das testemunhas residentes fora do país, sob pena de indeferimento.

Essa decisão foi dada pela juíza dias após assumir o caso que já está há mais de três anos na Justiça Federal e que poderá levar ainda mais tempo para ouvir todas as testemunhas da defesa, uma vez que todas as pessoas indicadas para serem ouvidas residem no exterior. Em resposta à decisão, a defesa dos pilotos insiste em realizar essas oitivas no exterior. Em sua manifestação, avaliada como insuficiente pelo advogado que representa as famílias das vítimas, Dante D"Aquino, a defesa resumiu-se a informar que as testemunhas "poderão testemunhar sobre os fatos relacionados ao voo e a qualificação dos réus".

Assistente de acusação no processo, D"Aquino afirmou que "há excesso de testemunhas para um fato que não deixou sobreviventes". Segundo o advogado, "a defesa tem o direito de arrolar testemunhas, mas o Poder Judiciário deverá controlar a pertinência e a necessidade de serem ouvidas dez pessoas no exterior sobre um fato que não deixou testemunhas".

"Nós acreditamos que ouvir essas testemunhas no exterior será prejudicial para o andamento do processo, não trará novidades para auxiliar no julgamento da causa e poderá retardar o andamento do caso, contribuindo para o sentimento que o povo tem sobre a morosidade da Justiça Brasileira".

A decisão sobre a necessidade de oitiva das testemunhas da defesa no exterior, fica agora a cargo da juíza Vanessa Gasquez. Os pilotos desistiram, apenas, das testemunhas residentes no Brasil, mantendo o pedido de oitiva das testemunhas do exterior, o que pode arrastar ainda mais o andamento do processo, pondo-o em risco de prescrição. "Pelo prazo que temos, entendemos que há risco de prescrição dos crimes, pois se for levado em consideração a pena mínima para o caso, que é de quatro ano, a prescrição ocorrerá em julho de 2011", diz Dante D"Aquino, representante das famílias das vítimas.

Como já informou Só Notícias, o acidente no Nortão, em 29 de setembro de 2006, foi o segundo maior da aviação civil brasileira. O boeing da Gol fazia o voo 1907, oriundo de Manaus (AM) com destino a Brasília (DF). Ao mesmo tempo o jato executivo Legacy vinha de São José dos Campos (SP) em direção a Manaus, onde pousaria para, no dia seguinte, partir rumo ao exterior. A 37 mil pés de altitude, na região de mata próxima ao município de Peixoto de Azevedo, a ponta da asa esquerda do jato Legacy colidiu com o boeing da Gol provocando danos que acarretaram a desestabilização e a queda do avião. O jato Legacy com todos os passageiros conseguiram pousar em uma base na serra do Cachimbo (PA).

Fonte: Só Notícias com assessoria

Hubble faz uma das fotos mais detalhadas de berçário de estrelas

Telescópio espacial registrou N11, uma complexa rede de nuvens de gás.

Nasa também divulgou nova foto do retorno da sonda Hayabusa à Terra.


N11 fica na Grande Nuvem de Magalhães, vizinha da Via-Láctea - Foto: Jesús Maíz Apellániz (Instituto de Astrofísica de Andalucía)/Nasa/ESA

Nova foto do telescópio espacial Hubble, mantido pela Nasa e pela ESA, a agência espacial europeia, traz uma das mais detalhadas imagens já obtidas de uma região de formação de estrelas – no caso, N11, parte de uma complexa rede de nuvens de poeira e agrupamentos estelares que fica na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia-satélite próxima da Via-Láctea.

A Nasa também divulgou nesta terça-feira (22) uma nova foto da reentrada da sonda japonesa Hayabusa, no domingo (13), de volta ao lar depois de uma missão que durou 7 anos e trouxe uma amostra do asteroide Itokawa, "sequestrado" há 5 anos.

Kingoonya, Austrália - passagem da Hayabusa foi visível ao olho humano por apenas 15 segundos - Foto: Ed Schilling/Nasa

A Hayabusa em si, com seus 510 quilos, espatifou-se como um cometa artificial em uma região inóspita da Austrália. Mas a cápsula se desprendeu da nave-mãe e chegou inteira com o valioso fragmento do Itokawa.

Fonte: G1

Queda de pequeno avião sobre casa mata três nos EUA

Acidente ocorreu próximo a aeroporto em cidade da Pensilvânia.

Casal de idosos que morava no local escapou por pouco.


Acima, os destroços do avião monomotor Cessna T210L Turbo Centurion, prefixo N30286, registrado para a empresa Wings and Wheels II LLC, que caiu próximo ao aeroporto William Piper Memorial, em Lock Haven, no estado americano da Pensilvânia, na segunda-feira (21). Três funcionários do Departamento de Agricultura morreram na queda, ocorrida em uma ára residencial.

Donald Probst, de 81, e sua mulher Shu Yaun, de 75, estavam na casa e escaparam por um triz. 'Se tivesse acontecido três ou quatro minutos mais tarde, nós teriamos sido atingidos', disse ele, que é ex-funcionário da Força Aérea.

Fontes: AP via G1 / ASN - Fotos: AP / WNEP-TV

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Piloto anuncia gols em voo durante jogo do Brasil

Passageiros puderam ver os fogos que anunciaram a vitória da seleção

No segundo jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, nem todos os torcedores puderam deixar a rotina de lado para assistir à partida. No último domingo (20), às 15h30, passageiros cruzavam o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro no momento em que o Brasil entrava em campo contra a Costa do Marfim.

Ao mesmo tempo, pilotos e tripulação continuavam em suas funções para garantir a pontualidade das viagens programadas. Como o brasileiro sempre consegue dar um “jeitinho”, um computador portátil com acesso ao jogo ao vivo, posicionado estrategicamente em uma das cadeiras da sala de embarque, salvou o dia dos torcedores. Cerca de 30 pessoas aproveitaram o tempo antes da chamada para a viagem para conferir alguns lances do jogo.

Mas quem pensou que ao entrar no avião o jogo estaria perdido, se enganou. Entre informações corriqueiras sobre o voo, o comandante da empresa aérea Gol fez questão de anunciar o segundo gol do Brasil aos passageiros. Ele chegou a trocar os times, mas deu o recado bem-humorado.

“Como nós somos pessoas de sorte, acabamos de fazer mais um gol contra a Costa Rica, opa, Costa do Marfim”, informou o piloto do voo 1916, que seguia do Rio de Janeiro para Campinas, às 16h55 deste domingo.

Cerca de 20 minutos depois, o Brasil fez o terceiro gol na partida. Após dizer o tempo previsto para o término da viagem e a temperatura no Aeroporto de Viracopos, o comandante fez uma pausa e atualizou o resultado do jogo, com direito aos nomes dos jogadores que fizeram os gols.

“E a boa notícia é que o Brasil continua ganhando da Costa do Marfim. O placar é de 3 a 1. Os dois primeiros gols foram do Luís Fabiano e o último foi do Elano”, completou entusiasmado.

Lá de cima, no avião ainda a muitos pés de distância do solo, passageiros puderam ver pela janela os fogos de artifício que anunciaram a vitória do Brasil quando tudo terminou.

Fonte: Patricia Teixeira (EPTV)

Avião sem uma asa: Agência nega falha em anúncio da Oi

Segundo a agência NBS, responsável pelo anúncio, distorção da imagem aconteceu devido à captura por meio de uma lente grande angular

Imagem original usada na elaboração do anúncio; propaganda foi parar no PhotoshopDisasters

A agência de publicidade NBS, responsável pelo anúncio da Oi que foi parar no blog PhotoshopDisasters, divulgou uma nota onde nega que tenha ocorrido falha no tratamento da fotografia.

Segundo o PhotoshopDisasters (imagem acima), a imagem do anúncio teria excluído uma das asas do avião da companhia aérea TAM.

Segundo a NBS, a distorção da imagem aconteceu devido à captura por meio de uma lente grande angular. Para endossar sua posição, a NBS divulgou a foto original do anúncio e uma outra capturada na mesma perspectiva.

"Na nossa peça, a aeromoça fica em cima da sombra da asa do avião, o que facilitou a criação do equívoco", diz a nota.

A NBS também enviou um pedido ao PhotoshopDisasters para que o anúncio seja retirado da galeria.

O anúncio original mostra um avião da TAM acompanhado da mensagem "Aguarde. Você vai voar muito mais longe com a Oi". A peça faz parte de uma campanha onde a operadora de telefonia móvel vai divulgar sua marca pelos aeroportos do Brasil por meio dos aviões da companhia aérea.

Uma aeronave da companhia foi estampada apenas com o logotipo da operadora e deve começar a circular a partir desta semana.

Anúncio final aprovado pela direção de arte da NBS

Airbus da TAM que vai levar o logo da Oi fotografado na mesma perspectiva dentro do hangar

Fontes: Vinicius Aguiari (INFO Online) via Blog Notícias sobre Aviação - Imagens: Divulgação

Câmara votará por maior proteção aos passageiros do setor aéreo

Multa para quem desistir de viajar deve ser de 5% do valor do bilhete

Os passageiros de avião passarão a contar com garantias estabelecidas no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA). Na próxima quarta-feira (23), a Câmara dos Deputados deverá votar proposta que modifica quase 50 dos 324 artigos sobre as regras para o setor aéreo no País.

Com a alteração, os passageiros poderão ser amparados pela legislação caso haja problemas em suas viagens. É o caso das multas máximas para os casos de desistência do voo pelo consumidor que, atualmente, não tem regulamentada essa cobrança.

De acordo com informações da Agência Câmara, em situações de desistência com antecedência mínima de sete dias da data do voo, a penalidade máxima a ser cobrada pela empresa será de 5% do valor da passagem. Já se o passageiro desistir após esse prazo, a multa será de até 10%.

Em relação as compras pela internet, o consumidor será reembolsado de maneira integral, se desistir da passagem até sete dias após sua aquisição. O Código de Defesa do Consumidor já prevê essa regra, porém, ela não costuma ser aplicada entre as companhias.

Benefícios

No que diz respeito aos atrasos, o CBA atual afirma que o passageiro deve aguardar por no mínimo quatro antes de embarcar em outro voo equivalente ou receber o reembolso integral do valor já pago.

Pelas novas bases, diante de um atraso de duas horas, os passageiros terão direito a refeições, cartões telefônicos e acesso a internet. Acrescida mais uma hora, a companhia terá de oferecer um outro voo no mesmo dia ou na data que o cliente escolher, endossar o bilhete a terceiros ou receber o reembolso integral do valor pago.

Seguem os mesmos parâmetros os casos de cancelamento de voos ou recusa de embarque em razão de overbooking.

Para o diretor-executivo da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP), Roberto Pfeiffer, as mudanças ainda são tímidas. "Não faz sentido limitar essa escolha à espera de três horas no aeroporto, já que um atraso qualquer, por menor que seja, pode causar grandes prejuízos como a perda de um compromisso importante ou de uma conexão em outro aeroporto.”

Código de Defesa do Consumidor

Conforme o texto, o Código de Defesa do Consumidor passa a ser aplicado subsidiariamente ao CBA. Dessa forma, qualquer situação que não esteja prevista nas regras da aviação será regulamentada pelo CDC. Para Roberto Pfeiffer, a mudança é importante, mas insuficiente.

"A citação do Código de Defesa do Consumidor no Código Brasileiro de Aeronáutica é importante porque, embora os tribunais costumem aplicar o CDC nos conflitos no setor aéreo, as empresas não costumam cumprir essas regras", ressalta.

Segundo ele, a aplicação do CDC deveria ser conjunta, não subsidiária ao CBA. Ou seja, os dois códigos, segundo ele, deveriam ser aplicados ao mesmo tempo, sem hierarquia entre as normas. Dessa forma, qualquer conflito entre as leis seria resolvido da forma que mais beneficiasse os passageiros.

Mais mudanças

Além das alterações em questão, o aumento do limite para participação do capital estrangeiro com direito a voto nas empresas aéreas brasileiras também deverá ser votado.

Atualmente, o limite para participação é de apenas 20%. Em caso de aprovação pelos deputados, a participação máxima subirá para 49%.

"Hoje, nós temos apenas duas grandes companhias aéreas atuando no País, mas temos possibilidade de ter pelo menos três ou quatro. Essa mudança nos dará mobilidade a custos cada vez menores",afirma o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), autor da proposta.

Rocha Loures acredita que a mudança vai reforçar a capacidade de investimento das empresas nacionais e levar mais competitividade para o setor.

Proposta

A proposta é um substitutivo resultante dos 31 projetos de lei sobre o tema em tramitação na Câmara. O texto abrange assuntos como a composição do capital das empresas aéreas, a definição dos órgãos e entidades que vão regulamentar o setor e os direitos dos passageiros nos casos de atrasos e cancelamentos de voos e overbooking.

O projeto é um substitutivo resultante dos 31 projetos de lei sobre o tema em tramitação na Câmara. Segundo Rocha Loures, o texto promete modernizar o setor e revitalizar aqueles artigos defasados, oriundos de um tempo em que o transporte aéreo era muito menos difundido.

O substitutivo seria votado no último dia 9 pela comissão especial destinada a tratar do assunto, mas um pedido de vista adiou a deliberação. Depois dessa votação, a proposta ainda será analisada pelo Plenário.

Fonte: InfoMoney/UOL Economia

Encontrados destroços de avião que estava desaparecido na África

Todos os 11 ocupantes morreram no acidente.

Milionário australiano do setor da mineração estava a bordo.


Foto do local da queda - AFP/French Army via Aviation Herald

Equipes de resgate encontraram na segunda-feira (21) os destroços do avião que levava executivos de uma mineradora australiana que estavam desaparecidos na região central da África desde sábado (19).

Um helicóptero mobilizado pela empresa mineradora localizou a área da queda no cume ocidental do Monte Avima, em Sangha, no Congo, próximo a fronteira com Camarões e Gabão.

Uma equipe com 10 militares franceses, incluindo médicos, foi enviada imediatamente ao local do acidente através de helicóptero. Quase duas horas depois, a empresa foi informada que não havia sobreviventes.

Havia 11 pessoas a bordo (dois tripulantes e nove passageiros), das seguintes nacionalidades: seis australianos, dois franceses, dois britânicos e um americano, incluindo o magnata da mineração Ken Talbot, um dos homens mais ricos da Austrália, e cinco executivos de três mineradoras australianas - Gindalbie, Sundance Resources e Western Areas.

Os cinco executivos australianos: LtoR Craig Oliver, John Carr-Gregg, Ken Talbot, Geoff Wedlock e Don Lewis

O avião CASA C-212-CB Aviocar 100, prefixo TN-AFA, acidentado, sumiu logo depois de ter decolado sábado (19) do Aeroporto de Yaounde, capital de Camarões, rumo a Yangadou, no Congo.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / The Sydney Morning Herald / ABC Online via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos: NBK / sundanceresources.com.au / Site Desastres Aéreos / Michael Fabry (JetPhotos) - Mapa: itouchmap.com - Atualizado em 12.07.10 com o modelo e o prefixo correto da aeronave, foto do local da queda e número de vítimas - Agradecimento: Simon Hradecky (Aviation Herald)

Avião com 101 passageiros se acidenta na decolagem na R.D. do Congo

Restos do pneu estourado atingem sistema hidráulico da aeronave e causa pane no motor esquerdo

O avião saiu da pista ao realizar o pouso de emergência


Um avião das linhas domésticas da República Democrática do Congo (RDC) acidentou hoje (segunda-feira, 21) em Kinshasa quando um pneu arrebentou na decolagem, sem causar vítimas entre os 101 passageiros a seu bordo, segundo informações de um correspondente da AFP.

O avião McDonnell Douglas MD-82 da companhia congolesa Hewa Bora Airways fez meia volta pouco depois de sua decolagem do aeroporto de Kinshasa (Kinshasa-N'Djili) quando o piloto constatou um arrebentamento de um dos pneus da aeronave, que efetuava a ligação Kinshasa-Goma (leste) via Kisangani (nordeste) no voo EO-121.

Segundo o correspondente da AFP, testemunha do acidente, o piloto pousou num terreno coberto de capim junto ao aeroporto, após ter despejado o combustível do reservatório do aparelho para evitar uma explosão.

O acidente não causou nenhuma vítima entre os 101 passageiros.

A empresa disse que um pneu do avião sofreu uma ruptura durante a decolagem devido à má condição do asfalto da pista.

"Devido ao estado deplorável da pista do aeroporto de Kinshasa, um dos pneus do nosso avião sofreu uma ruptura na decolagem. Os destroços do pneu danificaram um circuito hidráulico do avião e do motor esquerdo", disse a companhia em um comunicado em seu website.

O piloto "seguiu os procedimentos operacionais da empresa e tomou a decisão de retornar ao aeroporto de Kinshasa usando um motor na aterrissagem, sem causar ferimentos, pouco antes do meio-dia (11:00 GMT).

Ele disse que a falha hidráulica impediu o trem de pouso de ser implantado e fez com que o avião ultrapassasse a pista.

Os acidentes de aviação são frequentes na RDC, e todas as companhias aéreas congolesas - cinquenta identificadas - figuram na lista negra da União Europeia, que lhes interditou o sobrevoo de seu espaço aéreo.

O acidente o mais mortífero até a data ocorreu em 15 de Abril de 2008, da mesma companhia Hewa Bora, quando um avião caiu próximo do aeroporto de Goma, causando cinquenta mortes e mais de uma centena de feridos.

Em seu site na internet, a companhia apresenta-se como a "número um" na RDC.

Fontes: Angola Press / ASN / Aviation Herald via Blog Notícias sobre Aviação - Foto: Site da Empresa - Mapa: Google Earth

Como as seleções participantes da Copa do Mundo 2010 viajaram para África do Sul

O Blog Notícias sobre Aviação buscou informações sobre como as 32 seleções participantes da Copa do Mundo 2010 viajaram para a África do Sul. Não foi possível até o momento obter todos os dados, mas, em alguns casos há informações mais detalhadas e fotos das aeronaves. Se você tiver mais informações, mande, por gentileza, que publicarei dando o crédito à informação.

África do Sul
Anfitriã

Alemanha

Lufthansa
Airbus A380-841(D-AIMA)
Foto: Fynn Wolfram
Rota: FRA-JNB (voo LH2010 - inaugural)

Argélia

Air Algerie
Airbus A330-200 (7T-VJW)
Foto: Helmut Bierbaum
Rota: ALG-JNB (charter)

Argentina

SAA - South African Airways
Airbus A340-200 (voo SA227 - regular)
Rota: EZE-JNB

Austrália

Qantas
Boeing 747-438 (VH-OJS)
Foto: Herzer Laurenz
Rota: MEL-JNB (charter)

Brasil

TAM
Airbus A330-223 (PT-MVN)
Foto: Globespotter Photostream
Rota: CWB-BSB-JNB (charter)

Camarões

MD-80
Foto: Hussein Malla (AP)

Chile

LAN Airlines
Boeing 767-316/ER (CC-CWG)
Foto: Sean Mowatt
Rota: SCL-MQP (voo LAN1356)

Coreia do Norte

Air France
Airbus A340-300
Rota: FNJ-KIX-JNB

Coreia do Sul

SAA - South African Airways
Airbus A340-600
Rota: ICN-NRT-VIE-JNB

Costa do Marfim
?

Dinamarca

Swiss International Air Lines
Airbus A340-313X (HB-JMO)
Foto: Dominik Zimmermann
Rota: CPH-JNB (regular)

Eslováquia
?

Eslovênia
?

Espanha

Iberia
Airbus A340-313X (EC-KZI)("Miguel Hernandez")
Foto: Christophe Ramos
Rota: MAD-JNB (charter)

Estados Unidos

SAA - South African Airways
Airbus A340-600
Rota: IAD-JNB (voo SA208 - regular)

França

Blue Line
Airbus A310-325/ET (F-HBOY)
Foto: Fabio Ferioli - Spot IT
Rota: RUN-JNB (charter)

Gana

SAA - South African Airways
Airbus A340-600
Rota: LHR-JNB

Grécia

Hellenic Imperial Airways
Boeing 747-200B

Holanda

KLM Royal Dutch Airlines
Rota: AMS-CDG

Air France
Airbus A380-800
Rota: CDG-JNB (regular)

Honduras

TACA
?
Rota (TACA): TGU-SAL-LIM-GRU

TAM
Airbus A330 -223 (PT-MVM)
Foto: Sean Mowatt
Rota (TAM): GRU-JNB

Inglaterra

Virgin Atlantic Airways
Airbus A340-642 (G-VRED)
Foto: Mark Kwiatkowski
Rota: LHR-JNB (regular)

Itália

Alitalia
Boeing 777-243/ER (I-DISA)
Foto: Sean Mowatt
Rota: MXP-JNB (voo AZ8080)

Japão

JAL - Japan Airlines
Boeing 747-446 (JA8918)
Foto: Remo Garone
Rota: NRT-GVA-CPT (charter)

México

Lufthansa
Boeing 747-400
Rota: FRA-JNB (voo 5467 - regular)

Nigéria

Arik Air
Airbus A340-500
Foto: Skyscrapercity.com
Rota: LHR-DUR

Nova Zelândia

Emirates
Rota: GRZ-FRA-DXB-JNB

Paraguai

SAA - South African Airways
Rota: MAD-JNB

Portugal

TAP Portugal
Airbus A340-312 (CS-TOC)
Foto: Diego Ruiz de Vargas - Iberian Spotters
Rota: LIS-JNB

Sérvia

SAA - South African Airways
Airbus A340-600
Foto: Reprodução/YouTube
Rota: MUC-JNB (regular)

Suiça

Swiss International Air Lines
Airbus A340-313X (HB-JMN)
Foto: Ben Wang
Rota: ZRH-JNB (voo LX288 - regular)

Uruguai

Hi Fly
Airbus A340-313X (CS-TQM)
Foto: Tiago Palla - Portugal Spotters
Rota: MVD-EZE-JNB

Fontes: Jon Ostrower (Flightglobal.com) / Site Desastres Aéreos / Airliners.net / 2010 FIFA World Cup Developments / via Blog Notícias sobre Aviação

Inglaterra segue na liderança do Red Bull Air Race

Bem diferente do desempenho na Copa do Mundo, a Inglaterra é o país que domina a temporada 2010 do Red Bull Air Race. E neste domingo, dia 20, os ingleses mostraram que quando o assunto é Corrida Aérea são eles que saem na frente. Líder do campeonato, com 53 pontos, o inglês Paul Bonhomme foi o campeão da quinta etapa do Mundial, realizado pela primeira vez na cidade de Nova York. Nigel Lamb, também britânico, ficou em segundo e o norte-americano Kirby Chambliss em terceiro.

Desta vez, a prova foi realizada no rio Hudson, próximo à Estátua da Liberdade, cartão postal da big apple. Bonhomme ganhou ao percorrer os 5 quilômetros de percurso em apenas 1 minuto, 10 segundos e 1 centésimo. Com o triunfo, o piloto conquista a décima segunda vitória em sua história no Mundial.

Além da habilidade do piloto inglês, o erro do austríaco Hannes Arch na finalíssima favoreceu a chegada de Bonhomme ao primeiro lugar no pódio. Campeão da etapa Rio de Janeiro, Arch aniquilou qualquer chance de ganhar a corrida ao estourar um dos Air Gates, e ser penalizado.

Na classificação geral, o líder Bonhomme (53 pontos) é seguido pelo austríaco Hannes Arch com 48 pontos. Nigel Lamb está em terceiro com 47 pontos. “Foi incrível e que visual! Pude apreciá-lo durante toda a prova. Foi um dia em que me concentrei em mim, no meu avião e no circuito da prova. Agora, acho que posso comemorar um pouco”, disse o campeão.

Próxima corrida está marcada para o dia 08 de agosto em Lausitz, Alemanha. Depois, o Mundial de Corrida Aérea segue para Budapeste (Hungria) no dia 20/08, e encerra a temporada 2010 no dia 05 de setembro em Lisboa (Portugal).

Classificação geral

Primeiro lugar: Paul Bonhomme (GBR) – 53 pontos
Segundo lugar: Hannes Arch (AUT) – 48 pontos
Terceiro lugar: Nigel Lamb (GBR) – 47 pontos
Quarto lugar: Kirby Chambliss (EUA) – 35 pontos
Quinto lugar: Pete McLeod (CAN) – 29 pontos

Fonte: 360graus.terra.com.br - Foto: Divulgação/Red Bull Air Race

"Santos Dumont chinês" constrói o próprio avião para realizar sonho de voar

Um sapateiro chinês que sequer completou o ensino fundamental fez o primeiro voo em sua aeronave caseira. Huang Jianjun, de 34 anos, abandonou o trabalho na indústria de calçados em 2004 para se dedicar ao sonho de voar.

Ele começou a comprar livros para estudar aviação e projetar sua aeronave. "Eu sempre quis fazer meu próprio avião", disse Huang ao China News Network.

Após seis anos e um gasto de cerca de 10 mil euros, o chinês finalmente decolou em seu avião. O aparelho atingiu uma altura de 500 metros até retornar à Terra com sucesso.

Agora, ele não quer voltar a trabalhar como sapateiro e só pensa em continuar aprimorando seu projeto. Em outras palavras, Huang Jianjun é praticamente um Santos Dumont made in China...

Fonte: virgula.uol.com.br - Foto: Reprodução/Orange News

Número de aéreas é recorde, mas menos cidades são atendidas

Aviação: Com custos mais elevados, companhias regionais buscam rotas mais rentáveis até em capitais.

A aviação comercial brasileira vive um momento peculiar em termos de porte. São 27 empresas nacionais, 56 internacionais, 419 aeronaves e 49.331 trabalhadores, segundo dados do Anuário Estatístico do Transporte aéreo de 2009, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Como o primeiro estudo desse tipo que consta no site da Anac é de 1995, possivelmente o setor tem hoje a maior operação de sua história.

Apesar da marca recorde, as 27 empresas aéreas brasileiras em operação atendem hoje 121 cidades, sendo que em 1998, quando existiam 22 companhias, 169 municípios eram servidos pelo transporte aéreo. O levantamento foi realizado pelo Valor, em parceria com a Anac. Os dados foram obtidos dos anuários de 1995 a 2009.

Para empresários e especialistas do setor, o levantamento mostra as dificuldades que companhias aéreas regionais estão enfrentando. Com infraestrutura inadequada em cidades de médio e pequeno porte, algumas delas estão tendo de arcar com recursos próprios para ter condições mínimas de operação e segurança.

Como as empresas regionais de pequeno porte operam com pouca escala, com aviões para até 20 passageiros, seus custos são maiores do que as de grande porte, que usam aviões com configuração a partir de 140 assentos. Por isso, algumas delas buscam operar em cidades de grande porte, as que oferecem um operação mais rentável.

"Se não houver investimento em infraestrutura aeroportuária, empresas regionais poderão sair do mercado ou mudar para cidades maiores para sobreviver", afirma o presidente e fundador da Sol Linhas Aéreas, Marcos Solano Vale. A companhia iniciou sua operação em outubro de 2009, ligando cidades do interior do Paraná, como Cascavel, a Curitiba.

A Sol reduziu sua operação em 50%, conta Solano. Atualmente são quatro voos diários entre Cascavel e Curitiba. Em julho deverão ser seis frequências e, em agosto, a empresa deve retomar seu ritmo inicial, mas possivelmente com uma novidade: voos para Florianópolis.

"A aviação regional é um produto caro. O avião pequeno é um produto mais caro. A operação regional não é um produto de massa", diz o especialista em aviação da consultoria Bain & Company, André Castellini.

A Secretaria de Aviação Civil (SAC), do Ministério da Defesa, trabalha em três frentes para estimular a aviação regional. O diretor do Departamento de Políticas de Aviação Civil do ministério, Fernando Antônio Ribeiro Soares, diz que não há um pacote de medidas. Ele conta que as três áreas nas quais o ministério trabalha são infraestrutura aeroportuária, financiamento e incentivo para que o transporte aéreo possa chegar em determinadas localidades.

"Algumas medidas já estão em implementação, outras em estudo, mas para contribuir para o desenvolvimento das linhas regionais e não das empresas individualmente", diz Soares. Ele afirma não acreditar que os gargalos de infraestrutura estariam levando a uma mudança de perfil da aviação regional, em busca de grandes cidades.

O superintendente de Regulação Econômica e Acompanhamento de Mercado da Anac, Juliano Noman, tem opinião parecida. "O mercado hoje é mais sustentável e mais racional. Vejo uma aviação regional mais forte a cada dia", diz.

Entre algumas das medidas para incentivar a aviação regional, a Secretaria de Aviação Civil está trabalhando na reformatação do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa), lançado no ano passado, com recursos da ordem de R$ 100 milhões por ano.

Outra frente é o incentivo à utilização de aeroportos de cidades com média ou baixa densidade de tráfego aéreo. A consultoria Mckinsey concluiu recentemente um estudo que identificou 69 aeroportos que podem receber rotas subsidiadas. O custo anual poderia chegar a R$ 200 milhões. "As companhias menores têm um custo até quatro vezes maior do que as grandes", afirma o consultor e associado da Mckinsey Arlindo Eira Filho.

"As empresas regionais têm potencial de crescimento dentro do seu mercado de média e baixa densidade. Se elas atuam com linhas "troncais", é mais para complementar os seus serviços", diz o presidente da Trip, José Mário Caprioli.

Fonte: Alberto Komatsu (Valor Econômico)

Austrália diz que morte de 4 soldados em queda de helicóptero foi acidente

O ministro da Defesa da Austrália, John Faulkner, disse que a morte hoje (21) de quatro soldados, sendo três australianos e uma norte-americano, na queda de um helicóptero no Afeganistão foi um acidente.

Além disso, outros sete militares australianos ficaram feridos, dos quais dois se encontram em estado "muito grave".

O helicóptero Boeing CH-47D Chinook transportava 15 pessoas quando caiu por causas que ainda estão sendo investigadas, mas o Ministério da Defesa não divulgou a nacionalidade das outras cinco pessoas.

O incidente "não foi resultado de ação inimiga", assegurou, em entrevista coletiva, Faulkner, que não divulgou a identidade da outra vítima.

Por sua parte, o chefe do serviço Aéreo de Defesa australiana, Angus Houston, disse que outros helicópteros da coalizão internacional estavam perto e "puderam aterrissar imediatamente e retirar os feridos".

"Não tenho certeza do que aconteceu, uma investigação deverá determinar. (...) Prefiro não especular sobre a causa no momento", acrescentou.

Fonte: EFE via EPA