Segundo a PRF, o problema foi resolvido em 20 minutos, com a chegada de um mecânico e o avião pode decolar novamente. Ninguém ficou ferido e o tráfego da rodovia não foi prejudicado.
Fontes: EPTV via O Globo / Terra
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Odílio, pai do sargento Joel, que cria o neto deixado pelo filho: é difícil aceitar a perda e o abandono
Outdoor com mensagem de protesto, celebração religiosa e recurso na Justiça marcam os cinco anos da morte de três policiais militares na queda do helicóptero de resgate Águia Uno da Polícia Militar. Até agora, nenhuma família foi indenizada pelo acontecimento.
No acidente, ocorrido em 5 de abril de 2005, morreram o co-piloto capitão Rodrigo Ribeiro, o sargento Joel Machado e o soldado Benedito de Jesus. O comandante da aeronave, capitão Henrique Corrêa da Silva Santos, foi o único sobrevivente. Os militares faziam uma operação de socorro às vítimas de um acidente de trânsito perto da serra de São Vicente, a cerca de 70 quilômetros de Cuiabá.
Desde a manhã de ontem, podem ser vistos em algumas avenidas da cidade outdoors com a mensagem: “Justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta. Dor e indignação são sentimentos dos familiares. Justiça já!”. Fotos dos policiais, de sobrevôos da aeronave e do acidente ilustram o protesto. A missa será na igreja Bom Pastor, no bairro Morada do Ouro. Nesse bairro morava o capitão Rodrigo e essa era a igreja que ele frequentava.
Em ações judiciais impetradas, os pais dos policiais mortos reivindicam, individualmente, indenização de R$ 3 milhões. Na primeira sentença, em dezembro de 2009, o juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública, juiz Alberto Ferreira de Sousa, condenou o Estado ao pagamento de R$ 100 para cada uma das famílias. Como se trata de matéria financeira, a decisão ainda deve ser submetida à análise do Tribunal de Justiça, onde pode ser confirmada ou alterada, tanto para mais como para menos.
As famílias, porém já decidiram que não vão aceitar esse valor. O governo do Estado também parece não ter aceitado a pena. De acordo com o advogado da família do soldado Benedito de Jesus, Fábio Sales Vieira, o governo já recorreu da sentença reivindicando redução do valor, por entender que o acidente ocorreu por causa de mau tempo e erro humano.
Já a mãe do capitão Rodrigo, Luciana Garcia Ortiz, acha que para homens condecorados e enterrados como heróis, como aconteceu com os policiais, a sentença, assim como as atitudes do Estado contrariam as condecorações. “Se o seguro pagou US$ 1,5 mil pelo helicóptero destruído no acidente, o que hoje corresponderia a mais de R$ 3 milhões, torna impossível entender o valor da vida humana”, diz Luciana. Ela completa dizendo que seu desejo era ter o filho vivo e que nem R$ 5 milhões compensariam a vida de Rodrigo, porém está convicta sobre seu direito a uma indenização justa.
Dona Luciana lembra que, no ano passado, um laudo da Aeronáutica apontou a carga horária excessiva, fadiga, tripulação, mau tempo como possíveis causas do acidente. Quando decolou para operação de resgate a tripulação já havia cumprido jornada de 11h10 minutos de trabalho. Pela Lei 7.183, artigos 20 e 21, a duração máxima deveria ser de 11 horas. A análise dos técnicos da Aeronáutica diz: “a jornada de trabalho adotada pelo GRAER (Grupamento de Resgate Aéreo - nome da divisão de resgate da PM na época do acidente) além do previsto pela lei pode ter proporcionado fadiga no piloto, afetando a sua capacidade de julgamento”.
“Seo” Odílio Machado, pai do sargento Joel Machado, responsável pelo neto de 17 anos, único filho do policial, destaca que para quem criou um filho com tantas dificuldades, ajudou-o a fazer faculdade e se tornar um cidadão de bem, é difícil aceitar a perda e esse sentimento de abandono. “Quando eles morreram o governo prometeu nos ajudar”, diz.
Fonte: Alecy Alves (Diário de Cuiabá) - Foto: Geraldo Tavares/DC
A Justiça Federal em São Paulo acaba de conceder (17h15) liminar em favor da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) permitindo que o Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital, permaneça funcionando das 6h às 23h. A decisão é válida até 10 de abril, quando a justiça deverá se manifestar sobre o mérito da ação interposta pelo advogados da estatal.
Durante esse período, a Prefeitura de São Paulo fica impedida de aplicar multas ou sanções à Infraero. A Secretária Municipal do Verde e do Meio Ambiente havia solicitado que a estatal reduzisse a quantidade de voos e o horário de funcionamento do terminal aéreo, alegando querer diminuir os transtornos das atividades. A vizinhança costuma reclamar do barulho e dos riscos que Congonhas provoca na região.
O prazo solicitado pela gestão do prefeito Gilberto Kassab acabaria amanhã, mas agora depende do julgamento de mérito da ação. A Infraero afirma que não compete a Prefeitura legislar sobre o funcionamento do local. Já a secretaria diz que a questão é sobre o uso de solo, e que cabe ao município estabelecer regras.
Caso o pedido da Prefeitura fosse atendido, o funcionamento de Congonhas iria ser das 7h às 22h, de segunda a sábado, e das 9h às 22h, aos domingos - duas e quatro horas a menos, respectivamente, do que o horário atual.
Fonte: Bruno Tavares (O Estado de S.Paulo) - Foto: newscomex.com.br
O último prazo dado pela gestão Gilberto Kassab (DEM) à Infraero vence amanhã (2), mas não deve ser cumprido. Na segunda, a prefeitura divulgará o que fazer - entre as possibilidades disponíveis estão a aplicação de multa e até a interdição de Congonhas.
Tanto a Infraero quanto a Anac (Agência Nacional de Avião Civil) sustentam que a prefeitura não tem competência legal para reduzir o horário de Congonhas - por tratar-se de situação regida pela legislação aeronáutica, o tema cabe ao governo federal, argumentam.
Para a prefeitura, a questão é de uso e ordenação do solo, sobre a qual o município tem poder para estabelecer regras. O objetivo, diz a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, é "mitigar transtornos e perigos causados pelo aeroporto, adequando as atividades aeroportuárias às necessidades" de SP.
Atualmente, o horário de Congonhas é das 6h às 23h, todos os dias. A secretaria determinou que a Infraero diminua em duas horas o horário de Congonhas de segunda a sábado - o novo horário será das 7h às 22h; aos domingos e feriados, a redução terá de ser de quatro horas (9h às 22h) em relação ao praticado hoje.
A medida faria Congonhas perder 62 operações de pouso e decolagem por dia - quase 12% do movimento.
Restringir o horário foi uma das condições para a prefeitura conceder à Infraero o licenciamento ambiental de Congonhas. O primeiro prazo para a estatal se ajustar às regras venceu em 1º de março, mas foi prorrogado por 30 dias. Como a Infraero foi notificada no dia 3, a nova data-limite é amanhã.
Contrárias à medida, as companhias aéreas dizem não saber da restrição. A Folha procurou TAM e Gol, as duas principais empresas a operar no aeroporto. Ontem, ambas vendiam passagens com saída ou chegada nos horários alvo de veto.
O Snea (sindicato da categoria) afirma que também não foi informado. O diretor Ronaldo Jenkins lembrou que, na ocasião da redução de voos no Santos Dumont, no Rio, em 2009, o debate começou meses antes.
Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S. Paulo) via Folha Online - Foto: videversus.com.br
Os aprovados receberão um Certificado de Habilitação em Segurança da Aviação Civil (CHS) emitido pela Anac, e estarão aptos a ocuparem a função no Aeroporto Municipal de Rondonópolis ‘Maestro Marinho Franco’ (foto), em cargo e carreira específica a ser definido oportunamente pelo Executivo.
A presença dos agentes nos aeroportos é uma exigência legal da Anac, em cumprimento a Tratados, Convenções e Acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário junto à Organização da Aviação Civil Internacional – OACI, com sede em Montreal – Canadá.
O processo interno de recrutamento e seleção para a participação no referido curso de capacitação é aberto a todos servidores públicos municipais efetivos.
Documentos
Os candidatos deverão elaborar currículo sintético com os dados solicitados e inserir dados relevantes como, por exemplo fluência em alguma língua estrangeira, aspecto que será bastante considerado.
A Certidão Negativa de Antecedentes Criminais deve ser requerida no Posto de Identificação da SSP/MT à Rua Marechal Dutra nº 1063 – Centro; e a da Justiça Federal, na Seccional, mediante pagamento de R$ 0,42 (quarenta e dois centavos) na agência da CEF/Justiça Federal, telefone: 3902-2273.
Fonte: 24 Horas News - Foto: Denise Tolosa
Os pousos e decolagens deixaram de ocorrer em 1988. A linha Cruz Alta-Porto Alegre foi extinta pela Varig, proprietária do aeroporto, no ano seguinte. Em 2001, o prefeito José Westphalen Corrêa (PP) se reuniu com a Associação Comercial, o Sindicato Rural e o Sindilojas em um projeto de reativar o antigo aeroporto. Três anos depois, em 2004, a administração municipal conseguiu em comodato cerca 33 dos 86 hectares do terreno. A pista de 1,2 mil metros foi cercada, a sinalização refeita e o acesso, reformado. Técnicos do Departamento Aeroportuário da Secretaria dos Transportes vistoriaram o local. O aeroporto foi inaugurado três dias antes do término do mandato de Corrêa. Duas aeronaves desceram no local, mas não passou disso.
Área de onde partiam e chegavam aeronoves foi arrendada em 2009
Segundo o atual prefeito, Vilson Roberto Bastos dos Santos (PT), a área estava sob litígio e ninguém poderia investir.
Em junho de 2009 a Viação Aerea Rio-Grandense (antiga Varig) foi notificada de que o contrato de comodato havia expirado. A área foi arrendada para o plantio de soja.
Hoje, o aeroporto mais próximo está em Santo Ângelo, a 75 quilômetros.
MAIS
POUSO EM 1932
- O primeiro avião pousou em Cruz Alta no Aeroporto Municipal no ano de sua inauguração, em 1932. A primeira linha foi Porto Alegre-Santa Cruz-Cruz Alta-Palmeira das Missões.
ATÉ 25 PASSAGEIROS
- Com o passar dos anos, o local passou a receber aeronaves maiores, com capacidade para 25 passageiros e posteriormente, 40 passageiros.
VARIG COMPROU
- O aeroporto foi o único do interior do Estado a ser comprado pela Varig, na década de 1950.
RIOSUL ASSUMIU
- Em 1976, o aeroporto é assumido pela RioSul, da Varig.
ÚLTIMO VOO
- Em 1988, quando recebeu seu último voo, as aeronaves que pousavam em Cruz Alta eram Bandeirantes, com capacidade para 16 pessoas.
ÚLTIMA LINHA
- A última linha, Cruz Alta-Porto Alegre, foi extinta em 1º de janeiro de 1989. Na época, a explicação dada pela empresa foi a falta de demanda. A média era de dois passageiros por dia.
Fonte: Leila Endruweit (Zero Hora) - Fotos: Reprodução/Marcos Gruhn