terça-feira, 28 de julho de 2009

Procuradoria quer que TAM troque sensor de velocidade de aviões da Airbus

A Procuradoria Regional da República da 3ª Região quer que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) obrigue a TAM e outras companhias aéreas que operem com modelos Airbus a substituir os sensores de velocidade das aeronaves.

Uma falha no sensor, chamado tubo “pitot”, é apontada como uma das prováveis causas do acidente com o Airbus A330 da Air France, que caiu no oceano no 1º de junho, quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris. Todos os 228 ocupantes do avião morreram.

Na manifestação (veja a íntegra aqui) entregue à presidente da Anac, Solange Vieira, o procurador Sérgio Monteiro Medeiros pede que a agência informe se já houve fiscalização para comprovar a troca do equipamento e lembra que a própria Air France, depois de uma mobilização de seus pilotos, anunciou “a substituição das peças como medida para prevenir novos desastres”.

Procurada pela reportagem de Última Instância, a Anac disse, por meio de sua assessoria, que ainda não foi notificada sobre a recomendação. Mas informou, no entanto, que a TAM já havia substituído os sensores antes do acidente do voo 447 e que essa é a única companhia que opera com modelos Airbus no país. A assessoria da TAM confirmou que já executou a troca em toda a frota em operação.

A reportagem buscou esclarecer a informação, mas a Procuradoria, devido ao horário, não tinha quem explicasse o motivo da recomendação.

Sérgio Medeiros quer que a agência reguladora estabeleça prazos para que a companhia realize a operação de troca, além de dar "conhecimento à opinião pública, em homenagem aos princípios da publicidade e da eficiência", informando tudo o que for feito e os resultados obtidos.

"Não se trata de medida açodada, é claro, pois o transporte aéreo, ainda que reputado o mais seguro do mundo (…) vem sofrendo graves turbulências em sua reconhecida credibilidade”, prossegue Medeiros, acrescentando que “todo investimento em segurança é mais do que justificado, exigível", observa o procurador.

Fonte: Última Instância

Azul amplia frota com 12ª aeronave da Embraer

A Azul Linhas Aéreas recebeu na semana passada a décima segunda aeronave da frota – um jato modelo 195 da Embraer, que entrou imediatamente em operação. Com isso, a empresa passa a contar com seis aviões modelo 190, com capacidade para 106 pessoas, e outros seis do modelo 195, com capacidade para 118. Até o fim do ano, serão 14 aviões.

Em seis meses de operações, a nova companhia aérea transportou 650 mil clientes e espera fechar o ano de 2009 com 2 milhões com passageiros transportados.

Fonte: Portal Panrotas

Orçamento "extrapolado" pode atrasar robô que viajará a Marte

O Laboratório de Ciências de Marte (MSL, na sigla em inglês), um robô de exploração aperfeiçoado da Nasa, agência espacial americana, que pesa 1 t e tem previsão de lançamento para 2011, precisa de ainda mais dinheiro. O mais recente estouro de orçamento pode pela primeira vez atrasar outras missões da divisão de ciências planetárias da agência, que anda carente de dinheiro.

Os gastos com o robô já alcançam US$ 2,286 bilhões - 40% a mais do que a estimativa oficial de US$ 1,63 bilhão em 2006. Mas mesmo isso não é o suficiente. Em um "relatório de extrapolação" a ser entregue ao Congresso americano no final de julho, a Nasa dirá que a problemática missão, agora também chamada de Curiosity (curiosidade), precisa de US$ 15 milhões a US$ 115 milhões a mais do que a estimativa de US$ 2,286 bilhões.

A NASA até agora evitou atrasos e cancelamentos de outras missões atacando os fundos de desenvolvimento de tecnologia do programa para Marte. Mas oficiais agora estudam atrasos em duas missões planejadas à Lua. "O tempo para decisões difíceis é este", disse o chefe de ciências da Nasa, Ed Weiler. Ele deu a notícia a cientistas planetários em um encontro do comitê consultivo no dia 9 de julho, na sede da Nasa em Washington, D.C., ao lado de Jim Green, diretor da divisão de ciências planetárias, e do chefe do programa de Marte Doug McCuistion.

Questão escorregadia

O motivo do último estouro orçamentário está relacionado a motores, transmissões e controles aviônicos. Após mudarem de um lubrificante seco para outro líquido, engenheiros encontraram dificuldades para verificar a confiabilidade dos motores do braço robótico do laboratório de exploração.

Além disso, explica McCuistion, um novo problema foi recentemente descoberto: alguns dos instrumentos mais importantes - o conjunto de instrumentos para Coleta de Amostras em Marte - vão exigir o dobro da energia esperada, o que significa que o robô vai precisar carregar baterias maiores.

McCuistion afirma que não terá certeza do valor dessas últimas necessidades do robô antes de novembro, quando uma estimativa de custos independente for finalizada. Se os custos adicionais ficarem em torno dos US$ 15 milhões, McCuistion e Green acreditam que poderão manter a agonia restrita ao programa de Marte, cortando dinheiro de missões futuras a Marte em 2016, 2018 e 2020.

Mas se os custos extras tenderem mais para os US$ 155 milhões, a agência talvez precise atrasar o Explorador de Ambiente de Poeira e Atmosfera Lunar, um pequeno satélite com lançamento previsto para 2012, e a Rede Lunar Internacional, um sistema de estações robóticas de pesquisa lunar.

A agência também pode atrasar os trabalhos com o Novas Fronteiras, um programa de US$ 870 milhões que planeja missões para muitos locais do Sistema Solar e que há pouco abriu para propostas de concorrência. "Onde isso vai acabar?", pergunta Clive Neal, cientista planetário da Universidade de Notre Dame em Indiana e chefe do Grupo de Análise de Exploração Lunar da NASA. "Tudo está sendo prejudicado por causa de uma missão. Não estou nem um pouco satisfeito."

Grande demais para fracassar

Como tantos grandes empenhos científicos, entretanto, o MSL talvez seja grande demais para fracassar. Em janeiro, após a Nasa decidir atrasar o lançamento do robô de 2009 para 2011, o comitê consultivo de ciências planetárias recebeu um excedente orçamentário de US$ 400 milhões, chocante e considerado definitivo. O comitê recomendou que a NASA prosseguisse com a missão e tentasse limitar os cortes ao programa para Marte.

No Laboratório de Propulsão a Jato, em Pasadena, Califórnia, o gerente de projeto Richard Cook foi substituído por Peter Theisinger, o antigo gerente de projeto para os robôs marcianos Spirit e Opportunity. McCuistion diz que vai ordenar em 2010 uma investigação independente sobre as "lições aprendidas".

Até lá, talvez a extensão dos danos nos planos de longo prazo da Nasa seja revelada. Weiler afirma que aparentemente a agência não conseguirá arcar com o lançamento de uma importante missão para a lua Europa, de Júpiter, prevista para 2020. Com o orçamento de tecnologia para Marte dizimado, uma missão de Retorno de Amostras de Marte sofrerá ainda mais atrasos. Tal missão, que custaria entre US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões, provavelmente não começaria antes de 2024, afirma Weiler.

Fonte: The New York Times via Terra - Tradução: Amy Traduções - Imagem: NASA (concepção artística)

TAM cancela conexão Recife-Paris por falta de incentivo

Recife não faz mais parte da rota da Tam que liga o Brasil a Paris, na França. O diretor comercial da companhia, Klaus Kühnast, explicou que a operação passa a ser direta a partir de 10 de agosto, com partida do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. A decisão foi tomada devido à retirada do desconto para voo de cabotagem, antes um desconto de 19% na operação (um incentivo à cabotagem).

Outro ponto de desacordo da empresa com o governo é com relação ao preço de combustível nacional, praticado a um preço considerado alto. “Não temos incentivos para voar. Colocamos avião de teimosia, essa é que a verdade”, criticou ele, reconhecendo também que o número de passageiros provenientes de Recife não é significativo o bastante para manter a operação, daí a nacessidade do fluxo São Paulo-Recife.

A Tam já estuda, no entanto, fazer uma triangulação Salvador-Recife-Paris, que pode acontecer ainda no segundo semestre. Outro plano da companhia adiado para 2010 foi o voo direto para a África do Sul. A operação deve começar apenas para a Copa de 2010.

Fonte: Portal Panrotas

Homem perde horário, invade aeronave e é denunciado pelo MPF

Um homem foi denunciado pelo MPF no Amapá por tumultuar a decolagem de um avião.

Após perder o horário de embarque, o passageiro invadiu a aeronave através do acesso exclusivo , impedindo a decolagem e colocando em risco a segurança dos demais passageiros.

Ao ouvir o som de decolagem de uma aeronave, o denuciado indagou ao supervisor de proteção do aeroporto qual era o número do voo. Confirmando ser aquele em que deveria embarcar, passou pela segurança, invadiu a pista de manobras, agarrou-se à tela de proteção colocada antes do fechamento das bagagens e impediu a continuidade do procedimento de partida.

Após passar cerca de dez minutos na cabine do piloto, tentando evitar a decolagem do avião, o denunciado foi convencido a sair da aeronave.

Segundo o comandante, tendo em vista o estado agitado do denunciado, não seria possível permitir o seu embarque, uma vez que temia a ocorrência de imprevistos com o passageiro durante a viagem. Dessa forma, após negociação e deixando de lado a exaltação inicial, o denunciado aceitou viajar em outro voo da companhia.

De acordo com o Código Penal, no seu artigo 261, qualifica como crime “expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea”. Caso ocorra a condenação, a pena vai de dois a cinco anos de reclusão.

Em maio deste ano, um caso semelhante ocorreu no Aeroporto Internacional de Macapá, em que outra pessoa invadiu a área de segurança e impediu os procedimentos de decolagem do voo 3719, também da TAM, sendo alvo de outra denúncia do MPF no Amapá.

Fonte: Última Instância

Voo a Cingapura fica retido em ilha filipina por ameaça de bomba

Um voo da companhia cingapuriana SilkAir com destino a Cingapura ficou retido hoje durante cinco horas no aeroporto da ilha filipina de Cebu devido a uma ameaça de bomba, informaram fontes oficiais.

O avião já estava na pista de decolagem do aeroporto de Mactan, em Cebu, quando um funcionário do aeroporto recebeu uma mensagem no telefone celular alertando da presença de uma bomba a bordo.

"Vamos rezar por nossos irmãos que vão morrer no ar no avião da SilkAir rumo a Cingapura", afirmou a mensagem, procedente de um número desconhecido pelo funcionário aeroportuário.

Dan Francia, diretor do aeroporto, ordenou inspecionar o avião e, depois que as forças de segurança e seus cães treinados em detectar bombas não encontraram nenhum artefato, deu o sinal verde para a decolagem, com duas horas de atraso.

"A mensagem parecia verdadeira", disse Francia.

As autoridades investigam o remetente da mensagem, pois divulgar ameaças de bomba falsas é um crime punido com fortes multas e penas de prisão nas Filipinas.

Fonte: EFE via G1

Um em cada 64 passageiros de avião perdeu a bagagem ou recebeu-a com atraso num voo na União Europeia

A Comissão Europeia divulgou hoje os resultados de um inquérito que revela que, entre Janeiro e Outubro do ano passado, houve 4,6 milhões de bagagens perdidas nos aeroportos da União Europeia, número que Bruxelas considera "excessivo e inadmissível".

O executivo comunitário, que encomendou o inquérito informal em Março passado na sequência de notícias sobre o elevado número de bagagens perdidas nos aeroportos europeus, apontou hoje que os dados recolhidos confirmam a gravidade do fenómeno, já que, em média, uma bagagem por cada 64 passageiros chegou com atraso ou foi irremediavelmente perdida.

Assinalando que se verificou uma diminuição relativamente a 2007, a Comissão, que não divulgou dados por Estado-membro ou por companhias, considera todavia que o número de bagagens que não chegam ao destino continua a ser "excessivo e inadmissível".

Fonte: Agência Lusa (Portugal) via EPA (european pressphoto agency)

Faltam profissionais qualificados no mercado de aviação

Sindicato diz que já há sobrecarga de trabalho.

Anac teme que isso prejudique o crescimento do mercado.




O mercado de aviação sofre com a falta de profissionais qualificados. Os motivos são variados: os cursos são caros, as empresas não estão dispostas a pagar pela formação de novos profissionais, os salários já não atraem tanto.

Até maio deste ano, nenhum mecânico de voo - que é o profissional que viaja nos aviões - tirou o certificado para trabalhar. Para o sindicato que representa os funcionários, já há sobrecarga de trabalho.

O investimento do aluno é muito grande. Um piloto, por exemplo, precisa fazer seis meses de curso, pelo menos. Se for para voos comerciais, ele terá que passar mais um semestre na escola. Depois, vêm as horas de voo: 200 em média, que vão custar cerca de R$ 50 mil. Alguns pilotos experientes acreditam que por causa desse gasto tão grande, hoje há bem menos profissionais em busca desse mercado.

“A evasão está se dando exatamente por esse motivo. O custo de aprendizado é extremamente alto e o retorno é extremamente baixo. As empresas não pagam mais de R$ 2,5 mil por mês para um iniciante”, compara o piloto e instrutor Rui Torres.

“Quando você é empregado numa companhia aérea como piloto, você começa ter retorno a partir do terceiro ano, mais ou menos, de tudo aquilo que você investiu para começar na carreira”, afirma o aeroviário Ranieri de Moura Ribeiro.

Mais de 50 milhões de pessoas viajam por ano de avião no Brasil. Só neste primeiro semestre houve um aumento de 3% no número de passageiros, em comparação com o mesmo período de 2008.

Crescimento em risco

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) teme que o mercado não esteja preparado para encarar esse processo de crescimento.

“O boom que aconteceu na aviação brasileira entre, mais ou menos entre 2002 e 2005, gerou sérios problemas de oferta de mão-de-obra em 2006 e 2007. Se falta profissional, vamos ter problema de oferta de voos, as companhias vão ter que segurar um pouco a oferta de novos voos e com isso o preço da passagem acaba se elevando”, aponta a diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Solange Vieira.

“Trabalham no limite máximo e muitas vezes superior ao limite permitido pela Legislação. Uma das características do aeronauta é fadiga crônica. Tanto no comissário quanto nos pilotos e que leva, por exemplo, a afastamento de voos”, afirma a diretora do Sindicato Nacional dos Aeronautas Marlene Ruza.

“A Anac fiscaliza e controla muito as linhas aéreas. Se elas estão colocando os pilotos para trabalhar mais do que o máximo estabelecido. Tem um controle e, na verdade, o que vai acontecer é que não vai poder crescer a taxa que o mercado está demandando”, diz a diretora da Anac Solange Vieira.

A diretora da Anac diz que a agência está oferecendo bolsas de estudos para pilotos que atendem a algumas exigências. Com a bolsa, os interessados podem fazer cursos em aeroclubes. Hoje, segundo o Sindicato dos Aeronautas, há 500 pilotos brasileiros que voam no exterior, onde os salários são melhores.

Fonte: G1 (com informações do Bom Dia Brasil)

Lucro da EADS no 1º semestre cai 6%

O grupo europeu aeroespacial e de defesa EADS teve 378 milhões de euros de lucro no primeiro semestre de 2009, uma queda de 6% frente ao mesmo período de 2008 e que a sociedade atribui à deterioração de seus resultados de exploração e a um aumento das despesas em pesquisa e desenvolvimento (P&D).

Em comunicado, a EADS diz que os investimentos em P&D somaram 1,172 milhão de euros na primeira metade do ano, frente a 1,130 bilhão no mesmo período do ano passado. No entanto, a empresa destaca que isso reflete "os contínuos programas de desenvolvimento de aviões de Airbus, assim como o ímpeto inovador do grupo".

Os lucros antes de juros e impostos (Ebit), por sua vez, caíram 23%, para 888 milhões de euros, por causa da queda dos preços de aviões e dos custos "ainda mais altos do que o previsto" para a aeronave gigante Airbus A380.

A empresa também citou os efeitos "negativos extraordinários" das variações de taxa de câmbio, essencialmente a revalorização do euro frente a outras divisas e ressaltou que tudo isso foi atenuado em parte pelas economias conseguidas com o programa "Power 8".

O faturamento aumentou 2%, até 20,195 bilhões de euros, devido ao fato de a que Airbus ter mantido um nível elevado de entregas, que melhorou no segundo trimestre frente ao mesmo período de 2008, com a exceção do modelo A380.

A valorização do euro frente a outras moedas - em particular o dólar - pesou negativamente sobre as receitas, que na atividade de defesa, no entanto, experimentaram uma alta de 15%, até 4,555 bilhões de euros.

Entre janeiro e junho, o fluxo de caixa livre foi negativo em 948 milhões de euros, frente aos 894 milhões positivos no mesmo período do ano passado. Isso aconteceu porque os cofres da EADS não se beneficiaram desta vez dos pagamentos antecipados de clientes, como os países compradores do futuro avião europeu de transporte militar A400M.

Além disso, a EADS teve que desembolsar 400 milhões de euros pelo A400M, um programa que sofre um atraso de mais de três anos e cujo contrato será objeto de renegociação até o final de ano, segundo um acordo fechado na sexta-feira passada pelos ministros da Defesa dos sete países que o lançaram em 2003.

A crise econômica foi sentida com força no volume de pedidos da EADS, que caiu para 17,2 bilhões de euros na primeira metade deste ano. Entre junho e setembro de 2008, esse valor foi de 51,2 bilhões de euros.

A carteira total de pedidos da empresa era de 391 bilhões de euros no final de junho deste ano. Ao fim de 2008, era de 400,2 bilhões de euros.

Fonte: EFE via G1

SATA Air Açores já voa nos novos Bombardier Dash Q200

A SATA Air Açores realizou ontem o primeiro voo comercial a bordo de um dos dois novos aviões Bombardier Dash Q200, que integrou a frota da companhia no início do mês de Junho. A aeronave, de matricula CS-TRC, saiu de Ponta Delgada com cinco passageiros, pelas 11h00, tendo como destino a Horta, anunciou a companhia.

“Tal como os voos de treino indiciavam, o Bombardier Dash Q200 apresenta-se como a aeronave adequada para esta operação. Os voos decorreram em óptimas condições e os passageiros demonstraram o seu agrado, tal como seria de esperar por se tratar de uma aeronave pressurizada”, afirmou o Comandante Emanuel Vasconcelos, responsável pela primeira viagem do novo aparelho.

Depois de passar pela Horta, onde recolheu seis passageiros, o aparelho passou ainda pelo Corvo, onde desembarcaram os 11 passageiros que transportava e embarcaram outros 11, seguindo rumo às Flores para deixar duas pessoas e ao Faial para desembarcar outros seis passageiros. O avião aterrou ao final da tarde em Ponta Delgada, com três passageiros a bordo.

Com a entrada em funcionamento dos novos aparelhos, “o Dornier 228 CS-TGO deixa de fazer parte da frota da SATA Air Açores, tendo realizado o seu último voo na passada 6ª feira, dia 24 de Julho”, informou ainda a companhia regional em nota de imprensa.
Os novos Bombardier Dash Q200 têm capacidade para transportar até 37 passageiros, o que, de acordo com a companhia, “representa um importante reforço de capacidade de tráfego para as rotas operadas”.

Fonte: Turisver (Portugal)

Piloto conduz avião sem capota a 2.500 km/h - e ejeta

Produtores de um filme hollywoodiano pagaram dois pilotos de caças russos Sukhoi Su-35 para voar sem capota a 2.500 km/h (Mach 2.0) e para que um deles ejetasse, no que provavelmente é uma das cenas de ação mais perigosas já filmadas.

Nesta velocidade, eu até consegui levantar meus dedos nas luvas por um segundo ou dois: as luvas ficaram quentes muito rápido por causa da fricção enorme que o avião tem com o ar.

Isso é o que disse o piloto que ficou na cabine depois que o colega louco dele ejetou, aterissando com segurança no chão. Eu não sei que filme é esse, mas agora eu quero ver.

E há mais detalhes impressionantes: o avião usado é um protótipo SU-35UB, identificado pelo número 801 na cauda — este é o caça Sukhoi mais avançado já construído. Muito louco mesmo.

Clique aqui e veja mais fotos.



Fonte: The Dew Line via gizmodo.com.br

Ônibus espacial Endeavour inicia volta para a Terra

Nave já desacoplou da Estação Espacial Internacional (ISS).

Tripulação instalou equipamentos de pesquisa no complexo orbital.


O ônibus espacial Endeavour é visto após desconectar-se da Estação Espacial Internacional

O laboratório japonês Kibo , em uma foto tirada por um dos astronautas da Estação Espacial Internacional

Na foto acima, o reflexo no visor do capacete do astronauta Christopher Cassidy, do ônibus espacial Endeavour. Nesta terça-feira (28) a nave desacoplou às 13:26 hs. da Estação Espacial Internacional e iniciou as manobras de retorno à Terra.

Fontes: G1 / NASA - Foto: Nasa - Atualizado com as duas primeiras fotos em 28/07/09 às 22:45 hs.

Brasil vigiará fronteiras com Paraguai e Argentina com avião não-tripulado

A Força Alfa, responsável pelo reforço do policiamento ostensivo na região de fronteira, terá um novo instrumento para o combate ao narcotráfico e contrabando de armas.

A Polícia Federal (PF) reforçará a vigilância nas fronteiras com a Argentina e o Paraguai com um avião não-tripulado fabricado em Israel, informaram hoje fontes oficiais.

O aparelho, que custou US$ 4 milhões, será o primeiro de um total de oito que a PF quer utilizar em operações em todo o país antes de 2014, indicou a "Agência Brasil".

O avião, um Veículo Aéreo Não-Tripulado (VANT), tem uma autonomia de voo de 37 horas e pode percorrer mil quilômetros durante esse tempo.

Segundo a PF, o avião será equipado com potentes câmeras que podem fotografar ou filmar objetos e pessoas em terra, com nitidez e de uma altura de 10 mil metros.

O ministro da Justiça, Tarso Genro, explicou que o contrato para a compra dos aviões contempla a transferência de tecnologia e que uma vez finalizada a primeira aquisição, os aparatos poderão ser construídos no país.

Fontes: EFE via G1 / ae noticias - Foto: Divulgação

PF faz teste com avião sem tripulantes no Paraná

Produzido em Israel, cada aparelho custa R$ 8 milhões.

Aeronaves podem ser usadas para vigiar fronteira e favelas.



A Polícia Federal está de olho em uma nova "arma" para fiscalizar as fronteiras e favelas. É um avião sem tripulantes, pilotado por controle remoto, que foi testado nesta segunda-feira (27), em São Miguel do Iguaçu (PR).

O equipamento aéreo não tripulado é um espião silencioso.

Ele voa a dez quilômetros de altitude, mas tem câmeras poderosas que podem filmar até placas de carros ou rostos de pessoas. As imagens são transmitidas imediatamente para o centro de controle, no chão.

A Polícia Federal quer três aeronaves desse tipo. Uma para fiscalizar a fronteira com o Paraguai, outra para a Amazônia e a terceira para vigiar favelas do Rio e de São Paulo.

Produzido em Israel, cada aparelho custa R$ 8 milhões.

Fonte: G1 (com informações do Jornal Hoje)

Avião criado para lançar nave espacial privada voa nos EUA

O aparelho, projetado por Burt Rutan, criador da primeira nave espacial privada, é parte de plano da Virgin

Um avião apresentado como parte do futuro dos voos espaciais privados pousou no Wisconsin. O WhiteKnightTwo, da Virgin Galactic, sobrevoou milhares de espectadores durante a convenção AirVenture, patrocinada pela Associação de Aeroplanos Experimentais, realizada na cidade de Oshkosh.

O aparelho voou em círculos sobre a pista várias vezes, enquanto o projetista Burt Rutan e o bilionário britânico Sir Richard Branson observavam. Branston é o presidente do Virgin Group, que financia o avião.

O avião da Virgin Galactic criado para carregar uma nave espacial de passageiros no lançamento

O pouso desta segunda-feira, 27, marca a primeira exibição pública do aparelho.

Branson espera que o WhiteKnightTwo consiga carregar uma espaçonave que, depois, voará até o limite da atmosfera. O bilionário acredita que o sistema permitirá lançar um negócio de viagens comerciais ao espaço, e já tem 300 reservas feitas.

Burt Rutan foi o criador da SpaceShipOne, o primeiro veículo financiado com recursos privados a levar um ser humano ao espaço. A nave fez seu voo inaugural em 2004.

Fonte: Associated Press via Estadão.com.br - Foto: Reuters

Aérea é criticada por dar só uniforme pequeno a aeromoças

O sindicato que representa as aeromoças da companhia aérea americana Northwest, recém-absorvida pela Delta Airlines, apresentou uma queixa contra o fato de a empresa não oferecer uniformes grandes às funcionárias, informou dia 13 último o jornal Pioneer Press.

Foto de arquivo mostra vestido de Richard Tyler, que depois seria uniforme

A publicação diz que a Delta fornece às aeromoças uniformes azuis que vão até o tamanho 28 (nos Estados Unidos). Mas o modelo de cor vermelha, assinado pelo estilista australiano Richard Tyler e que começou a ser usado em março, só está disponível até o tamanho 18. Nos Estados Unidos, a população feminina mede, em média, o tamanho 14.

A porta-voz da Delta, Gina Laughlin, não justificou à AP o motivo de o vestido vermelho não estar disponível em tamanhos maiores. No entanto, ela confirmou que a empresa recebeu reclamações. "A maioria das atendentes de voo da Northwest nos deu uma resposta positiva sobre a coleção de Richard Tyler", afirmou Gina.

Em maio, a Associação de Assistentes de Voo, filiada ao sindicato Communications Workers of America (CWA), apresentou uma queixa baseada no acordo coletivo que os trabalhadores tinham com a Northwest.

Daniel Grey, vice-presidente da unidade sindical, disse ao Pioneer Press, editado em Minnesota, que não vê razões "para que haja uma diferença entre o uniforme vermelho e o uniforme azul".

"O vestido vermelho é muito vistoso, parte da estratégia da Delta", acrescentou. "A mensagem que esta medida dá é que uma mulher com uniforme vermelho num tamanho maior que o 18 não faz parte dessa estratégia. É algo que nos faz voltar décadas no tempo", disse Grey.

A Delta ignorou a queixa do sindicato e o assunto foi encaminhado para uma câmara de arbitragem, que analisará a questão em agosto.

Quando a Delta apresentou os novos uniformes, Tyler disse que seu objetivo era resgatar "uma época em que viajar de avião era algo elegante, mas imprimindo um toque de contemporaneidade".

Patricia Reller, vice-presidente do sindicato das aeromoças, disse que a cor vermelha do novo uniforme "salta à vista". "Ao não oferecê-lo em tamanhos acima do 18, a Delta diz 'Não queremos que você o use se é maior que esse tamanho'", afirmou. "Mas o que importa neste trabalho não é o apelo sexual", acrescentou. "É a segurança".

Fonte: EFE via Invertia

Robôs: fora de controle? Como? Quando?

A imagem à esquerda não é exatamente um robô; trata-se de um Predator, um “avião” do tipo UAV [unmanned aerial vehicle, ou VANT, veículo aéreo não tripulado, em português], disparando um míssil hellfire, ou fogo do inferno, em algum lugar do planeta. De acordo com seus alvos prediletos, o Taleban e a Al-Qaeda, o “sistema” [e não veículo] predator é muito mais preocupante do que tanques, aviões normais ou qualquer outra coisa que mata, no ar, na terra no mar. o predator é o irmão menor do reaper; somando um e outro, há pelo menos 210 deles em operação nas forças armadas dos EUA. abaixo, outra foto do predator, cortesia do TimesOnline.

Segundo o timesOnline, dois dias depois de sua posse o presidente Obama já estava dando ordens para que suas forças no Afeganistão usassem os UAV contra alvos no Paquistão, onde, teoricamente pelo menos, não há uma guerra contra os EUA e na direção de onde, também em tese, não se poderia atirar. Os hellfire disparados por Predators já mataram, com sua carga explosiva de fragmentação de 4kg, centenas de pessoas no Paquistão.

Segundo fontes paquistanesas"687 civilians have been killed along with 14 Al Qaeda leaders in some 60 drone strikes since January 2008 — just over 50 civilians killed for every Al Qaeda leader". Nossa atenção, na frase, deve ser para o “just”, que quer indicar, ao que parece, que “só” cerca de 50 civis foram mortos para cada líder da Al Qaeda, como se isso desse um ar de normalidade ao quase certo assassinato, à distância, de seres humanos como eu e você.

Por enquanto, veículos como os Predators são comandados por seres humanos. Numa reportagem recente [de 24/jul] a CNN explica, no detalhe que é possível para sistemas e operações do tipo, como a coisa funciona. os “pilotos” dos Predator que “lutam” no Oriente estão em bases continentais nos EUA, como Creech, Nevada, para onde vai, nos seus dias de trabalho, o major Morgan Andrews. Segundo a CNN, depois de beijar a mulher e dirigir uma hora de carro… "within minutes [he] could be killing insurgents on the other side of the world". Você pode ver vídeos das ações dos pilotos de Creech, detonando o outro lado do mundo, neste link.

Tudo remoto, limpo, impessoal, matando insurgentes e não pessoas, sem qualquer risco [a não ser a perda do Predator], do ar condicionado de uma sala em nevada, no expediente… e depois é só dirigir de volta pra casa, beijar a mulher, ajudar os filhos nas tarefas da escola… que amanhã tem, de novo, tudo igual. Só mais uns alvos a eliminar ali e acolá.

Os UAV como o Predator têm se mostrado tão eficazes que o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, anda dizendo que os F35, a próxima geração de aviões de caça dos EUA, serão, também, suas últimas máquinas tripuladas. segundo um alto comandante da inteligência da Força Aérea americana, o que nós estamos vendo hoje, comparado com o que está por vir nos próximos 30 anos, “são os anos 1920”… pra comparar, veja a imagem abaixo: são de Havilland DH9A, da Royal Air Force, nos anos 1920. Talvez a gente devesse estar mais preocupado…

Segundo o tenente-general David Deptula, sistemas deste tipo estão… "destined to work with decreasing human input". Em bom português, sistemas como o predator e seu irmão maior, o reaper, estão destinados a depender, cada vez menos, de decisões e controles humanos. até que ponto? Ao ponto de serem completamente independentes? E quais seriam as possíveis consequências? Em que prazo e para quem? E se eles “fugirem do nosso controle”?…

É isso que vamos discutir durante a semana. Você pode acompanhar as pílulas da discussão [entre outras muitas coisas em twitter.com/srlm.

Veja o vídeo abaixo, do BigDog, um “cão-robô” que está sendo desenvolvido para o exército americano. Vá até o fim do vídeo; a coisa é capaz de carregar 150kg em inclinações de até 35 graus. E a idéia é que ele seja o “melhor amigo” dos soldados…



Fonte: Silvio Meira (Dia a Dia)

Laboratório japonês da Estação Espacial fará experimentos em biologia

Experiências do Kibo também abrangem medicina e biotecnologia.

Módulo é operado via centro de controle perto de Tóquio.


Laboratório Kibo, da ISS

Imagem divulgada pela Nasa, a agência espacial americana, mostra a instalação externa do Módulos de Experimentação Japonês - batizado de Kibo, esperança em japonês. O laboratório aprimora as capacidades de pesquisa da Estação Espacial Internacional. As experiências do Kibo vão priorizar medicina, biologia, observação da Terra, materiais, biotecnologia e comunicações.

Os experimentos realizados no Kibo, e seus sistemas de controle, são operados desde o Centro Espacial Tsukuba, ao norte de Tóquio.

Fonte: G1 - Foto: Nasa

Astronautas do Endeavour concluem última saída espacial da missão

Astronauta Tom Marshburn trabalha na 5ª e última caminhada espacial de tripulantes do ônibus espacial Endeavour na ISS

A quinta saída orbital de dois astronautas da tripulação do ônibus espacial americano Endeavour terminou nesta segunda-feira por volta das 16H30 GMT, anunciou a Nasa em um comunicado.

Tom Marshburn e Chris Cassidy deixaram a nave uma hora antes do previsto, às 11H33 GMT, para uma saída espacial que a princípio deveria durar seis horas e meia.

A saída - a quinta e última programada durante esta missão do Endeavour na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), e que tinha como objetivo a instalação de câmeras no laboratório japonês Kibo - foi concluída em apenas quatro horas e 54 minutos, indicou a agência espacial americana.

O Endeavour foi lançado na semana passada com sete astronautas a bordo. A previsão é de que a missão deixe a ISS às 17H19 GMT de terça-feira, retornando à Terra na próxima sexta.

Fonte: AFP - Foto: Nasa/AFP

Terra tem "cicatrizes" da ação humana, diz astronauta

Ao lado, foto da Terra tirada pela sonda espacial Messenger

Um astronauta canadense a bordo da Estação Espacial Internacional disse no domingo que as calotas polares da Terra parecem ter se derretido um pouco desde a última vez em que ele esteve em órbita, há 12 anos.

Bo Thirsk, que está há dois meses na Estação Espacial Internacional, disse que ele costuma ficar maravilhado ao olhar pela escotilha, particularmente quando vê a camada de atmosfera que envolve o planeta.

"É um véu finíssimo de atmosfera em torno da Terra que nos mantêm vivos", disse Thirsk numa teleconferência com jornalistas. "Na maioria das vezes que olho pela janela fico maravilhado. Mas há alguns efeitos da destruição humana na Terra também. Tenho a sensação de que as geleiras estão derretendo, a cobertura de neve das montanhas é menor do que era há 12 anos, quando a vi pela última vez. Isso me entristece um pouco."

Thirsk ficará mais quatro meses na Estação. Por enquanto, tem 12 colegas a bordo, mas os tripulantes do ônibus Endeavour parte na terça-feira, depois de instalarem mais algumas partes do complexo orbital de 100 bilhões de dólares, uma parceria de 16 nações.

Fonte: Irene Klotz (Reuters/Brasil Online) via O Globo - Foto: NASA

Aeroporto do Bacacheri terá plano de manejo de Avifauna

O estudo abrange uma área de 20 quilômetros no entorno do aeroporto

O aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, deverá entregar nos próximos dias ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a proposta para realizar um Plano de Manejo de Avifauna.

A iniciativa faz parte do plano de estratégia da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela direção do aeroporto, e visa atender a instrução normativa 72 do Ibama, na qual prevê estudo para evitar ou reduzir colisões entre aeronaves e pássaros.

De acordo com o superintendente do aeroporto, Wilson Rocha Gomes, o estudo abrange uma área de 20 quilômetros no entorno do aeroporto e busca encontrar e monitorar as atividades das aves.

“O estudo, que começou em janeiro deste ano, é bem amplo e nele é verificado qual é a melhor ação para reduzir a população de pássaros de maneira natural e sem mortes. Assim que o Ibama aprovar esse plano, vamos aplicá-lo imediatamente”, explica Gomes.

O plano de manejo apontou como o maior problema a população de quero-queros (Vanellus chilensis). Segundo o superintendente, das oito colisões entre aeronaves e pássaros em 2009, todas elas sem grandes prejuízos, pelo menos seis foram com essa espécie.

Foram testadas duas artimanhas contra a ave, que funcionaram bem. “Usamos uma técnica com fios de nylon para simular uma teia de aranha. A ave entende que o local não é seguro e vai para outro espaço. A outra é deixar a altura da grama entre 20 a 30 centímetros. O quero-quero gosta de fazer ninho em uma grama mais curta e isso também ajudou a afugentá-lo”, ressalta.

Fonte: Flávio Laginski (Paraná Online) - Foto: Arquivo/PO

Infraero planeja aporte de R$ 5,7 bi nas cidades-sede da Copa de 2014

Longe dos tempos do caos aéreo, com atrasos sucessivos de voos e aglomeração nos aeroportos, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) planeja investimentos bilionários nos próximos anos, em especial para a Copa do Mundo de Futebol em 2014, que acontecerá no Brasil. A estatal, responsável por administrar 67 unidades aeroportuárias do País, promete investir R$ 5,73 bilhões para garantir um bom atendimento ao fluxo de turistas que circularão pelas 12 cidades-sede do evento. Os aportes, caso seja incluído o Aeroporto de Viracopos, de Campinas (SP) subirão para R$ 8,5 bilhões.

O presidente da Infraero, Tenente Brigadeiro do Ar, Cleonilson Nicácio Silva, confirmou a intenção ao dizer que a empresa "tem total e completa condição de operar estes aeroportos durante a Copa", como disse ao acrescentar que a administadora estará pronta para absorver todo o excedente de turistas que chegará por aqui.

A prioridade da companhia é, a curto prazo, preparar estes aeroportos para a demanda futura, mas existem, ao todo, 44 projetos de obras de melhorias ao atendimento da aviação comercial, estes listados aos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O presidente da Infraero crê em um reaquecimento econômico, e acredita que as licitações planejadas sairão em tempo para o que a empresa chama de "aplicar o máximo de recursos do PAC nos aeroportos".

Dentro dos aportes previstos para os próximos cinco anos, os principais aeroportos internacionais do País, nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, receberão o maior volume de recursos - mais de R$ 2,8 bilhões. Já para o Aeroporto de Manaus, prevê-se o gasto médio de R$ 793 milhões, seguido do Aeroporto de Fortaleza, com estimativa de consumir R$ 525 milhões.

O cenário deve animar as construtoras experientes em obras públicas a disputarem uma fatia desse bolo, como Andrade Gutierrez, Odebrecht, Queiroz Galvão e Camargo Correa, mesmo com a rescisão de alguns contratos de obras, que ocorreram desde 2007. Parte destas construtoras também já veio a público manifestar interesse em outro negócio, o da concessão para administrar aeroportos, especialmente os lucrativos como Guarulhos, Congonhas e Viracopos.

Resultado

O olho das empresas no negócio da aviação civil, e consequentemente nos aeroportos brasileiros, cresce ao passo que os negócios por aqui sofrem menor impacto da turbulência econômica do que o visto em outros países. Em 2008, a Infraero atingiu ganhos de R$ 2,54 bilhões, o que significa um salto de 12,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto o lucro líquido, antes dos investimentos, cresceu 42,7%. De janeiro a maio de 2009 o lucro líquido estava a um patamar 10% menor, por outro lado, as receitas cresceram 3,4%, indicando recuperação.

De acordo com Nicácio, presidente da Infraero, os planos de abrir o capital, colocando papéis da empresa à disposição do mercado estão em andamento, mesmo com a crise. "Após uma leve redução por conta do cenário, existem sinais claros de recuperação", justificou.

O Brigadeiro afirmou ainda que "a empresa é rentável e com capacidade de autofinancimento", como disse. Ele afirmou que a Infraero trabalha como um plano de crescimento a longo prazo e considera que o setor deva crescer entre 5% e 10% ao ano, passado o cenário de instabilidade financeira mundial.

Em 2009, a estatal deu seu primeiro passo rumo a reestruturação para considerar a abertura de seu capital, com estudos que estão sendo tocados pelo Ministério da Defesa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). Neste momento, está em curso a contratação de uma consultoria que realizará o trabalho, na fase de habilitação do processo licitatório. Ao ser concluída essa fase, o contrato deve ser assinado em dois ou três meses.

O projeto de estruturação da companhia leva em consideração o fato de a empresa brasileira operar aeroportos em outros países. Hoje, ela é terceira do mundo no processamento de passageiros, que passaram a casa dos 113 milhões em 2008, distribuídos em dois milhões de pousos e decolagens. Até maio deste ano, passaram pelo sistema Infraero 48 milhões de passageiros - os números representam 97% do movimento do transporte aéreo regular do País. "Queremos ser a maior do mundo", falou Nicácio. Para estar no topo, a Infraero terá que encarar a concorrência com corporações como a alemã Fraport e as espanholas Aena e OHL, que têm, inclusive, interesse no mercado brasileiro. O sistema todo é composto por 67 aeroportos e 34 terminais de carga.

A definição do modelo de concessão a ser utilizado nos aeroportos, que deve sair ainda esta semana, é aguardado com expectativa pela Infraero.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), um modelo de concessão a ser adotado pelo governo já está pronto, mas deverá ser discutido com os outros envolvidos na questão, entre os quais os ministérios do Planejamento, da Fazenda e a Casa Civil da Presidência da República.

Quem sinalizou o processo foi Marcelo Pacheco, diretor da Anac, durante a Feira Nacional de Aviação Civil 2009.

"A ideia é que se faça uma reunião com todos esses órgãos até o final deste mês (julho) para fechar a minuta".

O diretor da Anac explicou que, como ocorre com as rodovias federais, o capital privado internacional poderá participar do processo de abertura dos aeroportos para a iniciativa privada no País.

No entanto, ele lembrou que, para que uma concessão seja feita, é necessário que o aeroporto seja incluído no Programa Nacional de Desestatização.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) planeja investimentos bilionários nos próximos anos, em especial para a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no Brasil. A estatal, responsável por administrar 67 unidades aeroportuárias do País, promete investir R$ 5,73 bilhões para garantir o atendimento ao fluxo de turistas nas 12 cidades-sede de jogos da Copa. Os aportes, quando incluído o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), poderão subir para R$ 8,5 bilhões.

A empresa "tem total condição de operar estes aeroportos durante a Copa", afirmou ontem o presidente da Infraero, Tenente Brigadeiro do Ar, Cleonilson Nicácio Silva. A prioridade da companhia é, a curto prazo, preparar estes aeroportos para a demanda futura, mas existem, ao todo, 44 projetos de obras para a aviação comercial listados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O presidente da Infraero acredita que haverá reaquecimento econômico no Brasil, e prevê que as licitações planejadas sairão a tempo para o que a empresa chama de "aplicar o máximo de recursos do PAC nos aeroportos". Entre os principais aeroportos internacionais do País, os de São Paulo e Rio de Janeiro receberão o maior volume de recursos do plano de investimentos da Infraero - cerca de R$ 2,8 bilhões. A perspectiva de aportes da Infraero anima construtoras experientes em obras públicas, como Andrade Gutierrez, Odebrecht, Queiroz Galvão e Camargo Corrêa, também interessadas na concessão para administrar aeroportos, como os lucrativos de Guarulhos, Congonhas e Viracopos.

Fonte: DCI

Mudança para viagens de menores ao exterior surpreende pais

No período de férias escolares muitas famílias optam por viagens internacionais. O problema é que, grande parte está sendo impedida de embarcar, pois estão em desacordo com a resolução nº 74 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sobre a concessão de autorização de viagem para o exterior de crianças e adolescentes.

No dia 28 de abril deste ano, a resolução sofreu uma mudança. Antes desta data, a autorização de viagem tinha firma reconhecida em cartório por semelhança (os responsáveis pela criança não precisavam estar presentes no cartório). Com a alteração, a autorização deve ser reconhecida por autenticidade (os responsáveis devem comparecer ao cartório para assinar a autorização).

Desde o início do período de férias, muitos pais ou responsáveis legais foram surpreendidos pelas recentes mudanças ao embarcar com crianças e adolescentes no Aeroporto Interancional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH.

A Polícia Federal (PF) passou a fiscalizar, a partir do dia 8 de maio, o cumprimento dos novos requisitos para autorização de viagem de menores ao exterior. E ainda segundo a PF, não há levantamento de quantas pessoas deixam de viajar por causa de irregularidades nas autorizações. As famílias que desejam aproveitar as férias no exterior devem estar atentas a essa mudança.

A PF, informa que nesta segunda-feira o Delegado de Polícia Federal, Alexandre Leão, vai se reunir com a imprensa para dar detalhes sobre a Resolução Nº 74/CNJ que altera os requisitos para concessão de autorização de viagem para o exterior de crianças e adolescentes.

Fonte: Priscila Robini (Portal Uai)

Após forte turbulência, avião pousa em segurança nos EUA

O ERJ-175 envolvido no incidente, fotografado em maio de 2009

Um avião Embraer ERJ-175, da Republic Airlines voando em nome da US Airways sofreu forte turbulância ao se aproximar para a aterrissagem em Washington, EUA, no sábado (25).

O avião prefixo N110HQ realizava o voo RW-3198/US-3198 de West Palm Beach, na Flórida para a capital do país, Washington DC.

Apesar da grave turbulência, a tripulação continuou o procedimento de aproximação e realizou uma aterrissagem segura no Aeroporto Ronald Reagan.

A FAA informou desconhecer lesões nos passageiros a bordo.

Fonte: avherald.com - Foto: Fokker Aircraft (JetPhotos)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Despressurização da cabine obriga avião da Qantas a retornar a aeroporto na Nova Zelândia

O Boeing 737 da Qantas envolvido no incidente fotografado em maio de 2009

Um avião da Qantas a caminho de Brisbane, na Austrália, foi forçado a voltar para Auckland, na Nova Zelândia no sábado (25).

A falha mecânica ocorreu logo após a decolagem de Auckland, na Nova Zelândia. O avião tinha subido para mais de 7.600 metros (25 mil pés), quando começou a perder pressão na cabine.

A aeronave, o Boeing 737-476, prefixo ZK-JTS, retornou para Auckland, onde aterrissou em segurança. Os 91 passageiros foram transferidos para outros voos.

Fontes: nzherald.co.nz / ASN - Foto: Peter Lewis (Airport-Data.com) - Tradução: Jorge Tadeu

Avião tanque se acidenta ao tentar captar água em lado no Canadá

A asa e a cauda do avião tanque submerso em Okanagan Lake, no Canadá, no sábado

Um avião tanque engajado no combate aos incêndios florestais em West Kelowna, na Colúmbia Britânica, no Canadá, caiu em Okanagan Lake no sábado (25). O piloto conseguiu escapar ileso.

Rick Pedersen, um porta-voz da empresa aérea Conair, disse que o avião chocou-se contra a água e capotou ao tentar carregar seus tanques com a água do lago por volta do meio dia. Pedersen não soube informar o que causou o acidente.

O Air Tractor AT-802AF Fire Boss, prefixo C-FDHY [89], mergulhou em cerca de 110 metros de água, levando os funcionários da Canadian Transportation Safety Board a iniciar um inquérito.

O avião tanque Fire Boss lança cargas de água à taxa de 40 litros por segundo a mais de 60 milhas por hora, de acordo com o site da Conair.

O porta-voz disse que o piloto trabalha para a empresa há 10 anos.

Pedersen disse ainda que a empresa foi contratada pelo governo da Colúmbia Britânica como parte de um esforço de combate a incêndios no Okanagan. Foram colocados nessa operação seis dessas aeronaves. Todos os seis aviões tanques são baseados em Alberta.

O fogo já abrange cerca de 45 quilómetros quadrados na região. A Colúmbia Britânica é a terceira maior província do Canadá.

Veja vídeo gravado no momento do acidente:



Fontes: CTVBC / The Canadian Press / ASN - Foto: CTV - Tradução: Jorge Tadeu

Voos serão redistribuídos em Congonhas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai definir em até um mês a redistribuição de slots (vagas para operações de pouso e decolagem) no aeroporto de Congonhas, informou o diretor do órgão, Marcelo Guaranys. Devem ser abertos 15 pares de slots, que serão retirados de companhias que não estiverem cumprindo os serviços com pontualidade e regularidade.

A nova distribuição será feita por sorteio entre as companhias que já atuam no terminal e as empresas que estão pleiteando espaço para operar no aeroporto.

TAM, Gol, OceanAir e Pantanal são as companhias com voos para Congonhas. Embora a Anac não tenha confirmado, Azul e Webjet teriam manifestado intenção de operar no aeroporto paulista.

Fonte: Zero Hora

Avião iraniano faz pouso de emergência após incêndio em motor

Um avião da companhia iraniana Mahan Airlines teve de fazer um pouso de emergência neste domingo (26) em Teerã depois do incêndio de um de seus motores pouco após a decolagem, informou a televisão estatal.

O McDonnell Douglas MD-82, prefixo TC-TUA, que fazia a ligação entre Teerã e Bandar Mahshahr (sul), voo W5-1029, teve de voltar apenas um minuto depois de ter decolado do aeroporto de Mehrabad, acrescentou a TV.

Aviões na pista do aeroporto de Mehrabad, em Teerã

O incidente aconteceu três depois do acidente envolvendo um Illiuchin-62 da companhia iraniana Aria Airlines que deixou 16 mortos em Mashhad (nordeste).

Em 15 de julho, a queda de um Tupolev-154 da Caspian Airlines que fazia a ligação entre Teerã e Erevan deixou 168 mortos.

Fontes: AFP / avherald.com - Foto: AFP (Arquivo)

Passageira de avião tem sintoma de gripe A e todos a bordo ficam sem desembarcar em Recife

Os 150 passageiros de um avião da empresa aérea GOL que saiu de Brasília e pousou no Aeroporto dos Guararapes, no Recife, no final da manhã deste domingo (26), foram impedidos de desembarcar. De acordo com informações da Infraero e da Anvisa, a demora ocorreu porque uma pessoa a bordo começou a passar mal e apresentava sintomas da nova gripe.

A tripulação pediu ajuda da Anvisa. Três técnicos da Agência entraram na aeronave e fizeram a vistoria. A saída dos passageiros e tripulantes só foi liberada às 13h. Os técnicos permaneceram dentro do avião para desinfetar a aeronave que voltou a decolar às 15h29 e seguiu para o Rio de Janeiro. A suposta paciente foi levada ao Hospital Oswaldo Cruz, no Recife, centro de referência para casos da nova gripe no estado.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, em Pernambuco, foram confirmados 26 casos de nova gripe. As últimas três confirmações foram na quinta-feira, dia 23 de julho. A doença já matou 38 pessoas no Brasil.

Situação Mundial

A Organização Mundial da Saúde confirmou nesta segunda-feira (27) que a nova gripe já provocou 816 mortes em todo o mundo. O total de contaminados chegou a 134.503.

É o primeiro balanço oficial, não apenas estimado, difundido pela agência da ONU desde 6 de julho, quando ela decidiu parar de detalhar o número de casos por país. A agência argumentou à época que o balanço não era uma ferramenta válida para avaliar o impacto da pandemia.

O novo balanço da OMS detalha os dados por regiões. A América é a mais afetada, com 87.965 casos e 707 mortes. A região do Pacífico tem 21.577 casos e 30 mortes, a Europa tem 16.556 casos e 34 mortes, o Sudeste Asiático, 7.358 casos e 44 mortes, o Mediterrâneo Oriental, 890 casos e 1 morte, e a África, 157 casos.

Saiba se prevenir contra a doença

Fontes: G1 (com Agências Internacionais) / JC OnLine

Ryanair tem lucro 7 vezes maior no 1º trimestre fiscal

A companhia aérea irlandesa de baixo custo Ryanair obteve no primeiro trimestre fiscal (de abril a junho) lucro líquido de 136,5 milhões de euros, quase sete vezes mais que o registrado no mesmo período do ano anterior, graças à redução do preço do petróleo e ao aumento do tráfego aéreo.

No início deste mês, a empresa anunciou a intenção de cortar custos fazendo com que os passageiros viajem de pé. De acordo com a companhia, a medida pode aumentar a capacidade dos aviões em 30% e o corte de custos pode chegar a 20%. A medida ainda está em análise e não foi posta em prática.


No primeiro trimestre fiscal, a companhia aérea reduziu em 42% os gastos de combustível neste período, até os 214 milhões de euros, e aumentou em 11% o número de passageiros transportado, até os 16,6 milhões de pessoas, informou a empresa nesta segunda-feira em comunicado.

Os números de tráfego foram impulsionados pela redução de tarifas de 13% em média, segundo os dados da Ryanair, e pela Semana Santa em abril, algo que não ocorreu no ano passado.

A receita entre abril e junho alcançou 774,7 milhões de euros, ligeiramente abaixo dos 777 milhões de euros do ano anterior, e o lucro operacional foi de 154,7 milhões, seis vezes mais.

Já a dívida líquida caiu neste período até 104,8 milhões de euros, dos 120 milhões de euros com que começou o ano.

Apesar dos resultados positivos, o executivo-chefe da companhia aérea, Michael O'Leary, disse que a empresa poderia fechar o ano com uma queda no lucro próxima a 20%, até 200 milhões de euros.

Fonte: EFE via Terra

Pantanal deve perder direito de voar em Congonhas

A Pantanal, companhia aérea regional que opera por meio de liminar desde abril de 2008, pode se tornar em até 30 dias a primeira empresa aérea brasileira a perder vagas de pouso e decolagem (slots) por causa da prestação de serviços abaixo da qualidade determinada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Ontem, a Anac informou que pretende redistribuir 15 pares de slots no Aeroporto de Congonhas de uma empresa cujo nome não foi divulgado, porque, por três meses consecutivos, essa empresa operou abaixo do índice de 80% exigido pela Anac. Ou seja, a empresa cancelou mais voos do que o permitido.

Fontes do setor asseguram tratar-se da Pantanal, que respondeu por 0,14% dos voos domésticos em junho. A empresa, fundada em 1993, tem hoje uma frota de seis turboélices que voam para cidades do interior de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A liminar que permite a operação da Pantanal foi obtida na Justiça dois dias antes de a agência iniciar o processo de cassação da sua concessão, devido a irregularidades fiscais. A Pantanal informou que não iria se pronunciar sobre o assunto, por não ter sido notificada.

A Pantanal tem 16 pares de slots em Congonhas, e a perda de 15 pode significar o fim da linha para a empresa, que tem no aeroporto a sua base. Além dela, operam em Congonhas a Gol/Varig (116 pares), TAM (106 pares) e OceanAir (11 pares). É a primeira vez que a Anac aplica a resolução 02, que determina a perda de slots por falta de regularidade nos voos. A norma determina que 80% das vagas sejam sorteadas entre companhias que já operam no aeroporto. Os 20% restantes vão para companhias que ainda não operam. No caso dos 15 slots da Pantanal, 12 serão redistribuídos entre Gol/Varig, TAM e OceanAir. Os três pares de slots restantes vão para quem se interessar. Segundo a Anac, se houver cinco interessados, por exemplo, haverá um sorteio que vai determinar a ordem das empresas para escolher um par de vagas.

Apesar de ser uma forma de permitir a entrada de novas empresas em Congonhas, que está com a operação saturada, o sorteio não atrai, a princípio, o interesse delas. O diretor de relações institucionais da Azul, Adalberto Febeliano, afirma que, quando o assunto for levado para a diretoria, vai votar contra a participação no sorteio. "Essa não é a posição da Azul. Mas o meu parecer é o de que, para três pares de slots, nem entramos no sorteio. Se for um só, então, não vamos nem cogitar. É ridículo montar uma estrutura num aeroporto caro como o de Congonhas para operar três voos por dia", afirma o executivo.

O presidente da WebJet, Wagner Ferreira, também descartou a participação da empresa se houver disponibilidade de apenas um par de vagas. "Para a WebJet, só seria economicamente viável montar uma operação em Congonhas com três pares de slots, e não com apenas um par", diz.

A esperança de mais slots em Congonhas para as empresas que ainda não operam no aeroporto reside num conjunto de regras da Anac para redistribuição de vagas em terminais concorridos que foi anunciado em outubro do ano passado, mas que está sendo revisado. As normas apresentadas em 2008 preveem que, a cada dois anos, as companhias que já operam nos aeroportos saturado, como é o de Congonhas, cedam slots para as que não operam, conforme critérios de eficiência.

As medidas foram bombardeadas pelas empresas que já estão no aeroporto. A Anac informou que recebeu, durante a consulta pública das regras, sugestões "procedentes" e que, até o final deste ano, vai definir se elas terão de passar por uma nova consulta pública.

Santos Dumont

A Gol/Varig e a TAM vão operar apenas voos da ponte aérea no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, nos meses de agosto e setembro. Isso porque obras para aumentar a porosidade da pista principal do terminal (com 1.360 metros) vão limitar a operação de aviões de grande porte, com capacidade superior a 140 passageiros. A reforma começa em agosto, com previsão de 60 dias de duração. Nesse período, será utilizada a pista auxiliar (1.260 metros). Por ser mais curta, ela exige um limite de peso do avião.

Fonte: jornal O Estado de São Paulo

Nasa reativa sistema de purificação de ar na ISS

Os engenheiros da Nasa, a agência espacial americana, reativaram ontem um sistema vital de purificação de ar da Estação Espacial Internacional (ISS), na sigla em inglês) e buscam a razão pela qual ele deixou de funcionar no sábado, informou a entidade.

A imperfeição no sistema, de fabricação americana, levou os técnicos da agência espacial americana a trabalharem duro, no momento em que há 13 astronautas a bordo da ISS e do ônibus espacial "Endeavour" (foto acima).

Dois astronautas sairão amanhã para a quinta e última caminhada espacial na ISS que, acoplada ao "Endeavour", orbita a cerca de 385 quilômetros da Terra e a 27.000 km/h.

Os engenheiros da Nasa reativaram hoje o sistema de purificação, finalmente, na modalidade manual, que exige controladores adicionais na Terra para continuar funcionando.

Normalmente, o sistema funciona automaticamente e a Nasa espera que um reparo nos programas de computador permita a recuperação dessa função nas próximas horas.

Os técnicos disseram que um aquecedor teve problemas e ativou uma intersecção do circuito que desligou todo o sistema.

"Continuamos tentando determinar exatamente qual foi a razão do problema", disse o diretor de voo da ISS, Brian Smith, em entrevista coletiva. "Mas, enquanto isso, estamos lidando muito bem com o manejo (do dióxido de carbono)".

O funcionamento apropriado dos dois sistemas de purificação de ar, o da Nasa e o equivalente russo, Vozdukh, é necessário para garantir a sobrevivência dos seis tripulantes da ISS e as visitas adicionais de astronautas da nave.

O "Endeavour" deve deixar a ISS terça-feira e retornar à Terra no dia 31 ao término de uma missão de 16 dias que levou um novo membro da tripulação da estação e uma plataforma de experimentos para o laboratório japonês Kibo.

Fonte: EFE via G1

Carga aérea cresce na Lufthansa e Fortaleza ganha novo terminal

As companhias aéreas incrementam cada vez mais suas fontes secundárias de receita para aquecer os negócios, que andam turbulentos por conta da crise econômica. Atenta ao aumento desse tipo de demanda, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), vai inaugurar mais um Terminal de Logística de Cargas (TECA), no Ceará. Já a alemã Lufthansa Cargo, companhia do Grupo Lufthansa, incrementou seus voos diários conectando o Brasil a Frankfurt, atividade que iniciou este mês.

Ao todo, são hoje seis frequências semanais da Lufthansa Cargo partindo da cidade de Campinas (interior de São Paulo), mais uma a partir de Curitiba, todas com destino a Frankfurt, na Alemanha - até então eram três por semana.

De acordo com a Lufthansa "a decisão foi motivada pela demanda do mercado brasileiro, principalmente na importação", informou a empresa em comunicado. Por aqui, além das sete frequências para Frankfurt, a companhia alemã dispões de outras duas, de Campinas até Buenos Aires, na Argentina.

A empresa, que atua tanto com cargueiros quanto com os porões das aeronaves de passageiros para operações de logística, oferece, ainda, espaço nos voos entre São Paulo e Frankfurt e também cinco opções semanais entre São Paulo e Munique, para acomodar encomendas. Ainda segundo a empresa, a partir de agosto a Lufthansa Cargo no Brasil atenderá a cidade de Curitiba com duas frequências por semana.

Mundialmente, a Lufthansa trabalha com 19 cargueiros e mais 300 aviões de passageiros, que também atendem os serviços de carga em seus porões. A companhia se diz uma das maiores transportadoras de cargas aéreas do mundo, com mais de 4,6 mil funcionários, além de operar 500 destinos.

Terminal

De olho na ampliação das cargas por parte das empresas aéreas, a Infraero, que administra hoje 67 aeroportos no País, investiu cerca de R$ 39 milhões para inaugurar o Terminal de Logística de Cargas (TECA), localizado no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza (CE).

Voltado à operações de importação e exportação, as instalações têm aproximadamente nove mil metros quadrados de área construída e capacidade de armazenamento para até cinco mil toneladas em cargas.

"O novo Terminal vai impulsionar as exportações e importações do Ceará, desenvolvendo a economia do Estado", destaca o superintendente do Aeroporto Internacional Pinto Martins, Sérgio Fernandes Baltoré.

Entre os equipamentos instalados, o novo Terminal conta com três câmaras frias para peixes, frutas e flores, parte dos principais itens de exportação do Ceará - a nova área comporta nove aviões.

Em 2008, o aeroporto movimentou mais de três mil toneladas de carga, sendo que a maior parte da carga vinda das regiões dos Estados Unidos, China, Suíça, Itália e Alemanha. Enquanto na exportação os produtos saíram para os Estados Unidos, Holanda, Inglaterra, Portugal, França, China e Japão.


Fonte: DCI - Imagem: Fortal

Aviação espanhola tem menos 110 aviões voando neste verão europeu

É a maior redução de frota da história da aviação espanhola — escrevia ontem o diário espanhol “Expansión” na sua edição online, ao contabilizar que este Verão deixam de estar em operação mais de 110 aviões, porque cinco companhias desapareceram desde o início da crise e as que estão em actividade “emagreceram” a frota face à queda da procura.

Uma fonte do sector não identificada disse ao “Expansion” que os cortes de frota significaram que foram retirados do mercado treze milhões de lugares de avião e o jornal indica que algumas associações estimam o corte em 120 aeronaves.

A notícia diz que Iberia, Spanair e Vueling são as que fizeram os maiores cortes de frota.

A Iberia, prossegue, passou de 132 aviões no princípio do exercício para 115, tendo retirado da frota os antigos MD-88 e deixado nos hangares cinco Airbus A320.

A Spanair é apontada como a companhia que mais reduziu a frota, no âmbito do seu plano de reestruturação, que levou à eliminação de 500 postos de trabalho e 15 aviões, a que se somaram mais três que ficaram em terra.

Além disso, acrescenta, tem em preparação um novo ajuste de capacidade em baixa, que, refere, poderá deixar em terra mais 13 aviões.

Em relação à Vueling, que acaba de concluir a fusão por integração da Clickair, o jornal escreve que conta com 35 aviões, quando anteriormente cada uma delas tinha mais de 20.

A notícia acrescenta ainda que a Air Europa, do grupo Globalia, mantém a forta estável, mas substitui alguns Boeing por Embraer, de menor capacidade, e assinala que a Air Nostrum tem em curso um ERE (Expediente de Regulação de Emprego) que prevê a eliminação de 600 postos de trabalho.

A contabilização elaborada pelo “Expansión” conta ainda com a falência da companhia charter Futura, que tinha 38 aviões, bem como da lagun Air, da LTE e da Air Class.

Fonte: Presstur (Portugal)

Farra das passagens: Vídeo confirma assinatura falsa de deputada

Em depoimento à Justiça, ex-funcionária da Varig confirma fraude em autorização da deputada Thaís Bargo Barbosa para favorecer agente de viagens



Um depoimento à Justiça Federal mostra que parlamentares tinham o hábito de trocar créditos de passagens entre si, algumas vezes sem o conhecimento de todas as partes envolvidas (veja o vídeo, clicando na imagem acima). A ex-gerente de contas da Varig Jussara Gomes de Souza, 53 anos, foi à 12ª Vara Federal em Brasília para prestar explicações no processo criminal que acusa o ex-deputado Lino Rossi (PP-MT), o ex-assessor parlamentar Marlon de Araújo e o agente de viagens Pedro Damião Rabelo de estelionato, peculato e crime contra a administração pública (leia mais).

O interrogatório aconteceu no dia 28 de maio e é o último andamento relevante da ação penal que tramita desde 2007. Na conversa com a juíza Pollyanna Kelly Alves, Jussara Souza confirma todo seu depoimento prestado à Polícia Legislativa da Câmara em 2005.

A ex-gerente diz que, em 4 de maio de 2005, foi avisada pela supervisora da Varig Elaine Pontes que uma requisição de passagens da então deputada Thaís Bergo Barbosa (PMDB-MT), suplente de Lino Rossi, tinha sido falsificada.O ofício concedia um crédito de passagens de R$ 300,00 a Pedro Damião, dono da agência Morena Turismo e ex-funcionário da Varig e do gabinete do deputado Pompeu de Matos (PDT-RS).

À época, Jussara procurou a deputada Thaís Bergo, que não reconheceu sua assinatura no documento. A funcionária da Varig alertou-a de que possíveis fraudes poderiam estar acontecendo em outras companhias aéreas. Depois, Jussara solicitou aos funcionários da loja da empresa na Câmara que confirmassem despesas com milhagens.

Foi aí que descobriu que uma passagem internacional para José Amando, marido de Thaís Bergo, saiu da cota do deputado Francisco Turra (PP-RS). A deputada disse desconhecer o fato, mas Turra disse que sabia o que estava fazendo.

O parlamentar gaúcho afirmou a Jussara, segundo o depoimento, que pensava “estar ajudando” a colega. Foi Marlon Reis, assessor de Lino Rossi e de Thaís, quem teria pedido o “empréstimo” aos servidores do gabinete de Turra.

Atual presidente da Associação Brasileira de Produção e Exportação de Frango, Turra afirmou ao Congresso em Foco que pensava estar ajudando a deputada, e não seu marido. “Segundo o pedido, ela [Thaís] não teria cota. Eu disse: ‘Devolvendo, sem problema’.”

Porém, Turra negou ter o hábito de emprestar sua cota para colegas de outros gabinetes e afirmou desconhecer quem também fizesse isso. O ex-deputado afirmou que não se lembrar de nenhum caso de venda de passagens na Câmara.

Jussara Souza e assessores de parlamentares confirmaram ao Congresso em Foco que os deputados costumavam trocar e emprestar créditos entre si. Julião Amin (PDT-MA), por exemplo, devolveu R$ 1.143 após um episódio em que sua cota foi “emprestada” e não mais localizada. O benefício parlamentar acabou servindo à família do ex-diretor de Recursos Humanos do Senado, João Carlos Zoghbi .

Desconforto

Durante os seis minutos e seis segundos do depoimento gravado em vídeo, Jussara se mostra visivelmente desconfortável. Coça frequentemente o nariz, apoia a cabeça com as mãos algumas vezes, tem expressão abatida e aparenta estar resfriada.

No processo, Lino Rossi é acusado pelo Ministério Público de usar passagens da Câmara para beneficiar familiares e terceiros. Ao deixar o cargo por conta de uma licença médica, manteve Marlon Reis no gabinete e continuou a usar passagens da Casa, segundo contou Thaís Bergo.

Além da ação penal na 12ª Vara, Lino Rossi, o assessor e o agente Pedro Damião são réus em uma ação de improbidade administrativa que tramita na 13ª Vara Federal de Brasília.

Procuradores do Ministério Público Federal no Distrito Federal investigam a eventual ocorrência de outros crimes com passagens aéreas. Para apressar as conclusões, dividiu o trabalho com colegas de cinco regiões do país.

Fonte: Eduardo Militão (Congresso em Foco)

Voar dá mesmo muita dor de cabeça

"Dor de cabeça do avião" pode ser provocada pela diferença de pressão na cabine e transformar um simples voo em um inferno.

Como se não bastasse o medo de avião, intensificado pelos recentes acidentes aéreos, alguns viajantes ainda têm uma preocupação a mais na hora de voar: fortes crises de dor de cabeça. Além de fatores como o estresse e a altitude desencadearem enxaqueca em quem já apresenta tendência para o problema, pesquisas recentes apontam a existência de um outro tipo de dor de cabeça deflagrado pelas viagens de avião. Geralmente acompanhada do sentimento de pressão em um dos lados do crânio, a "dor de cabeça do avião" é resultado da variação da pressurização na cabine e pode atingir até mesmo quem nunca apresentou sinais de cefaleia antes.

De acordo com o neurologista Abouch Krymchantowski, especialista no tratamento das dores de cabeça crônicas, a "dor de cabeça do avião", assim como a enxaqueca, ocorre devido à ativação do sistema de vasos e nervos que envolvem as artérias do cérebro e meninges.

- A diferença é que, enquanto na enxaqueca a ativação desse sistema, chamado trigêminovascular, tem origem genética e pode ser desencadeada por fatores como alimentação e estresse, na "dor de cabeça do avião", é o aumento do diâmetro da mucosa das cavidades da cabeça (seios paranasais) que provoca sua ativação em algumas pessoas, mediante as variações na pressurização da cabine do avião - explica o médico. O resultado dessas alterações é uma dor de cabeça pulsátil e intensa, piorando na decolagem e no pouso e, muitas vezes, acompanhada por alterações na permeabilidade das vias aéreas e sensação de entupimento no ouvido, na testa e nas maçãs do rosto.

Felizmente, deixar de voar não é a única solução para quem sofre com a dor de cabeça dos viajantes. "Para quem tem a alteração nas cavidades da cabeça e sente dor só quando voa, duas opções de tratamento são o uso de drogas vasoconstrictoras e antialérgicas ou, em último caso, as cirurgias de raspagem da mucosa dos seios paranasais", diz o Dr. Abouch, lembrando que, como se trata de um tipo de dor que vem sendo estudado há relativamente pouco tempo, ainda não há um consenso sobre o tratamento mais adequado para o problema ou mesmo sua denominação.

Medo de avião também pode gerar crises de enxaqueca

O estresse provocado pelo medo de voar é um dos principais responsáveis pela incidência de crises de enxaqueca durante o voo. "Além de o nervosismo já funcionar como um deflagrador das crises, muita gente ainda ingere álcool ou drogas sedativas (ansiolíticos e indutores do sono) para relaxar, o que, no ambiente de pressãouros e baixa umidade do ar do avião, e de adrenalina provocada pelo medo, funciona como uma bomba para algumas pessoas", afirma o neurologista Abouch Krymchantowski.

Para prevenir as crises no ar, o especialista é categórico em afirmar que, além de procurar manter a calma durante o voo, é preciso evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e de sedativos. "Se essas medidas não forem suficientes e a crise já estiver acontecendo, o paciente deve tomar os remédios habituais, sempre receitados por um especialista, para evitar efeitos colaterais da automedicação", diz.[14]

Site: www.dordecabeca.com.br

Fonte: Terezinha Santos (SEGS Portal Nacional)