sexta-feira, 17 de julho de 2009

Com chegada da Endeavour, Estação Orbital Internacional tem número recorde de astronautas



O ônibus espacial Endeavour chegou à Estação Orbital Internacional. A missão, que teve o lançamento adiado cinco vezes, tem como principal objetivo completar a instalação de um laboratório.

Fonte: Globo News

Nasa suspende voos de ônibus espaciais

A decisão valerá até que se descubra o que causou os problemas do lançamento da Endeavour, quando pedaços do revestimento do tanque de combustível se soltaram.



A Nasa decidiu suspender os próximos voos marcados para os ônibus espaciais. Na última quarta-feira, durante o lançamento da Endeavour, pedaços do revestimento do tanque de combustível se soltaram.

Segundo a Nasa, isso não compromete a missão atual, mas os próximos voos só acontecerão quando a causa do problema for determinada.

Fonte: Jornal Nacional

Alpinista faz 'brincadeira' e aciona resgate com helicóptero na Escócia

Multado por causar tumulto, Paul Manchester disse que foi tomado por 'euforia' e não queria pregar trote.

O alpinista Paul Manchester - Foto: Arquivo Pessoal

Um alpinista foi multado no equivalente a quase R$ 2 mil por uma "brincadeirinha" na sexta-feira passada (10) que colocou em marcha uma complexa operação de salvamento na Escócia.

Paul Manchester rabiscou a palavra "Help", ou "socorro" (foto abaixo), a quase mil metros de altitude, na neve que cobre o topo da montanha Slioch, perto de Loch Maree.

Foto: Alamy

O serviço de emergência local respondeu ao falso chamado, mobilizando uma equipe de salvamento a pé e um helicóptero que sobrevoou a área em busca de vítimas, a um custo equivalente a quase R$ 17 mil.

O mal-entendido foi desfeito quando o alpinista encontrou o resgate a meio caminho do topo da montanha.

A Justiça de Dingwall multou Paul Manchester em 600 libras esterlinas, ou quase R$ 2 mil, por causar tumulto no povoado.

Em declarações à imprensa local, o alpinista disse que não tinha intenção de pregar um trote no serviço de emergência e que jamais imaginaria que a mensagem poderia ser vista por alguém.

"Não havia intenção de trote. A euforia definitivamente contou. Não há muitos dias como aquele nas montanhas, de neve fresca e grossa", afirmou Manchester segundo o "The Press and Journal".

"É muito constrangedor e estou cheio de remorso. Não escalei nenhuma montanha desde então."

De acordo com o jornal, após o incidente o alpinista escreveu à equipe de resgate desculpando-se pelo incidente e doando 50 libras (cerca de R$ 160).

Uma nova doação de 2 mi llibras - cerca de R$ 6,4 mil - teria sido oferecida ao serviço de emergência, mas um porta-voz da equipe de resgate teria dito que seria "injustificável" aceitar o dinheiro.

Sublinhando o caos que poderia ter sido criado com a "loucura" de Manchester, um porta-voz do serviço teria sugerido que os recursos fossem direcionados para o hospício local, informou o jornal.

Fontes: BBC Brasil via Estadão.com.br / dailymail.co.uk

Achado corpo de empresário vítima de queda de helicóptero em Ubatuba

Policiais militares encontraram na quarta-feira em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, as ossadas do empresário João Verdi e de sua mulher, Sônia Brasil Leite, que morreram em um acidente de helicóptero durante uma viagem entre Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro, e São José dos Campos, interior de São Paulo.

Verdi era presidente da empresa Avibras Aeroespacial, um das principais indústrias de equipamentos militares do Brasil. A companhia desenvolve equipamentos bélicos para as Forças Armadas e sistemas de comunicação com destinação militar. A aeronave desapareceu no dia 24 de janeiro de 2008.

Os destroços da aeronave foram encontrados por moradores locais na última terça-feira. Segundo a PM, o local onde o helicóptero caiu é uma região de mata fechada de difícil acesso. A equipe levou sete horas para chegar até os destroços.

Novas incursões serão feitas na mata para resgatar as peças de fuselagem do equipamento, para análise sobre as causas do acidente.

Fonte: Terra - Fotos: Reprodução/TV Vanguarda via VNews

Aeroporto de Maringá inicia em agosto operações com cargas internacionais

A previsão é para a primeira quinzena do mês que vem. Terminal teve investimento de cerca de R$ 4 milhões para adequações exigidas pela Receita Federal

O voo que deve inaugurar a unidade internacional de cargas do Aeroporto Silvio Name Junior (foto acima) está previsto para a segunda quinzena de agosto. Chegará de Miami e terá primeiramente frequencia quinzenal, mas com possibilidade de fazer a rota semanalmente. Cerca de R$ 90 milhões por mês devem ser movimentados.

Para ser elevado à categoria internacional o aeroporto passou por uma série de adequações, entre elas a construção de um Terminal de Cargas com toda a infraestrutura necessária para abrigar os órgãos federais e receber e enviar mercadorias.

O superientende do Porto Seco de Maringá e administrador do Terminal de Cargas, Marcos Capelazzi, explicou que que o espaço está pronto para receber voos internacionais de carga. O investimento foi de aproximadamente R$ 4 milhões para adequação exigida pela Receita Federal. Além disso, um equipamento francês avaliado em R$ 1 milhão com capacidade operacional de 14 toneladas foi adquirido e vai ser utilizado na carga e descarga das aeronaves.

Para realizar o serviço, o aeroporto deverá ainda ampliar a pista, que tem 2,1 quilômetros, para 3,6 quilômetros, e assim receber as grandes aeronaves que transportam cargas.

O Aeroporto de Maringá estava habilitado desde 2007 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o tráfego aéreo internacional de cargas.

Fonte: JM Online - Foto: maringa.pr.gov.br

Novo Terminal de Cargas do Aeroporto Pinto Martins (CE) deve começar a funcionar na segunda-feira

Novo Terminal de Cargas do Aeroporto Pinto Martins quase pronto para entrar em atividade

O Novo Terminal de Cargas do Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza, no Ceará, atendeu a todos os requisitos exigidos pela Receita Federal e, neste sábado, receberá o posto da alfândega.

O novo terminal será edificado em uma área de aproximadamente nove mil metros quadrados, o que aumentará em dez vezes a capacidade de armazenamento e manuseio de cargas, de 500 toneladas para cinco mil toneladas ao ano.

O Terminal passará a ser área alfandegária, autorizada a operar com importação e exportação de mercadorias. As cargas domésticas continuarão sendo armazenadas nos galpões das próprias empresas transportadoras, já as cargas internacionais serão armazenadas exclusivamente no TECA, onde passam pela fiscalização da Receita Federal, Anvisa e Ministério da Agricultura.

Fonte: Portal Verdes Mares

PF e Anatel fecham rádio pirata que interferia na comunicação com o Aeroporto de Brasília

A Polícia Federal e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fechou nesta quinta-feira uma rádio pirata que funcionava dentro de um sobrado em Santa Maria, no Distrito Federal. Mesmo funcionando, ninguém foi encontrado na emissora. De acordo com a Anatel, a rádio interferia na comunicação dos aviões com o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.

- Ela estava atuando em uma faixa exclusiva da Aeronáutica. E desta forma, interferia no pouso e na decolagem dos voos - explica a delegada federal Andréia Albuquerque.

No local foram apreendidos equipamentos de transmissão e operação. A atividade clandestina de telecomunicações prevê multa de R$ 10 mil e detenção de dois a quatro anos.

Fonte: Bom Dia DF via O Globo

Infraero adota ação integrada para afastar aves do Aeroporto de Teresina

A Infraero, em parceria com entidades de Teresina (PI), definiu as ações contra o risco de incidentes envolvendo pássaros e aeronaves no Aeroporto de Teresina/Senador Petrônio Portela. A maior preocupação é com os urubus. Desde o ano passado foram registrados 16 casos de colisão na área do sítio aeroportuário.

Torre de Controle do Aeroporto de Teresina

Segundo a gerente de Operações da Infraero, Isabel Perci, a presença de urubus se deve a um lixão, situado a 4,5km na região oeste do aeroporto, no município de Timon. Um aterro também atrai aves para o aeroporto. Para resolver o problema, a Infraero desenvolve uma ação integrada com órgãos ligados ao meio ambiente e comunidade.

Em reunião realizada no aeroporto, ficou decidido que representantes da Prefeitura de Timon vão apresentar o projeto de transferência do lixão e adequação do aterro em agosto. O Ibama, também presente no encontro, será o órgão responsável por apresentar, num prazo de 60 dias, estudo para avaliar a possibilidade de remanejamento da fauna próxima ao aeroporto. O projeto contará com a participação de comunidades acadêmicas, Prefeitura de Timon e biólogos da Infraero.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Vianey (PS8FAM)/vhfvmp.net

MP pede suspensão de obras no aeroporto de Guarulhos

O Ministério Público Estadual (MPE) e o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo ingressaram na Justiça com ação civil pública pedindo a suspensão imediata das obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. A acusação sustenta que os estudos utilizados no pedido de licenciamento ambiental do terminal, o maior do País, contêm "falhas e vícios insanáveis". Procurada, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que não teria ontem como se manifestar sobre o assunto, por causa do horário.

A ação resulta de inquérito civil aberto em 2008 pela Promotoria do Meio Ambiente de Guarulhos. O laudo assinado pelo geógrafo Denis Dorighello Tomás diz que o "o processo de aprovação do EIA-Rima apresenta-se confuso, devido ao fato de não terem sido tratados em processos distintos o procedimento de obtenção de Licença de Operação das instalações existentes e o procedimento de obtenção de Licença Prévia da ampliação do aeroporto".

Outra irregularidade apontada pelo promotor Ricardo Manuel Castro e pelo procurador da República Matheus Baraldi Magnani diz respeito às alterações do projeto original de ampliação do aeroporto suprimida por inviabilidade técnica. Os promotores entendem que essa mudança exigia uma revisão de todo o licenciamento ambiental. "O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) apresentado pela Infraero e aprovado pelo Governo do Estado de São Paulo é, portanto, nulo de pleno direito", diz a ação.

O pedido assinala ainda que o EIA-Rima não traz uma única linha que justifique a ampliação de Cumbica. E classifica como "equivocadas" as áreas de influência direta e indireta consideradas no estudo. O governo federal considera a ampliação do aeroporto fundamental para atender à crescente demanda de passageiros no setor aéreo, sobretudo durante a Copa do Mundo de 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado - Foto: Frederico Cavalcante

Polêmicas operações americanas em base militar no Equador chegam ao fim

O último voo antinarcóticos realizado hoje pelos Estados Unidos da base de operações avançadas (FOL, na sigla em inglês) em Manta, no Equador, marca o fim de sua polêmica atuação no país.

Após uma década de operações, a FOL será fechada antecipadamente, em cumprimento com a nova Constituição do Equador, que proíbe bases militares estrangeiras no território.

Martha Youth, chefe de imprensa da Embaixada, disse à agência Efe que o voo de hoje marcará sua retirada, para deixar as instalações nas mãos da Força Aérea Equatoriana (FAE), prevista para o dia 18 de setembro.

A presença americana em Manta teve mais opositores que defensores, pois uma série de denúncias foi apresentada contra as operações, entre as quais estão sua suposta participação no afundamento de navios com migrantes, segundo Marcos Martínez, presidente da Comissão de Assuntos Internacionais e de Segurança Pública da Comissão Legislativa.

O legislador disse à Efe que pediu ao presidente do Equador, Rafael Correa, que formasse uma comissão para investigar denúncias de violação de direitos humanos por soldados americanos.

Martínez lembrou que o acordo de facilidades determina como funções da FOL a "detecção, monitoração, rastreamento e controle de aeronaves em atividades ilegais de narcotráfico" e proíbe as interdições marítimas.

Nesse sentido, e baseado nas investigações em Manta e em dados da Procuradoria, indicou que "o acordo foi violado, pois tivemos interdições marítimas em águas territoriais equatorianas".

Martínez disse saber que a base no Equador contribuiu para a captura de "somente 80 toneladas em 10 anos" e isso em interdições marítimas, o que demonstra, além disso, um "resultado pobre".

Embora ainda estejam à espera de informações oficiais sobre os resultados das operações aéreas da FOL, o legislador duvidou que existam dados sobre na descoberta e captura de drogas, por isso, segundo sua opinião, "a FOL fracassou no propósito do acordo".

Segundo a Embaixada dos EUA, a FOL de Manta fez parte de uma cooperação internacional, que inclui uma dúzia de países, embora não tenha fornecido dados concretos sobre resultados da base no Equador.

Neste trabalho conjunto, com cerca de 5 mil voos de Manta, 1.758 toneladas de cocaína foram encontradas, que teriam um valor de aproximadamente US$ 35,1 bilhões se fossem comercializados e contribuiu para 3.011 detenções, desde 2000.

Recentemente, o ministro equatoriano de Defesa, Javier Ponce, disse que a base de Manta "é um episódio que tem algumas sombras em nosso país, que foi entregue sem benefícios" e que "o Equador nunca teve um controle direto sobre as informação geradas nas ações da base".

Afirmou ainda que os americanos não forneceram informação aos representantes equatorianos nos voos da base, já que os EUA não reconheciam a soberania de Quito além das 12 milhas.

"Não havia participação nos voos e simplesmente recebíamos a informação filtrada pelos EUA", explicou.

Domingo Paredes, diretor do Conselho Nacional de Controle de Substâncias Entorpecentes e Psicotrópicas do Equador, criticou o fato de que seu país não tenha obtido benefícios tecnológicos após a década de operações da FOL e descartou efeitos negativos de sua saída.

"Ao contrário, achamos que vamos construir melhores espaços de inteligência e informação, tanto em nível sul-americano, como latino-americano e dentro da Comunidade Andina (CAN)", disse à Efe, ao destacar o esforço de seu Governo para nacionalizar a política antidrogas.

Paredes lamentou que "esta avanço dos EUA também tenha servido para o controle das migrações", enquanto que, para Martínez, é uma "ingenuidade" acreditar que a FOL tinha somente o objetivo de controlar o narcotráfico.

"A base estava vinculada a uma visão geopolítica, cujo propósito fundamental era nos envolver na guerra com a Colômbia", disse.

Grupos de direitos humanos denunciaram que a FOL também foi usada para apoiar o Plano Colômbia, que combate o narcotráfico e a guerrilha do país.

Fonte: EFE via G1

Criada nova companhia aérea no Zimbabwe

Uma nova companhia aérea de baixo custo (low-cost) foi criada no Zimbabwe, com a recuperação da economia que se regista após de uma década de crise, soube-se na quinta-feira, em Harare.

A empresa, detida por um grupo de investidores locais, vai competir com a transportadora aérea nacional (Air Zimbabwe).

A nova companhia aérea, Fly Kumba, deverá começar as suas actividades em Setembro de 2009 e assegurará ligações domésticas e regionais, segundo os seus fundadores.

O director executivo da companhia aérea, Lloyd Muchaka, disse que a Fly Kumba foi concebida no modelo das companhias aéreas low-cost da Europa do resto do mundo, exprimindo a sua confiança neste segmento de mercado.

"Temos a intenção de nos tornar a companhia low-cost preferida do Zimbabwe, propondo tarifas mais baratas e oferecendo as melhores vantagens aos clientes, bem como um serviço de nível internacional", indicou.

De acordo com ele, os aviões já foram adquiridos, mas não precisou onde a Fly Kumba os comprou nem revelou quanto foi investido no projecto.

Contudo, Muchaka informou que a principal ligação para a companhia aérea será Harare-Joanesburgo, para cobrir os mais de três milhões de zimbabweanos que vivem e trabalham na África do Sul.

A isenção de visto entre a África do Sul e o Zimbabwe, introduzido há dois meses, aumentou igualmente as viagens entre os dois países vizinhos.

Até agora, a Air Zimbabwe, a companhia aérea de bandeira, era a única transportadora local do país, assegurando ligações domésticas, regionais e internacionais.

A economia do Zimbabwe começou a restabelecer-se depois da formação, em Fevereiro de 2009, de um Governo de coligação integrado pela ZANU-Frente Patriótica e o Movimento para a Mudança Democrática (MDC- oposição).

Fonte: Angola Press

British Airways anuncia promoção de passagens aéreas para 13 destinos europeus

A companhia British Airways lançou tarifas promocionais para bilhetes comprados até o dia 31 de agosto com destino a 13 cidades europeias.

Os voos, saindo do Rio ou de São Paulo, têm chegada ou escala no Terminal 5 do Aeroporto de Heathrow. Para a classe econômica (World Traveller), os preços começam em US$ 695, sem taxas, e, para a econômica superior (World Traveller Plus, com 20% mais espaço entre as poltronas e apenas 32 assentos), as passagens custam a partir de US$ 1.045.

A promoção vale para as cidades de Londres, Paris, Frankfurt, Munique, Zurique, Barcelona, Lisboa, Amsterdã, Porto, Madri, Bruxelas, Genebra e Roma.

Fonte: O Globo

Suprema Corte do Paquistão absolve ex-premiê de sequestro de avião

O ex-premiê do Paquistão, Nawaz Sharif, foi absolvido nesta sexta-feira das acusações de sequestrar o avião do general Pervez Musharraf em 1999. Sua absolvição libera o caminho para uma possível candidatura ao governo paquistanês.

A Suprema Corte definiu, em uma decisão unânime, que não havia provas para apoiar sua condenação. O porta-voz do ex-premiê, Sadiqul Farooq, disse que a absolvição define o último processo criminal vigente contra Sharif, o que possibilitaria uma nova candidatura política.

"Nós sabíamos que ele era inocente, mas a decisão judicial de hoje provou que ele havia sido condenado erradamente", disse Farooq. O ex-premiê sempre sustentou que sua condenação foi política.

Sharif foi banido do governo pelos militares após ser considerado culpado de sequestrar o avião de Musharraf, então chefe do Exército paquistanês. Ele decidiu destituir Musharraf do cargo no dia 12 de outubro de 1999 e não o deixou pousar na cidade de Karichi, após uma viagem do general ao exterior, temendo um golpe militar.

O Exército se revoltou e após assumir o poder, acusou Sharif de sequestro ao avião de Musharraf. Depois do incidente, o ex-premiê foi para o exílio na Arábia Saudita e só retornou ao Paquistão em 2007.

Outras acusações impediram a possibilidade de sua eleição a deputado em 2008, por ter sido condenado por crimes de corrupção e outros delitos em uma corte provincial. No entanto, em maio deste ano a Suprema Corte suspendeu a sentença que vetava os seus direitos políticos e de seu irmão, Shahbaz Sharif.

Sharif não faz nenhum segredo do desejo que voltar a ser primeiro-ministro do Paquistão, mas já afirmou que não quer adiantamento das eleições, previstas para 2013. O seu partido, a Liga Muçulmana do Paquistão-Nawaz (PML-N), foi o segundo mais votado nas eleições parlamentares do ano passado, atrás do partido do atual presidente, Asif Ali Zardari.

Fonte: Folha Online (com Associated Press)

Possíveis destroços de avião de brasileiro são encontrados

Equipes de buscas da Venezuela encontraram, nesta sexta-feira, possíveis destroços do monomotor que desapareceu no último dia 11 com um empresário brasileiro a bordo. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a fuselagem está em um local de selva amazônica, de difícil acesso.

Região de Ilu Tepuy, na Venezuela, onde foram encontrados os destroços do avião

Por causa da localização, as equipes ainda não conseguiram chegar ao local e confirmar se o material encontrado é de fato do monomotor Beechcraft, que transportava o diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da companhia Magnesita, Maurício Lustosa de Castro.

O avião, modelo BR-36 A Bonanza, levava o empresário de Miami para Belo Horizonte e desapareceu no espaço aéreo da Venezuela. A aeronave era pilotada por Alessandro Traugott Binder Morais.

O último contato feito pelo monomotor com o Centro de Controle Maiquetia, Venezuela, foi realizado por volta das 18h (horário de Brasília) do último sábado.

A FAB informou que mantém militares de sobreaviso em Boa Vista para ajudar nas buscas, se for preciso.

Fonte: Terra - Foto: Rescate.com

Equipes de busca da Venezuela encontram corpo de diretor da Magnesita

Foram encontrados na noite desta sexta-feira (17), na região de Ilu Tepuy, na Venezuela, os corpos do diretor da Magnesita Maurício Lustosa de Castro e do piloto Alessandro Traugott Binder Morais. O monomotor que levava os dois de Miami a Belo Horizonte estava desaparecido deste o último sábado.

Segundo informações de Pedro Salazar, oficial de buscas e salvamentos do Serviço Aéreo de Resgate da Venezuela, os corpos já foram localizados, mas por contas das péssimas condições climáticas da região, o resgate só deve ser feito no sábado (20), por volta das cinco, seis horas da manhã.

Todo o resgate deve ser feito por helicóptero, já que, segundo Pedro Salazar, não é possível chegar por terra até a região onde estão os corpos e os destroços do avião.

Procurada pela reportagem de O Tempo Online, a Magnesita, por meio de sua assessoria imprensa, informou que ainda não recebeu nenhum comunicado oficial sobre a morte de Maurício Lustosa de Castro e do piloto Alessandro Traugott Binder Morais.

Fonte: Larissa Nunes (Portal O Tempo)

TAM Aviação Executiva comemora liderança mundial na venda do Cessna Citation Mustang

A TAM Aviação Executiva acaba de ser informada pela sua parceira desde 1982, a fabricante de aviões Cessna Aircraft Company, de que passou a ser líder mundial (fora EUA) em vendas da aeronave Citation Mustang. Ao todo, a Cessna já entregou mais de 200 unidades desse modelo mundo afora, sendo que mais de 20 delas já estão voando no Brasil.

Na contabilização das vendas totais do modelo (incluindo as encomendas em carteira), a TAM Aviação Executiva já comercializou mais de 50 unidades, cerca de 10% das vendas do Mustang.

Para Leonardo Fiuza, diretor comercial da TAM Aviação Executiva, é uma satisfação liderar a comercialização de um modelo como esse. “Desde o início das vendas do Mustang no anúncio do projeto, em 2002, o Brasil já totaliza um número recorde de posições e lidera as vendas de uma aeronave moderna e eficiente”.

Certificado em mais de 50 países, o Mustang é o modelo básico da categoria de jatos executivos da Cessna. Trata-se de um jato bireator com capacidade para até seis ocupantes, ideal para os deslocamentos executivos no território brasileiro, com alcance de mais de 2.100 km, decolagem no peso máximo em pistas curtas de apenas 950 metros de comprimento e teto operacional de vôo de 41.000 pés, acima, portanto do tráfego aéreo pesado e do mau tempo.

A frota mundial do Mustang já acumula mais de 34.000 horas de voo, superando as expectativas de seus compradores com um design arrojado, tecnologia de ponta, segurança e, sobretudo, um baixo custo operacional devido ao eficiente consumo de combustível. O investimento para aquisição do jato é de aproximadamente US$ 2,9 milhões, preço na fábrica, ainda sem impostos

Além do Mustang, a TAM Aviação Executiva é também líder mundial (fora EUA) na venda de outro modelo da Cessna, o SkyCatcher, um monomotor a pistão, com alta tecnologia, ideal para quem quer aprender a voar ou quem é entusiasta da aviação.

Fonte: Aviação Brasil

Privatização do Galeão na gaveta

Prazo para definir concessão, custo eleitoral e resistência da Infraero adiam projeto

Mesmo com o apelo da Copa do Mundo de 2014 e a militância do governador do Rio, Sérgio Cabral, o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) deverá continuar nas mãos da Infraero. Apesar do discurso oficial, fontes do governo já admitem que dificilmente tanto o Galeão quanto Viracopos (Campinas) serão privatizados na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O principal entrave é a falta de tempo para fechar o modelo de concessão diante do calendário eleitoral em 2010. A modelagem teria de estar pronta ao menos seis meses antes do lançamento do edital para atender às exigências do Tribunal de Contas da União (TCU).

Até agora, afirmou um técnico, nada avançou nesse sentido. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ainda está fechando uma regra geral aplicável a todos os aeroportos que venham a integrar a lista de privatizáveis. Previsto para ser apreciado pelo Conselho de Aviação Civil (Conac) - que se reúne duas vezes ao ano, em média - a concessão dos aeroportos ficou fora da pauta da reunião da semana passada e não há previsão de quando o assunto será apreciado.

Com a proximidade das eleições e o empenho de Lula em emplacar sua sucessora - a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff - o custo político de privatizar os aeroportos é outra dificuldade apontada pelos técnicos.

Embora o governo insista em usar o termo concessão, alegando que a União continuará dona dos aeroportos, na prática o conceito contraria interesses eleitorais - pois o PT tenta emplacar a pecha de privatista no PSDB - e da Infraero e seus 11 mil funcionários. A estatal insiste em continuar à frente dos 67 terminais mais importantes do país.

Há dez meses, o presidente Lula decidiu que os aeroportos seriam privatizados. O Conselho Nacional de Desestatização (CND), então, encaminhou uma resolução propondo a inclusão de Galeão e Viracopos no plano. Isso seria feito via decreto presidencial, mas até agora não houve decisão, destacou uma fonte do governo. A exceção é o aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e será construído pela iniciativa privada.

Fonte: Geralda Doca (O Globo) via Blog do Noblat

Governo pode reduzir taxas para a aviação

O governo quer fazer uma revisão nas onze tarifas que incidem sobre as passagens aéreas para tentar unificá-las e, possivelmente, reduzi-las, o que poderia levar a uma diminuição do preço da passagem de avião para o consumidor. O estudo foi determinado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que considera exagerada essa variedade de tributos.

De acordo com as companhias aéreas, em média, 40% do custo de uma passagem representa o pagamento de taxas aeroportuárias e impostos. Jobim disse que tem pressa em finalizar o estudo, mas não fixou prazos.

O dinheiro arrecadado com as onze tarifas hoje incidentes no custo das passagens aéreas é distribuído entre a Infraero, que administra os aeroportos, o Comando da Aeronáutica, que recebe recursos para o Fundo Aeronáutico e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a Secretaria de Finanças da Aeronáutica e o Tesouro Nacional. Somente este ano, até maio, o faturamento com tarifas aeroportuárias e de navegação aérea somou R$ 1,432 bilhão.

A tarifa que mais rendeu recursos ao governo foi a de embarque doméstico, pago pelos passageiros quando compram suas passagens: R$ 328,8 milhões. As taxas de embarque em voos internacionais renderam outros R$ 185,6 milhões.

As taxas de embarque doméstico e internacional são as únicas devidamente identificadas para os passageiros nos seus tíquetes de passagens. As demais são embutidas no preço do bilhete aéreo.

As taxas de embarque variam de acordo com o aeroporto em que o passageiro embarca. As mais caras, de aeroportos como Guarulhos, Congonhas, Brasília, Confins e Galeão, são de R$ 19,62. Como segunda categoria, no valor de R$ 15,42, estão as taxas cobradas nos aeroportos Santos Dumont e Pampulha. As mais baratas são de pequenos aeroportos no interior do País e podem chegar a R$ 8,01.

As taxas de embarque internacional variam de US$ 12 a US$ 36. Os valores das taxas de embarque não são reajustadas desde fevereiro de 2005, no caso das domésticas, e de fevereiro de 1994, no caso das internacionais, segundo a Infraero.

A segunda fonte de arrecadação de tarifas é a de armazenagem e capatazia, que somou R$ 316 milhões nos cinco primeiros meses deste ano. Além dessas três taxas, existem ainda outras embutidas no preço dos bilhetes, como a tarifa de pouso e permanência de aeronaves.

Durante a crise aérea, o governo tentou aumentar essas tarifas para descongestionar aeroportos que funcionavam como entroncamento de linhas aéreas (hubs), mas acabou apenas introduzindo outras formas de cobrança. As tarifas de pouso e permanência não são reajustadas desde agosto de 1997 e fevereiro de 1994, respectivamente. Há ainda a Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em Rota (TAN) doméstica e internacional, e a Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios Rádio e Visuais em Área Terminal de Tráfego Aéreo (PAT) nacional e internacional.

Fonte: Agência Estado via IG

MP investiga falta de espaço entre poltronas de avião

A Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital instaurou inquéritos civis para investigar o espaço entre poltronas de aviões das companhias aéreas Gol e TAM. Segundo estudo da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a largura dos assentos é menor do que a largura entre os ombros da maioria dos passageiros e a distância do assento localizado à frente também é insuficiente para acomodação dos passageiros.

Os assentos para passageiros nas aeronaves causam desconforto e risco à saúde dos usuários, principalmente nas viagens longas. As empresas terão que apresentar esclarecimentos num prazo de 20 dias e encaminhar à Promotoria cópia das normas que usam para definir a distância entre os assentos.

Fonte: Agência Estado

Bioquerosene de pinhão manso poderá ser utilizado na aviação

A Embrapa Agroenergia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realiza workshop “Aspectos Metodológicos da Análise de Ciclo de Vida e Impacto Social da Cultura do Pinhão Manso”, no dia 21 de julho (terça-feira), em Brasília/DF, evento que tem a parceria da Associação Brasileira de Produtores de Pinhão Manso, ABPPM, e a Yale University/USA.

No evento, estarão presentes pesquisadores de universidades e instituições de pesquisa e desenvolvimento, assim como produtores agrícolas e industriais representantes da cadeia produtiva de biodiesel de pinhão manso.

Estão programadas apresentações de trabalhos nesta cultura, realizados pelo Instituto Tamanduá e do projeto “Life Cycle and Social Impact Assessment of Jatropha curcas L. production in Brazil”, pela Yale University. Logo após, serão feitas discussões visando estabelecer o consenso referente aos procedimentos e metodologia a ser adotada, além da definição de parcerias para execução do projeto.

A Yale University está engajada na execução de projeto de pesquisa da Análise do Ciclo de Vida (LCA) e Impacto Social da Jatropha curcas L com potencial para sustentar programa de uso de bioquerosene de aviação da Boeing. O pano de fundo deste trabalho é avaliar a sustentabilidade de biocombustíveis para aviação, com foco no biodiesel de pinhão manso.

Os trabalhos serão executados, com duração de um ano, envolvem os atores da cadeia produtiva desta cultura. A etapa inicial contempla a coleta de dados para estabelecimento de uma "linha de base" com duração inicial de um ano. Para a realização desta etapa, a Yale University já tem os recursos assegurados, antecipa o Chefe de Pesquisa da Embrapa Agroenergia, Esdras Sundfeld.

“Imagina-se que um projeto desta natureza deva evoluir para um estudo de mais longo prazo entre 5 a 7 anos de duração, com dados coletados em 3 a 5 regiões produtoras, com diferentes arranjos produtivos” ressalta Sundfeld. Lembra ainda que a experiência de cultivo comercial de pinhão manso no Brasil é recente, não havendo empreendimentos comerciais com mais de três anos.

Assim, uma questão central para execução das atividades é o método que a Yale University propõe utilizar no trabalho e, especialmente, a estratégia de coleta de dados e a valoração de índices técnicos da cultura que sejam representativos da realidade atual e, também, do futuro quando a planta atingir a totalidade do potencial esperado.

Neste sentido, salienta o Chefe de Pesquisa, os principais produtos esperados deste workshop estão relacionados à definição de uma estratégia metodológica consistente para realização da LCA de pinhão manso, e as responsabilidades e comprometimento dos atores envolvidos - produtores agrícolas, empresas industriais, universidades e instituições de P&D - para a realização deste estudo. www.cnpae.embrapa.br.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: divulgação

Aeroporto Santos Dumont será palco da Feira Nacional de Aviação Civil

Esta é uma boa oportunidade para quem gosta de aviação. Nos dias 24, 25 e 26 de julho, o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, recebe a Feira Nacional de Aviação Civil 2009. O objetivo da realização, que é gratuita, é proporcionar lazer, diversão e informação sobre esse segmento que encanta e desperta curiosidade.

Os visitantes conhecerão aeronaves antigas e históricas, além de máquinas modernas que povoam o imaginário dos apaixonados pela aviação. A Feira acontecerá no hangar do Terceiro Comando Aéreo Regional (III Comar), que funciona no complexo do Aeroporto Santos Dumont. A entrada será pela Praça Marechal Âncora 77, em frente à subida da Perimetral.

A curadoria técnica da Feira é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por toda a programação relacionada à aviação civil. A organização do evento é da empresa brasileira Sator.

Fonte: Mercado & Eventos

Primeira análise dos destroços do voo AF 447 deve sair no fim do mês, diz polícia francesa

As primeiras conclusões das análises dos destroços do Airbus A330 da Air France, que caiu no oceano Atlântico quando fazia a rota do Rio de Janeiro a Paris no dia 31 de maio, serão divulgadas no fim deste mês. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (17) pela polícia francesa.

Carrinhos para bandejas de comida, pedaços de piso e coletes salva-vidas estão entre as 1.100 peças do avião que fazia o voo AF 447 encontradas em alto-mar após o acidente, que deixou 228 mortos.

O primeiro lote de 650 peças enviado à França pelas autoridades brasileiras chegou na quinta-feira (16) ao Centro de Exames Aeronáuticos de Toulouse. Um segundo lote de destroços com 450 peças do Airbus deve chegar à França no começo de agosto.

Segundo o general David Galtier, diretor do serviço de investigações da polícia francesa, no final de julho, os peritos devem entregar "elementos materiais interessantes" a partir dos quais serão elaboradas hipóteses para explicar o que causou o acidente.

Uma equipe francesa de 40 investigadores já começou a colher depoimentos de funcionários da Air France, da Airbus e de familiares das vítimas do voo AF 447.

Em 2000, quando caiu um Concorde ao norte de Paris, 2.500 pessoas prestaram declarações durante a investigação sobre o acidente. O inquérito durou dois anos.

Fonte: UOL Notícias (com informações da EFE)

Ato em homenagem às vítimas do voo 3054 reúne 400 pessoas em São Paulo

O ato ecumênico que lembrou as 199 vítimas do acidente com o voo JJ3054 da TAM, realizado onde a aeronave caiu, em frente à pista do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, reuniu cerca de 400 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar.

No local a Afavitam (Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054) inaugurou um monumento com uma placa em memória às vítimas sob a árvore que resistiu à tragédia. Também foram colocadas flores e fotografias junto ao monumento.

Um membro do Corpo de Bombeiros, que participou dos trabalhos de resgate após o acidente, participou da cerimônia lendo um poema escrito pelo irmão de uma das vítimas da tragédia. Uma bandeira do Brasil foi hasteada e o hino foi tocado pela orquestra da Polícia Militar. Representes da igreja católica, evangélica e da religião espírita fizeram orações.

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o secretário da Justiça do Estado, Luiz Antonio Guimarães Marrey, participaram da cerimônia. A associação não convidou nenhum representante da TAM.

Os manifestantes realizaram ainda um minuto de silêncio para lembrar o exato momento em que a tragédia ocorreu, próximo às 18h48, horário em que o avião caiu.

Mais cedo, dois protestos foram realizados no aeroporto de Congonhas em memória às vítimas.

Antes da cerimônia familiares decoraram os tapumes que ficam ao redor do local do acidente com fotos das vítimas, cartazes e flores.

Fonte: Marina Novaes (Folha Online)

Juiz manda Infraero indenizar atriz por agressão de mendiga


O juiz Marco Falcão Critsinelis, da 3º Juizado Especial Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, condenou a Infraero a indenizar a atriz Elizabeth Savalla em R$ 6 mil. Ela ingressou com a ação por ter sido agredida por uma mendiga no saguão do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, em 2006. A empresa responsável pela administração dos principais aeroportos do País poderá recorrer da decisão.

O advogado da atriz, Lauro Schuch, afirmou que o objetivo da ação é questionar o serviço de segurança prestado pela Infraero, já que os passageiros pagam taxas aeroportuárias para embarcar. Segundo ele, a agressora sofria provavelmente de algum tipo de perturbação mental, carregava sacolas com latas e não recebeu nenhum tipo de atenção especial dos funcionários de Congonhas.

"Uma pessoa que carrega um carrinho de feira no saguão do aeroporto, sacolas e latas, chama a atenção. E não chamou a atenção de nenhum segurança do aeroporto", disse o advogado. "As taxas que são cobradas nos aeroportos são taxas absurdamente altíssimas. O debate está sendo bastante produtivo com relação à qualidade do serviço", completou.

Depois de ser agredida, Elizabeth foi amparada por outros passageiros que estavam no aeroporto e foi atendida em uma delegacia da polícia instalada em Congonhas.

O Terra entrou em contato com a assessoria da Infraero em Congonhas e aguarda uma posição da empresa.

Fonte: Terra

Familiares de vítimas de acidente da TAM fazem homenagens em Congonhas

Cerca de 150 pessoas, entre familiares e amigos das vítimas da tragédia com o Airbus da TAM, que completa dois anos nesta sexta-feira, realizaram dois atos em homenagem às vítimas. Os protestos ocorreram dentro do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Na sequência, os manifestantes vão até o local da tragédia, um ponto em frente à pista do aeroporto, onde será realizado um ato ecumênico. Com cartazes, faixas e fotos dos parentes, os manifestantes pediram justiça e agilidade nas investigações das causas do acidente.

"Temos esperança que os responsáveis por essa tragédia sejam punidos e vão para cadeia. Nossa dor é eterna", disse Paulo Henrique Ferraz Velozo, 27, funcionário público que perdeu um casal de tios e dois primos pequenos.

Um dos atos foi realizado dentro do saguão, onde dois panos pretos foram estendidos em formato de um avião e estrelas com os nomes das 199 vítimas foram colocadas sobre os tecidos. Muitas das pessoas que estavam no aeroporto se emocionaram com o protesto.

Os manifestantes também distribuíram um manifesto onde diziam que a tragédia era anunciada, já que o aeroporto e a pista apresentavam problemas antes do dia do acidente.

Em frente ao guichê da TAM, os familiares e amigos das vítimas realizaram um minuto de de silêncio, que foi anunciado pelo sistema de som do terminal. Eles rezaram a oração do pai nosso em frente ao guichê.

Grande parte dos manifestantes vestia camisetas pretas com dizeres contra a Airbus, mesma fabricante de um outro avião, dessa vez da Air France, que caiu no oceano Atlântico, em 31 de maio, matando 228 pessoas. As camisetas tinham os desenhos dos modelos dos aviões envolvidos nos acidentes - A320 e A330 - e também uma lista com os acidentes pelo mundo envolvendo as aeronaves da fabricante.

No ato estava presente a empresária Sabrina Donatelli Bianchi, 39, que perdeu a irmã no acidente com o avião da TAM e também perdeu um amigo no voo 447, da Air France.

"Queremos que esse inquérito seja concluído e, acima de tudo, que as irregularidades apontadas sejam consertadas, para que tragédias como essa não aconteçam", disse Sabrina. Segundo a empresária, as famílias dos ocupantes nos dois acidentes estão em contato para a troca de informações.

Fonte: Folha Online

Desapropriações emperram memorial para vítimas do voo 3054 da TAM

A desapropriação de cinco imóveis no entorno do terreno antes ocupado pelo prédio da TAM Express, próximo ao aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), emperra a construção de uma obra em memória das vítimas do voo 3054 da TAM, segundo alegou a Secretaria de Governo da prefeitura.

O prédio foi atingido há exatos dois anos pelo Airbus-A320 companhia aérea. A aeronave não conseguiu frear durante o pouso em Congonhas, atravessou a avenida Washington Luís e bateu contra o galpão, causando 199 mortes.

Em nota, a secretaria informou que os valores devidos aos proprietários dos imóveis já foram depositados e que a administração municipal aguarda a imissão de posse por parte da Justiça. "Os processos de desapropriação são demorados, pois envolvem avaliações técnicas, documentais e jurídicas, além de aceitação por parte dos proprietários", informa a nota.

Afora o impasse jurídico das desapropriações, ainda existe a definição sobre o que será construído no local.

Ainda em 2007, a prefeitura chegou a anunciar que pretendia construir uma praça de 8.500 metros quadrados em homenagem às vítimas do acidente no local. O projeto da praça dos Ipês Amarelos seria assinado pelo arquiteto Marcos Cartum e tinha inauguração prevista para 2008. A proposta, entretanto, não teve adesão dos parentes das vítimas e não foi adiante.

Em novembro de 2008, os representantes de parentes das famílias entregaram um anteprojeto elaborado pelo arquiteto Ruy Ohtake. Tratava-se de um memorial ambicioso e que ficou só no papel.

A nota da Secretaria de Governo da prefeitura informa que estuda vários projetos, mas não deixa claro se tem preferência por algum.

"Os projetos para o local têm sido estudados pela equipe técnica da prefeitura, uma vez que envolverão investimentos, manutenção e até mesmo a dimensão da área disponível, que será conhecida somente após o término das desapropriações para a instalação de equipamento público", informa o texto.

Fonte: Folha Online

Familiares de vítimas do acidente da TAM se preparam para homenagens em SP

Tragédia que deixou 199 mortos completa dois anos nesta sexta-feira (17).

Familiares de vítimas do acidente com o Airbus da TAM que deixou 199 mortos em 17 de julho de 2007 realizavam na manhã desta sexta-feira (17), quando se completam dois anos da tragédia, os preparativos para as homenagens. Eles pintavam de azul parte dos tapumes que ficam em volta ao local do acidente, onde foi prometida a construção de um memorial. Durante a tarde, os familiares pretendiam fazer uma manifestação no saguão do terminal – junto ao balcão do check-in da TAM – e em seguida, haveria um ato ecumênico novamente no espaço vazio deixado pelo acidente.

Fonte: G1 -Foto: Juliana Cardilli (G1)

Ônibus espacial Endeavour se acopla à Estação Espacial Internacional

Missão de 16 dias vai instalar último módulo de laboratório japonês.

Manobra foi realizada a 350 quilômetros da Terra e 27 mil km/h.

O ônibus espacial Endeavour, com sete astronautas a bordo, atracou ontem às 14h47 (horário de Brasília) na Estação Espacial Internacional (ISS), atualmente com seis tripulantes. É a primeira vez que se reúne uma tripulação de 13 astronautas no espaço.

A acoplagem ocorreu quando a Endeavour e a ISS sobrevoavam a costa norte da Austrália, a 27 mil km/h.

A missão STS-127 vai dedicar 16 dias a tarefas de manutenção da estação orbital. A ISS orbita a Terra a uma altura de 350 quilômetros.

Antes da acoplagem, ônibus espacial dá cambalhota de rotina para que equipe da ISS fotografe nave para posterior verificação de avarias

Ônibus espacial atraca na ISS às 14h47, horário de Brasília

Fonte: G1 (com informações da EFE) - Fotos: NASA

FAB reforça buscas a avião de executivo mineiro

O terceiro dia de buscas ao avião monomotor Beechcraft, modelo BE-36 A Bonanza, prefixo N354RA, em que viajavam os mineiros Maurício Lustosa de Castro, de 40 anos, diretor da Magnesita Refratários, e o empresário e piloto Alessandro Traugott Ninder Morais, de 28, voltou a ser prejudicado pelo mau tempo no Sudeste da Venezuela.

O Transmissor de Localização de Emergência (TLE), sistema acionado automaticamente quando o motor da aeronave tem uma parada brusca, continua emitindo sinais, que são captados pelo Centro de Coordenação de Salvamento (RCC) do Aeroporto Internacional de Maiquetia. Mas, segundo o oficial de salvamento venezuelando Marcos Rojos, somente pela manhã foi possível sobrevoar a área, já que à tarde a nebulosidade impediu os voos da equipe.

Nesta quinta-feira, 22 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) vão reforçar as buscas. Um avião Bandeirantes SAR (Search And Recue) e um helicóptero H-60 Balck Hawk 8906 partem da base de Boa Vista, em Roraima, para sobrevoar uma área formada por uma cadeia de montanhas, no Parque Nacional Canaima. O avião brasileiro, além de contar com equipamentos que permitem capitar os sinais do TLE, leva uma equipe de seis observadores, um mecânico de vôo e piloto e copiloto.

O local de concentração das buscas na Venezuela, a 100 quilômetros da fronteira do Brasil, é uma região de difícil acesso, cercada por uma cadeia de montanhas, que dificulta o acesso de equipes terrestres. Um tio do piloto, que é instrutor de vôo, seguiu para o local em uma aeronave particular de pequeno porte, e também sobrevoa a área, numa busca pessoal.

Maurício Lustosa e Alessandro Morais partiram na manhã do sábado de Miami, nos Estados Unidos, com destino a Belo Horizonte, onde pretendiam chegar na madrugada do domingo. O piloto foi buscar o monomotor, ano 2004, adquirido pelo executivo.

Depois de uma escala, a aeronave seguia de Granada no Mar do Caribe, em direção a Boa Vista, onde faria mais uma parada de reabastecimento na noite do sábado. Porém, o monomotor desapareceu quando sobrevoava o Parque Nacional Canaima, sudeste da Venezuela. O último contato do piloto foi às 18h30, com o Centro de Controle Maiquetía.

Fonte: Landercy Hemerson (Estado de Minas) via Portal UAI

Avião da TAM é esvaziado no Recife após suspeita de gripe A

Avião é desinfectado no Recife depois que passageira apresenta sintomas de gripe suína

Aeronave fazia escala no Recife e seguiria para São Paulo

Depois do avião ter sido desinfectado, os passageiros fizeram novo embarque usando máscaras


Passageiros do voo 3505 da TAM que fazia o percurso São Paulo - Recife - São Paulo, foram obrigados a descer da aeronave depois que foi notificado que um deles seria suspeito de estar contaminado com a nova gripe.

A suspeita de estar com o vírus da nova gripe é a vendedora Renata Pessoa, 32 anos. Ela veio com as duas filhas pequenas de São Paulo. Dentro do avião disse à aeromoça que estava com sintomas de gripe. “Ela [a aeromoça] já passou a máscara para gente. Por enquanto estou sentindo o corpo meio mole”, disse a vendedora.

Depois de ter sido esvaziada, a aeronave foi vistoriada por técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O avião passou por um processo de descontaminação, desinfecção e limpeza geral, que levou aproximadamente uma hora.

Depois do procedimento, os passageiros voltaram à aeronave usando máscaras. O voo, que deveria ter decolado às 17h10, só seguiu para São Paulo próximo das 18h.

De acordo com a coordenadora da Anvisa de Pernambuco, Milka Adegas, a passageira que apresentou os sintomas de infecção com o vírus A (H1N1) foi atendida no posto da Anvisa do Aeroporto Internacional dos Guararapes, de onde foi encaminhada para o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), centro de referência da nova gripe em Pernambuco.

Depois de ser atendida no posto da Anvisa, Renata Pessoa foi encontrada no saguão do aeroporto duas horas depois de ter desembarcado. Ela circulou pelo saguão sem saber onde estava a bagagem que ainda não havia recuperado. Depois de pedir informações aos guardas ela recuperou as malas com um funcionário da TAM, o único usando máscara.

De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado, no HUOC a paciente foi atendida pelo infectologista de plantão, que analisou o quadro de saúde dela através da frequencia respiratória, pressão arterial e investigação de doença associada que pudesse agravar o caso.

Ainda de acordo com a assessoria, a paciente foi avaliada como um caso comum e foi liberada para se recuperar em casa, como diz o protocolo padrão do Ministério da Saúde, que recomenda internamento e medicação apenas para os pacientes do grupo de risco, que são as mulheres grávidas, os idosos, as crianças abaixo de dois anos e pessoas com outras doenças associadas que possam agravar o caso.

Em Pernambuco, 22 casos da nova gripe foram confirmados e quatro casos estão sendo monitorados pela Secretaria de Saúde.

Fonte: pe360graus.com

Dois anos depois, famílias sofrem com mortes em acidente da TAM

"Foi uma tragédia devastadora que acabou com nossas vidas". É assim que Giselle Garcia define o acidente com o Airbus A-320 da TAM, que matou 199 pessoas há dois anos. Entre as vítimas estava José Antonio Garcia, gerente geral de tráfego de cargas da companhia aérea e marido da assistente social havia 12 anos.

Giselle passou meses sem ver televisão, ouvir rádio e só voltou ao trabalho por necessidade. "O provedor não estava mais aqui e as contas não paravam de chegar", disse ela (leia a íntegra de relatos da tragédia abaixo). "Minha vida nunca mais foi tão prazerosa, perdi o entusiasmo e o comprometimento no trabalho."

Na noite do dia 17 de julho de 2007, a aeronave da companhia aérea TAM - que havia decolado de Porto Alegre (RS) - não conseguiu parar ao pousar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, atravessou a pista e colidiu com um prédio da própria empresa. Com a explosão, todos que estavam a bordo e algumas pessoas que trabalhavam no edíficio ou circulavam próximo ao local morreram.

As investigações sobre a causa do acidente ainda não foram concluídas, mas figuram entre as hipóteses a manete (alavancas que controlam a aceleração do avião) do avião estar erroneamente em posição de aceleração e a inadequação da pista de Congonhas para pousos em dias de chuva. No ano passado, dez pessoas foram indiciadas como responsáveis pelo acidente, entre elas ex-autoridades do setor aéreo e representantes da TAM e da Aribus. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público Estadual.

O sentimento de Giselle é comum para quem passou por uma situação tão traumática. "Um acidente aéreo envolve resultados inesperados, é rápido para acontecer e demorado na recuperação", disse Maria Helena Pereira Franco, doutora em psicologia clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e professora responsável do 4 Estações Instituto de Psicologia. "Situações como essa são como atentados terroristas ou tsunamis: mudam para sempre a vida das pessoas."

Luiz Carlos da Pieve sentiu na pele essa mudança. No final daquela tarde de julho, ele perdeu a filha Lisiane Cirlei da Pieve Schubert e o genro Sandro Schubert. Até hoje não consegue falar sobre o assunto sem se emocionar. "As pessoas costumam dizer que vai melhorar, mas a gente não esquece nunca mais", comentou o empresário, com a voz embargada. Lisiane e Sandro deixaram um filho, Roger, hoje com 7 anos. Dois anos depois do acidente, o garoto não pede mais pela volta dos pais. "Ele quer saber do que gostavam, com quem se parece", disse Cibele Schubert Ledermann, tia e madrinha de Roger.

Para que o fantasma de uma tragédia como essa não assombre o resto da vida de uma criança, é preciso cuidado na hora de abordar o assunto. "O ideal é que a notícia seja dada por um adulto conhecido e querido pela criança", disse a psicóloga Maria Helena. "A verdade deve ser dita apenas na medida daquilo que ela entender e, acima de tudo, não deve mentir ou fingir que nada aconteceu", explica a especialista.

Assim como as crianças, os idosos também precisam ter uma atenção especial para lidar com esses traumas. É o caso da avó materna de Paula Masseran de Arruda Xavier, que estava na aeronave que colidiu com o prédio da TAM Express, na zona sul de São Paulo. "O acidente abalou demais a saúde dos meus pais. Minha mãe tem tido problemas sérios por não ser normal a avó ver a neta morrer. Geralmente é o inverso. Ela vai precisar de assistência médica por muito tempo", declara Silvia Xavier, mãe de Paula.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão atinge 20% da população mundial e até 2020 pode se tornar a segunda maior causa de incapacidade e perda de qualidade de vida. Para não deixar se abater pela tristeza profunda, pessoas envolvidas em grandes tragédias devem procurar um especialista rapidamente. "A esperança é de que exista uma recuperação. Se não for acompanhada por um especialista, essa recuperação pode ser muito longa e levar ao adoecimento", disse José Toufic Thomé, coordenador do departamento de psicoterapia da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

A argentina Carolina Camozzi já fazia terapia antes de acontecer o acidente que tirou a vida de seu irmão, Alejandro, e continuou o tratamento com a mesma especialista. "Naquele momento, não tinha desejo de falar com quem não conhecia. Agora, tenho altos e baixos o tempo todo. Às vezes, não consigo fazer nada. Às vezes, faço tudo. É como ter duas vidas paralelas: uma normal e outra sem meu irmão", explica.

Carolina costuma participar das reuniões da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo TAMJJ3054 (Afavitam), em São Paulo, e aproveita as viagens para visitar sua sobrinha. "Cada vez que a vejo, me traz muita felicidade. Isso faz bem, mas ao mesmo tempo é difícil já que minha sobrinha tem o mesmo rosto do meu irmão", diz.

Para lidar com a perda, algumas pessoas mudam de casa como forma de tentar fugir das lembranças. Nem sempre funciona. Silvia Xavier quis sair da residência onde morava com o marido e os três filhos. Paula, a mais velha, morreu no acidente. "Queria muito sair da casa onde morávamos, mas já vi que não resolve. Você leva junto, não muda. Acabei fazendo um quarto em homenagem a Paula". No quarto estão retratos de diversas fases da vida da jovem, homenagens feitas por amigos dela e ainda a cama onde ela dormia. É lá que seu marido, Archelau, gosta de ficar para se sentir próximo da filha, que completaria 24 anos no dia em que foi enterrada.

Silvia Xavier perdeu a filha Paula no acidente da TAM

A recuperação de quem passa por uma tragédia como essa varia. Alguns se recuperam rapidamente. Para outros, é só o começo do sofrimento. A escritora Mariana Caltabiano perdeu seus dois irmãos, João Francisco e Pedro Augusto, no acidente. Cerca de um ano e meio depois, seu pai, Bruno Caltabiano, fundador de um dos principais grupos de revenda de automóveis do País, morreu por causa de problemas cardíacos e depressão. "Procuro me cercar de pessoas que gosto, fazer coisas que gosto e dou muita importância a cada minuto da minha vida. É o caminho que busquei", conta Mariana. "Minha mãe e eu só conseguimos tocar nossas vidas porque não temos escolha. Agora ela está melhor, mas muito abalada. Não se conforma. Da minha família, só sobramos nós duas."

Fonte: Mariana Lanza (Terra) - Foto: Raphael Falavigna (Terra)

Acidente da TAM completa 2 anos sem apontar responsáveis

‘Queremos celeridade da polícia’, diz parente de vítima do acidente da TAM.

Dois anos após a tragédia, possíveis culpados não foram punidos.

Queda de avião em SP deixou 199 mortos. Famílias esperam memorial.

A saudade ainda aperta e a ferida parece não ter cicatrizado. Mas a data não pode passar em branco e, nesta sexta-feira (17), quando são lembrados os dois anos do acidente com o Airbus da TAM que deixou 199 mortos em São Paulo, pessoas que perderam seus familiares se reúnem para mais uma homenagem.

A espera é longa. O memorial prometido pela Prefeitura no local da queda do avião ainda não saiu do papel e ninguém foi responsabilizado pela tragédia. “Da Polícia Federal nós queremos celeridade”, afirmou nesta quinta-feira (16) Roberto Gomes, que perdeu o irmão Mario Gomes no acidente. É a PF que investiga o caso junto com o Ministério Público Federal.

Terreno que pode virar praça ou memorial ainda está vazio - Foto: Luciana Bonadio (G1)

De acordo com Roberto, que é jornalista e se tornou porta-voz da Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054 (Afavitam), após dois anos, a dor ainda é grande. “Muitos familiares não quiseram vir [para São Paulo]. Estão abalados. A gente formou uma nova família”, disse ele, que veio de Porto Alegre, onde mora, para acompanhar as ações desta sexta.

A aeronave do voo JJ3054 da TAM colidiu com o prédio da mesma companhia aérea depois de não conseguir pousar na pista do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital. O imóvel fica em frente ao terminal.

Homenagens

De acordo com Gomes, as celebrações começam na manhã desta sexta, com a decoração dos tapumes que cercam o terreno onde o avião caiu. À tarde, eles pretendem fazer uma manifestação no saguão do terminal – junto ao balcão do check-in da TAM – e em seguida, haverá um ato ecumênico novamente no espaço vazio deixado pelo acidente.

A imagem feia dos tapumes cercando o terreno onde se concentraram as buscas pelos corpos deve ficar assim por um bom tempo. A Prefeitura prometeu construir ali uma praça. Já os familiares das vítimas pleiteiam junto às autoridades um memorial que faça alusão à tragédia.

“A ideia é que o memorial seja um tributo à vida, tenha um fim utilitário. Pensamos em um prédio com atividades culturais. O problema é que nós queremos um memorial e a prefeitura, uma praça”, completou Gomes.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria do Governo Municipal, o projeto naquela área ainda não está definido porque a prefeitura espera o fim das desapropriações dos imóveis no entorno – um posto de gasolina e quatro casas. Até o momento, houve a chamada imissão de posse (quando há o aval da Justiça) de três residências.

Investigação

A apuração dos possíveis responsáveis pelo acidente aéreo também não tem prazo para ser concluída, o que aumenta a angústia de quem perdeu parentes na queda do Airbus. O inquérito da PF está nas mãos do delegado Ricardo Sancovitch, como divulgou a assessoria da corporação. Até agora, ninguém foi indiciado e o caso segue sob sigilo. Até dezembro do ano passado, a investigação estava com a Polícia Civil e o Ministério Público estadual.

O procurador Rodrigo De Grandis, do Ministério Público Federal, também está com o processo, mas aguarda uma manifestação da Polícia Federal. “Não posso adiantar se vai haver denúncia ou não”, afirmou. Apesar disso, ele disse esperar encerrar o caso até o fim deste ano. “A investigação está em curso”.

Avião se chocou contra prédio da mesma companhia aérea em julho de 2007 - Foto: Arquivo (G1)

Por meio de sua assessoria de imprensa, a TAM informou que já fechou acordo com 189 famílias de vítimas do acidente. Desse total, 159 já teriam recebido parte do dinheiro das indenizações. A companhia aérea disse ainda que mantém o apoio psicológico aos parentes.

Além do que está programado nesta sexta, as atividades continuam no fim de semana. Como têm feito periodicamente, os parentes das vítimas vão se reunir em São Paulo no sábado e no domingo. No 21º Encontro dos Familiares das Vitimas do Vôo TAMJJ3054, discutirão com as autoridades como andam as investigações. A reunião é em um hotel da Zona Sul.

Fonte: G1

Viaje para o espaço no jogo que comemora os 40 anos da conquista da Lua

JOGO

Teste seus conhecimentos sobre a corrida espacial e sobre o nosso satélite natural. Depois, é só assumir o comando do módulo lunar e tentar um pouso perfeito na Lua. E você ainda pode se divertir com o simulador e desafiar seus amigos em busca de novos recordes.

Preparado? A contagem regressiva já começou!

Clique sobre a imagem

Fonte: Especial Globo News

Vídeos sobre a ida do homem à Lua



Discurso do Presidente Kennedy ao Congresso Americano sobre a importância de uma Missão à Lua (em inglês).




Discurso do Presidente Kennedy na Universidade Rice, em Houston, no Texas, em 12 de setembro de 1962 onde ele pronunciou a frase "We Choose to go to the Moon" (Nós escolhemos a Lua, em inglês).


"Escolhemos ir à Lua. Escolhemos ir à Lua e fazer as outras coisas nesta década, não porque são desafios fáceis de se fazer, mas porque são os mais difíceis (...) porque este é um desafio que estamos dispostos a aceitar, um que não estamos dispostos a adiar, e é um desafio que nós queremos vencer!" (...)

John F. Kennedy (1917-1963)



Vídeo-Homenagem do Site Orlando Sentinel (em inglês).

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Biblioteca Kennedy lança site interativo que recria missão Apollo 11

‘WeChooseTheMoon’ entrou em operação nesta quinta-feira.

Ideia é dar ao usuário sensação de estar participando da missão.


A Biblioteca e Museu Presidencial John F. Kennedy, sediada em Boston, lançou um site comemorativo dos 40 anos da chegada do homem à Lua que recria minuto a minuto a missão da Apollo 11. O WeChooseTheMoon foi ativado às 10h32 desta quinta-feira (16), horário de Brasília, exatamente quatro décadas depois do lançamento histórico.

A entidade patrocina a homenagem porque foi sob a orientação - e graças à teimosia - de JKF que a missão foi delineada e preparada. O site interativo traz áudios, vídeos e imagens de arquivo, além de transmissões “em tempo real”, para dar ao usuário a sensação de que está participando da missão. Boletins estarão disponíveis por meio de três diferentes contas no Twitter e por e-mail.

Há ainda um widget para baixar e instalar na área de trabalho do computador ou em páginas de comunidades virtuais, como Facebook, Orkut e MySpace.

A Biblioteca e Museu Presidencial John F. Kennedy, fundada em 1979 e administrada pela Administração Nacional de Arquivos e Registros dos EUA, reúne documentos originais e correspondências da administração Kennedy.

Fonte: G1 - Imagem: Reprodução

Soviético Yuri Gagarin foi o primeiro homem a ir ao espaço



Veja os momentos antes e durante o lançamento do foguete que levou a nave Vostok I. Foi quando ele disse a histórica frase: A Terra é azul. Vídeo em russo, sem legenda.

Fonte: Globo Vídeos

Há 40 anos: Foguete Saturno V leva a Apolo 11 ao espaço


Cabo Canaveral, Flórida. 16 de julho de 1969. Confira o vídeo que mostra a contagem regressiva até a subida do foguete que levou a Apollo 11 ao espaço.




Fonte: Globo Vídeos

Comemorações marcam os 40 anos do lançamento da Apollo 11

Aniversário de missão que levou os primeiros astronautas à Lua pode ser acompanhado pela internet.

Uma série de eventos marca, nesta quinta-feira, o 40º aniversário da missão espacial Apollo 11, lançada em 16 de julho de 1969 e que, em quatro dias, levou os primeiros astronautas à Lua.

No Cabo Canaveral, no Estado americano da Flórida, ponto de lançamento de todas as missões Apollo, ex-astronautas de diversas missões espaciais americanas se reúnem para marcar o aniversário. Entre eles estará Buzz Aldrin, piloto do módulo espacial da Apollo 11.

Também nesta quinta-feira, uma exposição no Apollo-Saturn 5 Center, um museu que fica no complexo Kennedy Space Center, também no Cabo Canaveral, será inaugurada.

A mostra traz um acervo raro de trajes espaciais e outros equipamentos usados pelos astronautas das missões Apollo para explorar a superfície lunar.

Internet

As comemorações do lançamento também poderão ser acompanhadas pela internet.

A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, disponibiliza em seu site vídeos, fotos e material de áudio sobre a missão Apollo 11.

O áudio da comunicação entre os astronautas e o comando da missão em terra estará disponível na internet e será transmitida nos mesmos dias e horários em que foram feitos em 1969.

Além disso, há no site da Nasa vídeos restaurados das caminhadas dos astronautas na Lua.

A Biblioteca Presidencial John F. Kennedy também lançou uma página especial de internet para comemorar os 40 anos da missão Apollo 11.

Por meio do site We Choose the Moon (http://www.wechoosethemoon.org/) será possível ter informações sobre a evolução da missão em tempo real, como em 1969.

As informações também serão disponibilizadas por meio do site de relacionamentos Twitter.

Fonte: BBC via G1

Há 40 anos era lançada a Apolo 11

A Apollo 11 foi a quinta missão tripulada do Programa Apollo e primeira a pousar na Lua, em 20 de julho de 1969. Tripulada pelos astronautas Neil Armstrong, Edwin 'Buzz' Aldrin e Michael Collins, a missão cumpriu o objetivo final do presidente John F. Kennedy, que, em discurso ao povo norte-americano em 1962, estabeleceu o prazo do fim da década para que o programa espacial dos Estados Unidos realizasse este feito. Neil Armstrong, comandante da missão, foi o primeiro ser humano a pisar na superfície lunar.

Composta pelo módulo de comando Columbia, do módulo lunar Eagle e do módulo de serviço, a Apollo 11, com seus três tripulantes a bordo, foi lançada de Cabo Canaveral, na Flórida, às 13:32 UTC de 16 de julho, na ponta de um foguete Saturno V, sob as vistas de centenas de milhares de espectadores que lotavam estradas, praias e campos ao redor do Centro Espacial Kennedy e de milhões de espectadores pela televisão em todo o mundo, para a histórica missão de oito dias de duração, que culminou com as duas horas de caminhada de Armstrong e Aldrin na Lua.

A Tripulação

Neil Armstrong Comandante
Edwin Aldrin Piloto do módulo lunar
Michael Collins Piloto do módulo de comando

A Missão

Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin

“A Águia Pousou”

Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins, os tripulantes da nave Columbia e integrantes da missão Apollo 11, tiveram um lançamento perfeito da Terra, uma jornada longa e calma para a Lua e uma rotineira ignição dos motores para colocá-los em órbita lunar. Seu destino era um local chamado Mar da Tranqüilidade, uma grande área plana, formada de lava basáltica solidificada, na linha equatorial da face brilhante do satélite.

Após a separação dos módulos da Apollo, enquanto Michael Collins ficava no Módulo de Comando Columbia numa órbita cem quilômetros acima do satélite, Armstrong e Aldrin começaram sua descida ao Mar da Tranqüilidade a bordo do Módulo Lunar Eagle. Não havia assentos no ML. Armstrong e Aldrin voavam em pé, firmes nos lugares por cordas elásticas presas no chão. Durante o mergulho, eles olharam pelas janelas e cronometraram a passagem dos marcos das paisagens abaixo deles, através de uma escala marcada na janela de Armstrong, para confirmar o rastreamento de dados que a o controle da missão no Centro Espacial de Houston estava recebendo. Com a ajuda de Houston, eles também checaram e rechecaram a saúde do Módulo.

Se, como dizia Eugene Cernan - um ex-piloto da marinha americana que virou astronauta e comandou a última das missões a pousar na Lua, a Apollo 17 - pousar o Módulo Lunar era mais fácil que pousar um jato num porta-aviões durante a noite, uma das muitas vantagens era o fato de que o Eagle estava equipado com o que era, na época, um sofisticado computador de bordo, que fez a maior parte do trabalho de rotina do vôo de descida da espaçonave. Exceto nos momentos finais da aproximação do solo, voar na trajetória correta era apenas uma questão de analisar os dados de navegação dos sistemas de radar e de inércia e então ir delicadamente ajustando o impulso e a ação dos motores do Módulo Lunar. Era uma tarefa de trabalho intensivo e bem ajustado ao controle do computador.

Várias vezes durante a descida, porém, o computador soou alarmes. A trajetória da nave parecia boa, mas a mensagem de alerta “1202” trouxe alguns segundos tensos à tripulação até que Houston avisasse, que, ao que parecia, partes da memória do computador estavam sendo sobrecarregadas com estranhos dados do radar de aproximação, mas, felizmente, não apenas o computador havia sido programado de modo que continuasse a conduzir tarefas de alta prioridade como também a pessoa que melhor conhecia o computador — o homem que o criou, o engenheiro de sistemas Steve Bales — precisou de apenas alguns segundos para diagnosticar o problema e recomendar que o pouso continuasse. Mais tarde, Bales ficaria de pé ao lado da tripulação numa cerimônia na Casa Branca e foi condecorado por sua especial contribuição para o sucesso da missão.

Os seguidos alarmes e as quedas nas comunicações entre o Eagle e Houston eram irritantes, mas em todos os outros aspectos o computador do ML e o sistema de navegação tiveram um desempenho brilhante. Oito minutos e trinta segundos após a ignição do motor de descida, o computador colocou o Módulo quase ereto e Armstrong teve sua primeira visão em close-up do lugar para onde estava sendo levado pelo computador. Ele estava cerca de 1.600 m acima e 6.000 m a leste da área de pouso. Como planejado, ele tinha combustível para mais 5 minutos de vôo. Cada astronauta tinha uma janela pequena, triangular e de vidraça dupla a sua frente.

O Módulo Lunar em órbita

Em princípio, se Armstrong não gostasse do ponto escolhido pelo computador, poderia movimentar o “joy-stick” manual de controle para frente, para trás ou para qualquer lado, além de orientar o computador para mover um pouco o alvo na direção indicada. De acordo com o plano, Aldrin dava a Armstrong o ângulo de descida de poucos em poucos segundos, porém a arte de direção computadorizada ao tempo da Apollo 11 não era tão refinada como seria nas próximas missões e a fatalidade e o computador estavam colocando o Eagle dentro de um campo de rochas, a nordeste de uma cratera do tamanho de um campo de futebol.

Não havia problemas para Armstrong em pousar num campo de rochas. Não era essencial que o ML pousasse perfeitamente ereto. Uma inclinação de mais de quinze graus não causaria nenhum problema em particular para o lançamento de volta à órbita após a missão. Entretanto, se ele batesse o sino do motor ou uma das patas do trem de aterrissagem numa rocha grande, haveria uma chance real do Módulo Lunar sofrer um dano estrutural. Ele decidiu então seguir a velha máxima de pilotos: “Em caso de dúvida, pouse longe”. Para fazer isso ele teria que sobrevoar a cratera e pousar a oeste dela. E não havia maneira – nem tempo – de dar ao computador uma atualização de informações suficiente via controle manual. Então, a uma altitude de cerca de 150 metros do solo, Neil Armstrong assumiu completamente o controle manual da nave para a descida final., apontou o ML para frente, começou a voar como um helicóptero e levou o Eagle para 400 metros a oeste, sobre crateras e rochas.

Enquanto Armstrong conduzia o Módulo Lunar à procura de um bom ponto de pouso, sua atenção estava totalmente focada no trabalho que tinha em mãos. Aldrin foi quem virtualmente falou o tempo todo e também estava bastante ocupado. Ele lia os dados do computador para Armstrong dando a ele a altitude, a taxa de descida e a velocidade frontal. Em Houston, o Diretor do Vôo Gene Kranz e outros membros da equipe de apoio na Sala de Controle da missão, estavam vigiando a telemetria do ML. Eles não sabiam ainda sobre a cratera e o campo de rochas, mas era óbvio que a alunissagem estava demorando mais tempo que o planejado. Além disso, a cada segundo que passava, havia uma crescente inquietação quanto ao combustível que restava. Por causa das incertezas em ambos os calibradores nos tanques e nas estimativas que podiam ser feitas por dados de telemetria no motor funcionando, a quantidade de tempo restante até que o combustível acabasse era em torno de 20 segundos. Se eles chegassem a um nível muito baixo, Kranz teria que ordenar que o pouso fosse abortado.

Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, no Módulo Eagle

Um drama era a última coisa que alguém queria para o primeiro pouso na Lua. O evento em si já era monumental e excitante o bastante. Finalmente, Neil Armstrong achou um local que gostava, começou a cortar sua velocidade frontal e deixou o Módulo Lunar descer suavemente para a superfície. Quando eles baixaram para 25 m, Houston avisou que eles tinham 60 segundos de combustível restante e na cabine 'Buzz' Aldrin viu uma luz de aviso que dizia a mesma coisa. Mas agora eles estavam muito próximos e era apenas uma questão de pousarem suavemente. Armstrong tinha cortado quase toda a velocidade frontal do Eagle e agora que eles começaram a levantar poeira com o exaustor do motor, ele pediu a Aldrin para confirmar se eles ainda estavam se movendo um pouco para frente. Ele queria pousar numa superfície que pudesse ver à frente, em vez do solo que não podia ver atrás. Aldrin deu a confirmação que ele queria e oito segundos depois eles viram a luz de contato. As sondas de dez pés de comprimento que pendiam do trem de pouso haviam tocado a Lua. Um segundo ou dois depois, eles estavam pousados e cortaram o motor. Só tinham mais 20 segundos de combustível, mas estavam pousados. Então Armstrong falou no rádio a frase imortal: “Houston, Tranquility Base here. The Eagle has landed”. (“Houston, aqui Base da Tranqüilidade. A Águia pousou”). A mais de 300 mil quilômetros dali, o mundo, que acompanhava ao vivo as comunicações de rádio entre o Controle de Vôo no Centro Espacial Johnson em Houston e a Apolo 11, entrava em comoção e aplaudia e gritava freneticamente.

O Homem na Lua

Câmera de TV externa do ML Eagle mostra Neil Armstrong pisando na Lua

Em todas as direções que se olhasse, a terra era como o solo plano de uma planície. O horizonte circular era quebrado aqui e ali por suaves bordas de distantes crateras. A meia distância, Armstrong e Aldrin podiam ver pedras arredondadas e cumes, alguns deles com talvez 7 ou 10 metros de altura. Bem próximo, uma mistura de crateras deformava a superfície e havia pequenas rochas e seixos espalhados por toda parte. Era um local plano e nivelado mas pequenas variações davam às redondezas uma delicada beleza própria. E é claro, por ser este o pouso pioneiro na Lua, tudo era de enorme interesse. Entretanto, antes que Armstrong e Aldrin pudessem prestar muita atenção na vista ou pensar em sair da nave, eles tinham de se certificar de que tinham uma nave funcional e que o computador de navegação estava carregado corretamente com as informações necessárias para levá-los de volta à órbita para o encontro com Collins. Finalmente, duas horas após o pouso, eles e os engenheiros da NASA ficaram convencidos de que o Eagle estava pronto para voltar para casa quando fosse o momento.

"Buzz" Aldrin na Lua

De acordo com o plano de voo, Armstrong e Aldrin estavam instruídos a terem um descanso de cinco horas antes de sair da nave. Entretanto, a excitação normal pelo momento histórico, fez com que eles solicitassem a Houston permissão para se preparem para a saída, uma AEV - período de atividade extra-veicular, no jargão da NASA. Normalmente a preparação para uma AEV supostamente demorava cerca de duas horas, mas como essa seria a mais curta de todas as AEV das missões Apollo, ninguém – exceto talvez a audiência mundial que esperava impaciente pela TV – estava preocupado quando os preparativos duraram três horas e meia.

Finalmente, cerca de seis horas e meia após o pouso, eles abriram a escotilha do Módulo Lunar e Armstrong rastejou em direção a saída; primeiro os pés, depois as mãos e joelhos. Instantes depois ele pisou no degrau mais alto da escada, em frente à bancada de trabalho da nave, onde estavam acondicionados os equipamentos e experimentos científicos a serem usados na missão. A mais importante peça de equipamento nele era, sem dúvida, a câmera de TV preto e branco. Para os astronautas o pouso tinha sido o grande momento da missão. Mas para o mundo que aguardava ansioso, o grande momento ainda estava por vir.

Neil Armstrong precisou dar um pulo de um metro do último degrau da escada até o protetor das patas do Módulo. Dali ele estava apenas a dois centímetros de pisar na superfície lunar propriamente dita. Ele parou no suporte por um momento, testando o chão com a ponta de suas botas, antes de finalmente pisar no solo e dizer a frase épica da Era Espacial:

"Este é um pequeno passo para um homem, mas um enorme salto para a humanidade" — Neil Armstrong

Pegada humana na Lua

O solo era finamente granulado e tinha uma aparência empoeirada. Assim que ele o pisou, sua bota afundou talvez um par de polegadas, fazendo uma pegada perfeitamente definida. Por causa do campo gravitacional relativamente fraco da Lua (1/6 da Terra), o peso total de Armstrong – metade astronauta, metade roupa e equipamento de sobrevivência – era de apenas 30 quilos. Movimentar-se não era particularmente cansativo, mas devido ao dramático deslocamento para cima e para trás do seu centro de gravidade, causado pela mochila de sobrevivência às costas, ele tinha que se inclinar à frente para manter o equilíbrio e demorou alguns minutos até que pudesse andar confortavelmente. Para o caso de precisar encerrar a AEV repentinamente, Armstrong usou uma ferramenta de cabo comprido para juntar um pedacinho de rocha e terra dentro de um saco de Teflon. Ele suspendeu o saco, dobrou e então guardou num bolso da canela do macacão o primeiro pedaço de solo extra-terrestre da história.

'Buzz' Aldrin] juntou-se a Armstrong na superfície quinze minutos depois e durante as próximas duas horas e quarenta minutos, os astronautas examinaram o Módulo Lunar, montaram e colocaram para funcionar a câmera de TV, hastearam e prestaram continência à bandeira americana – os dois eram oficiais da Força Aérea - instalaram instrumentos científicos, deram pulos como cangurus experimentando a baixa gravidade lunar, tiraram cerca de 100 fotografias, coletaram mais amostras no solo e falaram ao vivo com o Presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, acompanhados pelos olhos e ouvidos de bilhões de pessoas ao redor do planeta, que assistiam a tudo pela televisão.

Fatos

Edwin "Buzz" Aldrin dentro do Módulo Lunar na Lua

- Após o pouso lunar, "Buzz", presbiteriano, retirou de um estojo que carregava os elementos para a Santa Ceia e comungou. Nesse período a NASA estava ainda travando uma ação judicial trazida pelo ateísta Madalyn O'Hair que havia objetada que os astronautas da Apollo 8 lessem uma passagem do livro bíblico de Gênesis) que exegia que os astronautas refreassem suas atividades religiosas enquanto estivessem no espaço. Assim, Aldrin evitou mencionar esse assunto. Manteve seu plano em segredo, até mesmo de sua esposa e não o comentou publicamente por vários anos. Nesse período Aldrin era presbítero na Webster Presbyterian Church, uma igreja presbiteriana em Webster, no Texas. O estojo usado na comunhão foi preparado por seu pastor, o Rev. Dean Woodruff. Aldrin descreveu sua comunhão na Lua e o envolvimento de seu pastor na mesma na edição de outubro de 1970 da revista Guideposts e em seu livro “Return to Earth”. A Webster Presbyterian Church ainda possui o cálice utilizado por Aldrin na Lua e comemora a Santa Ceia lunar todos os anos no domingo mais próximo de 20 de julho.

- Durante os meses que antecederam a missão e já escalado para o vôo pioneiro e sabendo que Neil Armstrong seria o comandante do vôo histórico (e portanto, o primeiro na Lua), Aldrin, um homem voluntarioso, bem humorado e de personalidade intensa, tentou de todo jeito junto a seus amigos, que trabalhavam na direção do Programa Apollo e na organização da missão, arrumar um esquema de troca de lugares dentro do Módulo na hora da saída, com a justificativa técnica que fosse, para que fosse ele, e não Armstrong, o primeiro homem a descer do Eagle e pisar na Lua.

- Os astronautas deixaram uma placa na Lua, onde se lê: Here Men From Planet Earth First Set Foot Upon The Moon. July 1969 A.D. We Came In Peace For All Mankind. (Aqui os homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez na Lua. Julho de 1969. Viemos em paz, em nome de toda a humanidade). A placa foi assinada pelos três astronautas que participaram da Apolo 11 e pelo Presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.

- Existem muito poucas fotos de Neil Armstrong na Lua porque ele ficou quase todo o tempo com a câmera fotográfica. Assim, quase todas as fotos que mostram um astronauta sobre o solo lunar durante a missão Apollo 11 são de Edwin Aldrin.

Estatísticas da missão

Módulo de comando: Columbia
Módulo lunar: Eagle
Número de tripulantes: 3
Base de lançamento: LC 39A Centro Espacial Kennedy, Cabo Canaveral
Lançamento: 16 de julho de 1969 - 13:32:00 UTC
Alunissagem: 20 de julho de 1969 - 20:17:40 UTC
0° 40' 26.69" N 23° 28' 22.69" E
Mar da Tranquilidade
Aterrissagem: 24 de julho de 1969 - 16:50:35 UTC
13°19′N 169°9′W
Órbitas 30 (órbitas lunares)
Duração:
Total: 8 d 03 h 18 m 35 s
Órbita lunar: 59 h 30 m 25.79 s
Superfície lunar: 21 h 31 m 20 s

Fonte: Wikipédia - Imagens: NASA