Depois do barraco, a absolvição
O que 12 taças de vinho tinto podem fazer com a herdeira de uma indústria de cerveja em pleno voo? No caso da socialite britânica Clare Irby, 30 anos, um grande barraco – que acabou sem grandes consequências, além do escândalo.
Acusada de ficar bêbada, mostrar sua calcinha fio-dental e permitir que outro passageiro tocasse seus seios, ela não foi considerada culpada por um tribunal de Londres. O incidente ocorreu em um voo da Kingfisher Airlines de Bangalore, na Índia, para o aeroporto de Heathrow, na capital britânica, em 26 de março.
Filha de um banqueiro e pertencente à família da marca Guinness, Clare estava acompanhada pelo filho de dois anos. O comandante do voo, Vivek Sondhi, disse aos jurados que a socialite estava “à beira de se tornar perigosa” e que teria pedido ao chefe dos comissários para parar de servir bebida alcoólica à passageira. A socialite negou as acusações. O júri – oito homens e quatro mulheres – levou apenas 40 minutos para a declarar “não culpada de estar bêbada a bordo”.
– Sinto muito pelas pessoas que sentaram perto de mim, porque sei que sou mais barulhenta do que a média. Tenho uma criança para cuidar e me assegurar que ela se comporte bem – declarou Claire, que festejou a sentença na saída da corte.
Bebida a bordo
Efeitos do álcool aumentam a bordo, diz o toxicologista forense Sami El Jundi:
- A pressurização das cabines diminui um pouco a quantidade de oxigênio no ar, o que provoca efeitos semelhantes aos causados por uma pequena dose de álcool. A ingestão de bebida nessas condições potencializa as consequências.
– O limite é sempre individual. O ideal é não correr riscos e não consumir álcool nem antes, nem durante o voo – alerta o médico.
Fonte: Zero Hora - Foto: thisislondon.co.uk
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