domingo, 17 de maio de 2009

Vistoria detecta restrições para vôos comerciais no aeroporto de Campo Mourão (PR)

No dia 07 de maio, a estrutura do aeroporto municipal Geraldo Guia de Aquino de Campo Mourão, na Região Centro-Oeste do estado do Paraná, foi vistoriada por um técnico contratado pela empresa Sol Linhas Aéreas, de Cascavel. Na ocasião, foram detectados pelo menos 60 restrições no aeroporto mourãoense, que devem ser adequadas para que sejam viabilizados voos comerciais.

Segundo Clairton Hammer, da H&S Serviços Aeronáuticos, entre as providências que devem ser tomadas está a construção de um terminal de passageiros. Outro problema seriam as árvores e antenas de casas próximas ao local. “Aqui vocês têm muito o que adequar”, reforçou.

O técnico esteve acompanhado do deputado estadual Douglas Fabrício (PPS) e do vereador José Pochapski (PPS), autor de requerimento aprovado na Câmara para incluir Campo Mourão na rota de voos do interior para Curitiba, que está sendo iniciada pela empresa de Cascavel. “Como sede de uma microrregião, Campo Mourão merece esse benefício”, destacou Pochapski.

Segundo Hammer, atualmente a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está mais rigorosa com a estrutura de aeroportos para liberar voos comerciais. “É preciso todo um planejamento, investimentos, mas é claro que com empenho político tudo isso é possível”, enfatizou.

O técnico ainda acrescentou que será mais viável e rápido investir na melhoria do aeroporto do que construir outro: “Vão por mim, para ficar pronto um novo aeroporto leva pelo menos 15 anos, se começasse agora”, destacou durante a vistoria.

Localização do município de Campo Mourão

Fonte: Tribuna do Interior - Mapa: Raphael Lorenzeto de Abreu (Wikipédia)

Governo quer salvar encomenda da Embraer

A venda de aviões da Embraer estará entre as prioridades do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na visita que fará a Pequim a partir de amanhã, mas há dúvidas sobre o futuro do modelo de negócios da empresa brasileira na China, onde ela possui uma fábrica para produção de jatos regionais em parceria com a estatal AVIC.

O objetivo de Lula será garantir a entrega de 50 aviões modelo E-190 produzidos pela Embraer no Brasil e encomendados pela chinesa Hainan Airlines em 2006. Com a crise econômica global, Pequim ordenou às companhias aéreas que suspendessem as compras de aeronaves estrangeiras, o que afetou a Embraer.

Na visita, o presidente brasileiro vai tentar obter um compromisso dos chineses de que as vendas anunciadas serão realizadas. A situação é mais complicada para o modelo de menor porte fabricado pela Embraer e a AVIC em Harbin, no nordeste da China. O ERJ-145 tem capacidade para 50 lugares e começou a ser produzido no país asiático em 2003.

Em 2006, a Hainan Airlines também anunciou a compra de 50 aeronaves ERJ-145, junto com 50 aviões E-190, que tem capacidade para até 120 lugares. No total, o contrato tinha valor de US$ 2,7 bilhões. No dia 4 de maio, a Embraer e a Hainan Airlines chegaram a um acordo para reduzir de 50 para 25 o número de unidades ERJ-145 previstas no contrato de 2006. Com isso, a fábrica de Harbin terá encomendas até a metade de 2011.

Além da venda para a Hainan Airlines, a Embraer vendeu no ano passado cinco jatos E-190 fabricados no Brasil para a Kun Peng Airlines, em contrato de US$ 187,5 milhões.

Na avaliação do embaixador do Brasil na China, Clodoaldo Hugueney, o principal problema da associação entre a Embraer e a AVIC em Harbin é o modelo de aeronave fabricada, que não atenderia às necessidades do mercado chinês. "As companhias locais estão se orientando para aviões de maior porte", disse Hugueney ao Estado na quinta-feira. Segundo ele, os modelos E-190 e o E-170 respondem de maneira mais apropriada à demanda chinesa.

Fontes declararam ao jornal O Estado de S.Paulo que a AVIC pressiona a Embraer para fabricar o E-170 ou o E-190 em Harbin, mas isso não está nos planos da empresa brasileira. Hugueney afirmou que esta é uma questão privada, que terá de ser decidida pelas empresas.

A China se transformou no ano passado no maior mercado para a Embraer depois dos Estados Unidos, e os aviões apareceram pela primeira vez entre os dez principais produtos de exportação do Brasil para o país asiático. No total, a venda de aeronaves para a China em 2008 foi de US$ 204,6 milhões, graças às entregas de E-190 para a Hainan Airlines. O valor representa menos de 10% dos US$ 2,32 bilhões vendidos para os Estados Unidos no mesmo período, mas está bem acima dos meros US$ 24 mil destinados à própria China em 2007.

Fonte: Cláudia Trevisan (Agência Estado)

Casal que dava golpes com passagens aéreas é preso no Rio

Um casal de estelionatários foi preso neste sábado em flagrante por policiais da 9ª DP (Catete), momentos após entregar passagem aérea falsa para uma das vítimas. Os golpistas, Ana Maria Pereira Teixeira e Paulo Fernando de Lacerda Soares, ambos de 54 anos, vendiam pacotes turísticos para países europeus através de empresas de turismo fantasmas.

Casal é preso acusado de aplicar golpes com passagens aéreas

Os dois são acusados de lesar mais de 30 vítimas em bairros do Rio, como Gávea, Tijuca, Flamengo, Botafogo e Glória. Uma das vítimas descobriu que tinha sido lesado após procurar a empresa aérea portuguesa TAP. As duas passagens no valor de R$ 6.900 para Barcelona, na Espanha eram fraudadas. A dupla montava bilhetes com números de passagens já usados em voos. O morador da Glória, onde também moravam os golpistas, prestou queixa na 9ª DP (Catete) e combinou com os policiais o flagrante.

“Pedi a ela que gostaria de mudar os bilhetes para a classe executiva e queria um seguro. Então marcamos de entregar a diferença, R$ 2.457, na minha casa”, contou a vítima que não quis se identificar.

Os policiais aguardavam na rua à paisana. Ana Maria subiu até o apartamento do cliente, pegou o cheque e voltou para o carro onde o marido, Paulo Fernando, a aguardava. Eles chegaram a ligar o carro, mas receberam ordem de prisão.

Segundo os policiais, a dupla mudava de bairro atrás de novas vítimas, sempre mudando o nome da empresa. Os dois possuem 10 anotações por estelionato. As empresas de fachada eram Viseu Turismo, Botafogo Praia Tur, Regência Tur e a última, Porta dos Cavaleiros Agência de Viagem e Turismo. Policiais da 5ª e da 9ª DP pedem que vítimas procurem uma das duas delegacias para fazer o reconhecimento da dupla de golpistas. A pena para o crime 171 é detenção de 1 a 5 anos.

Fonte: O Dia Online - Foto: Pedro Farina (Agência O Dia)

A USAF procura uma aeronave com COIN (Counter-Insurgency) para as agora chamadas “guerras assimétricas”

A grande experiência acumulada e a enorme quantidade de aeronaves do tipo COIN que tinham os EUA após a Guerra do Vietnã, foram se diluindo na última quarta parte do Século 20. O fim da Guerra Fria e a bem-sucedida participação dos aviões convencionais nos conflitos da Guerra do Golfo, em 1991, e da ex-Iugoslávia, levaram a abandonar esse tipo de aeronave e o consequente treinamento.

Contudo, uma quantidade de conflitos esquecidos, como os da África Central, Darfur, Sri Lanka, Nova Guiné, Colômbia e outros países, têm feito ressurgir as missões para aviões COIN.

Na última década, os Estados Unidos e os seus aliados, se viram envolvidos nas agora chamadas "guerras assimétricas", as quais até há alguns anos, eram conhecidas como guerra de guerrilhas, especialmente no Afeganistão e no Iraque.

Desses anos de combate, obteve-se uma importante série de lições. A primeira é que, embora os helicópteros de ataque e de transporte armados sejam muito eficientes, ficou demonstrado que eles são muito vulneráveis ao fogo de terra, até de uma simples metralhadora, e que a sua autonomia não é a mais adequada. Outra, é a real necessidade de uma aeronave COIN com custos operacionais de acordo com a sua missão.

O único avião realmente COIN que a USAF mantém, o Fairchild A-10 Thunderbolt II, é caro e, principalmente, há poucos em serviço. Isso tem levado a ter de utilizar aeronaves F-15, F-16 e, inclusive, os F/A18 da Marinha – todas elas tanto ou mais caras de operar que os A-10 nesse tipo de missão.

Diante dessas eficientes, mas caras opções, surgiu uma geração de aviões de ataque leve, com custos operacionais e de manutenção relativamente baixos, cujo principal representante é o brasileiro Embraer EMB-314 Super Tucano.

Ele está se transformado em um verdadeiro êxito de vendas, principalmente após os pilotos da Força Aérea Colombiana terem demonstrado a sua total precisão na operação realizada em março de 2008, a qual terminou com a "neutralização definitiva" do terrorista Raul Reyes e o seu grupo.

Para os Estados Unidos, o Afeganistão e o Iraque estão representando, apenas em termos econômicos, uma autêntica sangria de recursos, tal como na sua época, aconteceu com o Vietnã. Isso levou os militares norte-americanos a retomar a ideia de operar com aviões leves de ataque ao solo, embora, para muitos, a progressiva introdução dos UAV (aviões nãotripulados) armados, como o Predator, possa ser a solução no futuro.

VOLTA O OV-10 BRONCO

O OV-10 Bronco - Foto: Airman Magazine

Obviamente, as empresas norte-americanas do setor de defesa estão vendo como esse importante nicho de mercado está basicamente ocupado pela Embraer, e não querem perder essa importante oportunidade de venda.

Nesse sentido, uma das opções que a USAF poderia levar em conta seria a versão modernizada do veterano Rockwell (hoje Boeing) OV-10 Bronco. O fabricante estaria disposto a desenvolver uma nova versão com a qual cobriria a atual lacuna de uma aeronave COIN de fabricação norte-americana.

Pelas suas características, o bimotor Bronco é o claro exemplo de como deve ser um avião COIN, pois possui uma excelente autonomia que lhe permite permanecer até três horas sobre a zona de operações, além de contar com um grande poder de fogo.

A sua estrutura de asa alta e a cabine quase toda envidraçada proporcionam uma excelente visibilidade do solo e, por ser biposto, a carga de trabalho é compartilhada entre ambos os tripulantes: o piloto e o operador de armas. A sua carga de combate é de 3 toneladas e pode estar composta por pods de metralhadoras, mísseis ar-terra e lança-foguetes.

Colômbia, Filipinas e Venezuela ainda mantêm em serviço os seus Bronco, enquanto Indonésia, Marrocos e Tailândia já os retiraram do serviço, mas, tecnicamente, estão em condições de serem reativados, caso seja necessário.

As Filipinas contrataram a Marsh Aviation, do Arizona, EUA, para realizar uma limitada, porém eficiente modernização em seus OV-10.

Os trabalhos da Boeing estão focados nos Bronco que os Estados Unidos mantêm estocados, em locais como Davis Monthan, embora não esteja descartada a ideia de reabrir a linha de produção. Entre as melhoras a serem introduzidas, estariam uma cabine digital, motores de maior potência, novos sistemas de autoproteção, um FLIR para ajudar na localização de alvos, inclusive à noite, e capacidade para utilizar bombas inteligentes de última geração.

O AT-6B

O Raytheon T-6A Texan II - Foto: jackmcgo210

A Hawker Beechcraft está trabalhando no AT-6, uma versão armada do treinador T-6A. Esse avião é, por sua vez, uma variante do avião suíço Pilatus PC-9 e, o fabricante tem ao seu favor, o fato da aeronave estar sendo utilizada, atualmente, na formação de todos os pilotos militares norte-americanos.

A ideia de armar o T-6 não é nova, de fato, a empresa já produziu 25 T-6A NTA para a Força Aérea da Grécia. A principal diferença é que esses aviões tem capacidade para transportar sob as asas tanques de combustível, pods com metralhadoras, lançadores de foguetes e bombas. O AT-6B poderia estar armado dessa forma.

O A-67 DRAGON

O A-67 Dragon - Foto: The Bushranger

A Golden Aviation é uma empresa especializada na restauração de aviões, que projetou e construiu um protótipo, o A-67 Dragon, que está sendo comercializado pela US Aircraft Corporation.

A aeronave biposto já está em voo. Após o Dubai Air Show de 2007, o fabricante anunciou estar mantendo conversações com 12 países que se mostraram interessados no modelo.

A versão operacional contará com uma blindagem envolvente na cabine, incluindo o para-brisa e o motor, todos os sistemas serão redundantes e os tanques de combustível autovedantes. Sua autonomia será de 11 h com um tanque extra.

SUPER TUCANO NO US ARMY?

O monomotor turboélice Embraer Super Tucano é o principal representante dos aviões COIN - Foto: Embraer

O Embraer EMB-314 Super Tucano é um desenvolvimento do treinador avançado EMB-312 Tucano. Trata-se da única opção não norte-americana, o que obriga. Obrigaria a Embraer a se aliar com alguma empresa local para a fabricação e montagem dos aviões nos EUA, algo que, embora não seja realmente indispensável, representa um importante ponto ao seu favor no caso da aeronave ser a escolhida.

Caso se chegue a essa solução, as Forças Armadas dos EUA contariam com a vantagem de operar um avião muito utilizado entre os seus aliados e que está sendo estudado por outros países, como o Afeganistão, o qual deverá contar com aviões de ataque ao solo a partir de 2012.

O alongamento do conflito afegão levará o presidente Obama a reforçar a presença dos Estados Unidos e seus aliados naquele país, principalmente com elementos aéreos.

Nos Estados Unidos, o único operador da aeronave Embraer EMB-314 Super Tucano é a empresa de segurança Blackwater, a qual adquiriu um desses aviões para fornecer treinamento aos seus pilotos mercenários em operações COIN e com a intenção de equipar com ele a Força Aérea do Iraque.

Fontes: Fernando Fischer e Juio Maíz (Avião Revue) / Notícias sobre Aviação

Boeing 747

Após 40 anos, o avião mais emblemático da aviação comercial continua gerando novas versões

O Boeing 747-8 Intercontinental

Poucos aviões comerciais podem se gabar de possuir uma trajetória tão espetacular como a do Boeing 747, iniciada há quatro décadas e que ainda não terminou. Essa aeronave, conhecida como Jumbo, marcou para sempre a história da aviação comercial, pois no final da década de 1960, revolucionou o transporte aéreo de passageiros.

Quem teve grande influência no seu projeto e desenvolvimento, fazendo sugestões aos engenheiros responsáveis pelo programa, foi Juan T. Trippe, fundador da Pan American, a primeira a colocar o 747 em serviço, após ter realizado uma encomenda de 25 exemplares, por um valor de US$ 525 milhões de 1966.

Em 9 de fevereiro último, o Boeing 747 completou 40 anos e, sem dúvida, comemorará muitos mais, porque, além de ser – depois do 737 – o avião comercial com mais anos em produção, a continuidade do Jumbo está assegurada com a chegada do programa 747-8, em versões de carga e passageiros: a primeira com entregas previstas para o primeiro trimestre de 2010 e, a segunda, para meados de 2011.

O programa 747-8 foi lançado oficialmente em 14 de novembro de 2005, quando a Boeing recebeu um pedido firme de 18 aeronaves 747-8 Freighter por parte das companhias áereas Cargolux (10) e Nippon Cargo Airlines (8), por um valor de US$ 5 bilhões. Hoje, a carteira de pedidos para essa versão do novo Jumbo é de 78 aviões.

Fonte: Fernando Fischer / José M. Parés (Avião Revue) - Imagem: Avion Revue

Global 5000 e Learjet 40XR oferecem opção para voos de maior alcance

Usuários dos jatos executivos produzidos pela Bombardier agora podem encomendar as duas aeronaves com maior alcance.

A Bombardier Aerospace anunciou nesta semana que os jatos executivos Global 5000 e Learjet 40XR ganharam novas configurações no volume de combustível que permitem ampliar o alcance das viagens. As duas aeronaves são comercializadas no Brasil pela OceanAir Táxi Aéreo, empresa do grupo Synergy Aerospace Corp.

O Global 5000

Foto: Adrian Pingstone

O Global 5000 teve seu alcance ampliado em 400 milhas náuticas (741 quilômetros). Essa significante mudança foi possível graças ao aumento do peso máximo de decolagem. A inovação também possibilita ao Global 5000 realizar vôos diretos de ida e volta entre São Paulo e Paris, por exemplo.

Dessa forma, um voo realizado em sua típica velocidade de cruzeiro a Mach 0.85 (907 km/h) percorre a distância de 5.200 milhas náuticas (9.630 quilômetros), o que representa um aumento de 8% na configuração original. Isso permite realizar viagens sem paradas em percursos como Londres-Los Angeles (8.728 quilômetros), Nova York-Honolulu (8021 quilômetros) e São Paulo-Paris (9.380 quilômetros).

O Global 5000 possui o maior espaço interno para os passageiros entre os jatos de grande porte. A aeronave é equipada com os sistemas eletrônicos mais avançados da indústria aeronáutica como o novo sistema de navegação e comunicação PRO LINE FUSION, que compõe o sistema Global Vision.

Learjet 40XR

Foto: divulgação

Outra aeronave que apresenta uma inovação é o Learjet 40XR. O tanque de combustível agora pode receber mais 687 libras, ampliando sua autonomia de voo em 268 milhas náuticas (496 quilômetros). A opção é oferecida aos jatos encomendados agora e para aqueles que serão entregues no ultimo trimestre deste ano. Com a modificação, as aeronaves Learjet 40XR aumentam em até 15% sua autonomia, permitindo realizar voos sem escala de até 3.844 quilômetros.

Isso permite ao Learjet 40XR realizar vôos transcontinentais para a Europa, a exemplo de seu irmão maior, o Learjet 45XR. O Learjet 40XR tem capacidade para transportar de seis a sete passageiros, apresentando a mais espaçosa cabine e a melhor performance entre os jatos de sua categoria.

Grupo Synergy

No Brasil, os jatos da Bombardier são comercializados pela Synergy Aerospace, através de sua subsidiária OceanAir Táxi Aéreo. O grupo também é composto pela OceanAir Linhas Aéreas, Vipsa (Equador), Avianca (Colômbia) e a Turbserv, dedicada à revisão de turbinas.

Fontes: Portal Fator Brasil / Notícias sobre Aviação

Grupo Air France / KLM investe em tecnologia para novos produtos e serviços

O Grupo AIR FRANCE KLM mantém a liderança europeia no teste e no uso de novidades tecnológicas que melhoram a experiência de voar de seus passageiros e promovem desenvolvimento sustentável.

Para o Grupo, maior do mundo em faturamento no setor da aviação comercial, são investimentos inadiáveis, não só pela tradição de inovação e compromisso ambiental das duas companhias, mas também pela demanda dos clientes.

Começam os testes com o smartboarding®

Clientes associados ao Flying Blue, o programa de milhagens conjunto da AIR FRANCE KLM, são convidados, nas viagens de Paris para Amsterdã, após se registrarem, a testar o novo sistema automático de embarque, o smartboarding®, pioneiro no mundo. Por meio de um cartão pessoal com informações biométricas (digitais criptografadas), RFID (identificação por rádiofrequência) e impressão térmica (a parte de trás do cartão pode ser reutilizada até 500 vezes), estes passageiros poderão embarcar em um portão dedicado, a hora que desejarem.

Serviço de cartão de embarque eletrônico no celular é expandido

Na maioria das rotas europeias, em voos saindo de Paris ou Amsterdã, AIR FRANCE e KLM já disponibilizam o recebimento do cartão de embarque eletrônico no celular, PDA ou smartphone do passageiro. O check-in pode ser feito também por esses aparelhos e o cartão de embarque é enviado por email ou “torpedos”. Não é necessário imprimi-lo. O documento enviado contém toda informação necessária, inclusive o código de barras que é escaneado no portão de embarque e pode ser mostrado na recuperação de bagagens, pontos de segurança, salas VIP e no duty free do Aeroporto de Amsterdã-Schiphol. A AIR FRANCE foi a primeira companhia aérea a liberar o uso de telefones celulares a bordo, sem risco para o voo.

A KLM é a primeira a usar veículo emissão-zero em aeroportos

A Air France e a KLM serão as primeiras companhias aéreas no mundo a utilizar o AirPod, veículo que não emite gases prejudiciais à atmosfera e é movido a ar comprimido. Sete deles serão testados a partir deste mês nos aeroportos de Paris-Charles de Gaulle e Amsterdã-Schiphol para transportar passageiros e cargas leves. Outras ações sustentáveis da AIR FRANCE KLM incluem calculadoras de emissão de CO2 em seus sites, que podem ser usados para passageiros compensarem as emissões de seus voos; escadas movidas a energia solar para desembarque de aeronaves; pesquisa para uso de energia gerada a partir de lixo e para o desenvolvimento de combustíveis alternativos, como querosene de algas marinhas; uso de materiais alternativos em objetos como os carrinhos que servem refeições no voos, com o objetivo de diminuir o peso das aeronaves e a consequente queima de combustível (quanto mais leve a aeronave, menos combustível ela queima).

Fonte: Aviação Brasil

Gravação revela diálogo antes da queda de um avião

O acidente foi há um ano e meio, em São Paulo, e deixou oito mortos: os dois tripulantes e seis moradores de um bairro da Zona Norte da cidade.



Uma gravação revelou o diálogo entre um piloto e um copiloto momentos antes da queda do avião em que estavam. O acidente foi há um ano e meio, em São Paulo, e deixou oito mortos: os dois tripulantes e seis moradores de um bairro da Zona Norte da cidade.

A perícia apontou em que posição estavam o piloto e o copiloto, momentos antes da decolagem. O piloto falava ao celular, fora do avião. E o copiloto, Alberto Soares Júnior, fez os procedimentos, dentro da cabine.

O copiloto, segundo a investigação, estava em fase de instrução e tinha 150 horas de voo. Todos os contatos com a torre de controle do campo de Marte foram feitos pelo co-piloto, que recebeu autorização para a decolagem.

Ao subir, o correto seria que o avião fizesse uma curva para a esquerda. Mas foi para a direita. A controladora de vôo percebeu o erro na trajetória.

A gravação da caixa preta revela os últimos momentos dentro do avião. Desesperado, o comandante chama a atenção do copiloto, que controlava o jato. Foram retirados os trechos com palavrões.

"Não vem rápido, vem devagar, traz devagar. Não perde o eixo. Está desbalanceado. Arruma esse combustível para mim. Eu vou morrer. O que você fez", disse o comandante.

Na conclusão, os peritos dizem que "o comandante da aeronave encontrava-se gerenciando várias tarefas ao mesmo tempo. Absteve-se de executar os procedimentos corretos e exigi-los em check list na preparação da aeronave na partida dos motores e na decolagem.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

Terminal de carga é roubado em Porto Alegre

Oito homens armados levaram dois caminhões com produtos.

Polícia encontrou os veículos; um deles continha parte dos produtos.

Oito homens armados invadiram na madrugada deste sábado (16) o terminal de carga da TAM Express, na Zona Norte de Porto Alegre. Segundo a polícia, eles fugiram com dois caminhões carregados de produtos.

Havia funcionários da empresa no local, mas ninguém ficou ferido. A assessoria de imprensa da TAM confirmou o roubo das cargas, mas não informou o tipo de mercadoria levada.

De acordo com a polícia, um dos veículos foi localizado em uma rua do bairro de Porto Seco, em Porto Alegre, com parte da mercadoria. O outro foi encontrado vazio no município de Alvorada, região metropolitana da capital.

Quando o caminhão foi avistado, dois bandidos estavam pintando a lateral do veículo, para tentar despistar a polícia - Foto: Arivaldo Chaves

A delegacia de Roubos e Furtos tem um telefone para denúncias: 0800 510 2828. Não é preciso se identificar.

Fontes: G1 / Zero Hora

Leilão de bens da Vasp será em junho

O primeiro leilão dos bens da massa falida da Vasp foi marcado para o dia 16 de junho.

A empresa teve a falência decretada em setembro do ano passado por não cumprir o processo de recuperação judicial, iniciado em 2005. Os bens, que serão vendidos para efetuar o pagamento dos credores, incluem 35 aviões - avaliados em R$ 16,8 milhões. Além de 13 automóveis, um rebocador de aviões, uma plataforma e uma carreta para o transporte de bagagem avaliados em cerca de R$ 140 mil. Também há um imóvel em Maringá (PR), avaliado em R$ 166 mil. Esses valores foram apresentados pela Vasp no plano de recuperação judicial. Não há um levantamento atualizados valores desses bens.

O leilão será às 14 h, na Casa de Portugal, em São Paulo. Além desses bens, há cerca de 50 imóveis que também já estão sendo preparados para a oferta - que somam cerca de R$ 200 milhões, em valores de 2005 segundo a avaliação feita pela empresa na época. Há no entanto, outros imóveis que ainda não estão em fase de preparação. A dívida da Vasp é estimada em R$ 3,5 bilhões.

O valor arrecadado nesse primeiro leilão não será suficiente nem para pagar os credores extrajudiciais - primeiros a receberem pela nova Lei de Falências - pois a soma dessa parte do débito é de cerca de R$ 120 milhões, segundo Carlos Duque Estrada Jr., que representa 550 ex-trabalhadores da Vasp em 870 ações individuais. De acordo com os artigos 83 e 84 da nova lei, recebem primeiro os credores extraconcursais - que atinge aqueles que colocaram ativos na empresa após o pedido de recuperação, além do administrador judicial e seus auxiliares. Em segundo lugar, estão os trabalhadores, com um limite de até 150 salários mínimos cada um, seguidos dos credores com garantias reais - como as instituições financeiras. Somente depois é
pago o passivo fiscal e, por fim, outras dívidas, como as com fornecedores. A partilha só é feita após a conclusão do quadro geral de credores e a arrematação de todos os bens.

Grande parte das dívidas da empresa com os trabalhadores, no entanto, não deve ficar na pendência da venda dos bens da Vasp , segundo Duque Estrada. Isso porque já há uma decisão definitiva da Justiça do trabalho em que os ex-funcionários da empresa conseguiram o bloqueio da Fazenda Piratininga - um complexo agropecuário com 135 mil hectares no extremo norte de Goiás, avaliada em R$ 421 milhões, de propriedade do ex-controlador da Vasp , Wagner Canhedo. Ainda assim, o bloqueio da propriedade rural tem sido motivo de uma nova discussão na Justiça. Procurado pelo Valor, o administrador judicial da Vasp, Alexandre Tajra, não se manifestou. O advogado da Vasp, Ivan Clementino, informou que apenas o administrador poderia falar sobre o tema.

Fonte: Adriana Aguiar (Valor Econômico)

Saiba mais: Pushback

Como o avião sai do gate? Pushback.

O Pushback é o procedimento pelo qual um avião é rebocado desde a porta de embarque, até à taxiway. Este processo é efetuado por um veículo, comumente designado por trator de reboque, que é ligado ao avião por uma barra (towbar).

Trator de reboque efetuando o pushback de um Boeing 777 da KLM - clique na foto para ampliá-la

O pushback é utilizado quando não existe espaço suficiente para o avião efetuar a manobra usando os seus próprios meios.

Embora os aviões possam utilizar o reverso para efetuar o movimento para trás, este processo não é efetuado devido às sérias consequências que isso poderia trazer, pelo resultado do forte impulso dos motores. Este impulso poderia causar a projeção de poeiras, e outros detritos, tanto à aeronave, como às pessoas, equipamentos e edifícios. Este serviço é, também, utilizado como forma de minimizar o ruído, e o desperdício de combustível.




Foto: Joe Jones (Wikimedia)

Homem invade aeroporto e tenta levar trator

Um desconhecido invadiu o aeroporto de Rio Preto na noite de qunta-feira (14) e tentou furtar um trator da companhia aérea TAM.

Um trator de push-back em ação - foto ilustrativa

A ação ocorreu sob chuva forte, e por pouco não provocou um acidente. Segundo dados do boletim de ocorrência, o ladrão invadiu a pista sem ser visto. Sua presença foi notada por em funcionário do pátio quando ele já estava no trator. “Um dos funcionários que trabalha no pátio viu o indivíduo não uniformizado se dirigindo a um trator da TAM, utilizado para push-back (movimentação da aeronave pelo trator) e acionou outros trabalhadores do aeroporto”, diz a administradora do local, Vanda Bolçone.

O homem teria ligado o veículo e andado na área da pista. O encarregado do pátio entrou em outro veículo e tentou interceptar o invasor. Ele só abandonou o trator quando policiais e outros funcionários chegaram. “Ao perceber que tinha sido descoberto, o sujeito fugiu, pulando o alambrado que cerca o pátio”, afirma Vanda.

Ainda segundo a ocorrência registrada pela Polícia, o trator teria ficado desgovernado e quase atingiu uma aeronave que tentava pousar.

“Foi realizada uma vistoria na mesma hora. Não encontramos nenhuma dano nas estruturas do aereporto”, afirma Vanda. Devido à chuva, os funcionários não conseguiram identificar o ponto exato por onde o sujeito conseguiu acessar o pátio. “Se houve marcas, foram apagadas pela água.”

Para a administradora, situações como essa são raras, mas mostram que é preciso “melhorar a segurança que já temos.” Segundo ela, dois funcionários e um vigilante ficam 24 horas no local. No entanto, no momento da ocorrência, o vigilante não estava no pátio. “Como o horário era próximo a um pouso, o vigilante estava ajudando a controlar o fluxo de carros na entrada do aeroporto, pois o movimento é grande”, alega a administradora.

Essa não é a primeira invasão no aroporto de Rio Preto. Em julho de 2008, um adolescente de 17 anos invadiu a pista onde ficam estacionados os aviões de pequeno porte e invadiu a aeronave Cessna 208 modelo Caravan. O garoto só não ligou o avião porque foi flagrado. Ele já tinha rompido um lacre de segurança do painel da aeronave. O menor teria entrado no local por meio da área comercial, na antiga estação. O garoto disse à Polícia que pretendia ir até o Guarujá, e de lá seguir para Fernando de Noronha.

Fonte: Michelle Berti (Diário Web - Editado)

Pista do aeroporto de São Luís receberá R$ 15 milhões em revitalização

A Infraero investirá R$ 15 milhões para retomar as obras da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado, em São Luís (MA). O trabalho será executado em quatro etapas, a partir de junho.

Durante a primeira etapa, de 8 de junho a 10 de setembro, a pista principal de 2.385 metros será interditada das 6h30 às 12h30 para as obras. Já na segunda etapa, de 10 de setembro a 12 de outubro, as duas pistas do aeroporto serão interditadas das 6h30 às 12h30. A Infraero, em conjunto com a ANAC e as companhias aéreas, busca um menor impacto nas operações do aeroporto com esse cronograma de obras.

Nas duas últimas etapas serão trabalhadas as cabeceiras da pista, o que deixará livre 1.653 metros para pousos e decolagens. Os trabalhos serão concluídos até o final deste ano. Iniciadas em 2008, as obras tiveram uma paralisação programada devido à época de chuvas na região.

Segundo o superintende local, Samuel Lima Sales, as obras garantirão maior segurança e ganho na capacidade operacional no aeroporto, pois as pistas poderão suportar aviões maiores. Atualmente, as aeronaves que pousam no Aeroporto de São Luís são de até 150 passageiros. Com o reforço na pista, poderão operar aviões de até 300 passageiros.

Fonte: Assessoria de Imprensa (Infraero)

Familiares das vítimas do acidente da TAM se reúnem em São Paulo

Familiares das vítimas do voo JJ3054 da TAM, que explodiu no prédio da empresa, no Aeroporto de Congonhas, em julho de 2007, deixando 199 mortos, reuniram-se neste sábado na cidade de São Paulo, com o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo inquérito no Ministério Público Federal em São Paulo. O advogado criminalista que representa as famílias, Eduardo César Leite, também participou do 19º encontro dos familiares.

Segundo o procurador da República Rodrigo de Grandis, as investigações sobre as causas e culpados do acidente devem ser concluídas nos próximos meses, mas pelo fato de o inquérito policial correr em segredo de Justiça, não há como adiantar detalhes. "Não posso adiantar nada, mas o inquérito corre em uma velocidade que eu considero razoável, e vamos esperar que nos próximos meses o Ministério Público Federal possa se manifestar conclusivamente sobre isso". Ele preferiu não determinar prazos para a conclusão do inquérito.

O presidente da Afavitam (Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054), Dario Scott, afirmou que o desejo dos familiares das vítimas é que seja imputada a pena máxima aos culpados pelo acidente. "Isso é o que estamos discutindo com o Ministério Público Federal, com o apoio do advogado. Queremos que os culpados pelo acidente paguem perante a Justiça, não só para nós familiares mas para a população brasileira de uma forma geral".

O advogado da Afavitam, Eduardo César Leite, ressaltou que mesmo que o Ministério Público e ele estejam do mesmo lado, buscando a punição dos culpados, há visões antagônicas sobre o tipo de crime cometido. Na conclusão da Polícia Civil, o crime foi tipificado como atentado contra a segurança do transporte áereo, e o Ministério Público caminha nessa direção. Já o criminalista considerou que foi cometido um crime com dolo eventual, ou seja, quando o autor sabe do risco e assume esse risco.

"Isso remeteria o processo para o tribunal do júri e sete jurados seriam responsáveis pelo julgamento. Então, estamos discutindo a questão das teses que continuam antagonizadas e isso é um prejuízo, porque todos os requisitos necessários para o oferecimento da denúncia do dolo eventual estão configurados ao meu ver".

Os familiares das vítimas continuam reunidos em São Paulo, onde participam de ato ecumênico. Hoje, domingo (17), eles fazem uma manifestação no Aeroporto de Congonhas.

Fonte: Agência Brasil via Olhar Direto

Como visto na TV: seleção de 10 avanços tecnológicos que viraram reais

CURIOSIDADE - TECNOLOGIA

Fato é que a ficção cientifica foi mais longe do que a capacidade humana de materializar tudo que essas mentes criativas inventaram para o cinema. Um robô ainda não se virou contra nós como o HAL 9000 de 2001: Uma Odisseia no Espaço — embora já haja casos de robôs que ficam possessivos por amar demais — nem ao menos temos a experiência de confundir humanos com androides do Inteligência Artificial ou replicantes do Blade Runner — mas há a possibilidade de robôs lançarem moda como a replicante Pris. A sociedade não é organizada geneticamente por castas como em Admirável Mundo Novo, não nos teletransportarmos como em Jornada nas Estrelas. E por aí vai.

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Fonte: Luiz Fukushiro (UOL Tecnologia)

Começa 4ª e última caminhada espacial no exterior do Hubble

Os astronautas do ônibus espacial "Atlantis" começaram hoje sua quarta e última caminhada espacial correspondente à missão no telescópio Hubble para consertar uma série de instrumentos.

Os astronautas Mike Massimino e Mike Good trabalham do lado de fora do ônibus espacial durante a quarta e última caminhada da Missão STS-125

Mike Massimino e Mike Good começaram seu trabalho às 10h45 de Brasília, meia hora depois do previsto, e a caminhada deve durar cerca de seis horas e meia.

Seu principal objetivo hoje será o conserto do Espectrógrafo de Imagens Telescópicas Espaciais (STIS), onde terão que substituir um circuito elétrico de baixa voltagem que contém um conversor de eletricidade com defeito.

Essa avaria fez com que o espectrógrafo ficasse sem funcionar desde agosto de 2004.

Além disso, os dois astronautas instalarão um novo painel isolante em uma das portas externas do telescópio.

No sábado, os astronautas John Grunsfeld e Andrew Feustel instalaram outro instrumento, o Espectógrafo de Origens Cósmicas, que permitirá detectar a luz de quasares distantes.

Também consertaram uma câmera do telescópio, estragada há cinco anos. Os dois astronautas conseguiram reparar dois de seus três objetivos.

Os engenheiros da Nasa (agência espacial americana) tinham calculado que a caminhada espacial do sábado seria a mais complicada da missão, mas a operação se desenvolveu sem incidentes e, inclusive, terminou um pouco antes do esperado.

Na sexta-feira, Massimino e Good instalaram novos giroscópios e baterias no Hubble, enquanto, na quinta-feira, o telescópio recebeu uma nova câmera e foi instalado um novo computador.

Com estas tarefas de reparação, antes de o "Atlantis" iniciar retorno à Terra, na terça-feira, a Nasa espera manter o telescópio espacial em operação durante um prazo de cinco a dez anos, durante o qual o Hubble poderá oferecer novos dados sobre dúvidas como a origem do universo ou a formação dos buracos negros.

Fonte: EFE via G1 - Foto: NASA TV

Câmera do Hubble vai para museu

Equipamento retirado por astronautas do Hubble será entregue ao Museu do Ar e do Espaço, em Washington

A antiga câmera do Hubble

Tecnologia de ponta quando foram colocados em órbita da Terra 19 anos atrás, equipamentos portáteis do telescópio espacial norte-americano Hubble já pertencem ao patrimônio histórico.

Na quinta-feira passada, dois astronautas do Atlantis instalaram uma nova câmera e um novo computador no Hubble, no primeiro passeio espacial, de cinco programadas na missão.

A nova câmera, Wide Field Camera-3, é projetada para observar o Universo mais profundamente, em busca de sinais sobre os primeiros sistemas estelares e para estudar os planetas mais próximos.

A câmera antiga será enviada depois do pouso da Atlantis na Terra, ao Museu do Ar e do Espaço do Instituto Smithsoniano, em Washington.

Outra equipe procurava instalar na sexta-feira no Hubble novos captores de energia solar e baterias, no segundo passeio orbital.

Além disso, seriam instalados na mesma data seis novos giroscópios.

Antes, apenas três dos seis giroscópios funcionavam e deles dependem o equilíbrio do satélite-telescópio em órbita.

As baterias do Hubble, que armazenam a energia solar que fornece eletricidade quando o telescópio está na escuridão, são as originais. As seis estão perdendo sua capacidade de recarga, e por isso três seriam substituídas na sexta-feira e outras três durante a quinta caminhada prevista para esta segunda-feira.

A tripulação de sete astronautas capturou na quarta-feira o enorme telescópio, de 13,2 metros de largura e 11 toneladas na gravidade terrestre, e o acoplou a uma plataforma da Atlantis para poder realizar os trabalhos, dois dias depois de seu lançamento do Cabo Canaveral, na Flórida.

O telescópio, resultado da cooperação entre a Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (Nasa) e a Agência Espacial Europeia (ESA), não passava por manutenção desde março de 2002.

A Nasa prevê que a manutenção estenderá as operações do Hubble em pelo menos cinco anos, tempo suficiente para concluir e lançar seu potente sucessor, o Telescópio Espacial James Webb. O nome homenageia o administrador da Nasa durante o período de consolidação da agência, na década de 1960, na época da corrida espacial dos EUA com a União Soviética. Nesse período, foram lançadas as missões tripuladas iniciais dos Estados Unidos, primeiro com as cápsulas Mercury, de um só astronauta, de 1961 a 1963, e Gemini, com duas pessoas a bordo, entre 1965 e 1966, preparatórias para o Projeto Apollo, que proporcionaram as primeiras descidas humanas na Lua, a partir da Apollo 11, em 1969.

Fonte: O Povo Online (com agências de notícias) - Foto: NASA TV