domingo, 14 de setembro de 2008

Avião de pequeno porte cai no Recife

Piloto de 51 anos sofreu ferimentos leves e foi liberado.

Segundo os bombeiros, ele pousaria em um aeroclube na região.


Um avião monomotor, de pequeno porte, caiu na tarde de sábado sobre o telhado de um galpão localizado na rua Amador Bueno, no bairro do Pina, em Recife. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o piloto sofreu ferimentos leves, recebeu atendimento no próprio local da queda e foi liberado. Apenas um dia antes, a queda de outro monomotor deixou três pessoas feridas em Belo Horizonte.

O avião que cai no sábado se aproximava para pousar no Aeroclube, que fica bem perto do local do acidente, apresentou problemas e pousou às 15h10m, numa área próxima ao Atacado da Construção. Os bombeiros retiraram o piloto, Alfredo Bandeira de Melo, com a ajuda de uma escada.

Vítimas de acidente com monomotor em MG recebem alta

As três vítimas da queda do monomotor, na sexta-feira, no bairro Jardim Montanhês, região noroeste de Belo Horizonte, receberam alta do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. O piloto Fábio Francisco dos Santos, de 28 anos, e o co-piloto Hugo Nasson, de 24, saíram do hospital ainda no fim da noite de sexta-feira. Logo em seguida, já na madrugada de sábado, o fazendeiro e dono da aeronave Bruno Bafili, de 78 anos, também deixou o hospital.

Eles retornavam de uma visita à fazenda de Bruno, em Curvelo, região central de Minas Gerais, quando o avião caiu no telhado de uma loja de autopeças, na rua Arthur Hass, próximo a Avenida Pedro II, uma das mais movimentadas da capital.

As causas da queda do avião de pequeno porte ainda são desconhecidas. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave de prefixo PT-OOB está com os registros em dia e o piloto também estava habilitado para realizar o vôo.

Uma equipe de perícia da Força Aérea Brasileira (FAB), do Rio de Janeiro, está em Belo Horizonte desde a noite de sexta-feira, para ajudar na investigação das causas do acidente.

Fonte: O Globo

Falha no motor direito pode ter causado queda de avião que matou 88 na Rússia

Investigação preliminar indica problema técnica no acidente, diz autoridade.

Boeing 737 voava de Moscou a Perm quando pegou fogo, explodiu e caiu.


Problemas técnicos no motor direito são a causa mais provável para explicar a queda do avião Boeing 737 que matou 88 pessoas na Rússia neste domingo, segundo as autoridades russas.



"Julgando as investigações no cenário, o acidente com a aeronave está relacionado com problemas técnicos no motor direito", disse a uma agência oficial Alexander Bastrykin, da procuradoria-geral, responsável pela investigação do acidente.

Mapa mostra o local do acidente

O Boeing-737 da companhia Aeroflot caiu quando se preparava para pousar, pegou fogo e explodiu na região siberiana dos Montes Urais, perto da cidade de Perm. Todos os 88 que estavam a bordo morreram. Os destroços ocupam uma área de cerca de 4 quilômetros quadrados.

A empresa russa informou que a aeronave do vôo 821 transportava 82 passageiros, dos quais 7 crianças, e 21 passageiros eram estrangeiros. A tripulação era composta por seis pessoas, totalizando os 88 que estavam a bordo. O avião saiu de Moscou e caiu perto da cidade de Perm, para onde se dirigia.

Veja fotos dos destroços do avião

“O Boeing-737 levava a bordo 82 passageiros, entre eles sete crianças, e seis tripulantes. Todos morreram”, disse a Aeroflot, proprietária da aeronave. “Havia estrangeiros entre as vítimas: nove do Azerbaijão, cinco da Ucrânia, e um de França, Suíça, Letônia, Estados Unidos, Alemanha, Turquia e Itália”, informou a nota.

O contato com o avião foi perdido quando ele estava a uma altura de 1.800 metros, segundo declarou à agência russa “Itar-Tass” Irina Andianova, porta-voz do Ministério de Situações de Emergência.

O avião caiu sobre uma linha férrea do Transiberiano. As viagens de trens na região estão suspensas.

Investigação

O presidente da Rússia, Dmitri Medvédev, informou que ordenou a criação de uma comissão governamental encabeçada pelo ministro dos Transportes, Igor Levitin, que irá à região do desastre para investigar as causas do acidente.

Um porta-voz do Ministério de Situações de Emergência infirmou que cerca de 300 especialistas trabalham na área onde o avião caiu. Irina Andianova afirmou ainda que o governo enviaria equipe de psicólogos para atender familiares das vítimas.

Fontes: G1 / Globonews / EFE / France Presse / Reuters

Avião russo cai nos Montes Urais e mata 88 pessoas

Um avião da companhia aérea russa Aeroflot Nord caiu hoje (14) em Perm, cidade perto dos Montes Urais, acidente no qual morreram seus 88 ocupantes, 82 passageiros e seis tripulantes, informaram as autoridades da Rússia.



"Ao se chocar contra o solo o avião explodiu e se incendiou. Essas circunstâncias não deixam nenhuma esperança que haja sobreviventes", disse à emissora de rádio "Ekho Moskvy" um porta-voz do Ministério da Rússia para Situações de Emergência.

Acrescentou que os restos do aparelho, um Boeing 737-505, prefixo VP-BKO (a confirmar oficialmente) ficaram espalhados em um raio de quatro quilômetros, muito perto de umas casas, em uma região dentro dos limites de Perm, cidade situada a 1.700 quilômetros ao leste de Moscou e que era seu ponto de destino.

"O avião caiu junto às ruas Sovietskaya Armia e Torpinski, no distrito Industrial de Perm. Pelo visto, os pilotos tentaram evitar um choque com as casas", disse.

Segundo fontes policiais de Perm citada pela agência oficial "RIA Novosti", a causa do acidente pôde ter sido um incêndio em uma das duas turbinas do avião, que realizava o vôo regular 821 entre Moscou e Perm.

De acordo com essa versão, que ainda não foi confirmada, os pilotos do Boeing tentavam efetuar uma aterrissagem de emergência no Aeroporto Perm (PEE/USPP).

O contato com o aparelho foi perdido à 01h12 hora de Moscou (18h12 de Brasília do sábado) quando sobrevoava a uma altura de 1.800 metros, segundo declarou à agência "Itar-Tass" Irina Andrianova, porta-voz do Ministério de Situações de Emergências.

Um porta-voz da Promotoria da Rússia declarou que no avião acidentado estavam 88 pessoas: 82 passageiros, deles sete crianças, e seis tripulantes.

Anteriormente, tinha sido informado que a bordo do avião havia um total de 87 pessoas.

O Boeing 737-500 já tinha iniciado a manobra de aterrissagem quando caiu em Perm, cidade de quase um milhão de habitantes.

O avião caiu sobre a linha férrea do Transiberiano, o que obrigou a suspender o tráfego no trecho Yekaterimburgo-Perm.

"O tráfego neste setor foi suspenso de maneira indefinida. Todos os trens que vão da parte ocidental do país para a Sibéria e Extremo Oriente tiveram que modificar suas rotas", disse um porta-voz policial a "RIA".

As causas do acidente são desconhecidas, assim como as condições atmosféricas no lugar quando o aparelho chegava a seu destino.

Fontes oficiais russas também não contam com informação sobre a possibilidade de que o Boeing 737-500 tivesse sido alvo de um ataque terrorista

O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, logo após ser informado da catástrofe aérea, ordenou a criação de uma comissão governamental liderada pelo ministro de Transporte, Igor Levitin, que se dirigirá nas próximas horas a Perm para investigar as causas do acidente.

A porta-voz do Ministério de Emergência disse que cerca de 300 especialistas trabalham no lugar onde o avião de passageiros caiu.

"Contamos com o pessoal e os recursos necessários na zona da tragédia. Em vista disso, enviaremos de Moscou a Perm apenas uma equipe de psicólogos do Ministério para atender aos familiares das vítimas", disse Andrianova.

O acidente em Perm é a maior catástrofe aérea russa desde agosto de 2006, quando um avião Tu-154 da companhia aérea Pulkovo, que realizava vôos entre as cidades russas de Anapa e São Petersburgo, caiu junto à cidade ucraniana de Donetsk quando tentava fugir de uma tempestade.

Nessa catástrofe morreram todos os ocupantes de avião: 160 passageiros e 10 tripulantes.



O aparelho acidentado em Perm pertencia a Aeroflot-Nord, filial regional da Aeroflot, que em sua frota contava com 10 aparelhos Boeing 737-500.

Fontes: EFE / ASN / Globonews - Fotos: reprodução de TV's

Avião que caiu em Belo Horizonte é retirado do local do acidente

O monomotor que caiu ontem em uma loja na região noroeste da capital foi retirado nesta tarde.

A primeira providência dos mecânicos, especializados em manutenção de aeronaves, foi separar as asas e o motor da cabine. As partes maiores saíram por cima do galpão. Um guindaste levantou a fuselagem. Os bombeiros acompanharam a operação para se evitar um novo acidente com os fios da rede de energia. Mesmo assim, houve um princípio de curto-circuito.

A Infraero informou que só vai se pronunciar sobre o acidente na segunda-feira. Os três ocupantes do avião que ficaram feridos já receberam alta.

Fonte: Globominas.com

Berlusconi busca com sindicatos solução para crise da Alitalia

Situação se agravou após ameaça de cancelamento de vôos.

Empresa não tem reserva para pagar combustíveis.


A ameaça da falência iminente da companhia aérea italiana Alitalia fez, neste sábado (13), com que o governo convocasse emergencialmente os quatro principais sindicatos do setor para buscar uma solução para a suspensão brusca das negociações com os possíveis compradores da empresa.

A notícia foi confirmada pelo presidente Silvio Berlusconi, que explicou que a reunião com os sindicatos nacionais CGIL, CISL e UIL, e o de transportes UGL, começará por volta das 21h (16h em Brasília).

O ministro do Trabalho, Maurizio Sacconi, afirmou em entrevista na televisão que são "horas dramáticas" para o futuro da Alitalia, "já que a falência se aproxima", mas mostrou confiança com a possibilidade de um acordo "na última hora" dos sindicatos com os futuros compradores.

A situação da empresa se agravou depois que o comissário extraordinário da Alitalia, Augusto Fantozzi, afirmou que "existe o risco de que seja necessário cancelar vôos devido às dificuldades de abastecimento de combustíveis", diante da situação econômica da companhia aérea.

O comissário disse isso em uma nota após a reunião com os representantes das nove centrais sindicais da Alitalia, convocadas neste sábado, depois que na sexta-feira (12) foram interrompidas as negociações com os possíveis compradores da empresa.

Segundo fontes sindicais, a companhia de hidrocarbonetos ENI pediu que os próximos abastecimentos de combustíveis sejam pagos em dinheiro. No entanto, os fundos da companhia aérea, que perde cerca de 3,5 milhões de euros ao dia, segundo os últimos resultados semestrais, estão praticamente zerados.

O comissário extraordinário, nomeado pelo Governo para tramitar a reestruturação da Alitalia, anunciou que, a partir de segunda-feira, deixarão de trabalhar temporariamente - embora uma parte do salário seja garantido por uma espécie de fundos de compensação salarial- as tripulações dos 34 aviões.

A última reorganização já tinha estipulado que essas aeronaves não decolariam.

Fonte: EFE