terça-feira, 30 de outubro de 2012

Autoridades polonesas negam presença de explosivos no avião caído em Smolensk


O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, e a procuradoria militar desmentiram nesta terça-feira que tenham encontrado marcas de explosivos nos restos do avião presidencial polonês acidentado em 2010 em Smolensk, onde seus 96 ocupantes morreram, entre eles o então presidente da República, Lech Kaczynski. 

Desta forma, Tusk desmente as informações divulgadas pelo jornal local 'Rzeczpospolita', que, em sua edição de hoje, assegurou que analistas teriam encontrado restos de materiais explosivos, como trinitrotolueno (TNT) e nitroglicerina, em 30 assentos e outras partes do avião acidentado.

A informação publicada pelo jornal citado serviu de base para os líderes do partido nacionalista-conservador Lei e Justiça - a principal força da oposição - justificar sua teoria de que o acidente foi realmente um atentado.

O responsável pelo partido Lei e Justiça, Jaroslaw Kaczynski, irmão gêmeo do então chefe de Estado polonês, afirmou hoje que os novos indícios confirmam que a tragédia não foi casual, mas um 'crime atroz'. 

'Exigimos a renúncia do Governo de Donald Tusk. Não pode ser que a Polônia esteja governada por pessoas que durante 30 meses ocultaram o que agora podemos dizer que foi um crime atroz', assegurou Jaroslaw Kaczynski.

Antes, a Procuradoria Geral encarregada de investigar o acidente já tinha negado as informações divulgadas pelo jornal 'Rzeczpospolita' e desmentido que qualquer rastro de explosivos tenha sido encontrado nos destroços do avião.

Posteriormente, Donald Tusk compareceu perante a imprensa para desmentir as informações publicadas pelo jornal e também pedir serenidade à sociedade polonesa.

Segundo o 'Rzeczpospolita', os analistas poloneses não tinham como determinar a origem do material explosivo encontrado nos destroços do avião, embora algumas hipóteses apontam que esses explosivos poderiam ser procedentes de artefatos da Segunda Guerra Mundial enterrados na região.

O acidente aconteceu em abril de 2010, quando o avião presidencial da Polônia, um Tupolev 154 de fabricação russa, caiu próximo ao aeroporto russo de Smolensk, no meio de um intenso nevoeiro.

Além da morte do então chefe de Estado e de sua esposa, outras importantes figuras também perderam suas vidas no acidente, entre civis, políticos, militares e religiosos da Polônia, muitos ligados à partida nacionalista-conservador Lei e Justiça.

O relatório russo sobre o acidente culpou à tripulação e os pilotos poloneses pelo acidente, já que o mesmo decidiu seguir viagem mesmo com as péssimas condições meteorológicas e as advertências da torre de controle do aeroporto.

Fonte: EFE via G1 - Foto: EFE

Avião presidencial do Chade danifica-se em aterrissagem sem causar vítimas


O avião que transportava o presidente da República do Chade, Idriss Deby, sofreu alguns danos materiais durante a aterrissagem na localidade de Kalait (nordeste), sem causar vítimas, anunciou nesta segunda-feira o porta-voz do governo a televisão nacional.

"O avião que transportava o Presidente da República perdeu força durante a aterrissagem, domingo (28) à tarde, no aeródromo de Kalait, mas o Chefe de Estado e a sua comitiva saíram ilesos", disse Bakari Hassan, ministro das Comunicações.

"Os passageiros estavam muito assustados, mas saíram ilesos e o avião ficou ligeiramente danificado. O chefe de Estado está normal e prossegue a sua visita de trabalho na região", acrescentou o porta-voz.

Segundo uma fonte da Presidência, que falou em condição de anonimato, "a aeronave - um Beechcraft 1900 de 17 lugares - desembarcou a 200 metros da areia e a parte traseira do avião quebrou-se , assim como uma das asas partiu-se ao embater no chão". "Os danos do avião são irrecuperáveis ", disse a fonte. O presidente tchadiano deslocou-se a Kalait para participar num fórum sobre Desenvolvimento e Paz, realizado naquela localidade.

Fonte: Angola Press - Imagem: Wikipédia

Compra do avião espião é ‘segredo de Estado’

O projeto que fez o Brasil comprar dois aviões espiões Vants (Veículos Aéreos Não Tripulados), para patrulhar fronteiras no combate ao tráfico de drogas, custará R$ 655 milhões no total. Os aviões foram adquiridos com dispensa de licitação, mas a Policia Federal não informa quais as 262 empresas que foram pesquisadas no processo de compra. E cita a transferência de tecnologia como uma das vantagens do negócio.

Top secret

Além de Israel, 51 países, como EUA, França e Alemanha fabricam o avião sem piloto, mas o contribuinte não pode saber quanto cobram.

Caro treinamento

Somente o treinamento do pessoal envolvido na operação dos aviões não-tripulados custa R$ 1,9 milhão. O TCU examina o contrato.

A especialista

A subsidiária Aeroespacial, da Elbit, acaba de assinar contrato de US$ 14 milhões, sem licitação, para o projeto Remax, de armas do Exército.

Cobra é encontrada em assento de avião em aeroporto na Escócia

Réptil estava em voo vindo de Cancun, no México.

Cobra não venenosa ganhou o apelido de 'Furtivo'.

Uma cobra de 45 centímetros foi capturada na terça-feira passada (23) no aeroporto de Glasgow, na Escócia, após ser encontrada no assento de um avião vindo de Cancun, no México, segundo reportagem do jornal "Daily Record".

Cobra foi encontrada em assento de avião vindo de Cancun - Foto: AP

O réptil foi levado para um abrigo da Sociedade Escocesa para a Prevenção da Crueldade contra os Animais. A cobra não venenosa ganhou o apelido de "Furtivo". As autoridades acreditam que réptil possa ter entrado no avião antes da decolagem ou pegou uma "carona" na bagagem de um passageiro.

Fonte: G1

Discurso não pronunciado de Kennedy revive crise dos mísseis

O Presidente John F. Kennedy com o Secretario de Estado Dean Rusk e com o Secretario de Defesa  Robert McNamara durante a Reunião ExCom
Foto: Cecil Stoughton. White House Photographs. John F. Kennedy Presidential Library and Museum, Boston

Meio século depois do 'sábado negro' que encerrou a crise dos mísseis em Cuba, os Estados Unidos revivem o momento mais perigoso de sua história através das palavras que o então presidente, John F. Kennedy, não chegou a pronunciar.

'Queridos americanos, com um grande pesar, e em necessário cumprimento do meu juramento presidencial, ordenei, e as Forças Aéreas americanas realizaram operações militares baseadas somente no uso de armas convencionais para eliminar um enorme depósito de armas nucleares no território de Cuba'.

Com essas palavras, Kennedy planejava anunciar, no final de outubro de 1962, o ataque à ilha caribenha que provavelmente teria desencadeado a Terceira Guerra Mundial e causado a morte de 200 milhões de pessoas, uma vez que se materializasse a inevitável represália soviética e os Estados Unidos ativassem seu próprio arsenal nuclear.

Aeronave U-2 utilizada durante a Crise dos Mísseis
Foto: Dino A. Brugioni Collection, The National Security Archive, Washington, DC

A minuta desse discurso se encontra entre as centenas de cartas, notas e outros documentos inéditos dos arquivos pessoais do ex-presidente que a biblioteca presidencial John F. Kennedy publicou no início deste mês.

Continue lendo a matéria de Lucía Leal, da Agência EFE, clicando AQUI.

Viagem segura começa no chão

Adquirir um avião que custa milhões de reais requer atenção na hora da compra e critério ao contratar seguro. Bancos já oferecem serviços.

O leasing é a principal ferramenta de crédito para se adquirir uma aeronave no Brasil, ao lado das linhas de financiamento do BNDES oferecidas para os jatos executivos da Embraer. “O setor de jatos é um mercado cada vez mais promissor para os bancos”, diz Osmar Roncolato Pinho, diretor do departamento de empréstimos e financiamento do Bradesco, que tem a maior carteira de leasing do País, com 300 aviões e helicópteros, num valor de aproximadamente R$ 700 milhões. De acordo com ele, as empresas também estão crescendo e ampliando suas operações pelo País com a migração das classes sociais. Além de dinheiro para ter, é preciso capital para manter o avião e o seguro é um dos principais custos.

Fortuna nos ares: há vários tipos de crédito e seguro para garantir um 
investimento que pode superar US$ 35 milhões - Foto: Paul Bowen

O seguro de aeronaves é muito parecido com o de carros. Há um seguro obrigatório, o Seguro de Responsabilidade de Exploração do Transporte Aéreo, o RETA, que funciona como o seguro obrigatório de veículos (DPVAT) e há dois seguros complementares: o de casco e o de danos a terceiros. O seguro de cascos (“hull”) cobre o aparelho contra roubo, incêndio, pássaro na turbina, ventos acima de determinada velocidade e até sequestro. O custo de contratação varia de 0,08% a 1% do valor da aeronave. O RETA baseia-se na quantidade de tripulantes e de passageiros de cada aeronave. A cobertura é de R$ 46.970,77 por passageiro. “Mas o principal seguro é o de responsabilidade civil, Limite Único Combinado”, diz Fábio Franchini, da Brasil Insurance.

Osmar Pinho, do Bradesco: "O setor de jatos executivos é um mercado 
cada vez mais promissor para os bancos" - Foto: Divulgação

De acordo com ele, o limite é predeterminado por região de atuação da aeronave, quantidade de passageiros e tripulação, utilização e capacidade de carga. Seu custo varia de 0,01% a 0,10% dependendo do valor da aeronave, local de operação e ano de fabricação. “O LUC tem como objetivo garantir danos a terceiros, inclusive passageiros e tripulantes, em excesso ao RETA”, diz Humberto Siqueira, diretor-comercial corporativo da Bradesco Auto/RE. A empresa é líder no segmento executivo e tem várias aeronaves seguradas com valores superiores a US$ 35 milhões. Para estabelecer o valor de um seguro aeronáutico são avaliados diversos pontos, como asa fixa (avião) ou rotativa (helicóptero), abrangência da cobertura, experiência dos pilotos e manutenção das aeronaves, entre outros.

Fonte: Andrea Assef (IstoÉ Dinheiro)

Luxo nas alturas

Jatos executivos replicam o requinte e sofisticação de hotéis cinco-estrelas para proporcionar conforto a seus passageiros, seja em viagens a passeio, seja a negócios.

Imagine voar em uma suíte do luxuoso hotel parisiense George V. Isso mesmo. Foi em acomodações desse nível que a Embraer se baseou para entrar no disputado mercado de aviões executivos de longa distância e alto luxo. Seu jato Lineage 1000, com 37 metros de comprimento, é capaz de voar de São Paulo a Lisboa sem escalas, com até 19 passageiros, ao preço inicial de US$ 53 milhões. É a maior e mais cara aeronave produzida pela fabricante de aviões de São José dos Campos. O espaço interno, semelhante ao de um apartamento de 70 metros quadrados, comporta uma cama de casal e chuveiro.

Escritório para poucos: o Global 6000, da Bombardier, define os equipamentos e o 
acabamento de acordo com a escolha do cliente - Crédito: Ricardo Beccari

A empresa oferece mais de cinco mil opções para decoração – há 60 modelos de tapetes, por exemplo. No Brasil, por enquanto, só existe um modelo em operação, que está a serviço da Presidência da República. Mas 18 unidades já foram entregues ao redor do mundo, especialmente no Oriente Médio, na China e no México. O principal concorrente do Lineage 10000 é o Global 6000, o avião mais sofisticado da arquirrival canadense Bombardier, para voos ultralongos e que custa US$ 60 milhões. É considerado o mais moderno do mundo e o que dispõe de maior autonomia de voo, com 11.112 quilômetros, o que daria para contornar quase meio planeta Terra.

Brasileiro top de linha: o Lineage 10000, da Embraer, usado como avião da Presidência,
 é o mais sofisticado já feito pela empresa - Crédito: Dimitri Lee

O Global 6000 pode conectar Moscou a Los Angeles, sem escalas, com até oito passageiros e quatro tripulantes. Outra novidade desse modelo da Bombardier é a Global Shower, o primeiro chuveiro instalado em jato executivo. Pelo menos uma unidade já foi vendida no Brasil. “Nosso cliente brasileiro tem um gosto peculiar”, afirma Fabio Rebello, diretor-geral da Bombardier no País. “Para ele, assim como para outros clientes ao redor do mundo, o maior desejo é não só economizar tempo, como também ter o mais alto grau de conforto e conveniência.” Quando se trata de helicópteros a disputa pelo mais luxuoso do mercado também é grande.

O modelo mais caro da Helibras, no Brasil, é o EC 155, da família Dauphin, com capacidade para até 12 passageiros, ao preço de US$ 10 milhões. “Trata-se de um aparelho com tecnologia de ponta e uma enorme capacidade de operação”, conta François Arnaud, vice-presidente da Helibras. O EC 155 tem um bagageiro compatível com o número de passageiros e é muito silencioso graças a um item exclusivo, o Fenestron, peça que envolve o rotor da cauda, melhora a estabilidade e reduz os ruídos durante a operação. Recentemente, a empresa trouxe ao país o EC 145 Mercedes-Benz, com capacidade para dez passageiros e capaz de pousar até em algumas ruas e avenidas.

Conforto de hotel: os aviões mais requintados da Bombardier e da Embraer 
oferecem requinte desde a cabine até o banheiro - Crédito: Paulo Fridman

“Tudo isso com o interior desenvolvido pelo estúdio de design da Mercedes-Benz”, afirma Arnaud. Preço: a partir de US$ 8 milhões. Outro modelo que caiu no gosto do empresário brasileiro é o Grand New, da AgustaWestland que também custa US$ 8 milhões. É um dos mais procurados pelos empresários do país. O helicóptero transporta sete pessoas, mais o piloto, e pode percorrer até 785 km sem escalas. Ele é fabricado em fibra de carbono e utiliza tecnologia similar à dos carros de Fórmula 1. O modelo possui também visão sintética, tecnologia que permite um acesso visual mais amplo ao exterior.

Fonte: Andrea Assef (IstoÉ Dinheiro)

Jatinho ou helicóptero? Escolha o seu.

Para voos longos ou curtos, para pousar em aeroportos ou em gramados de campos de futebol, há opções para todas as necessidades.

Ninguém gosta de errar em uma compra. Agora, imagine se o produto em questão custar US$ 10 milhões, US$ 20 milhões ou US$ 30 milhões! Como a aquisição de um jato executivo ou de um helicóptero significa um investimento de alto valor, é fundamental que a pessoa saiba exatamente o que quer. “Não existe uma aeronave melhor do que a outra. O que define é sua necessidade”, diz José Eduardo Brandão, diretor-geral da Synerjet. “Por isso, a primeira coisa é fazer uma varredura no mercado, conhecer os fabricantes, os modelos, as propostas de financiamento.” A Synerjet é representante exclusiva no Brasil dos aviões da canadense Bombardier, da suíça Pilatus e dos helicóperos da fabricante anglo-italiana AgustaWestland. De acordo com Brandão, tudo vai depender da missão que o aparelho terá de cumprir.

Brandão, da Synerjet: "Não existe uma aeronave melhor do que a outra.
 O que define é sua necessidade" - Foto: Daniel Wainstein

“Se for um deslocamento curto (entre 100 km e 400 km), o helicóptero pode ser a melhor opção, pois é possível chegar mais próximo ao local e com menos dificuldade operacional, já que não será preciso pousar em aeroporto”, explica Brandão. A distância a ser percorrida também é outro dado importante. A fase em que o avião mais gasta combustível (que significa de 25% a 30% do custo da aeronave) é na decolagem. Dependendo do modelo pode levar até 20 minutos. “Se o trajeto é curto, o custo fica antieconômico”, diz ele. O tipo de pista em que a aeronave vai aterrissar também é um item fundamental. Para pistas de terra, o mais indicado é um turbo-hélice que opere bem em condições rudimentares, como o Pilatus PC 12, de US$ 4,2 milhões. Os preços das aeronaves variam de acordo com a marca e o modelo.

Um Challenger 300, da Bombardier, custa cerca de US$ 24 milhões. Tem autonomia de voo suficiente para viajar cerca de quatro mil quilômetros, a distância entre São Paulo e Porto Rico, sem escalas de reabastecimento, com oito passageiros. Possui um sofá que pode ser transformado em cama, tem poltronas mais largas e permite que os passageiros tenham acesso ao bagageiro. Já o Legacy 650, da Embraer, que tem o ator chinês Jackie Chan como cliente (ele é o embaixador da marca Embraer Jatos Executivos), custa US$ 30 milhões e consegue voar sem escalas entre Beijing e Dubai ou entre Hong Kong e Adelaide. Com três regiões distintas de cabine, o Legacy 650 tem Wi-Fi e ruído de cabine significativamente reduzido. O avião possui ainda uma cozinha totalmente equipada. Ou seja, tudo depende do gosto – e do bolso – do freguês. As empresas também dão uma mãozinha.

Arnaud, da Helibras: "Levamos em conta distâncias e a frequência dos voos 
para identificar a melhor opção" - Foto:  Piti Reali

A Helibras, fabricante de helicópteros, do grupo francês Eurocopter, por exemplo, possui uma equipe de vendas preparada para auxiliar o cliente na escolha por meio de uma gama de informações de acordo com o perfil do comprador. “Levamos em conta as distâncias a serem percorridas e a frequência dos voos para que a pessoa possa identificar a melhor opção”, afirma François Arnaud, vice-presidente da empresa. “A pior coisa que pode acontecer é comprar um avião errado”, diz Brandão. “A pessoa se empolga porque o amigo comprou e acaba gerando frustração.” É o caso, por exemplo, da empresa que compra um jato muito pequeno que não consegue transportar sua equipe de executivos ou de quem adquire um avião de longo alcance, quando não pretende viajar pelo mundo todo.

Fonte: Andrea Assef (IstoÉ Dinheiro)

O voo alto da aviação executiva

O mercado aeronáutico ignora a crise lá fora e a desaceleração da economia. As vendas crescem a um ritmo de 5% e garantem um horizonte promissor ao setor.

O mercado de aviação executiva, um termômetro do humor dos empresários poderosos, sofre os solavancos e as turbulências da economia brasileira neste ano. Mesmo assim, terminará 2012 com um aumento de 5% no volume de aquisições de aviões e helicópteros, segundo a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag). O resultado representará mais do que o dobro do crescimento do PIB, na casa de 2%, esperado para este ano.Tudo indica que a fase de vento cruzado (aquele que vem de lado e aflige os pilotos) já passou. “Entre abril e maio, tivemos uma curva de crescimento perto de zero”, afirma Ricardo Nogueira, vice-presidente executivo da Abag. “O receio de fora, representado pela crise europeia e pela desaceleração econômica nos Estados Unidos, se instalou no País.”

Bombardier Learjet 60: a demanda cresce com a necessidade das empresas de viajar
 para lugares distantes, como Índia e China - Foto: Paul Bowen

No entanto, segundo ele, o mercado de aviação executiva no Brasil continua desafiando os dogmas da economia. “Estávamos numa calmaria quando veio um tufão de boas notícias em agosto, na feira de aviação, a Labace, e fechamos vários negócios”, diz Nogueira. O Brasil possui a segunda maior frota de aviação geral do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Na aviação executiva, a frota brasileira é de 1.650 aeronaves, sendo 650 helicópteros, 350 jatos e 650 turboélices. A cidade de São Paulo, principal centro econômico do País, concentra 35% do total (577 aeronaves). Operam no Brasil 4% de todos os helicópteros do mundo, segundo a IHST (International Helicopter Safety Team).

Nos últimos dez anos, a frota de helicópteros do Brasil cresceu 58,6%, um ritmo três vezes maior do que a frota de aeronaves em geral, que aumentou 18,7%. A Helibras, que detém 48% do mercado executivo de helicópteros nacional, já entregou 23 unidades para o segmento até outubro deste ano. “Em 2011, entregamos 26 helicópteros para o mercado executivo”, diz François Arnaud, vice-presidente comercial e de marketing da Helibras. Dos 1.325 heliºcópteros civis em todo o Brasil, 541 estão no Estado de São Paulo. E a tendência é que o mercado continue a crescer nos próximos anos. O mesmo vale para os jatos. Nos dois casos, quem procura por esse tipo de aparelho está atrás do maior objeto de desejo da humanidade no século 21: tempo.



“Quase na sua totalidade, os clientes brasileiros da Embraer adquiriram aeronaves em razão do crescimento dos seus negócios e pela constatação de que o jato executivo é uma ferramenta de trabalho”, diz Marco Túlio Pelegrini, vice-presidente de operações da Embraer. De acordo com ele, são empresários de setores como o agronegócio, químico, construção civil, automotivo e profissionais liberais, entre outros, que aproveitaram o bom momento econômico brasileiro para ser mais produtivos, com a velocidade, privacidade, segurança e flexibilidade que a aviação executiva oferece. Segundo um levantamento da consultoria americana JetNet e da Embraer, da frota mundial de 18.284 jatos executivos, 55% foram adquiridos por pequenas empresas e 11% pelo departamento de voo de grandes companhias.

Apenas 4% das aeronaves estão nas mãos de pessoas de alto poder aquisitivo. Isso comprova que um jato executivo é, cada vez mais, uma ferramenta de trabalho no mundo dos negócios. Nos próximos dez anos, estima-se que o Brasil vá precisar de 400 a 450 novas aeronaves, um mercado avaliado entre US$ 5,5 bilhões e US$ 6 bilhões. No mundo, até 2022, a expectativa é de uma demanda de 7,8 mil aeronaves, equivalente a US$ 205 bilhões, em um quadro mais conservador, e de 9,3 mil aeronaves ou US$ 246 bilhões num cenário de crescimento. A Embraer já entregou 110 jatos executivos no mercado brasileiro, desde 2000, quando entrou nesse segmento. A empresa de São José dos Campos vende seus jatos executivos para os EUA, Oriente Médio e China, principalmente.

Pelegrini, da Embraer: "Nossos clientes brasileiros constataram que o
 jato executivo é uma ferramenta de trabalho" - Foto: Divulgação

“O interessante é que, nos últimos cinco anos, o Brasil foi o país que mais recebeu registro de novos jatos executivos depois dos EUA, a metade formada por aparelhos da Embraer”, afirma Pelegrini. Para ele, ainda há muito espaço para alçar voo no Brasil. Basta comparar com os EUA, que têm um território de dimensões continentais, semelhante ao brasileiro, e uma frota de 11,1 mil jatos executivos. “Temos muito para conquistar”, diz Pelegrini. A Embraer registrou lucro líquido de R$ 132,5 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 200 mil no mesmo período do ano passado, informou a companhia, na terça-feira 23.O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 336,9 milhões entre julho e setembro, valor acima dos R$ 311,4 milhões do mesmo período de 2011.

Entre julho e setembro, a empresa fez a entrega de 27 aeronaves ao mercado da aviação comercial e despachou 13 aviões executivos. O ano de 2012 também tem sido muito bom para a Bombardier, que detém um market share de 20% no País, com mais de 130 aeronaves registradas no território nacional. Os bons ventos não sopram para a empresa apenas no Brasil, mas também em outras partes do mundo todo. “Tivemos 134 pedidos líquidos no segundo trimestre do ano e as atividades e os interesses no mercado brasileiro estão crescendo”, disse Fabio Rebello, diretor-geral da Bombardier no Brasil. De acordo com ele, a demanda por jatos executivos cresce porque acompanha a necessidade das empresas de viajar para lugares distantes, como Índia, China e Oriente Médio.


Fonte: Andrea Assef (IstoÉ Dinheiro)

Menino de 13 anos quebra muro e invade aeroporto internacional de MT

Aeroporto Internacional Marechal Rondon fica em Várzea Grande.

Garoto foi flagrado por seguranças da Infraero, que realizavam rondas no local.

Um adolescente de 13 anos invadiu uma área que dá acesso ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, após quebrar uma parte do muro de proteção, na manhã deste sábado (27). Sem passaporte, bilhetes ou cartão de embarque, o garoto levava apenas uma mochila vazia e saiu caminhando em direção ao setor operacional do aeroporto.

O fato ocorreu por volta das 5h30 manhã e o adolescente conseguiu caminhar poucos metros, quando foi avistado pelos seguranças da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que estavam realizando rondas pelo local. De acordo com a assessoria da Infraero, o garoto não conseguiu chegar à área que dá acesso à pista e ele acabou sendo apreendido por uma equipe do 4º Batalhão da Polícia Militar. 


Ainda não há informações se o menino estava tentando embarcar em algum avião ou o que o levou a invadir a área. Ainda conforme a Infraero, a parte do muro que foi quebrada fica na Avenida 31 de Março, lateral do aeroporto, que dá acesso ao Bairro Cristo Rei. O adolescente foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Cuiabá.

Fonte: Kelly Martins (G1 MT) - Foto via pac.gov.br

Reabastecimento de aviões-robôs: um grande passo na robótica

X-47B UCAS com trabalhadores na pista. O drone vai ser o primeiro de seu tipo a ser
 capaz de pousar sem piloto em um porta-aviões - Cortesia da Northrop Grumman

Um olhar do que está por vir muitas vezes vem envolto em mistério. Em meados de dezembro do ano passado, um pacote de quase 10 metros foi transportado pela Rota 77 dos Estados Unidos, suave e arredondado, embrulhado de frente para trás.

O objeto era quase perfeitamente parecido com o estereótipo de um OVNI (e enganou muitos espectadores), mas não era um. Na verdade, era um experimental X-47B da Marinha, o primeiro avião-robô autônomo capaz de pousar em um porta-aviões.

A Marinha deu um passo fundamental no dia 23 de janeiro deste ano em relação ao seu lançamento, com testes de reabastecimento autônomo em pleno voo. “Este é um divisor de águas para a aviação naval e é fundamental para o nosso sucesso com aviões não-tripulados de longo alcance no futuro”, disse o capitão Jaime Engdahl, gerente de programas do Sistema Aéreo de Combate Não-tripulado (UCAS, na sigla em inglês) da Marinha, em um comunicado de imprensa.

Autoridades dos EUA retiram político paquistanês de avião

O político do Paquistão Imran Kahn, ex-jogador de cricket, foi abordado e questionado por autoridades da imigração dos Estados Unidos em Toronto, no Canadá, antes de ter a permissão de embarcar em um voo para Nova York.


Khan disse, em mensagem no Twitter (acima) na sexta-feira (26), que foi detido e interrogado sobre sua posição em relação a ataques de aviões não tripulados em seu país.

Uma autoridade do Departamento de Estado dos EUA confirmou que Khan foi rapidamente detido e que o político paquistanês foi liberado logo depois para viajar aos EUA. "O assunto foi resolvido e o senhor Khan é bem-vindo nos EUA", disse a autoridade. O Departamento de Estados não forneceu detalhes sobre o motivo que levou ao interrogatório.


Khan (foto acima), que liderou um protesto contra ataques aéreos dos EUA vindos de aviões não tripulados, disse, no Twitter, que continuará se opondo a essas investidas. "Nada mudará minha posição", disse.

"Fui retirado do avião e interrogado pela Imigração dos EUA no Canadá sobre minha visão sobre os ataques de aviões não tripulados. Minha posição é conhecida. Esses ataques tem de acabar", escreveu Khan.

Fonte: Reuters via G1 - Imagens: Reprodução / AFP

Avião faz pouso forçado em Jaboticabal (SP)

Piloto e passageiro sofreram ferimentos leves em canavial de Jaboticabal; o passageiro responde por tráfico, roubo e estelionato em Mato Grosso


O piloto de um avião bimotor teve de fazer um pouso de emergência em um canavial, no distrito de Córrego Rico, em Jaboticabal, na tarde desta quinta-feira (25). O piloto Jacome Tavares Vieira, de 54 anos, e o passageiro, Luciano Garcia Nunes, 37, sofreram lesões na coluna vertebral. Até a noite desta quinta, eles passavam por cirurgia.

A Polícia Civil investiga o caso, já que Luciano responde por inquéritos no Mato Grosso por estelionato, documentação falsa, porte ilegal de arma, tráfico de drogas e roubo. Além disso, o piloto do avião está com o brevê vencido desde 1999.

O acidente aconteceu por volta das 12h. Segundo a Polícia Militar (PM), o piloto do avião disse que o motor parou por duas vezes. O bimotor Beechcraft Baron 55, prefixo PR-FSW, com capacidade para seis passageiros, possui um motor em cada asa.

Quando percebeu a falha em um dos motores, Jacome teria tentado utilizar o outro, mas ele também deu pane.

O piloto então fez um pouso forçado no canavial da fazenda São José. O pouso aconteceu a aproximadamente 150 metros das residências do distrito e abriu um clarão de pelo menos 30 metros de comprimento no canavial.

"Ouvi um ronco e parou. Pensei, que estranho meu Deus do céu. Depois meu filho me contou que um avião tinha caído", conta Vera Santana, de 50 anos, moradora de Córrego Rico.

Os moradores da região acionaram a PM e o Corpo de Bombeiros. "Populares viram o avião caindo e acionaram a polícia. Foram várias ligações", afirma o cabo da PM Nilson Vicente.

O piloto e o passageiro foram socorridos ao hospital Santa Isabel, em Jaboticabal. O hospital não informou o estado de saúde das vítimas. Porém, segundo a Polícia Civil, os dois teriam sofrido uma lesão na coluna vertebral e corriam o risco de ficar tetraplégicos.

Segundo a Polícia Militar, o avião partiu de Vera Cruz (SP) e seguia para Araraquara (SP), onde, de acordo com o piloto, o avião passaria por manutenção. A Polícia Civil e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) realizaram perícia no avião para apurar as causas do acidente. O laudo deve ficar pronto em até 30 dias.

GPS escondido

A Polícia Civil encontrou o GPS do avião no meio do canavial. A suspeita é de que o aparelho tenha sido jogado de propósito pelos ocupantes da aeronave.

"Vamos esperar o laudo da perícia do avião e analisar o GPS porque não conhecemos o trajeto que eles pretendiam fazer", afirma o delegado da Delegacia Seccional de Sertãozinho, Claudio José Ottoboni.

De acordo com a Polícia Civil, as vítimas disseram que trabalham com garimpo. A polícia vai esperar que os dois saiam do hospital para prestarem novos depoimentos.

"Não encontramos nada suspeito no avião. O fato de o passageiro ter inúmeras passagens na polícia não significa que ele estava fazendo algo errado. Mas vamos investigar", diz o delegado.

A assessoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave privada não apresenta irregularidades na documentação e que está em dia com a inspeção anual de manutenção.

Fontes: jornalacidade.com.br / ASN - Foto: Silva Junior/Especial / G1

Piloto e passageiro de helicóptero que caiu na Bahia têm alta médica

Aeronave caiu na zona rural da cidade de Umburanas na quinta-feira (25).

Outro passageiro ficou ferido e foi transferido para hospital de Salvador.

O piloto e um dos passageiros do helicóptero de modelo Robinson R44, que caiu na quinta-feira (25), na zona rural do município de Umburanas, no centro-norte da Bahia, tiveram alta médica na sexta-feira (26) do Hospital de Urgências e Traumas de Petrolina, no estado de Pernambuco.

De acordo com a unidade hospitalar, os dois tiveram escoriações leves. Segundo o hospital, um outro passageiro do helicóptero que ficou ferido foi transferido na sexta-feira para uma unidade particular em Salvador. Ele teve fratura no fêmur e passou por cirurgia.

Investigação

De acordo com a Aeronáutica, a aeronave de modelo Robinson R44, saiu do município baiano de Sento Sé com destino a Petrolina, no estado de Pernambuco. 

Segundo a Prefeitura de Umburanas, o helicóptero caiu em uma zona de mata, que fica nas proximidades de um rio, a 45 km do perímetro urbano do município. O órgão informou que os três ocupantes da aeronave foram levados para o Centro de Saúde da cidade. "Os três já foram transportados por uma outra aeronave da empresa dona do helicóptero para Petrolina. Ninguém ficou ferido com gravidade", contou o policial militar Darlan Matos.

A causa do acidente está sendo investigada pelos Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 2), localizado em Recife. De acordo com a Aeronáutica, o resultado da investigação deve ser divulgado em 30 dias.

Fonte: G1 BA

Helicóptero cai em zona rural na Bahia

Acidente aconteceu nas proximidades do município de Umburanas.

Ocupantes foram socorridos pela prefeitura e Polícia Militar.

Um helicóptero caiu na tarde de quinta-feira (25), na zona rural do município de Umburanas, no centro-norte da Bahia. 

De acordo com a Aeronáutica, a aeronave de modelo Robinson R44, da da MPL Serviços Aéreos, saiu do município baiano de Sento Sé com destino a Petrolina, no estado de Pernambuco. 

Segundo a Prefeitura de Umburanas, o helicóptero caiu em uma zona de mata, que fica nas proximidades de um rio, a 45 km do perímetro urbano do município. 


De acordo com o órgão, três pessoas tiveram escoriações leves e foram levadas para o Centro de Saúde da cidade. "Os três já foram transportados por uma outra aeronave da empresa dona do helicóptero para Petrolina. Ninguém ficou ferido com gravidade", conta o policial militar Darlan Matos.

A causa do acidente será investigada pelos Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 2), localizado em Recife. Uma unidade do Seripa foi deslocada para o local do acidente.

Fontes: G1 BA / ASN - Foto: Reprodução

Para-brisa de avião trinca durante pouso na BA

Para-brisa de avião da Passaredo Linhas Aéreas trincou durante o pouso em Vitória da Conquista, na Bahia  

Um avião modelo ATR-72 da Passaredo Linhas Aéreas, que partiu de Salvador com destino a São Paulo na última quinta-feira (25), teve o para-brisa trincado durante o pouso na escala que fez em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano.

De acordo com a assessoria de imprensa da Passaredo, o voo partiu no horário previsto com 65% da ocupação e transcorreu normalmente, mas no momento em que realizava o pouso no aeroporto Pedro Otacílio de Figueiredo, para escala em Vitória da Conquista, o para-brisa trincou.

A empresa afirmou que "a aeronave é nova, tem 45 dias de voo, e aparentemente houve falha no sistema de aquecimento do para-brisa no momento do pouso. A peça trincou, mas não chegou a quebrar totalmente. A razão será confirmada com exatidão, após remoção e encaminhamento do para-brisa para o fabricante". 

Ainda segundo a Passaredo, a aeronave passa por manutenções regulares e está em dia com elas. Os passageiros que estavam no voo "foram reacomodados conforme disponibilidade de congêneres", afirmou a empresa, que não informou o número de passageiros que estavam no avião, nem os horários de decolagem e pouso da aeronave.

Fonte e foto: Anderson Oliveira, de Vitória da Conquista (BA), parao vc repórter, do Portal Terra

Polônia acha explosivos em destroços de avião presidencial, diz jornal

Investigadores poloneses encontraram traços de explosivos nos destroços do avião presidencial que caiu há dois anos na Rússia, matando o presidente da Polônia e 95 outras pessoas, disse o jornal Rzeczpospolita na terça-feira.


Sem citar fontes, o jornal disse que promotores e especialistas em explosivos que examinaram os restos do avião na Rússia encontraram sinais de dinamite e nitroglicerina nas asas e na cabine, inclusive em 30 assentos.

Traços de explosivos foram detectados também na área onde o avião, modelo Tu-154, caiu a 10 de abril de 2010, quando se aproximava de um pequeno aeroporto na localidade russa de Smolensk, segundo o jornal. 


O Ministério Público Militar da Polônia disse, por intermédio de um porta-voz, que irá comentar na terça-feira as revelações do jornal.

Investigadores russos atribuíram o acidente a uma falha dos pilotos poloneses, por tentarem pousar em meio a um forte nevoeiro. Já os responsáveis pela investigação polonesa disseram que os controladores de tráfego aéreo russos não deveriam ter autorizado o avião a tentar a aproximação.


Alguns grupos direitistas poloneses, inclusive o partido Lei e Justiça, o principal da oposição, rejeitaram as conclusões dos russos e insinuaram que o avião pode ter sofrido um atentado. A bordo estavam o presidente Lech Kaczynski e diversas autoridades políticas e militares que participariam de uma cerimônia em homenagem a mortos na Segunda Guerra Mundial.

Em seus relatórios oficiais citados pelo Rzeczpospolita, os investigadores dizem não ter provas do envolvimento de terceiros. Eles tampouco descartam que os explosivos sejam oriundos de bombas da Segunda Guerra Mundial que permaneceram na área sem terem explodido, segundo o jornal.

Fonte: Chris Borowski (Reuters) via G1 - Fotos: Reprodução