quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Justiça italiana responsabiliza Estado por acidente aéreo em Ustica em 1980

A aeronave envolvida no acidente, fotografada em 1972

Trinta e três anos depois da explosão em pleno no ar do DC-9 da Itavia, que caiu próximo à ilha de Ustica, na Sicília, a Justiça responsabilizou o Estado italiano pela queda do avião comercial, com 81 pessoas a bordo, em 27 de junho de 1980.

A Suprema Corte de Cassação julgou recurso, em última instância, do processo cível movido pelas famílias de quatro vítimas. "O Estado italiano foi responsabilizado por ter a obrigação de proteger seu espaço aéreo e garantir a segurança do voo", afirma a advogada Vanessa Fallica, que representa os familiares.


A condenação reforça a tese de que o DC-9 foi abatido por um míssil, numa tentativa de interceptação do avião que supostamente transportava o ditador líbio Muammar Gaddafi, morto em 2011. Caças americanos, franceses e líbios faziam manobras militares na área do acidente.

As investigações do processo penal até hoje não chegaram a uma conclusão quanto às causas da explosão. 

A outra hipótese era de que a queda teria sido causada por uma bomba em um dos banheiros. Versão descartada após uma das perícias revelar que a maçaneta do lavatório estava intacta.

"Depois de ler milhares de páginas do processo, a minha convicção é de que o avião foi derrubado por um míssil lançado para abater o caça que pensavam transportar Gaddafi", diz Vicenzo Fallica, também advogado dos familiares das vítimas.

Autoridades dos três países diretamente envolvidos foram intimadas, via carta rogatória, a responder sobre os fatos. As averiguações não foram adiante sob alegação de "segurança nacional".

Pressionada pelo governo italiano, a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) entregou aos magistrados italianos a lista dos aviões militares em voo na noite da explosão do DC9. Foram identificados 15, à exceção de caças que partiram de uma base francesa na Córsega.


Fatos que fazem aumentar os mistérios em torno da explosão. Testemunhas-chaves tiveram mortes suspeitas, como suicídios e acidentes. Entre os militares que morreram no curso das investigações está o oficial que fazia o controle do espaço aéreo italiano na noite do acidente.




O governo terá de pagar uma indenização de 1,2 milhão de euros (R$ 3,17 milhões) aos parentes das quatro vítimas. O processo de cível se arrastava há décadas. O primeiro julgamento a favor dos familiares foi proferida em 2007, 17 após o fato. O governo recorreu, mas a decisão foi mantida em 2010, sendo confirmada agora em última instância.

O processo criminal até hoje não foi concluído.

Fonte: Eliane Trindade (jornal Folha de S.Paulo) / Site Desastres Aéreos - Imagens: Reprodução

Dados da aeronave:

McDonnell Douglas DC-9-15
Prefixo I-TIGI

Em menos de 48 horas dois aviões monomotor saem da pista do aeroporto de Ceres (GO)

Notícia do Jornal Populacional


Depois do avião monomotor que saiu da pista do Aeroporto de Ceres na última sexta-feira (8/2) após um pouso forçado, outro avião monomotor também saiu da pista do aeroporto de Ceres, desta vez foi na decolagem. O fato aconteceu neste domingo (10/2) por volta das19h.

De acordo com testemunhas que estavam no local e viram no momento em que tudo aconteceu. Ao decolar devido à pista estar em estado péssimo de conservação, a aeronave bateu com uma das rodas em uma pedra num buraco na pista, o piloto perdeu o controle do monomotor, saindo da pista conseguindo parar no meio do mato. De acordo com Cleones, Sargento do Corpo de Bombeiros de Ceres que foi acionado, o piloto da aeronave realizou uma aterrissagem, ao realizar a decolagem acabou acontecendo o acidente. 

Quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, já não havia mais ninguém no avião, e que o piloto já tinha sido levado para um hospital em Ceres, o proprietário do monomotor informou ao Corpo de Bombeiros que o piloto foi encaminhado para Goiânia, mas que não havia nem um problema com saúde; Cleones disse que na aeronave só havia o piloto no momento do acidente, disse que a pista apresenta algumas irregularidades e que não está liberada para pouso ou decolagem, as pessoas que insistem em pousar ou decolar estão sabendo que está interditada.





A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) deverá realizar um levantamento para saber se o piloto tem licença para voou e também olhar as condições da aeronave.

Ainda de acordo com Sargento Cleones, o monomotor estava com vazamento de combustível, ao chegar, verificou se havia vítima e realizou os procedimentos necessários como a segurança do local.

Fonte e fotos: Hik (jornalpopulacional.com.br)

Cinco mortos em acidente de avião na Ucrânia

Antonov caiu a 700 metros da pista do aeroporto de Donetsk.

Havia 45 pessoas a bordo.


Guindaste é acionado perto do bimotor Antonov 24 próximo ao aeroporto em Donetsk

Cinco pessoas morreram nesta quarta-feira (13) em um acidente durante a aterrissagem em Donetsk (leste da Ucrânia) de um avião Antonov AN-24, da South Airlines, que realizava um voo doméstico.

O bimotor turboélice Antonov 24 fazia uma aproximação para pousar em Donetsk, que estava envolta em nevoeiro, a partir da cidade costeira de Odessa, no Mar Negro.


A bordo da aeronave estavam 41 passageiros e quatro tripulantes. A aeronave da companhia Iujnye avialinii, que realizava o voo YG-8971 partindo de Odessa (sul), virou e começou a se desintegrar no acidente. A empresa aérea opera dois An-24, os de prefixo UR-WRA e UR-47256.

O Antonov 24 é um bimotor soviético com 50 lugares. Foram construídos mais de 1.000 exemplares entre 1959 e 1979.

Segundo informações preliminares, a aeronave transportava vários torcedores que se dirigiam para assistir ao jogo entre Shakhtar Donetsk e o Borussia Dortmund pela Liga dos Campeões da Europa.

Fontes: AFP via Terra / G1 - Fotos: Stringer/Reuters - Atualizado em 13.02.13 às 21:27 hs.

Aérea é criticada por governo após publicidade com modelos de biquíni


A companhia aérea tailandesa Nok Air foi criticada pelo governo da Tailândia após divulgar um calendário em que modelos posavam de biquíni junto a aeronaves da empresa. O Ministério da Cultura do país afirmou que o calendário demonstra que algumas empresas se recusam a parar de usar imagens de corpos de mulheres como uma ferramenta de marketing. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira pelo jornal britânico Daily Mail.


Segundo a publicação britânica, a Nok Air defendeu sua produção e disse que muitos clientes "adoraram" seu calendário e que desejam comprar um. A empresa ainda afirmou que a ideia de relacionar sua imagem a de aeromoças jovens é que, sendo novas na profissão, essas aeromoças seriam mais apaixonadas pelo trabalho e que o foco delas seria mais em suas carreiras.

Embora tenha criticado o calendário, o governo tailandês admitiu que a produção não viola lei alguma e que não irá tomar medidas legais para bani-la.



Fonte: Terra - Fotos: Divulgação

Acidente em aterrissagem de Boeing em Omã


O Boeing 737-33A, prefixo AP-BEH, da PIA (Pakistan International Airlines) sofreu danos durante a aterrissagem no Aeroporto de Muscat Seeb, em Omã, nesta segunda-feira (11). 

Não houve nenhuma lesão entre as 108 pessoas a bordo do avião. 

O voo PK-259 partiu de Sialkot, no Paquistão e, no momento da aterrissagem em Omã, o trem de pouso do lado esquerdo da aeronave danificou-se, ficando dobrado para o lado.

O avião parou do lado esquerdo da pista com o motor n º 1 entrando em contato com a superfície da pista. 

Fontes: ASN / gulfnews.com - Foto: Supplied picture

Iberia prevê despedir 3.800 empregados


A companhia aérea espanhola Iberia anunciou que prevê demitir 3.807 empregados dentro de um plano de ajuste cuja última versão foi apresentada nesta terça-feira para negociação com os trabalhadores, depois do fracasso das versões anteriores.

A próxima etapa agora é um período de negociação obrigatório de 30 dias com os representantes do pessoal.

O grupo de aviação Internacional Airlines Group (IAG), surgido da fusão da Iberia com a British Airways em janeiro de 2011, havia anunciado em novembro a supressão de 4.500 postos de trabalho, cifra que desde então vem sendo reduzida à medida que transcorrem as negociações com os sindicatos.

Os sindicatos da Iberia convocaram 15 dias de greve em fevereiro e março para protestar contra o plano de ajuste, considerando que o projeto da AIG equivale a 'desmantelar' a companhia.

Fonte: AFP via G1 - Imagem: Reprodução

US Airways e AA devem conseguir fusão se fizerem concessões


A US Airways e a American Airlines devem receber aprovação para criar a maior companhia aérea do mundo, já que reguladores deverão focar nas concessões para preservar competição em Washington, Charlotte, Dallas e outros aeroportos onde as empresas têm dominância, disseram especialistas em antitruste.

A American Airlines, da AMR, e a US Airways estão nas últimas fases da negociação de uma fusão de 11 bilhões de dólares e devem anunciar o acordo ainda nesta semana.

Se aprovada, será a terceira maior fusão de empresas aéreas nos Estados Unidos desde 2008, elevando os riscos de passagens mais caras e menos escolhas para consumidores.

Para preservar a competição, especialistas em antitruste dizem que o Departamento da Justiça deverá pedir desinvestimentos no hub da US Airways em Washington e em Charlotte, além do hub da AMR em Dallas. Fora dessas áreas, as empresas fazem rotas diferentes, na maior parte.

"Se você colocar estas duas companhias em um mapa, você vai ver um monte de rotas complementares, mas não vai ver muitas nas quais as duas voam na mesma rota", disse Herbert Hovenkamp, que ensina antitruste na Faculdade de Direito da Universidade de Iowa.

O Departamento da Justiça raramente se após a uma fusão de companhia aérea nos anos recentes. A última vez foi na proposta de acordo entre United e US Airways em 2000-2001.

O advogado Alison Smith, da McDermott Will & Emery, disse que reguladores deverão aprovar a fusão entre AMR-US Air se as empresas concordarem em vender algumas rotas. "Esse é um cenário provável", disse.

Fonte: Diane Bartz e Karen Jacobs (Reuters) via G1 - Foto: Reprodução

Pentágono diz que corte de US$ 46 bi em orçamento tem efeito 'devastador'

Vice-secretário de Defesa dos EUA critica plano de corte de verba do setor.

Salários, manutenção de navios e aviões e treinamento seriam impactados.

O Pentágono terá que colocar centenas de milhares de funcionários em licença não remunerada, cortar manutenção de navios e aeronaves e reduzir o treinamento de pessoal se cortes de orçamento de US$ 46 bilhões propostas pelo governo dos EUA entrarem em vigor dentro de duas semanas, disse nesta terça-feira (12) o vice-secretário de Defesa, Ashton Carter.

Carter, testemunhando perante o Comitê de Serviços Armados do Senado, pediu ao Congresso para atrasar os cortes automáticos de gastos, afirmando que são "eventos devastadores".

"No curto prazo, essas reduções criariam uma crise imediata (nas Forças Armadas)", disse Carter.

O corte automático das despesas do governo norte-americano é uma herança do impasse em 2011 entre o presidente Barack Obama e os republicanos sobre elevar o teto da dívida do país.

Sede do Pentágono, nos EUA, em 2011, em cerimônia em memória das vítimas de atentado de 2001

Os republicanos, insatisfeitos com o déficit orçamentário do país, queriam combinar qualquer aumento no limite de empréstimos com cortes nos gastos do governo.

Segundo Carter, se os cortes de 46 bilhões de dólares no orçamento do Pentágono entrarem em vigor em 1º de março, o departamento terá que colocar a maioria de seus 800 mil funcionários civis em licença sem vencimento por um dia por semana durante 22 semanas, um movimento que poderia gerar economia de US$ 4 bilhões a 5 bilhões.

Além disso, o Pentágono teria que restringir o treinamento do Exército e de manutenção das unidades que não estão programadas para implantar no Afeganistão, uma medida que deixaria cerca de dois terços das unidades da ativa operando em prontidão reduzida.

A Força Aérea teria suas horas de voo reduzidas de forma acentuada até o fim do ano fiscal e a Marinha teria que diminuir as operações com navios.

"Globalmente, essas ações irão afetar seriamente os programas (em curso)", disse Carter.

Fonte: Reuters via G1 - Foto: Charles Dharapak/AP

O voo errado

Comissário do avião da Cruzeiro do Sul sequestrado em 1970 e desviado para Cuba luta na Comissão de Anistia para ser indenizado.


Fonte: O Globo

Avião monomotor cai em lavoura e mata piloto em Passo Fundo, RS

Aeronave estava sobrevoando as proximidades do aeroclube da cidade.

Segundo testemunhas, piloto teria feito manobra e caído na lavoura.


Um acidente com o monomotor Conquest 180, prefixo PU-JBG, com capacidade para duas pessoas, causou a morte do piloto por volta das 19h30 desta terça-feira (12) em Passo Fundo, na Região Norte do Rio Grande do Sul. Não havia nenhum passageiro na aeronave.


O piloto Alexandre Scheidmandel, 43 anos, estava sobrevoando as proximidades do aeroclube do município. Segundo testemunhas, o monomotor teria caído durante uma manobra em meio a uma lavoura de soja. A vítima foi aremessada a 10 metros do local do acidente.

Fontes: G1 / R7 - Imagens: Reprodução