sábado, 13 de setembro de 2014

Passageiros optam por avião, e trem noturno fica mais raro na Europa


Para seus fãs, os trens noturnos resumem o que o projeto de integração europeia tem de melhor. São eficientes em termos de uso do tempo, ambientalmente sustentáveis e irresistivelmente românticos: você adormece em um país e acorda em outro, e existe sempre a possibilidade de fazer amigos no caminho.

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Passageiros podem etiquetar a própria bagagem no aeroporto de Congonhas


A doméstica Rai dos Santos, 42, bem que tentou, mas não conseguiu usar a mais recente novidade do aeroporto de Congonhas: uma máquina que permite imprimir o cartão de embarque, pesar a própria mala e etiquetá-la.

"Moça, agora dou o 'continuar', é?", disse, a uma atendente que a auxiliava, pouco antes de desistir.

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Com greve de pilotos, Air France vai operar 40% de seus voos na segunda

A Air France vai operar apenas 40% dos seus voos nesta segunda-feira (15), com pilotos começando uma greve de uma semana em função dos planos da companhia aérea de cortar custos para recuperar participação de mercado de empresas de baixo custo, disse a companhia em um comunicado neste sábado.

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Malaysia Airlines registra outro problema em voo

Tripulação conseguiu conter a crise. Ninguém ficou ferido.


O avião Boeing 737-800, prefixo 9M-MXI, da Malaysia Ailrnes no voo MH-198 com destino a Hyederabad, cidade indiana, precisou retornar ao aeroporto de Kuala Lampur após a tripulação detectar um problema mecânico no sábado (13).

Segundo o portal noticioso India.com, a tripulação executar o plano emergencial com sucesso e a aeronave pousou sem relatos de feridos ou vítimas fatais.

A Malaysia Ailrines enfrenta em 2014 o pior ano de sua história. Até agora, 2 acidentes fatais foram registrados: um no Oceano Índico – a aeronave sequer foi localizada – e outro na Ucrânia.

Fonte: Portal Vox - Foto: AP

Passageiros de avião da Gol tiveram que esperar até sete horas por bagagens no Galeão

Viajantes denunciam que companhia aérea deu preferência a cinco funcionários da CBF que transportavam 40 malas.

Malas de funcionários da CBF foram levadas do Galeão por um caminhão

Passageiros que estavam voltando de Miami, nos Estados Unidos, em um voo da Gol, precisaram esperar até sete horas para pegar as bagagens. O problema teria acontecido porque as cerca de 40 malas de cinco funcionários da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobrecarregou o compartimento de bagagens da aeronave, que desembarcou no fim da madrugada no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). Com isso, a companhia transferiru as malas de alguns passageiros para outros voos.

A demora deixou passageiros como a economista Daniele Machado, de 34 anos, revoltados. Ela contou que precisou esperar de 4h30m, hora em que o avião pousou, às 11h30m para conseguir sair do Galeão com a bagagem. Segundo ela, os problemas começaram logo no início da viagem.

— Fui retirada da minha poltrona, que foi dada aos funcionários da CBF. Só pude voltar ao meu lugar porque reclamei que tinha pago mais caro por ela. Me senti desprivilegiada. Vou processar a Gol — disse Daniele.

O administrador de empresas Sérgio Cruz, de 32 anos, também estava no voo. Segundo ele, cerca de 30 passageiros ficaram sem as malas no momento do desembarque. Ainda de acordo com o administrador, um caminhão foi usado para transportar as malas do grupo da CBF. Ele também prometeu acionar a Justiça.

— Vou processar a Gol. Estamos passando por muitos transtornos. Além dos nossos objetos pessoais e presentes para os amigos, as malas tinham remédios — reclamou Sérgio.

A Gol informou que, devido à grande quantidade de bagagens despachadas no voo G3 7711 (Miami-Rio de Janeiro), alguns volumes foram direcionados para outro voo por questões de segurança. Em nota, a empresa lamentou os transtornos causados aos passageiros e disse que as bagagens já foram entregues.

A CBF e a Receita Federal foram procuradas pela reportagem do Globo, mas não se pronunciaram sobre o caso.

Fonte: Waleska Borges (O Globo) - Foto: Leitor

Um mês após queda de avião, moradores ainda calculam prejuízos

Moradores tentam retomar rotina, mas alguns precisam até de remédio.

Vítimas aguardam indenização dos responsáveis pelo jato de Campos.

Dono da academia observa área atingida pelo Cessna; o local foi aterrado

Um mês depois do acidente aéreo que matou o candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), e mais seis pessoas em Santos, no litoral de São Paulo, comerciantes e moradores que trabalham e vivem na área atingida ainda calculam os prejuízos. Eles aguardam uma posição da Justiça sobre indenizações e a definição dos culpados pela tragédia da manhã de 13 de agosto.

Um dos casos mais críticos é o do dono da Academia Mahatma, que fica na Rua Alexandre Herculano, no bairro Boqueirão. O estabelecimento, que funcionava há 40 anos e fica ao lado do terreno onde o avião Cessna caiu, está fechado para o público. Embora a fachada esteja intacta, a estrutura interna foi danificada e o prédio não possui seguro.

Juarez aguarda indenização dos responsáveis pelo acidente

Os danos materiais vão desde rachaduras, aparelhos de musculação, vidros e telhados quebrados até as três piscinas da academia, que apresentam infiltrações e vazamentos. Benedito Juarez Câmara, de 69 anos, é dono do imóvel e afirma que ainda não é possível calcular os prejuízos. "Olha, o que eu sei é que me cobraram R$ 180 mil só para avaliar e identificar os problemas da piscina. É muita coisa para arrumar e não tenho dinheiro. Para ser sincero, não sei por onde começar. Se pudesse, sumia e só voltava daqui um ano", lamenta.

Até o dia do acidente, Câmara conta que tinha cerca de 800 alunos e 16 funcionários registrados na empresa. Trinta dias depois, o cenário mudou bastante. Segundo ele, foi necessário demitir alguns prestadores de serviço e remanejar 10% dos alunos para uma academia próxima. "Tive que contar com a ajuda de amigos. Como a academia está fechada e o número de alunos caiu bastante, tive que achar alguma solução imediata. Conversei com um amigo e estou mandando alguns alunos para lá, mas tenho que pagar por esse 'aluguel' também", conta.

Piscinas apresentam problemas de vazamento e a cerâmica está soltando

O empresário reclama da falta de responsabilidade e da demora para a identificação dos culpados. "Enquanto ficam no jogo de empurra, ninguém se responsabiliza. Ninguém dá uma satisfação. Cada um fala uma coisa. Já apareceu um advogado dizendo que vai fazer isso e aquilo e sumiu. Claro que fico triste pelo que aconteceu com as vítimas, mas preciso da academia funcionando para sobreviver", relembra.

Até o momento, Câmara conseguiu apenas que a fabricante dos aparelhos de musculação faça uma revisão de emergência. Alguns funcionários têm tentado manter a limpeza do local, mas muita poeira e fuligem ainda estão impregnados em boa parte dos equipamentos e piscinas.

Com muito otimismo, o espaço poderá ser reaberto em seis meses. Para isso, será necessário contratar técnicos para fazerem um orçamento e um laudo da reforma. O problema, segundo o empresário, é financeiro. "Se eu tivesse dinheiro dava para fazer, mas não tenho. Tudo que construí ao longo de 40 anos está aqui. Só consegui pagar os funcionários esse mês porque eu recebo as mensalidades adiantadas. Mas tem aluno que pagou pacote por semestre e estou tendo que devolver o dinheiro integral. É um prejuízo incalculável ainda, porque fora os danos materiais, tem ainda o tempo parado", relata.

Veterinária foi obrigada a suspender atendimentos por dez dias

Rotina


A veterinária Priscila Dias Jens é proprietária de um pet shop, também na Rua Alexandre Herculano. O estabelecimento fica na área atingida pela queda do avião, teve vidros quebrados e o gesso do teto de duas salas destruído. "Nem o seguro nós esperamos. Precisei fazer uma reforma imediata e gastar do próprio bolso. Fiquei dez dias sem trabalhar e tinha que ficar transferindo os animais para outra clínica. A reforma básica ficou entre R$ 5 mil e R$ 6 mil, mas nessa conta não está incluído o prejuízo de ficar parado. Como fica?", questiona.

Priscila conta ainda que, nos fins de semana, por exemplo, costumava atender pelo menos 50 animais somente pela manhã. A rotina só está voltando ao normal agora. "Ainda estou montando a planilha de gastos para arrumar uma maneira de ser indenizada e também apresentar tudo à seguradora. A rotina só começou a voltar ao normal esta semana", explica.

Claudia e a filha Stephany receberam doações
Foto: Clô Macia/Arquivo Pessoal

Recomeço


Claudia Quirino dos Santos morava com a filha, o irmão e a mãe no apartamento onde a turbina do avião caiu. Tudo ficou queimado, não foi possível salvar nenhum documento ou par de roupa. "Estamos tentando recomeçar a vida. Tenho muito que agradecer à solidariedade de todos que doaram roupas e acessórios para nós. Eu e minha família realmente perdemos tudo", diz.

O apartamento em que Claudia vivia com a família era alugado, mas todos os pertences eram deles. Ela estima que o prejuízo financeiro esteja em torno de R$ 40 mil. São dois prejuízos, o emocional e o financeiro. Têm dias em que eu paro para chorar, porque fico lembrando de tudo. No lado financeiro, estamos pagando, por exemplo, coisas que eu nem tenho mais, que ficaram queimadas depois do acidente. Infelizmente, nenhum responsável nos procurou. Os donos do apartamento foram solidários, não me pediram fiador, nem três meses adiantados de aluguel. Deus está colocando pessoas boas no nosso caminho. A vida está començando de novo para nós", agradece.

Remédio


A decoradora Zuleika Saibro mora em um sobrado na Rua Vahia do Abreu, atrás do terreno onde a aeronave caiu. Ela estava em casa no momento do acidente e acordou com o barulho da queda. Por conta do susto daquele dia, ela explica que ainda é difícil ter uma noite tranquila de sono. "Qualquer barulhinho eu acordo assustada. Preciso tomar remédio tarja preta para dormir, porque toda aquela cena da minha casa com vidros quebrados, a gritaria na rua e a fumaça ainda estão muito vivas na minha mente", relata.

Zuleika diz que ela e o marido ainda não fizeram nenhuma estimativa do quanto vão gastar, mas afirma que o trauma psicológico é maior do que o financeiro. "Em todo canto da casa têm sinais de vidro quebrado e outras coisas que fazem lembrar da tragédia. Temos que esperar a perícia para poder entrar com pedido de notificação aos responsáveis pelo avião", diz. Dos fundos da casa da decoradora é possível observar toda a área que foi destruída. Nas últimas semanas, a Prefeitura de Santos fez uma divisão com tapumes no terreno, como se fossem muros, delimitando os espaços que pertencem a cada residência. O local foi aterrado e quem olha de cima só percebe que houve uma explosão na região por conta das manchas de queimado nas paredes dos prédios vizinhos, janelas quebradas e telhados cobertos com lonas.

Decoradora ainda toma remédios para se recuperar do trauma

Fonte e fotos: Orion Pires (G1 Santos)

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Um mês após acidente aéreo, Boqueirão ainda não voltou à normalidade.

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Açores: voo que regressou a Ponta Delgada aterrou normalmente

Avião aterrissou cerca das 20:00 horas locais (21:00 em Lisboa) e os passageiros seguiram viagem para Toronto, no Canadá.


O avião da SATA Internacional que teve de regressar sábado (13) à tarde a São Miguel devido a uma avaria já aterrissou em Ponta Delgada, "sem recurso a qualquer procedimento de emergência" e os passageiros seguirão viagem para Toronto.

O porta-voz da companhia açoriana, Luís Filipe Cabral, acrescentou à Lusa que o voo Ponta Delgada/Toronto teve que regressar a São Miguel devido "a uma avaria no sistema de despressurização" e "por procedimento de segurança o aparelho regressou", dado tratar-se de "uma viagem de longo curso". 

De acordo com o porta-voz da companhia, o avião aterrou cerca das 20:00 horas locais (21:00 em Lisboa) e "os passageiros vão embarcar ainda hoje para Toronto noutro equipamento".

Luís Filipe Cabral referiu ainda que o avião teve que "sobrevoar a ilha de São Miguel para gastar combustível para poder efetuar a aterragem em segurança no aeroporto" João Paulo II, em Ponta Delgada.

Fonte: cmjornal.xl.pt - Foto José António Rodrigues

42% dos acidentes aéreos registrados em 2014 ocorreram em Mato Grosso


Mato Grosso já responde por 42% dos acidentes aéreos registrados em 2014 pelo Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI), órgão da Aeronáutica e que possui em sua jurisdição os estados de Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Distrito Federal. 

De um total de 19 ocorrências registradas neste ano, oito foram contabilizadas no Estado, já com a somatória do acidente ocorrido no último domingo (7), na cidade de Tangará da Serra, que matou o empresário Ernesto Sergio Varnier, 20 anos e deixou feridos o filho dele, de 20 anos, e o piloto, Reginaldo Souza Oliveira, 31 anos. Os três ocupavam um avião Cesnna, que caiu por volta das 13h30, explodindo na sequência.

Em 2013, o ‘ranking’ também se manteve. De um total de 37 ocorrências registradas pelo Seripa VI -, 21 casos - o equivalente a 56% das ocorrências - foram registradas no Estado, sendo que em quatro delas há o registro de fatalidade. Em todo o país, foram 127 ocorrências no mesmo período. 

Estatística do Seripa ainda revela ainda que falha no julgamento de pilotagem (19.69%), seguidas de aplicação de comandos (10.46%) são fatores contribuintes para queda das aeronaves, conforme registros no período de 2004 a 2013.

“Normalmente os fatores contribuintes são os mais variados possíveis”, cita o tenente coronel aviador Márcio Vieira de Mattos, pontuando a quantidade expressiva de aeronaves em decorrência do potencial agrícola do Estado. Em janeiro de 2014, dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), apontou uma frota de 446 aeronaves no Estado. Ele explica que os laudos resultantes dos processos investigatórios de cada acidente atendido pelo Seripa VI auxiliam na formatação de novas normatizações de segurança aeronáutica. “Não apontamos culpa ou responsabilização criminal, e, sim, instrumentos que possam garantir defesa para eventos desse tipo. Supervisionamos as atividades de prevenção de acidentes. O que deveria existir para evitar que piloto errasse, o que se pode disponibilizar para tornar mais efetiva as normas de segurança”.

O Seripa é om órgão ligado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), uma organização do Comando da Aeronáutica com a finalidade de planejar, gerenciar, controlar e executar as atividades relacionadas com a prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos.

Fonte: Patrícia Neves (Olhar Direto - com CenárioMT)