quarta-feira, 29 de julho de 2009

Azul oferece bilhetes aéreos com descontos até 31 de julho

Até sexta-feira, a companhia aérea Azul oferece bilhetes com descontos para uma série de destinos domésticos. Do Rio para Campinas, por exemplo, há passagens a partir de R$ 69 por trecho, mesmo valor cobrado na rota entre Belo Horizonte e Campinas. Para Porto Alegre, pode-se voar a partir do Rio na rota que será inaugurada em 10 de agosto por até R$ 99 por trecho.

A promoção é válida apenas para embarques no meio da semana, ou seja, às terças, quartas e quintas-feiras, e a viagem deve ser feita entre 4 de agosto e 1º de outubro. Para que o desconto seja aplicável, a compra deve ser feita com no mínimo três dias de antecedência da partida, e a permanência no destino também deve ser superior a três dias. Nos ares desde 15 de dezembro do ano passado, a Azul voa para 14 destinos: Campinas, Porto Alegre, Curitiba, Maringá, Navegantes, Rio de Janeiro, Campo Grande, Vitória, Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus e Belo Horizonte.

Fonte: O Globo

Avião que levava governador de Rondônia sofre pane e faz pouso não programado

Um avião que transportava o governador de Rondônia, Ivo Cassol (PP), sofreu uma pane durante o voo que realizava nesta quarta-feira e foi obrigado a fazer um pouso não programado. Ninguém ficou ferido.

Segundo a assessoria de imprensa de Cassol, a aeronave saiu de Porto Velho (RO) rumo a Brasília (DF) por volta das 5h e apresentou uma pane que provocou uma despressurização e obrigou a aeronave a pousar em Sinop (MT), por volta das 7h30.

De Sinop, o governador teve de utilizar outro avião para seguir viagem até Brasília, onde chegou com uma hora e meia de atraso - deveria ter chegado às 9h e só pousou às 10h30.

A assessoria de Cassol informou que o governador passa bem e que o aparelho que apresentou pane é locado. O governador de Rondônia teve de voltar ao seu Estado num voo de carreira.

Fonte: Folha Online

Ônibus espacial Endeavour pousa na sexta-feira pouco antes do meio-dia

Nova inspeção vai checar eventuais danos ao escudo térmico da nave.

Após erro de abordagem, cargueiro russo se acopla à ISS manualmente.

O pouso do ônibus espacial Endeavour está marcado para a sexta-feira (31) no Centro Espacial Kennedy, do sul da Flórida (EUA), às 11h54 de Brasília.

A tripulação do ônibus espacial Endeavour fará uma nova inspeção do escudo térmico nesta quarta-feira (29), nos preparativos para a reentrada na atmosfera.

O pouso está marcado para a sexta-feira (31) no Centro Espacial Kennedy, do sul da Flórida (EUA), às 11h54 de Brasília. O sistema de proteção do calor já foi checado e a nave recebeu sinal verde para a aterrissagem.

A inspeção é para certificar que não houve danos ao casco causados por micrometeoros ou lixo espacial durante o período em que a Endeavour ficou acoplada à Estação Espacial Internacional (ISS).

Nave russa é o último cargueiro em atividade a usar comandos analógicos

Também nesta quarta,a nave russa Progress M-67, o último cargueiro que ainda utiliza um sistema de comando analógico, se acoplou à ISS, após cinco dias de voo.

A acoplagem da Progress - manual - foi às 8h12, no horário de Brasília. Inicialmente estava previsto que o aparelho se acoplasse em regime automático, mas um desvio do cargueiro, que não se aproximou da plataforma orbital em ângulo reto, obrigou a manobra a ser efetuada manualmente.

O erro foi detectado 15 minutos antes da hora prevista de acoplamento, quando a Progress estava a uma distância de 350 metros da estação.

A nave foi obrigada a efetuar três dias adicionais de voo para não coincidir na plataforma orbital com o ônibus espacial Endeavour, que até ontem ainda estava acoplado à ISS.

A Progress M-67 foi lançada no dia 24, da base de Baikonur, no Cazaquistão, com mais de 2,5 toneladas de carga vital para a tripulação da ISS, entre combustível, oxigênio, água, alimentos e equipamento científico.

Até o final do ano, a Rússia deve lançar outros três cargueiros ao espaço. Um deles transportará um novo módulo russo à ISS.

Fonte: G1 (com informações da EFE) - Foto: NASA

Comissão dos EUA ouve recomendação sobre táxi especial privado

O governo dos EUA deveria autorizar particulares a lançarem cargas e pessoas na órbita da Terra, disseram membros de uma comissão da Casa Branca nesta quarta-feira.

Um subcomitê do grupo de Revisão dos Voos Espaciais Humanos disse que transferir a firmas privadas o serviço de transportes para a Estação Especial Internacional permitiria que a Nasa se voltasse para novos desafios, como estender a presença humana além da órbita baixa da Terra, como é o caso da Estação Espacial.

"Meu Deus, a grande Nasa foi à Lua (...). Entreguemos (os voos regulares) a recém chegados", disse Bohdan "Bo" Bejmuk, ex-executivo da Boeing, a membros da comissão.

"Acho que vocês verão por aí muita gente que aparecerá para competir", disse ele na audiência, transmitida pela Nasa. "Alguns deles irão fracassar, alguns irão ter sucesso, mas vocês terão essencialmente criado um novo setor".

A Nasa atualmente gasta com os programas tripulados cerca de metade do seu orçamento - 18 bilhões de dólares no ano fiscal que termina em 30 de setembro. A agência pretende aposentar em 2010 a sua frota de ônibus espaciais, depois de realizar mais sete missões para concluir a construção da Estação Espacial.

A agência espacial norte-americana ofereceu financiamento para iniciativas privadas que desenvolvam naves cargueiras capazes de atender a estação.

Uma dessas empresas, a SpaceX, também tem um contrato de opção para aperfeiçoar sua cápsula com um sistema de escape e outros equipamentos necessários para um voo tripulado.

Já a nave que está sendo projetada pelo governo deve estrear em 2015, mas uma avaliação feita pela empresa The Aerospace Corp. aponta um atraso de dois anos devido a questões técnicas e orçamentárias.

A comissão presidencial sobre os voos tripulados, comandada por um ex-executivo da Lockheed Martin, Norm Augustine, deve entregar seu relatório até 31 de agosto.

Fonte: Irene Klotz (Reuters/Brasil Online) via O Globo - Imagem: Acid (meramente ilustrativa)

Sob o símbolo da foice e do martelo, aérea aposenta Tupolevs

O símbolo da Aeroflot continua a ser uma foice e martelo com asas, mas a antiga linha aérea comunista terminou por abandonar a maior parte de seu passado soviético. A maior prova disso até o momento é que, pelo final deste ano, sua frota será quase inteiramente composta por aviões produzidos nos Estados Unidos e na Europa Ocidental.

A Aeroflot está vendendo todos os seus jatos Tupolev, os aviões de passageiros mais comuns no antigo Bloco Oriental. Quando eles se forem, apenas seis dos cerca de 100 jatos na frota da empresa serão aviões russos. E esses aviões, do modelo Ilyushin Il-96, só voarão na Rússia e para destinos estrangeiros seletos, entre os quais as rotas Moscou-Havana e Moscou-Hanói.

Que a Aeroflot venha a operar quase exclusivamente jatos Boeing e Airbus é uma reviravolta notável para uma empresa que, no passado, era dona de virtualmente todos os aviões de transporte civil da União Soviética. Mas a companhia vem tentando se reinventar como especialista em viagens de negócios, e seus passageiros tendem a preferir os aviões ocidentais.

Embora os especialistas afirmem que os aviões russos sejam bem construídos, manutenção e reparos precários lhes propiciaram uma má reputação, depois do colapso da União Soviética. E, como qualquer passageiro poderá lhe contar, eles também são apertados e barulhentos. "Eu olho para cada rebite e cada parafuso, e imagino se algum deles está solto; isso preocupa", diz Anastasia Tkachova, universitária que estava embarcando em um voo da Aeroflot para Londres no aeroporto Sheremetyevo, de Moscou.

"Voar de Airbus é mais confortável", diz outro passageiro, Mikhail Kotlyarov. Mas ele não demora a acrescentar, com um toque de pesar, que "a Rússia já não terá seus próprios aviões".

Não exatamente. Na verdade, a despeito da decisão da Aeroflot, a frota de jatos russa para transporte interno pode estar na verdade realizando um improvável retorno ao mercado.

Foi o consumo de combustível muito mais alto dos aviões russos que os condenou no caso da Aeroflot, especialmente se considerados os tempos difíceis que o setor de transporte aéreo está vivendo em todo o mundo. O presidente-executivo da empresa, Vitaly Savelyev, disse que a companhia é deficitária em cerca de 40% de suas rotas, e que teria de demitir cerca de seis mil funcionários nos próximos dois ou três anos, de acordo com reportagem publicada na segunda-feira pelo jornal de negócios Vedomosti.

Ao longo de sua história, é claro, a Aeroflot já enfrentou inúmeros problemas. Histórias de horror não faltam, ainda que em termos estatísticos o transporte aéreo russo fosse tão seguro quanto o ocidental, ao menos até uma série recente de acidentes, com aviões tanto ocidentais quanto russos, cuja culpa foi atribuída primordialmente a erros de pilotagem.

Tkachova recordou uma decolagem apavorante na qual os comissários de bordo, postados nos corredores e observando pelas escotilhas, atualizavam o piloto periodicamente sobre o acúmulo de gelo nas asas do aparelho.

Tkachova disse que ficou com tanto medo que uma comissária mais tarde lhe deu goma de mascar, para que ela se acalmasse.

Irina Danenberg, porta-voz da Aeroflot, diz que a empresa está vendendo seus Tupolev 154 porque gastam muito mais combustível que os aviões ocidentais, e não devido a questões de segurança. O legado soviético "é completamente irrelevante" hoje, de acordo com Nikolai Kovarsky, um consultor de negócios de Moscou que fez uma avaliação da Aeroflot. "O pessoal é extremamente amistoso e extremamente profissional. O serviço é impecável. E são todos russos".

A Aeroflot no momento opera 26 Tu-154, que vai vender, com a demissão das tripulações desses aparelhos a fim de economizar custos. A reforma da frota é vista como vitória para empresa, que tem ações cotadas na bolsa de Londres e luta para abandonar seu papel como fonte de subsídios para fabricantes russos de aviões.

Aeroflot - Tupolev TU-154M - RA-85662 - Foto: Geraldi

A tendência é clara na aviação da Rússia. Por enquanto, o Tu-154 e seu irmão menor, o Tu-134, continuam a ser os modelos de passageiros mais comuns no país, com cerca de 600 exemplares em serviço. Linhas aéreas russas encomendaram cerca de 100 dos novos modelos Tupolev, o Tu-204, para modernizar suas frotas. Mas há número semelhante de pedidos russos para a Boeing e Airbus, de acordo com a consultoria aeronáutica Airclaims CIS.

O setor aerospacial russo é um dos poucos que se provaram internacionalmente competitivos na economia do país, excetuado o ramo petroleiro. A falta de aviões modernos não reflete a situação atual do setor mas o colapso sofrido nos anos 90, já que o tempo de preparo de novos projetos é longo. Depois de uma reestruturação no setor de aviação do país em 2005, uma nova safra de aviões deve chegar ao mercado na próxima década.

A Aeroflot encomendou 30 jatos regionais à parceria Sukhoi-Boeing, e o novo superjato regional dessa empresa está sendo comercializado em todo o mundo como rival dos jatos regionais oferecidos pela canadense Bombardier e pela brasileira Embraer.

O Il-96, o último modelo russo em serviço na Aeroflot, continuará voando como avião presidencial da Rússia, apesar de um deles ter apresentado defeito nos freios em uma visita do então presidente Vladimir Putin à Finlândia, em 2005, o que resultou na demissão do presidente da Ilyushin.

Só restam 14 Il-96 em operação no mundo, entre os quais um de configuração flexível que serve a Cuba como jato de passageiros e avião presidencial. Porque Cuba tem tripulações de terra treinadas com o modelo, retê-lo para a rota Moscou-Havana permite operação mais barata, segundo a Airclaims. Enquanto isso, o fim da presença da Tupolev na frota da Aeroflot não deve ser visto como "abalo para a imagem" dos aviões russos, diz Boris Bychkov, da Airclaims. "Nós continuamos a ter excelentes caças a jato".

Aeroflot - Ilyushin IL96 - RA-96008 - Foto: Gary Moseley

Fonte: Andrew E. Kramer (The New York Times) via Invertia

Veículo da Aeronáutica pega fogo em Brasília

Fogo consome veículo

Na tarde de quinta-feira passada (24), por volta das 16h, um veículo da Aeronáutica pegou fogo e complicou o trânsito no Eixão-Sul, em Brasília.

Militares das Forças Armadas e da PM tentaram controlar o fogo, mas não tiveram sucesso.

Os bombeiros chegaram em pouco mais de 10 minutos e a situação foi controlada, mas o fogo já havia destruído a Kombi do Cindacta I. O motorista e os passageiros não sofreram nada.

Bombeiro observa o fogo

Policiais organizam trânsito no local

Resultado do incêndio


Bombeiros observam o estrago


Fonte e fotos: Alexandre Mota (VC no G1)

Britânicos recuperam 'queijo espacial'

Lançado de balão, 'cheddar interestelar' passeou na estratosfera e caiu intacto.

Um pedaço de queijo de 300 gramas, lançado por produtores de queijo britânicos à estratosfera, foi recuperado intacto nesta quarta-feira (29) no sul da Inglaterra, a 119 km do local de lançamento.

Apelidado de "cheddar interestelar", o laticínio caiu na região da cidade de High Wycombe depois de ter sido lançado em um balão na madrugada de terça-feira de um campo perto da cidade de Pewsey.

O 'cheddar interestelar'

Os fazendeiros usaram um balão com gás hélio, com seu pires acoplado a uma caixa contendo uma câmera e um aparelho de GPS. O objetivo era subir até uma altitude de 30 km.

Apesar de o cheddar ter sido encontrado intacto, a câmera quebrou e o sistema de GPS parou de funcionar logo depois do lançamento.

Homenagem

A iniciativa foi para marcar o aniversário de 40 anos do pouso do homem na Lua, comemorados semana passada.

A associação de fabricantes de queijo da região do West Country (sudoeste da Inglaterra), responsável pela jornada, afirmou que o pedaço foi encontrado em um jardim e entregue à polícia de High Wycombe na noite desta quarta-feira.

O balão que carregava o queijo estourou, o que indica que a carga atingiu uma altitude considerável na atmosfera.

O fabricante de queijos Dom Lane informou à BBC que "provavelmente, (o queijo) irá para uma caixa de vidro" no escritório da associação que representa.

Lane disse que os policiais que encontraram o queijo ajudaram muito e se divertiram com a operação.

O fabricante de queijo também informou que deu à polícia uma seleção de seus produtos para ser entregue à mulher não identificada que encontrou o queijo perdido.

"O exercício todo foi legal para divulgar o cheddar autêntico", afirmou.

Fonte e foto: BBC via G1

UE quer reforçar direitos de passageiros aéreos com malas extraviadas

Cerca de 90 mil malas e bolsas são extraviadas diariamente em aeroportos

Em 2008, quase 33 milhões de peças de bagagem foram extraviadas. UE quer agora reforçar direitos de passageiros e anular restrição para transporte de líquidos na bagagem de mão através de novos equipamentos de controle.

A Comissão Europeia planeja ampliar os direitos de passageiros que tiverem suas bagagens extraviadas em aeroportos ou que as recuperarem com atraso. De acordo com um relatório divulgado nesta terça-feira (28/07) em Bruxelas, por volta de 10 mil peças de bagagem foram extraviadas a cada dia em aeroportos da União Europeia (UE) no ano passado.

No mundo todo, o número de malas e bolsas perdidas ou transportadas tardia ou erroneamente em 2008 chegou a 90 mil por dia. O comissário europeu dos Transportes, Antonio Tajani, anunciou medidas preventivas, já que, até agora, os passageiros não tinham como reagir de forma eficaz.

Dados registrados pela Sociedade Internacional de Telecomunicações Aeronáuticas (Sita) apontam que cerca de 32,8 milhões de peças de bagagem foram extraviadas em 2008. Embora tenha havido uma redução de 20% em relação ao ano anterior, os números continuam sendo "altos demais e inaceitáveis" para o comissário europeu.

Até que a bagagem apareça

Regras de indenização só valem após check-in

Na União Europeia, uma média de um em cada 64 passageiros aéreos tem sua mala extraviada. Ou seja, de todos os passageiros que embarcam em um avião Airbus lotado, dois chegam sem bagagem ao seu destino. As razões para as perdas são as mais diversas, afirmou Tajani.

"Às vezes, trata-se de um erro, outras vezes a bagagem é roubada ou o código de barras na etiqueta não está correto", disse o comissário. A negligência de passageiros que não colocam uma etiqueta com nome e endereço na bagagem também contribui para o extravio, acresceu.

Em 49% dos casos, o extravio acontece em voos com conexão. Além disso, 95% das bagagens extraviadas reaparecem após dois dias. Entidades europeias de defesa do consumidor advertem que uma bagagem é considerada perdida após três semanas de desaparecimento. Só depois desse prazo é que o passageiro pode exigir indenização da companhia aérea.

No entanto, caso não receba sua bagagem ao desembarcar, o passageiro pode exigir imediatamente da companhia aérea um assim chamado overnight kit, com artigos básicos de higiene e roupas de baixo. Frequentemente, também é permitido comprar certos artigos de emergência até que a bagagem apareça, embora o valor disponibilizado para escovas de dentes, cremes ou roupas dependa da companhia aérea.

Novos equipamentos de controle

Novas regras para bagagem de mão?

O limite máximo de indenização de bagagem perdida estipulado pela Convenção de Montreal, que unifica certas regras relativas ao transporte aéreo internacional, é hoje de 1.130 euros.

No caso de pacotes, esse limite cai e o passageiro pode exigir de volta parte do preço pago pela viagem. Essa indenização varia de 5% a 30% do preço total do pacote, segundo a revista Finanztest. Se a bagagem não reaparecer até o final da viagem, ela sobe para 50%.

O comissário europeu de Transportes quer agora analisar as regras de indenização por extravio de bagagem por parte das companhias aéreas. O regulamento europeu em vigor atualmente é de 2002. Até meados de 2010, a situação deverá ser avaliada, prevê a Comissão Europeia.

Tajani quer ainda facilitar o transporte da bagagem de mão pelos passageiros. Ele quer avaliar se é possível que haja uma unificação dos diferentes limites de peso permitidos pelas companhias aéreas para bagagem de bordo.

Além disso, o comissário pretende anular as restrições para o transporte de bebidas, xampus e outros líquidos na bagagem de mão. No entanto, isso somente será possível quando novos equipamentos de controle – que possam diferenciar entre explosivos líquidos e substâncias inócuas como perfume ou pasta de dente – estejam disponíveis, explicou Tajani.

Fonte: DW-WORLD.DE - Revisão: Rodrigo Rimon - Fotos: AP

Com jatinho, CBF dá show de desperdício

Avião da entidade custa mais que o dobro de duas divisões do futebol brasileiro

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mostra, a cada dia que passa, que o importante não é o tamanho do custo, mas o seu status. Em 2001, vendeu a sua sede própria, no Centro do Rio, para pagar um aluguel de R$ 150 mil em um andar de edifício na Barra da Tijuca, bairro nobre da Zona Oeste do Rio. Mas para se deslocar, Ricardo Teixeira, presidente da entidade, não quer saber de aluguel. Em janeiro, adquiriu um jatinho em nome da Confederação, ao custo de US$ 10 milhões (R$ 23,1 milhões no câmbio da época).

O luxuoso jatinho da CBF é um dos mais modernos modelos da empresa americana Cessna. O Citation CJ4 (similar ao da foto acima) foi liberado por autoridades e a CBF se apressou em adquirir um exemplar. Em janeiro, a aeronave foi registrada no Brasil pelas autoridades. O objetivo é transportar os membros da Fifa para as cidades que sediarão os jogos da Copa de 2014, embora as visitas sejam raríssimas. Joseph Blatter, quando vier ao Brasil no final deste ano, será um dos passageiros.

Mas Ricardo Teixeira também é usuário frequente do jato. Em junho, ele foi para Recife com ele. O que causou espanto até aos governantes da capital pernambucana.

E não são apenas os R$ 23,1 milhões do custo da aeronave, que seriam capazes de bancar as Séries C e D do Brasileirão e a Copa do Brasil Feminina por dois anos. O custo de manutenção do avião também entra na história. A única operadora autorizada no país é a TAM Jatos Executivos.

Vale lembrar que a CBF ainda tem de custear a tripulação a cada vez que o avião levantar voo, além dos custos com combustível, aluguel de hangares, licença em aeroportos, entre outros. Mas o jatinho pode ser sublocado, o que diminui os custos. O LANCE! procurou a assessoria da entidade, que não quis se manifestar sobre o assunto.

Fonte: Lancepress - Foto: Divulgação

Airbus vende 12 aviões de novo modelo A350 à Ethiopian Airlines

O fabricante europeu Airbus anunciou hoje a venda de 12 unidades de seu novo avião de longa distância e capacidade média A350 à companhia Ethiopian Airlines, que os utilizará para conectar a capital etíope, Adis-Abeba, com destinos na Europa, Estados Unidos e Ásia.

A Ethiopian Airlines, que assinou um protocolo de acordo para a aquisição dos aviões, optou pelo modelo de maior capacidade, o A350-900, afirmou a Airbus, em comunicado.

O construtor aeronáutico, filial da EADS, não precisou o montante do contrato.

O preço de catálogo do A350-900, com capacidade de até 350 passageiros - de acordo com a configuração - e autonomia de até 15,4 mil quilômetros, é de cerca de US$ 180 milhões cada.

O presidente da companhia aérea etíope, Girma Wake, ressaltou que, "graças a seu conforto e a sua rentabilidade sem igual, o A350-900 responde perfeitamente a nossas necessidades futuras em termos de frota" e também "oferecerá uma capacidade e um raio de ação maiores a nossa rede em rápida expansão".

A Airbus recebeu até agora pedidos para 493 exemplares deste tipo de aparelho de 31 clientes de todo o mundo. Trata-se de um avião que compete diretamente com o 787 da Boeing.

Fonte: EFE via G1

Cargueiro russo "Progress" completa acoplamento à ISS com sucesso

Cargueiro russo "Progress" completa acoplamento à ISS com sucesso

A nave "Progress M-67", o último cargueiro russo que ainda utiliza um sistema de comando analógico, se acoplou nesta quarta-feira à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), após cinco dias de voo.

A "Progress" se enganchou manualmente às 15h12 (8h12, no horário de Brasília), informou o Centro de Controle de Voos Espaciais (CCVE) da Rússia, segundo a agência oficial "RIA Novosti".

Inicialmente, estava previsto que o aparelho se acoplasse em regime automático, mas um desvio do cargueiro, que não se aproximou à plataforma orbital em ângulo reto, obrigou a manobra a ser efetuada manualmente.

Um porta-voz do CCVE, citado pela agência "Interfax", explicou que o erro foi detectado 15 minutos antes da hora prevista do acoplamento, quando a "Progress" estava a uma distância de 350 metros da estação.

O encarregado de realizar a manobra foi o comandante da ISS, o astronauta russo Gennady Padalka.

Depois de duas horas e com a confirmação do acoplamento, a tripulação abrirá as comportas da "Progress" e começará a descarga.

A nave foi obrigada a efetuar três dias adicionais de voo autônomo para não coincidir na plataforma orbital com o ônibus espacial "Endeavour", que até ontem ainda estava acoplado à ISS.

Segundo a norma, está proibido realizar qualquer tipo de manobra ou engate à plataforma orbital enquanto houver outra nave acoplada.

A "Progress M-67" foi lançada no dia 24, da base de Baikonur, no Cazaquistão, com mais de 2,5 toneladas de carga vital para a tripulação da ISS, entre combustível, oxigênio, água, alimentos e equipamento científico.

É o último cargueiro que ainda utiliza comando analógico e o terceiro este ano a se acoplar à ISS, cuja tripulação é formada, além de Padalka, pelo russo Roman Romanenko, seu colega da Nasa Michael Barratt, o canadense Robert Thirsk, o belga Frank de Winne e o americano Tim Kopra.

Até o final do ano, a Rússia deve lançar outros três cargueiros ao espaço. Um deles transportará um novo módulo russo à ISS.

Fonte: EFE - Fotos: AFP / EPA

Embraer na pesquisa de bioquerosene

Após a desistência da norte-americana Boeing de continuar participando das pesquisas para o desenvolvimento do bioquerosene, a Tecbio — empresa cearense pioneira na montagem de plantas industriais de produção de biodiesel — agora tem como sócia no projeto a brasileira Embraer e uma multinacional da área de petróleo, cujo nome ainda é mantido em sigilo por exigência de contrato.

“Esta tecnologia não se faz em um ano. A Boeing e a Nasa (Agência Espacial Americana) saíram do projeto mas temos outros parceiros”, afirma José Neiva, sócio do engenheiro Expedito Parente na Tecbio.

O Diário do Nordeste informou, com exclusividade, na edição de 27/08/2006, o interesse da Boeing em relação ao bioquerosene. À época, um técnico da companhia, o norte-americano Danny Hatfield, esteve em Fortaleza, visitando as instalações da Tecbio no Pici.

Os testes começaram no ano seguinte, mas o desenvolvimento de um produto final pode levar anos de estudo. De acordo com Neiva, o bioquerosene substituiria o tradicional querosene de aviação (QAv), sendo menos poluente — assim como o biodiesel em relação ao diesel mineral. “O novo combustível renovável é obtido a partir de oleaginosas palmáceas, como o coco babaçu, que produz óleos laurídicos, mais leves”, diz ele, rechaçando a possibilidade de se obter o bioquerosene de plantas como a mamona, a soja, o girassol ou o pinhão manso.

O primeiro teste com o combustível ecológico foi feito em 1984, quando um avião militar Bandeirante voou de São José dos Campos (SP) a Brasília, com bioquerosene. O programa sofreu um processo de interrupção, porque na época não havia preocupação com as questões ambientais e nem com a falta do petróleo.

Hoje, o cenário mundial é diferente. O bioquerosene foi testado por gigantes multinacionais, entre as quais a Boeing, a Rolls Royce, a Shell Aviation — maior distribuidora mundial de querosene de aviação, além da Parker, a General Eletric, a Embraer e a Nasa.

Segundo José Neiva, a Financeira de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério de Ciência e Tecnologia (MC&T), está investindo R$ 7 milhões na instalação, em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, de um laboratório de referência internacional para novas pesquisas da equipe de Expedito Parente. “Quanto aos nossos projetos com biodiesel, estamos tentando reconstrui-los porque houve um arrefecimento do mercado”, disse.

Fonte: Diário do Nordeste - Foto: AFP

Alfândega de aeroporto do Ceará flagra carga irregular no avião da TAF

Avião cargueiro da TAF Linhas Aéreas ainda não autorizado a transportar foi pego com 17 volumes de mercadorias diversas. Entre elas, um quadriciclo e um cortador de grama elétrico. O crime assumido pelo engenheiro do voo tem como penalidade a perda dos produtos

Aviação da TAF flagrado em Fortaleza pela Receita Federal

A Alfândega da Receita Federal no Aeroporto Internacional Pinto Martins flagrou um crime de descaminho - a entrada no País de mercadoria permitida mas sem os devidos recolhimentos tributários - em um avião cargueiro adquirido pela TAF Linhas Aéreas. A aeronave, que ainda não estava autorizada a transportar, trazia 17 volumes de mercadorias diversas. Entre elas: um quadriciclo, três carrinhos de bebê, um cortador de grama elétrico, cremes, perfumes e relógios.

Segundo o inspetor substituto da Alfândega, Iran de Souza Pinheiro, foi lavrado um auto de infração de perdimento porque a penalidade nesses casos é a perda total dos produtos. Ele destaca que, além de não ter os impostos recolhidos, eles entraram em meio de transporte indevido já que o avião ainda se encontra em processo de admissão temporária pois foi adquirido numa operação de leasing - contrato denominado na legislação brasileira como "arrendamento mercantil". Antes disso, não poderia operar. Adiantou que o engenheiro que acompanhava o voo informou que a mercadoria foi trazida por ele não tendo nada a ver com a empresa.

O diretor da TAF, Ariston Pessoa Filho, negou que o avião tenha sido apreendido. Informou que a aeronave adquirida nos Estados Unidos chegou em Fortaleza na última sexta-feira à tarde e passa pelo processo normal de desembaraço. Adianta que em toda importação a aeronave é vistoriada, bem como a documentação e os contratos até ser nacionalizada. Explica que depois disso a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também fará vistoria e só então o avião fica autorizado a operar.

Voos

Desde março deste ano a TAF não opera mais com o transporte de passageiros, segundo Ariston Filho, por uma decisão estratégica da empresa. Ele explica que só uma aeronave, em parceria com a Air Caraibes, faz o voo regular de Belém (PA) a Guiana Francesa. Antes esse voo partia de Fortaleza. Hoje a TAF conta com cinco aviões 727-200 e um 737 com 155 lugares. Os cargueiros, com capacidade para transportar 25 toneladas, tem voos diários de carga que incluem os trechos Fortaleza/Salvador/São Paulo/Belo-Horizonte e Belo-Horizonte/Salvador/Fortaleza. Também opera Brasília-São Paulo. A ideia da companhia com a aquisição de mais um avião é fortalecer o mercado de cargas.

Fonte: O Povo Online - Foto: Mauri Melo

Exército deve assumir obras em Cumbica

A Infraero deve assinar ainda nesta semana um acordo para que homens do Exército concluam as obras de ampliação e reforma do Aeroporto Internacional de Cumbica (foto), em Guarulhos, na Grande São Paulo. Capitaneados pela Construtora Queiroz Galvão, os trabalhos estão parados desde o ano passado, por causa de divergências entre os valores aplicados no contrato e um levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

"Como não foi possível dar continuidade com as empreiteiras, decidimos acionar o Exército", disse o brigadeiro Cleonilson Nicácio da Silva, que preside a Infraero até o fim desta semana. Segundo ele, os termos do acordo já foram tratados, restando apenas alguns detalhes. O presidente da estatal preferiu não fixar um prazo para a conclusão dos trabalhos no pátio remoto de estacionamento de aeronaves e no sistema de pistas, mas adiantou que haverá uma data para a entrega da obra.

Fonte: Agência Estado via IG - Foto: Divulgação

Lufthansa apresenta nova oferta pela Austrian Airlines

A Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia) confirmou nesta terça-feira que a companhia aérea alemã Lufthansa enviou uma nova proposta para a compra da Austrian Airlines.

Os termos da nova oferta contornam os problemas que, segundo o Executivo do bloco, o negócio geraria à concorrência.

Maria Assimakopoulou, porta-voz da Comissão Europeia, disse que uma nova análise será feita e que é "muito cedo" para dizer quanto tempo este processo durará.

O órgão executivo da UE tem estudado o assunto com cuidado, já que tem preocupações em relação a algumas rotas que operam no aeroporto de Viena.

Especificamente, a Comissão Europeia teme que a compra possa provocar um aumento nos preços das viagens ou reduzir as opções dos passageiros.

Embora a Lufthansa tenha pedido para o órgão executivo se pronunciar sobre a operação antes de 31 de julho, a Comissão Europeia tem até novembro para tomar uma decisão.

Fonte: EFE via G1