
O Airbus A340-313X, prefixo HB-JMJ, da Swiss International Air Lines, com esquema de pintura pela paz, pousando no Aeroporto de Zurique, na Suiça, em 7 de julho de 2010.
Foto: Pierre Knoblauch (Airliners.net)
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Em janeiro e fevereiro deste ano, a low cost irlandesa publicou propaganda nos jornais "The Guardian" e "Daily Telegraph" em que a foto de sir Stelios Haji-Ioannou aparecia com um nariz longilíneo e com a referência "easyJet- Sr.atrasado de novo" (imagem acima).
Na propaganda, sir Stelios é "acusado" de esconder a verdade sobre os atrasos em voos da companhia aérea e é chamado a recomeçar a publicar informações semanais a respeito da pontualidade da companhia.
A easyJet respondeu através de uma propaganda com um slogan sugerindo que a Ryanair voa para aeroportos bem distantes da suposta cidade de destino (imagem acima).
A Ryanair apresentou uma queixa ao Advertising Standards Authority (ASA), informando que Beauvais, Bergamo e Treviso haviam sido oficialmente designados como aeroportos, para suas cidades, pela Associação de Transporte Aéreo Internacional (IATA).
Contra a propaganda da Ryanair, Stelios tinha entrado com processo na Alta Corte contra a Ryanair acusando-a de difamação.A irlandesa chegou a publicar uma propaganda de página inteira nos mesmo jornais pedindo desculpas pela falta de discrição dos comentários (imagem acima).
A companhia aérea prometeu não publicar mais a propaganda e pagar a sir Stelios por reparação que o milionário vai dar a uma instituição de caridade.
Fontes: Blog Notícias sobre Aviação (com informações da AP / O Globo / Flight.org)
Acima, a tripulação da Missão STS-133 com a nave Discovery, com partida prevista para 01 de novembro
O plano do Senado determina que a Nasa comece imediatamente num novo sistema de lançamento ao espaço e, embora mantenha o apoio ao plano de Obama de estimular a criação de uma geração de naves tripuladas privadas, corta profundamente os incentivos previstos.
Fontes: Reuters via Estadão / Nasa - Fotos: 13News / Nasa
Os novos A321 operam oito voos regulares de ida e volta já existentes, até então realizados por aeronaves A320, com 174 lugares, as quais foram remanejadas para outras rotas da malha doméstica. Com isso, a TAM ampliou em 26% a oferta de assentos nesses voos para atender ao aumento da demanda, particularmente durante a alta temporada de julho.
Com a incorporação dessas novas aeronaves, a frota da TAM, somada à da Pantanal, aumenta para um total de 145 aeronaves, sendo 133 modelos da Airbus (24 A319, 82 A320, 7 A321, 18 A330 e 2 A340), 7 da Boeing (4 B777-300ER e 3 B767-300) e 5 ATR-42 da Pantanal. O recebimento dos novos aviões faz parte da política da TAM de operar uma frota com baixa idade média, assegurando mais conforto aos passageiros.
As aeronaves da TAM estão equipadas com as melhores e mais avançadas opções de equipamentos e software oferecidos pelo fabricante, constituindo uma das mais avançadas frotas do mercado global.
Fonte: Brasilturis - Imagem: revistaflap.com.br
Segundo a fabricante, cerca de 60 aeroportos internacionais já têm estrutura operacional e logística adequada para receber o superjumbo, que comporta até 800 passageiros e consegue voar 15 mil km sem escalas.
Fonte: Terra (com informações da EFE) - Fotos: EFE / michelvanbergen.nl
Al-Megrahi foi condenado à prisão perpétua em janeiro de 2001 por seu envolvimento na explosão de um avião da companhia aérea americana Pan Am sobre a cidade escocesa de Lockerbie, em 1988, em um atentado que matou 270 pessoas. "No fim de 2007 a BP disse ao governo britânico que nós estávamos preocupados com o lento progresso na conclusão de um acordo para transferência de prisioneiros com a Líbia", afirma o comunicado.
"Nós estávamos cientes de que isso (a demora) poderia ter um impacto negativo em interesses comerciais britânicos, incluindo a ratificação, pelo governo líbio, de um acordo de exploração (de petróleo) com a BP", diz o texto. "A decisão de libertar Al-Megrahi em agosto de 2009 foi tomada pelo governo escocês. Não cabe à BP comentar sobre a decisão do governo escocês. A BP não esteve envolvida em qualquer discussão com o governo britânico ou o governo escocês sobre a libertação de Al-Megrahi", diz o comunicado.
Pressão
Na quarta-feira, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que vai analisar o pedido de quatro senadores do Partido Democrata (o mesmo do presidente Barack Obama) para que seja investigado o suposto papel da BP na libertação de Al-Megrahi.
Em carta à secretária, os senadores Robert Menendez, Charles Schumer, Frank Lautenberg e Kirsten Gillibrand pediram que o Departamento de Estado investigue relatos publicados pela imprensa de que a BP teria ajudado nos esforços pela libertação de Al-Megrahi para poder acelerar um contrato de exploração de petróleo com a Líbia no valor de US$ 900 milhões (cerca de R$ 1,58 bilhão).
Os senadores também pedem que a petroleira britânica suspenda seus projetos de exploração de petróleo na Líbia até que se esclareça seu papel no episódio. A BP vem sofrendo crescentes críticas e pressão nos Estados Unidos desde o início do vazamento de petróleo no Golfo do México, causado pela explosão de uma plataforma operada pela empresa e considerado o pior desastre ambiental da história americana.
O vazamento começou no fim de abril, após a explosão da plataforma de petróleo Deepwater Horizon, e apesar das diversas tentativas de conter o fluxo de petróleo, permanece sem solução. "Evidências no desastre da Deepwater Horizon parecem sugerir que a BP poderia colocar o lucro acima das pessoas. Sua atenção à segurança foi negligente e ela rotineiramente subestimou a quantidade de petróleo vazando no Golfo", dizem os senadores na carta enviada à secretária.
Segundo os senadores, a investigação seria importante para determinar a legitimidade da decisão de libertar Al-Megrahi e para "compreender a fonte de renda dessa corporação, que deve bilhões de dólares aos contribuintes americanos e às famílias que vivem na costa (do Golfo)".
Fonte: Terra - Imagem: EFE
O ministro não quis, no entanto, comentar uma informação do canal de televisão privado TVN24, segundo a qual o primeiro piloto do avião teria dito nos últimos instantes do voo: "se não aterrissar, vão me matar".
O Tupolev 154 que transportava o presidente Kaczynski e sua esposa, assim como altos dirigentes políticos e militares poloneses, caiu ao tentar aterrissar em meio a uma espessa neblina perto de Smolensk (oeste da Rússia), matando seus 96 ocupantes.
A transcrição das conversações procedentes de uma das caixas pretas do aparelho transmitida pela Rússia à Polônia, e publicada no início de junho pelas autoridades polonesas, pareceu confirmar que os pilotos haviam ignorado várias advertências.
Quando faltavam 16 minutos para o impacto em terra, os controladores da torre do aeroporto de Smolensk transmitiram: "as condições não permitem a aterrissagem".
"Obrigado, nós tentaremos aterrissar se for possível, mas se a meteorologia for ruim, nos retiraremos para uma segunda volta", teria respondido o primeiro piloto, Arkadiusz Protasiuk.
Segundo a transcrição publicada no site do ministério do Interior polonês, com inúmeras passagens marcadas como "incompreensível", o chefe da Força Aérea, o general Andrzej Blasik, se encontrava na cabine dois minutos antes do acidente, mas nada faz supor que tenha exercito uma pressão direta sobre os pilotos.
A delegação polonesa se dirigia às cerimônias pelo 70º aniversário do massacre de milhares de oficiais poloneses em Katyn pela policia soviética em 1940.
Fonte: AFP - Foto: russiablog.org
Registro em raios X do fenômeno (amarelo e vermelho) e em luz visível e ultravioleta
O feixe de raios X mais brilhante já detectado vindo de fora da região da Via Láctea cegou, temporariamente, a câmera do Observatório Espacial Swift, da Nasa, informam astrônomos.
Os raios X viajaram pelo espaço por 5 bilhões de anos antes de atingir e sobrecarregar o telescópio de raios X do Swift, em 21 de junho. O feixe de radiação veio de uma explosão de raios gama, uma violenta erupção de energia gerada pela transformação de uma estrela em buraco negro.
"Esta explosão de raios gama é, de longe, a mais brilhante fonte de luz nos comprimentos de onda dos raios X já vista a distâncias cosmológicas", disse, em nota, David Burrows, principal cientista encarregado do telescópio de raios X do Swift.
Enmbora o satélite tenha sido projetado para estudar explosões de raios gama, seus instrumentos não foram criados para tolerar um feixe de raios X tão brilhante. "A intensidades desses raios X foi inesperada e sem precedentes", disse Neil Gehrels, principal investigador do Swift.
Segundo ele, a explosão, batizada GRB 100621A, foi a fonte de raios X mais intensa já detectada pelo Swift desde o início das observações nessa faixa do espectro, em 2005.
"A explosão foi tão brilhante que quando irrompeu nosso software de análise de dados desligou-se", disse Phil Evans, que criou partes da programação do satélite. "Havia tantos fótons bombardeando o detector a cada segundo que ele simplesmente não era capaz de contá-los com velocidade suficiente".
O software voltou a funcionar pouco depois, capturando a evolução da explosão ao longo do tempo, e Evans recuperou os dados do período "cego". os cientistas conseguiram então determinar que o fluxo de fótons, no brilho máximo, foi de 143.000 por segundo, mais de 140 vezes o brilho máximo da maior fonte contínua de raios X conhecida no céu, e que é uma estrela de nêutrons localizada muito mais perto da Terra que o ponto de origem da explosão.
Explosões de raios gama tipicamente começam com um flash súbito de raios gama e raios X, e em seguida perde intensidade até deixar para trás apenas um brilho tênue em frequências mais baixas, como o ultravioleta. Surpreendentemente, a explosão recorde em raios X teve apenas intensidade média em luz visível e ultravioleta.
Fonte: estadao.com.br - Imagem: Divulgação
Concepção artística do satélite Galaxy 15
O Galaxy 15 está causando interferência no sinal de seus dois “irmãos”, Galaxy 13 e 14, que auxiliam na transmissão de importantes redes de TV a cabo dos Estados Unidos, e dando trabalho para os especialistas.
Por enquanto, eles podem apenas acompanhá-lo, porque a solução inventada para retirá-lo das órbitas próximas (o raio-trator), ainda está em desenvolvimento.
A interferência existe porque seu sistema operacional de transmissão continua funcionando, mesmo que esteja fora de controle: ou seja, ele não pode ser utilizado, mas atrapalha a vida de satélites ainda com utilidade.Já é até possível prever: no dia 26 de julho, o Galaxy 15 (foto ao lado, antes de ser lançado) vai entrar na órbita do Galaxy 14. Quatro dias depois, será o ponto em que os dois estarão mais próximos, ou seja, o ápice da interferência no sinal. Os técnicos terão que aplicar uma “gambiarra” para minimizar a interferência: direcionar as antenas e torres de transmissão para longe do Galaxy 15: com isso, o sinal do Galaxy 14 ficará um pouco mais fraco, mas evitará a maior parte da interferência. Essa quantidade de problemas relacionados a satélites é inédita na história das telecomunicações.
Fonte: Rafael Alves (hypescience.com) - Imagens: Orbital Sciences Corp. / spacenews.com
MAIS
O Pentágono chegou a cogitar a derrubada do satélite Galaxy 15
Foto: Reprodução/CNN
Estão quase prontos, pintados e começando a receber os componentes eletrônicos, os três primeiros dos 50 grandes helicópteros EC725 (foto acima) comprados pelo Ministério da Defesa para equipar a frota das Forças Armadas. O trio está longe do Brasil, em Marignane, na França, em um hangar da Eurocopter.
A culpa é da pressa: Marinha, Exército e Aeronáutica querem ter ao menos uma unidade operacional, na versão básica, para treinamento de pilotos, planejadores de missão, artilheiros e pessoal de terra.
A encomenda envolve o Super Cougar, francês, capaz de transportar quase 12 toneladas de carga, armas e tropas. Um grande negócio. O contrato bate em R$ 5,2 bilhões, financiado por um consórcio europeu liderado pelo banco Societé Generale.
A transferência das tecnologias de ponta exigida pelo acordo entre governos se dará por meio da Helibras, única fabricante de helicópteros da América do Sul, associada ao Grupo Eurocopter - por sua vez, controlado pela EADS (European Aeronautic Defence and Space), um gigante do setor, que emprega 119 mil pessoas e faturou 42,8 bilhões em 2009.
A partir da quarta aeronave será incluído um índice gradativo de nacionalização que atingirá o nível de 100% na entrega do helicóptero número 15, nas linhas da Helibras em Itajubá, no sul de Minas Gerais. Isso só vai acontecer em julho de 2013.
Expansão
Bem antes, em dezembro próximo, os três modelos iniciais serão trazidos de Marignane e recebidos formalmente na sede da indústria. A área está em obras. Para atender ao pedido da Defesa, a empresa está dobrando de tamanho, vai ganhar um complexo de produção de 11,5 mil metros quadrados. Fica pronto em 2012. Até lá, o quadro atual de 350 funcionários terá aumentado para comportar mil vagas.
A distribuição do pacote será igual. As três Forças receberão 16 helicópteros. Os dois excedentes vão para o Palácio do Planalto, na configuração executiva, de alto luxo. As pinturas seguirão diferente padrão; verde escuro para o Exército, cinza marítimo para a Marinha e camuflado para a Aeronáutica.
Não é a única variação. Os Comandos Militares definiram que na partilha, oito dos EC725 devem ser destinados essencialmente ao emprego geral - transporte de pessoal, evacuação médica e apoio a operações de assistência humanitária.
Os outros 24, divididos em três grupos de oito, serão configurados prioritariamente para missões de combate ou de intervenção armada. O grupo naval, além de recursos para atuação tendo por base fragatas e o porta-aviões São Paulo, terá sistemas digitais para guerra antissubmarino, com dispositivo para lançamento de sensores eletrônicos de vigilância e disparo de torpedos ou mísseis.
O Exército quer seus modelos integrados com um Flir (infravermelho de visão frontal, em inglês), equipamento que usa o calor para "ver", na tela digital e em tempo real, os alvos em imagens tridimensionais. Serve para noites escuras ou áreas de baixa visibilidade, na selva ou locais cobertos pela névoa. O alcance médio é de 26 quilômetros. Dois suportes laterais poderão receber metralhadoras 7.62 mm ou canhões leves, de 20 mm. O mesmo suporte levará disparadores de foguetes de 70 mm com 32 tubos.
A Força Aérea estuda um arranjo combinado, para ações de busca e salvamento, mas sem perda da capacidade de deslocamento armado da sua infantaria. O painel de bordo adotará um sensor de rastreamento de superfície.
A personalização será toda executada em Itajubá, tomando os primeiros protótipos como referência. Ao menos 40 engenheiros e técnicos brasileiros passarão por treinamento na França, de onde virão 20 profissionais para participar do processo. Há quatro especialistas da Helibras em Marignane. Nos próximos, meses serão 18 profissionais. O investimento do grupo para cumprir o contrato é de R$ 430 milhões, com meta final na faixa dos R$ 500 milhões.
Fonte: Roberto Godoy (O Estado de S. Paulo) - Foto: defenseindustrydaily.com