segunda-feira, 13 de setembro de 2010

China Southern Airlines: mais um incidente hoje

Mais um incidente com um avião da China Southern Airlines

Na manhã desta segunda-feira (13), pouco antes de decolar do Aeroporto Internacional de Baiyun, próximo a Guangzhou, na China, o porão de um Airbus A-320-100 pegou fogo durante o carregamento das bagagens, por volta das 08:00 (hora local). É o segundo incidente da companhia em menos de 24 horas.

Os passageiros já haviam embarcado, mas foram retirados em segurança. Ninguém ficou ferido.

O voo CZ3533 iria partir para cidade de Qingdao , na província de Shandong, no leste da China.

A polícia iniciou uma investigação junto aos funcionários da companhia aérea e do aeroporto para tentar esclarecer as causas do incêndio.

Os resultados iniciais mostraram que o incêndio foi causado por combustíveis que estavam no compartimento de carga, segundo a polícia .

Fontes: china.org.cn / UPI via Blog Notícias sobre Aviação - Foto: nfdaily.cn

Novo incidente na aviação comercial chinesa causa pânico entre passageiros

Um incidente em um avião comercial que voava de Shenyang (nordeste da China) para Xian (centro) neste domingo (12) causou pânico entre os passageiros, um fato que acontece quando a aviação chinesa continua em alerta após ter sofrido há algumas semanas seu primeiro acidente fatal em seis anos, informou hoje a agência "Xinhua".

As rodas do trem de aterrissagem do avião, um McDonnell Douglas MD-90-30 da companhia aérea estatal China Southern Airlines, desprenderam uma grande quantidade de fumaça quando o aparelho aterrissou, o que gerou um grande alarme entre os passageiros, que tiveram que ser evacuados perante o possível incêndio, destacou a informação.

O fato não causou danos pessoais, e segundo as autoridades do aeroporto foi um falso alarme, já que a fumaça aconteceu pela combinação de um escapamento de óleo de uma roda com as altas temperaturas do trem de aterrissagem (até 500 graus centígrados).

O fato revela, no entanto, o forte alerta na qual se encontra a aviação civil chinesa desde que no dia 24 de agosto um Embraer ERJ-190 caiu na cidade nordeste chinesa de Yichun, com um saldo de 42 mortos e 54 feridos.

Fonte: EFE/EPA

Homem acusado de ataque frustrado a avião demite advogados

Um nigeriano acusado de tentar explodir uma aeronave norte-americana com uma bomba no ano passado demitiu na segunda-feira seus advogados indicados pelo tribunal e levantou a possibilidade de se declarar culpado em algumas das acusações.

Umar Farouk Abdulmutallab (foto), que se declarou inocente em janeiro pela tentativa de explodir um voo no dia de Natal, disse que seus advogados não estavam servindo aos seus interesses e pediu ao juiz para ser seu próprio defensor.

"Se eu quiser me declarar culpado em algumas das acusações, como isso funcionaria?", perguntou Abdulmutallab à juíza Nancy Edmunds durante uma audiência de 15 minutos.

Nancy pediu a ele para não demitir seus advogados, mas concordou com o pedido de Abdulmutallab e irá indicar novos defensores que atuarão como consultores. Segundo ela, eles responderão a questões sobre sua defesa.

Abdulmutallab, de origem nigeriana, embarcou em um voo da Northwest Airlines que fazia a rota Amsterdã-Detroit e, perto do fim do trajeto, tentou acionar uma bomba que estava em sua cueca, afirmaram procuradores.

Ilustração mostra Umar Farouk Abdulmutallab, à direita, com sua advogada Miriam Siefer na corte federal em Detroit

Segundo eles, o dispositivo não detonou completamente e ele foi rendido por passageiros e tripulantes e o fogo foi controlado.

Ele foi acusado pela tentativa de usar uma bomba de destruição em massa, tentativa de assassinato e outros quatro crimes. Se condenado, poderá passar o resto da vida na prisão.

O nigeriano cooperou com investigadores norte-americanos por vários meses e disse a eles ter recebido o dispositivo e treinamento de militantes da Al Qaeda no Iêmen.

Um porta-voz do Departamento de Justiça, no entanto, negou-se a comentar se Abdulmutallab continuava cooperando com as autoridades norte-americanas.

O ataque frustrado levou ao governo dos Estados Unidos a reforçar a segurança em aeronaves norte-americanas.

Fonte: David Bailey e Jeremy Pelofsky (Reuters) via O Globo - Imagens: AFP / AP

Argentina deve integrar projeto de novo jato militar da Embraer

Chile, Colômbia e Portugal já participam do programa do KC-390, liderado pela FAB

Depois de Chile e Colômbia e, mais recentemente, Portugal oficializarem a intenção dos seus governos de participar do desenvolvimento do jato de transporte militar KC-390, projeto encomendado à brasileira Embraer pela Força Aérea Brasileira (FAB), a Argentina deve ser o próximo parceiro do programa. Segundo fonte do setor de defesa do governo, os dois países já estão negociando os termos da carta de intenção para assiná-la em breve.

Na sexta-feira, os Ministérios da Defesa do Brasil e de Portugal assinaram uma Declaração de Intenções de parceria no programa do cargueiro brasileiro. O acordo, informou a Embraer, também marca o início das negociações para entrada de empresas portuguesas no projeto e na fabricação do novo avião. O governo português também revelou a intenção de adquirir seis aeronaves para equipar a Força Aérea de seu país.

Com os novos parceiros, o número de intenções de compra do KC-390 sobe para 52. Desse total, 28 são da FAB, seis do Chile, seis de Portugal e 12 da Colômbia. A África do Sul, de acordo com a fonte, ainda não definiu participação no projeto, mas segue na lista dos parceiros mais próximos do KC-390.

A Embraer planejou produzir 180 unidades do seu novo avião de transporte militar nos primeiros dez anos de comercialização da aeronave. A empresa identificou demanda potencial de 700 aeronaves na classe do KC-390, um negócio estimado em US$ 50 bilhões, sendo 100 delas na América do Sul.

O KC-390 começou a ser desenvolvido em abril do ano passado, a partir de um acordo assinado entre a Embraer e a FAB, que destinará US$ 1,3 bilhão para o projeto. O valor, segundo a FAB, cobre todas as atividades de concepção, desenvolvimento, ensaios, certificação e preparação para produção. Neste ano, segundo o gerente executivo do projeto do KC-390 na FAB, coronel Adalberto Zavaroni, o projeto receberá cerca de R$ 95 milhões. Para 2011, já existe previsão de aporte da ordem de R$ 220 milhões.

O programa de desenvolvimento do cargueiro, de acordo com o gerente do projeto, encerrou em maio a fase de estudos preliminares e trabalha, agora, na definição inicial dos principais sistemas que equiparão a aeronave. "Selecionamos oito sistemas que representam o coração da operação de um jato de transporte e de reabastecimento em voo, não só pelas suas características críticas, mas também pelo alto nível de tecnologia que agregam", explicou.

Nos últimos quatro meses, segundo Zavaroni, a Embraer e a Aeronáutica trabalharam em conjunto na definição dos requisitos relacionados ao motor, trem de pouso, comandos de voo e sistemas de manuseio e lançamento de carga. "Já identificamos alguns potenciais fornecedores para esses sistemas e a Embraer se encarregou de avaliar as ofertas sob o ponto de vista técnico e comercial. A FAB está analisando as propostas sob o ponto de vista de 'off set' (compensação comercial, tecnológica e industrial)".

O gerente informou ainda que, até abril de 2010, as duas partes estarão envolvidas na definição dos requisitos e de fornecedores para os sistemas de missão do KC-390 (radares e aviônica), de reabastecimento em voo e de auto-defesa.

A indústria aeroespacial brasileira, de acordo com Zavaroni, também terá um papel de importante no programa de desenvolvimento do KC-390, seja através dos acordos de compensação (off set) ou também com o fornecimento de sistemas que envolvam tecnologias já dominadas no país. "A indústria nacional já tem competência em áreas estratégicas como a de aviônicos, estrutura e trem de pouso", afirmou.

O KC-390 vai substituir a frota de C-130 da FAB, utilizada hoje nas áreas de transporte logístico pesado, busca e resgate, ressuprimento aéreo, evacuação médica, combate a incêndio florestal e reabastecimento em voo. O preço da aeronave, segundo o gerente do projeto, deve ser menor que o do C-130, que custa na faixa de US$ 80 milhões a US$ 90 milhões.

Fonte: Virgínia Silveira (Valor Online) - Imagem: Divulgação/Embraer

Veja fotos do acidente na Venezuela


Fotos: Reuters / AP / Orlando Suarez (JetPhotos)

Queda de avião na Venezuela teve 15 mortos e 36 sobreviventes

Segundo autoridades venezuelanas, boletim é 'definitivo'.

Avião com 51 a bordo caiu no estado de Bolívar, norte do país.


O acidente aéreo desta segunda-feira (13) na Venezuela teve 15 mortos e 36 sobreviventes, informaram as autoridades, destacando que o boletim é definitivo.

O avião ATR-42-320, prefixo YV1010, da companhia aérea estatal venezuelana Conviasa, transportava 51 pessoas quando caiu, por causas ainda desconhecidas, no estado de Bolívar, no sudeste da Venezuela.

"No total, temos 36 sobreviventes e 15 mortos. Estas pessoas que sobreviveram estão sendo atendidas e contam com todo o apoio do governo", declarou o ministro dos Transportes e Comunicações, Francisco Garcés.

Segundo o ministro, a maior parte dos feridos sofreu traumatismos e queimaduras, mas não corre risco de vida.

"Hoje ocorreu isto aqui na Venezuela, apesar da segurança que mantemos nas linhas aéreas, mas podemos dizer, com alegria, que temos 36 sobreviventes", acrescentou Garcés.

O governador do estado de Bolívar, Francisco Rangel Gómez, disse que alguns feridos, em estado mais grave, podem ser levados à capital, Caracas.

Havia quatro tripulantes e 47 passageiros a bordo. Inicialmente, havia sido informado um total de 47 pessoas na aeronave.

O acidente

O avião ATR-42, de fabricação francesa, pertencia à empresa estatal Conviasa e fazia uma rota doméstica entre Porlamar, na turística Isla de Margarita, e Ciudad Guayana. Inicialmente, as autoridades haviam dito que o avião partia de Ciudad Guayana.

O acidente ocorreu a pouco mais de 9 quilômetros de Puerto Ordaz, que faz parte de Ciudad Gayana e fica a 730 km a sudeste da capital, Caracas.

O avião caiu próximo à entrada das instalações da Siderúrgica del Orinoco (Sidor). Ele ficou bastante danificado, praticamente partido em dois.

Apesar de ter caído numa área movimentada, ele não deixou vítimas em terra, segundo o governador, porque caiu em uma área usada como depósito de materiais usados.

O governador explicou que o acidente aconteceu depois que o avião registrou uma "perda de controle", que chegou a ser notificada à torre pelo piloto.

"Infelizmente, há mortos, mas (...) ao observar o estado em que ficou o avião, acho que tivemos sorte", explicou o ministro dos Transportes e das Comunicações, Francisco Garcés.

"A situação está sob controle", acrescentou o ministro, indicando que a intervenção imediata impediu uma tragédia maior.

O ATR-42 atinge 555 km/h, tem capacidade para entre 44 e 50 passageiros e tem autonomia de voo de 1.611 km.




Um porta-voz afirmou à France Presse que a empresa ATR "está trabalhando em estreita colaboração com a companhia aérea e com as autoridades para compreender as causas do acidente".

A Conviasa é uma companhia aérea estatal venezuelana nascida em 2004 que realiza voos nacionais e também com destino a Teerã, Damasco, Buenos Aires e vários pontos do Caribe.

O último grande acidente aéreo na Venezuela havia ocorrido em 2008, quando um avião da empresa local Santa Barbara com 46 a bordo caiu em uma região montanhosa, matando todos a bordo.

Fontes: G1 / ASN - Arte: G1