terça-feira, 4 de junho de 2013

Aeroportos do Brasil são piores do que de países muito pobres da África

Tribunal de Contas da União aponta irregularidades em obras no ES e SP.

País precisa investir R$ 34 bilhões até 2030 para dar conta da demanda.


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Por que nossos aeroportos são tão congestionados e ineficientes? Antigos, superlotados, eles são piores do que os de países muito pobres como Mali, Tanzânia e Zimbábue. Com o aumento do número de passageiros, a chegada da Copa e das Olimpíadas, eles vão precisar de R$ 34 bilhões em investimentos até 2030 apenas para dar conta do recado.

Aeroporto de Vitória, Espírito Santo, em uma quinta-feira qualquer. O desconforto da multidão que se espreme no terminal de teto baixo é aumentado pelas obras de manutenção. São de emergência, para manter funcionando um prédio que já esgotou sua capacidade há muitos anos.

Em 2006 a construção de um novo terminal foi iniciada e pouco andou. As obras foram paralisadas em 2007, retomadas muito rapidamente em 2008 e desde então estão abandonadas pelo consórcio responsável pela construção do aeroporto.

Isso porque, em uma fiscalização feita em 2006, o Tribunal de Contas da União, o TCU, encontrou um rombo que já chegava perto de R$ 44 milhões e determinou à Infraero que descontasse esse valor dos futuros pagamentos ao consórcio, que não aceitou e abandonou as obras. Por isso, o aeroporto de Vitória, que deveria estar operando desde 2008, ainda nem saiu do chão.

O Tribunal de Contas da União relata o pagamento de serviços que não constavam do contrato ou não foram realizados. O consórcio, formado pelas empresas Camargo Correa, Mendes Junior e Estacon, não quis gravar entrevista. Em nota, afirma que não houve superfaturamento nem sobrepreço e que, com a determinação do TCU de descontar os pagamentos considerados indevidos, não havia condições de continuar a obra. Por isso, negociou com a Infraero a rescisão do contrato.

“Mas, em um caso desse, o que eu posso ver é pura retaliação contra a decisão do tribunal”, afirma o ministro do TCU Raimundo Carreiro.

Fantástico: Pra evitar fiscalizações futuras?

Raimundo Carreiro: É.

O que restou da obra é pouco. Em alguns pontos, veem-se as sapatas de apoio da estrutura. Em outros, só os ferros de construção brotam do chão. A terraplenagem para a nova pista está como ficou há cinco anos; a terra, exposta à chuva e à erosão.

Expostos também estão os passageiros. Sob sol ou chuva, a ligação entre o avião e o terminal é pela pista, subindo escadas em meio à movimentação e barulho de aviões.

Mas o aeroporto novo vai ter dez pontes de embarque e desembarque, que ligam o prédio direto ao avião, aumentando a segurança e o conforto dos passageiros. O preço de referência das pontes, encontrado pelo TCU, foi de R$ 630 mil. Preço apresentado pelo consórcio: R$ 2,925 milhões, quase cinco vezes mais caro. Somando as dez pontes, o sobrepreço, prejuízo para o contribuinte, chega perto dos R$ 23 milhões.

Segundo o consórcio, a comparação de preços por itens da obra não deve ser aplicada nesse caso, porque a concorrência foi feita com preço fechado. Alega que outros itens estão abaixo do mercado e que as pontes têm características próprias para cada aeroporto.

Em Vitória, uma obra que avança é a do posto do Corpo de Bombeiros, junto à pista. É que a Infraero conseguiu separar esse prédio do contrato original, porque a presença dos Bombeiros é fundamental para melhorar a segurança do aeroporto. Pela mesma razão, a nova torre de controle já está sendo erguida.

O reinício das obras do terminal novo foi parar na justiça. Infraero e o consórcio foram orientados a renegociar para finalmente terminar o aeroporto. Segundo o TCU, isso veio acompanhado de um pedido inusitado feito pelas empresas.

“Um advogado, em uma petição, chegou a dizer isso: que não se submetia à fiscalização do tribunal. Isso está escrito em uma petição que o advogado apresentou aqui, mas foi descartado e depois foi até um pedido de desculpas, e nós fixamos esse entendimento, que só voltaríamos a analisar o assunto com os projetos completos”, diz Raimundo Carreiro.

Fantástico: Quer dizer, a obra foi começada em 2005 e até hoje não tem um projeto executivo?

Gustavo do Vale (presidente da Infraero): Até hoje não tem o projeto executivo pronto. O projeto executivo está sendo desenvolvido nesse momento. Tanto o projeto executivo do terminal de passageiros, quanto o projeto executivo da infraestrutura também não está pronto.

Como é que se chega nessa situação, em que já havia uma obra em andamento sem projeto executivo, ficou parada quatro anos e ainda não tem projeto? “No caso do sistema aeroviário, nós temos várias obras que estão atrasadas por falta de projeto. Isso é um gargalo terrível”, afirma o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco.

Fantástico: O que faltou ali que permitiu que se criasse essa situação?

Moreira Franco: Não é que faltou. Na minha opinião, teve demais. Descuido com o dinheiro público. E achar que se poderia praticar esse tipo de distorção a custo zero.

O ministro disse ainda que agora - acompanhada pelo TCU - a negociação vai avançar. “Eu não tenho dúvida que o aeroporto de Goiânia, em Goiás, que também tem o mesmo problema ocorrido na mesma época são duas pedras no sapato da Infraero”, revela.

Hoje no Brasil há 58 obras de aeroportos em andamento, incluindo os 15 maiores do país. Desde 2004, o número de passageiros de avião no Brasil cresce 11% ao ano. Os embarques chegaram a 200 milhões por ano e até 2030 devem passar dos 500 milhões. Isso porque, além da renda do brasileiro ter aumentado, o preço médio das passagens de avião desde 2004 caiu pela metade.

O Brasil precisa investir R$ 34 bilhões para dar conta dessa demanda Hoje, 121 aeroportos recebem voos regulares. O governo quer acrescentar à lista 270 aeroportos regionais. E é preciso melhorar os grandes já existentes.

Um dos grandes gargalos é Guarulhos, em São Paulo, o maior aeroporto do país. Um novo terminal, com capacidade para 12 milhões de passageiros, está sendo erguido rapidamente pela empresa privada que ganhou a concessão do terminal no ano passado. Um novo estacionamento está quase pronto. Uma obra que o governo tentava fazer há muito tempo. Em 2007 e 2008, o TCU apontou indícios de irregularidades que impediram a licitação da obra.

Chegamos a 2011 com a ameaça de um apagão aeroportuário: confusão, filas, atrasos. A Infraero decidiu transformar um galpão de uma empresa aérea falida em um terminal remoto, o terminal 4. “Na realidade, assim nós fizemos com dispensa de licitação. Por quê? Por que nós precisávamos ter um terminal pronto ainda pro final do ano de 2011”, explica o presidente da Infraero.

A obra deveria ficar pronta em prazo recorde - seis meses. O ministro do Tribunal de Contas da União Aroldo Cedraz foi pessoalmente fiscalizar.

Fantástico: Quando o senhor visitou a obra, o senhor considerou a obra uma obra sólida?

Aroldo Cedraz: A estrutura metálica não me inspirava segurança e que poderia cair a qualquer momento.

Fantástico: Como de fato caiu?

Aroldo Cedraz: Como de fato caiu.

Duas semanas antes do prazo para inauguração, o teto desabou e se perdeu o prazo que justificava a emergência. Aberto depois das férias de verão, o terminal está isolado do resto do aeroporto. Apenas três empresas operam. O movimento é em torno de 100 mil passageiros por mês - contra 2,8 milhões nos terminais 1 e 2, menos de 4% do total.

Por tudo isso, o terminal 4 ganhou o apelido de "Puxadinho". Um "puxadinho" de R$ 86 milhões. Alegando urgência, a Infraero entregou a obra sem licitação para a construtora Delta, a mesma construtura Delta envolvida em uma série de escândalos em obras públicas espalhadas por todo Brasil.

Chama a atenção o acabamento. No teto, folhas de alumínio que fazem o isolamento térmico e acústico se mexem com o vento. Problemas nessa aplicação foram apontados em relatório do TCU, que fiscalizou a qualidade da construção. O TCU encontrou piso rachado e vazamentos, e apontou como causa a fiscalização deficiente na entrega da obra. Em nota, a Delta diz que eventuais reparos de responsabilidade da empresa serão realizados na forma e prazo determinados pela Infraero.

“Contra fato não há argumento. Até hoje, a obra está subutilizada por questões de logística, diz a Infraero. Aquele terminal chamado de puxadinho está subutilizado. Na verdade, o que aconteceu foi o seguinte: R$ 85 milhões foram jogados no lixo. Dinheiro público jogado no lixo”, afirma o procurador federal Matheus Baraldi Magnani.

“É importante que as pessoas ouçam e entendam isso: as coisas mudaram. Nós não vamos ter complacência com o malfeito”, afirma Moreira Franco.

A Justiça Federal aceitou esse argumento do Ministério Público, anulou o contrato e condenou a direção da Infraero e da Delta a devolver o dinheiro. A Infraero recorreu. “Isso está sendo contestado em segunda instância, porque, afinal de contas, devolver R$ 86 milhões de uma coisa que está pronta. É a mesma coisa: como é que eu vou devolver o terminal pra poder ressarcir R$ 86 milhões?”, questiona o presidente da Infraero.

Para ele, o terminal 4 não merece a má reputação.

Fantástico: Ele é conhecido em São Paulo como um puxadinho.

Gustavo do Vale: É, mas na realidade ele não é. Ele é um terminal de verdade. Ele foi feito com base no terminal remoto do aeroporto de Lisboa. Ele está à altura não só do aeroporto de Guarulhos, como de qualquer aeroporto do mundo.

Fantástico: É um puxadinho?

Moreira Franco: É um puxadinho. Por isso, todo mundo chama de puxadinho. E evidentemente não vai se fazer a infraestrutura aeroportuária de um que será inevitavelmente um dos maiores, uma das maiores economias do mundo na base do puxadinho.

Em uma pesquisa sobre qualidade de aeroportos feita pelo Fórum Econômico Mundial em 142 países, o Brasil está na posição 122. “Hoje, você não tem um aeroporto no Brasil dando conta do recado”, afirma Moreira Franco.

Não são só aeroportos. No Brasil, estradas, ferrovias, até a transposição do rio São Francisco começaram sem ter projeto.

“O Brasil ficou 30 anos sem fazer obras. Isso desmontou a maior parte das empresas de consultoria para realização de projetos. Então nós tivemos uma deficiência. Tem poucas empresas no mercado para fazer isso. E nós resolvemos, de maneira bastante clara, de que era mais importante começar a fazer obras e entregar obras importantes que o país precisava mesmo sem ter os projetos executivos prontos, porque o mais caro para o Brasil é não ter a obra. Esse é o custo Brasil mais alto”, aponta a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

“A questão da falta de pessoal no Brasil pressupõe planejamento também do próprio Estado. Ou seja, pra que o Estado faça uma obra ele tem que planejar de forma antecipada, ter técnicos para dar assistência, para fazer a planificação”, diz o presidente do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes.

Para dar conta do investimento necessário, o governo anunciou transferir mais aeroportos para administração privada, como já fez com Guarulhos, Viracopos e Brasília. As empresas vencedoras da licitação administram e fazem ampliações nos terminais.

“Só pelo setor público, não vamos conseguir resolver o grande desafio que é garantir ao cidadão brasileiro um sistema aeroportuário adequado”, destaca Moreira Franco.

Na semana que vem: nem sempre a privatização dá o resultado esperado. O Fantástico vai mostrar a situação das estradas federais. Demoradas e caras, as estradas freiam o desenvolvimento do país.

Fonte: Fantástico (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

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● Sobrepreço e falta de projeto travam ampliação de aeroportos no país.

Anac vai cobrar tarifa de até R$ 7 por passageiro para voo com conexão

Reguladora diz não acreditar em impacto significativo no preço das passagens porque somadas, tarifas representam 3% no custo da empresa.


A Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, vai cobrar das empresas aéreas mais uma tarifa para os voos com conexão. O problema é que esse custo a mais acaba sempre sobrando para o bolso do passageiro.

Diretamente o consumidor paga taxa de embarque, mas existem outras, e são muitas taxas e tarifas, pagas pelas companhias aéreas. Uma nova será cobrada nos voos em conexão. Tudo isso tem um preço final do preço da passagem.

Embarcar, desembarcar, esperar e depois entrar em outro avião. Quem costuma pegar voos com conexão sabe o quanto é cansativo.

“O melhor é que não tenha conexão. Se precisa haver uma conexão é pela necessidade da companhia aérea”, declara Ariane Guerreiro, psicóloga.

A partir de agora, os aeroportos administrados pela Infraero vão receber por cada voo de conexão. O valor varia de acordo com o aeroporto, mas poderá chegar a R$ 7 por passageiro. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, a nova tarifa terá que ser paga pela empresa.

“É claro que não. Isso daí com certeza a companhia vai repassar para o consumidor e nós, mais uma vez, vamos pagar”, diz Ilan Teles, funcionária pública.

O consumidor paga a tarifa de embarque, que é de R$ 21 no voo doméstico e de R$ 37 mais US$ 18 no internacional. Mas ainda tem tarifa de pouso, de pátio de manobras, e a de permanência, que dependem do peso do avião, além das taxas de navegação aérea, que as empresas pagam.

Em nota, a Anac diz não acreditar em impacto significativo no preço das passagens porque somadas todas as tarifas representam, no máximo, 3% no custo das empresas.

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias já informou que vai recorrer à justiça para poder separar o valor da taxa de conexão do preço da passagem aérea, assim como é feito hoje com a taxa de embarque. 

Para este economista, o impacto pode até ser pequeno, mas a empresa deve, sim, repassar o custo.

“Em ultima analise é sempre o usuário, o consumidor final é quem vai pagar esse custo, como aliás é da natureza não só das tarifas, mas dos tributos indiretos”, declara o economista Roberto Pisciteli.

Nos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos, que já foram concedidos à iniciativa privada, a tarifa é um pouco mais alta porque foi estabelecida nos contratos de concessão. A nova tarifa de conexão deve entrar em vigor em 45 dias.

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Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV

Acidente com avião da Air France que matou 228 pessoas completou quatro anos

O acidente com o voo 447 da Air France, que caiu no Oceano Atlântico quando fazia a rota Rio-Paris, completou na última sexta-feira (31) quatro anos.


A data é marcada pela expectativa dos parentes e amigos das vítimas por justiça e por respostas mais precisas sobre as causas do acidente.

No acidente, morreram 228 passageiros e tripulantes de 32 nacionalidades, incluindo brasileiros. Pelas investigações do Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês), houve falhas humanas e técnicas.

O avião decolou às 22h29 GMT (19h30 no horário de Brasília) do dia 31 de maio de 2009, do Rio de Janeiro, e caiu pouco menos de quatro horas depois, a cerca de 1,1 mil quilômetros da costa brasileira. Em decorrência da diferença de fuso horário, na França a data do acidente é 1º de junho.

As famílias, no entanto, ainda aguardam respostas para uma série de perguntas em torno do assunto. “Por que há segredo de Justiça na França sobre o assunto? Nós não podemos ter acesso às informações. Ninguém explica a razão do sigilo”, questionou, em conversa com a Agência Brasil, Maaten Van Shuys, que perdeu a irmã no acidente.

Ao lado da dor da perda, a questão prática de enfrentar processos e negociar acordos e indenizações é um capítulo vivido por todas as famílias das vítimas. Maarten contou que algumas famílias conseguiram fazer acordos extrajudiciais para a obtenção das indenizações, outras preferem aguardar a decisão da Justiça.

A Justiça da França já indiciou a Air France, a Airbus e a Thales, fabricante dos tubos Pitot, que permitem medir a velocidade aerodinâmica do avião. “O que se observa como evolução foi a divulgação, no ano passado, do relatório do BEA informando que houve falhas humanas e técnicas”, disse Maarten.

Os parentes e amigos das vítimas mantêm advogados no Brasil e na França para o acompanhamento do processo judicial. Geralmente, uma vez por mês, os advogados são chamados para esclarecimentos. “Estamos sempre em alerta, recebendo informações e trocando dados, não paramos”, disse Maarten. 

Fonte: otempo.com.br (com Agência Brasil) - Foto: AP

Avião movido a energia solar conclui terceira etapa de travessia americana

Solar Impulse decolou do Texas na segunda (3) e pousou no Missouri.

Aeronave vai cruzar os EUA em cinco etapas, que terminarão em julho.

O piloto suíço Bertrand Piccard recebe supervisão de André Borschberg, em pé, antes de
 decolar com o Solar Impulse em Dallas, no Texas, na noite de segunda-feira (3)

O avião Solar Impulse, primeira e única aeronave movida a energia solar, decolou do Texas, no sul dos EUA, na segunda-feira (3) e pousou no Missouri, no centro do país, usando um "revolucionário" hangar inflável no aeroporto de Saint Louis, devastado por tornados que castigaram a região.

"Tenho a impressão de voltar de outro mundo", afirmou o piloto da aeronave, o suíço Bertrand Piccard, ao aterrissar.

A terceira etapa, das cinco previstas pelos criadores (Piccard e André Borschberg) para atravessar o território dos EUA, começou na semana passada na Califórnia.

O objetivo é promover a tecnologia do avião, que depende de 12 mil células fotovoltaicas para produzir eletricidade suficiente como para carregar sua bateria de lítio de 400 kg, necessária para alimentar os motores elétricos a hélice de 10 cavalos de força, tanto durante o dia quanto à noite.

Depois de deixar Missouri, a aeronave seguirá para o aeroporto Dulles, perto da capital Washington, em meados de junho, e finalmente chegará no aeroporto Kennedy de Nova York em julho.

A parada em St. Louis "é muito importante e simbólica" para os organizadores da travessia, pois é uma forma de prestar homenagem ao pioneiro da aviação Charles Lindbergh e seu Spirit of St. Louis, o primeiro avião que voou de Nova York a Paris sem escalas.

O trecho entre o Texas e o Missouri é o mais longo realizado por Piccard até o momento com a aeronave. A unidade permanecerá de uma semana a dez dias em cada parada, onde o público poderá ver o avião e fazer perguntas aos pilotos e a outros participantes do projeto.

Avião movido a energia solar é retirado de hangar em direção à pista antes da decolagem. 
Criadores querem dar a volta ao mundo em 2015 com uma versão melhorada

O Solar Impulse, projeto iniciado há dez anos, fez seu primeiro voo em junho de 2009. Em 2010, o avião voou por 26 horas ininterruptas para demonstrar sua capacidade de acumular energia suficiente durante o dia para continuar voando à noite.

Um ano depois, a aeronave fez seu primeiro voo internacional entre a Bélgica e a França e, em junho de 2012, a primeira viagem transcontinental, de 2.500 km, entre Madri, na Espanha, e Rabat, no Marrocos, durante 20 horas.

O aeroplano é particularmente sensível a turbulências e não tem espaço para passageiros, mas Piccard insistiu em que essas questões não são contratempos, mas desafios para o futuro.

Piccard e Borschberg preveem dar a volta ao mundo em 2015 com uma versão melhorada do Solar Impulse.

Fonte: AFP via G1 - Fotos: Solar Impulse/Revillard/Rezo.ch/Reuters

Presidente iraniano sai ileso após helicóptero fazer pouco forçado

O helicóptero Bell 212 Twin Two Twelve, prefixo 6-9206, da Força Aérea do Irã, que transportava neste domingo (2) o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, e um grupo de altos funcionários de seu governo, teve que fazer uma aterrissagem forçada nas montanhas de Elbruz, nas proximidades de Teerã, mas não há registro de feridos.

Após detectar um problema no aparelho, o piloto, segundo a página virtual da presidência, 'pôde colocar o helicóptero em terra com habilidade e segurança no topo da montanha'.

Ahmadinejad prosseguiu em um automóvel a viagem para inaugurar o túnel de Emamzadeh Hashim, o mais longo do Irã, de 3.290 metros, na estrada que une Teerã com a costa do mar Cáspio, e retornou à capital também em um carro.

Desde seu primeiro mandato, iniciado em 2005, Ahmadinejad realizou diversas viagens pelo Irã para inaugurar obras e serviços públicos.

Há dois meses, antes do início da campanha para as eleições para presidente e municipais, que serão realizadas em 14 de junho, Ahmadinejad realizou constantes viagens que, segundo seus adversários, pretendem promover os candidatos de seu entorno para cargos locais.

Fontes: EFE via G1 / ASN

Avião com 165 pessoas a bordo se acidenta durante a aterrissagem nas Filipinas





O avião Airbus A320-214, prefixo RP-C3266, da companhia Cebu Pacific se acidentou na madrugada de domingo (2) ao aterrissar no Aeroporto de Davao, nas Filipinas.

Não houve feridos entre os 165 passageiros. As autoridades fecharam o aeroporto até que o avião fosse retirado, informou a Autoridade de Aviação Civil local. 

O avião, com 165 passageiros a bordo, proveniente de Manila o voo 5J-971, "desviou-se para a direita da pista", pouco depois da aterrissagem na noite de domingo (hora local), informou a Cebu Pacific, salientando que todos os passageiros estão a salvo.



Fontes: A Bola (Portugal) / Aviation Herald - Fotos: Reprodução

Incidente com avião da FAB afeta aeroporto de Fortaleza

O aeroporto internacional Pinto Martins, em Fortaleza, ficou fechado na madrugada deste domingo, 2, em razão de pouso forçado de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). Com isso, 16 voos foram suspensos e só retomaram a partir das dez da manhã. O suficiente para causar transtornos no saguão, onde passageiros não eram informados corretamente pelas companhias aéreas do problema. Os voos que acabaram sendo afetados foram da Gol, TAM, Avianca e Azul.

Em nota, a Infraero destacou que a pista ficou interditada em razão de uma aeronave C-130 Hércules da FAB que precisou fazer um pouso de emergência. Durante o pouso, o avião da FAB teve um pneu estourado, permanecendo na pista de 00h43 até 5 horas deste domingo. Por isso, pelo menos 16 voos atrasaram, cinco aviões fizeram uma rota alternativa não passando por Fortaleza e quatro voos foram cancelados. A FAB não informou as causas do pouso forçado de sua aeronave.

Fonte: Lauriberto Braga (Agência Estado)

Avião de pequeno porte cai sobre trilhos nos EUA

Acidente ocorreu em Linden, no estado de Nova Jersey.

Instrutor de voo morreu e seu aluno ficou gravemente ferido.







O pequeno avião Diamond DA 20-C1 Eclipse, prefixo N176MA, da Best In Flight, caiu sobre trilhos de trem nesta sexta-feira (31) em Linden, no estado americano de Nova Jersey.

O monomotor caiu momentos depois de decolar do aeroporto da cidade. O instrutor Craig MacCallum, 58 anos, morreu. O aluno de 19 anos ficou gravemente ferido.



Fontes: AP via G1 / ASN - Fotos: David Karp (AP) / Julio Cortez (ctpost.com)

Notícias Gerais
























EUA: Colisão de dois aviões em Phoenix mata quatro pessoas

Dois pequenos aviões colidiram próximo ao Aeroporto Deer Valley ao norte de Phoenix, no Arizona, no último sábado (31), tendo causado a morte de quatro pessoas. As autoridades norte-americanas ainda não sabem os pormenores do acidente, informou o USA Today.



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O alerta foi dado por um piloto que voava perto de Phoenix, mas quando os bombeiros chegaram ao local encontraram um dos aviões totalmente destruído e incendiado e quatro pessoas mortas, duas em cada aeronave.

As aeronaves envolvidas no acidente:

Piper PA-28-181 Archer III, prefixo N327PA, da Transpac Aviation Academy.

Cessna 172SP Skyhawk, prefixo N2459K, da Westwind School of Aeronautics.

As autoridades norte-americanas ainda não sabem a causa do acidente, prevendo poder dar mais pormenores brevemente.

Fontes: Notícias ao Minuto / ASN

Avião de pequeno porte faz pouso forçado no Aeroporto Carlos Prates (MG)

Terminal é localizado na Região Noroeste de Belo Horizonte.

Segundo Infraero e bombeiros, não houve feridos.

Uma aeronave de pequeno porte fez um pouso forçado na tarde desta sexta-feira (31) no Aeroporto Carlos Prates, na Região Noroeste de Belo Horizonte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, não houve vítimas. 


A Empresa de Infraestrutura Aeroportuária, a Infraero, que administra o terminal, informou que o avião Piper PA-32R-301 Saratoga SP, prefixo PT-WIN (foto acima), com piloto e passageiro a bordo, apresentou problemas com o trem de pouso, que ficou recolhido na hora na aterrissagem. Com isso, o avião bateu de bico na pista de pouso.

A Infraero confirmou que não houve feridos. Segundo a empresa, o Comando da Aeronáutica foi comunicado do acidente, ocorrido às 12h07, para proceder com a investigação. O terminal chegou a ser interditado para a remoção do avião. Cerca de uma hora e meia depois, as operações de pouso e decolagem estavam normalizadas, conforme informou um funcionário no local. 

O Aeroporto Carlos Prates é dedicado à formação de pilotos, aviação desportiva e aviação geral de pequeno porte.

Fonte: G1 MG - Foto Joe Evans (abpic.co.uk

Veja mais imagens do acidente de avião nos EUA









Fotos: Reprodução

Avião cai sobre prédio nos Estados Unidos

Aeronave de pequeno porte mergulhou no telhado de apartamento.

Duas pessoas tiveram ferimentos leves.




Pelo menos duas pessoas tiveram ferimentos leves após o avião de pequeno porte Cessna 177B Cardinal, prefixo N177FG, registrado para Aerial Photographers LLC, cair sobre um prédio de três andares em Herndon, na Virgínia, Estados Unidos, na manhã de sexta-feira (31).

Segundo o capitão Willie Bailey, do Corpo de Bombeiros do condado de Fairfax, o avião ficou sem combustível antes da queda. Um dos feridos estava na aeronave e o outro em um dos apartamentos. O avião havia saído da Filadélfia e seguia para Manasas, também na Virgínia.

O piloto e um dos passageiros saíram andando da aeronave após ela atravessar o telhado da residência. Eles chamaram o serviço de emergência e acalmaram os moradores, que haviam saído correndo de seus quartos. Segundo as primeiras informações, a estrutura do prédio não foi abalada.

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Fontes: G1 / ASN - Fotos: Reprodução

Avião monomotor cai em Resende, no Sul do RJ

Acidente foi causado por pane mecânica, diz Aeroclube da cidade.

Vítimas são instrutor e aluno de curso de piloto civil.



O avião monomotor Piper PA-22-135 Tri-Pacer, prefixo PT-BCR, do Aeroclube de Resende, com dois tripulantes, caiu no início da tarde desta quinta-feira (30), em Resende, RJ.

O instrutor Artur Rodrigues Maio e o aluno Diego Marques, de 23 anos, foram levados para o Hospital de Emergência da cidade. "O instrutor está em estado de choque, com ferimentos na cabeça. Já o aluno saiu do avião bem, consciente, com machucados superficiais", explicou o presidente do Aeroclube de Resende, Ricardo Manso Vieira.

Os dois fariam um voo de instrução local de piloto civil. Após decolar, eles perceberam uma pane mecânica. "Eles tentaram fazer uma curva de reversão para pousar no campo de futebol próximo ao aeroclube, mas acabaram colidindo com uma cerca", disse Ricardo. Ainda de acordo com Ricardo, a aeronave, modelo PA22, que pertence ao aeroclube de Resende, estava totalmente em dia com a documentação e a manutenção, feita em oficina homologada.

"Depois do primeiro passo, que foi isolar a área e atender as vítimas, precisamos aguardar o relatório do Cenipa [Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos]. É muito cedo para relatar as causas da pane mecânica, uma das piores porque não tem altura suficiente para o piloto pensar", explicou. 


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Fonte: Michele Martins e Vinicius Lima (G1 Sul do Rio e Costa Verde) - Fotos: Vinicius Lima (G1) / Maria Eduarda Lima (Jornal Beira-Rio/Agência O Dia)

Helicóptero tomba em Guaramiranga e deixa empresário ferido, no Ceará

Seis pessoas estavam no helicóptero e uma ficou gravemente ferida.

Ao pousar em um sítio, aeronave tombou por causa do vento forte.

Foto: Reprodução/TV Record

Um acidente com um helicóptero em Guaramiranga, no Maciço de Baturité, deixou uma pessoa gravemente ferida na manhã desta quinta-feira (30). De acordo com informações do Corpo de Bombeiros do município, no helicóptero estavam seis pessoas: o empresário José Carlos Pontes, dono da Construtora Marquise, a mulher e a filha do empresário, além da neta, da babá e do piloto.

Ao pousar no sítio Tabagi, distante cerca de quatro quilômetros da sede do município, o helicóptero tombou para o lado, em decorrência de um vento forte. O empresário, que vinha com a neta no colo, tentou proteger a menina e teve a perna direita decepada.

José Carlos Pontes foi socorrido pela família e levado para o hospital municipal, onde recebeu os primeiros cuidados. Um helicóptero da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) transportou e empresário até Instituto Dr. José Frota, em Fortaleza. De acordo com um familiar do empresário, ele tem quadro de saúde estável.


Em nota, o Grupo Marquise confirma o acidente e diz que. "em decorrência do acidente, o empresário será submetido a uma cirurgia na perna, ainda nesta quinta-feira, mas não corre perigo de vida. Todos os demais ocupantes do helicóptero foram prontamente atendidos e também passam bem".


Fontes: G1 CE / Diário do Nordeste / R7

Voo entre Chicago e Pequim é desviado após tentativa de suicídio

Aeronave precisou pousar em Anchorage, no Alasca.

Mulher foi hospitalizada.


Um voo que partiu de Chicago com destino a Pequim precisou ser desviado ao aeroporto do Alasca depois que uma passageira tentou se suicidar no banheiro do avião, informou na quinta-feira (30 de maio) a companhia aérea United Airlines.

A United Airlines indicou que o voo UA851 precisou pousar na quarta-feira em Anchorage "devido a uma emergência médica".


Segundo passageiros do voo, citados pelo jornal "Beijing News", a mulher teria tentado se enforcar no banheiro da aeronave.

A mulher foi transferida imediatamente ao hospital.

Fonte: AFP via G1 - Fotos via shanghaiist.com

Bilhete de boa sorte na viagem foi encontrado com copiloto de avião que caiu em Sorocaba

Aeronave caiu pouco depois de decolar; dois tripulantes morreram carbonizados.

Mulher de um dos tripulantes mortos em queda de avião havia deixado
 mensagem de boa viagem - Imagem: Reprodução/Rede Record

Um bilhete de boa sorte na viagem foi encontrado junto com os documentos do copiloto de avião que caiu em Sorocaba, no interior paulista, nesta quarta-feira (29). A mensagem era da mulher de Fernando Moreira, um dos dois tripulantes que morreram carbonizados.

O piloto, que também morreu, é Cauã Micheline. A aeronave tinha decolado de Sorocaba e seguia para Jundiaí, também no interior de São Paulo. O avião era de pequeno porte bateu em duas árvores e atingiu duas casas em um bairro de Sorocaba.

Após atingir uma das casas, a aeronave explodiu. O imóvel foi atingido pelo fogo, mas os moradores saíram pelos fundos e nada sofreram. A casa vizinha também foi atingida parcialmente pelo fogo.

O acidente provocou fogo e uma nuvem de fumaça preta que podia ser vista em toda a região. O fogo chegou até a fiação elétrica. Bombeiros e Polícia Militar trabalharam juntos para conter o incêndio. A área ficou isolada.

Em nota, o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) informou que se tratava de um avião anfíbio que decolara do aeroporto de Sorocaba às 15h26 com destino a Jundiaí, caindo logo após a decolagem. "A investigação das causas do acidente será realizada pela Aeronáutica", informou a nota.

Assista ao vídeo:


Fonte: R7, com Balanço Geral

Arte mostra como foi a queda do avião que atingiu casa em Sorocaba, SP

Testemunhas apontam que o avião anfíbio que atingiu duas casas na tarde desta quinta-feira (29) em Sorocaba (SP) rodopiou várias vezes antes de cair e explodir. O acidente matou o piloto e o copiloto da aeronave.

Clique AQUI para assistir.

Fonte: Bom Dia Cidade - Sorocaba e Itapetininga