
O cabine de comando do Tupolev Tu-154M, prefixo RA-85658, da Rossiya - Russian Airlines, fotografada em 22.08.2009, no Aeroporto de St. Petersburgo (Leningrado) - Pulkovo (LED/ULLI), na Rússia.
Foto: Oleg Limarev (Airliners.net)
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O engenheiro declarou inocência dos 21 crimes dos quais é acusado, dentre eles conspiração, violação do ato de controle de exportação de armas e de lavagem de dinheiro. Ele é acusado de ter ajudado a China a desenhar um míssil de cruzeiro que não pode ser detectado por radares. Segundo os promotores, Gowadia embolsou US$ 110 mil em dois anos pelo projeto.
O julgamento começa cerca de quatro anos e meio depois de Gowadia ter sido preso e mais de três anos depois de seu julgamento ter originalmente sido marcado. Gowadia está em detenção federal desde que foi preso em 2005 porque um juiz decidiu que ele era um risco para a aviação.
O julgamento deve durar pelo menos dois meses. Ashton Gowadia disse que seu pai deseja ser seu próprio defensor. "Papai está muito confiante de que será 100% inocentado dos crimes", disse o mais jovem dos Gowadia em e-mail para a Associated Press.
Larry M. Wortzel, integrante da Comissão Estados Unidos-China de Economia e Revisão de Segurança, disse que o julgamento será observado de perto pela comunidade de inteligência, pelo FBI e pelos militares, porque é um de uma série de casos importantes envolvendo espionagem chinesa nos Estados Unidos.A promotoria afirmou que Gowadia ajudou a desenhar um escapamento para a China que produz menos calor, o que dificulta a descoberta do míssil por detectores infravermelhos. A acusação afirma que ele fez seis viagens à China entre 2003 e 2005, conspirando para esconder algumas de suas visitas ao conseguir que agentes de imigração não carimbassem seu passaporte. Ele também é acusado de tentar vender tecnologia secreta para o governo suíço e para negociantes em Israel e na Alemanha.
Fonte: AP/Agência Estado - Imagens: nriinternet.com / Globalsecurity
Ilustração mostra a estrela anã marrom e seu "companheiro" distante - Imagem: Divulgação/Hubble
O companheiro orbita a estrela a uma distância de 3,6 bilhões de quilômetros, algo entre as distâncias que separam Saturno e Urano do Sol.
A descoberta causa um problema de classificação: qual o tamanho mínimo que separa uma estrela anã marrom de um planeta gigante? O companheiro tem massa correspondente à de corpos que já foram classificados como planetas, mas seu mecanismo de formação pode ser mais típico de estrelas.
Imagens, feitas pelo Hubble, da estrela e de seu "companheiro" planetário - Imagem: Divulgação/Nasa-ESA
Há, segundo os pesquisadores ligados ao Hubble, três possíveis cenários de formação: poeira em um disco que se aglomera lentamente para formar um planeta rochoso muito maior que a Terra, e que por sua vez atrai uma enorme atmosfera; um amontoado de gás no disco que se concentra rapidamente, para formar um objeto do tamanho de um planeta gigante gasoso; ou, em vez de nascer num disco, o companheiro poderia ter se formado a partir do colapso de uma grande nuvem de gás e poeira.
Se o terceiro cenário for o correto, a descoberta mostra que objetos de massa planetária podem ser feitos pelo mesmo processo que cria estrelas.
Fonte: Estadão
Os voos de baixo custo da Ryanair poderão custar mais um euro a quem quiser ir ao banheiro. A companhia aérea está estudando, em parceria com a Boeing, a hipótese de equipar a frota de aviões 737-800 com WC ativados apenas com uma moeda de 1 euro, para voos com a duração de uma hora, ou menos, informa o jornal "Irish Telegraph", esta terça-feira.
O objetivo é muito simples: "encorajar os passageiros a usar os banheiros dos aeroportos antes de embarcar". Mas a revista 'Ryanair Magazine' esclarece estes propósitos, dizendo que "a opção de redução de custos, a fim de reduzir as tarifas, aumentar a eficiência e reduzir os custos" também está na base desta medida equacionada pela companhia aérea.
A ser aplicada, a cobrança permitirá remover dois dos três WC presentes nos aviões Boeing utilizados pela Ryanair, para, dessa forma, os aparelhos estarem apetrechados de mais seis novos lugares para os passageiros.
A Aviation Authority, uma entidade irlandesa de controle aéreo, disse à mesma publicação não ter conhecimento de restrições a este projeto. No entanto, "a eliminação dos sanitários para abrir espaço para lugares suplementares é uma questão a ser analisada pela Agência de Segurança Aérea".
Fontes: Agência Financeira (Portugal) / BNSA - Imagem: thebrooklynnomad.com
Construída pela Phantom Works, da Boeing Co, a nave de 5 toneladas, três metros de altura e 8,8 metros de comprimento, tem uma envergadura das asas de 4,5 metros. Ela tem duas pequenas asas anguladas no lugar de um estabilizador vertical.
Diferentemente do ônibus espacial, ela será lançada como um satélite, alocada em um caríssimo foguete Atlas V, e terá painéis solares para fornecer energia em órbita.
A Força Aérea liberou somente uma descrição geral dos objetivos das missões: teste de direção, navegação, controle, proteção à temperatura, operação autônoma em órbita, re-entrada e pouso.
O tempo de duração da missão não foi revelado, mas a Força Aérea afirma que a X-37B pode ficar em órbita por 270 dias. O local de pouso será no nordeste de Los Angeles, na base costeira de Vandenberg.
O significado de X-37B não é certo, porque o programa existe há muito tempo, disse Peter A. Wilson, analista de defesa sênior para a RAND Corp, que há alguns anos serviu como diretor executivo de uma junta que avaliou a segurança nacional dos lançamentos de ônibus espaciais.
"Da minha perspectiva, é um pouco complicado entender se este é o início de um novo programa espacial ou o término de outro”, disse Wilson na sexta, em uma entrevista via telefone de Washington, D.C.
Enquanto a NASA antecipou o fim dos ônibus espaciais, o X-37B foi visto como um protótipo em andamento da próxima geração de design para uma nave reutilizável, mas a agência espacial perdeu o interesse e a Força Aérea pegou o projeto, disse Wilson.
"Ele é visto como um protótipo de um veículo que poderia carregar pequenas cargas para a órbita, conduzir uma série de missões militares e voltar à Terra”, disse ele.
O comunicado da Força Aérea disse que o programa X-37 está sendo usado “para continuar o desenvolvimento” e testes orbitais de um veículo espacial durável e reutilizável.
Wilson vê o futuro lançamento como uma chance única para dar certo.
Ele disse não saber se existe uma parte confidencial do programa, mas afirmou que não há evidência de um segundo veículo sendo construído em sequência ao protótipo. Em aviação espacial, um protótipo geralmente permanece como veículo de teste usado para comprovar e melhorar o design para diversos outros veículos.
Para funcionar completamente como um sistema reutilizável de lançamento, é preciso que se desenvolva um foguete capaz de pousar de volta na Terra e ser reacoplado em outra aeronave – de acordo com Wilson, que não vê nenhuma base para este tipo de iniciativa.
Wilson também disse que a inutilidade de algumas cargas, como pequenos satélites militares, é colocada em questão – o que diminuiria a necessidade de um sistema de lançamento. Aproveito o espaço - e peço desculpas aos leitores - para informar que o site tripulacao combr continua copiando matérias e imagens do blog noticias sobre aviacao sem dar nenhum credito. Todo o conteúdo na área de notícias desse malfadado site é copiado - na mesma sequencia - deste blog, e como o sujeito não lê o que publica, esta mensagem já foi publicada diversas vezes no site dele, sem que se desse conta. Obrigado pela paciencia amigos leitores, mas esta pegadinha se faz necessária. O X-37B está sob direção do Rapid Capabilities Office, da Força Aérea. Sua missão é acelerar o desenvolvimento de sistemas de apoio ao combate e armas.
Operando desde 2003, o escritório trabalha em diversas coisas, incluindo o upgrade de defesas aéreas ao redor das capitais do país como medidas anti-terroristas.
A NASA começou o programa X-37 em 1999, em um acordo com a Boeing para dividir os custos de US$173 milhões no desenvolvimento de um avião espacial experimental. A Força Aérea entrou com uma pequena parte.
O X-37 deveria ter sido levado ao espaço em 2003, como parte de um conceito maior, o Air Force X-40A, protótipo de veículo espacial de manobra, para colocar pequenos satélites militares em órbita. O X-40A foi deixado pó um helicóptero em testes de aterrissagem, mas nunca chegou ao espaço.
Em 2002, a NASA premiou a Boeing com um contrato de US$301 milhões para completar a versão do X-37 que seria usada em testes em 2006.
Mas em 2004, a NASA encaminhou o projeto à Agência de Pesquisa Avançada em projetos de Defesa, braço de pesquisa e desenvolvimento do Departamento de Defesa. Em 2006, o X-37 passou por testes com jatos. A Força Aérea começou então a trabalhar no X-37B, esperando que ele voasse em 2008. Na época, foi reportado que os primeiros testes seriam para checar a performance do veículo e, então, ele se tornaria uma plataforma de testes espaciais com componentes não especificados para voos experimentais.
Fontes: AP / BNSA / Info Online / jalopnik.com - Fotos: US Air Force - Imagens: Boeing Phantom Works / space.com
A antena de banda Ku do ônibus espacial Discovery não concluiu com êxito a sequência de ativação padrão inicial
Pouco depois que o ônibus espacial Discovery entrou em órbita, os controladores da missão verificaram que sua principal antena, que opera na banda Ku, não concluiu com êxito a sequência de ativação padrão inicial.
Até o momento, a antena não está operacional.
Com isto, em vez de transmitir ao vivo as imagens da inspeção do escudo de proteção da nave, a tripulação do Discovery está gravando as imagens em cinco ou seis fitas de 40 minutos.
Os filmes serão transmitidos para o controle da missão após o acoplamento com a Estação Espacial Internacional, usando o sistema de banda Ku da ISS.
Segundo a NASA, a revisão de eventuais danos será atrasada, mas o problema não afetará a qualidade dos dados. A inspeção do escudo de reentrada tornou-se rotina depois do acidente com o Colúmbia, em 2003.
Acoplamento com a Estação Espacial
A antena de banda Ku, em forma de prato, é usada para comunicações de banda larga, com uma alta taxa de transmissão de dados, incluindo as transmissões de televisão e para o sistema de radar da nave, que é usado durante o acoplamento com a Estação Espacial Internacional.
O ônibus espacial, contudo, pode se acoplar com segurança com a Estação e concluir com êxito todos os objetivos da atual missão sem o uso da antena Ku, se isto for necessário, afirma a NASA.
Antenas dos ônibus espaciais
O sistema de banda Ku é um dentre vários sistemas de comunicações que os ônibus espaciais dispõem para se comunicar com o controle em terra, tanto para transmissões de voz quanto de dados.
Os outros sistemas - banda S e UHF - estão operando normalmente.
O ônibus espacial Discovery também tem múltiplos sistemas de backup para o sistema de radar de aproximação com a Estação Espacial Internacional.
Além disso, a Estação possui seu próprio sistema de banda Ku, que também é utilizado para as transmissões de TV e que pode ser usado para transmitir as imagens do ônibus espacial depois da acoplagem.
Inspeção do escudo térmico
Os controladores de voo continuam tentando resolver o problema com a antena do Discovery em banda Ku, ao mesmo tempo que formulam os planos para realizar a missão sem a utilização desse sistema, se for necessário.
A antena Ku é tipicamente utilizada pela tripulação e pelas equipes em terra durante o dia 2 de voo de todas as missões dos ônibus espaciais, para a inspeção do escudo térmico do ônibus espacial, o que é feito por meio de câmeras fixadas no braço robótico das naves.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - Foto: NASA
Atualmente, o aeroporto Maestro Marinho Franco recebe dois voos diários da companhia aérea Trip, que opera com aeronaves ATR 42, com capacidade para 45 passageiros. A partir da chegada caminhão AP-2 (foto acima), a empresa passará a operar com os novos jatos E-175, com capacidade para 86 passageiros.
Como importante pólo de desenvolvimento de Mato Grosso e terceira maior cidade do Estado, com 180 mil habitantes, Rondonópolis atrai inúmeros investimentos em torno da agroindustrialização, o que torna o município grande receptor de eventos de negócios. Mensalmente, o aeroporto municipal tem movimentação em torno de 1.800 passageiros, e com o novo veículo que possibilitará ampliar as aeronaves, o volume de passageiros, consequentemente, vai aumentar.
Além de Rondonópolis, os aeroportos municipais de Alta Floresta e Sinop, na região Norte de Mato Grosso, também receberam caminhões AP-2, entregues no ano passado.
Fontes: Gazeta Digital - Fotos: aeroporto: rondonopolis.mt.gov.br / AP-2: Ademir Jr
O principal "estrangulamento" do aeroporto de Lisboa é o estacionamento de aviões, admitiu nesta terça-feira Guilhermino Rodrigues, o presidente da ANA (Aeroportos de Portugal©). O aeroporto tem 51 lugares de estacionamento, mas 110 aviões para estacionar, nomeadamente da TAP e da Portugália.
A falta de lugares levou a ANA a aplicar pela primeira vez "sobretaxas no parqueamento dos aviões para dissuadir as companhias aéreas".
"Nós não podemos ter um avião estacionado durante três meses" alertou Guilhermino Rodrigues admitindo vir a usar o Aeroporto de Beja como garagem.
Fonte: Raquel Oliveira (Correio da Manhã) - Foto: RTP Notícias
Duas mulheres foram presas na Inglaterra por tentarem viajar de avião com um parente morto, disfarçando o cadáver, informou a BBC.
Ao fazer o "check-in", a atitude suspeita das senhoras alertou os seguranças do aeroporto de Liverpool, que ao aproximarem-se do trio em viagem, descobriram o morto.
O cadáver do homem de 91 anos foi colocado numa cadeira de rodas e disfarçado com óculos de sol, de forma a tentar embarcar ocultamente no voo de sábado para Berlim, a terra natal do morto.
As duas mulheres, de 41 e 66 anos, foram presas por suspeita de não notificação do corpo do alemão, que acredita-se ter morrido no dia anterior ao voo, mas já saíram sob fiança. O custo do translado dos restos mortais sairia por 3 mil libras.
Fontes: tvi24 (Portugal) / BNSA / Daily Mail - Foto: dailymail.co©.uk
No meu entender, porém, a verdade se aproxima de uma união de vários acontecimentos, ocorridos em épocas distintas e que se fundiram em um dado momento dando origem ao esporte.
Muito provavelmente tudo começou nos anos 60 quando a Nasa iniciou, por conta do projeto Apollo, pesquisas que envolviam o desenvolvimento de um Paraglider, que vem de Para (paraquedas) e Glider (planar), ou seja, literalmente, Paraquedaplanador e solicitou a David Barish (paraquedista e engenheiro em aerodinâmica) que desenvolvesse tal aparato.
Após alguns protótipos, em 1965, David desenvolveu uma espécie de paraquedas muito peculiar, que apesar de muito parecido com os parapentes modernos, tinha apenas uma única superfície.
David precisava fazer alguns ajustes no equipamento e para isso decolou com ele do Monte Hunter nos Estados Unidos, realizando assim o primeiro voo de paraglider da história. David colocou o nome de Sloop Soaring (voo de talude) na atividade e em 1966 chegou a realizar alguns voos de demonstração, mas certamente a cabeça de David estava muito a frente de seu tempo e o novo esporte não tomou grandes proporções.
Paralelamente o aviador canadense Domina Jalbert criou o primeiro paraquedas retangular com células para gerar o efeito asa. Este sim muito similar aos atuais paraquedas continha: extradorso, intradorso e células separadas, e vem a ser o ancestral de todos os paraquedas e parapentes atuais.
Somente doze anos depois, no final dos anos setenta, que o esporte começou a tomar forma. Três paraquedistas franceses se uniram para escalar e saltar de paraquedas do alto das montanhas e com isso provar que era possível fazê-lo sem o uso de avião ©. Jean Claude Betemps, André Bohn e Gerard Bosson, saltaram, ou melhor, decolaram da colina de Pertuiset, perto de Mieussy, localizada no maciço de Chablais nos Alpes franceses em 1978.
Em 1979 Gerard Bosson introduziu o parapente no campeonato mundial de asa delta e pouco tempo depois, já no início dos anos oitenta, fundou a primeira escola de parapente do mundo, o “Club Le Choucas”. A escola reunia escaladores franceses que viam no parapente uma forma mais rápida e prazerosa de retornar ao solo após uma escalada. Foram esses valorosos montanhistas que deram verdadeiro impulso ao esporte.
O maior feito da época foi protagonizado pelo montanhista Marc Boivin que em 1988, com coragem, astúcia e audácia, decolou do cume do Everest. Do alto da montanha mais alta do planeta Boivin realizou um voo de onze minutos até o acampamento dois. Feito absolutamente memorável até para os dias de hoje, tão memorável que nunca foi repetido. Em 1984 Laurent de Kalbermatten funda a primeira fábrica de parapentes da história, a Ailes de K. A partir daí foram inúmeros os avanços na área tecnológica dos parapentes. Avanços que possibilitaram maior segurança, conforto, leveza, planeio, dentre outros itens que continuam evoluindo e desenvolvendo, ano após ano, esse nobre esporte que é o voo livre de parapente.
Nos brasileiros podemos nos orgulhar de fazer parte dessa história. Somos detentores de inúmeros recordes mundiais, 100% nacionais, dentro do esporte. Todos foram batidos com equipamentos brasileiros produzidos pela SOL Paragliders, que hoje é uma das maiores e mais respeitadas fábricas de parapente do planeta.
Fonte: Sandro Cardoso (360graus.terra.com.br) - Imagens: Divulgação