segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tragédia com Fokker 100 da TAM faz 15 anos

Acidente que matou 99 pessoas em uma rua do Jabaquara fez surgir associação pioneira de vítimas e mudar valor de indenizações

Há exatos 15 anos, um Fokker 100 da companhia aérea TAM caía em uma rua do Jabaquara, na zona sul. Além de matar 99 pessoas e deixar um rastro de destruição, o acidente com o voo 402 abriu, da pior maneira possível, série de precedentes que mudaria totalmente os parâmetros judiciais para indenização de parentes. Também fez surgir a primeira associação de familiares de vítimas de acidentes aéreos do País.

"Quando houve o acidente com o Fokker 100, algumas famílias procuraram até advogados americanos. Ninguém sabia direito como tratar", conta a advogada Regina Prado Manssur, que conseguiu judicialmente que as indenizações pelo acidente entrassem na abrangência do Código de Defesa do Consumidor, criado seis anos antes do acidente. "Um fato triste que foi um ganho para a Justiça brasileira."

Foto: Maurilo Clareto/AE–13/11/1996
Na época, o valor do seguro obrigatório que a companhia aérea tinha de pagar para familiares de vítimas em casos como esse era de R$ 14 mil - nos Estados Unidos, o valor é de U$ 120 mil; na Europa, de 130 mil. Em 2009, a Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos (Abrapava) conseguiu na Justiça aumentar o seguro para R$ 41 mil.

Foi uma das primeiras conquistas da associação criada pela secretária executiva Sandra Assali, que naquela manhã de 31 de outubro de 1996 começou o dia deixando o marido no Aeroporto de Congonhas para uma viagem de trabalho. José Abu Assali foi uma das vítimas do Fokker 100 que decolou com destino ao Rio, mas, minutos depois da decolagem, caiu na Rua Luís Orsini de Castro.

Em meio ao sofrimento, Sandra resolveu engajar-se. Montou a Abrapava, primeira associação do gênero no Brasil, que acabou servindo de referência a outras que surgiriam após a sucessão de acidentes aéreos no País: Associação dos Familiares das Vítimas do Voo Gol 1907 (em 2006), Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM 3054 (em 2007), Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447 (2009).

Famílias que sofreram as dores do mesmo acidente que ela, o de 1996, se dispersaram. Mas Sandra acabou se aproximando de outras que apareceram. Foi para Manaus quando houve o acidente da Gol, esteve em Congonhas no segundo acidente da TAM e viajou para a França depois que famílias de lá ligaram pedindo ajuda na tragédia da Air France.

"É muito sazonal. Às vezes estou em contato com 300 famílias, às vezes com 50. A verdade é que depois que a coisa é resolvida muita gente não quer mais ouvir falar do assunto", conta. Sandra tem "fixas" na associação mais quatro famílias de vítimas de acidentes diferentes e mantém "correspondentes" em cidades como Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Rio. "Quando tem acidente, por menor que seja, a gente se coloca à disposição para atender."

Moradora de Moema - com vista para o Aeroporto de Congonhas da varanda -, ela é mãe de dois filhos, de 19 e 22 anos. "Na época (do acidente com o marido), o mais velho, com 7 anos, sofreu muito. A mais nova só foi entender anos depois." Sandra chegou a abrir um brechó depois da tragédia, mas parou quando começou a viajar muito por causa da associação - deu palestra até em Washington.

Cenário da tragédia

A cerca de 2 km de Congonhas, a Luís Orsini de Castro - onde três moradores morreram - continua sendo rota dos 34 aviões que seguem a cada hora rumo a Congonhas entre 7h e 23h, todos os dias. E voam "baixo demais", nas palavras de Lourival Silva Santos, de 54 anos. Se bem que isso não preocupa o dono do bar na rua. "Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Nem avião, né?", brinca.

Poucos vizinhos da época do acidente com o Fokker 100 ainda vivem por ali. Mas, no único mercadinho da rua, Regina Aparecida Paulino, de 58 anos, mostra uma foto do dia fatídico. É do pai dela, Madu Paulino, já falecido, na época dono de uma oficina que funcionava onde hoje é o mercadinho.

A foto mostra Madu olhando para carros carbonizados pelo fogo que tomou a rua. "Eu não morava aqui, mas vim ajudar as pessoas, levar para o hospital", conta Regina, enfermeira aposentada. Seu filho, Renato Paulino, à época com 18 anos, estava na rua na hora do acidente. "Só lembro de um rastro enorme de combustível que o avião foi soltando antes de cair. Ficou tudo preto", conta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Nataly Costa - O Estado de S.Paulo

MAIS
 
Clique aqui para saber tudo sobre a tragédia com o Fokker 100 da TAM em 1996.

Câmera em avião registra imagens exclusivas da Esquadrilha da Fumaça

Grupo se apresentou sábado (29), no Farol da Barra, em Salvador.

Imagens mostram percurso da base aérea ao local da apresentação.


Uma micro-câmera da TV Bahia, afiliada da Globo, foi colocada na parte de trás do avião líder da Esquadrilha da Fumaça, que se apresentou sábado (29), em Salvador. O equipamento registrou todo o percurso desde a base aérea, no aeroporto da capital baiana, até a praia da Barra. Assista ao vídeo ao lado e confira, de um ângulo privilegiado, ao show que fascinou os baianos.

A apresentação

A apresentação da Esquadrilha da Fumaça na tarde de sábado encantou e emocionou as milhares de pessoas que a assistiram no Farol da Barra. Foram sete aviões da Esquadrilha, que fizeram um belo espetáculo de acrobacias aéreas durante 45 minutos.

“É a primeira vez que estou vendo e é muito lindo. Parece até que é de brinquedo”, encanta-se Mara Argolo, estudante.

O público conferiu gratuitamente a cerca de 50 acrobacias feitas pelos pilotos a bordo das aeronaves da Força Aérea Brasileira.

“Para ver esse espetáculo no céu tem que ficar em pé, para poder aplaudir”, recomenda Dona Gildete Cerqueira, aposentada.

A Esquadrilha da Fumaça conta atualmente com 11 pilotos. A aeronave utilizada foi uma T–27 Tucano. Produzida no Brasil, a aeronave é um exemplo do potencial tecnológico no país. O grupo foi criado em 1952 e é responsável pela divulgação da FAB.

A Esquadrilha faz cerca de 100 demonstrações ao ano, segundo informações da Força Aérea Brasileira. A Esquadrilha da Fumaça está lotada na Academia da Força Aérea (AFA) em Pirassununga, São Paulo.

Fonte: G1 BA, com informações da TV BA

Avião gigante da China Southern Airlines tem falha mecânica 12 dias após primeiro voo

O A380 no dia de sua chegada a China, em 17 de outubro
A empresa China Southern Airlines foi obrigada a cancelar um voo com o gigante Airbus A380 apenas doze dias após o primeiro voo por problemas mecânicos.

A empresa alegou que necessitava de peças para fazer algumas substituições, porém sem especificar qual era a natureza do problema.

Para acomodar os passageiros que iriam viajar no gigante da Airbus, a empresa utilizou um modelo A330 na viagem de Pequim a Xangai, na China.

Este foi o primeiro de cinco jatos A380 a ser entregue pela Airbus à China Southern. O segundo chegará em dezembro, e os outros três serão entregues no próximo ano.

A China Southern Airlines é a primeira operadora do A380 na China e a sétima em todo o mundo a utilizar o avião.

O A380 possui 506 assentos. A grande envergadura desse avião faz com que o mesmo só possa aterrissar em pouco mais de cem aeroportos do mundo.

Fontes: UOL Economia / Xinhuanet - Foto: Li Fangyu

Avião que levava Luan Santana para show faz pouso de segurança em SP

Aeronave vinda de Londrina teve que descer em São José do Rio Preto.

Radar do avião quebrou durante voo.

Cantor postou mensagens em seu Twitter para tranquilizar os fãs
Uma aeronave Citation V de uma empresa táxi aéreo em que viajava o cantor Luan Santana teve que fazer um pouso de segurança na noite deste sábado (29) em São José do Rio Preto, no interior paulista. De acordo com informações do aeroporto da cidade, o avião vinha de Londrina (PR) com destino a Macaé (RJ) e, durante o voo, quebrou o radar. Por volta das 19h30, a aeronave pousou em São José do Rio Preto.


Segundo a assessora do cantor, Dagmar Alba, o susto foi grande. "O radar parou e por alguns instantes um dos motores também não funcionou. Ficamos muito assustados. Como estava chovendo, o comandante decidiu pousar em Rio Preto. Estávamos todos de cinto de segurança porque a turbulência era forte", informou. No aparelho, além do cantor e da assessora, estavam um segurança e um secretário de Luan.

Eles desembarcaram em Rio Preto. Pouco antes da meia noite, outra aeronave chegou de São Paulo. De volta ao avião, Luan Santana foi para Macaé cumprir a agenda do dia.


A aeronave com o radar quebrado permanece no aeroporto de Rio Preto. Pelo Twitter, Luan mandou um recado aos fãs. "O que a gente passou hoje serve para darmos mais valor ainda as pessoas que estão à nossa volta..Só Deus sabe o que sentimos".

Fontes: G1 SP, com informações da TV Tem

Avião cai em rua do Canadá

Um pequeno avião caiu em uma rua de Vancouver, no Canadá, e se incendiou em seguida.

Todas as nove pessoas que estavam a bordo do Beechcraft 100 King Air, prefixo C-GXRX, da Northern Thunderbird Air Inc., ficaram feridas e uma pessoa que passava pela rua também foi atingida por destroços.

Cinco delas foram levadas para o Hospital Geral de Vancouver em estado grave.

O avião, uma aeronave de pequeno, caiu pouco depois de decolar do aeroporto de Vancouver.


A aeronave, que pode levar até nove pessoas, teria tentado voltar para o aeroporto.

Fontes: BBC / ASN - Fotos: Reprodução