sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

STF mantém preso piloto que jogava cocaína do avião em MT

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em voto relatado pelo ministro Gilmar Mendes, negou o pedido de Habeas Corpus a um piloto de avião, que foi preso pela Polícia Federal em Mato Grosso, sob acusação de trazer cocaína da Bolívia e arremessar a droga, da aeronave, em uma fazenda na região de Conquista do Oeste (571 km de Cuiabá), que fica na linha de faixa de fronteira.

Conforme a PF, o piloto das iniciais J.P.S. é apontado como um dos principais fornecedores de droga a um grupo criminoso. Ele é acusado de pilotar pequenas aeronaves e, em voos baixos, para não ser alcançado pelos radares, arremessar a droga na propriedade rural que não tinha placa de identificação.

Conforme a assessoria de imprensa do STF, o piloto pretendia que fosse reconhecido o direito de aguardar o julgamento em liberdade. O direito se justificaria, na visão da defesa, em razão da suposta ausência dos requisitos autorizadores da prisão cautelar e da ilegalidade da prisão, por excesso de prazo para a conclusão do processo.

Todavia, o relator Gilmar Mendes considerou plausível o argumento do juiz da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Pará, utilizado para decretar a prisão, entretanto enviará ofício ao magistrado recomendando celeridade no julgamento da ação penal. Para o juiz, a liberdade de traficantes profissionais conspira contra a ordem pública, tendo em vista o caráter contínuo da atividade criminosa da organização, cabendo ao Judiciário, em face da gravidade da situação, assegurar o meio social, pois, do contrário, eles terão a seu dispor todos os meios necessários para continuar agindo.

“Aceito o argumento da necessidade de manutenção da ordem pública, uma vez que se trata, aparentemente, de organização criminosa, que pode continuar a prática delitiva. O decreto de prisão preventiva demonstra a participação do paciente em estruturada organização criminosa, voltada para o tráfico de entorpecentes, com divisão de tarefas e atuação territorial ampla”, afirmou o ministro Gilmar Mendes.

Segundo a denúncia, trata-se de organização criminosa baseada em Mato Grosso, que se dedicava a importar cocaína e remetê-la a outros estados da Federação.

Fonte: Alexandre Alves (Olhar Direto)

Avião cai durante voo de instrução no interior do Paraná

Aeronave estava a 500 metros de altura quando motor parou de funcionar.

Instrutor e aluno sobreviveram e passam bem.



Um avião monomotor Paulistinha CAP-4 caiu, nesta quinta-feira (10), em uma plantação de soja, na região de Maringá, no Norte do Paraná. O piloto estava dando aulas de voo para um aluno. Ninguém se machucou. De acordo com o piloto, a aeronave estava a 500 metros de altitude quando o motor parou de funcionar e ele foi obrigado a fazer um pouso forçado.

O agricultor Valdemir de Maia, dono da plantação onde caiu o avião, disse estar feliz por ninguém ter se ferido, mas está preocupado com o prejuízo financeiro. “Não posso arcar com o prejuízo sozinho”, declarou o agricultor. O avião pertencia ao Aeroclube de Maringá.

Fonte: G1

Avião das Aerolíneas Argentinas é evacuado após ameaça

Uma ameaça anônima de bomba a um avião Boeing 747-200 das Aerolíneas Argentinas nesta sexta-feira (11) que deveria completar o trajeto de Buenos Aires a Bogotá obrigou a equipe a fazer uma inspeção exaustiva no aparelho, informou a companhia.

A ameaça de bomba foi recebida por um telefonema na torre de controle do aeroporto de Ezeiza e os controladores alertaram a Polícia de Segurança Aeroportuária.

Soldados evacuaram a aeronave em um lugar seguro, onde passageiros desembarcaram com a bagagem, declararam à Agência Efe fontes da companhia.

A Polícia aeroportuária inspecionava o avião na manhã desta sexta-feira, que decolaria rumo a Bogotá às 7h do horário local (8h do horário de Brasília).

"Uma vez que liberarem o avião, os passageiros voltarão a embarcar no voo que partirá ao destino", acrescentaram as fontes.

Fontes: EFE via Terra

Embraer pode desenvolver avião na Índia

Empresa busca fechar parcerias e contratos de fornecimento baseados no potencial das forças armadas do país

A Embraer pode desenvolver um avião turboélice de treinamento básico, em parceria com a Índia, com o objetivo de atender a potencial demanda das forças aéreas de ambas as nações, afirmou o vice-presidente para o Mercado de Defesa da companhia, Orlando Neto. A empresa também espera ganhar em breve um contrato com a Índia para fornecer nove aeronaves multimissão, revelou o executivo.

A companhia está entre inúmeras empresas de defesa mundiais que participam do evento Aero Índia Show na esperança de que o país do sul da Ásia comprará mais armas, aeronaves e outros equipamentos de defesa para modernizar suas forças armadas. O governo federal da Índia tem um orçamento militar de 1,47 trilhões de rúpias (US$ 32,150 bilhões) no atual ano fiscal, que se encerra em março.

Segundo Neto, a Força Aérea Brasileira tem atualmente entre 100 e 150 aeronaves turboélice de treinamento Tucano - fabricadas pela Embraer - que precisarão ser renovadas ou substituídas por um avião novo de treinamento em 2018.

"Assim, teremos também um espaço para a substituição e, por isso, há espaço uma para codesenvolver e coproduzir um avião de treinamento básico", disse Neto. "Os dois países podem gastar provavelmente o dinheiro de maneira igual e produzir cerca de 100 a 150 aviões, cada um." O executivo afirmou que a companhia mantém "discussões contratuais" sobre uma proposta de aquisição do país de nove aviões multimissão. A Embraer ofereceu a plataforma da aeronave Legacy para o negócio.

Referindo-se à aeronave multimissão, Neto explicou que ela será de vigilância, bloqueio eletrônico e de comunicação e transporte VIP para autoridades. "Estamos na fase final das discussões", afirmou.

Segundo ele, a Embraer entregará o primeiro de três jatos Embraer 145 que a Índia encomendou no segundo semestre deste ano. As aeronaves serão utilizadas para inteligência, vigilância e missões de reconhecimento pela Força Aérea da Índia.

A Embraer fechou um contrato de US$ 250 milhões em 2008 para fornecer os três jatos à Índia. Segundo o executivo, os outros dois jatos serão entregues no início de 2012.

Neto disse que há a possibilidade de a Embraer exportar 145 aviões equipados com um radar de alerta desenvolvido pela Índia para outros países. "Nós vemos espaço para as exportações", explicou. "Esse produto vai atrair a atenção de outras nações na região (da Ásia-Pacífico) e de outros lugares."

Serviços

A indiana Air Works informou que foi escolhida pela Embraer como centro autorizado de serviços para os jatos Phenom na Índia. A Air Works foi certificada pelo Diretório Geral de Aviação Civil da Índia para fornecer manutenção, reparos e serviços gerais para todos os jatos executivos Phenom 100 no país.

Fonte: Dow Jones via O Estado de S.Paulo