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segunda-feira, 22 de março de 2010
Veja mais fotos do primeiro voo de testes da nave espacial "SpaceShipTwo"
SpaceShipTwo realiza testes para levar turistas ao espaço
Este é o primeiro voo de ambas as naves (sem se soltarem) e foi realizado na base aérea do deserto de Mojave, 130 km a noroeste de Los Angeles, anunciou a companhia de Branson, Virgin Galactic, através de uma breve frase em sua página do Twitter, publicada no site da empresa.
Até o momento não são conhecidos os detalhes desta operação, executada na madrugada de segunda-feira, e eles serão divulgados no transcorrer do dia pelas empresas envolvidas, explicou à AFP uma porta-voz da Scaled Composites, a construtora aeronáutica da Burt Rutan, sócia da Virgin Galactic no projeto.
A nave espacial da Virgin Galactic prevê transportar, a partir de 2011, turistas dispostos a pagar 200 mil dólares pela viagem.
O SS2 é uma nave branca com janelas circulares na fuselagem, inclusive no teto, que viajará suspensa sob as asas de uma nave-mãe chamada inicialmente de White Knight Two (O cavaleiro branco).
Segundo Branson, a nave foi desenhada para voltar à Terra "como uma pena gigante", para evitar o aumento da temperatura, que faz com que o reingresso à atmosfera seja uma das etapas mais arriscadas das viagens espaciais.
As naves se separarão a 60 mil pés (18,3 km), "alcançando 2 mil milhas (3.200 km) por hora em 10 segundos". Uma vez no espaço, os viajantes poderão deixar seus assentos e observar a Terra através das janelas.
Para voltar ao planeta, a nave se transforma em uma pena gigante, como foi concebida pela Rután, que marcou a história da aviação em 1986 com o Voyager, o primeiro avião capaz de dar a volta ao mundo sem escalas e sem abastecimento.
Veja o vídeo do voo de teste:
Fonte: AFP - Foto: Bill Deaver / Mark Greenberg (Virgin Galactic)
Jobim e ministro da Defesa da Suécia falam sobre compra de caças
Opções são modelos da França, da Suécia e dos Estados Unidos.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, recebeu nesta segunda-feira (22) seu colega da Suécia, Sten Tolgfors. A poucos dias da decisão sobre a compra de 36 caças para reequipar a Força Aérea brasileira (FAB), Jobim ouviu apelos para que o governo considere a proposta que, do ponto de vista sueco, é a mais competitiva: a do modelo Gripen NG.
O negócio pode chegar a US$10 bilhões e tem três interessados: os suecos, os franceses com o caça Rafale, e os americanos, com o F-18 Super Hornet.
Na semana passada chegou a Jobim o relatório final da FAB sobre a qualidade técnica dos caças. O relatório afirma que em termos operacionais, os três jatos satisfazem tecnicamente.
Mas diferentemente das análises anteriores, desta vez a Aeronáutica reavalia que, considerando a Estratégia de Defesa Nacional, os caças franceses Rafale representam "a proposta mais consistente". Inicialmente, a preferência da FAB era pelos caças suecos.
Proposta sueca
Segundo Tolgfors, além do preço mais baixo e menor custo de manutenção, a proposta do Gripen é a única que vai transferir ao Brasil o conhecimento para integração de armas. Ou seja, o jato sueco permite que, com a integração de sistemas, seja possível “montá-lo” com diversas opções de fabricantes.
Isso tornaria o Brasil “menos dependente de um só fabricante”, assegurou o ministro sueco. O Gripen NG opera com um só motor, de fabricação americana. E foi oferecido pela metade do preço dos concorrentes.
Perguntado se ainda acredita que o processo esteja aberto, Tolgfors disse que sim e completou: “somos a favor da transparência – é como fazemos negócios na Suécia”.
Dentro de alguns dias, o ministro da Defesa vai apresentar seu próprio relatório ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deverá escolher oficialmente o caça a ser comprado com base nos argumentos de Jobim.
Preferência por caças franceses
Jobim já havia afirmando na semana passada que os franceses tem vantagem na disputa. “A FAB diz que os três são satisfatórios, então o que pesa é a transferência de tecnologia e a redução da dependência”. Questionado se este quesito daria vantagem para a França, Jobim concordou: “Neste sentido, sim”.
Os Rafale da França possuem dois motores e os franceses afirmam que transferem tecnologia de forma irrestrita, além de oferecerem o mercado da América do Sul para o Brasil exportar a produção.
A preferência do presidente Lula pelos caças franceses já é conhecida - foi declarada no dia 7 de setembro do ano passado durante uma visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, a Brasília.
Fonte: Claudia Bomtempo (TV Globo) via G1
País Basco defende cooperação de empresas aeronáuticas com Embraer
López, acompanhado do conselheiro de Indústria basco, Bernabé Unda, e empresários visitaram a fábrica da Embraer em São José dos Campos, em São Paulo. Ele defendeu "manter, consolidar e ampliar" a cooperação das empresas bascas Aernnova e SK 10 com a Embraer "em benefício de ambos (Brasil e País Basco) e das próprias empresas".
Em seguida, o líder basco esteve na cerimônia de reforma da fábrica da CIE Automotive de Taubaté, inaugurada pelo ex-lehendakari José Antonio Ardanza em 1998.
Na Embraer, López lembrou que a empresa brasileira, a terceira fabricante aeronáutica do mundo, é uma "referência" mundial com a qual empresas bascas vêm colaborando há anos.
O presidente da Aernnova, Iñaki López Gandásegui, explicou aos jornalistas que sua empresa se sente "totalmente apoiada" pelo Governo Basco, mas que a crise está provocando uma menor atividade. Ele espera que não haja "reflexos" na participação de novos projetos com a Embraer, à espera do design do futuro avião militar O-390.
O vice-presidente de Embraer, Artur Coutinho, mostrou interesse em "continuar cooperando" com as empresas bascas, ao considerar que essa cooperação é "muito relevante e importante" para a fabricante brasileira.
O diretor da fábrica da CIE Automotive em Taubaté, Pedro Echegaray, declarou que o Brasil e a China se comportaram como "oásis" na crise mundial e que no setor automotivo há "perspectivas excelentes" com previsão de aumento de 6% da matrícula de veículos para o conjunto deste ano no Brasil.
Fonte: EFE via G1
Sindicatos oferecem diálogo para acabar greve na British Airways
Os grevistas devem voltar ao trabalho na terça-feira depois de uma parada de três dias que interrompeu os voos partindo do aeroporto de Heathrow, principal aeroporto de Londres.
O assunto é uma dor de cabeça para o Partido Trabalhista do primeiro-ministro Gordon Brown porque envolve o sindicato Unite, que é o maior colaborador financeiro do partido.
O partido conservador, opositor de centro-direita, que lidera as urnas antes do que se espera ser uma eleição muito concorrida, qualificou o governo de "fraco" e disse que depende de seus financiadores do sindicato.
Os sindicatos planejam uma segunda greve de quatro dias a partir do próximo sábado, limitando os voos antes da alta temporada da Páscoa, em uma disputa contra os planos de corte nos custos e nas contratações.
A British Airways disse que o impacto da greve foi limitado e ainda não havia estimativa de quanto o movimento custaria para a companhia.
"Durante o fim de semana mais de 75 por cento dos voos em todo o mundo partiram com pontualidade, e centenas partiram antecipadamente", disse em comunicado.
A disputa surgiu porque a companhia, que tem 12 mil tripulantes, pretende cortar 65,5 milhões de libras anuais (95 milhões de dólares) para compensar a queda na demanda, a instabilidade no preço dos combustíveis e uma maior concorrência das empresas aéreas de baixo custo.
Fonte: Mohammed Abbas (Reuters) via O Globo
Privatização dos aeroportos do Rio é tema de audiência pública
- As empresas aéreas usam os aeroportos como, por exemplo, o Galeão, e elas próprias contribuem para o comprometimento da infra-estrutura local. Parece que estamos diante de uma conjuntura de esforços para a privatização dos aeroportos e isto influencia também na relação de empregos. Quero realizar esta reunião para reunir informações que nos permitam denunciar o esquema. Os aeroportos são estratégicos e precisam estar sob o domínio do poder público - concluiu Ramos.
Foram convidados para a reunião o ministro do Trabalho, Carlos Lupi; o superintendente regional do Trabalho, Jose Bonifácio, e o secretário de Estado de Trabalho e Renda, Ronald Ázaro, além de representantes do Sindicato dos Aeroviários e de empresas aéreas.
Fonte: Monitor Mecantil
TAM lança serviço duty free a bordo
Para os demais voos internacionais Tam com destino a Buenos Aires, Santiago, Montevidéu, Caracas e Lima e também no trecho Manaus - Miami, o Duty Free a bordo estará disponível em breve.
No Duty Free a bordo, o catálogo é oferecido aos passageiros durante o voo pelos comissários, o pagamento pode ser feito com dólar ou cartão de crédito internacional e o produto é entregue imediatamente. No caso de bebidas, como acontece com as compras no Duty Free em terra, não é permitido o consumo a bordo. Todas as compras são consideradas na cota individual estabelecida pela Receita Federal de U$ 500 por passageiro.
Fonte: Mercado & Eventos
Obras no aeroporto de Piauí chegam a R$ 20 milhões
De acordo com o secretário de Turismo do Estado, Sílvio Leite, foram investidos cerca de R$ 20 milhões na obra. “Com a ampliação da pista de pouso em mais 450 metros, passando dos atuais 2,05 mil metros para 2,5 mil metros, o aeroporto atenderá às necessidades para o desenvolvimento integrado da região do Delta, teremos um aumento considerável no fluxo turístico nacional e internacional”, considerou o secretário, acrescentando que os acessos à base de abastecimento também já estão prontos, assim como o sistema de balizamento noturno.
A Setur-PI trabalha agora para atrair empresas aéreas. Noar, Azul, Passaredo e Trip estão na pauta da pasta. A proposta é que as companhias atendam às demandas do litoral do Piauí e de São Raimundo Nonato. “Até o momento, eu estava levando propostas baseadas na finalização de uma obra. Agora, já temos a obra concretizada, o que facilita as negociações, sem contar que o aeroporto de Parnaíba é o mais próximo da Europa, fica à apenas seis horas de Lisboa (Portugal)”, afirmou Sílvio Leite.
Fonte: Portal Panrotas - Foto: Vooz
Varig pode 'ressurgir' para atender voos internacionais, diz presidente da Gol
Constantino Jr. conversou com o G1 sobre os desafios do setor aéreo.
A companhia aérea que já foi a maior do Brasil hoje está limitada a três destinos regulares na América do Sul: adquirida pela Gol em 2007, a marca Varig hoje voa apenas para Bogotá, Caracas e Aruba. Mas, segundo o presidente da Gol Linhas Aéreas, Constantino de Oliveira Júnior, ela pode voltar a crescer.
“Enquanto alguma rota apresentar características onde o atributo [de serviços] da marca Varig for realmente valorizado pelo cliente, a ponto de fazer a diferença na opção de voo, nós usaremos a marca Varig. Eu acredito que existe a possibilidade de se ampliar o número de destinos com essa marca”, disse ele em entrevista ao G1.
O executivo explica que, embora as duas marcas pertençam à mesma companhia, elas oferecem serviços diferentes, e têm uma percepção diferente por parte do público.
É com os três aviões 767 herdados da Varig que a empresa começou, em dezembro do ano passado, a operar voos charter (fretados) para Cancún, no México. Segundo o executivo, essa operação deve ser ampliada: as negociações com companhias de turismo estão avançadas para voar a destinos como Orlando (EUA), Lisboa e Roma.
Dentro do Brasil, a Gol opera com aeronaves 737 e começou recentemente a operar em Bauru, no interior de São Paulo. Novos destinos não estão definidos mas, de acordo com o executivo, outras cidades estão em estudo, entre elas Montes Claros, em Minas Gerais.
Pioneira no país no segmento de aviação de baixo custo, a Gol também quer uma fatia da nova classe média, que começa a ganhar espaço nos voos, e que deve ser a maior responsável pelo forte crescimento que se espera para o setor nos próximos anos. Para isso, um dos planos da companhia é flexibilizar a concessão de crédito para compra de passagens – hoje a empresa já oferece parcelamento em 36 vezes.
O executivo também falou ao G1 sobre a necessidade de investimento em infraestrutura, política de preços e da disputa pela liderança no setor. Leia abaixo os principais trechos da entrevista com Constantino de Oliveira Junior:
Infraestrutura aeroportuária
– Existe a necessidade de investimento constante. Eu acho que o mercado tem um potencial de crescimento enorme, o Brasil ainda tem uma das mais baixas penetrações de viagens aéreas do planeta, considerando-se principalmente a população economicamente ativa. Isso indica que esse potencial de crescimento, uma vez explorado, já mostra, uma necessidade de investimento, que devem ser feitos à medida que esse crescimento se confirme.
Mas nós temos uma avaliação de que existem em torno de 11 milhões de pessoas [que vivem nas proximidades] aos principais aeroportos onde a Gol opera, que têm condições de viajar, e que ainda não o fizeram. A questão agora é como acessar esse pessoal e acelerar eventualmente esse crescimento ou não, de acordo com as possibilidades de infraestrutura e de investimento nos permitem.
Novas rotas
– No mercado doméstico, a ideia é continuar crescendo, ampliando o número de freqüências entre os principais mercados e analisando as possibilidades de abertura de novas rotas ou de novos destinos. Recentemente, nós inauguramos um voo para Bauru, atendendo um pólo regional importante no estado de São Paulo. Da mesma forma, nós avaliamos a possibilidade de abrir novas bases em pólos com a mesma característica, como Montes Claros, no norte de Minas Gerais.
A gente vem analisando a possibilidade de atender novos destinos no Caribe através de voos charter semanais, com crescimento na malha também para a região ao norte da América do Sul.
Varig
– A marca Varig tem sido muito importante para nós, principalmente para atender voos de média distância. Nesses voos, o atributo do serviço de bordo, do espaço entre as poltronas, é mais importante do que em voos curtos, como aqueles que a Gol realiza no mercado doméstico. A marca Varig ela é muito forte ainda, muito presente principalmente nos mercados internacionais onde a Varig operou por muito tempo.
Nós entendemos que as duas marcas têm atributos muito distintos e muito claros. Quando a gente trata do produto Varig, dessa média distância, nós estamos falando de um serviço mais robusto, com refeição quente, duas classes de serviço.
Enquanto alguma rota apresentar características onde o atributo da marca Varig for realmente valorizado pelo cliente, a ponto de fazer a diferença na opção de voo, nós usaremos a marca Varig. Eu acredito que existe a possibilidade de se ampliar o número de destinos com essa marca e com esse produto, esse serviço.
Aeronaves e voos charter
– O planejamento estratégico da empresa prevê a padronização de frota em aeronaves 737. Esses aviões não fazem voos transcontinentais ou para a Europa, por exemplo. Agora, com relação aos 767, aeronaves que nós ainda contamos com algumas na nossa frota, esses aviões vão ser utilizados em voos charter para destinos tanto na Europa quanto nos Estados Unidos.
Temos negociado com as operadoras de turismo, já em fase bastante avançada, iniciamos inclusive um voo charter pra Cancun no dia 26 de dezembro de 2009. Estamos analisando possibilidade de destinos como Orlando, Lisboa, Roma, enfim, destinos que têm uma atração, ou o turismo étnico ou o turismo de diversão mesmo.
Tarifas e disputa pela classe C
– Nós continuamos com uma estratégia muito bem definida de estímulo ao transporte aéreo, através de tarifas competitivas com o ônibus em todos os destinos domésticos em que a Gol opera. Para aquele cliente que é sensível a preço, e que eventualmente precisa fazer uma viagem com a família ou alguma coisa do tipo, e precisa de crédito, nós vamos prover crédito a ele.
Nós temos tomado iniciativa no sentido de aproximar a Gol da realidade desse público. Nesse sentido, a Gol tem algumas iniciativas como a abertura de lojas em bairros ou próximas a região de grande circulação de um público que compõe a nova classe média. Ou seja nos aproximando cada vez mais da realidade, do dia a dia desse público.
Outra iniciativa é do programa de parcelamento de passagens, que nós pretendemos flexibilizar a análise em termos de financiamento. Hoje o cliente ou tem um crédito 100% aprovado ou nada feito. Se o cliente tiver 50% do crédito, nós poderíamos, num programa mais flexível, sugerir um programa de parcelamento que permita ele comprar a passagem uma vez que ele programe a viagem com antecedência, alguma coisa do tipo.
Em relação a tarifa a expectativa da Gol está refletida no guidance (perspectivas). Uma política de preços baixos, uma política de estímulo à demanda por pasagens aéreeas. E a Gol vai buscar a rentabilidade através de ganho de produtividade, através de redução de custo.
Fonte: Laura Naime (G1)
Dois pilotos morrem em queda de avião na Austrália
O avião que se acidentou no Aeroporto Internacional de Darwin, em 13.04.08 - Foto: Torin Wilson (Airliners.net)
Local do acidente - Mapa: Cortesia/Google Earth
O avião Embraer EMB-120ER Brasilia, prefixo VH-ANB, operado pela empresa Air North Regional, que acabara de decolar às 10:10 (hora local - 00:40Z), desta segunda-feira (22), para um voo de treinamento em Darwin, inclinou-se fortemente para a esquerda e caiu em uma mata nativa nas proximidades da Base da Força Aérea.
Mark Payne, da polícia local, disse que houve uma explosão do avião no momento do impacto contra o solo e, em seguida, o mesmo ardeu em chamas, matando instantaneamente os dois pilotos.
Uma equipe do Australian Transport Safety Bureau começará suas investigações amanhã de manhã. O comandante da equipe, Tony Fuller, disse que a extensão dos danos no avião vai tornar o trabalho de investigação difícil. "Houve um impacto significativo em relação ao avião, seguido de um incêndio", disse ele.
A metade de trás do avião está relativamente intacta e de pé, mas as asas e a frente do avião estão destruídas.
Fontes: ntnews.com.au / abc.net.au / Aviation Herald / ASN - Atualizado com o vídeo às 21:02 hs.
GOL 1907: 2ª denúncia do MPF sobre queda de Boeing aguarda decisão de juiz
Os laudos apontam duas falhas que não haviam sido identificadas: os pilotos omitiram a informação de que o jato não possuía autorização para voar em uma área tida como espaço aéreo especial e o não ligaram em nenhum momento do voo o sistema anti-colisão (TCAS).
De acordo com a procuradora da República Analícia Ortega Hartz Trindade, a denúncia foi apresentada em maio de 2009 e aguardava a conclusão de alguns trâmites judiciais - citação dos réus e apresentação da defesa escrita. Com essas etapas concluídas, o juiz federal tem elementos para decidir se absolve os dois pilotos dessas duas condutas ou se o processo segue para a produção de provas - e posterior julgamento.
Ações
Além dessa denúncia de maio de 2009, uma denúncia anterior também tramita na Subseção da Justiça Federal de Sinop. A primeira ação é de maio de 2007 e os réus são os dois pilotos e quatro controladores de voo. Em dezembro de 2008, o juiz federal Murilo Mendes absolveu os dois pilotos de algumas das condutas imputadas contra eles: negligência na adoção de procedimentos de emergência e eventual falha de comunicação com o Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo).
O Ministério Público Federal recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF 1) contra a decisão de absolvição . Em janeiro, o TRF 1 "derrubou" a decisão da comarca de Sinop que havia absolvido os pilotos norte-americanos. Com esta decisão, o processo voltou para dar seguimento ao julgamento pelo juiz federal de Sinop.
O acidente
No dia 29 de setembro de 2006, o avião da empresa aérea Gol fazia o voo 1907, oriundo de Manaus (AM) com destino a Brasília (DF). Ao mesmo tempo o jato executivo Legacy vinha de São José dos Campos (SP) em direção a Manaus, onde pousaria para, no dia seguinte, partir rumo ao exterior.
A 37 mil pés de altitude, na região norte de Mato Grosso, próximo ao município de Peixoto de Azevedo, a ponta da asa esquerda do jato Legacy colidiu com o boeing da Gol provocando danos que acarretaram a desestabilização e a queda do avião. As 154 pessoas a bordo do Boeing morreram.
Fonte: Lenita Violato Ferri e Marymila Mendes (Só Notícias)
Aeronave doada pela FAB é transportada em rodovia em SC
Avião será usado em curso de mecânica aeronáutica do Senai.
Tráfego de veículos não precisou ser interrompido, segundo a PRF.
Os motoristas que trafegavam pela rodovia BR-282, que liga Florianópolis a São José (SC), foram surpreendidos por duas carretas que transportavam um avião, na manhã desta segunda-feira (22). A aeronave foi doada pela Força Aérea Brasileira (FAB) para a escola de mecânica aeronáutica do Senai. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o tráfego de veículos no trecho não precisou ser interrompido.
Em nota, o Senai informou que o Bandeirante, de fabricação da Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer), saiu do Rio de Janeiro, na sexta-feira (19), e foi transportado para a Base Aérea de Florianópolis, onde chegou neste domingo (21). "Optamos por deixar o avião em poder da FAB até a manhã desta segunda-feira por razões de segurança", disse José Valcir Souza, coordenador do curso de mecânica aeronáutica do Senai.
Ainda segundo Souza, o avião será usado em três módulos do curso, que tem cerca de 200 alunos matriculados. "Um deles é o curso de aviônicos (que cuida da parte eletrônica), o outro é de célula (estrutura e fuselagem) e o último é de grupo motopropulsor (que trata do motor dos aviões). Por isso a aeronave doada pela FAB está inteira, com todos os equipamentos."
Para fazer o transporte do avião, os estabilizadores vertical e horizontal foram desmontados e as antenas superiores foram retiradas. "Essas partes, além das asas, foram colocadas em uma segunda carreta por questões de logística. Se estivessem montadas, elas passariam da largura da carreta e também poderiam atingir os fios de iluminação pública do trajeto", disse Souza.
Fontes: G1 / Terra - Foto: Guto Kuerten (Diário Catarinense/Ag.RBS)
Queda de aeronave na Venezuela deixa nove mortos
A aeronave Aero Vodochody L-39 Albatross, prefixo YV100X, era pilotada por Vojtech Oravzky Brand, um veterano da segunda Guerra Mundial, e realizava um voo experimental de uma escola de aviação, adiantaram fontes da organização de resgate Humbold.
Depois de 10 minutos de manobras aéreas, o piloto anunciou que ia simular uma falha de motor.
"Ao desligar a aeronave, esta deu uma volta súbita e caiu a pique", explicou a organização de resgate.
A aeronave caiu sobre uma residência e as chamas se alastraram a outros cinco prédios.
Rádios locais afirmam que na região se registravam ventos fortes que podem ter influenciado o acidente.
As autoridades não informaram ainda sobre quantas pessoas estavam a bordo da aeronave. Após a queda, doze feridos foram transportados para um centro de saúde da localidade. Porém, um dia após o acidente, um casal não resistiu aos ferimentos e morreu. A mulher estava grávida de oito meses, e o bebê não pode ser salvo.
Clique aqui e veja outra foto da aeronave.
Fontes: Correio da Manhã (Portugal) / rescate.com / El Universal - Fotos: twitter.com/queridafab via Twitter - Atulizado o número de mortos às 20:49 hs. de 03/04/10.
Avião se acidenta após pouso de emergência em em Moscou
O avião Tupolev TU-204-100, prefixo RA-64011, da Aviastar, regressava sem passageiros no voo 4B-1906, que partiu no domingo de Hurghada, no Egito, apenas com os oitos membros da tripulação a bordo.
Todos os tripulantes foram levados para o hospital com ferimentos graves, dois deles em estado crítico. O avião sofreu danos substanciais, incluindo a separação de uma asa.
A mesma aeronave havia levantado voo, no domingo à noite, com destino ao Egito, mas os pilotos decidiram regressar a Moscou após ter sido detetada fumaça na cabine. Reparada a avaria, o avião transportou 210 passageiros para Hurghada.
Fontes do Serviço de Aviação Civil da Rússia não admitem relação entre os dois incidentes e atribuem o acidente desta manhã ao forte nevoeiro nos arredores de Moscou.
Fontes: Aviation Herald / G1 / Rádio Renascença (Portugal) - Fotos: Artyom Korotayev (Reuters/MAK) - Mapa: Cortesia/Google Earth
Embraer quer fornecedores de cargueiro KC-390 definidos em 1 ano
A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Embraer assinaram em 14 de abril do ano passado contrato para o KC-390, com investimento estimado em 1,3 bilhão de dólares bancado pela União.
Embora o governo ainda não tenha formalizado uma encomenda, a expectativa é que a FAB adquira ao redor de 20 unidades do cargueiro, que substituirá a frota de C-130 Hércules, da norte-americana Lockheed.
"O desafio, se concluídas as parcerias estratégicas com governo e base industrial local, é chegar a abril ou maio do ano que vem com o produto claramente definido e fornecedores escolhidos", disse à Reuters o vice-presidente do segmento de Defesa da Embraer, Orlando Ferreira Neto, em entrevista.
Segundo ele, o cronograma do projeto "está absolutamente em dia", na fase de conclusão dos estudos preliminares. A previsão é ter protótipos do cargueiro voando em 2014, com a certificação básica para voos no ano seguinte.
Ainda que seja observadora do programa da FAB para a compra de novos caças, conhecido como FX-2, a Embraer já sabe, de antemão, que será beneficiada seja qual for o vencedor da licitação que envolve a francesa Dassault (favorita na disputa), a norte-americana Boeing e a sueca Saab.
Segundo Ferreira Neto, foram assinados memorandos de entendimentos com os três grupos que buscam o contrato bilionário do governo brasileiro para fornecer os caças.
"Houve oferta de repasses tecnológico e de conhecimento interessantes para a Embraer dentro do KC-390... Isso foi avaliado pelos proponentes (de caças à FAB) e colocado conosco", afirmou Ferreira Neto, sem entrar em detalhes.
A Embraer, que nasceu com a missão de desenvolver aeronaves para a FAB e se converteu em uma das maiores fabricantes mundiais de jatos comerciais após ser privatizada, tem como principal produto de exportação na área militar o avião de treinamento e combate leve Super Tucano.
O desejo é que o KC-390 seja vendido a outras forças aéreas, diante da previsão de um mercado potencial no exterior por 700 cargueiros em um prazo de 15 anos.
A Embraer ainda não tem um preço para o KC-390. Quando o valor da aeronave for definido, Ferreira Neto acredita que a empresa terá condições de iniciar a prospecção efetiva de clientes além da FAB.
A área de Defesa da Embraer deve ter receita de 650 milhões de dólares em 2010, ou 13 por cento do faturamento total estimado pela empresa. Em 2009, as vendas nesse segmento foram de quase 500 milhões de dólares, o que representou 9,1 por cento do total.
Fonte: Cesar Bianconi (Reuters) via O Globo - Imagem: Divulgação