sexta-feira, 11 de julho de 2008

Avião sai da pista em aterrissagem na Venezuela

Por volta das 08:30 (hora local) desta sexta-feira (11) um avião bimotor de bandeira venezuelana se acidentou durante sua aterrissagem no Aeroporto Internacional de Caracas / Oscar Machado Zuloaga (SVCS), em Charallave, na Venezuela.

Ao aterrissar, o trem de pouso do Cessna 402B, prefixo YV222T, quebrou e o avião se arrastou de nariz saindo da pista e parando na zona de proteção.

O Cessna vinha de Gran Roque, Parque Nacional "Archipiélago de Los Roques", com oito ocupantes que saíram ilesos. A aeronave sofreu danos em sua parte inferior.

Fonte: ORH

Carrapatos atrasam vôo nos Estados Unidos

Alguns carrapatos atrasaram um vôo da companhia United Airlines nos Estados Unidos.

O vôo 1178 de Denver a Des Moines foi atrasado por quase seis horas na terça-feira (08) depois que um passageiro informou uma comissária de bordo que encontrou um carrapato na classe econômica durante um voo de Washington.

A companhia decidiu que não poderia levantar vôo até que tivesse dedetizado a aeronave, então os passageiros tiveram que esperar outro avião que veio de Colorado Spring.

A porta-voz da companhia, Robin Urbanski, disse que entre um e três carrapatos foram encontrados.

Segundo Urbanski, a companhia não sabe como os parasitas foram parar no avião ou de que tipo eram.

O avião com carrapatos havia começado o dia em Chicago.

A aeronave foi dedetizada, verificada e voltou à ativa.

Nenhum carrapato foi encontrado nos passageiros.

Carrapatos são parasitas que podem transmitir uma série de doenças aos humanos. Eles são aracnídeos, um grupo que também inclui aranhas e ácaros.

Fonte: AP

Acidente aéreo nos Alpes Franceses mata o piloto e três adolescentes

Vista da equipe de resgate na área onde encontraram os destroços do avião que caiu em 10 de julho, na montanha Challunes, próximo a Morzine, nos Alpes franceses. Quatro pessoas, incluindo três adolescentes foram mortos

Um piloto de 18 anos e três adolescentes morreram na quinta-feira (19), na queda de um avião Robin 400 no município de La Cote-d'Arbroz, em Haute-Savoie, na França.

O piloto e três adolescentes, com idades compreendidas entre os 14, 15 e 16 anos, eram de Haute-Savoie, de acordo com a polícia local.

Eles estavam em no Clube Aeronáutico de Annemasse, onde o avião decolou para uma passeio turístico.

Testemunhas viram - por volta das 13:30 (hora local) - o avião colidir numa montanha, a cerca de 1.400 metros de altitude, em uma área acessível apenas por uma trilha.

"Eu vi ele cair. Eu estava no meu jardim por volta das 13:20 hs. e eu vi realmente o avião voando baixo", disse a jornalistas, Pierre Tissot, um agricultor aposentado.

"Eu disse: 'ele não passa da ponta do Chalune (2.116 m)'. Ele tentou virar e, em seguida, ele foi em direção a montanha Bolire", prosseguiu.

"Ele veio e ele entrou na reta para dentro da montanha. Eu ouvi um barulho. Uma mulher pensava que se tratava de uma explosão", acrescentou.

"Um helicóptero da guarda civil Bravo Lima e sua tripulação de salvamento em montanha (cinco pessoas, incluindo um médico) foram imediatamente acionados," informou a prefeitura local.

Os destroços do avião, um Robin 400 com capacidade para quatro pessoas, foi localizado rapidamente apesar da dificuldade de acesso à área. "O piloto e três passageiros, todos falecidos, foram retirados por uma equipe dos bombeiros", informou a prefeitura.

Os homens da unidade de investigação criminal da polícia (Gendarmaria) de Haute-Savoie se dirigiram ao local.

Os investigadores terão de realizar exames técnicos nos destroços para determinar a trajetória da aeronave e reconstruir os últimos minutos de vôo.

Um piloto privado necessita de licença (PPL) para conduzir um Robin 400. Não há qualquer idade mínima para começar a formação, mas é necessário ter pelo menos 17 anos para o teste final e para o transporte de passageiros.

Voar na região das montanhas não exige qualquer treinamento especial, mas sim alguma experiência, pois o calor do verão torna o ar mais denso.

Fonte: Le Parisien (França) - Foto: Geraldine Baehr (AFP)

Parquinho da TAM em shopping de São Paulo revolta famílias vítimas da tragédia do vôo 3054

No mês que marca a passagem de um ano do maior acidente da aviação civil brasileira, a TAM criou uma brincadeira de criança que revoltou familiares dos 199 mortos da tragédia aérea de 17 de julho do ano passado. Em um espaço de 120 metros quadrados do Shopping Pátio Higienópolis, na região central da capital, a empresa montou um playground em forma de Airbus, o modelo de aeronave que protagonizou o desastre.

A ação de marketing, destinada a crianças de 4 a 11 anos, contém mensagens institucionais da empresa e espaços em que é possível simulações de vôo e da operação de instrumentos da cabine. O parquinho tem piscina de bolinhas, escorregador, túnel e cama elástica.

- É uma baita falta de respeito. Ao ver aquilo, tive vontade de dizer que a TAM teve o maior acidente da história do país, que matou 199, inclusive o meu pai - afirma a estudante Bianca Baruffaldi, de 21 anos.

- Minha filha ia gritar: 'assassino'. Eu a acalmei, mas senti ânsia de vômito. Não senti raiva nem ódio. Mas fiquei muito revoltada. - diz a pedagoga Iracema Baruffaldi, mãe de Bianca e viúva de Luiz Baruffaldi, morto na tragédia.

Em resposta ao playground, um familiar passeou na tarde desta quarta-feira pelo shopping com camiseta que faz referência ao acidente, em um protesto silencioso. Um grupo de pessoas faria o mesmo à noite.

No lançamento do playground, a TAM afirmou, em informativo oficial, que o objetivo do parquinho é "despertar nas crianças o desejo, o sonho e a paixão pela aviação".

- É uma insensibilidade. Fazem isso e, por outro lado, restringem a ida a São Paulo de familiares para os eventos - diz Dario Scott, presidente da Afavitam (Associação de Familiares de Vítimas da TAM).

Segundo ele, desde abril, a TAM se nega a pagar despesas de viagem de familiares que entraram na Justiça.

- A TAM devia investir mais para aliviar as dores de quem teve a vida afetada (pelo acidente). É importante para a gente participar de orações nessa hora - diz Archelau Xavier, vice-presidente da Afavitam.

Com o apoio da Prefeitura e do governo estadual, a associação organiza uma série de eventos em memória dos 199 mortos a partir da próxima quinta-feira, em São Paulo.

Ação vai durar até o fim de julho

A assessoria da TAM informou que a ação de marketing vai durar até o fim do mês, voltada para as férias escolares, conforme divulgado em boletim informativo no primeiro dia de julho. E apontou também os atendimentos às famílias das vítimas, atualizados mensalmente desde o acidente.

No último boletim, com data de 12 de junho, a TAM detalha o pagamento de 4.048 passagens emitidas a familiares e de R$ 12,3 milhões gastos com hospedagem, alimentação e reembolsos, entre outros itens.

No balanço, a empresa informa também que concedeu 622 planos de saúde por um período de dois anos, parte do acordo firmado com as famílias, e arcou com despesas de mais de 15 mil horas de atendimento psicológico. Em relação a indenizações, foram 75 acordos fechados e pagos, segundo a companhia.

O Shopping Pátio Higienópolis não se manifestou sobre a ação de marketing da TAM realizada dentro do centro comercial paulistano.

Fonte: Fábio Mazzitelli (Diário de S.Paulo)

Cresce movimento nos aeroportos do interior do Estado do Paraná

Na foto, o Aeroporto de Londrina: previsão de recorde de movimento

Até o fim do ano, o Aeroporto Regional Sílvio Name, de Maringá, deve começar a operar vôos internacionais de carga.

O provável início é de um vôo semanal Maringá - Miami, para o qual a administração deve começar a fazer os primeiros contatos comerciais para viabilizar o trajeto. A expectativa é de transporte de 30 a 40 toneladas semanais.

Segundo o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio, o projeto de operação para vôos internacionais está em fase de conclusão. O aeroporto já possui portaria que habilita ao tráfego internacional de cargas, concedida em 2007 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Para os próximos três anos, outro projeto é de ampliação da pista principal para 3,65 mil metros. Hoje, a pista tem 2,1 mil metros, tamanho bem próximo da pista do Aeroporto Internacional Afonso Pena, de São José dos Pinhais, que tem 2,2 mil metros. “Temos área para ampliação e não há problemas com meio ambiente”, apontou Valêncio.

O projeto deve receber investimentos da Anac, por meio do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa), com contrapartida do governo do Estado e do município. “Nosso projeto é tornar o Sílvio Name o principal aeroporto de cargas do Paraná. Conseqüentemente, isso atrairia um novo nicho de passageiros”. Hoje, o aeroporto já pode fazer vôos charter internacionais (vôos fretados).

Movimento

O Aeroporto Sílvio Name teve redução de 13% no número de passageiros no primeiro semestre deste ano por causa da saída da TAM. Em abril, a queda atingiu 20%. “A saída não aconteceu por falta de passageiros. A companhia deixou 4,5 mil passageiros sem embarque. Em 2007, o volume de passageiros aumentou em 40% e eles estavam saindo daqui com as aeronaves cheias”, afirmou.

Mas, de acordo com o superintendente, os meses de maio e junho já apontaram para uma recuperação no movimento do aeroporto. “A Gol e a Trip devem anunciar em agosto novos vôos diretos de Maringá para São Paulo, trecho que ficou faltando com a saída da TAM”, anunciou.

Londrina

No Aeroporto de Londrina, a aposta da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) é no recorde de movimento de passageiros neste ano. Em maio, o movimento que foi de mais de 30,7 mil passageiros no mesmo período do ano passado, pulou para mais de 51,2 mil este ano.

Até hoje, o maior movimento foi em 2005, com 523.980 passageiros. Esse número diminuiu para 518.346 em 2006 e 508.685 em 2007. “A aviação é sazonal. Preço do petróleo, saúde financeira das companhias aéreas, crescimento econômico da região e promoção de tarifas são fatores que interferem no movimento”, explicou o superintendente do Aeroporto de Londrina, Carlos Haroldo Novak.

Fonte: Paraná-Online - Foto: João Carlos Frigério (Divulgação)

MPF quer que TAM e Gol reduzam tarifas de assentos com restrições

O MPF (Ministério Público Federal) em Joinville (SC) entrou com ação pedindo que as empresas TAM e Gol sejam obrigadas a informar aos seus passageiros, quando da aquisição dos bilhetes, sobre eventuais limitações existentes nas poltronas de suas aeronaves.

A ação, segundo o MPF, também quer que as empresas reduzam, em, no mínimo, 15% as tarifas quando as poltronas apresentarem qualquer tipo de limitação em relação aos demais assentos das aeronaves.

Para o MPF, a falta de informação, o tratamento desigual (sem redução da tarifa) e a omissão na fiscalização atentam contra os princípios do CDC (Código de Defesa do Consumidor). A ação foi proposta pelos procuradores da República em Joinville Mário Sérgio Ghannagé Barbosa e Tiago Alzuguir Gutierrez.

Em caso de descumprimento, o MPF requer que seja aplicada uma multa de R$ 5 mil, sem afastar as sanções penais, administrativas e civis aplicáveis à espécie.

Inquérito

A ação teve início com a instauração de um inquérito civil público que investigava a venda de bilhetes de passagens aéreas sem informar aos passageiros as eventuais limitações existentes nos assentos de suas aeronaves, em especial a impossibilidade de reclinação das poltronas situadas defronte às portas de saída de emergência.

As operadoras de serviço de transporte aéreo nacional citadas na ação foram a TAM e a Gol, que operam no aeroporto de Joinville.

Caso a ação seja julgada procedente, os procuradores da República requerem que os efeitos sejam estendidos para todos os cidadãos brasileiros, ou, em último caso, aos residentes dos nove municípios que compõem a Subseção Judiciária de Joinville (Araquari, Balneário Barra do Sul, Barra Velha, Campo Alegre, Garuva, Itapoá, Joinville, São Francisco do Sul e São João do Itaperiú).

Ação Civil Pública 2008.72.01.002630-1

Fonte: Última Instância (10/07/2008)

Executivo da EADS é preso em investigação sobre uso de informação privilegiada

O diretor da unidade de Dresden (Alemanha) da European Aeronautics Defence and Space (EADS), Andreas Sperl, foi preso na quarta-feira (09) pela polícia francesa, acusado de uso indevido de informações privilegiadas. Sperl, antes de assumir a direção da fábrica, trabalhou como executivo-chefe de finanças do grupo europeu.

O executivo é a quarta pessoa a ser detida por conta da investigação sobre informações privilegiadas das autoridades francesas. Ele, porém, é o único que ainda trabalha na EADS. Além de Sperl, foram detidos também o ex-co-executivo-chefe Noel Forgeard, o ex-vice-executivo-chefe Jean-Paul Gut e o ex-presidente da Airbus (subsidiária da EADS) Gustav Humbert.

Atualmente, há duas investigações em andamento na França avaliando as operações ilícitas de funcionários e ex-trabalhadores da EADS no mercado financeiro, realizadas com base em informações privilegiadas. Uma delas é mantida pela procuradoria de Paris e outra pela Autorité des Marchés Financiers (AMF, a Comissão de Valores Mobiliários da França).

Ambas analisam as vendas de ações da companhia pelos suspeitos realizadas antes de junho de 2006, quando a Airbus anunciou atrasos na produção do superjumbo A380, o que fez despencar as ações da EADS.

Segundo a AMF, Sperl vendeu 58,8 mil ações da companhia entre novembro de 2005 e março de 2006, obtendo um ganho bruto de US$ 1,2 milhão.

No total, a AMF investiga as operações de 17 pessoas. Além de Sperl e dos outros presos, também estão sob suspeita atual presidente e executivo-chefe da Airbus, Thomas Enders, e o atual executivo-chefe da divisão de Defesa e Segurança da EADS.

A EADS confirmou, por meio de seu porta-voz Markus Woelfle, a prisão de Sperl. Ele é inocente até que se prove o contrário, afirmou. Em comunicado do próprio Sperl, lido pelo porta-voz, ele afirma estar convicto de ter agido totalmente de acordo com a lei vigente e com regras internacionais, em suas operações.

Fontes: José Sergio Osse (Valor Online) / Agências Internacionais

Juiz libera R$ 47,5 mi a credores trabalhistas da Varig

Segundo comunicado, pagamento está limitado a cinco salários mínimos para cada trabalhador

O juiz Luiz Roberto Ayoub, coordenador da recuperação judicial da Varig, liberou na quarta-feira, 9, o pagamento de R$ 47,5 milhões para credores trabalhistas da Varig que permanece em recuperação judicial, agora conhecida como Flex. Por meio de comunicado, Ayoub informou que o pagamento está limitado a cinco salários mínimos para cada trabalhador, o que está previsto na Lei de Recuperação Judicial de Empresas.

Os recursos são provenientes de uma antecipação de emissão de papéis de divida (debêntures) realizada pela Gol, que comprou a Varig (VRG) em março do ano passado. No total, foram levantados R$ 95 milhões, por meio de duas emissões de debêntures no valor de R$ 47,5 milhões cada, mais juros de R$ 3,5 milhões.

A outra emissão foi destinada principalmente aos aposentados do fundo de pensão Aerus, que receberam em torno de R$ 30 milhões para amortizar parte da dívida total do fundo, estimada em até R$ 3,5 bilhões. As debêntures fazem parte do plano de recuperação judicial da Varig antiga.

Fonte: Alberto Komatsu (O Estado de S. Paulo)

Embraer vê forte demanda por jatos apesar de crise nos EUA

A Embraer, terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, afirmou nesta quarta-feira (09) esperar que a demanda por aviões continue crescendo, apesar da desaceleração da economia americana e dos altos preços do petróleo.

A empresa prevê que os países emergente vão absorver os aviões menores que serão removidos das rotas americanas.

Executivos da Embraer também afirmaram, em teleconferência nesta quarta, que "não há indicações" de nenhum cancelamento ou adiamento em seus pedidos.

Luiz Chiesse, vice-presidente para inteligência de mercado, afirmou que mesmo nos Estados Unidos a demanda por jatos regionais de capacidade maiores estava crescendo. Isto irá beneficiar a Embraer, que é especialita em aviões de pequeno e médio porte, afirmou ele.

"As principais companhias aéreas americanas estão passando de 30-60 lugares para aviões de 60-90 lugares. A tendência é aumentar para os de 75 lugares, enquanto eles estão mantendo aproximadamente 40% dos RJ50s (aviões com capacidade para 50 lugares) em suas frotas para balancear a capacidade e as demandas em diferentes mercados", disse ele.

"Nós esperamos vender vários jatos da família de ERJ170-195 apesar da turbulência... Nossos jatos-E estão subsituindo as aeronaves de maior capacidade à medida que as companhias aéreas estão procurando a capacidade certa para sua demanda", afirmou ele.

Ele disse que a Embraer espera que 250 a 270 jatos de 50 lugares sejam cortados das rotas norte-americanas nos próximos três ou cinco anos. Após este período, o mercado norte-americano deve se estabilizar.

"Estes aviões terão de achar uma outra área para voar se eles não quiserem perder dinheiro - aí entramos nós, as empresas aéreas, bancos que apoiam esta operação. Nós temos um certo compromisso financeiro com estas aeronaves", disse Chiessi.

A Embraer espera que países da antida União Soviética, principalmente a Rússia e a Ucrânia, absorvam estes aviões usados dos Estados Unidos para substituir a antiga frota dos pequenos aviões de fabricação soviética Yak-40s and Tu-134s.

"Existem 458 aviões que precisam de reposição praticamente imediata lá", disse Chiesse, acrescentando que a reposição já começou com a venda da Embraer de jatos ERJ145 para a companhia ucraniana Dniproavia.

A Embraer também espera uma demanda forte da China, onde a aviação regional está em estágio inicial, e no México por novos aviões.

"O crescimento não depende mais tanto dos Estados Unidos", afirmou.

Na Europa, a Embraer projeta que um rápido crescimento da rede ferroviária atinja a demanda por viajens aéreas e aviões, mas afetará menos na demanda por aviões menores do que jatos de grande porte. Estes últimos geralmente sobrevoam rotas entre grandes cidade, que já possuem conecções de trens de alta velocidade.

Referindo-se à competição com a maior rival da Embraer, a canadense Bombardier , Chiesse afirmou que os novos jatos-E da Embraer desfrutam de uma "forte preferência", com 466 aviões encomendados em março de 2008 frente aos 175 da Bombarier.

Fonte: Reuters News

Atraso em programa militar causará perda de US$ 250 milhões para Boeing no segundo trimestre

A Boeing anunciou nesta quinta-feira (10) que seu resultado do segundo trimestre será impactado por uma perda de US$ 250 milhões (US$ 0,22 por ação) antes de impostos. O prejuízo é reflexo dos atrasos relacionados a seu programa de Controle e Alerta Antecipado Aéreo (AEW & C, na sigla em inglês), anunciado anteriormente. A companhia, porém, manteve suas expectativas de lucro por ação para o ano entre US$ 5,70 e US$ 5,85.

Segundo a companhia, ações de melhoria de performance e produtividade devem compensar o prejuízo até o final do ano. A Boeing também afirmou que irá manter sua expectativa de crescimento de dois dígitos nos lucros em 2009, esperando que fique entre US$ 6,80 e US$ 7,00 por ação.

O prejuízo com o programa AEW & C foi causado, principalmente, por problemas no desenvolvimento dos sistemas de suporte terrestre e guerra eletrônica, que levou também a uma necessidade maior de tempo para a integração e teste dessas tecnologias. A fabricante, afirma em nota que já foi feito progresso significativo no desenvolvimento dos radares e do sistema de integração de missões como um todo.

A companhia diz que deve entregar os dois primeiros aviões equipados com esses sistemas, mas com capacidade ainda limitada, em julho de 2009 à Austrália, como parte de um contrato que prevê a venda de seis unidades ao país. Isso representa um atraso de quatro meses em relação ao plano original.

O restante dos aviões, que junto com os dois primeiros então estarão com os sistemas totalmente operacionais, devem chegar aos australianos em 2010. A fabricante diz acreditar que o problema no programa não vai afetar as entregas para outros governos que adquiriram o sistema.

O resultado fechado do segundo trimestre do ano será divulgado, segundo a Boeing, no próximo dia 23 deste mês.

O sistema AEW & C é montado em um avião 737-700 modificado e utilizado em missões de vigilância aérea e marítima e controle de tráfego aéreo em cenários de combate.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Geórgia protesta contra incursão russa em seu espaço aéreo

A Geórgia protestou hoje contra a incursão de aviões de guerra russos em seu espaço aéreo e entrou em contato com seu embaixador em Moscou.

"Tomaremos medidas ativas e contundentes, e hoje mesmo já entramos em contato com o embaixador da Geórgia na Rússia", disse a ministra de Relações Exteriores georgiana, Eka Tkeshelashvili.

A Rússia, ao violar o espaço aéreo do país vizinho, "manifestou mais uma vez de forma eloqüente qual é sua atitude política em relação ao direito internacional e, em geral, para a segurança e a estabilidade no mundo", disse a ministra à imprensa em Tbilisi.

O Ministério de Relações Exteriores da Geórgia informou, por sua vez, que apresentou à embaixada russa uma nota de protesto pela "violação da fronteira e do espaço aéreo do país pelos aviões militares russos".

A Geórgia denunciou ontem que quatro aviões de guerra russos entraram na terça-feira em seu espaço aéreo e sobrevoaram Ossétia do Sul, poucas horas antes de uma visita da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice ao país.

A Rússia reconheceu hoje essa incursão aérea, mas justificou a ação alegando a necessidade de ter frustrado uma eventual invasão de tropas georgianas na Ossétia do Sul, da qual teria recebido informação, em particular, de suas forças de paz desdobradas nessa região.

Fonte: EFE

Avião militar cai no Paquistão

Uma formação com aviões T-37 da Força Aérea do Paquistão

Um avião da Força Aérea do Paquistão (PAF) caiu no Paquistão, na quinta-feira (10).

"Ambos os pilotos da aeronave ejetaram de maneira segura. Não houve perda de vidas de civis ou propriedade em solo", informou a PAF (Pakistan Air Force).

A aeronave Cessna T-37 realizava uma missão de rotina quando caiu perto da cidade Sakha Kot, a cerca de 55 km ao norte de Risalpur, uma importante base da PAF na Fronteira Noroeste, de acordo com a Associated Press.

"O acidente ocorreu, aparentemente devido a uma avaria técnica", afirma o comunicado.

Uma comissão de inquérito foi instalada pela Força Aérea para determinar a causa do acidente.

É a segunda queda de um avião T-37 nos últimos dois meses.

Fontes: Webindia123 / AP / ASN - Foto: Defense Talk

Piloto morre em queda de avião na Estônia

Quarta-feira (09) caiu no Aeródromo de Parnu, na Estônia, um avião Piper PA28, de matrícula sueca. Segundo informações da imprensa o avião decolou em Riga com destino a Parnu.

Ao executar a manobra de aproximação para a aterrissagem, a aeronave perdeu o ponto de abordagem, fez uma curva à direita e, em seguida, perdeu altitude e caiu 200 metros antes da pista nº 03 do Aeródromo. Após a colisão com o solo, o avião foi destruído pelo fogo. As equipes de resgate chegaram seis minutos após o acidente.

"A bordo do avião estava apenas o piloto que morreu na hora" - informou o secretário do Departamento de Tráfego Aéreo, Kersti Telve.

Uma comissão foi criada para esclarecer as circunstâncias do desastre.

Fontes: Delfi / ASN - Fotos: Ants Liigus

Dois feridos em queda de avião na Califórnia, EUA

Um instrutor de vôo e seu aluno ficaram feridos na quarta-feira (09) quando o monomotor em que estavam teve um problema mecânico e caiu numa fazenda perto de Simi Valey Field, na Califórnia, EUA.

O Cessna 172RG, prefixo N9627B, registrado para Ameriflyers Of California caiu pouco antes das 17:00 (hora local) e ficou de cabeça para baixo sobre uma encosta acima de uma fazenda, informou o Sheriff do Condado de Ventura, Capitão Ron Nelson.

Os ocupantes sofreram cortes e hematomas, mas foram capazes de sair do avião por conta própria, afirmou Nelson. Eles foram levados à um hospital para tratamento.

O instrutor e o estudante decolaram no Aeroporto de Santa Monica e voltavam para lá quando o Cessna teve algum tipo de problema mecânico, disse Ian Gregor, porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration).

A FAA e a NTSB (National Transportation Safety Board) estão investigando as causas do acidente.

Fonte: My Fox Los Angeles - Foto: Reprodução da TV

Instrutor e aluno morrem na queda de avião no Alabama, EUA

Um piloto-estudante e seu instrutor morreram na quarta-feira (09) quando seu avião, um Coylaer / LSA-Aero Freedom S-100 Amphibian, prefixo N4450E caiu no Rio Tennessee, próximo a Lucas Ferry Road, em Swan Creek Wildlife Management, nos arredores da parte sul do Condado de Limestone, no Alabama, EUA.

O acidente aconteceu por volta das 11:30 (hora local) e os dois tripulantes foram retirados das águas do rio pouco após às 13:30 hs.

O escritório do xerife local, identificou os homens como JJames Don Langford, 61, de Huntsville, Anthony Cane Baker, 65, de Nova York. Não foi imediatamente identificado qual deles era o aluno e o instrutor ou quem estava no comando do avião quando ele caiu.

O pequeno avião anfíbio caiu no rio Tennessee. O local fica próximo a Pryor Field, um pequeno aeródromo a três milhas a nordeste de Decatur.

O avião estava de cabeça para baixo na água quando o resgate chegou. Ele flutuou entre 200 a 300 jardas antes que pudesse ser interrompido e ancorado. No local, o rio tem cerca de cinco metros de profundidade.

Investigadores da NTSB (National Transportation Safety Board) se deslocaram para o local a fim de investigar as causas do acidente.

Fonte: NBC15 - Foto: Reprodução da TV

Veja foto do avião Coylaer / LSA-Aero Freedom S-100 Amphibian

Foto: Lightsport aircrafts

Avião de acrobacias se acidenta em estrada de Portugal

Um avião Extra 300/L, prefixo D-EMCK, registrado para a empresa Aerobatica, caiu na quarta-feira (09) na estrada nacional 247, chamada estrada do Guincho, na estrada do Guincho, em Cascais, chocando-se contra um automóvel. O acidente não causou feridos.

O piloto, com cerca de 30 anos, foi obrigado a aterrissar de emergência devido a uma falha de motor. Na aterrissagem, bateu na traseira de um carro que circulava na estrada, partindo a asa direita do aparelho.
A Aerobática, uma empresa patrocinada pela Seat. Trata-se de um avião acrobático igual aos utilizados por alguns dos pilotos da Red Bull Air Race.

À uma testemunha que se encontrava no local do acidente, o piloto disse que teve sorte em bater no carro, pois, à velocidade em que seguia, não conseguiria parar a avioneta antes da curva mais próxima.

A circulação estrada teve que ser interrompida para remover o pequeno avião e proceder à limpeza da via.

A aeronave foi encaminhada para o Aeródromo de Cascais onde será alvo de uma inspeção para determinar as causas do acidente que está sendo investigado pela polícia e pelos técnicos do Aeródromo Municipal de Cascais.


Assista a reportagem sobre o acidente AQUI.

Fontes: Correio da Manhã / Sapo Notícias (Portugal) - Foto: aaiii.blogspot.com

Pequeno avião cai no Missouri, EUA

Bombeiros e moradores das proximidades inspecionam os destroços do avião

Um pequeno avião Cessna 150F, prefixo N8647G, caiu na tarde de terça-feira (08) ao sul do Aeroporto de Kalispell City, próximo a Ashley Creek, no Missouri, EUA.

Os dois passageiros do avião foram transportados de ambulância para o Centro Médico Regional de Kalispell para tratamento.

O avião caiu sobre um curral de cavalos a cerca de um quarto de milha ao sul do aeroporto, por volta das 14:30 (hora local). Por pouco o avião não atingiu oito diferentes estruturas - quatro delas casas.

Funcionários da FAA (Federal Aviation Administration) e da NTSB (National Transportation Safety Board) voaram de Seattle para o local a fim de investigar as causa do acidente.

Fonte: Flathead Beacon - Foto: Lido Vizzutti

Ultraleve cai na República Tcheca e os dois ocupantes escapam com vida

O ultraleve Dova DV-1 Skylark, prefixo OK-MUA 01, caiu no domingo (06) no Aeródromo de Zabreh, em Dolni Benesov, Distrito de Opava, na Região de Ostrava, na República Tcheca.

O piloto e seu passageiro escaparam milagrosamente, apenas com ferimentos leves.

O acidente ocorreu às 21:30 (hora local) imediatamente após a decolagem, quando a cerca de dez metros do solo.

Os inspetores da Associação de Avição Amadora da República TCheca está investigando as causas da queda do ultraleve. A Associação já havia emitido um aviso proibindo os vôos nesse modelo de ultraleve.

Fonte: TN.cz