quarta-feira, 5 de outubro de 2011

País tem recorde de acidentes aéreos

Foram registrados 125 casos até sexta-feira; helicópteros, que são 10% da frota, já respondem por 18% das quedas em todo o Brasil

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou 125 acidentes aéreos no País até o dia 30, volume que ultrapassou os 110 ocorridos em todo o ano de 2010. Trata-se de número recorde desde o início da série histórica, em 2001. O recorde anterior havia sido em 2009, com 113 acidentes. E nos números atuais ainda não estão computados os dois acidentes ocorridos no primeiro fim de semana de outubro, um deles no interior de São Paulo (com quarto mortos) e o outro em Curitiba, no Paraná. Os números não levam em conta os incidentes aeronáuticos, como pousos de emergência.
 
Dezesseis pessoas morreram na queda de um avião de pequeno porte,
na região do bairro de Boa Viagem, em Recife - Foto: Alexandre Gondim/AE

Avião de pequeno porte caiu no quintal de uma residência; moradores
não se feriram, e piloto ficou gravemente ferido - Foto: Wildes Barbosa/AE
Queda de monomotor numa fazenda da cidade matou
quatro pessoas que estavam a bordo - Foto: Toninho Moré/AE
Dezesseis pessoas morreram na queda de um avião de pequeno porte,
na região do bairro de Boa Viagem, em Recife - Foto: Alexandre Gondim/AE
Três pessoas morreram e duas ficaram gravemente feridas
na queda de uma aeronave de pequeno porte na zona rural
no Vale do Rio Doce, em dezembro de 2010 - Foto: Leonardo Morais/AE
Helicópteros

Os acidentes com helicópteros, um meio de transporte que tem sido muito usado principalmente nas grandes cidades, crescem ano a ano. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) recolhidos até o fim de julho, quando haviam sido registrados 89 dos 127 acidentes ocorridos até hoje, problemas com helicópteros representaram 18% do total, ou seja, dos 89 acidentes computados, 16 haviam sido com helicópteros (que respondem por 10% da frota aérea, com 1.553 aparelhos registrados).

O ex-ministro da Aeronáutica brigadeiro Mauro Gandra, um especialista do setor, atribui ainda o aumento do número de acidentes aéreos ao longo dos anos ao "esquartejamento dos setores de comando da aviação civil". Ele se refere particularmente ao período a partir de 2005, quando foi criada a Anac, em substituição ao Departamento de Aviação Civil (DAC), que ficava na Aeronáutica. Na sua opinião, vários órgãos passaram a funcionar de forma independente, sem diálogo entre si.

O brigadeiro observa que havia um respeito maior às regras ditadas pelo Cenipa, que tinham por objetivo prevenir fatores que levaram a um determinado acidente, voltassem a se repetir em outro. "Além disso, as partes passaram a não se falar", observou ele, lembrando que é preciso que as autoridades façam um "trabalho de formiguinha de conscientização da necessidade de prevenção de acidentes aeronáuticos", sobretudo em aeroclubes e escolas de pilotagem.

Motivos

Estudo realizado pelo Cenipa, levando em consideração todos os acidentes ocorridos entre 2001 e 2010, aponta que, na lista dos fatores que mais contribuíram para a ocorrência dos desastres aéreos lidera o julgamento de pilotagem. Trata-se da inadequada avaliação, por parte do piloto, de determinados aspectos relacionados à operação da aeronave, estando qualificado para operá-la.

O Cenipa sempre alerta que um acidente acontece por uma somatória de fatores. Em segundo lugar, a responsabilidade dos acidentes é atribuída à supervisão inadequada, pela gerência de não tripulantes, e em terceiro vem o planejamento do voo - seguido dos aspectos psicológicos.

Entre os 24 itens listados como fatores contribuintes, o controle do trafego aéreo aparece em último lugar, a manutenção das aeronaves vem em 7.º lugar, a instrução dos operadores da aeronave em 10.º e as condições meteorológicas adversas, em 11.º lugar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

Autoridades investigam queda de helicóptero em Nova York

O acidente aconteceu em Manhattan. Com o céu parcialmente nublado, o piloto tentou decolar, teve problemas e caiu na água.


Um helicóptero com turistas caiu na terça-feira (4) em Nova York. A britânica Sonia Marra Nicholson morreu no acidente no dia em que ela estava comemorando o aniversário de 40 anos.

O esqui do helicóptero virou a tábua de salvação, pelo menos para duas pessoas. Outras duas conseguiram se salvar com a ajuda das boias lançadas pelos bombeiros. Um nadou até chegar à borda do píer.

As vítimas receberam os primeiros socorros no local de onde tinham decolado. Uma teve parada cardíaca e outra, parada respiratória. O quinto passageiro era uma mulher. Ela ficou presa dentro do helicóptero. O corpo foi resgatado por mergulhadores.

O Bell 206B JetRanger, prefixo N63Q, afundou cerca de 15 metros nas águas do East River, em Nova York. O acidente aconteceu na altura da Rua 34, em Manhattan, bem perto de onde fica o prédio das Nações Unidas. No meio da tarde de terça-feira (4), com o céu parcialmente nublado, o piloto tentou decolar, teve problemas e caiu na água. “Eu fiquei em choque. Não acreditei”, disse o motorista.

John estava dentro do carro ao lado do heliponto. “O helicóptero subiu aproximadamente cinco metros, ficou fora de controle, rodopiou e caiu na água”, disse.

O piloto Paul Dudley, de 56 anos e com mais de 20 anos de experiência, é o mesmo que precisou fazer um pouso de emergência em 2006 em Nova York. Na ocasião, o motor do avião Cessna começou a falhar.

O local da queda
Agora as autoridades de aviação vão investigar para descobrir se o acidente também foi provocado por uma falha mecânica. Já quanto ao trabalho das equipes de resgate, o prefeito de Nova York disse foi feito o possível. “A resposta foi rápida e do jeito que se esperava. Mesmo que fosse ainda mais rápida, não conseguiria salvar todas as pessoas”, afirmou Michael Bloomberg.
Fontes: Bom Dia Brasil (TV Globo) / ASN / ABC News - Fotos: nydailynews.com / smh.com.au

Passageiro bêbado anuncia sequestro e é detido em voo da Delta Air Lines

A Delta Air Lines afirmou que as autoridades federais detiveram um passageiro "perturbador" durante um voo da companhia que estabelecia a ligação entre Amesterdã (Holanda) e Detroit (EUA).

O incidente ocorreu nesta terça-feira (4) no Airbus A330-323X, prefixo N820NW, que transportava 194 passageiros e 11 tripulantes no voo DL-235.

De acordo com a porta-voz da transportadora aérea, Susan Elliott, o homem "foi rapidamente contido" e levado sob custódia assim que o avião aterrissou no Aeroporto Metropolitano de Detroit, por volta das 04:00 horas de terça-feira.

Segundo informações preliminares, o homem - embriagado - teria gritado "sequestro" quando faltavam cerca de três horas para a aterrissagem. Mesmo detido, o homem continuou gritando até o desembarque.

O voo 235 chegou ao seu destino sem registo de qualquer outro incidente.


Fonte: Site Desastres Aéreos (com informações do Aviation Herald e FOX)

Acordo entre Gol e Webjet com Cade é adiado

O acordo entre a Gol e a Webjet com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que deveria ser julgado hoje, acabou sendo adiado, ao contrário do que pretendia o relator do caso, conselheiro Ricardo Ruiz. As empresas e o órgão antitruste negociam o Acordo de Preservação de Reversibilidade da Operação (Apro), que prevê a continuidade do funcionamento das companhias aéreas separadamente até que o negócio seja aprovado ou vetado pela autarquia.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já aprovou a operação no último dia 20 com base no aspecto financeiro. Falta analisar a aquisição sob o ponto de vista técnico. Só então a Gol poderá colocar em prática ações como a extinção da marca Webjet e o uso dos slots (autorizações de voos nos aeroportos para cada empresa aérea) da companhia adquirida. O anúncio da compra da Webjet pela Gol foi feito no dia 8 de julho.

Fonte: Célia Froufe (Agência Estado) via Veja.com

Gol vai pagar R$ 70 milhões por Webjet

A companhia aérea Gol anunciou que deve pagar R$ 70 milhões (valor ainda sujeito a ajustes "menores") por 100% do capital da companhia de voos econômicos Webjet.

A empresa havia anunciado em julho a aquisição de 100% do capital social da Webjet, mas por um valor maior: R$ 96 milhões. Embora a companhia tenha sido avaliada em R$ 310,7 milhões durante as negociações, o valor final do negócio foi reduzido em razão das dívidas da empresa, estimadas em cerca de R$ 215 milhões.

A compra será feita por meio da VRG Linhas Aéreas, empresa controlada pela Gol.

Fundada há dez anos, a Gol opera 900 voos diários para 51 destinos domésticos e 11 destinos internacionais. Já a Webjet possui uma frota de 24 aeronaves Boeing 737-300 (148 assentos), e rotas para 16 cidades nacionais, realizando mais de mil voos por semana.

Concorrência

Em setembro, a A Anac (Agência Nacional da Aviação Civil) aprovou a operação, condicionando o negócio à presença de, no máximo, 20% de capital estrangeiro na sociedade.

A medida, porém, ainda não garante a venda da Webjet. As empresas deverão informar a eventual participação de capital estrangeiro no negócio e sua porcentagem para o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que fará uma nova avaliação.

Depois, o parecer do Cade será enviado à Anac, que dará um novo parecer sobre a venda da Webjet para a Gol, analisando questões técnicas, união de operações, marcas etc.

Segundo a Anac, a Gol só poderá usar os slots (horários e locais para pouso e decolagem) da Webjet após a conclusão do negócio. Em aeroportos como Congonhas e Guarulhos, os slots são disputadíssimos pelas empresas aéreas.

Fonte: Folha.com - Imagem via radioeducadorafm.com.br

Edital exclui empresas das próximas concessões

Quem fez estudo prévio está fora da disputa

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A Secretaria de Aviação Civil restringiu a participação de empresas que apresentaram estudos de modelagem na concessão dos aeroportos de Cumbica, Campinas e Brasília. Não houve aviso sobre a criação dessas restrições.

Um item da proposta de edital que está em consulta pública até o fim de outubro proíbe que empresas que entregaram estudos para subsidiar a modelagem da concessão participem do leilão, conforme informou ontem o jornal "Valor Econômico".

Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), nove empresas foram autorizadas a entregar o estudos: Queiroz Galvão, Constran, Carioca, ATP Engenharia, Invepar (do grupo OAS), EBP, Edo Rocha Arquitetura, Enojota Cavalieri Engenharia e Planos Engenharia. Mas apenas quatro, que não tiveram o nome divulgado, apresentaram as propostas.

O valor dos estudos é estimado em R$ 37,6 milhões. A vencedora tem obrigação de ressarcir os autores dos estudos que forem aproveitados.

O leilão está marcado para 22 de dezembro.

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

Leilão de concessão de aeroporto na Grande Natal (RN), está suspenso

O resultado do leilão de concessão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal (RN), está suspenso.

Consórcio Inframérica venceu leilão para concessão do
Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante (RN)
no dia 22 de agosto de 2011
O consórcio Aeroportos Brasil (das empresas MPE e ITA Brasil), que ficou em segundo lugar no leilão na BM&F Bovespa em agosto, entrou com recurso administrativo contra o consórcio vencedor, o Inframérica. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o julgamento do recurso estava previsto para ontem, mas foi adiado para "até o fim desta semana".

O recurso foi apresentado em 22 de setembro, menos de dez dias após a Comissão Especial de Licitação declarar o vencedor como habilitado.

Na época, a Anac afirmou que a documentação apresentada pelo Inframérica estava "em conformidade com o estabelecido no edital". O aeroporto de São Gonçalo do Amarante foi o primeiro a entrar no programa de concessão. Até dezembro, o governo quer realizar leilões para os aeroportos de Cumbica (Guarulhos/SP) e de Viracopos (SP) e de Brasília.

O Inframérica é formado pelas empresas Infravix, do Brasil, e Corporación América, da Argentina. O consórcio venceu com lance de R$ 170 milhões, em leilão bastante disputado, que teve quase 90 lances.

Na disputa, a Aeroportos Brasil parou em R$ 166 milhões. O valor final apresentado pelo Inframérica representou ágio de 228,8% sobre o valor de outorga estabelecido pelo governo.

Esse montante corresponde à outorga de concessão e deverá ser pago em 25 prestações anuais depois de carência de três anos. O Inframérica terá de investir mais R$ 650 milhões ao longo de 28 anos, sendo mais da metade até 2014.

Fonte: Mariana Barbosa (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Aloisio Mauricio (Especial para o Terra)

Anac dá sinal verde para aeroporto privado de jatinhos em SP

Construtora JHSF quer construir aeroporto para jatos executivos

Com investimento de R$ 400 mi, aeroporto privado em São Paulo teria pista de 2.700 metros

Novo empreendimento depende de autorização do governo e estaria a cerca de 60 km da capital paulista

A construtora JHSF, especializada no mercado de luxo e dona do shopping Cidade Jardim, negocia com o governo a construção de um aeroporto privado internacional para a aviação executiva.

O investimento é de R$ 400 milhões e prevê, além do aeroporto, o desenvolvimento imobiliário do entorno, com shopping center e escritórios comerciais.

O terreno pertence à JHSF e está localizado depois de Araçariguama, a quase 60 km do centro de São Paulo, sentido sul, pela rodovia Castello Branco. Fica no caminho da Fazenda Boa Vista, empreendimento da mesma construtora, de casas de fim de semana para endinheirados.

A área total é de mais de 7 milhões de metros quadrados, mas apenas uma parte seria usada para o aeroporto. Procurada, a JHSF não quis se pronunciar sobre o empreendimento.

A Folha teve acesso ao projeto: com uma pista de 2.700 metros de cumprimento e 45 metros de largura, o aeroporto terá capacidade para 200 mil movimentos (pousos e decolagens) por ano.

Isso equivale à soma dos movimentos da chamada aviação geral (aviões privados e táxi aéreo) nos aeroportos de Cumbica, Congonhas e Campo de Marte em 2010.

O projeto já foi apresentado à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e à SAC (Secretaria de Aviação Civil). O projeto é uma parceria da JHSF com a consultoria da C>Fly Aviation.

Um documento obtido pela Folha mostra que a Anac já deu o sinal verde no que tange às competências da própria agência. É preciso ainda negociar o modelo de autorização e de cobrança de tarifas, no âmbito da SAC. O Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) também precisa dar sua autorização.

Tendência global

Os investidores defendem um modelo tarifário diferente do praticado pela aviação comercial, que não atende às particularidades do segmento. Eles também querem a sinalização, do governo, de que o projeto se enquadraria em uma solução geral para os problemas de infraestrutura do setor.

"A separação dos dois segmentos em aeroportos diferentes é uma tendência global", diz Érico Santana, consultor de aeroportos do Dorsch Gruppe em Abu Dhabi. "Já acontece em Nova York, Paris, Tóquio, Londres, Abu Dhabi e outras cidades."

A consultoria McKinsey, em estudo encomendado pelo BNDES, recomenda a retirada da aviação executiva de Congonhas e sugere ao governo considerar a autorização para a construção de um novo aeroporto exclusivo.

"Tanto Congonhas como Campo de Marte não possuem condições para suportar os novos voos e também os aviões que estão chegando", diz Santana.

Ele afirma que, nos próximos anos, o Brasil deve receber 75 aviões do porte do Gulfstream G550, que permitem fazer voos intercontinentais.

A aviação geral ocupa hoje 4 dos 34 movimentos por hora em Congonhas.

A transferência desses movimentos para a aviação regular poderá representar receita extra de R$ 72 milhões para a Infraero só com tarifas de embarque. Há ainda receitas com as demais taxas e tarifas e o aumento dos voos regulares em Cumbica.

Fonte: Mariana Barbosa (jornal Folha de S.Paulo)

Usuário deverá pagar taxa de R$ 7 em aeroportos para cobrir serviços das novas concessionárias

O governo criou uma tarifa de R$ 7 sobre os passageiros que farão conexão nos aeroportos de Guarulhos (SP), Brasília e Viracopos (Campinas), nos embarques doméstico e internacional. A nova taxa, segundo os editais de concessão que estão em consulta pública, será cobrada das companhias aéreas e, provavelmente, repassada para os preços das passagens.

Canteiro de obras no Aeroporto de Guarulhos, SP
De acordo com os editais, a finalidade da tarifa de conexão é cobrir os serviços que o novo concessionário prestará aos usuários nas pontes de embarque e desembarque. São exemplos uso de carrinhos para transporte de bagagens, inspeção de raios-X, ônibus e área de restituição de bagagem.

Tarifa visa a atrair investidores privados

Um dos principais argumentos do governo para criar a nova tarifa foi a necessidade de tornar o aeroporto de Brasília mais atraente aos investidores privados. Segundo dados da Infraero, cerca de 40% do volume de passageiros do terminal são de conexão para outros destinos. São atendidas 44 cidades em todas as regiões. Em 2010, passaram pela capital federal 14 milhões de usuários e a demanda projetada para o aeroporto em 2014 é de 21,3 milhões.

A alegação é que os passageiros de conexão utilizam as instalações do aeroporto, sem pagar por isso. A tarifa de embarque é cobrada apenas na origem. Outra justificativa é que a medida visa a corrigir uma distorção, pois a maioria dos aeroportos internacionais cobra um adicional sobre as conexões.

- Atualmente, Brasília é apenas um importante hub (centro de distribuição de rotas) - disse um técnico do governo.


Fonte: Geralda Doca (O Globo) - Foto: Fernando Donasci

Viajantes pré-checados evitam segurança em Miami (EUA)

Um novo programa da Administração de Segurança do Transporte permite que viajantes pré-checados, selecionados anteriormente, passem mais rapidamente pelo sistema de segurança de quatro aeroportos.

A TSA anunciou o início de um programa piloto envolvendo a pré-checagem de passageiros. O Aeroporto Internacional de Miami (MIA) é um dos quatro aeroportos do país a testar este novo programa. Um passageiro passa pela máquina de escanear que checa o corpo inteiro no ponto de segurança no MIA.


Voar dentro dos EUA torna mais fácil para escolher os viajantes da American e da Delta em quatro aeroportos, incluindo Miami, que podem evitar o sistema de segurança sem tirar os sapatos ou o cinto ou retirar os laptops das embalagens. Estes poucos privilegiados podem pegar a fila rápida. Mas ninguém precisa inscrever-se para este programa: os escolhidos serão notificados.

O programa piloto, que começou nesta terça-feira (4 de outubro), faz parte dos esforços da TSA para se concentrar mais especificamente nos passageiros que representam uma ameaça, ao mesmo tempo em que diminuem as medidas para o pequeno grupo de passageiros pré-aprovados.

Mais de 500 milhões de viajantes fazem voos domésticos anualmente, confirmam as autoridades, notando que a “grande maioria” não representa um risco para a segurança. Agora, sob a Pré-Checagem do TSA, cerca de 70.000 viajantes assinaram para escapar dos aborrecimentos de embarcar nos voos em Miami, Dallas/Fort Worth, Atlanta e Detroit - os maiores hubs da American e da Delta, respectivamente. Milhares de viajantes são elegíveis.

Autoridades governamentais já pré-checam os passageiros nos EUA, checando seus nomes e datas de nascimento comparando-os com uma lista de terroristas procurados. Mas os programas de viajante frequente e imigração rápida recolhem dados pessoais mais detalhados de seus membros. "Isto não significa que as outras pessoas são uma ameaça maior", disse Mark Hatfield, diretor de segurança federal da TSA. "O que ocorre é que acabamos tendo mais informações sobre eles. Quanto mais pessoas mudarmos da categoria ‘desconhecido’ para a categoria ‘conhecido’ melhor."

Fonte: acheiusa.com - Foto: californiaaviation.org

Autor de atentado frustrado diz que EUA serão eliminados


O jovem nigeriano acusado de tentar explodir um avião comercial com destino aos Estados Unidos no Natal de 2009 prometeu que os militantes islâmicos vão eliminar o "câncer dos Estados Unidos", no primeiro dia do seu julgamento, em Detroit.

"Os mujahedines eliminarão os Estados Unidos, o câncer dos Estados Unidos", gritou Umar Faruk Abdulmutallab, de 24 anos.

Em seguida, o réu bradou que "Anwar está vivo", em referência ao clérigo americano-iemenita Anwar al Awlaqi, morto na semana passada por um avião sem piloto americano no Iêmen.

Umar Faruk Abdulmutallab, que insistiu em ser o responsável pela própria defesa, sofreu o primeiro contratempo durante a escolha do júri, quando a juíza Nancy Edmunds pediu uma breve pausa e determinou ao nigeriano que vestisse um paletó e uma gravata.

Abdulmutallab é acusado de ter tentado matar quase 300 pessoas a bordo de um voo da Northwest Airlines de Amsterdã para Detroit no Natal de 2009.

O nigeriano demitiu os advogados e insistiu em assumir a própria defesa, apesar dos pedidos da juíza para que permitisse a atuação de um defensor. Ela acabou nomeando um "conselheiro de guarda" para ajudar na preparação da defesa.

Abdulmutallab insiste que fará a própria alegação de abertura, no dia 11 de outubro, e interrogará as testemunhas durante um julgamento que deve demorar várias semanas.

O julgamento será acompanhado de perto, por acontecer pouco depois da morte de Anwar al-Awlaqi, um dos líderes da rede terrorista Al-Qaeda. Fontes da inteligência americana sempre vincularam o clérigo nascido nos Estados Unidos à conspiração para explodir o voo Amsterdã-Detroit no Natal de 2009.

O atentado falhou quando os explosivos presos às roupas de Abdulmutallab (foto ao lado) não detonaram e provocaram apenas um pequeno incêndio, o que permitiu aos passageiros e à tripulação deter o agressor.

Após a ação, os Estados Unidos adotaram novas medidas de segurança, incluindo polêmicos controles nos aeroportos e o aumento das listas de pessoas impedidas de embarcar.

Fonte: AFP - Imagens: AP

Avião da Gol faz pouso de emergência em Salvador

Um avião que fazia o voo G3-1570 da Gol, que partiu do Rio de Janeiro com destino a Teresina, precisou fazer um pouso de emergência no aeroporto de Salvador na madrugada desta terça-feira (4).

Segundo a companhia aérea, o comandante do voo decidiu pelo procedimento após verificar uma diminuição de potência em um dos motores. A Gol afirmou, porém, que em momento algum a operação esteve sob risco.

Em Salvador, os 129 passageiros do Boeing 737-7L9, prefixo PR-GOA, foram desembarcados e a companhia providenciou a substituição da aeronave. O voo prosseguiu às 5h15 com destino à capital do Piauí.

Segundo o site "Cidade Verde", passageiros narraram ouvir um barulho vindo da turbina direita do avião aparentando ser uma explosão. O voo deveria posar às 4h20 em Teresina, mas a viagem só foi concluída três horas depois.

Uma passageira que não quis se identificar disse que outros passageiros viram fogo e fumaça, além de ouvirem muito barulho. Segundo a testemunha, a turbina parecia que ia parar. Depois do pouso, segundo a passageira, o piloto disse "Graças a Deus, chegamos em solo".

Assustados, muitos passageiros só quiseram embarcar em Salvador para continuar a viagem ao perceberem que se tratava realmente de uma nova aeronave.

Segundo a Gol, a empresa prestou todo o atendimento necessário aos clientes, conforme as determinações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Fontes: Agência Estado / Aviation Herald / correio24horas.com.br