terça-feira, 4 de março de 2008

Líder do PSDB denuncia esquema de transporte ilegal de armas do Brasil para Venezuela

O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), subiu à tribuna nesta terça-feira para comentar as informações da empresa de inteligência World-Check, que denunciou um suposto esquema de transporte ilegal de armas do Brasil para a Venezuela. Segundo a entidade, quatro vôos secretos da TAM foram agendados entre os dois países, sendo que o primeiro já decolou com uma tonelada e meia de armamentos. Os outros três devem sair ainda com dez toneladas cada.

De acordo com um artigo publicado no site da empresa, os tipos de armas são desconhecidos, mas é possível estimá-las entre 50 mil e 70 mil unidades nos quatro carregamentos, que devem ser entregues diretamente no Palácio de Miraflores, sede do governo de Hugo Chávez.

"Em um país onde as forças armadas e a polícia já estão bem-equipadas, essas armas só podem ter um uso; armar partidários civis do atual regime, que utilizá-las sobre a oposição em um confronto violento esperado que poderia se degenerar em uma guerra civil", diz o texto.

Após o discurso de Arthur Virgílio, senadores pediram que o Ministério da Defesa brasileiro dê explicações a respeito das denúncias.

Fonte: O Globo

Veja a reportagem original do World-Check (em inglês):

Co-piloto comandava avião na hora do pouso na Alemanha, diz jornal

Airbus A320 não conseguiu pousar na primeira tentativa, no aeroporto de Hamburgo.

Imagens mostram o momento do susto.


Uma mulher de 24 anos, identificada como Maxi J., estava no comando do Airbus A320 "nos minutos fatídicos" do último sábado no aeroporto de Munique, na Alemanha, informou o jornal "Bild".

O avião da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo, quase virou durante a aterrissagem, ao enfrentar rajadas de vento de 120 km/h. Na segunda-feira a imprensa reproduziu várias vezes as imagens da espetacular manobra. Veja ao lado imagens do momento do susto.

Segundo o jornal, essa é a explicação para o fato de o comandante, Oliver A., de 39 anos, ter usado a palavra "nós" ao descrever como o avião conseguiu pousar.

Texto disponível no site do "Bild" diz: "Agora se descobre o motivo da modéstia do piloto, que trabalha há 17 anos na Luftansa e é comandante há seis. Ele não estava pilotando a aeronave. Ele não estava no comando nos minutos de tensão. O Bild.de descobriu: quem pilotava o Airbus era sua jovem co-piloto".

Entenda o caso

O episódio ocorreu no último sábado, quando um Airbus 320 da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo e que havia saído de Munique, tentava pousar no aeroporto.

Na hora da aterrissagem, após vários desvios no ar, uma rajada de vento de mais de 120 km/h quase deslocou a aeronave para fora da pista. A asa esquerda do aparelho ficou danificada ao tocar o solo.

Após consertar a rota, o piloto - ou a co-piloto - optou por arremeter para fazer o pouso em uma segunda tentativa, desta vez na pista mais protegida.

O incidente ocorreu em pleno ciclone "Emma", que já matou 15 pessoas em toda a Europa e de cuja violência tinham advertido com grande ênfase os serviços meteorológicos.

Desde sexta-feira passada havia em toda a Alemanha alarme não só em aeroportos, mas também em ferrovias e no tráfego marítimo.

Os serviços meteorológicos tinham emitido alerta máximo perante o temor de que o temporal adquirisse as proporções do furacão "Kyrill" que, em 2007, matou 47 pessoas em toda a Europa.

Fonte: G1

Empresário mandou abastecer avião que caiu, diz polícia

A polícia acredita que o empresário Joci Martins, de 77 anos, dono do monomotor que caiu na Barra da Tijuca, no Rio, no domingo, foi o responsável pelo abastecimento do avião. A troca do combustível (querosene por gasolina) é apontada como a principal causa do acidente, que deixou quatro mortos, incluindo Martins. "Quem abre e quem lacra o tanque do combustível é o responsável pela aeronave. Inclusive o combustível é negociado antes do abastecimento", afirmou o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, titular da 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca). O empresário assinou a nota fiscal que atesta que o aparelho movido a gasolina foi abastecido com querosene.

Pinto voltou a descartar qualquer responsabilidade de o funcionário do posto BR que abasteceu o avião ter sido orientado por Martins. Apesar da responsabilidade pelo abastecimento ser do comandante Francisco Carlos Xavier Tolla, de 65 anos, a polícia afirma que ele pode não ter presenciado a operação e estaria na torre de controle entregando o plano de vôo, enquanto o empresário orientava o empregado a abastecer o monomotor.

O delegado afirmou ainda que Martins poderia ser inexperiente em aviação. "Descobrimos que o documento apresentado como brevê é, na verdade, o Certificado de Capacidade Física, que atesta apenas que a pessoa está apta, fisicamente, para o exame de piloto. Vamos investigar junto à Aeronáutica se ele possuía o brevê e quantas horas de vôo ele tinha", disse.

Pinto ressaltou que aguardará os laudos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para se pronunciar, definitivamente, sobre a causa do desastre. "As transcrições dos diálogos da torre de controle de Jacarepaguá com o comandante já estão prontas, mas ainda dependemos da liberação da Aeronáutica para obtermos acesso", disse.

Fontes: G1 / Agência Estado

Mulher de 24 anos pode ser a 'heroína'' de pouso na Alemanha

O Airbus A320 não conseguiu pousar na primeira tentativa, no aeroporto de Hamburgo.

Imagens mostram o momento do susto.

Uma mulher de 24 anos pode ter sido a "heroína" da espetacular manobra que evitou uma catástrofe aérea na Alemanha no último sábado. O avião da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo, quase virou durante a aterrissagem, ao enfrentar rajadas de vento de 120 km/h.

Segundo o jornal "Bild", seria a co-piloto, identificada como Maxi J., quem liderava os comandos da aeronave no momento do pouso.

A informação acrescenta outro elemento de confusão ao caso, do qual especialistas de Segurança Aérea da Alemanha e do aeroporto de Hamburgo analisam ainda possíveis responsabilidades de um episódio que poderia ter terminado em uma tragédia.

Na segunda-feira a imprensa reproduziu várias vezes as imagens da espetacular manobra e falou da coragem do piloto, Oliver A. de 39 anos, enquanto especialistas avaliavam que ele talvez tivesse agido com certa imprudência.

Segundo fontes, o piloto podia escolher entre duas pistas, uma das quais estava melhor preservada contra o vento lateral, mas optou pela mais exposta.

O aeroporto de Hamburgo, onde ocorreu o incidente, constatou que o piloto havia sido informado pela torre de controle da situação meteorológica.

Entenda o caso

O episódio ocorreu no último sábado, quando um Airbus 320 da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo e que havia saído de Munique, tentava pousar no aeroporto.

Na hora da aterrissagem, após vários desvios no ar, uma rajada de vento de mais de 120 km/h quase deslocou a aeronave para fora da pista. A asa esquerda do aparelho ficou danificada ao tocar o solo.

Após consertar a rota, o piloto - ou a co-piloto - optou por arremeter para fazer o pouso em uma segunda tentativa, desta vez na pista mais protegida.

O incidente ocorreu em pleno ciclone "Emma", que já matou 15 pessoas em toda a Europa e de cuja violência tinham advertido com grande ênfase os serviços meteorológicos.

Desde sexta-feira passada havia em toda a Alemanha alarme não só em aeroportos, mas também em ferrovias e no tráfego marítimo.

Os serviços meteorológicos tinham emitido alerta máximo perante o temor de que o temporal adquirisse as proporções do furacão "Kyrill" que, em 2007, matou 47 pessoas em toda a Europa.

Fonte: G1

Polícia investiga se piloto de avião que caiu tinha brevê

Polícia já confirmou que Frederico de Tolla tinha um certificado que antecede o brevê.

Transcrição da conversa entre piloto e torre será entregue à polícia nesta terça (4).

O delegado Carlos Augusto Nogueira Filho, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), informou na manhã desta terça-feira (4) que vai investigar se o piloto Frederico Carlos Xavier de Tolla, que estava no comando da aeronave que caiu no último domingo (1º) na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, tinha brevê para pilotar o avião.

Segundo o delegado, a polícia já confirmou que Frederico de Tolla possuía um certificado de capacidade física, que antecede o brevê. No acidente, quatro pessoas morreram: o dono do avião, Joci Martins, Gilmar Detoni, Silvio Pedro Vanzella e o piloto.

“Há um certificado de capacidade física que antecede a feitura desta autorização (brevê). Nós vamos comprovar se realmente há este brevê, para que nós possamos comprovar se o piloto realmente possuía ou não experiência”, disse.

O delegado ressaltou que considera a possível troca de combustível, que poderia ter provocado o acidente, como um fato “extraordinário”.

“O Sr. Joci (proprietário do avião), antes de decolar, recebeu uma nota fiscal dizendo que era querosene. Tinha um caminhão escrito, com letras grandes, que era querosene. O preço é diferente da gasolina. Ele (Joci) também participa do abastecimento. É uma coisa realmente inacreditável”, disse.

De acordo com a polícia, técnicos do aeroporto e testemunhas do acidente deverão prestar depoimento nesta terça. A transcrição da conversa entre o piloto e a torre de comando do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste, de onde o avião decolou, também deverá chegar às mãos dos investigadores ainda nesta terça.

Segundo a Superintendência do Aeroporto de Jacarepaguá, os controladores viram fumaça no avião e chamaram o piloto após a decolagem, mas ele não teria respondido.

Assinatura era do dono

A assinatura da nota fiscal do combustível usado para abastecer o avião é do dono do avião, Joci Martins. O delegado da 16ª DP informou também que o responsável pelo abastecimento da aeronave prestou depoimento na tarde de segunda (3).

Em nota oficial, a fabricante do avião, Cirrus Brasil lamentou o acidente e informou que o avião é movido por motor a pistão e foi certificado para operar com gasolina de aviação conhecida como AVGAS. A empresa esclareceu que "do fabricante e sua revenda cabe tão somente fornecer aos proprietários das aeronaves os manuais correspondentes, bem como toda a documentação técnica e legal pertinente, ficando a cargo do piloto o cumprimento das normas técnicas previstas nos referidos manuais".

As investigações da polícia apontam erro no abastecimento como a mais provável causa do acidente. O delegado Carlos Augusto Nogueira Filho disse que a aeronave foi abastecida com QAV1, que é querosene.

Segundo pilotos, usar querosene no lugar de gasolina num avião como este é o mesmo que colocar diesel num carro movido a gasolina. O motor libera muita fumaça, perde potência e pára de funcionar. O que ainda é difícil de entender é como aconteceu o engano, se o combustível recomendado está escrito na tampa do tanque.

Vistoria e o aeroporto

Peritos da Aeronáutica fizeram uma vistoria no local da queda na segunda-feira. Um laudo preliminar deve sair em dez dias.

No Aeroporto de Jacarepaguá, somente pousam aviões de pequeno porte e helicópteros. Na década de 40, era apenas um campo para pouso. A pista oficial foi inaugurada nos anos 60, quando não existiam construções ao redor. A área se transformou numas das mais populosas da cidade.

No entorno do aeroporto, há dois postos de gasolina, uma escola, uma faculdade, um hospital particular e dois condomínios. Cruzando o Bosque da Barra, perto da concessionária onde o avião caiu, na Avenida das Américas, há outro posto de gasolina, um centro médico, umas escola, uma creche e dezenas de edifícios.

O medo de acidentes fez com que a câmara comunitária da Barra da Tijuca pedisse à Agência Nacional de Aviação Civil, em 2007, a proibição das decolagens de vôos interestaduais deste aeroporto, o que não aconteceu.

Segundo a Infraero, os controladores de vôo do aeroporto monitoram somente em 2007, quase 52 mil pousos e decolagens, o que correspondeu a 70% do movimento do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio.

Fonte: G1 / TV Globo

Acidente aéreo no Iraque causa morte de sete soldados iraquianos e um dos EUA

A aeronave desapareceu em uma tempestade de areia nesta segunda.

O nome das vítimas não foi informado.

Sete soldados iraquianos e um americano morreram devido à queda de um helicóptero do Exército iraquiano na província de Salah ad-Din, informaram fontes oficiais nesta terça-feira (4).

Segundo um comunicado do comando militar americano, as equipes de salvamento encontraram os destroços do helicóptero MI-17 de fabricação russa, desaparecido na segunda-feira, e não encontraram com vida nenhum dos oito tripulantes.

A nota, que não identifica as vítimas, afirma que foi perdido o contato com o aparelho há dois dias, às 14h40 local.

O comunicado também não explica em que tipo de operação participavam as vítimas fatais quando o MI-17 caiu.

As causas do acidente estão sendo investigadas, mas o Governo local de Salah ad-Din informou horas antes que o acidente tinha ocorrido devido a uma tempestade de areia.

Segundo estas últimas fontes, o acidente ocorreu no norte da cidade de Baiji, 170 quilômetros ao norte de Bagdá.

Fontes: G1 / EFE

Infraero quer elevar tempo de aviões no solo entre vôos

O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Gaudenzi, encaminhou ontem ao Ministério da Defesa uma proposta para acabar com o que chamou de “ficção” nos horários dos vôos, especialmente nos trajetos que têm muitas escalas. Segundo o diretor da estatal que administra os aeroportos nacionais, um estudo da empresa mostrou que as companhias subestimam o tempo que ficarão em solo entre um vôo e outro - para desembarcar e embarcar passageiros e preparar o avião para nova decolagem - e prometem horários que não conseguem cumprir. Com isso, partidas atrasam e passageiros enfrentam longas esperas.

O presidente da estatal quer que a Defesa determine tempos “mais realistas” de permanência dos aviões nos pátios dos aeroportos. Se o ministério encampar a proposta, as companhias terão de rever os horários dos vôos que operam. Gaudenzi deu o exemplo do Aeroporto de Guarulhos. Grande parte das empresas estima tempo de permanência em solo, entre um trecho e outro, em 20 minutos. “É impossível desembarcar e embarcar passageiros em Guarulhos em 20 minutos. Nossa proposta é de que o tempo de permanência seja de 45 minutos. O quadro de horário vai mudar e o passageiro não precisará mais chegar ao aeroporto contando com um horário fictício.” O diretor de Operações da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicácio Silva, disse que 56% dos atrasos em Guarulhos são motivados por atrasos anteriores do avião, que causam um efeito cascata.

Pela proposta da Infraero, além de Guarulhos, Brasília e do Galeão, no Rio, teriam tempo de permanência em solo de 45 minutos. Congonhas tem tempo mínimo de permanência definido por portaria da Defesa em 40 minutos, o que seria mantido. Outros dez aeroportos, incluindo os de Campinas, Belo Horizonte e Recife, também teriam tempo de permanência de 40 minutos e para os demais, de menor movimento, o tempo seria de 30 minutos.

Gaudenzi ainda comemorou a redução dos atrasos na Operação Verão, de 21 de dezembro a 29 de fevereiro. A média de atrasos de mais de uma hora em fevereiro foi de 7,25% dos vôos. Em novembro do ano passado, foram 11,26%; em dezembro, houve 14,63%. No mês de janeiro, o índice foi de 10,57%. A Ocean Air foi a empresa com maior proporção de atrasos. Chegou a 38,15% dos vôos em janeiro e caiu para 17,7% em fevereiro. A TAM teve o melhor índice, 4,72% em fevereiro.

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo