quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Americano morre ao tentar passar de avião para helicóptero em show aéreo

Acidente ocorreu em Harrison Township.

Todd Green caiu de uma altura de cerca de 60 metros.

Um show aéreo realizado no domingo (21) em Harrison Township, no estado de Michigan (EUA), terminou em tragédia. O acrobata norte-americano Todd Green morreu após cair ao tentar passar de um avião para um helicóptero. A queda foi de uma altura de cerca de 60 metros.





Sequência de fotos mostra o momento em que Todd Green perde o apoio e cai do avião
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A queda foi de uma altura de cerca de 60 metros

Veja o vídeo:




Fontes: G1 / Site Desastres Aéreos - Fotos: Jeremy Mitchell (AP) / Christine Doron (Detroit Free Press)

United Continental fornece iPads aos pilotos para uso em voo


A maior companhia aérea do mundo, a United Continental (UA), anunciou nesta terça-feira que dará a todos os seus pilotos um tablet iPad para ser utilizado durante os voos, substituindo assim 17 quilos de documentos de papel por um dispositivo de menos de 700 gramas.

No total, a UA, proprietária da United Airlines e da Continental Airlines, distribuirá 11 mil tablets da Apple no fim do ano com acesso a instruções, dados meteorológicos e cartas de navegação necessárias para um voo, informou a empresa em um comunicado.

"A introdução de iPads oferece aos nossos pilotos acesso à informação essencial em tempo real com um simples 'clique' durante todo o voo", disse o chefe de operações de voo da companhia, Fred Abbott, citado no documento.

Abbot considerou "de vanguarda" a iniciativa do grupo. A UA é a segunda companhia aérea a adotar este sistema, depois da Alaska Airlines, em maio, que o fez após receber o aval das autoridades federais para utilizar um iPad em uma cabine de avião.


O popular tablet será equipado com o aplicativo Mobile FliteDeck, da Jeppensen, uma subsidiária da Boeing que fornecerá ferramentas de navegação para ar, mar e terra.

A UA estima que o uso dos iPads economizará 16 milhões de folhas de papel por ano, o que também representa uma economia de 1,2 milhão de litros de combustível devido às cargas mais leves.

"Com o iPad, os pilotos podem acessar de forma rápida e eficaz o material de referência sem precisar buscar entre milhares de folhas de papel e sem se mover na cabine", explicou a companhia.

Fonte: France Presse - Fotos via qualedigital.com 

Aeroporto da Zona da Mata tem seu primeiro pouso de voo comercial

Terminal em Goianá está pronto desde 2005, mas não estava em operação.


O aeroporto ainda tem restrições para pousos com pouca visibilidade.


O Aeroporto Regional da Zona da Mata, em Goianá, teve seu primeiro voo comercial nesta terça-feira (23). O avião pousou com 35 minutos de atraso, com origem em Campinas (SP), e foi comemorado. Foram dez anos de espera pelo início da operação para a conclusão da obra, que ficou pronta em 2005. Desde 2001. Foram investidos mais de R$ 80 milhões no terminal aéreo.

De 2005 até esta terça-feira, problemas burocráticos junto ao órgão regulador do Governo Federal impediram o início da operação dentro deste período. A inauguração deveria ter sido nesta segunda-feira (22) mas, segundo a empresa que faz os voos comerciais no aeroporto, os procedimentos de pouco por instrumentos, quando há pouca visibilidade, ainda não foram aprovados. O pouso previsto para segunda foi transferido para o Rio de Janeiro.

Segundo a administração do terminal, os aparelhos que vão permitir a segurança de pousos mais difíceis já foram instalados e fiscalizados, mas ainda é preciso esperar a liberação da Aeronáutica para o uso. A previsão é que isso aconteça no fim de setembro. Até lá, os pilotos vão ter ajuda da sala de controle de tráfego aéreo e podem usar um livro para orientação em situações de menor visibilidade.

A inauguração oficial do aeroporto, com a presença do governador Antonio Anastasia, que seria nesta quarta-feira, foi adiada para sexta-feira (26).

Fonte: G1/MG (com informações da TV Panorama)

Falta de espaço nos aeroportos

A realização da Copa e da Olimpíada no Brasil deu à reforma dos aeroportos um caráter de urgência no Brasil. E a remoção dos chamados aviões-sucatas se tornou um pré-requisito para a realização das obras e o melhor aproveitamento da infraestrutura aeroportuária.


Hoje, existem 118 aeronaves paradas – de empresas falidas, particulares e até um modelo da Funai, de acordo com um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em fevereiro deste ano, o CNJ lançou o programa Espaço Livre, que visa viabilizar a retirada das aeronaves paradas dos aeroportos brasileiros. A primeira remoção será na próxima terça-feira, no aeroporto de Congonhas. Há nove aeronaves da Vasp no local, mas só há autorização judicial para remover parte da frota. O número exato ainda não foi confirmado.

“A ação é benvinda, mas chegou tarde”, diz a ex-funcionária Vera Salgado. Para ela, se a iniciativa tivesse ocorrido anos antes, os credores poderiam conseguir valores maiores com o leilão. “Essas aeronaves estavam em operação quando a Vasp parou de voar. Agora, foram depenadas e só restou a sucata”, diz.

Além das aeronaves, os credores tentam confiscar outros bens do empresário Wagner Canhedo, dono da Vasp. A fazenda Piratininga, em Goiás, foi vendida por R$ 310 milhões em dezembro do ano passado, mas o empresário tenta recuperar o bem. A questão ainda está na Justiça.

Veja o número de aeronaves paradas por aeroporto:

Aeroporto/Quantidade

Manaus 19

Porto Alegre 11

São Paulo (Congonhas) 10

Rio de Janeiro (Santos Dumont) 10

Rio de Janeiro (Galeão) 10

Brasília 10

São Paulo (Guarulhos) 8

Boa Vista 8

Campinas (Viracopos) 7

Salvador 4

Fortaleza 3

São Luís 2

Recife 2

Belém (Internacional) 1

Belém (Julio Cesar) 1

Belo Horizonte (Pampulha) 1

Belo Horizonte (Confins) 1

Campo Grande 1

Cuiabá 1

Curitiba 1

Foz do Iguaçu 1

Goiânia 1

Santarém 1

São José dos Campos 1

São Paulo (Campo de Marte) 1

Tefé 1

Uberlândia 1

Total 118

Fonte: Marina Gazzoni, iG - Foto via irregular.com.br

Sem aviões da Vasp, aeroporto de Congonhas terá pátio 20% maior

Remoção das aeronaves começou nesta terça e as peças serão vendidas para ferros-velhos; “sucatões” ocupam 170 mil m2 do aeroporto


Há 27 aviões da antiga companhia aérea abandonados em aeroportos brasileiros desde 2005, nove deles em Congonhas. Os equipamentos não servem mais para voos e serão vendidos como sucata. Cada um deles vale entre R$ 30 mil e R$ 50 mil.

“Essa aeronave é só a primeira que irá para o seu verdadeiro lugar, que é o ferro-velho”, disse o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.

As aeronaves da Vasp ocupam 170 mil metros quadrados no cobiçado aeroporto de Congonhas. Ao lado do sobe e desce de aviões, há nove sucatões da Vasp enfileirados. Não são mais aviões, só sobrou a carcaça mesmo. Apenas um deles tem turbina. Alguns estão sem “nariz”. As saídas de emergência foram arrancadas. Todos estão empoeirados e enferrujados.


Esse espaço será liberado para aumentar o pátio para as companhias operantes, um dos principais gargalos da infraestrutura local. Sem os “sucatões” da Vasp, será possível ampliar em cerca de 20% a área de estacionamento de aeronaves, disse o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.

Sem espaço no pátio, muitas aeronaves precisam sobrevoar a região de São Paulo antes de pousar. “É como um estacionamento no shopping. Se não tem vaga, você tem que ficar dando voltas até alguém liberar um lugar”, compara Vale.

Além do desperdício de espaço, o uso do pátio por aviões inoperantes é uma perda de receita para a Infraero. O custo de hangaragem para cada aeronave é de cerca de R$ 100 mil por mês, em Congonhas.

Assim, ao abrigar os nove aviões-sucatas da Vasp no local, a Infraero deixou de ganhar mais de R$ 7 milhões apenas neste ano, e R$ 71 milhões se aplicarmos o preço atual para o período total em que eles estão parados. A companhia deixou de voar em janeiro de 2005 e foi à falência três anos depois. O rombo é ainda maior se consideramos os aviões que estão nos demais aeroportos.

Ao todo, há 118 aeronaves desativadas nos aeroportos brasileiros, segundo um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A meta do presidente da Infraero, Gustavo do Vale, é remover todas em dois anos. “Não teremos sucatas nos aeroportos durante a Copa”, diz. Depois de Congonhas, a Infraero pretende agilizar a remoção das aeronaves abandonadas nos aeroportos de Brasília e no Galeão, no Rio de Janeiro.

Metade dos aviões abandonados é de empresas aéreas falidas, como a Vasp, a Transbrasil, a Fly (velha Varig) e a cargueira Skymaster. Decisões judiciais impediram que eles fossem leiloados e o equipamento se deteriorou. O programa Espaço Livre, uma força-tarefa do CNJ, da Infraero e da Anac, viabilizou o início da remoção ontem (terça-feira).

Fonte: Marina Gazzoni, iG - Fotos: Egberto Nogueira (Veja) / AE

Aviões da Vasp viram sucata e peças vão a leilão

A Renco Máquinas e Equipamentos São Paulo foi a empresa escolhida para executar as obras de corte e demolição do primeiro lote de seis aviões sucateados da extinta Vasp (2005), que estão em uma área de 180 metros quadrados do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.


A Renco SP utilizará a demolição mecanizada com escavadeira e tesoura de corte e sucateamento. De acordo com o diretor da Renco SP Anselmo D´Almeida, a tesoura de corte e sucateamento gera uma produtividade alta, o que permitirá transformar as carcaças dos aviões abandonados em sucatas que serão vendidas ao mercado.

Também será uma maneira de a massa falida da Vasp, formada pelos funcionários e demais credores da companhia, economizar cerca de R$ 1,2 mil em diárias de estadia nos aeroportos brasileiros.

“A sucata não representa nada, pois cada aeronave já valia menos de R$ 50 mil nos leilões negativos anteriores. O que se apurar deverá ser usado para pagar o salário do administrador judicial, pois o valor é ínfimo. Ë uma situação triste, mas nada redundará para os trabalhadores. Ë uma ilusão acharem que vai sobrar algum dinheiro para pagar algum trabalhador”, comentou Carlos Duque Estrada, um dos advogados do sindicato dos aeroviários de São Paulo.

Segundo o CNJ, o montante obtido com o leilão das aeronaves será destinado à massa falida da Vasp, ou seja, aos credores da companhia habilitados no processo judicial de falência. Outra possibilidade de destinação de aeronaves são museus, que poderão adquiri-las a preços simbólicos, como o Museu Asas de um Sonho, situado na cidade de São Carlos-São Paulo.




Fonte: iG - Foto: AE

Aviões-sucata da VASP começam a ser desmontados em Congonhas

Aeronaves não têm mais condições de voar e serão leiloadas. Avaliação judicial estima preço de R$ 30 mil a R$ 50 mil

Os trabalhos de desmontagem, remoção e armazenamento de peças de aeronaves abandonadas que fazem parte da massa falida da companhia aérea Vasp, no Aeroporto de Congonhas, começou ontem (terça-feira). Ao todo, nove aviões-sucata, parados há seis anos, vão ser desmontados.

Braço mecânico usado na desmontagem de aeronaves em Congonhas

Inicialmente, serão desmontadas quatro aeronaves. A empresa que fará o desmonte foi contratada pela Infraero, por meio de licitação. No prazo de 20 dias o restante dos aviões será desmontado e, em cerca de 60 dias, haverá o primeiro leilão.

A ação é resultado do programa Espaço Livre, coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que tem como parceiros a Infraero, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Ministério Público de São Paulo, Tribunal de Contas da União (TCU), Procuradoria- Geral da República e Secretaria Especial de Aviação Civil - ligada à Presidência da República. A Vasp teve a falência decretada em 2008, mas os aviões já estavam parados e sem peças há pelo menos três anos antes disso. Ao todo, existem 27 aeronaves da companhia paradas em aeroportos brasileiros.

Destinação

Em Congonhas, são nove aviões–sucata, sete Boeings 737-200 e dois Airbus A-300. O montante obtido com o leilão das aeronaves será destinado à massa falida da Vasp, ou seja, aos credores da companhia habilitados no processo judicial de falência. Outra possibilidade de destinação de aeronaves são museus, que poderão adquiri-las a preços simbólicos, como o Museu Asas de um Sonho, situado na cidade de São Carlos/São Paulo.

O procedimento para a retirada dos aviões ocorreu da seguinte forma: a Anac fez vistorias de aeronavegabilidade – possibilidade de voar - e deu laudos de completa deterioração dos aviões, que passaram oficialmente a ser considerados sucatas. Estes laudos da Anac serviram para diagnosticar que as aeronaves em questão, já sem turbinas, peças, e até sem trens de pouso, jamais poderiam voltar a voar. Com base nos laudos, o avaliador judicial deu novo preço às aeronaves-sucata, estimados entre R$ 30 e 50 mil.

“A Justiça, que existe para solucionar problemas e não para criar mais, precisou coordenar esforços de vários órgãos, pela complexidade do problema, e, agora, de forma patriótica, vai devolver ao Brasil 10% de todo o espaço do mais movimentado aeroporto do País. Este é o papel do CNJ. Propusemo-nos a algo grande, não só com vistas à Copa de 2014 ou Olimpíadas, mas pelo próprio crescimento da aviação doméstica em quase 25% no ano passado”, diz o Juiz Auxiliar da Corregedoria Nacional, Marlos Augusto Melek.

Desmontagem, remoção e armazenamento de peças de aeronaves abandonadas começou nesta terça-feira em São Paulo

Fonte: iG - Foto: AE