quinta-feira, 3 de abril de 2008

Problema no avião do Botafogo em Fortaleza assusta os jogadores

A delegação do Botafogo levou um grande susto na tarde desta quinta-feira (03). O avião da TAM (vôo 3537) que trazia a delegação do Maranhão para o Rio de Janeiro teve um problema técnico na escala em Fortaleza e os jogadores foram obrigados a desembarcar. Segundo o piloto, houve "um problema no acionamento manual do motor em solo".

Os jogadores ficaram sem entender o ocorrido e se mostraram assustados, como o goleiro Roger.

- Esse imprevisto deixou todos ressabiados. Pelos últimos acontecimentos todos nós ficamos assustados. Por mais que tentem iludir o povo, a gente sabe o que acontece. Não sabemos o que fazer agora - disse Roger em entrevista à 'Rádio Tupi' criticando ainda o governo brasileiro pela crise aérea.

- Daqui a pouco vem o ministro dizer que não há problemas em aeroportos. Eles precisam voar mais pelo Brasil para saber o que acontece. Não podem nos deixar tão apreensivos como aconteceu - emendou Roger.

Ainda não há previsão de embarque da delegação do Botafogo. A viagem de Fortaleza ao Rio de Janeiro dura aproximadamente três horas.

Fonte: O Globo Online

Familiares lançam site sobre o Vôo 1907 da GOL

A proposta é manter a população informada sobre os processos no Brasil e nos Estados Unidos

A Associação de Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 1907 (AFAV vôo 1907) lançou seu site (http://www.associacaovoo1907.com/) com o objetivo de informar à população sobre o andamento dos processos criminal e civil, no Brasil e Estados Unidos. “Devido à falta de informações, até mesmo sobre o acidente, essa foi a maneira que encontramos para informar as pessoas sobre como anda a situação dos processos e das famílias”, destaca Angelita De Marchi, presidente da associação.

Outro ponto é que o site servirá, também, para a comunicação interna entre os membros da entidade. “Agora teremos tudo num só local. As informações públicas, aquelas que conseguimos, e um espaço para a troca de informações entre os familiares. Sem contar que colocamos no ar um abaixo-assinado e também faremos enquêtes com os visitantes para saber a opinião dos brasileiros sobre a questão aérea no País”, destaca a presidente.

Segundo Angelita, a idéia do site surgiu devido às intensas cobranças ao governo e à Aeronáutica, por informações. “Se nós não conseguimos todas as informações, quem dirá a população brasileira. Eles fazem de tudo para esconder o nosso caso mas, agora, tudo o que temos a dizer e o que conseguimos de informações será divulgado neste espaço”, diz.

No site constarão documentos referentes à investigação do acidente no Brasil e nos Estados Unidos, além de informações dos processos, vídeos, materiais de imprensa e artigos.

Aerolíneas Argentinas suspendem todos os vôos nacionais e internacionais

Os pilotos da companhia Aerolíneas Argentinas decidiram hoje (03) suspender a saída de todos os seus vôos, nacionais e internacionais, após a renúncia do gerente de operações, informou a Associação de Pilotos de Linhas Aéreas (Apla).

"Diante de uma exigência da Justiça na qual se ordena a reposição de José Luis Bailac como assistente de linha de A-310, o gerente de operações da Aerolíneas Argentinas, Daniel Riva, apresentou sua renúncia ao cargo", indica um comunicado da Associação publicado em seu site.

"Contar com esta gerência responde ao cumprimento de requisitos legais para realizar operações de vôo", diz o comunicado, que acrescentou que esta decisão foi tomada por "estritas razões de segurança e para não transgredir a norma".

Fontes da Apla indicaram à Agência Efe que é "ilegal" a companhia operar sem gerente e disseram que a decisão de suspender os vôos não responde a uma "medida de força, mas a uma medida legal".

As mesmas fontes afirmaram que "não se pode prever" até quando a suspensão se prolongará e insistiram em que os pilotos estão dispostos a manter este posicionamento enquanto não for restabelecida a normalidade na gerência.

"Não se pode prever até quando ficarão suspensos, mas não é fácil o processo de nomear um novo gerente", acrescentaram as fontes.

A greve da companhia aérea deixou milhares de pessoas sem embarcar no Aeroparque, o aeroporto de vôos nacionais de Buenos Aires, e no aeroporto internacional de Ezeiza.

Segundo a companhia, o protesto obrigou à suspensão, até agora, dos vôos locais que ligavam Buenos Aires a Posadas, Bariloche, Mar del Plata, Mendoza e São Paulo.

O último vôo operado pela Aerolíneas Argentinas saiu às 12h35 (horário de Brasília) de Aeroparque com destino a Iguazú (norte do país).

Fontes da companhia informaram à Efe que os diretores da empresa estão reunidos para discutir a situação.

O Estado argentino detém 5% do capital acionário da Aerolíneas Argentinas e suas subsidiárias, controladas pela empresa Marsans desde outubro de 2001.

Desde meados do ano passado, tanto a companhia aérea como suas filiais enfrentaram vários conflitos por acordos trabalhistas e ajustes salariais.

O último ocorreu em fevereiro passado, quando foi declarada uma greve de pilotos da Austral, subsidiária para vôos nacionais da Aerolíneas Argentinas.

Fonte: EFE

Companhia aérea norte-americana ATA Airlines entra com pedido de falência e suspende operações

A companhia aérea norte-americana ATA Airlines anunciou hoje ter entrado na Justiça com pedido de falência. Por conta disso, interrompeu todas as suas operações e solicitou auxílio de outras companhias para endossarem seus bilhetes já emitidos e atender seus passageiros.

A empresa, com base em Indianapolis, afirmou em nota que se tornou impossível manter as operações após o cancelamento de um contrato de fretamento para as forças armadas do país.

Atualmente, a empresa operava cerca de 50 vôos por dia, a maioria deles entre o estado-arquipélago do Havaí e quatro cidades da costa Oeste dos EUA (Oakland, Los Angeles, Phoenix e Las Vegas).

De acordo com a companhia, praticamente todos seus empregados estão sendo notificados sobre o fim das operações e sua conseqüente demissão.

Em 2006, a empresa venceu uma concorrência de US$ 355 milhões para prestar serviços de transporte aéreo de carga para a Força Aérea dos EUA. Exceto por esse contrato, a companhia enfrentava dificuldades em sua operação comercial regular. A forte competição, a crise econômica no país e os altos preços dos combustíveis acentuaram suas dificuldades financeiras.

Há duas semanas, pressionado, o então executivo-chefe da companhia, Subodh Karnik, renunciou. Ele havia sido colocado no posto pelo fundo de investimentos MatlinPatterson em 2006, quando a empresa saiu de uma concordata, com a missão de garantir sua rentabilidade.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Habilidade de piloto evita tragédia na Barra

Foto: Henrique Porto (G1)

Avião monomotor aterrissou nas areias da praia da Barra, altura do posto 4.

O piloto, o dono do avião e sua esposa não sofreram nem um arranhão.

Com 1,3 mil horas de vôo no currículo, Mario Saldas Machado evitou uma tragédia nesta quinta-feira (3). O piloto percebeu que não conseguiria levar o monomotor Cessna 185A Skywagon, prefixo PT-DID, até o aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e fez um pouso forçado na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste, na altura do posto quatro.

Mario, que tinha um ano e meio de experiência com o avião, por pouco não atingiu um casal que namorava na praia.

O piloto embicou o monomotor em direção à areia, e, apesar da manobra arriscada, conseguiu salvar a sua vida e a dos tripulantes, que não sofreram nenhum arranhão.

Parabenizado

“Declarei emergência e, em alguns segundos, tive que desviar a rota e pousar na areia. Acho que foi uma pane mecânica", afirma o piloto, de 34 anos.

Após a aterrissagem, Mario foi parabenizado por todas as pessoas que presenciaram o ocorrido.

Foto: Karla Nunes (VC no G1)

Dono de uma barraca próxima ao local do acidente, Carlos Roberto elogiou o piloto.

“O piloto salvou as pessoas. Assim que vi o que estava acontecendo, corri para ajudar. Ele me pediu para ‘desembicar’ o avião, que estava na vertical, por medo de algum acidente”, explica Carlos.

José de Alencar Júnior, dono do avião, e Gleice Cruz, sua esposa, deixaram a praia poucos minutos após o acidente.

Curiosamente, o casal que estava na praia e foi ameaçado pelo avião não ligou para o ocorrido e continuou a namorar tranqüilamente na areia.

Fonte: G1

NHT com mais uma aeronave em Santa Maria (RS)

A NHT Linhas Aéreas (do grupo JMT, que tem na empresa de ônibus santa-mariense Planalto, o carro-chefe de seus negócios) estreitou em outubro do ano passado, uma importante parceria com a TAM. Os frutos começam a aparecer. Hoje, quem precisar viajar pelo país ou mundo, já sai da cidade com sua bagagem etiquetada.

A NHT está investindo na parceria com a aquisição de mais uma aeronave que custará ao grupo R$3 milhões. Na próxima semana, tripulantes da empresa viajam para a República Checa para buscar o bimotor turbohélice LET 410 UVP E20, com capacidade para 19 passageiros. Com a nova compra, a NHT confirma ser a companhia que tem hoje a frota mais jovem do Brasil, com idade média inferior a um ano.

Operando em Santa Maria desde agosto de 2006, a empresa mantêm dois vôos diários com destino à capital, de segunda a sexta-feira às 7h e às 18h15. A duração do vôo é de 55 minutos. No Rio Grande do Sul, a NHT realiza outras 14 ligações de Porto Alegre a municípios como Pelotas, Rio Grande, Uruguaiana, Erechim, Passo Fundo, Santo Ângelo e Santa Rosa. As rotas são feitas tomando a Capital gaúcha como origem e destino.

Leonel Ramos, 34, representante da NHT na cidade, diz que a procura pelo transporte aéreo em Santa Maria está crescendo. “Esta semana, por exemplo, estamos com os vôos lotados. A ocupação média das aeronaves, no momento, é de cerca de 80%.

Inicialmente, os vôos eram semanais. Agora dispomos de duas freqüências/dia e, ainda temos o horário das 7h, no sábado”, lembra.

Ramos informa que os números resultam da inquestionável qualidade dos serviços e também da parceria com a TAM. O acordo de embarque realizado entre as duas companhias aéreas tem possibilitado maior comodidade aos clientes.

“Se o destino for São Paulo, o usuário adquire o bilhete TAM de Santa Maria, o que permite que sua bagagem seja etiquetada da própria cidade sem nenhum transtorno”, explica.

Para os clientes do cartão Fidelidade TAM a vantagem é ainda maior. “As horas de vôos com a NHT também são contabilizadas”, garante.

Segundo o diretor comercial Jeffrey Kerr, da NHT/Porto Alegre, dessa forma há apenas um check-in. “A conexão é rápida e o cliente espera isso. Tranqüilidade no vôo”, afirma.

Kerr lembra que os negócios vão tão bem que o próximo passo é ampliar a atuação do grupo no Paraná que hoje conta com vôo apenas em Curitiba. A NHT pretende dispor de pelo menos mais três ligações inter-estaduais.

“Com o novo avião, o 5º da frota, a tendência é aumentar as rotas”, garante.

O executivo destaca que para aumentar o mercado é preciso realizar um trabalho de mudança de cultura. Outro ponto enfatizado é que a aviação é intimamente ligada à atividade econômica. “No primeiro ponto, podemos intervir e estamos constantemente trabalhando com os municípios que operamos. Mas, sobre a questão da economia, torcemos para que o mercado se estabilize. A nossa parte está sendo feita”, afirma Kerr.

A NHT tem outros planos de ampliação graças ao pólo naval, aos investimentos florestais e à tendência de novo êxito no agribusiness favorecerão a cena regional.

Para uma próxima fase, a empresa quer reforçar o aumento da frota adquirindo aviões com até 50 assentos e atendimento de rotas além da Região Sul.

Sobre a aeronave

O novo avião vistoriado esta semana já recebeu a liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e deverá operar a partir da segunda quinzena de abril, em leasing de sete anos.

A aeronave será revezada entre as 15 rotas que a NHT têm distribuídas pelo RS, SC e Paraná.

Conforme o diretor da faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pucrs, Elones Fernando Ribeiro, o LET 410 UVP E20 é uma máquina segura, que tem versatilidade para operar em qualquer aeroporto do Interior gaúcho. Trata-se de uma aeronave econômica, com custo de manutenção baixo.

A NHT fará uma programação especial em Santa Maria, prevista para o final de abril, para que a população e as agências de viagens conheçam a nova máquina.

A concessão para que a NHT começasse a trafegar nos céus do sul do Brasil foi dada em agosto de 2006.

Tarifas a ‘preço justo’

A NHT Linhas Aéreas adotou os serviços low cost, low fare (em português baixo custo, baixa tarifa, um jargão do setor para denominar empresas como a Gol, que cobram menos pelas passagens). Segundo o diretor comercial da NHT Linhas Aéreas, Jeffrey Kerr, a estrutura não é compatível com essa modalidade de preços.

“É impossível para uma companhia que opera em mercados de baixa demanda funcionar com essa tarifa. A Gol, com aviões de 180 assentos, pode dividir custos. Não há como comparar nosso tipo de avião com Gol e TAM, pelo perfil de aeronave”, explica Kerr, acrescentando que pelos valores das tarifas será cobrado um “preço justo”.

Vôos

Santa Maria a Porto Alegre
Segunda a sábado, às 7h (chegada às 7h55)
Segunda a sexta-feira, às 18h15 (chegada às 19h10)

Porto Alegre a Santa Maria
Segunda a sexta-feira, às 10h30 (chegada às 11h25)
E às 21h20 (chegada às 22h15)
Domingo, também às 21h20 (com chegada às 22h15)

Valor da tarifa

Mínima: R$ 214,00 (mais taxa de embarque*)
Máxima: R$ 330,00 (mais taxa de embarque*)
*Taxa de embarque, R$11,58

Fonte: A Razão Online (RS)

Air Berlin encomenda dez aviões Q400 à Bombardier

A Air Berlin PLC encomendou dez aviões turbo hélice tipo Q400 junto do fabricante canadense Bombardier, com uma opção de mais 10 unidades.

A companhia aérea espera receber quatro dos aviões Q400 este ano e os restantes seis durante 2009.

Os aviões turbo-hélice de 76 lugares vão substituir os aviões Fokker 100 com que a Germania está operarando para a airberlin.

O preço de tabela para esta encomenda de dez aviões ascende a 267 milhões de dólares embora a airberlin tenha negociado um preço de frota com a Bombardier.

Todo o contrato está sendo financiado pelo HSH Nordbank AG, um banco reconhecido mundialmente como especializado no financiamento de aviões.

A airberlin fará um leasing dos Q400 ao seu parceiro LGW Walter, que irá utilizá-los na operação da rede de rotas da airberlin.

Segundo o CEO da airberlin, Joachim Humold, “estes silenciosos e confortáveis aviões turbo-hélice vão permitir-nos acertar a nossa frota no segmento da baixa capacidade. Pretendemos utilizar os Q400 principalmente nos voos de pequeno curso, em que o volume de passageiros não é suficiente para operar aviões com maior capacidade”, acrescentando que “isto irá resultar não só numa redução de custos, como nos permitirá contribuir para a redução do impacto ambiental, pois as emissões de CO2 por lugar dos Q400 são consideravelmente mais baixas do que as dos Fokker 100”.

Fonte: Turisver

Correção: Embraer fecha acordo para realizar manutenção em aviões operados pela FAB

Texto anterior trouxe incorreção quanto ao contrato da Embraer para manutenção de aviões da FAB. Esse contrato envolve 11 aeronaves. A frota da FAB de jatos fabricados pela Embraer é muito maior e é composta também por outros modelos, como o Super Tucano, Brasília e Bandeirante, entre vários.

A seguir, a íntegra corrigida:

A Embraer assinou um contrato para fornecer serviços de manutenção, reparo e atualização (MRO, na sigla em inglês) a 11 aviões em uso pela Força Aérea Brasileira (FAB). Os serviços serão prestados por cinco anos, como parte do programa Embraer Executive Care (EEC), normalmente utilizado por clientes comerciais.

A assistência será prestada a 11 aeronaves fabricadas pela Embraer, todas elas utilizadas para o transporte de autoridades. Quatro desses aviões são Legacy 600 e os outros sete são ERJ 145.

Estamos satisfeitos por assinar o primeiro contrato de suporte deste tipo para aeronaves da Embraer operadas pela FAB, disse o vice-presidente de Governo e Defesa da Embraer, Luiz Carlos Aguiar.

Pelo acordo, serão realizadas pela Embraer todas as grandes inspeções e manutenções essenciais não-programadas. Ele inclui ainda o fornecimento de todo o material necessário para essas operações, que serão realizadas no centro de serviços da companhia, em Gavião Peixoto (SP).

Segundo a Embraer, o EEC oferece redução nos custos de manutenção para operadores, assim como de custos fixos e despesas financeiras, aumentando a disponibilidade operacional das aeronaves.

O valor do contrato não foi divulgado.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Naomi Campbell é retirada de um avião no aeroporto de Heathrow

A supermodelo britânica Naomi Campbell, de 37 anos, foi retirada pela polícia de um avião da companhia British Airways no aeroporto de Heathrow, informou o canal Sky News.

Segundo a notícia, a modelo teria sido retirada do novo terminal 5 do aeroporto por agredir um policial.

Segundo testemunhas, Campbell foi algemada e retirada do avião. O aeroporto só confirmou que um passageiro foi retirado de um vôo da British Airways na tarde desta quinta.

No ano passado, a supermodelo teve de limpar ruas em Nova York como castigo por ter jogado seu celular contra uma empregada doméstica.



Fontes: AFP / Globonews

Acidente de avião no Suriname mata 19

Ao todo, 19 pessoas morreram, nesta quinta-feira, na queda de um avião no Suriname, sem que suas nacionalidades tenham sido determinadas oficialmente até o momento, declarou o presidente surinamês, Ronald Venetiaan.

A imprensa local tinha anunciado a princípio que entre as vítimas havia sete brasileiros, atribuindo a notícia a companhia aérea Blue Wings, mas as autoridades ainda não confirmaram a notícia.

"Pelo menos 19 pessoas morreram, dois pilotos e 17 civis. Entre os 17 civis, há duas crianças", disse o presidente, em uma entrevista coletiva na base militar adjacente ao aeroporto de Paramaribo, onde houve o acidente.

Os corpos das vítimas foram recuperados por uma missão de resgate conjunta das Forças Armadas, da polícia e da Coordenadoria Nacional para Desastres.

"Houve três explosões no total", declarou Gerel van Embrwks, um dos líderes da missão de resgate, acrescentando que a aeronave ainda ardia, quando os socorristas chegaram, sendo necessário jogar areia para apagar as chamas.

O vice-presidente do Suriname, Ram Sardjoe, informou que "uma equipe de legistas chegará amanhã (sexta-feira) da Holanda para iniciar os trabalhos de identificação dos restos mortais".

O governo do Suriname deu seu apoio aos familiares das vítimas e aos representantes da companhia e não descartou decretar luto nacional.

De acordo com Venetiaan, "o governo estará ao lado dos familiares e da companhia para lhes assistir em todos os sentidos possíveis".

Um aparelho Antonov 28, da companhia Blue Wings, decolou do aeroporto de Paramaribo, às 10h (11h de Brasília), e caiu cerca de uma hora mais tarde próximo da fronteira com a Guiana Francesa, informaram as fontes, acrescentando que a aeronave era de fabricação russa.

O acidente com o bimotor turboélice ocorreu próximo de Benzdorp, destino do vôo, a 300 km de Paramaribo, próximo do rio Maroni, em uma região montanhosa considerada a mais importante do Suriname pela produção mineradora, onde trabalha uma grande quantidade de estrangeiros.

Arai Carcuil, pai do piloto da aeronave, Suragni Carcuil, de 36 anos, disse à AFP que recebeu uma ligação de seu outro filho, que contou que "o avião explodiu ao bater em uma montanha".

A companhia aérea foi fundada há seis anos e opera 10 aeronaves, incluindo dois Antonov de 18 lugares, segundo o perfil da empresa na Internet. Ela faz vôos domésticos no Suriname e também para a Guiana Francesa e a Europa.

O Suriname possui uma população de cerca de 500.000 habitantes, e sua economia é baseada, principalmente, na mineração.

Avião semelhante ao que teria caído no Suriname (Foto: Reprodução/Site Blue Wings)

Fonte: AFP (atualizado às 21:35 hs)

O espaço já não é mais o que era antigamente

O primeiro brasileiro a ir ao espaço era um piloto de caça da Força Aérea que treinou durante oito anos na Nasa, se preparando para as emergências mais perigosas e para as tarefas mais delicadas em microgravidade.

O segundo brasileiro a ir ao espaço é um executivo de São Paulo que nunca pilotou nada que voasse.

Definitivamente, não se faz mais astronautas como antigamente. E isso, na verdade, é uma boa notícia.

Claro que é empolgante ver os profissionais altamente treinados para os perigos das missões espaciais em ação. Mas a humanidade nunca irá conquistar de fato a fronteira final se ela estiver restrita apenas aos profissionais altamente treinados.

Essa é a grande magia do emergente mercado de turismo espacial, proporcionado por naves suborbitais como as que a Virgin Galactic pretende começar a operar comercialmente em 2009.

Agora, pela primeira vez, o espaço estará aberto a todos - ou, pelo menos, a uma parcela muito maior da população.

Na lista em que figura o nome do brasileiro Bernardo Hartogs, de 53 anos, estão outras 249 pessoas. Ou seja, numa primeira leva, a Virgin Galactic vai transportar nada menos que 250 viajantes espaciais.

Todas as missões espaciais realizadas desde 1961, até hoje, mandaram pouco mais de mil pessoas ao espaço. Isso dá uma medida do tamanho da revolução que estamos prestes a presenciar.

Claro, isso ainda não é a definitiva conquista do espaço. Os vôos que o dinheiro dos cidadãos de classe média-alta poderão pagar apenas vão até a borda da atmosfera e retornam em seguida.

Nada como entrar em órbita, e muito menos visitar a Estação Espacial Internacional ou outros corpos celestes.

Mas é um começo. Um novo e muito promissor começo.

O Mensageiro Espacial aposta que uma Segunda Era Espacial se inicia agora. E, desta vez, ninguém olhará para trás. Um momento empolgante da história humana se inicia. Depois das desgraças do século 20 (e algumas que ainda se alastram para o século 21), nós bem que merecemos.

Fonte: Mensageiro Sideral (G1)

Turista espacial brasileiro diz quase ter chorado em simulação

Paulista está na lista inicial de 250 passageiros de vôo suborbital previsto para 2009

O executivo paulista Bernardo Hartogs, de 53 anos (na foto ao lado), se prepara para ser o primeiro turista espacial do Brasil em 2009.

Hartogs é o único brasileiro na lista inicial de 250 passageiros da Virgin Galactic, que, no ano que vem, espera se transformar na primeira empresa a oferecer vôos suborbitais para turistas a partir de uma base americana no Novo México.

O executivo já participou de um programa de treinamento especial de preparação para o vôo, realizado em novembro passado.

"Quase chorei quando fizemos a simulação do vôo", conta o paulista, em entrevista à BBC Brasil, por telefone, de São Paulo. "É uma sensação emocionante, indescritível. Mexe com a alma da gente."

Casado e pai de três filhos, o empresário revelou que já fez um plano para a aventura espacial. "Vou levar a aliança da minha mulher, Julia", afirmou.

Bernardo Hartogs trabalha no setor de petróleo e vive entre Londres e São Paulo, onde nasceu.

Fundadores

A data do vôo ainda não foi marcada, mas o brasileiro estará entre os cem primeiros passageiros da Virgin Galactic a viver a experiência espacial.

O nome de Hartogs consta da lista nobre dos chamados passageiros "fundadores" - termo usado pela Virgin para se referir àqueles que já pagaram com antecedência o preço total de US$ 200 mil (cerca de R$ 350 mil) pela aventura espacial.

"Bernardo Hartogs é um dos fundadores e será um dos cem primeiros passageiros a serem lançados ao espaço", confirmou nesta quinta-feira, à BBC Brasil, a executiva Louella Faria-Jones, da Virgin Galactic, que participa na Suécia dos preparativos da empresa para lançar vôos espaciais turísticos também a partir de uma base sueca em 2012.

Ao lado de Hartogs, figuram na lista nomes como o do físico e escritor britânico Stephen Hawking e o do designer francês Philippe Starck.

Para o brasileiro, a viagem espacial será uma aventura "única e fascinante".

"Nunca imaginei que um cidadão como eu, que nunca foi cientista ou astronauta, teria um dia esta oportunidade", disse o empresário. "É inexplicável a sensação de poder embarcar numa nave, alcancar o silêncio do espaço e ver a Terra lá de cima. Isso vai mudar nosso conceito de espaço."

"Acredito que daqui a dez anos será possível passar um fim de semana no espaço, num hotelzinho, olhando para a Terra", acrescentou Hartogs. "Por que não?"

"Durante o treinamento, me disseram que a Nasa (agência espacial americana) já sabe exatamente onde serão instaladas plataformas especiais para receber estes vôos turísticos", revelou o brasileiro.

Riscos

O empresário afirma que tomou conhecimento dos vôos espaciais turísticos por meio de um amigo de uma de suas filhas, o executivo David Clarke, da Virgin.

"Foi uma história engraçada", diz Hartogs. "Estávamos tomando uma cerveja, quando ele me contou sobre o programa espacial. Quase não acreditei, e disse a mim mesmo: tenho que fazer isso."

Pai de Jessica, de 24 anos, Marina, de 22, e do caçula Fernando, de dois anos de idade, o executivo diz que a família achou a idéia maravilhosa, apesar da preocupação. Mas o fator perigo, segundo Hartogs, é mínimo.

"A humanidade já tem mais de 40 anos de experiência espacial, e hoje a tecnologia está bastante avançada", afirma. "É claro que riscos sempre existem, mas acho que os riscos são praticamente os mesmos de viajar em um Concorde."

Bernardo Hartogs espera embarcar para a aventura espacial no fim de 2009. Sem a companhia da mulher, ou dos filhos. "Só tem um louco na família", brinca o executivo.

A nave espacial comercial desenvolvida pela Virgin Galactic está agora em fase final de fabricação no Mojave, na Califórnia.

Os testes da nave SpaceShipTwo, com oito lugares (seis passageiros e dois pilotos), e sua nave-mãe, White Knight Two (WK2), vão ser conduzidos em julho próximo no Novo México, no sudoeste dos Estados Unidos.

Viagem ao espaço

A Virgin Galactic promete aos turistas espaciais uma experiência "intensa, maravilhosa e verdadeiramente inesquecível".

Os passageiros vão embarcar na SpaceShipTwo, que será transportada pela nave-mãe até uma altura de 15 quilômetros. Em seguida, começa a contagem regressiva para a viagem da nave ao espaço.

Em questão de segundos, os passageiros vão vivenciar a força de uma velocidade três vezes superior à velocidade do som.

A nave vai atingir a altitude de 110 quilômetros. Durante cerca de cinco minutos, os turistas vão poder deixar seus assentos para viver a experiência da ausência de gravidade e observar o espaço através de grandes janelas circulares situadas nas paredes e no teto da fuselagem.

A nave inicia em seguida o retorno à atmosfera. Serão, portanto, vôos suborbitais, que atingem o espaço, mas não chegam a realizar uma evolução completa em torno do planeta.

O primeiro turista espacial da história foi o empresário americano Dennis Tito, que, em 2001, visitou a Estacão Espacial Internacional (EEI).

No total, cinco pessoas já passaram "férias espaciais" na EEI - um pacote que custa US$ 30 milhões (cerca de R$ 82 milhões) por pessoa.

Fontes: G1 / BBC

Nova técnica deve permitir detecção de planetas idênticos à Terra

Sistema desenvolvido nos EUA melhora precisão de telescópios no chão.

Avanço pode permitir detecção de planetas gêmeos do nosso em outros sistemas.

A busca por planetas fora do Sistema Solar continua indo de vento em popa - a ponto até de ser perigoso cravar ao certo quantos já foram descobertos. Ainda assim, os cientistas continuam à procura de um mundo exatamente igual à Terra. Agora, graças a uma nova técnica desenvolvida por uma equipe da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, isso deve mudar.

Concepção artística de um planeta como a Terra fora do Sistema Solar

Claro, ao ler o título do artigo que eles acabam de publicar no periódico científico britânico "Nature", seria difícil de adivinhar qual é a grande sacada: "Um pente de freqüências laser que permite medições de velocidade radial com uma precisão de 1 cm/s". Uau, que empolgante.

O cientifiquês quase esconde a notícia. Mas vamos lá, à decifração. Começando pela explicação de como funciona a principal forma usada hoje para detectar planetas fora do Sistema Solar.

Como esses astros são muito menos brilhantes do que as estrelas em torno das quais eles giram, é impossível observá-los diretamente. Por conta disso, os cientistas desenvolveram vários métodos indiretos de detectá-los. O mais antigo e difundido deles envolve detectar uma "dancinha gravitacional" que a estrela faz conforme os planetas giram ao seu redor, indo para lá e para cá, conforme seus companheiros rodopiam em torno dela.

Pois é, assim como o Sol atrai a Terra e os outros planetas para que eles fiquem girando ao redor dele, os planetas também atraem o Sol, fazendo com que ele execute um ligeiro bamboleio. O maior dos planetas do Sistema Solar, Júpiter, tem apenas um milésimo da massa do Sol, e sua gravidade faz com que a estrela altere sua chamada "velocidade radial" em 10 centímetros por segundo. Ou seja, um ET que estivesse observando o Sol de longe veria a estrela se deslocando ora para longe, ora para perto, alterando sua velocidade em 13 metros por segundo.

Até aí tudo bem. Mas como esse ET (ou um astrônomo terráqueo, olhando para outras estrelas) conseguiria perceber se a estrela estava "vindo" ou "indo", e em que velocidade?

O segredo está no chamado efeito Doppler. Primeiramente sugerido pelo físico austríaco Christian Doppler, em 1842, ele consiste no fato de que o espectro (a composição de cores da luz) de um objeto muda conforme ele está se afastando ou se aproximando. É como acontece com o som, quando uma ambulância está se aproximando e depois se afastando de nós - temos a impressão de que o "tom" da sirene muda conforme ela passa por nós e começa a se afastar.

No caso do espectro, entretanto, o que acontece é que ele fica mais avermelhado, se o objeto está se afastando, ou mais azulado, se o objeto está se aproximando.

Para descobrir alguma coisa ao redor de uma estrela com esse método, os cientistas precisam observar o espectro do astro durante muitos anos e analisar as variações de velocidade radial durante esse período, em busca de padrões que indiquem um bamboleio repetitivo provocado pela presença de um planeta.

Foi assim que os primeiros planetas fora do Sistema Solar foram descobertos, em 1995. Desde então, a técnica tem melhorado muito para permitir medições cada vez mais precisas da variação de velocidade radial das estrelas. Hoje, mudanças de até 60 cm/s podem ser detectadas. Mas isso ainda não é o suficiente para encontrar um análogo perfeito da Terra -- um planeta com a mesma massa que o nosso, orbitando quase circularmente uma estrela igual ao Sol, num período anual que seja próximo do nosso.

É aí que entra o avanço produzido pela equipe de Chih-Hao Li, do Departamento de Física da Universidade Harvard. Ao desenvolver um arranjo experimental a laser para uso em telescópios, os cientistas acreditam ter encontrado um modo de permitir calibragens muito mais precisas das medições de velocidade radial. Segundo os pesquisadores, essa precisão atinge 1 cm/s.

"Para encontrar um planeta de massa terrestre numa órbita como a da Terra, uma precisão de cerca de 5 cm/s é necessária", dizem os pesquisadores, na abertura de seu artigo na "Nature". Ou seja, o tal "astro-pente" desenvolvido por eles (dispositivo que permite a melhoria das medições) deve dar e sobrar.

O trabalho é importante por fornecer aos astrônomos uma maneira de melhorar radicalmente suas medições e encontrar planetas menores, que antes passavam despercebidos. Dessa maneira, deve aumentar o conhecimento que se tem da arquitetura dos sistemas planetários -- assunto que ainda é muito pouco compreendido.

Mais ainda, o esforço coloca mais uma vez os telescópios em terra em uma condição mais justa de competição com os satélites de pesquisa, que ameaçavam tomar a dianteira na caça aos planetas extra-solares.

Fonte: G1 - Imagem: David A. Hardy (AFP)

Nasa inicia estudo de mudança climática e poluição no Ártico

Durante três semanas aviões se transformarão em laboratórios voadores.

Trabalho também ajudará pesquisadores a entender os dados vindos dos satélites.

A Nasa, a agência espacial americana, iniciará nesta semana o estudo dos componentes da atmosfera sob o Ártico para identificar como a poluição do ar contribui à mudança climática na região, informou nesta quarta-feira (02) o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês).

A campanha começará em Fairbanks (Alasca), de onde decolarão um DC-8 e um B-200 da Nasa que durante três semanas se transformarão em laboratórios voadores, disse o organismo da agência em comunicado.

Os instrumentos instalados em ambos os aviões medirão os gases e aerossóis que contribuem para a poluição do ar, assim como a radiação solar.

O JPL indicou que o ponto central do estudo será a formação da bruma do Ártico, que reflete as reações químicas dos poluentes acumulados durante o inverno após se deslocar das latitudes inferiores.

Segundo o comunicado do laboratório, a recente redução da plataforma de gelo é um dos indicadores de que o Ártico passa por grandes mudanças ambientais vinculadas ao aquecimento global.

A Nasa e seus parceiros planejam estudar o papel desempenhado pela atmosfera nesta delicada região com a campanha chamada Pesquisa Ártica da Troposfera desde Aviões e Satélites (ARCTAS, na sigla em inglês), acrescentou.

"É importante que vamos ao Ártico para compreender a contribuição atmosférica ao aquecimento e em um lugar que está mudando rapidamente", disse Jim Crawford, diretor do Programa de Química Troposférica da Nasa.

"Estamos em posição de fornecer a mais completa caracterização que se tenha até agora de uma região que quase nunca é observada, mas que é crucial para entender a mudança climática", acrescentou.

Segundo Daniel Jacob, cientista do projeto ARCTAS na Universidade de Harvard, o Ártico é "representativo da mudança global" e ainda se desconhecem "os processos que estão impulsionando essa mudança".

"Precisamos ter um melhor conhecimento e é por isso que vamos para lá", acrescentou.

De acordo com Hanwant Singh, cientista do ARCTAS no Centro Ames de Pesquisas da Nasa, um dos problemas é que até agora não foi feito qualquer estudo integral sobre o deslocamento dos poluentes na atmosfera.

"Podemos ver a bruma ártica, mas desconhecemos sua composição ou como foi formada. Um objetivo do ARCTAS é fornecer um conhecimento completo sobre a composição de aerossóis, a química e os efeitos climáticos na região ártica", acrescentou.

As observações dos aviões também ajudarão os cientistas a interpretar dados oferecidos pelos satélites da Nasa que realizam órbitas sobre o Ártico.

Estes incluem o satélite Aura, que conta com um Espectrômetro de Emissão Troposférica, e o satélite Pathfinder, de observação em infravermelho de nuvens e aerossóis.

Os dados transmitidos por esses satélites serão comparados com os dos aviões para reduzir ao máximo as margens de erro, assinalaram fontes de JPL.

Eles explicaram que a interpretação da informação fornecida pelos satélites pode ser difícil no Ártico devido à camada permanente de nuvens, aos reflexos da neve e ao gelo, assim como às frias temperaturas na superfície.

"A Nasa investiu grandes recursos em satélites que podem ser úteis no diagnóstico dos efeitos da mudança climática", assinalou Jacob.

"Os satélites passam sobre os pólos em sua órbita e tem boa cobertura, mas são necessárias as observações dos aviões para apoiá-las", acrescentou.

Fonte: EFE - Foto: NASA

Boeing anuncia primeiro vôo de avião propulsionado a hidrogênio

Aparelho, de hélice experimental, fez um vôo de quase 20 minutos na Espanha.

Vôo foi realizado no início do ano, segundo a fabricante aeroespacial.

Funcionária da Boeing posa ao lado do avião

A construtora aeronáutica americana Boeing anunciou nesta quinta-feira (3) na Espanha ter colocado nos céus no início do ano um avião propulsionado por hidrogênio, o "primeiro na história da aviação".

"Pela primeira vez na história da aviação, a Boeing fez voar um avião propulsionado por uma bateria de hidrogênio", declarou John Tracy, diretor de pesquisas da Boeing, em uma entrevista coletiva no centro de pesquisas do grupo americano em Ocaña (centro da Espanha).

O aparelho, de hélice experimental, fez um vôo de quase 20 minutos a 1.000 metros de altura, segundo um comunicado difundido na coletiva.

"Se trata de uma conquista tecnológica histórica da Boeing", disse Tracy, antes de acrescentar que o avanço implica "grandes promessas para um futuro mais verde".

Avião movido a hidrogênio fez seu vôo inaugural no início do ano, segundo a Boeing

O avião decolou com o auxílio de uma bateria e uma pilha de hidrogênio até alcançar a altitude de 1.000 metros. Em seguida foi cortada a bateria. "O piloto voou a uma velocidade de 100 km/h durante 20 minutos, usando apenas a pilha", afirma o comunicado da Boeing.

Fonte: AFP - Fotos: AFP / Divulgação

Operadora Aircell recebe autorização para oferecer banda larga em aviões em vôos domésticos nos EUA

A operadora de telefonia norte-americana Aircell anunciou ter recebido da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos EUA autorização para oferecer serviços de banda larga móvel a aeronaves em vôos domésticos sobre o país. Essa é a primeira - e única até agora - permissão concedida pela agência para um serviço desse tipo no país.

A autorização, por enquanto, contempla apenas o uso em aviões modelo 767-200, da Boeing. O sistema será oferecido inicialmente pela operadora em aeronaves das companhias aéreas Virgin America e American Airlines, suas parceiras, em rotas ligando as costas Oeste e Leste americana. Segundo a Aircell, as rotas que vão receber prioridade são aquelas com destino ou origem em Los Angeles, São Francisco, Nova York e Miami.

Segundo o executivo chefe da empresa, Joe Cruz, permissões de uso para outras aeronaves fica facilitada com esse aval. Trabalhando em cooperação com a FAA para receber a autorização inicial ajuda a pavimentar o caminho para futuras certificações para outras aeronaves utilizadas por nossos parceiros, disse Cruz.

Inicialmente, passageiros das rotas contempladas terão acesso à internet a bordo o que, comentou Cruz, é apontado por pesquisas como o serviço mais desejado e necessário a passageiros.

Para poder oferecer o serviço de banda larga, a empresa obteve da FAA um Certificado de Tipo Suplementar (STC, na sigla em inglês), que permite a instalação e operação do sistema de telefonia móvel ar-solo (ATG, na sigla em inglês) nos aviões 767-200. Além disso, também recebeu uma Permissão de Fabricação de Partes (PMA, na sigla em inglês) para fabricar as peças e componentes do sistema para instalação nas aeronaves.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Itália ainda quer acordo entre Alitalia e Air France

Avião da Alitalia se prepara para pousar no aeroporto de Fiumicino, em Roma

Air France rompeu na quarta-feira acordo para comprar a estatal italiana.Falta de acordo com sindicatos de trabalhadores atrapalhou negociações.

O governo italiano de Romano Prodi verifica nesta quinta-feira (3) se ainda é possível obter um acordo entre os sindicatos da Alitalia e da companhia Air France-KLM para a compra da empresa italiana, apesar da ruptura das negociações na quarta-feira.

"O governo adotará medidas para verificar se os acontecimentos nas negociações e os comunicados posteriores da Alitalia e da Air France significam o colapso definitivo do diálogo", afirma o governo em um comunicado.

A Air France-KLM rompeu nesta quarta-feira as negociações para comprar a empresa aérea estatal Alitalia, ao afirmar que os sindicatos de trabalhadores da companhia italiana não permitirão que a empresa volte rápido à lucratividade.

Enquanto isso, o dirigente da Alitalia, Maurizio Prato, pediu demissão. A empresa informou, logo após o pedido de demissão de Prato, que as negociações não prosseguirão, porque a aprovação dada no mês passado pelo governo da Itália para a venda da Alitalia não vale mais.

"Nenhum plano de reestruturação de uma empresa aérea deu certo até hoje sem o apoio dos trabalhadores," disse a Air France-KLM em comunicado. "Após várias negociações, os sindicatos vieram com uma nova proposta que é totalmente diferente," da oferta da Air France-KLM, informou o grupo francês. A Air France-KLM "lamenta que as condições para continuar as negociações não existam mais."

Fontes: G1 / Agência Estado / France Presse - Foto: Reuters

Urubus na rota dos aviões

O espaço aéreo de São Luís está ocupado pelos urubus. As aves ameaçam a segurança dos vôos e atormentam os pilotos. A tensão é maior na hora do pouso e decolagem.

Piloto: Quais as condições do aeródromo?

Torre: Vento calmo, hora uno, uno. Atento á possibilidade de pássaros, inclusive urubus no setor de aproximação das pistas.

Um Airbus 320, com cerca de 150 passageiros a bordo, não conseguiu desviar a tempo e teve que interromper uma decolagem depois que uma ave foi sugada por uma das turbinas.

O piloto Lázaro Camargo Pereira conta que conseguiu evitar um acidente com urubus quando pousava o avião.

“Uma colisão com um urubu desse, dependendo da aeronave e da velocidade, o impacto pode chegar a mais de uma tonelada”, calcula o piloto Lázaro Camargo Pereira.

A invasão dos urubus obrigou a empresa que administra o aeroporto a adotar uma medida de emergência. Sem poder abater as aves, a Infraero está tendo que fazer muito barulho para afastar o perigo da rota dos aviões.

As equipes usam fogos para espantar os urubus, mas eles acabam sempre voltando. São atraídos pelo lixo dos matadouros clandestinos e do aterro sanitário de São Luís, que fica na área de segurança do aeroporto.

O serviço de investigação e prevenção de acidentes do Ministério da Aeronáutica alerta para os riscos no caminho dos aviões.

“Eles trazem um perigo de colisão com as aeronaves quando elas estão se aproximando para o pouso ou após a decolagem. Pode ocorrer de colidir com o motor, com uma parte da superfície da aeronave e trazer até um risco de um acidente”, afirma o capitão da Aeronáutica, Marcelo Honorato.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Indenização em acidente aéreo: senta e espera

Partes fecham acordo 43 anos depois de início do processo

As três filhas de uma vítima de acidente aéreo e o proprietário de um dos aviões envolvidos no acidente fecharam acordo em cartório para o pagamento de indenização. Detalhe: o acordo foi fechado 46 anos depois do acidente. O valor de indenização acordado é de R$ 4,4 milhões. O acordo deve, agora, ser homologado pela Justiça paulista, onde tramita o processo judicial desde 1965.

As filhas da vítima, na época do acidente, tinham menos de 10 anos. Hoje, todas têm mais de 50 anos. A mãe delas, que iniciou o processo judicial, já morreu.

O acidente aconteceu em 26 de novembro de 1962. Um avião comercial da Vasp colidiu, em pleno vôo, com um avião de turismo de propriedade do brasileiro James Tze-Qu Yung. No acidente, morreu o pai das três então meninas e o irmão de Yung.

Em 26 de novembro de 1965, a viúva, representando as três menores, ajuizou pedido de indenização na 14ª Vara Cível do Fórum Central de São Paulo. O pedido foi feito contra a Vasp e contra Yung. Quarenta e três anos depois, há apenas decisão de primeira instância e recursos pendentes de julgamento no Tribunal de Justiça.

No dia 27 de março, Yung e as filhas das vítimas decidiram, então, dar fim ao processo judicial e fechar acordo. O valor a ser pago, à vista, foi acordado em R$ 4,4 milhões. As partes se comprometeram a pedir na Justiça a homologação do acordo e o fim do processo judicial. Fica ressaltado, no entanto, que Yung não admite a responsabilidade pelo acidente. Como a Vasp não fez parte do acordo, o processo judicial das filhas da vítima contra ela deve continuar.

As filhas da vítima são defendidas pelo advogado André Carmelingo, do L.O. Baptista Advogados.

Fonte: Revista Consultor Jurídico, 2 de abril de 2008

Informações sobre o acidente

O avião da VASP - antes do acidente - no Aeroporto de Congonhas

Data: 26/11/1962
Operador: VASP
Aeronave: Saab S-90 Scandia
Matricula: PP-SRA
Local do acidente: Próximo a Paraibúna (SP)
Fase de operação: Cruzeiro
Ocupantes/Fatalidades: 23/23+[4]
País da aeronave: Brasil
País do acidente: Brasil

Histórico do acidente:

O Scandia da VASP fazia mais uma etapa da Ponte-Aérea São Paulo-Rio de Janeiro, mantendo a aerovia AB-6 com plano de vôo IFR. Em sentido inverso, do Santos Dumont para o Campo do Marte, vinha o Cessna 310 de prefixo PT-BRQ.

O pequeno Cessna voava na mesma aerovia, porém com plano de vôo VFR. O piloto desta aeronave mantinha a mesma altitude que o Scandia.

Os dois aviões colidiram, caindo próximo da cidade de Paraíbuna.

Além dos quatro ocupantes do Cessna, no Scandia morreram os pilotos Manoel Carlos Pinto e Jack Torres Soares, radiotelegrafista Edson de Miranda e Silva, o comissário e os dezoito passageiros.

Fonte: JetSite