domingo, 17 de fevereiro de 2008

EUA podem destruir satélite espião a partir de hoje

Começa hoje e dura cerca de duas semanas a janela de oportunidade que os Estados Unidos têm para tentar destruir seu satélite espião inoperante NROL-21, operação anunciada na última quinta-feira.

O governo americano afirma que o uso de um sofisticado sistema de defesa antimísseis balísticos para realizar a missão -vista por muitos como pura exibição pública de poderio militar- tem como objetivo apenas evitar que o tanque do satélite caia em área habitada e contamine pessoas com o combustível tóxico hidrazina. "Se trata apenas de reduzir o perigo para as pessoas", diz o assessor adjunto de segurança nacional dos EUA, James Jeffrey.

Christina Rocca, embaixadora americana na Conferência do Desarmamento, afirmou que se a operação falhar, o satélite entrará na atmosfera terrestre de maneira descontrolada por volta do dia 6 de março.

"Não importa se a iniciativa falhe ou tenha sucesso, os Estados Unidos estão preparados para oferecer assistência aos governos para mitigar as conseqüências do impacto de destroços em seus territórios", disse.

Se tudo der certo (pode haver três tentativas) pedaços do satélite ficarão em órbita por alguns dias, mas a Nasa descarta risco para a estação espacial.

O maior perigo da operação, dizem alguns analistas, é o de os EUA abrirem precedente para uma militarização do espaço. O governo americano havia criticado no ano passado um teste militar da China, que destruiu um satélite meteorológico desativado. Agora, o argumento contra os chineses perde força diplomática. "Os políticos são terríveis", diz Jeffrey Lewis, analista da Fundação Nova América. "Isso vai ser usado pelos chineses para justificar seu teste de tiro-de-morte."

Fonte: Folha de S.Paulo (com Reuters e "The New York Times")

Choque entre pequeno avião e helicóptero deixa três mortos na Austrália

Foto: Fairfax Media

Foto: AP

Foto: Fairfax Media

Três pessoas morreram hoje (17) quando um helicóptero bateu em pleno vôo contra um pequeno avião Cessna no norte da Nova Zelândia, informou a Polícia local.

O fato aconteceu perto do aeroporto de Paraparaumu, uma cidade ao norte da capital neo-zelandesa de Wellington. O helicóptero caiu depois sobre uma loja, embora não tenha sido registradas mais vítimas, segundo a rádio estatal.

Já o avião caiu na rua de um bairro residencial onde quase bate contra uma casa, e o piloto teve que ser resgatado do aparelho em chamas antes de ser levado para o hospital em estado crítico.
Os moradores usaram as próprias mangueiras que utilizam para regar seus jardins para tirar o combustível deixado pela fuselagem retorcida.

Fontes: G1 / EFE