sábado, 12 de julho de 2008

Polícia Científica descarta falha mecânica em manetes de avião da TAM

Exames conduzidos por peritos registraram 1,8 mil imagens do equipamento.

Um dos manetes permaneceu em posição de aceleração durante pouso.


O laudo do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Científica de São Paulo, que apura as causas do acidente da TAM em 17 de julho passado, ainda não concluiu por que o motor direito da aeronave permaneceu acelerando na hora do pouso no Aeroporto de Congonhas, enquanto o esquerdo desacelerava.

Escombros do prédio da TAM Express atingido em julho de 2007 pelo Airbus A320

Entretanto, o perito criminal Antônio Nogueira, responsável pelo laudo do IC, tem ao menos uma certeza: não houve falha mecânica nos manetes (sistema que comanda a potência dos motores). “Nós fizemos muitos exames, radiografias, fusão de material, microscopia eletrônica, tomografia e nada ficou revelado (no sistema de manetes).”

Feitos com equipamentos cedidos pela Airbus, fabricante da aeronave, os exames foram realizados na França por uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa), da Aeronáutica, segundo relato do perito criminal.

"Foram registradas 1,8 mil imagens dos manetes na tentativa de reconstituir o que ocorreu pouco antes do acidente, sem encontrar vestígios de falha mecânica", disse o perito que atuou com o Cenipa nesta fase investigatória.

Manetes

Quando pousou em Congonhas, às 18h50 de 17 de julho passado, a aeronave estava com um dos reversos (sistema de frei aerodinâmico do motor) inoperante (pinado).

Até fevereiro de 2007, a Airbus orientava, no caso de a aeronave estar com um dos reversos pinado, que os manetes fosssem passados de “climb” (acelaração) para “idle” (espécie de ponto morto) momentos antes da aterrissagem. Ao tocar a pista, o piloto deveria manter em “idle” o manete ligado ao reverso travado e levar o outro manete à posição “reverse”. Com isso, o avião ganharia 55 metros de pista, explica o perito.

Entretanto, essa orientação foi revista e, segundo Antônio Nogueira, a fabricante passou a sugerir aos pilotos que, antes do pouso, puxem os manetes da posição “climb” para “idle” e, na aterrissagem, posicionem os dois manetes na posição de reverso. Foi o que o comandante da aeronave fez ao pousar no mesmo dia em Porto Alegre.

Mas, de acordo com o perito criminal, devido a relatos de que a pista de Congonhas estava escorregadia, alguns pilotos decidiram adotar o procedimento anterior para ganhar 55 metros de pista.

“Provavelmente, como ele (piloto) estava acostumado a puxar os dois manetes até a posição de reverso e, de repente, tentou voltar para uma coisa que ele não se lembrava mais direito, em uma situação de ter apenas um reverso e a torre informando que a pista estava escorregadia... Vai ver que nesta situação, de muita informação negativa ao mesmo tempo, ele foi adotar o procedimento antigo e esqueceu uma (manete) lá em cima (‘climb’). Pode ter sido uma das causas”, avalia o perito criminal, que evita usar a expressão “erro humano”.

Gráficos elaborados a partir da caixa-preta de dados da aeronave mostram que, na hora do pouso, um manete permaneceu acelerando e o outro passou por “idle” e depois para “reverse”.

Culpa

O promotor criminal Mário Luiz Sarrubbo também avalia que a pista escorregadia do aeroporto e o pouso com um dos reversos inoperante podem ter levado o piloto a cometer um equívoco na hora da aterrissagem.

“Dentre os vários fatores que contribuíram (para o acidente), um deles seria o equívoco do posicionamento do manete de aceleração, levando em consideração o sistema inseguro que naquela oportunidade se apresentava”, diz o promotor criminal Mário Luiz Sarrubbo, que vê indício de culpa grave em “sete a dez pessoas”.

Fonte: G1 - Foto: Reuters

Condições da pista levaram ao acidente em Congonhas, diz promotor

Piloto pode ter mudado operação devido à pista escorregadia e reverso inoperante.

IC descarta falha mecânica; sete pessoas devem responder por homicídio culposo.

Um ano após o acidente da aeronave da TAM próximo ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital, que matou 199 pessoas, os relatórios da Aeronáutica e do Instituto de Criminalística (IC), que apuram as causas da tragédia, ainda não ficaram prontos. Entretanto, investigações acompanhadas pelo Ministério Público de São Paulo apontam que a pista escorregadia do aeroporto e o pouso com um dos reversos (freio aerodinâmico do motor) inoperante podem ter levado o piloto a cometer um equívoco na hora da aterrissagem.

Delegado Antonio Carlos Barbosa checa inquérito de cerca de 13 mil páginas que apura acidente da TAM

“Dentre os vários fatores que contribuíram (para o acidente), um deles seria o equívoco do posicionamento do manete de aceleração, levando em consideração o sistema inseguro que naquela oportunidade se apresentava”, diz o promotor criminal Mário Luiz Sarrubbo, que vê indício de culpa grave em “sete a dez pessoas”.

O grupo, composto por servidores federais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Infraero (estatal que administra aeroportos), além de funcionários da TAM, pode ser denunciado à Justiça por homicídio culposo (sem intenção), combinado ao crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo, cuja pena varia de um ano e meio a quatro anos de prisão.

A liberação da pista sem o chamado grooving (ranhuras na pista que aumentam a aderência) para aterrissagens em dias chuvosos – à época, pilotos chamavam a pista de “sabonete” – e o pouso do Airbus A320 com um dos reversos inoperante podem ter contribuído para a tragédia, segundo Antônio Nogueira, perito criminal. “Um fator externo ou vários fatores fizeram ele tomar uma decisão errada”, afirma.

Responsável pelo laudo, o engenheiro mecânico descarta a possibilidade de falha mecânica no sistema de manetes. Segundo ele, gráficos elaborados a partir da caixa-preta de dados da aeronave mostram que, no momento do pouso, o manete direito permaneceu acelerando, enquanto o esquerdo passou da posição “idle” (espécie de ponto-morto) e depois para “reverso” (desaceleração).

Denúncia

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (Cenipa), da Aeronáutica, estima concluir seu relatório no segundo semestre. A coleta de dados já foi encerrada e o Cenipa agora trabalha nas hipóteses do acidente.

O laudo do IC, cujas conclusões também estão sendo elaboradas, deve ser concluído em meados de setembro, segundo estima o perito Antônio Nogueira. A Polícia Civil de São Paulo aguarda a conclusão desse laudo para encerrar o inquérito e remetê-lo ao Ministério Público, o que o delegado Antonio Carlos Barbosa, do 14º Distrito de Polícia, crê que deve ocorrer em outubro próximo.

O inquérito soma cerca de 13 mil páginas. Foram ouvidas até agora 309 pessoas, dentre elas 37 pilotos. “Há indícios de negligência e imprudência”, diz o delegado. O depoimento de Denise Abreu, ex-diretora da Anac, colhido em Brasília por meio de carta precatória, ainda não chegou à polícia. Também deve ser ouvido fora de São Paulo o ex-diretor-presidente da agência Milton Zuanazzi.

A denúncia à Justiça deve ser apresentada só após a apresentação do relatório da Aeronáutica, segundo o promotor Mário Luiz Sarrubbo. Se aceito, o processo poderá correr na Justiça Federal, porque servidores federais devem ser denunciados.

O acidente

O avião da TAM com 187 pessoas a bordo não conseguiu pousar na pista de Congonhas, atravessou a Avenida Washington Luís e bateu no prédio da TAM Express, onde trabalhavam entre 50 e 60 pessoas no momento da colisão.

Além dos ocupantes do avião, outras 12 pessoas que não estavam no avião morreram, elevando para 199 o número de mortos. A aeronave, um Airbus A 320, vôo JJ 3054, partiu de Porto Alegre às 17h16 de terça-feira (17) e chegou a São Paulo às 18h50.

Fonte: G1 - Foto: Silvia Ribeiro (G1)

Aeroporto divulga imagem de acidente com avião no México

Acidente com DC-9 aconteceu no domingo (6).

O piloto morreu e o co-piloto ficou gravemente ferido.

O circuito interno de um aeroporto mexicano registrou imagens do avião desgovernado no momento da aterrissagem.



Segundo a imprensa mexicana, a aeronave, um DC-9 da companhia aérea USA Jet Airlines, teve problemas no momento de aterrisar e se chocou no solo do aeroporto Plan de Guadalupe, no município de Ramos Arizpe. O vôo vinha de Seaport, no Canadá.

O piloto morreu e o co-piloto ficou gravemente ferido. O acidente aconteceu no domingo passado (6).

Fontes: G1 / GloboNews

Pneus de avião da OceanAir estouram e pista de Guarulhos é fechada



Um avião Fokker 100 da OceanAir, prefixo PR-OAF, procedente de Brasília, causou o fechamento de uma das duas pistas do Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, na tarde de sexta-feira (11).

Os pneus da aeronave teriam estourado pouco depois da aterrissagem na pista de 3.700 metros. Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), os passageiros desembarcaram e ninguém ficou ferido. A estatal informou que aguarda a companhia remover a aeronave para liberar a pista.

Com a ocorrência, apenas a segunda pista foi utilizada, de 3 mil metros. Mas, de acordo com a Infraero, as operações não foram prejudicadas. Até as 18 horas, dos 146 vôos programados, 26 partiram com atrasos superiores a 30 minutos, 17,8% do total, e apenas um acabou cancelado.

Fonte: A Tarde - Vídeo: SPTV (TV Globo)

Ocean Air não se manifesta sobre acidente

A Ocean Air informou somente que não irá falar sobre o acidente. O Fokker 100 da empresa continua no aeroporto. Na sexta, a pista onde o avião pousou ficou fechada por cerca de seis horas. No período, segundo a Infraero, não houve atrasos e nem cancelamentos de vôos porque foi utilizada a segunda pista que existe em Cumbica.

Na tarde de sexta-feira, quatro pneus do Fokker 100 da Ocean Air estouraram no momento da aterissagem. Oitenta e seis passageiros estavam no vôo 6184 que vinha de Brasília. Ninguém se feriu.

Algumas fotos tiradas logo depois do acidente são de uma testemunha que não quis mostrar o rosto. Ela passava pelo local. “Eu estava conversando com um amigo, quando de repente eu vi três explosões. Aí eu olhei em direção à pista e vi uma fumaça, a princípio vindo da parte de trás de um avião da Ocean Air. Depois, quando eu cheguei mais próximo, pude identificar que eram os trens de pouso que tinham estourado ao toque com a pista”, conta a pessoa.

Mas o que faria com que pneus de um avião estourassem em pleno pouso? De acordo com um especialista ouvido pelo SPTV, há pelo menos quatro hipóteses para esse problema. Duas delas são: ou o piloto tentou frear o avião rapidamente ou então houve falta de manutenção da aeronave.

Fonte: SPTV (TV Globo)

Governo pede intervenção na Aerolíneas Argentinas

A Justiça argentina convocou na quinta-feira (10) representantes do governo e da Aerolíneas Argentinas para uma reunião na terça-feira. Na pauta, a crise financeira da companhia aérea. Há falta de pagamento a funcionários, além de cancelamento e atrasos de vôos constantes.

A convocação foi feita após governo e sindicatos de aeroviários apresentarem um pedido de intervenção judicial na empresa, controlada pelo grupo espanhol Marsans.

No início da semana, a falta de pagamentos provocou protestos dos empregados e caos nos vôos da companhia. Anteontem, governo e funcionários acordaram enviar o pedido de intervenção à Justiça. Em troca da ajuda do governo, os trabalhadores se comprometeram a não realizar protestos nos próximos dois meses.

No entanto, ontem, os atrasos voltaram a se repetir, e ao menos nove vôos da empresa foram cancelados, um deles para São Paulo. A Aerolíneas alegou problemas climáticos.

A grave crise da empresa, que tem dívida de US$ 400 milhões e metade da frota parada, aumenta as especulações de que a intervenção judicial seria um primeiro passo do governo para tentar "argentinizar" a Aerolíneas, reestatizando a empresa, privatizada em 1990, ou aumentando a sua participação e a de empresários argentinos no controle da companhia.

A Aerolíneas Argentinas tem 4 vôos por dia de São Paulo para Buenos Aires; por semana, são 28 vôos ao todo. A operação da Varig é do mesmo tamanho.

A TAM opera 42 vôos semanais a partir da capital paulista, mas também voa diretamente para Buenos Aires a partir de outras sete capitais. Já a Gol tem 21 vôos semanais a partir de São Paulo e 2 diários decolando de Porto Alegre. Saindo de Guarulhos, a Lan Chile tem quatro vôos diários e diretos até Buenos Aires. A British Airways, no seu vôo internacional diário entre Londres e São Paulo, faz extensão à Argentina.

Fonte: Folha Online

África chamada a interditar aviões velhos para reduzir acidentes

A taxa dos acidentes aéreos ocorridos no continente poderá registar uma diminuição considerável se as autoridades aeronáuticas nacionais reforçarem a segurança aérea, nomeadamente, pela interdição total dos aparelhos velhos e perigosos, defendeu sexta-feira a Associação das Companhias Aéreas Africanas (AFRAA).

Num relatório a que a PANA teve acesso no Cairo, a Associação nota que a taxa de acidentes aéreos em África seria muito inferior se houvesse esforços para reduzir as catástrofes aéreas frequentes na República Democrática do Congo (RD Congo), um país cujo território é palco de metade dos acidentes aéreos ocorridos no continente.

A AFRAA considera o espaço aéreo da RD Congo como um ponto negro do continente, pois que mais de 55 por cento dos acidentes aéreos em África ocorreram neste Estado da África Central, cuja rede rodoviária se encontra "num estado deplorável" e o país reputado grande utilizador de aeronaves russas.

"A RD Congo é o único país do continente onde não existem tentativas visíveis de se ocupar da elevada taxa de acidentes registados no continente", indica a AFRAA no seu relatório.

Nas suas estatísticas anuais, a AFRAA, que presta o seu apoio técnico e profissional a 40 importantes companhias aéreas do continente, constata que cerca de 40 acidentes mortais foram registados no mundo em 2007, provocando a morte de 827 pessoas.

Onze destes acidentes ocorreram no continente, com um balanço de 209 mortos, muito mais elevado do que os 138 mortos do ano de 2006.

O secretário-geral da AFRAA, Chritian Folly-Kossi, considera negativa a situação em África onde, explicou, um mês antes do fim do ano passado (em Novembro), África já registava três acidentes mortais a mais que em 2006.

Folly-Kossi defendeu a necessidade de se reduzir o número de acidentes aéreos registados anualmente na RD Congo, julgando este estado de coisas "negativo" à reputação de África.

No seu relatório, a AFRAA revela que "as tentativas de se reduzir a taxa dos acidentes aéreos em África devem priorizar este país, sob pena de nunca se atingir o objectivo traçado pelos ministros africanos responsáveis pelos transportes aéreo de reduzir a taxa dos acidentes aéreos para o nível da média mundial até 2008".

No entanto, a AFRAA está disposta a convocar de 14 a 15 de Julho corrente, em Nairobi, no Quénia, uma conferência para examinar as respostas às catástrofes aéreas como meio de equipar as companhias aéreas do continente em termos de capacidade de intervenção.

Para o director comercial da AFRAA, Raphael Kuuchi, a conferência tem por finalidade suscitar uma tomada de consciência, pelas companhias aéreas do continente africano, dos problemas com que os operadores se confrontam antes, durante e após um acidente.

"Trata-se de encorajar as companhias aéreas a melhor preparar-se para as situações de emergência e responder eficazmente a este tipo de situação", disse.

A AFRAA põe em evidência as respostas estratégias às catástrofes no continente, tendo em conta o papel cada vez maior desempenhado pelos transportes aéreos no desenvolvimento socioeconómico de África.

O espaço aéreo torna-se cada vez mais frequentado, e o mercado africano acolhe um número crescente de companhias aéreas.

Os viajantes africanos que utilizam as linhas aéreas pagam muito mais caro devido a riscos julgados elevados que provocam a subida dos preços de seguro pagos pela maioria das companhias aéreas do continente.

Em África, as companhias aéreas estão igualmente confrontadas com dificuldades de financiamentos, os doadores de fundos potenciais estando geralmente reticentes em abrir-lhes linhas de crédito devido à fraqueza dos lucros arrecadados pelas transportadoras aéreas do continente.

Fonte: Panapress (11/07/08)

Novo jato CSeries da Bombardier leva suspense a Feira de Farnborough

Concepção artística do Bombardier CSeries

Eles vão ou não vão? Essa é a grande questão ao redor da Bombardier antes da abertura na próxima semana da feira internacional de aviação de Farnborough, na Inglaterra. Investidores aguardam um anúncio da decisão da fabricante canadense sobre o lançamento do jato CSeries.

O jato dará à empresa uma vantagem sobre seus competidores em um momento em que companhias aéreas ao redor do mundo estão enfrentando preços recordes de combustíveis. A Bombardier afirma que o avião tem um consumo de combustível 20 por cento menor que jatos comparáveis atualmente no mercado, bem como um custo operacional 15 por cento menor.

O projeto do jato de longo alcance é direcionado ao mercado de aeronaves de 100 a 149 passageiros, e pode impulsionar a Bombardier em mercados hoje dominados pelas rivais de maior porte: Boeing e Airbus .

Tanto Boeing quanto Airbus ainda não manifestaram interesse em desenvolver um avião que competiria com o CSeries.

"Eles também são ajudados, de acordo com o que vem sendo escrito até agora, pelo fato de que é altamente improvável que a Boeing ou a Airbus oferecerão uma aeronave menor e mais eficiente no consumo até 2018 ou 2020", disse Richard Stoneman, analista da Dundee Capital Markets em Toronto. "Isso deixa uma janela aberta para a Bombardier."

Mas antes de seguir em frente na produção do novo modelo, a Bombardier tem dito que precisa ter pedidos firmes entre 50 a 100 unidades da aeronave.

Condições fracas dos mercados de crédito, combinadas com preços em disparada dos combustíveis podem tornar difícil para a Bombardier obter pedidos firmes suficientes.

Lufthansa, Qatar Airways e International Lease Finance Corp já manifestaram interesse no aparelho, informou a Bombardier.

A companhia canadense também estava negociando com a Northwest Airlines até a fusão dela com a Delta Air Lines.

NOVO NICHO

O CSeries marcará uma saída da Bombardier de suas atuais linhas de jatos regionais e turboélice, que são capazes de transportar até 100 e 80 passageiros, respectivamente.

As principais aeronaves que competiriam contra o CSeries seriam o 737-600 e 737-700, da Boeing, e o A318 e o A319 da Airbus. O analista Jacques Kavafian, analista da Research Capital em Toronto, escreveu em nota que as economias de combustível comparadas com o Boeing 373-700 são estimadas em 2,7 milhões de dólares por ano, assumindo 4 mil horas de vôo.

O CSeries também competiria com o ERJ190 da brasileira Embraer, principal rival da Bombardier. Stoneman disse que a tecnologia por trás do CSeries é mais nova que a do E-jet, dando ao aparelho uma vantagem.

A Bombardier, que também é a maior fabricante de trens do mundo, tem até 31 de janeiro para decidir se seguirá com o lançamento do jato, um prazo que colocaria o avião em serviço em 2013.

Analistas continuam incertos se a Bombardier anunciará o CSeries na feira de Farnborough, a mais prestigiada da indústria de aviação. Os especialistas dão uma chance de 50 por cento de um anúncio ser feito.

Fontes: Reuters / Brasil Online - Imagem: Divulgação (Bombardier)

Quatro feridos em queda de avião na Áustria

Cenas dramáticas no Aeródromo de Mauterndorf (LOSM), na Áustria na sexta-feira (11): um avião desportivo Robin DR.400/180R, prefixo D-EOEW, apresentou problemas logo após a decolagem e caiu vigorosamente em solo. Os três passageiros alemães e o piloto e sofreram ferimentos graves.

Segundo testemunhas, a hélice do avião apresentava pouca velocidade e caiu depois de alguns segundos de vôo. A asa direita ficou a vários metros de profundidade na terra.

Os três passageiros alemães e o piloto foram levados para o hospital.

Os bombeiros de Mauterndorf, Tamsweg, Mariapfarr e de São Miguel, a polícia e a Cruz Vermelha comprareceram no local.

Uma comissão foi instalada para investifar as causas do acidente.

Fonte: Krone (Áustria)

Avião cai perto de Rodovia em Louisiana, nos EUA

Funcionários da FAA (Federal Aviation Administration) estão investigando as causas da queda de um avião Ayres S2R na Rodovia 3091, em em West Baton Rouge Parish, próximo a Erwinville, em Louisiana, Estados Unidos , na sexta-feira (11).

Aparentemente a aeronave atingiu uma uma linha de força, causando a queda. O piloto não ficou seriamente ferido e recusou tratamento, informaram policiais que estiveram no local.

A aeronave caiu sobre uma área que pertence a empresa Cross-Tex Oil and Gas Plant.

Assista a reportagem da WAFB-TV (em inglês)

Fontes: WAFB-TV / ASN - Foto Joe McCoy (WAFB-TV) - Atualizado em 23/07/08 às 00:10 hs.

Avião de propaganda aérea cai na Califórnia

O piloto do avião Piper PA-18A-150 Super Cub, prefixo N7471D, escapou ileso quando seu avião tombou durante uma aterrissagem de emergência em Camarillo, na Califórnia, na quinta-feira (11).

Foi o terceiro acidente envolvendo um pequeno avião em Ventura County nos últimos oito dias.



Matheus Broglio, 28, disse às autoridades que seu Piper PA-18 (avião de reboque de faixas publicitárias) abruptamente ele perdeu potência a cerca de 2000 pés de altitude.

O piloto nascido no brasil alijou a faixa de publicidade antes de definir iniciar o procedimento de descida da aeronave, em uma área próxima a rodovia 101 Sul e da estrada Adolfo.

O avião balançou e desceu rapidamente e atingiu um monte de detritos durante a aerrissagem e terminou de cabeça para baixo, disse Bill Nash, porta-voz do Ventura County Fire Department. Nash disse o banner publicitário caiu no parque industrial.

Felizmente, a aeronave não pegou fogo, disse Nash, o que mostra o capim seco no local da aterrissagem.

Os registros da FAA (Federal Aviation Administration) mostram que o avião azul e branco está registado para a empresa Van Wagner Aerial Media, com base em Hollywood, na Flórida. A Van Wagner é "a maior empresa aérea de publicidade dos Estados Unidos", segundo o seu Web site.

As autoridades foram notificadas da aterrissagem às 14:44 (hora Local), disse Nash.

Ninguém ficou ferido no acidente, que está sob investigação desde quinta-feira.

O incidente ocorreu menos de 24 horas depois de um Cessna 172 ter feito uma aterrissagem de emergência entre a Thousand Oaks e Moorpark.

Fontes: Ventura County Star / ASN - Foto: VCS

Avião cai em Santo Antônio do Leverger (MT). Ninguém fica ferido

Uma aeronave Piper PA-24-260, prefixo PT-CHR caiu no final da tarde de quinta-feira (10) na comunidade denominada Peixinho, em Santo Antônio do Leverger, em Mato Grosso. O local é muito freqüentado por pescadores que vão em busca de pacus, peraputangas e até bagres.

A aeronave ainda continua no local da queda e uma equipe de peritos criminais da 5ª Companhia de Policiamento Militar de Santo Antônio do Leverger, comandada pelo delegado Sidney Caetano de Paiva está no local da queda. Segundo os peritos, o piloto e um outro passageiro, possivelmente mecânica de aeronova, que não tiveram seus nomes revelados nada sofreram com o pouso forçado, devido a falta de combustível. Os peritos informaram ainda que a aeronave, que saiu de Sapezal seguia para o aeroclube da cidade, que fica a cerca de um minuto do local da queda. Ainda não se sabe o que motivou o acidente.

Assista a reportagem da TV Centro América AQUI.

A aeronave pertence a um empresário de Cuiabá José Jaumar Vargase que também está no local acompanhando a perícia que é feita no aparelho. Piloto e mecânico serão intimados a depor para confirmar se o pouso forçado foi devido a falta de combustível.

Fontes: 24HorasNews / TV Centro América - Foto: TVCA

Pouso forçado de monomotor em área rural foi realizado por falta de combustível

O pouso do monomotor assustou aos moradores da região que telefonaram para a 5ª Companhia da Polícia Militar informando que os ocupantes da mesma tinham efetuado disparos contra eles. A PM se deslocou até a região, mas não encontrou os ocupantes da aeronave.

Na manhã de hoje foi constatado que ela pertence ao empresário, domiciliado em Cuiabá, José Jaumar Vargas. Ele informou às polícias que o monomotor saiu de Sapezal e tinha como destino o aeroclube de Santo Antônio do Leveger.

Duas pessoas viajavam no interior do monomotor, um piloto e um segundo passageiro, que seria um mecânico. Nenhum deles sofreu ferimentos no pouso forçado.

O delegado Sidney informou que não foram encontradas cápsulas na área o que indica ser verídica a versão de que os ocupantes da aeronave efetuaram disparos contra os moradores. Ele informou ainda que irá intimar o dono do avião, assim como o piloto e o passageiro para que sejam ouvidos em declarações. Como não existe indicativo de crime não será instaurado inquérito policial.

A Polícia Militar permanece na região isolando a área do acidente enquanto os peritos criminais atuam. Equipe Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também deverá investigar o caso.

Fonte: 24HorasNews