A Justiça argentina convocou na quinta-feira (10) representantes do governo e da Aerolíneas Argentinas para uma reunião na terça-feira. Na pauta, a crise financeira da companhia aérea. Há falta de pagamento a funcionários, além de cancelamento e atrasos de vôos constantes.
A convocação foi feita após governo e sindicatos de aeroviários apresentarem um pedido de intervenção judicial na empresa, controlada pelo grupo espanhol Marsans.
No início da semana, a falta de pagamentos provocou protestos dos empregados e caos nos vôos da companhia. Anteontem, governo e funcionários acordaram enviar o pedido de intervenção à Justiça. Em troca da ajuda do governo, os trabalhadores se comprometeram a não realizar protestos nos próximos dois meses.
No entanto, ontem, os atrasos voltaram a se repetir, e ao menos nove vôos da empresa foram cancelados, um deles para São Paulo. A Aerolíneas alegou problemas climáticos.
A grave crise da empresa, que tem dívida de US$ 400 milhões e metade da frota parada, aumenta as especulações de que a intervenção judicial seria um primeiro passo do governo para tentar "argentinizar" a Aerolíneas, reestatizando a empresa, privatizada em 1990, ou aumentando a sua participação e a de empresários argentinos no controle da companhia.
A Aerolíneas Argentinas tem 4 vôos por dia de São Paulo para Buenos Aires; por semana, são 28 vôos ao todo. A operação da Varig é do mesmo tamanho.
A TAM opera 42 vôos semanais a partir da capital paulista, mas também voa diretamente para Buenos Aires a partir de outras sete capitais. Já a Gol tem 21 vôos semanais a partir de São Paulo e 2 diários decolando de Porto Alegre. Saindo de Guarulhos, a Lan Chile tem quatro vôos diários e diretos até Buenos Aires. A British Airways, no seu vôo internacional diário entre Londres e São Paulo, faz extensão à Argentina.
Fonte: Folha Online
A convocação foi feita após governo e sindicatos de aeroviários apresentarem um pedido de intervenção judicial na empresa, controlada pelo grupo espanhol Marsans.
No início da semana, a falta de pagamentos provocou protestos dos empregados e caos nos vôos da companhia. Anteontem, governo e funcionários acordaram enviar o pedido de intervenção à Justiça. Em troca da ajuda do governo, os trabalhadores se comprometeram a não realizar protestos nos próximos dois meses.
No entanto, ontem, os atrasos voltaram a se repetir, e ao menos nove vôos da empresa foram cancelados, um deles para São Paulo. A Aerolíneas alegou problemas climáticos.
A grave crise da empresa, que tem dívida de US$ 400 milhões e metade da frota parada, aumenta as especulações de que a intervenção judicial seria um primeiro passo do governo para tentar "argentinizar" a Aerolíneas, reestatizando a empresa, privatizada em 1990, ou aumentando a sua participação e a de empresários argentinos no controle da companhia.
A Aerolíneas Argentinas tem 4 vôos por dia de São Paulo para Buenos Aires; por semana, são 28 vôos ao todo. A operação da Varig é do mesmo tamanho.
A TAM opera 42 vôos semanais a partir da capital paulista, mas também voa diretamente para Buenos Aires a partir de outras sete capitais. Já a Gol tem 21 vôos semanais a partir de São Paulo e 2 diários decolando de Porto Alegre. Saindo de Guarulhos, a Lan Chile tem quatro vôos diários e diretos até Buenos Aires. A British Airways, no seu vôo internacional diário entre Londres e São Paulo, faz extensão à Argentina.
Fonte: Folha Online
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