domingo, 27 de setembro de 2009

Foto do Dia

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Boeing 777-367/ER, prefixo B-KPF, da Cathay Pacific Airways, fotografado no Aeroporto International Penang (Bayan Lepas)(PEN/WMKP), na Malásia, em 08 de setembro de 2009

Fotógrafo: T.Y. Bob Lee (Airliners.net)

EUA quer que hacker pague por recuperação de sistema invadido

Considerado pelos EUA o maior hacker de todos os tempos, britânico invadiu sistema do pentágono em busca de provas da existência de OVNIs.

Além de sua extradição para os Estados Unidos e julgamento segundo suas leis, o governo americano quer que o britânico Gary McKinnon, acusado de invadir sistemas do exército, da aeronáutica, do Pentágono e da Agência Espacial (NASA), arque com os custos para recuperação dos sistemas que invadiu. Pelas contas dos EUA, o valor é de 700 mil dólares.

McKinnon, conhecido como Solo, é acusado de ter acessado ilegalmente e danificado 53 computadores entre fevereiro de 2001 e março de 2002. O hacker, que sofre da síndrome de Asperger, um tipo de autismo, diz que procurava dados que provassem a existência dos OVNIs, que estariam escondidos do resto do mundo pelo governo americano.

Entrevistado pela ComputerWeekly, o expert em segurança da informação, Peter Sommer, professor da London School of Economics, não concorda com a medida. Ele disse que as investigações sobre estes crimes deveriam considerar “se a vítima tomou as precauções necessárias para limitar o dano”. Se isso não foi feito, é a vítima quem deve ser responsabilizada pela invasão, não o agressor.

Já Eugene Spafford, fundador do Centro de Educação e Pesquisa em Segurança da Informação da Purdue University, dos EUA, tem uma opinião diversa da de Sommler. Spafford defende que a vítima do crime não deva ser onerada, mesmo que não tenha tomado todas as medidas de segurança. Para ele, se alguém quebra uma porta para roubar uma loja, é comum que ele pague o custo do conserto da porta.

Segundo informações do The Guardian, o britânico encontra-se preso na Inglaterra e aguarda o julgamento do pedido de extradição feito pelos EUA. O caso tem causado comoção na Grã-Bretanha e há, inclusive, um site que pede a libertação de McKinnon, em freegary.org.uk.

Fonte: Luciana Alves (www.geek.com.br)

MAIS

Invasão a sistemas militares foi feita via conexão discada

Gary McKinnon

Um assunto que ganha as páginas de jornais internacionais, da provável extradição do hacker inglês Gary McKinnon, tem um de seus detalhes mais interessantes pouco mencionado. O responsável pela maior invasão a computadores militares de todos os tempos utilizou uma conexão discada de 56k.

De acordo com o site Valleywag, McKinnon invadiu computadores de agências militares americanas e da NASA entre 2001 e 2002, causando o desligamento das redes por 24 horas e prejuízo estimado em US$ 700 mil.

O invasor se aproveitou que as máquinas de tais organizações utilizavam o Windows sem qualquer proteção de senha, e varreu as redes americanas atrás de evidências de existência de vida alienígena.

Até hoje, com a evolução das tecnologias de acesso para a chamada banda larga, ninguém conseguiu causar mais confusão que o hacker londrino, que é acusado de parar 2 mil computadores com invasão a 97 máquinas, conforme noticiou o site Gizmodo.

Mesmo que tenha sido admirável seu feito, o hacker que utilizava o codinome Solo está sendo tratado como um criminoso perigoso e pode ser condenado a 70 anos de prisão nos Estados Unidos e multa de até US$ 1,75 milhão caso realmente seja extraditado.

Fonte: Yahoo

Um morto e 12 feridos em acidente com ultraleve na Coréia do Sul

Depois de bater uma pipa, o pequeno avião Skyranger, prefixo S2176, colidiu contra um ônibus de dois andares na noite (hora local) deste domingo (27) na exposição na Feira Mundial 2009 e Festival Internacional de Songdo City, Incheon, na Coréia do Sul.

Um passageiro do avião chamado On, 46 anos, morreu e o piloto de 44 anos, de sobrenome Kim, ficou gravemente ferido.

Nove crianças do ensino fundamental e dois outros adultos que estavam dentro do ônibus ficaram levemente feridos. Eles receberam tratamento de emergência em uma clínica local e no Inha University Hospital.

Ambulâncias, uma moto patrulha e caminhões de bombeiros foram mobilizados imediatamente e pulverizaram água para evitar um incêndio no motor da aeronave. A polícia disse que o avião estava participando no Incheon Sky Festival que foi realizado na Yeongjong Island, em Incheon.

Quando voltava à ilha, depois de voar sobre Songdo, uma asa da aeronave colidiu com uma pipa envolvida em uma competição que estava sendo realizada na feira. A aeronave girou no ar algumas vezes antes de cair, de acordo com investigadores. "O comitê organizador confirmou que o avião não foi convidado para a Feira e Festival Global", disse um oficial que pediu para não ser identificado. "A investigação está em andamento para determinar o motivo do acidente."

Fonte: Lee Min-Yong (JoongAng Daily) - Fotos: Yonhap

Três fornecedoras da Embraer param

Três empresas do ramo aeronáutico - Sobraer, Sopeçaero e Pesola - fornecedoras da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), em São José dos Campos, estão paralisadas, após decisão dos trabalhadores em assembleia unificada, realizada na manhã de sexta-feira.

Os grevistas querem que as negociações salariais do setor sejam em setembro e exigem o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). As empresas, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, se negam a pagar o benefício e não demonstram disposição em negociar. No ano passado, a média paga foi de R$ 2, 3 mil.

Fonte: Estadão

França suspende busca de piloto do Rafale acidentado

A Marinha francesa anunciou neste domingo a suspensão das buscas de um dos pilotos dos dois caças Rafale que caíram no mar na quinta-feira passada, no Mediterrâneo.

"Todas as pistas que permitiam ter esperanças foram esgotadas, e decidimos suspender as buscas aéreas do piloto aeronaval às 21h00 de hoje", declarou a Marinha em um comunicado.

"Os numerosos meios empregados nos últimos três dias lamentavelmente não permitiram encontrar o capitão-de-fragata da reserva François Duflot, piloto de teste da 'Délégation générale pour l?armement (DGA)'", revelou a Marinha.

O outro piloto envolvido, que conseguiu se ejetar, foi resgatado são e salvo no dia do acidente.

Segundo o capitão-de-fragata Bertrand Bonneau, do Serviço de informação da Marinha, os Rafale estão, provavelmente, a 600 metros de profundidade.

Os dois Rafale do porta-aviões "Charles-de-Gaulle" caíram, provavelmente, devido a um choque entre ambos, diante da costa de Perpignan.

O acidente foi registrado em um momento particularmente delicado para a França, já que o caça, que até agora nunca foi vendido para o exterior, aparece como favorito para vencer um contrato de cerca de 5 bilhões de euros com o Brasil.

Fonte: AFP

Forma de cobrança gera polêmica ao estacionar no Aeroporto Salgado Filho

Nem projeto de construção de novo prédio garagem é sinal de que algo vai mudar quanto aos preços

Estacionar no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, pode ser tão inconveniente quanto enfrentar uma turbulência em voo. Imagine que você foi viajar, deixou o carro no estacionamento pago e no retorno – 50 horas depois– precisa desembolsar o valor equivalente a 3 diárias (72 horas), mesmo deixando o veículo parado no local somente 2 dias e 2 horas. Pois é assim que funciona. Depois do primeiro dia, o seguinte, ou seguintes, são sempre cobrados cheios, independente do número de horas utilizadas.

A Infraero, responsável pelo terminal, informa que a modalidade de cobrança está prevista em contrato. O ABC tentou contato com o proprietário do estacionamento, mas ele não foi localizado e nem retornou aos recados deixados com a gerência. Cada diária custa 15 reais.

O superintendente do Salgado Filho, Jorge Herdina, explica que as operações nas dependências do terminal são selecionados por concorrência pública. "Na licitação já são determinadas regras de operação e cobrança", alega. Herdina garante que o estacionamento rotativo do aeroporto está funcionando como prevê o contrato, apesar de não fornecer cópia do documento ao jornal. "A partir do momento em que se atinge a tarifa máxima do dia (diária), qualquer sequência de horas extrapolada é cobrada como uma diária extra", informa.

O aeroporto conta com um edifício garagem e dois estacionamentos externos. Nem mesmo a perspectiva de um novo prédio para mais de 3 mil vagas, que será construído em 2010, é sinal de que algo vai mudar. "Há toda uma sistemática que, é claro, pode ser revisada. Mas tem que se observar o equilíbrio financeiro. O que não dá é pra mudar as regras no meio do jogo", avisa Herdina.

Reclamações devem ser feitas ao Procon

Qualquer problema no estacionamento rotativo do aeroporto deve ser reportado ao Programa de Defesa do Consumidor (Procon), que irá fiscalizar a aplicação do Código de Defesa do Consumidor. Na capital as reclamações devem ser feitas no Procon municipal, que foi contatado pelo ABC, mas não se manifestou sobre o tema. A coordenadora de Assuntos Privados do Procon estadual, Luciane Souza Disconzi, lembra que só há problemas quando a prestadora do serviço estiver se valendo de forma e valores que não seja aquela autorizada pelo concedente. "Se estiver se valendo de outra forma, que não a contratada, há uma prática abusiva", aponta.

Luciane destaca que é um direito oacesso ao contrato de concessão. "Desta forma saberá se está sendo lesado. Negado este direito, deve se procurar o Procon", orienta. A coordenadora ainda lembra que qualquer incorreção ou falta de clareza em placas e informes com valores e serviços praticados podem ser denunciados pelos usuários. Ainda ressalta que não há nenhuma norma que exija descontos progressivos à medida que se usa cada vez mais o estacionamento.

Novas vagas em decolagem

O superintendente do Salgado Filho, Jorge Herdina, acredita que em 2010 saia do papel um novo edifício garagem, que será erguido ao lado do existente. O projeto faz parte da ampliação do aeroporto. "Serão acrescentadas 3 mil vagas além das 2,5 mil que o terminal já conta".

Fonte e foto: Gabriel Guedes (Diário de Canoas/GES)

Mercado nas alturas

UMA CARREIRA PARA DECOLAR

Além de pilotos, o crescimento do setor no Brasil deve abrir oportunidades para aeroviários, comissários e mecânicos

Quantidade de profissionais capacitados não acompanha o crescimento do tráfego aéreo no país. O apagão de pilotos levou a Anac a custear aulas práticas em diferentes regiõesPilotos e outras profissões relacionadas à aviação podem garantir o seu embarque no mercado de trabalho. O tráfego aéreo de passageiros cresceu 6,5% apenas no primeiro semestre deste ano ante o mesmo período de 2008, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), abrindo portas para muitas vagas.

Atualmente, são mais de 12 mil aeronaves – incluindo aviões e helicópteros civis de todas as categorias – responsáveis por transportar mais de 50 milhões de pessoas por ano no país. Mas na contramão do crescimento, faltam profissionais qualificados dispostos a seguir carreira, em terra e no ar, apontam especialistas do setor.

– Há carência principalmente de pilotos com experiência. Muitos, após a paralisação das atividades da Vasp, Transbrasil, Varig, Rio Sul, Nordeste e BRA, optaram por trabalhar no Exterior, onde salários e benefícios são mais atrativos – explica Graziella Baggio, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas.

Juliano Noman, superintendente de Serviços Aéreos da Anac, discorda. Para ele, o problema não é a falta de mão de obra, mas a dificuldade de formar gente em um curto prazo.

– Temos profissionais suficientes. Mas precisamos treinar pessoas para suportar o crescimento que esperamos para os próximos anos – pondera o superintendente.

De acordo com Noman, é possível formar técnicos entre 12 meses e 18 meses. Porém, fazer com que a carreira decole no setor da aviação nem sempre é tarefa fácil de ser executada. Os cursos são caros para todos os cargos, argumenta Graziella:

– O investimento no aprendizado é alto. E os salários não atraem mais.

Investimento na formação é expressivo

Luiz Augusto Jaborandy, 23 anos, confirma que o retorno do alto investimento para começar a carreira muitas vezes só começa a aparecer a partir do terceiro ano de profissão, como estimam também os especialistas. Em 2007, acompanhando o pai, piloto militar em viagem aos Estados Unidos, conquistou as habilitações americanas de piloto privado, privado de helicóptero, voo por instrumento, comercial (de linhas áreas e táxi aéreo) e bimotor.

– É um diferencial para a carreira. O inglês é valorizado, principalmente a linguagem técnica. Sem contar a experiência adquirida em aviões cuja tecnologia é muitas vezes superior à nossa – avalia Jaborandy

De volta a Brasília há seis meses, o estudante do curso superior de aviação civil comemora a aprovação da experiência pela Anac. Isso porque, para validar a formação americana no Brasil, ele passou por provas teóricas e práticas elaboradas pelo órgão.

Fonte: Correio Braziliense via Zero Hora - Foto: Fernando Gomes (BD)

PF inspeciona aviões em Florianópolis após ligação de denúncia de bomba

Polícia Federal vistoriou aeronaves e bagagens mas não achou nada.

Voos eram da Gol e da Varig e vinham de São Paulo.


Voo da Varig ficou retido em Santa Catarina após denúncia anônima de bomba

Passageiros no Aeroporto Internacional de Florianópolis, onde dois aviões foram vistoriados pela PF

A Polícia Federal inspecionou neste domingo (27) dois aviões que pousaram no Aeroporto Internacional de Florianópolis após a Infraero receber uma ligação anônima dizendo que havia uma bomba em uma aeronave vinda de São Paulo. As informações são da Infraero, por meio da sua assessoria de imprensa.

Segundo a Infraero, foi acionado um plano de segurança e os aviões, assim que pousaram, foram alvo de varredura pelos peritos da Polícia Federal. Ainda de acordo com a empresa, todas as bagagens foram inspecionadas nas máquinas de raio-X.

A PF não encontrou nenhum objeto suspeito nas aeronaves nem nas bagagens, disse a Infraero.

Os aviões que foram inspecionados faziam o voo 1282 da Gol, que pousou em Florianópolis às 12h25, e o voo 1644 da Varig, que pousou às 13h10.

Ainda segundo a Infraero, não houve atrasos nos pousos e decolagens no aeroporto devido à operação.

Fonte: G1 - Fotos: Júlio Cavalheiro (Diário Catarinense/Agência RBS)

Dois pilotos condenados a 31 anos por bombardearem população civil

Um juiz condenou no sábado dois pilotos colombianos a 31 anos de prisão cada um por haverem bombardeado a população civil de uma aldeia, em 1998, matando 17 pessoas, das quais seis crianças.

O juiz Martin Suarez considerou que os pilotos, ambos tenentes, agiram impetuosamente, não tendo distinguido entre civis e guerrilheiros rebeldes, atacando a aldeia de Santo Domingo, no estado nordestino de Arauca.

Na sua sentença, o juiz sublinhou o fato de os pilotos terem sido advertidos por um militar norte-americano, num avião de apoio, que observou: "Estão atacando civis. Não disparem".

Fonte: Agência Lusa via RTP Notícias (Portugal)

Irã dispara dois mísseis ao iniciar exercícios militares

TV estatal diz que foram lançados mísseis “Tondar” e “Fateh 110”

Segundo a emissora, mísseis são de curto alcance


Irã testa mísseis de curto alcance durante simulação de guerra neste domingo (27)

O Irã iniciou na manhã deste domingo (27) manobras militares com disparos de dois mísseis de curto alcance, informou a rede de TV estatal “Al-Alam”.

Segundo a emissora, os exercícios começaram com os disparos de mísseis “Tondar” e “Fateh 110”.

Os “Guardiões da Revolução”, exército do regime, haviam antecipado no sábado (26) que o país realizaria treinamento militar, inclusive com testes de mísseis.

Em entrevista à TV, o comandante Hosein Salami informou ainda que realizará testes com mísseis de longo alcance - do tipo "Shahab" - na segunda-feira (28).

Fonte: G1 (com informações das agências de notícias EFE e France Presse) - Foto: AFP Photo

Região da rua Funchal, em São Paulo, tem mais helipontos que pontos de ônibus

Vista de cima, a pintura azul no telhado dos espigões sinaliza aquela que é a principal concentração de helipontos num pequeno pedaço de São Paulo.

Embaixo, a movimentação é intensa para acessar esse trecho nobre da Vila Olímpia (zona oeste), nas imediações da rua Funchal, mas a infraestrutura do transporte terrestre deixa a desejar. As vias são estreitas para os carros, que enfrentam congestionamentos até nas garagens; os ônibus, às vezes distantes, não atraem.

Forma-se, assim, um cenário exótico: a quantidade de 25 helipontos é maior que a dos 24 pontos de ônibus nesse miolo de comércio e escritórios da Vila Olímpia, formado por dez vias.

O levantamento da Folha, feito a partir de registros da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e da SPTrans (empresa de transporte da prefeitura), reforça as conclusões de outro mapeamento preparado por técnicos municipais em parte do eixo empresarial da Faria Lima à Berrini.

Este identificou por imagens de satélite 75 helipontos numa região que abriga 60 paradas de ônibus -sem contar "pontos gêmeos", nos dois lados da rua.

Em ambos os casos, trata-se de uma constatação apenas simbólica, sem rigor científico.

Mas a peculiaridade da infraestrutura do transporte terrestre e aéreo nas imediações da Vila Olímpia serve, na avaliação de técnicos, como exemplo da falta de planejamento urbano com a expansão da área a partir da década de 1990.

Um dos motivos para a região ter tantos helipontos é que ela concentra edifícios novos e modernos - frequentados por uma elite empresarial que, por minoria da minoria que seja, já aderiu ou pretende aderir ao transporte aéreo urbano.

Essa condição resulta em malabarismo no controle de voo para evitar conflitos com aviões da rota de Congonhas. E, para reunir helipontos sem burlar a norma que fixa a distância mínima de 400 m entre eles, de novo é preciso malabarismo.

De outro lado, embora a prefeitura diga que há 22 linhas de ônibus passando em alguma parte do bairro, não há conexão rápida de transporte coletivo para regiões estratégicas, como a central ou a da Paulista. E a linha metroferroviária mais próxima, a 9-Esmeralda da CPTM, leva os usuários a trechos mais periféricos (Osasco-Grajaú).

"Os polos empresariais não são decididos por quem vai trabalhar lá. A Berrini ficava longe de tudo, mas perto de onde os donos das empresas moravam ou gostariam de morar. Hoje tudo é definido pela conveniência da cúpula. Se ela, por pequena que seja, começa a adotar um meio de transporte exótico, como por helicóptero, as coisas fogem ainda mais de controle", diz Cláudio Senna Frederico, engenheiro e ex-secretário dos Transportes Metropolitanos.

Fonte: Alencar Izidoro (Folha de S.Paulo) - Fotos: Moacyr Lopes Junior (Folha Imagem)

Empresa desenvolve avião em que passageiros ficam cara a cara

Segundo companhia, novo design poderia reduzir preço das passagens e aumentar capacidade do avião

Novo modelo propõe passageiros na frente uns dos outros

A aviação já viveu tempos melhores. Depois da empresa aérea irlandesa Ryanair cogitar a possibilidade de que os passageiros viajem de pé, uma companhia britânica de design criou um novo modelo para organizar o espaço interno das aeronaves de forma completamente diferente. Com o objetivo de economizar, os viajantes serão colocados um na frente do outro, exatamente como os militares se acomodam em aviões em filmes de guerra.

Entre as vantagens do novo layout estão o aumento de 50% da capacidade das aeronaves e a redução de 30% no custo por assento, o que possibilitaria a redução no preço das passagens.

“Ter os passageiros frente um ao outro não é uma situação ideal, mas teremos com isso aumento das receitas para as companhias e passagens mais econômicas para os passageiros. Por isso, ao manter ambos contentes, o conceito se torna uma alternativa atraente”, disse Howard Guy, diretor da Design Q, ao jornal britânico "Daily Mail".

Guy admite, no entanto, que o voo nesse novo formato se tornaria desconfortável, caso durasse mais de duas horas. Outra desvantagem é que os carrinhos com comida não poderiam mais passar pelos corredores, já que eles seriam mais estreitos.

“Os militares estão acostumados a viajar dessa forma e tiveram uma reação positiva à idéia”, diz Guy. Resta saber se famílias em férias também ficarão tão contentes assim.

Fonte: Época Negócios Online - Foto: reprodução

Com apenas dois aviões, o comandante Mário Moreira agita o mercado ao anunciar rota entre o Rio de Janeiro e São Paulo

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) assegura que não há nada certo. Mesmo assim, uma pequena empresa aérea, com frota de apenas dois aviões, agitou o mercado de transporte aéreo nacional na semana passada. A carioca Team Linhas Aéreas virou o assunto do momento ao anunciar o lançamento de uma rota alternativa à ponte aérea Rio-São Paulo. Sua intenção é ligar as duas cidades pelos aeroportos de Jacarepaguá, no Rio, e Campo de Marte, em São Paulo. A polêmica estourou imediatamente, com reclamações generalizadas, incluindo as feitas pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). Para o fundador e presidente da companhia, o coronel aviador da reserva Mário Moreira, a ligação, além de estar de acordo com a legislação vigente, é uma forma de democratizar o uso dos dois aeroportos.

Moreira (de branco): ex-coronel usou experiência como consultor para criar a Team

Moreira vive e respira aviação desde os 15 anos de idade, quando entrou na Academia da Força Aérea (AFA), da qual saiu formado piloto de jatos F-5. Com algum tempo de serviço militar, foi transferido para o Primeiro Grupamento de Aviação de Caça, na cidade gaúcha de Santa Maria. Permaneceu ali até atingir o posto de coronel aviador e de líder de esquadrão. Ao mesmo tempo, começou a cursar economia na faculdade da cidade e, após se formar, decidiu abandonar a carreira militar, em 1995. Sua primeira missão fora da Aeronáutica foi comandar uma consultoria de negócios em aviação civil, área na qual se especializou. "Ajudei a desenvolver o plano de negócios da maioria das mais novas companhias aéreas regionais do País, como a Trip e a Passaredo", diz. O trabalho despertou em Moreira o interesse em criar sua própria empresa aérea. Faltava apenas um avião ideal para colocar em prática o que ele tinha em mente.

"Durante uma consultoria para um banco, que queria avaliar a possibilidade de oferecer leasing aeronáutico para o Brasil, conheci o LE T 410", conta Moreira. Embora fabricado na República Tcheca, o avião tinha todas as características de uma aeronave ocidental. "Ele oferecia excelente qualidade técnica para voos regionais e um preço imbatível", diz. Com o fim da União Soviética, os preços dos aviões estavam muito baixos, ainda que utilizassem equipamentos (aviônicos) ocidentais de ponta. "Basicamente, o preço era tão baixo que você pagava pelos aviônicos e levava o avião de graça", diz o coronel. Em 2001, Moreira conseguiu recursos suficientes para adquirir o primeiro LE T 410 e dar início à Team. Sua proposta inicial era oferecer ligações para cidades turísticas no Rio de Janeiro, como Paraty e Angra dos Reis. "Tive muita sorte", afirma. "Naquela época, muita gente da Petrobras estava se mudando do Rio para Macaé, e fiz um acordo com a empresa", diz. "Para garantir a rota, a Petrobras se comprometeu a comprar três assentos em todos os meus voos para Macaé." Em pouco tempo, a empresa cresceu, expandiu sua malha e incorporou mais duas aeronaves. Em 2006, Moreira vivenciou uma tragédia. Em um voo entre o Rio e Macaé, um de seus aviões bateu na Serra do Mar durante mau tempo, matando todos os 19 ocupantes."Foi mais difícil sobreviver ao acidente do que começar a empresa."

A Team sobreviveu. No início de 2009, Moreira decidiu que era hora de criar uma nova ponte aérea entre São Paulo e Rio ao saber da decisão da Anac de liberar as operações em qualquer aeroporto do Rio. "Isso abriu caminho para essa rota que vamos abrir", diz o coronel. Hoje, para abrir uma rota aérea, basta que haja disponibilidade nos aeroportos de destino e origem e que a operação seja comunidada à Anac. Para ele, toda a polêmica em torno do projeto se deve a interpretações equivocadas de suas proposta. "Não se trata de mudar a ponte aérea do Santos Dumont para Jacarepaguá, mas dar uma alternativa para quem mora na Barra da Tijuca." Para especialistas, o problema é o precedente que a nova rota pode criar. "Se uma empresa oferecer o serviço, outras também vão querer oferecer", afirma Respício do Espírito Santo, pesquisador do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo (Cepta), da UFRJ. "A questão é que esses dois aeroportos não têm capacidade para receber voos regulares frequentes." Moreira também pode enfrentar outra dificuldade.

Uma das opções sugeridas no projeto do trem-bala, que liga São Paulo ao Rio, é usar o Campo de Marte como estação. Se isso ocorrer, o aeroporto pode ser desativado

Fonte: José Sergio Osse (IstoÉ Dinheiro) - Foto: André Coelho (Ag. O Globo)

"O dinheiro para a aviação está na China"

A escassez de crédito não deixou incólume o setor aéreo mundial. Em outubro de 2008, a expectativa era de que faltariam US$ 20 bilhões no mercado para a compra de aviões novos. Pela primeira vez em três anos, a Boeing Capital Company (BCC), braço financeiro da fabricante americana de aeronaves, foi obrigada a financiar os clientes de sua controladora. Normalmente, a empresa apenas estrutura os empréstimos, que são oferecidos por outras instituições. Com a crise, a BCC acelerou a busca por fontes de crédito para os compradores de aviões da Boeing. Em entrevista à DINHEIRO, o vice-presidente da BCC, Tim Myers, falou da procura por substitutos locais que possam ocupar no mercado o espaço de bancos europeus e americanos. Segundo ele, instituições de Brasil e China são alternativas em potencial.

Tim Myers, vice-presidente da Boeing Capital Compa

DINHEIRO - O que o traz ao Brasil?

TIM MYERS - Três coisas: a necessidade de fortalecer a relação da Boeing com as companhias aéreas, estreitar nossos laços com bancos e instituições financeiras locais e, principalmente, tentar encontrar fontes alternativas de financiamento para os compradores de nossos aviões.

DINHEIRO - Mas a função da BCC não é exatamente oferecer esse financiamento?

MYERS - Não é algo que goste de ver publicado na imprensa, mas a verdade é que nossa função é oferecer financiamento a clientes quando não há mais ninguém financiando compra de aviões no mercado. Por três anos e meio, não houve necessidade de atuarmos. Mas em outubro do ano passado tudo mudou e neste ano já tivemos que financiar alguns clientes. No fundo, somos a última opção para as companhias aéreas conseguirem recursos. Mesmo porque, se tiverem alternativa, é melhor para elas, já que, em comparação a bancos e instituições tradicionais, nossas taxas não são competitivas, nem é o objetivo que sejam.

DINHEIRO - Desde que voltou ao mercado, quanto a BCC já financiou?

MYERS - Em outubro de 2008, o mercado estimava que faltaria algo como US$ 20 bilhões em financiamentos para a compra de aviões em todo o mundo, e que por isso as fabricantes teriam que reduzir em 20% sua produção. Nós decidimos reavaliar isso internamente. Após consultar instituições de crédito e os clientes e analisar a estimativa de mercado da própria Boeing, chegamos a um número diferente. Para nós, haveria uma falta de zero a US$ 4,5 bilhões em todo o mundo. Desse total, US$ 1 bilhão seria a fatia da Boeing e, portanto, teria que ser financiada pela BCC. Até agora, financiamos apenas US$ 600 milhões, o que é bastante positivo, pois está dentro de nossas expectativas.

DINHEIRO - Se não há problema de recursos, qual tem sido a dificuldade para as empresas aéreas encontrarem financiamento?

MYERS - O problema não é só a escassez de recursos, mas a própria economia. Por um lado, as companhias têm sofrido com rentabilidades mais baixas e menores índices de ocupação. Isso afeta diretamente seus negócios e sua classificação de crédito. Por outro lado, os bancos estão mais conservadores, muitos deles passando por mudanças profundas em seus modelos de negócio, cujo efeito é uma redução no volume de recursos para o financiamento de aviões.

DINHEIRO - Foi nesse contexto que a BCC voltou a financiar a compra de aviões da Boeing?

MYERS - Uma das metas da BCC é que nenhum avião saia da linha de produção sem um plano de financiamento já aprovado. Isso não é tão fácil como parece. No caso de empresas como (a brasileira) Gol, (a australiana) Qantas e outras do mesmo nível, não há dificuldade em encontrar alguém disposto a financiar a operação. Mas há outras companhias cujo perfil não facilita esse trabalho. É aí que entramos. A nossa intenção, porém, é que todos os financiamentos sejam feitos por terceiros.

DINHEIRO - A intenção da BCC é sair desse mercado o quanto antes?

MYERS - Nosso objetivo não é sair do mercado completamente, pois é um negócio rentável, embora essa não seja sua principal função para a Boeing. Somos uma ferramenta que auxilia nas vendas dos aviões da companhia. Além disso, por vezes vale a pena pagar para ter a experiência num negócio como esse, que pode ajudar a elevar os retornos sobre nossa frota própria, que hoje conta com 340 aeronaves. Também porque há alguns ativos que simplesmente ficarão empacados na fábrica se não houver alguém financiando os compradores. A dificuldade, claro, é saber onde colocar o dinheiro, se na produção industrial ou na empresa financeira. O negócio da Boeing é fabricar aviões, não ser um banco ou uma empresa de leasing. Não podemos estrangular a produção em nome dos negócios na área financeira.

DINHEIRO - E as empresas de leasing aeronáutico? Elas não podem atender à demanda por crédito das aéreas?

MYERS - As empresas de leasing estão numa situação muito delicada. Pelo menos muitas delas estão. Se antigamente elas ofereciam liquidez ao sistema, hoje elas tomam liquidez do mercado. Elas estão competindo por recursos de bancos com as próprias companhias aéreas para as quais fazem os leasings de seus aviões. E, em média, por região, elas são responsáveis, ou eram, por 30% a 40% dos financiamentos às aéreas.

DINHEIRO - O que mudou para elas?

MYERS - Seu próprio modelo de negócio teve de ser revisto. O que elas geralmente faziam era comprar os aviões dos fabricantes utilizando financiamentos de curto prazo, de dois a três anos. Depois disso, criavam "pacotes" de 20 a 30 aviões que, então, eram securitizados no mercado (a dívida era "vendida" a uma empresa securitizadora). Além de tirar o risco da operação, isso trazia fundos suficientes para rolar as dívidas de curto prazo. No fim, criava disponibilidade de caixa para adquirir novos aviões. Isso não existe mais. A securitização está muito cara, o custo do dinheiro explodiu e o retorno sobre o capital investido despencou.

DINHEIRO - Todas as empresas de leasing estão nessa situação?

MYERS - Nem todas. Algumas conseguiram se manter por ter controladores que enfrentaram bem a crise, como é o caso da GECAS, que é parte da GE. Mas outras, como a International Lease Finance Corporation (ILFC, a maior companhia de leasing aeronáutico do mundo), foram bastante afetadas. No caso dela, por conta dos problemas com sua controladora, a seguradora AIG. Mesmo com um ótimo portfólio de produtos e bom histórico de crédito, a ILFC não tem mais de onde tirar recursos, por conta das dificuldades na AIG. Isso, para nós, é muito perturbador, pois ela é uma das maiores compradoras de aviões Boeing.

DINHEIRO - Como contornar a falta de crédito, agora que bancos e empresas de leasing estão em dificuldades?

MYERS - Uma das formas é ampliar a rede de instituições que oferece financiamentos e explorar outras áreas, como temos feito. Se nos anos 1960 e 1970 os bancos americanos dominavam esse mercado, nos anos 1980 foram os japoneses e, dos anos 1990 para cá, os europeus. Mas o modelo de negócios desses bancos mudou. Agora é preciso encontrar instituições locais que estejam dispostas a financiar a compra de aviões e ajudá-las a entrar nesse mercado. A América Latina, em especial o Brasil, e a China têm instituições que podem cumprir esse papel.

DINHEIRO - Por que essas regiões?

MYERS - Na América Latina porque o financiamento oferecido por bancos para a compra de aviões é mínimo. Isso apesar do fato de que, nos próximos 20 anos, a região - especialmente Brasil e México - deve comprar cerca de 1.700 jatos de passageiros, em avaliação feita pela Boeing. Como não se compravam aviões na região até pouco tempo atrás, não havia necessidade de bancos oferecerem crédito para isso. Mas agora a situação está mudando. Já na China, o caso é que há muitos recursos, mas poucos contatos fora do país, e isso pode ser mais bem explorado.

DINHEIRO - Como assim?

MYERS - Instituições chinesas financiam 99,9% das compras de companhias locais. Mas elas têm mais recursos que demanda. Esse dinheiro poderia ser emprestado no exterior. Há algum tempo a própria BCC tenta promover um fluxo de financiamentos entre a China e o restante do mundo. Graças a isso, eles já financiaram empresas como a Lufthansa e a British Airways. É claro, são companhias líderes, mas é um começo para que os chineses passem a financiar outras empresas, que não necessariamente sejam líderes mundiais.

DINHEIRO - Quais os riscos que esses bancos locais teriam que assumir ao entrar nesse mercado?

MYERS - Não é algo complicado, mesmo porque essa atividade é feita com base em ativos reais, aviões, e não em ativos financeiros, como carteiras de empréstimos e crédito. E também não são prédios. Se alguém deixar de pagar, podemos pegar o avião e voar para o próximo cliente. Se o banco não souber fazer a retomada do bem ou mesmo não tiver um local onde colocá-lo, podemos ajudar. Normalmente, apresentamos empresas que são especializadas nesse tipo de serviços. Mas, claro, nós mesmos podemos fazer, caso nos peçam.

DINHEIRO - A ideia da BCC é ser um facilitador, inclusive no Brasil?

MYERS - Nosso trabalho será criar uma espécie de base de dados com informações sobre empresas que conhecemos que podem ajudar os bancos em suas operações, e sobre companhias que podem se tornar suas clientes.

DINHEIRO - O trabalho da BCC tem funcionado?

MYERS - A (europeia) Airbus e outras fabricantes copiaram exatamente o que fazemos, o que mostra que provavelmente estamos fazendo bem nosso trabalho na área financeira.

Fonte: José Sergio Osse (IstoÉ Dinheiro) - Foto: Murillo Constantino (Ag. IstoÉ)

Aeroporto de São Luís vai ganhar terraço panorâmico

Obras de ampliação já iniciaram e compreendem também a climatização do saguão. A previsão para término dos serviços é de três anos

A Infraero iniciou, recentemente, as obras de reforma e ampliação do Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado (Tirirical). Em três anos, o projeto visa ampliar para 14 mil metros quadrados a área do terminal, que hoje dispõe de 8.100 m². Entre as novidades da nova maquete, está a construção de um terraço panorâmico, com praça de alimentação de dimensões semelhantes à do Jacarati Shopping, com capacidade para cerca de 260 pessoas.

O plano será construído no próprio térreo do aeroporto, onde atualmente estão instalados os tubos de passageiros que ligam o saguão ao estacionamento, e vai permitir que as pessoas observem o pouso e decolagem dos aviões. Segundo o superintendente da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) no Maranhão, Samuel Lima Sales, o projeto será conduzido de maneira que não atrapalhe a movimentação dos passageiros.

“As obras para esta parte do projeto compreenderão o espaço entre o atual prédio e a parte administrativa, localizada do lado esquerdo do terreno. Estamos absolutamente tranquilos com os prováveis transtornos que toda obra acaba acarretando. Entretanto, vamos sinalizar todas as dependências do aeroporto para que o passageiro se sinta confortável”, explicou Sales.

Por enquanto, dois setores do aeroporto da capital já estão em fase de obras, propriamente ditas. Uma delas é a construção do novo banheiro exclusivo para pessoas com deficiência. O novo toilet ocupará o espaço onde atualmente funciona o fraldário que, por sua vez, já está ganhando forma em uma das áreas mais tranquilas do prédio, que também será beneficiado com a climatização geral do saguão de embarque e desembarque.

Além da construção dos novos setores de resíduos sólidos, próxima ação do projeto, a Infraero tem ainda uma planta com outras obras em fase de licitação. Usando somente recursos próprios, a empresa administradora do aeroporto já anuncia para os próximos vinte e quatro meses a revitalização de todo o piso do prédio; reforma dos banheiros convencionais; reestruturação dos forros do setor de embarque e desembarque, bem como seus conectores.

A substituição dos muros da área patrimonial, a construção do gradil que cerca o estacionamento e a substituição de todas as luminárias do terminal também fazem parte desta etapa. “Nossas expectativas não apontam para o retrocesso. Pelo contrário, teremos um fluxo de passageiros ainda maior. A partir do próximo dia 2 de outubro, teremos dois novos voos, entre a capital maranhense e o Galeão (RJ)”, destacou o superintendente da Infraero.

Metas – As obras no aeroporto da cidade apontam ainda para um aumento logístico significativo, principalmente na representação econômica do terminal para o estado. Um dos frutos dessas iniciativas é a possibilidade de ativar o transporte de cargas, assim como fazem os meios fluviário, ferroviário, e rodoviário. No último dia 26 de agosto, a capital teve o privilégio de ser visitada pelo “Antonov 124-100”, o segundo maior avião cargueiro do mundo.

Na ocasião, a aeronave russa – de 450 toneladas, 69 m de comprimento, com capacidade para transportar 120 toneladas –, foi fretada pela mineradora Vale para trazer da Alemanha um rolamento de nove toneladas. A peça foi solicitada para compor a base do carregador de navio do Porto do Itaqui e, durante a aterrissagem, o avião precisou ser posicionado paralelamente ao prédio, devido a sua envergadura, em torno de mais de 70 m.

Para a Superintendência da Infraero no estado, o acontecimento é a prova de que o terminal pode entrar, em um futuro bem próximo, para o grupo 1, na escala dos aeroportos de maior capacidade e fluxo do país. “Temos um aeroporto internacional que hoje recebe quase um milhão de passageiros por ano. Essas obras nos dão a segurança de saber que, daqui a, no máximo, dez anos, nós dobraremos esse fluxo de usuários”, frisou Samuel Lima Sales, que também aproveitou para exigir maior rigor nos serviços de coleta regular de lixo, fator preponderante para a segurança dos vôos.

“Queremos consagrar essas obras com uma atenção especial das nossas autoridades estaduais e municipais, sobre a coleta de lixo nas áreas próximas ao aeroporto. Já fizemos contato com o Ministério Público Federal (MPF), e com as secretarias de Meio Ambiente, buscando providências quanto à presença de lixões e matadouros nos bairros circunvizinhos como São Bernardo e Vila Cascavel. O assunto é sério, e diz respeito, principalmente, à segurança dos passageiros”, pontuou Sales.

As obras de reforma de ampliação do Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado foram anunciadas há duas semanas pelo presidente da Infraero, Murilo Marques Barbosa. O presidente da empresa veio fazer trabalhos de inspeção para avaliar as condições do aeroporto, principalmente para o recebimento das obras, que já tem caixa reservado para a finalização do projeto geral, que prevê também o andamento das obras de conclusão da pista. Até o momento, 18 m centrais da via já foram reforçados, restando somente os trabalhos de recapeamento.

Fonte: Saulo Maclean (Jornal Pequeno) - Foto: Infraero

Balizas de caças Rafale acidentados são detectadas pela Marinha francesa

A Marinha francesa anunciou neste sábado que encontrou um pedaço da asa de um dos dois caças Rafale que caíram na quinta-feira no Mediterrâneo, assim como a descoberta do sinal de uma de suas balizas, segundo um comunicado divulgado em Paris.

Esses sinais foram detectados no mar, não muito distante do ponto de impacto das aeronaves, diante da costa de Perpignan (sul da França).

"Os Rafale estão, provavelmente, a 600 metros de profundidade", indicou à AFP o capitão de fragata Bertrand Bonneau, do Serviço de informação da Marinha francesa.

"O que foi detectado são os 'pings', as emissões acústicas dessas balizas, similares às dos aviões de carreira", indicou. Esses sinais são emitidos automaticamente quando as balizas entram em contato com a água e a alguns metros de profundidade.

A outra descoberta importante foi a de uma parte da asa a 40 km do ponto onde um dos pilotos foi encontrado são e salvo na quinta-feira após ter se ejetado.

Os dois Rafale do porta-aviões "Charles-de-Gaulle" da Marinha francesa caíram quinta-feira no mar, provavelmente, devido a um choque entre ambos, diante da costa de Perpignan.

Um dos pilotos foi resgatado são e salvo, enquanto que as buscas eram mantidas para tentar encontrar o outro, desaparecido.

Esse acidente foi registrado em um momento particularmente delicado para a França, já que seu avião de combate, que até agora nunca foi vendido para o exterior, aparece como favorito para a obtenção de um contrato de cerca de 5 bilhões de euros para a venda de 36 deles ao Brasil.

Fonte: AFP

Boeing 757 aborta decolagem devido a quebra de trem de pouso

Na manhã deste sábado (26), o Boeing 757-200, da empresa Vim-Avia Airlines, que iria realizar o voo NN8828 entre Rimini, na Itália, até Moscou, na Rússia, teve a decolagem abortada devido a danos no trem de pouso dianteiro durante a corrida para levantar voo.

Às 08:50 (hora local) o Boeing 757-200 iniciou a corrida para a decolagem. Devido ao mau estado da pista do aeroporto de Rimini a roda da frente roda da frente da aeronave foi danificada. Imediatamente, a tripulação abortou a decolagem e parou o avião na pista.

A capa de uma das luzes da linha central de orientação da pista não estava fixada. O fragmento danificou o trem dianteiro e parte da fuselagem.

Nenhum dos 220 passageiros a bordo ficou ferido. Eles foram acomodados num hotel, onde aguardariam outro avião.

Fontes: Catherine Bogdanova (RIA Novosti) / ASN

Piloto erra a pista ao fazer pouso forçado na Alemanha

Após o pouso acidentado: a aeronave no guard rail da pista de testes

Um piloto de 65 anos de idade, pilotando seu planador Diamond HK-36TTC Super Dimona, prefixo D-KDMJ, confundiu uma pista de testes de carros com a pista do Aeroporto de Manching (IGS/ETSI), na Alemanha, neste sábado (26).

Durante o pouso, o piloto confundiu uma pista de carros próxima ao aeroporto ao realizar um pouso forçado.

O trem de aterrissagem ficou destruido. O piloto e seu acompanhante de 61 anos de idade escaparam ilesos. Danos: cerca de 40.000 Euros.

Fontes: abendzeitung.de / ASN - Foto: dpa

Helicóptero cai em Joanesburgo, na África do Sul

Um helicóptero caiu em Ruimsig, a oeste de Joanesburgo, na África do Sul, neste sábado (26), com o piloto e seu passageiro escapando ilesos, segundo os paramédicos do ER24.

"Quando os paramédicos chegaram ao local do acidente, cerca de 08:45, eles encontraram tanto o piloto quanto seu passageiro em pé ao lado do helicóptero", disse o porta-voz Werner Vermaak.

Vermaak disse que os dois recusaram atendimento médico.

Ele disse que o helicóptero Robinson R44 Raven II, prefixo ZS-RWD, registrado para Inkosi Management Consultants, havia acabado de decolar de um local próximo, quando caiu pouco depois.

Vermaak disse que a causa do acidente seria investigada pelas autoridades competentes.

Fontes: news24.com / ASN - Foto: Werner Vermaak (ER24)

Helicóptero de resgate médico cai na Carolina do Sul (EUA)

Um helicóptero médico caiu na sexta-feira (25) em uma área arborizada do Condado de Georgetown, na Carolina do Sul, nos EUA, matando seus três ocupantes.

A aeronave Eurocopter AS350B2, prefixo N417AE, da Omniflight Helicopters Inc., tentava aterrissar no aeroporto do Condado de Georgetown após desviar por causa do mau tempo.

OS três membros da tripulação da Carolina Lifecare, O piloto Patrick Walters, 45 anos, a enfermeira de voo, Dianna Conner, 42, e o médico de voo Randolph Dove, 39, morreram quando o helicóptero médico caiu depois que transportou um paciente de Charleston, de acordo com as autoridades.

Segundo a investigação da NTSB (National Transportation Safety Board) um número desproporcional de acidentes acontecem quando um paciente não está a bordo.

Fontes: The Sun News / ASN - Fotos: Tom Murray (The Sun News)

Pilotos e TAP com números diferentes para a greve

Como habitual em situações de greve, os pilotos da TAP apresentaram valores que não correspondem aos avançados pela administração da empresa. Fonte da transportadora aérea disse à Agência Lusa que mais de 90% dos passageiros seguiram viagem sem "grandes alterações".

De acordo com esta fonte oficial da TAP apenas 10% dos 42 mil passageiros com viagens marcadas foram afectados de forma significativa pela greve dos pilotos de quinta e sexta-feira.

"Foram cancelados 52 voos" durante os dois dias de paralisação, disse a TAP.

O Sindicato do Pilotos informou sexta-feira ao final do dia que "mais de 98 por cento dos pilotos aderiram a esta acção (de greve) cancelando 65 serviços de voos (equivalente a cerca de 130 voos) e demonstraram de forma pública e notória o seu descontentamento perante a insensibilidade e a intransigência reveladas pela administração da TAP".

A companhia aérea portuguesa responde: "Confirmamos que a adesão dos pilotos à greve foi elevada mas houve muitos voos realizados por outras companhias e por aviões fretados pela TAP, pelo que as contas não devem ser feitas como foram apresentadas pelo sindicato".

Pilotos e administração não se entendem quanto a aumentos salariais

Os pilotos da TAP avançaram para a greve devido ao "impasse" no processo de revisão do Acordo de Empresa e ao "descontentamento" com a gestão do presidente-executivo da transportadora, Fernando Pinto.

Das reivindicações dos pilotos faz parte uma revisão salarial na ordem dos 9 por cento.

"A TAP quer negociar com os pilotos, mas não está disposta a aceitar ultimatos nem imposições do sindicato", disse a fonte da empresa à Agência Lusa. Os aumentos salariais pedidos "vão ao arrepio de tudo o que se passa no país e no mundo, num momento em que a indústria da aviação vive a maior crise da história, com a IATA e prever que as companhias aéreas fechem o ano com os maiores prejuízos de sempre".

"Os 800 pilotos da TAP têm um salário médio bruto de 8.600 euros mensais e o aumento de nove por cento exigidos pelo SPAC faria subir esse valor para os 9.600 euros", acrescenta a fonte. "Mais mil euros por mês para cada um, vezes os 14 meses de vencimento, num custo total para a TAP de mais 11,5 milhões de euros".

Os pilotos parecem firmes nas reivindicações. "Nesta fase não é claro que a administração da TAP tenha compreendido a totalidade das implicações desta adesão", diz o sindicato em comunicado. "Os pilotos não vão continuar a subsidiar os erros estratégicos decididos pela administração da TAP".

A greve de dois dias terá tido um impacto na ordem dos 10 milhões de euros nos resultados da transportadora aérea.

Fonte: RTP Notícias