quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Empresa aérea quer US$ 561 milhões após bloqueio de aeroportos da Tailândia

Crise política no país fechou aeroportos de Bangcoc por uma semana.

Thai Airways quer que oposicionistas paguem prejuízos com paralisação.

Mapa localiza a Tailândia e sua capital, Bangcoc

A companhia áerea Thai Airways anunciou nesta quarta-feira (3) que exigirá da Aliança do Povo para a Democracia 20 bilhões de bahts (US$ 561 milhões) em indenização por causa do fechamento durante uma semana dos dois aeroportos da capital da Tailândia.

O presidente interino da companhia aérea, Narongsak Sangapong, disse à imprensa que o número não inclui as futuras perdas previstas pela provável queda no número de pessoas que decidirão viajar ao país.

Segundo o Banco da Tailândia (autoridade monetária), a queda durante o próximo ano poderia chegar a 3,5 milhões de turistas depois que até 350 mil pessoas foram prejudicadas pelo fechamento dos aeroportos.

Turistas ocidentais começam a deixar Bangcoc, na Tailândia, nesta quarta-feira (3)

A principal companhia aérea do país teve que cancelar todos seus vôos, mas conseguiu retirar 30 mil de seus 50 mil passageiros através da base militar de U-Tapao, da cidade de Chiang Mai e da ilha de Phuket.

A Thai Airways já sofre desde o início do ano uma situação difícil, por causa da instabilidade nos preços do combustível e da queda no número de viajantes devido à crise econômica mundial, e no segundo trimestre registrou perdas no valor de 9,23 bilhões de bahts (US$ 259 milhões), as maiores em mais de uma década.

A companhia aérea foi a primeira a aterrissar hoje em Suvarnabhumi, uma semana depois de o aeroporto ser ocupado por manifestantes da Aliança, que exigiam a renúncia do primeiro-ministro Somchai Wongsawat, inabilitado depois pelo Tribunal Constitucional por fraude eleitoral.

Na noite de terça-feira, os manifestantes antigovernamentais aceitaram encerrar sua mobilização, após saber da sentença do Tribunal Constitucional.

Suvarnabhumi, o quarto terminal de maior tráfego aéreo da Ásia, funcionará com normalidade em uma ou duas semanas, após a inspeção de todos os sistemas, segundo seus responsáveis.

Fonte: EFE - Foto: AFP

Causa de acidente aéreo que matou 7 na França é desconhecida

O BEA, órgão estatal francês encarregado por acidentes de transportes, disse hoje que ainda não tem elementos que permitam explicar o queda de um Airbus da companhia Air New Zealand, quinta-feira próximo ao litoral da França, durante um vôo de teste.

As sete pessoas que viajavam no Airbus morreram e, segundo o BEA, os membros da tripulação não deram nenhuma indicação de eventuais problemas antes de perder contato com os controladores aéreos.

As caixas-pretas já foram recuperadas e se comprovou que as estruturas resistiram ao impacto e que os cartões de memória "parecem intactos", embora não se tenha conseguido até agora extrair nenhum dado.

Farão falta "trabalhos complementares", ressaltou o BEA, especificando que não é possível prever os resultados dessas operações.

Os investigadores continuarão seu trabalho "em breve" com a busca e a recuperação dos destroços do avião, que se encontram no mar a cerca de 40 metros de profundidade.

Segundo o BEA, o Airbus A320 tinha se submetido em Pepiñán a um trabalho de manutenção em 3 de novembro e o acidente ocorreu quando praticava um vôo de prova e se dispunha a aterrissar no aeroporto dessa cidade do sul da França antes de voar para Frankfurt, na Alemanha.

Na determinação das causas do acidente participam, à parte do BEA, seus colegas da Alemanha (BFU) e Nova Zelândia (TAIC), além de analistas da Airbus e do fabricante dos motores (IAE).

O aparelho, um bimotor e com capacidade para 150 passageiros, tinha sido entregue à companhia neozelandesa em julho de 2005 e acumulava 7 mil horas de vôo, segundo informações a filial do consórcio aeronáutico europeu EADS Airbus.

Fonte: EFE

Acaba bloqueio a aeroporto de Bangcoc

Manifestantes contrários ao governo encerraram o bloqueio de oito dias no principal aeroporto da Tailândia na quarta-feira, aumentando as esperanças de 230 mil turistas, embora ainda não existam sinais do fim da crise política no país.

O banco central reduziu as taxas de juros em surpreendentes 100 pontos-base, para 2,75 por cento, refletindo o impacto das tensões políticas numa economia altamente dependente do turismo e das exportações, que já sofre com os efeitos da crise financeira global.

Um vôo doméstico da Thai Airways pousou às 5h15 (horário de Brasília) e vários vôos internacionais tinham previsão de decolagem para pouco depois disso, Ainda não estava claro, no entanto, quando as operações devem voltar à normalidade.

Ainda comemorando a destituição do governo pela Justiça, milhares de ativistas da Aliança do Povo pela Democracia (APD) abriram caminho para um exército de faxineiros no terminal de Suvarnabhumi, um dos maiores do mundo.

"Tenho forte confiança de que tudo estará bem e voltará ao normal em dois dias", disse à Reuters o gerente-geral do aeroporto Serirat Prasutanond.

Na terça-feira, Serirat havia dito que as checagens de segurança e dos sistemas de computador deixariam o aeroporto fechado até 15 de dezembro.

Independente da data final de abertura do aeroporto, a Tailância parece que ainda ficará politicamente dividida e caótica por bastante tempo.

A dissolução do governista Partido do Poder Popular (PPP) não será suficiente para encerrar as tensões entre a elite da realeza de Bangcoc e a classe média, que desprezam o ex-premiê exilado Thaksin Shinawatra, e os pobres da cidade e as massas rurais que o adoram e continuam a votar em seus aliados.

"A Tailândia segue travada em seu sistema estruturalmente falido por um futuro previsível", disse Kristina Azmi, analista da IHS Global Insight. "O risco de tensões civis está crescendo, e com ele o risco de uma intervenção militar."

Fontes: G1 / Reuters

TAM poderá fazer manutenção em aviões da UE

A TAM informou ontem que seu Centro Tecnológico, em São Carlos, interior de São Paulo, foi certificado pela autoridade aeronáutica européia European Aviation Safety Agency (EASA) para fazer manutenção de aeronaves Airbus A321 e A330. Com isso, a TAM de posse do certificado EASA 145, poderá realizar manutenção em aviões com matrícula em qualquer país da Comunidade Européia, incluindo aeronaves 319/A320/A321/A330 e Fokker-100.

"A obtenção do certificado para os modelos A321 e A330 está alinhada com a estratégia da companhia de transformar o Centro Tecnológico em uma unidade de negócios para prestação de serviços de manutenção de aeronaves para terceiros", informou a TAM.

De acordo com a empresa, a emissão do certificado foi precedida de extensas auditorias, nas quais, todos os processos técnicos e de qualidade do centro foram minuciosamente verificados.

Fonte: InvestNews

Crise atrasa financiamento de aviões da companhia aérea Azul

A restrição de crédito gerada pela crise financeira internacional atrasou o financiamento dos aviões da nova companhia aérea Azul, fundada pelo empresário David Neeleman. Menos de 15 dias antes do início previsto das suas operações, a empresa ainda está assinando os contratos de leasing das primeiras 10 aeronaves das 16 previstas para integrar a frota da empresa até o final de 2009. As outras seis ainda estão sendo negociadas e deverão contar com recursos de Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

Segundo o presidente da empresa, Pedro Janot, que evitou falar de quanto deve ser a participação do banco de fomento nos próximos financiamentos, as negociações com o BNDES começaram há mais de cinco meses. "Estamos assinando os contratos de leasing dos primeiros dez aviões ao longo dessa semana."

Do total fechado até agora, dois contratos são da modalidade leasing financeiro e oito outros da opção de leasing operacional. O presidente da Azul admite que no auge da crise financeira ficou praticamente impossível conseguir financiamento no mercado, mas ressalta que o crédito já começa a ser restabelecido e que boa parte das instituições voltou a tornar disponíveis recursos no mercado.O vice-presidente operacional da Azul, Miguel Dau, lembra que a empresa já pagou uma entrada de cerca de US$ 40 milhões à Embraer para garantir a encomenda das aeronaves.

A companhia aérea Azul, de David Neeleman, ainda está assinando os contratos de leasing das primeiras 10 aeronaves, das 16 previstas para a frota da empresa, até o final de 2009.

Fonte: DCI

Arqueólogo tenta resgatar história da Ilha do Avião no Amapá

Moradores encontraram, há muitos anos, em Gurupora, no município de Cutias do Araguarí, a 140 km de Macapá, um cemitério de aviões da 2ª Guerra Mundial. Os nativos batizaram o local de “Ilha do Avião”.

O arqueólogo Edinaldo Nunes registrou o achado em 2005, constatando sua autenticidade. Desde então ele estuda os mistérios dos destroços. Segundo ele, o desafio é evitar que a história seja enterrada.

- O terreno é muito encharcado no inverno, e as peças bastante pesadas sempre afundam cada vez mais no solo a cada ano, temos que lutar para não deixar que este registro vire apenas uma lembrança, afirmou o arqueólogo Edinaldo Nunes.

Edinaldo Nunes nunca encontrou os corpos, mas admite a possibilidade deles terem sido enterrados por moradores no próprio local do acidente. O arqueólogo afirma que é mais difícil organizar a pesquisa por causa de saques constantes na região.

O Local

Pesquisas comprovam que no local funcionou uma base dos Estados Unidos da América (EUA). O estudo constata que na época, ao longo do conflito, ocorreram vários desastres aéreos na então desconhecida Floresta Amazônica.

- É preciso percorrer um campo, pantanoso no inverno, de terra seca e dura no verão, para chegar até a o local, após 01h40 de caminhada, é possível encontrar peças de aviões, pedaços de portas, motores e hélices enormes, afirmou o morador da localidade, Reinaldo Barbosa.

Fonte: TV Amapá

Boeing testa arma laser contra mísseis

747 modificado para derrubar míssil balístico atira pela primeira vez em teste realizado na Califórnia

Objetivo da arma é derrubar mísseis conforme voam em direção ao alvo

A Boeing e a Força Aérea dos EUA dispararam, na semana passada, uma arma laser aerotransportada de alta energia equipada em um 747-400F. O teste foi realizado na Base Edwards, na Califórnia.

O objetivo da arma laser é derrubar mísseis conforme voam em direção aos seus alvos. Apesar de já ter sido testada antes, esta foi a primeira vez que a arma foi usada como se estivesse derrubando o alvo de verdade.

O laser foi disparado a partir de um gerador traseiro para o sistema de controle do feixe, que saiu da aeronave pela torre de tiro acoplada ao nariz e atingiu um alvo simulado de um míssil balístico.

O próximo teste – a ser executado no ano que vem – será disparar contra um míssil balístico de verdade.

Fonte: Fernando Fischer (Avião Revue) - Imagem: Divulgação

Gol oferece preços promocionais em rotas requisitadas pela Azul

Quem entrasse na segunda-feira no site da Gol e observasse os vôos com promoção em destaque não teria dúvidas: a companhia aérea é a primeira a reagir explicitamente à estréia da Azul Linhas Aéreas. A vice-líder do mercado brasileiro anunciava "tarifas especiais de alta temporada" exatamente nas quatro rotas em que a Azul pretende voar inicialmente - a partir de Campinas, vôos para as Capitais Salvador, Curitiba, Porto Alegre e Vitória. É o que revela reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico na edição desta terça-feira.

Há cerca de dez dias,segundo a reportagem, a passagem mais barata da Gol entre Campinas e Salvador, para embarque no início de dezembro, custava R$ 535. Ontem, no site, segundo o Valor Econômico, a empresa anunciava tarifa promocional de R$ 209 para esse trecho. No caso da ligação Campinas-Porto Alegre, o menor preço na semana passada era R$ 329. Na promoção, o vôo é anunciado por R$ 129. Os preços mais baixos valem para quem comprar passagens com intervalo de dez dias entre as datas de ida e de volta. A companhia também anunciava promoções em outros trechos que, ao menos por enquanto, não serão operados pela Azul.

Como a maioria das empresas aéreas, a Gol não divulga a quantidade de bilhetes que está incluída nas promoções. O vice-presidente de uma das quatro principais companhias do mercado ouvido na reportagem, mas que preferiu não ser identificado, acredita que a promoção nesta época do ano serve mais para chamar a atenção do que para encher os aviões.

- É diferente da promoção em maio, junho, quando os vôos ficam vazios e o passageiro pode comprar passagens baratas com facilidade - diz. - Agora, na alta temporada, os vôos ficam cheios e fica difícil comprar o bilhete pelo preço anunciado - diz.

A Gol não deu entrevista ao Valor.

Promoções nesta época do ano não são comuns, justamente porque a demanda é alta e as empresas conseguem encher os vôos cobrando mais. A TAM informou que não pretende fazer promoção específica para a alta temporada ou para a estréia da Azul, mas tem seção fixa de ofertas no seu site. A WebJet e a Trip também não estão anunciando promoções, mas a OceanAir oferece seis trechos com desconto.

Uma outra reação à entrada da Azul - embora bem mais discreta que a da Gol - partiu da Trip. A empresa regional, que tem sua base em Campinas assim como a aérea novata, associou a busca pela expressão "Azul Linhas Aéreas", no Google, ao seu próprio site. Ou seja, toda vez que alguém busca essas palavras, o link patrocinado da Trip aparece no topo da lista de resultados, como um pequeno truque de marketing.

A Azul planeja estrear os vôos comerciais no dia 15 de dezembro. Porém, antes que a empresa possa iniciar a venda de passagens e os vôos de fato, deve aguardar a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil para os vôos solicitados.

Fonte: O Globo

Empregados técnicos e de engenharia da Boeing ratificam contratos

Os empregados técnicos e de engenharia da Boeing, representados pela Society of Professional Engineering Employees in Aerospace (SPEEA - Sociedade dos empregados de engenharia profissionais em aeroespaço) IFPTE Local 2001 ratificaram acordos sindicais coletivos de quatro anos, cobrindo aproximadamente 21.000 empregados em Washington, Oregon, Califórnia e Utah.

A SPEEA anuncia hoje o resultado em seguida a processo de votação pelo correio. Os líderes da Boeing e da SPEEA concordaram em 14 de novembro com os termos do contrato competitivo de mercado.

Para mais informações:

"Esses contratos recompensam nossos empregados por suas contribuições valiosas para o sucesso da Boeing", disse Doug Kight, vice-presidente de Recursos humanos da Boeing. "Esses acordos também nos facultam permanecer competitivos e a posicionar a Boeing para continuar a conquistar novos negócios nesses tempos econômicos desafiadores".

Fonte: Boeing

EuroAtlantic Airways anuncia setor de cargas

O presidente do Conselho de Administração da EuroAtlantic Airways, Tomaz Metello, anunciou que a companhia aérea terá a partir do ano que vem um setor de Cargas. “Portugal é totalmente deficitário neste tipo de equipamentos. Os estudos de mercado, mostram boas performances, como bons resultados e rentabilização”, afirmou o presidente.

A partir de setembro de 2009, a companhia aérea passará a oferecer uma aeronave Boeing 767-300 para estes fins. “As capacidades são bastante atrativas, a uma distância de 5.800 Km, o avião vai poder transportar 56 toneladas de carga. Aumentando o raio de ação para 6.900 Km, a aeronave mostra apenas uma pequena quebra na capacidade, cerca de 51 toneladas, em vôo direto” comentou Metello. Ainda segundo ele, “os indicadores são muito interessante, quer para as exportações, ou o abastecimento do país, em bens e produtos essenciais” finalizou.

Fonte: Brasilturis

Dentro do telescópio voador 747 da NASA

Apesar de ainda levar mais uns três anos até começar com as missões científicas de verdade, o SOFIA (Observatório Estratosférico para Astronomia Infravermelha) aerotransportado está ficando obstinadamente mais próximo do dia da sua primeira tarefa. Após duas décadas de pesquisa e 500 milhões de dólares fazendo modificações em um Boeing 747 (incluindo o próprio telescópio de 2,5 metros que você vê sendo testado neste vídeo), o SOFIA ganhou um Fotômetro de Visualização de Imagens de Alta Velocidade para Ocultação há duas semanas, um instrumento que ajudará a medir as atmosferas e superfícies dos objetivos. Agora, a NASA está completando os testes finais na sua Instalação Dryden de Operações de Aeronaves antes do seu primeiro vôo com portas abertas mais pro fim deste ano.

Mas por que vinte anos e tanto dinheiro gasto neste observatório? Bom, apesar de não ser tão espetacular quanto um telescópio espacial, os desafios diários que o SOFIA enfrentará são maiores que os do Hubble. Desde o sistema da porta altamente tecnológica no 747 modificado à tecnologia necessária para compensar a intensa vibração em vôo, o SOFIA precisa de muito mais amor diário que o Hubble.

Na verdade, ele não saiu tão caro assim: a etiqueta de 500 milhões de dólares é uma bela barganha se você considerar os 2,5 bilhões de dólares pagos para a construção do Telescópio Espacial Hubble. Isso sem falar da conta total do Hubble, que inclui as missões de serviço, estimadas em algo entre 4,5 e 6 bilhões de dólares sem contar os mais de 500 milhões que a Europa investiu no projeto.

Com certeza o SOFIA não é tão flexível e não tirará as mesmas fotos comoventes que o Hubble faz. O telescópio é projetado para funcionar somente nos espectros de luz infravermelha e infravermelha distante. Mas, pensando bem, nestas faixas de luz o vôo permitirá que ele obtenha resultados tão bons ou mesmo melhores que os do Hubble (o seu espelho é quase 10cm maior que o do Hubble). Afinal, o SOFIA não terá que lidar com 99% do vapor atmosférico que perturba este tipo de instrumento no solo.

Por outro lado, os consertos nele não exigirão perigosas e custosas missões espaciais. Se ele quebrar, eles o consertarão no hangar.

Os testes no SOFIA começarão neste mês, ao passo que as missões científicas de verdade começarão em 2011, entrando em total operacionalidade em 2014.

Fonte: Gizmodo Brasil