terça-feira, 16 de abril de 2013

Além de Bali, veja outros acidentes aéreos que não deixaram mortos

No sábado, avião aterrissou no mar da ilha turística da Indonésia.

Em 2009, aeronave com 155 a bordo fez pouso no rio Hudson, em NY.

No sábado (13), um avião Boeing 737 da companhia aérea "Lion Air" ultrapassou a pista do aeroporto e aterrissou no mar da ilha turística de Bali, na Indonésia, sem causar mortes. Abaixo, o G1 reúne acidentes aéreos impressionantes que não deixaram vítimas.

Indonésia, 13/4/2013

No acidente em Bali, na Indonésia, todos os 101 passageiros e sete membros da tripulação foram retirados em segurança do avião da companhia 'Lion Air', que foi parar no mar.

Avião pousou na água com 108 pessoas a bordo em Bali - Foto: Reuters

Rio Hudson, 15/1/2009

O capitão Chesley “Sully” Sullenberger fez um pouso de emergência no Rio Hudson, em Nova York, e todos as 155 pessoas a bordo do Airbus A-320 se salvaram.

Avião fez pouso de emergência no Rio Hudson, em Nova York - Foto: AP

Guiana, 30/7/2011

Um avião da Caribbean Airlines, vindo de Nova York e com mais de 160 pessoas a bordo, saiu da pista durante a aterrissagem no aeroporto internacional Cheddi Jagan, próximo à capital, Georgetown, e se partiu em dois.

Avião com mais de 160 a bordo sai da pista e se parte em dois no pouso na Guiana - Foto: AP

Arábia Saudita, 27/7/2010

Um cargueiro da companhia aérea alemã Lufthansa se partiu em dois na aterrissagem no aeroporto Rei Khaled, em Riad, e o piloto e o copiloto ficaram apenas levemente feridos.

Imagem mostra o avião após o acidente em Riad - Foto: AFP

Jamaica, 23/12/2009

Um Boeing 737 da companhia aérea American Airlines derrapou, saiu da pista e se partiu ao pousar no Aeroporto Internacional de Kingston, na Jamaica. Os mais de 150 passageiros e tripulantes sobreviveram.

Boeing 737 da companhia aérea American Airlines sofreu acidente ao
 pousar no Aeroporto Internacional de Kingston (Foto: Reuters)


Bélgica, 25/5/2008

Avião de cargas partiu em dois durante decolagem no aeroporto de Zaventem, perto de Bruxelas, na Bélgica. Quatro dos cinco tripulantes do Boeing 747 da Kalitta Air se feriram. A aeronave ia para o Bahrein.

Avião de cargas partiu em dois durante decolagem no aeroporto de Zaventem
Foto: Yves Logghe/AP

Fonte: G1

Brasil analisa financiar US$150 mi para reforma de aeroportos cubanos

Nota do Autor: Esta notícia foi publicada em 12 de abril, mas por ser tão absurda, merece este post, mesmo em atraso. 

O Brasil analisa conceder à construtora Odebrecht um crédito de 150 milhões de dólares para reformar os aeroportos de Havana e outras cidades de Cuba, aprofundando o seu papel na modernização da envelhecida infraestrutura da ilha, disseram fontes oficiais na sexta-feira.


O crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi discutido nos últimos dias, durante uma visita a Brasília do vice-presidente cubano, Marino Murillo, encarregado das reformas econômicas do presidente Raúl Castro.

"Está sendo discutido o financiamento dos aeroportos", disse à Reuters uma fonte do governo brasileiro que pediu anonimato por não estar autorizada a falar sobre o assunto. "Está sujeito à avaliação da equipe técnica do banco", acrescentou.

Os aeroportos são vitais para a indústria do turismo de Cuba, uma das principais fontes de entrada de divisas da ilha comunista.

Cuba recebeu em 2012 um recorde de 2,8 milhões de visitantes estrangeiros, aumentando a pressão sobre os seus antiquados aeroportos da era soviética.

Outra autoridade brasileira familiarizada com os planos disse que o BNDES tem sobre a mesa um pedido de financiamento de 150 milhões de dólares para vários aeroportos cubanos, incluindo Havana e Santiago de Cuba.

Uma terceira fonte afirmou à Reuters que a Odebrecht já tem uma equipe em Cuba trabalhando no projeto de remodelação do aeroporto de Havana e selecionando fornecedores de materiais. As obras poderiam começar em junho.

Perguntado sobre os planos, um porta-voz da Odebrecht em São Paulo disse em comunicado enviado por email que sua subsidiária em Cuba "não executa atualmente obras em aeroportos deste país".

O Brasil tornou-se um dos maiores aliados econômicos de Cuba, financiando obras e exportações de bens de consumo, desde sapatos a biscoitos. A relação ficou mais estreita durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e continuou com sua sucessora, Dilma Rousseff.

E as obras da Odebrecht são o aspecto mais visível. A construtora trabalha desde 2010 na expansão do porto de Mariel, nos arredores de Havana, um ambicioso projeto de 900 milhões de dólares, dos quais o BNDES financia 680 milhões de dólares.

O projeto, no entanto, causou mal-estar nos Estados Unidos, onde a construtora brasileira tem importantes negócios. O Estado da Flórida, um bastião dos exilados cubanos, aprovou no ano passado uma lei que proíbe contratos públicos com empresas que operam em Cuba. A Odebrecht recorreu argumentando que a medida era inconstitucional.

Para Cuba é uma questão estratégica. O tráfego de passageiros saltou quando foram retiradas restrições norte-americanas para que exilados cubanos visitem a ilha e deve crescer ainda mais após a recente decisão de Raúl Castro de simplificar os trâmites para que cubanos viajem ao exterior.

Levando em consideração que o BNDES costuma financiar até 80 por cento das exportações de serviços de engenharia e bens de capital das empresas brasileiras, o custo das obras nos aeroportos cubanos deve ser da ordem de 190 milhões de dólares.

Fonte: Esteban Israel (Reuters) - Imagem: Reprodução

MAIS

Imagem: Folha de S.Paulo (09.04.13)

Generosidades com a ilha.

Falhas em aeronave cancela voo e assusta passageiros em Araçatuba (SP)

Passageiros subiram no avião, que seguiu até a cabeceira da pista.

Aeronave apresentou problemas, mas empresa não apontou falha.


Um voo que deveria sair de Araçatuba (SP) para Campinas (SP), foi cancelado na manhã desta terça-feira (16). Cerca de 50 passageiros chegaram a subir no avião, que seguiu até a cabeceira da pista. 

Representantes da empresa Azul, responsável pelo voo, informaram que a aeronave apresentou problemas, mas não disseram exatamente que falhas foram essas. A empresa informou também, que resolveu cancelar o voo por segurança, já que a manutenção não estava programada.

O saguão do aeroporto Dário Guarita ficou lotado e vários passageiros esperavam uma solução. A Azul disse, por meio de nota, que vai reagendar o voo. Para aqueles que precisavam viajar nesta terça-feira, a empresa colocou um ônibus à disposição.

Aeronave apresentou problemas no momento da decolagem

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fonte: G1 Rio Preto e Araçatuba - Foto: Reprodução/TV Tem

Notícias Brasil

























Gol cria bônus em dinheiro para piloto que economizar combustível

Tripulação tem que reduzir em média 40 segundos por voo para bater meta.

Economia foi de R$ 4,6 mi em janeiro e fevereiro; prêmio será coletivo.


A Gol implementou em 1º de janeiro um sistema de bonificação em dinheiro para pilotos que reduzirem o tempo dos voos e diminuírem atrasos, economizando combustível. A empresa teve prejuízo de R$ 1,5 bilhão em 2012.

Segundo Pedro Scorza, diretor de controle de operações da companhia, o cálculo é feito mensalmente com base em um parâmetro de combustível gasto no período por cada escala de voo.

A meta inicial de cortar 700 toneladas de querosene de aviação por mês – economizando R$ 1,9 milhão – foi batida em janeiro e fevereiro pela companhia: nos dois primeiros meses do ano a economia foi de R$ 4,6 milhões (R$ 2,3 milhões mensais. Além disso, a empresa tem que atingir um nível de pontualidade das decolagens e pousos em 55,1% dos voos.

Entre as sugestões da Gol para os pilotos economizarem combustível estão reduzir a altitude de forma mais direta possível para o pouso, desligar um dos motores durante o taxiamento, deixar um dos reversos (freio) travado para pousar em pistas longas, usando os freios manuais, e fazer rotas mais diretas.

A medida foi considerada polêmica por especialistas do setor, por acreditar que envolvem riscos à segurança. Já a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) diz entender que não há risco para os passageiros e que não tem competência para avaliar este tipo de política. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) não se manifestou até a publicação desta reportagem.

No início de março, as empresas aéreas se reuniram com a presidente Dilma Rousseff pedindo a redução do preço da querosene de aviação que, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas, representa 43% do custo médio das passagens aéreas.

Bonificação inclui comissários

Scorza salienta que em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, é possível reduzir em 1 ou 2 minutos o tempo de voo, e assim economizar combustível, quando não se faz desvios. Nas rotas pequenas e diretas, a redução de 1 ou 2 segundos.

“Os cálculos foram feitos com base no histórico de consumo de combustível de cada trecho. Fizemos uma linha de frequência que é analisada mensalmente. Por exemplo: na média histórica desta linha há o consumo de 2 mil quilos de combustível. Ficamos monitorando e percebendo que no mês o gasto foi de 1.380. Se é um voo feito 32 vezes por dia, são 960 voos por mês que conseguiremos reduzir”, explica ele.

A bonificação será concedida após seis meses de avaliação. A cada mês que a meta é atingida, R$ 820 mil são guardados. Pilotos e comissários serão beneficiados. A 1º bonificação será realizada em agosto, diz Scorza.

Segundo ele, o bônus será para todas as tripulações, não exclusivamente para aquelas que estão em rotas que conseguirem economizar combustível.

“Cada rota contribuiu para o bônus, mas não há uma separação. Ou todos batem, ou ninguém bate. Com o resultado coletivo buscamos não gerar uma competição individual”, diz.

Sobre riscos, o gerente de operações afirma que os voos são monitorados e que a empresa vai analisar comandantes que adotarem atitudes anormais que possam implicar em segurança.

Fonte: Tahiane Stochero (G1, em São Paulo) - Foto: Divulgação

Leia também: Especialistas criticam proposta da Gol.

Companhia aérea cria 'área silenciosa' proibida para crianças

Air Asia introduziu setor apenas para passageiros a partir de 12 anos.

Fileiras ficam na classe econômica e têm também luz mais suave.

Crianças não podem se sentar na nova área da Air Asia
Foto: Coisas de Mãe/Patrícia Papp

“Shhhh... Todo mundo precisa de um pouco de paz e tranquilidade”. Com esse slogan, a companhia aérea de baixo custo Air Asia lançou uma novidade em todos os seus voos de longa duração: uma “Quiet Zone” (zona silenciosa), área reservada para aqueles que querem silêncio durante a viagem.

Para a empresa, isso significa principalmente a ausência de crianças. Apenas passageiros com 12 anos ou mais podem voar na área reservada, que fica nas sete primeiras fileiras da classe econômica de aviões que passam pela China, Taiwan, Japão, Coreia, Austrália e Nepal. A área tem também luz ambiente mais suave. 

Não é cobrado um preço adicional para quem quiser se sentar nessas fileiras – apenas o valor que já é cobrado para qualquer passageiro que queira reservar um assento com antecedência.

O diretor executivo da empresa, Azran Osman-Rani, afirma que a nova opção permite que os passageiros tenham “paz de espírito”. Ele acrescentou que a companhia não está banindo as crianças, mas tentando atender às necessidades individuais dos passageiros.

Mapa da Air Asia mostra os assentos da 'Quiet Zone' (fileiras 7 a 14)
Foto: Reprodução/www.airasia.com

A zona silenciosa começou a funcionar em fevereiro e vai da fileira 7 à 14, logo após a classe executiva. 

Primeira classe só para adultos

Para alguns especialistas, as "kid free zones" (áreas livres de crianças) são uma tendência no mundo da aviação.

Nos dois últimos anos, outra companhia aérea asiática, a Malaysia Airlines, reservou uma parte de seus assentos para adultos.

Primeiro, os passageiros abaixo de 12 anos foram banidos da primeira classe de algumas de suas rotas. 

Depois, foi criada uma área só para adultos na parte superior da classe econômica da aeronave A380, que faz o trajeto entre Kuala Lumpur e Londres. As famílias com crianças são automaticamente alocadas nos assentos do setor principal da aeronave, na parte de baixo.

Fonte: G1

Galeão e Confins devem ter concessão de 25 a 30 anos

Prazo será definido na publicação dos editais.

O prazo de concessão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG), com leilão previsto para setembro, deve ser de 25 anos a 30 anos, disse nesta segunda-feira o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco.

— Vai ser de 25, 30 anos, mas não está fixado ainda — disse ele à Reuters, acrescentando que outras informações como taxa de retorno e volume e investimentos requerido ainda serão submetidos a audiência pública antes da publicação dos editais.

Ao anunciar no ano passado a intenção de leiloar os dois terminais, o governo deixou em branco o prazo das concessões, o que só será definido na publicação dos editais, previstos para os próximos meses.

Nas concessões já licitadas, o prazo de concessão varia de acordo com o aeroporto: 20 anos para o aeroporto de Guarulhos (SP), 25 anos do contrato de Brasília e 30 anos em Viracopos (SP). 

Continue lendo esta matéria do O Globo, clicando AQUI.

Leia mais sobre a concessão no site da Secretaria de Aviação Civil, AQUI.

Dois passageiros são tirados de voo no aeroporto de Boston, diz agência

Não se sabe se remoção tem relação com ataque da véspera à maratona.

Em outro incidente, pacote levou a revista de avião.

Dois passageiros e suas malas foram retirados de um voo da United Airlines antes da decolagem no aeroporto Logan, em Boston, nesta terça-feira, disse uma fonte com conhecimento direto da ação ouvida pela agência Reuters, um dia após duas bombas explodirem na linha de chegada da Maratona de Boston, matando 3 pessoas e ferindo 176.

Não se sabe se a remoção dos passageiros tem ligação com a investigação sobre as explosões. As identidades dos dois passageiros não foram divulgadas.

"Eu posso dizer que dois passageiros e suas malas foram retirados do voo", disse a fonte, que pediu para não ser identificada.

O voo 636 da United Airlines saindo do Aeroporto Internacional Logan estava programado para partir às 7h04 (horário de Brasília), em direção ao Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago, mas foi atrasado por cerca de três horas, de acordo com o site da companhia aérea.

De acordo com o porta-voz da United Airlines Christen David, a tripulação pediu que os passageiros e suas malas fossem examinados novamente antes da partida. A aeronave foi vasculhada e liberada para decolar sem os dois passageiros, disse a fonte.

Pacote suspeito


Em outro incidente, um avião da US Airways foi revistado no mesmo aeroporto, por conta de um pacote suspeito. Nada foi encontrado. O pacote estava a bordo do voo 1716, vindo da Filadélfia.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Aeronáutica investiga acidente com avião da TAP em Brasília

Aeronave tocou a ponta da asa num poste de iluminação no aeroporto Juscelino Kubitschek; não houve feridos.


A Aeronáutica começou a colher informações sobre os fatores que contribuíram para o acidente ocorrido com uma aeronave da empresa portuguesa TAP no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília. Na tarde de sábado (13), um Airbus A330 tocou a ponta da asa num poste de iluminação enquanto se dirigia ao pátio do estacionamento. Ninguém ficou ferido no acidente.

Por meio de nota, a Aeronáutica informou que o avião pousou às 14h52 na pista da esquerda do aeroporto e, depois do ocorrido, foi rebocado. Uma equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi até o local para colher mais informações.

Com o episódio, a aeronave da companhia portuguesa não pôde fazer a viagem de volta, com destino a Lisboa (Portugal). A companhia decidiu dar prioridade, no próprio sábado, para parte dos cerca de 200 passageiros que seguiria para a Europa e que já tinha assumido compromissos na capital portuguesa.

De acordo com a assessoria de imprensa da TAP, eles voaram para Lisboa após fazer uma conexão em São Paulo. No domingo (14), o restante dos viajantes embarcou num voo direto, realizado à tarde, com uma aeronave da própria companhia.

Fonte: Célia Froufe e Eduardo Rodrigues (estadão.com.br) - Imagem: Reprodução

Helicóptero dos EUA cai na Coreia do Sul

Aeronave militar caiu perto da fronteira com a rival Coreia do Norte.

Americanos e sul-coreanos fazem manobras em meio a tensão regional.



Bombeiros tentam extinguir fogo em helicóptero americano que caiu em Chulwon,
 na Coreia do Sul, nesta terça-feira (16) - Foto: Yonhap/AP

Um helicóptero militar dos Estados Unidos caiu nesta terça-feira (16) perto da fronteira com a Coreia do Norte, sem provocar vítimas, informou uma fonte do ministério sul-coreano da Defesa.

O helicóptero, identificado pela agência Yonhap como um Sikorsky CH-53E Super Stallion, caiu no condado Cheolwon, fronteiriço com a Coreia do Norte.

A causa da queda ainda não foi identificada, mas o incidente aconteceu durante manobras militares conjuntas dos Estados Unidos com a Coreia do Sul.

A agência Yonhap afirmou que os 12 oficiais a bordo do aparelho sobreviveram ao incidente, que aconteceu em um momento de grande tensão com Pyongyang.

Outras versões informam que haviam 21 pessoas a bordo.  

A Coreia do Norte critica os exercícios conjuntos, que considera manobras que preparam uma invasão e ameaçou com represálias.

O governo americano mantém 28.500 soldados na Coreia do Sul.




Fontes: AFP via G1 / ASN - Arte: G1

Gasto militar mundial cai em 2012 pela 1ª vez desde 1998, diz centro

Cortes nos EUA e na Europa foram responsáveis pela queda.

Mundo gastou US$ 1,75 trilhão em despesas militares em 2012.

Helicóptero de resgate dos EUA pousa após queda de helicóptero da Otan em campo
 perto de Gerakhel, no leste do Afeganistão - Foto: Rahmat Gul/AP Photo

Os gastos militares globais caíram em 2012 pela primeira vez em mais de uma década, graças a cortes profundos nos Estados Unidos e na Europa, que compensaram os aumentos em países como China e Rússia, informou nesta segunda-feira (15) um importante centro de estudos.

Os Estados Unidos e seus aliados europeus enfrentam problemas orçamentários em consequência da crise econômica, o que reduziu o envolvimento em conflitos no Iraque e no Afeganistão. A China, segunda maior economia do mundo, no entanto, está aumentando os gastos e registrou 7,8% de crescimento em 2012 em relação ao ano anterior, com alta de 175% desde 2003.

As despesas mundiais militares como um todo caíram 0,5%, para US$ 1,75 trilhão no ano passado --a primeira queda em termos reais desde 1998, de acordo com o Instituto Internacional de Estocolmo de Pesquisa para a Paz (Sipri, na sigla em inglês), que realiza pesquisas sobre segurança internacional, armamento e desarmamento.

"Estamos vendo o que pode ser o início de uma mudança no equilíbrio do gasto militar mundial dos países ricos ocidentais para regiões emergentes", disse Sam Perlo-Freeman, diretor do Programa de Gastos Militares e Produção de Armas do Sipri.

As despesas militares dos Estados Unidos, de longe os maiores gastadores do mundo --com um orçamento cerca de cinco vezes maior que a da China--, caíram 6% e ficaram abaixo de 40% do total mundial pela primeira vez desde o colapso da União Soviética, mais de 20 anos atrás, disse o Sipri. 

Os Estados Unidos retiraram suas tropas do Iraque há mais de um ano e caminham para encerrar a guerra no Afeganistão sob um plano para uma retirada total de tropas até o final de 2014.

O Pentágono está tentando cortar centenas de bilhões de dólares em custos, e o novo secretário de Defesa, Chuck Hagel, alertou os militares dos EUA, este mês, para se prepararem para uma nova rodada de aperto de cintos.

Na Europa, as medidas de austeridade impostas pela crise financeira que começou em 2008 forçaram membros da Otan a cortar os gastos em 10% em termos reais.

"Todas as indicações são de que a despesa militar mundial deverá continuar caindo nos próximos dois a três anos, pelo menos até a Otan completar sua retirada do Afeganistão no final de 2014", disse Perlo-Freeman. 

"No entanto, os gastos em regiões emergentes provavelmente vai continuar a aumentar."

Os gastos militares globais caíram significativamente após o fim da Guerra Fria, atingindo seu nível mais baixo em meados da década de 1990, mas ganharam ritmo acentuadamente após os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

O total global permanece acima do pico da Guerra Fria.

Entre os gastos militares da China estão novos submarinos, navios, mísseis, caças e um grupo de porta-aviões de combate.

A China tem dito repetidamente que o mundo não tem nada a temer de seus gastos militares, mas os governos do Japão à Índia estão preocupados com a capacidade militar chinesa e com o que parece ser uma maior beligerância militar da China.

Os gastos militares também estão em alta no Oriente Médio e no norte da África, com aumento de cerca de 8% no ano passado, numa região marcada pelos levantes populares contra regimes autoritários, com destaque para a guerra civil na Síria.

Fonte: Niklas Pollard (Reuters/G1)

Em 2012, pilotos causaram maioria de acidentes aéreos no AM, diz Seripa

Dos casos registrados, 47% tiveram relação com erros em manobras.

Aeronaves de pequeno porte tornam perícias de acidentes mais complexas.

Avião caiu e explodiu em estacionamento de empresa em janeiro deste ano
Foto: Jack Roy Looney Jr/VC no G1

Em 2012, 47% dos acidentes aéreos que aconteceram no Amazonas foram atribuídos a falhas em decisões da tripulação, segundo o chefe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII), coronel Arthur Rangel. Em entrevista ao G1, ele afirmou que, geralmente, os erros são cometidos pelo piloto. "Isso acontece quando ele [piloto] possui o conhecimento, mas não calcula bem uma manobra ou planejamento", explicou.

Falhas na supervisão dos aviões são apontadas como a segunda maior causa dos acidentes, com 41%. De acordo com Rangel, se comprovado o envolvimento do piloto no acidente, o mesmo pode ser autuado e multado, ou ter as licenças, habilitações e certificados cassados ou suspensos. "Depende da análise da Agência Nacional de Aviação (Anac)", disse o militar. 

Avião vinha dos EUA com duas pessoas caiu em março deste ano em Manaus
Foto: Frank Cunha/G1

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Sorocaba, SP, recebe simulador de helicóptero Águia para treinamento

Cidade é a segunda no mundo a receber esse tipo de equipamento.

Sorocaba passará a ser referência em treinamento no país.


Sorocaba (SP) agora é referência para o treinamento de policiais militares que trabalham nas bases do helicóptero Águia. O motivo é a instalação do segundo equipamento do mundo capaz de simular operações em helicóptero. Agora, PMs de vários pontos do Brasil vão treinar na cidade.

Os tripulantes que atuam nas 11 bases do Águia do Estado de São Paulo vão passar por treinamentos em Sorocaba. Além de não tirar as aeronaves de operação, o simulador proporciona uma economia de R$ 3 mil por hora.

O soldado Erasmo Andrian faz parte da equipe do Águia de Ribeirão Preto (SP). Com o novo equipamento, todo ano ele vai ter que aperfeiçoar os procedimentos de resgate e operação em Sorocaba.

Durante o treinamento, os tripulantes do Águia podem simular o resgate de vítimas em locais de difícil acesso, o embarque e desembarque com o helicóptero, ou ainda, a descida de rapel. Eles repetem diversas vezes os procedimentos de segurança, como as amarrações das cordas.

A cabine do simulador pesa uma tonelada e meia e é feita em fibra de vidro. O equipamento está preso a uma torre e pode ser elevado até oito metros de altura. A plataforma, feita por um sistema mecânico de contra peso, também possibilita movimentos laterais. Tudo para chegar ao mais próximo da realidade.

As duas empresas que projetaram o simulador vão doar o equipamento para o governo estadual. Os treinamentos com os policiais vão ser feitos duas vezes ao mês, com turmas de até 10 tripulantes.

O projeto vai ser patenteado antes de ser doado à Polícia Militar de São Paulo. Segundo o comandante, major Rinaldo Rodrigues Rachide, esse é o segundo equipamento do gênero projetado no mundo. Estados como Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso já mostraram interesse pelo projeto.

Simulador proporciona economia de R$ 3 mil por hora

Assista:


Fonte: G1 Sorocaba e Jundiaí - Fotos: Reprodução/TV TEM

Veja as fotos da Laad, a feira de defesa e segurança

Exposição no Rio mostrou armas, veículos, roupas e equipamentos.

Armas paquistanesas, aeronaves, blindados, pistolas, helicópteros, roupas de segurança, mísseis, gás de pimenta, rádio que funciona embaixo d´água, roupas camufladas, simulador de helicóptero, entre outros equipamentos.


Clique AQUI para acessar o álbum de fotos.

Fonte: G1 - Foto: Reprodução

MP pede arquivamento do processo que investiga acidente de Marrone

Cantor sertanejo caiu com o helicóptero em Rio Preto em maio de 2011.

Até hoje laudo da aeronáutica com causa do acidente não foi concluída.


O Ministério Público de São José do Rio Preto (SP) encaminhou nesta quinta-feira (11) à Justiça o pedido de arquivamento do processo que investiga o acidente com o helicóptero do cantor Marrone. O acidente foi em maio de 2011, quando a aeronave caiu no Recinto de Exposições da cidade, logo depois de decolar do aeroporto.

O cantor foi acusado de estar pilotando o próprio helicóptero no momento da queda, mesmo sem a formação de piloto completa. O acidente deixou duas pessoas gravemente feridas, uma delas teve uma perna amputada.

De acordo com o Ministério Público, o caso deve ser arquivado porque as vítimas não fizeram nenhuma representação contra Marrone.

Em depoimento, o primo do cantor, que estava na aeronave, negou que Marrone estava no comando. Até hoje, o laudo da aeronáutica, com as causas do acidente ainda não foi concluído.

Acidente

Segundo relato do piloto na época ao Corpo de Bombeiros, o helicóptero perdeu potência pouco depois de decolar do aeroporto de São José do Rio Preto. O piloto disse na época que tentou fazer um pouso forçado em uma propriedade próxima ao aeroporto. Ao se aproximar do solo, o aparelho bateu em uma árvore, caiu sobre a cerca que separa o estabelecimento da calçada e ficou tombado. "Uma parte dele bateu em uma árvore. O aparelho caiu sobre a cerca e um recuo da calçada. Ele ficou tombado para o lado direito", disse o major Paulo César Berto, na época.

Helicóptero em que o cantor estava ficou destruído

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fonte: G1 Rio Preto e Araçatuba - Fotos: Reprodução/TV Tem

EUA: avião em Boston e parte de aeroporto em NY são evacuados

Dois incidentes voltaram a colocar autoridades e civis em alerta nos Estados Unidos na manhã desta terça-feira.



No Aeroporto Internacional Logan Boston, um avião foi evacuado, ainda sem detalhes sobre as motivações que levaram ao esvaziamento da aeronave (fotos acima).

Parte do Aeroporto LaGuardia, em Nova York, também foi evacuada depois que um pacote suspeito foi encontrado na área de compras, de acordo com emissoras de TV americanas. 

Aeroporto LaGuardia

A agência de aviação civil dos EUA anunciou que houve um "incidente de segurança" com um avião da US Airways no aeroporto de Logan, na região de Boston, palco do ataque que matou 3 na véspera, segundo a TV CBS. 

O voo 1716 vinha da Filadélfia está pousado no aeroporto. Policiais estariam revistando a aeronave e os passageiros.

Fontes: Terra / G1 - Fotos: Reprodução

Agência norte-americana ordena inspeção a mais de mil aviões Boeing 737

Foram detectados defeitos em peças que podem comprometer a segurança dos aparelhos.


A Agência Federal de Aviação norte-americana (FAA) ordenou a inspeção de mais de mil aviões Boeing 737 depois de terem sido detectados defeitos em peças que podem levar os pilotos a perder o controlo dos aparelhos, comprometendo a segurança dos mesmos.

Num comunicado emitido nesta segunda-feira, a FAA explica que foi informada de um “procedimento incorrecto” na aplicação de um revestimento anti-corrosão nos painéis da fuselagem dos aparelhos, e que pode resultar “numa falha prematura” dos materiais e na “perda de controlo do avião”.

As peças em causa – que, segundo a agência, até ao momento não causaram nenhum acidente – ajudam a fixar os estabilizadores horizontais dos aparelhos, que controlam os movimentos do “nariz” do avião. 

Segundo o documento, citado pela AFP, a inspecção será feita em 1050 aparelhos registados nos Estados Unidos, a partir de 20 de Maio.

Segundo fontes da indústria aeronáutica citadas pelo The Wall Street Journal, esta medida é pouco comum, uma vez que se aplica a defeitos de fabrico que podem afetar um grande número de aviões, particularmente as novas versões deste modelo, que é o mais usado pelas companhias aéreas em todo o mundo.

A ordem de inspeção da FAA inclui seis versões do Boeing 737, desde o modelo mais pequeno até ao mais longo: são eles o 737-600, 737-700, 737-700C, 737-800, 737-900 e o 737-900ER. A FAA estima que esta operação poderá custar mais de dez milhões de dólares às companhias norte-americanas, mas admite que parte do custo poderá ser coberto pela garantia do construtor.


Este sábado, um Boeing 737-800 que levava 108 pessoas a bordo caiu ao mar em Bali, Indonésia (foto acima). As causas do acidente estão sob investigação, mas pilotos dizem que perderam o controlo do aparelho devido à chuva e vento fortes.

A Boeing ainda não fez qualquer comentário sobre a decisão da FAA. Já no início do ano, a agência tinha proibido temporariamente os voos dos Boeing 787 Dreamliner registados nos Estados Unidos, depois de terem sido detectados problemas nas baterias dos aparelhos.

A agência também ordenou uma inspeção aos aparelhos deste modelo após vários incidentes, em Janeiro. O primeiro envolveu um avião da Japanese Airlines, cuja bateria se incendiou enquanto o avião estava em terra, no aeroporto de Boston, nos Estados Unidos. No dia seguinte, outro avião do mesmo modelo e da mesma companhia sofreu uma fuga de combustível que o impediu de levantar voo de Tóquio. O terceiro ocorreu poucos dias depois, durante um voo doméstico da companhia aérea japonesa ANA, com 129 passageiros e oito tripulantes a bordo: um incêndio no local onde estava instalada uma bateria, o que poderia ter levado o avião a despenhar-se. Várias pessoas ficaram ligeiramente feridas ao sair de emergência, em Takamatsu, no sul do país, pelas mangas do avião para a pista.

A Boeing ainda está em testes para poder voltar a por o 787 Dreamliner no ar.

Fonte: Publico (Portugal) - Fotos: Reuters / AFP

Vento 'arrastou' avião para baixo, diz piloto que aterrissou no mar da Indonésia

Os 108 passageiros e tripulantes sobreviveram quando aeronave da Lions Air caiu no mar enquanto piloto tentava pousar em Bali; fortes chuvas teriam atrapalhado copiloto.

O piloto do avião que caiu no mar na Indonésia ao tentar pousar em Bali relatou ter se sentido "arrastado" para baixo pelo vento enquanto tentava recuperar o controle da aeronave, segundo afirmou uma fonte familiarizada com o assunto.

Todos os 108 passageiros e tripulantes sobreviveram milagrosamente quando o avião Boeing 737, operado pela companhia aérea indonésia de baixo custo Lion Air, errou a pista de pouso principal do aeroporto na ilha turística e caiu na água, no sábado.

Passageiros foram resgatados com ferimentos leves do acidente

Autoridades salientaram que é muito cedo para afirmar a causa do acidente, que está sendo investigado por autoridades indonésias com a ajuda de investigadores dos EUA e da Boeing. Mas interrogatórios iniciais, comentários de testemunhas e boletins meteorológicos chamaram a atenção para a possibilidade de um "wind shear" ("gradiente de vento") ou uma corrente descendente de nuvens de tempestade conhecida como "microburst".

De acordo com os relatos iniciais do piloto, o voo JT-904 estava em uma aproximação ao leste do aeroporto Ngurah Rai, em Bali, no meio da tarde de sábado, após um voo normal a partir de Bandung, na Java Ocidental.

Quando o avião da Lion Air se aproximava da terra, com um avião da companhia Garuda logo atrás e outra aeronave prestes a decolar da pista à frente, o co-piloto perdeu a visão da pista com uma forte chuva atravessando o pára-brisa.

O capitão, um cidadão indonésio com experiência de cerca de 15 mil horas de voo e licença de instrutor, então assumiu o controle manual. Entre 122 e 61 metros, os pilotos descreveram ter voado em uma confusão de chuvas fortes, segundo a fonte.

Pesadas chuvas localizadas que temporariamente reduzem a visibilidade não são incomuns nos trópicos, mas a baixa altura da aeronave significa que a tripulação teve pouco tempo para reagir. Sem a visão da pista, de acordo com esse relato, o capitão decidiu abortar a aterrissagem e realizar um "go around", uma manobra de rotina para qual todos os pilotos são bem treinados.


Mas o capitão disse às autoridades que em vez de subir, o 737 novo em folha começou a embicar para baixo incontrolavelmente. "O capitão disse que pretendia dar a volta, mas sentiu o avião sendo arrastado pelo vento; é por isso que caiu no mar", disse a fonte, que foi informada sobre o testemunho da tripulação. 

"Havia chuva muito pesada vindo de leste para o oeste", disse a fonte, pedindo para não ser identificada, pois ninguém está autorizado a falar publicamente sobre a investigação em curso.



Fonte: Reuters via iG - Fotos: AP