domingo, 22 de agosto de 2010

Foto do Dia

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Um helicóptero Mil V-12 (Mi-12), aposentado e em exposição em Monino, na Rússia, em 13 de agosto de 2010.


Foto: Ken Iwelumo - Global Aviation Images (Airliners.net)

Avião com quatro pessoas a bordo desaparece no Alasca

Desde junho, pelo menos 17 pessoas morreram após aviões desaparecerem na região

Uma frota de seis aviões e dois helicópteros começou uma busca neste domingo por um pequeno hidroavião que desapareceu com quatro pessoas a bordo no sudoeste do Alasca. Segundo as autoridades, o avião teria enfrentado uma tempestade. Três guardas florestais estão na aeronave.

A busca pela aeronave de Havilland DHC-2 Beaver, prefixo N9313Z, pertencente a empresa Branch River (na foto acima em 10/12/2005), foi concentrada entre a lagoa Swikshak, no Parque Nacional Katmai, e o destino do voo, em King Salmon, a 460 quilômetros ao sudoeste de Anchorage. Não houve transmissões do localizador de emergência da aeronave e nem comunicação por rádio, segundo o superintendente do parque, Ralph Moore. Segundo Moore, o avião poderia ter aterrissado em uma enseada, à espera de melhores condições de voo.

A bordo estavam o piloto Marco Alletto, 47, e os três passageiros Mason McLeod, 26, Neal Spradlin, 28, e Seth Spradlin, 20 (estes dois últimos são irmãos).

O desaparecimento da aeronave foi registrado ainda no sábado (21), quando o voo deveria ter chegado a King Salmon, segundo a Guarda Costeira. A região do Alasca tem sido palco de vários acidentes de avião desde meados de junho, entre eles um em 9 de agosto, quando morreu o ex-senador Ted Stevens.

Outros acidentes recentes ocorreram no Parque Nacional Denali, na Base Elmendorf da Força Aérea, no centro do Alaska e no distrito comercial próximo ao centro de Anchorage. No total, pelo menos 17 pessoas morreram em acidentes de avião nestas regiões desde junho.

Fontes: AP via Zero Hora / nationalparkstraveler.com - Foto: MAL (airport-data.com)

Avião com 92 pessoas a bordo derrapa e sai da pista na Nigéria

Oitenta e sete passageiros e cinco membros da tripulação escaparam da morte ontem (21), quando o Boeing 737-522, prefixo 5N-BLE (foto acima), da empresa AeroContractors, derrapou ao tentar pousar no Aeroporto de Jos, na Nigéria.

A aeronave que estava em um serviço de voo doméstico realizando o voo AJ-345 de Lagos para Jos, derrapou na pista ao aterrissar devido a superfície molhada.

A aeronave teve os dois pneus do trem de pouso dianteiro estourados durante a aterrissagem. Os passageiros foram evacuados imediatamente.

O Aeroporto de Jos possui uma pista, a 10/28, com comprimento de 3.000 metros.

Confirmando o incidente, o porta-voz da companhia, Deba Uwadiae, disse em um comunicado ontem à noite que "a aeronave, um Boeing 737-500, com número de matrícula 5N-BLE, em um voo regular a partir de Lagos para o Aeroporto de Jos, no sábado 21 de agosto De 2010, teve seu os pneus do nariz furados durante o pouso na pista por volta de seis horas. Isso levou a dificuldades de manuseio pelo piloto que, no entanto, controlou a aeronave com segurança, sem qualquer dano. Todos os passageiros a bordo foram desembarcados em segurança".

O chefe de Operações de Voo, capitão George Akin, disse que 'foram prontamente enviados engenheiros para o aeroporto para reparar os pneus, enquanto aguardava os funcionários da Autoridade de Aviação Civil da Nigéria, NCAA, para inspecionar a aeronave antes de devolvê-lo para novo voo".

O Boeing 737-500 havia passado recentemente por uma revisão no exterior.

Comentando sobre o acidente, o Diretor-Geral da Autoridade de Aviação Civil da Nigéria (NCAA), Dr. Harold Demuren, disse que a aeronave deslizou sobre a pista por causa de ventos cruzados e acabou ultrapassando a pista, ficando com o trem de pouso esquerdo preso na lama, e perdendo um pneu durante o processo.

Demuren disse que tudo estava sob controle de todos os funcionários da agência de aviação em causa estavam no local para avaliar o incidente.

Segundo o relato de testemunhas oculares, foi difícil para o avião aterrissar e, quando o fez, quase pegou fogo, mas os bombeiros estavam no local para qualquer eventualidade.

Fontes: thisdayonline.com / Aviation Herald - Foto: benallsup

Especialistas criticam falta de transparência

Nos Estados Unidos, dados como os publicados nesta reportagem são divulgados mensalmente pela agência de estatística da aviação civil. "Não se explica porque essas informações não possam ser repassadas no Brasil", diz o engenheiro aeronáutico Jorge Leal Medeiros.

"Isso também deveria ser público aqui, mas não há transparência na nossa aviação", completa Respício do Espírito Santo Júnior, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo.

Anac promete divulgar todos os dados

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que deve tornar público todos os dados de atrasos dos voos em solo brasileiro, a exemplo do que é feito nos Estados Unidos e na Europa.

Segundo a agência, "os dados de regularidade, pontualidade e eficiência são hoje usados internamente porque a metodologia expurga razões meteorológicas e fechamento de aeroportos, por exemplo, que interferem nos voos". "No entanto, a metodologia está em estudos e os dados devem ficar disponíveis em breve para os passageiros."

A Anac ainda afirma que pune as empresas que descumprem normas de regularidade. Citou como exemplo a Gol/ Varig e a Pantanal, que perderam horários de voo (slots) em Congonhas. Já a Infraero afirmou que o aumento no número de atrasos pode estar relacionado ao aumento de voos nos aeroportos.

Companhias

A Trip Linhas Aéreas afirmou que desconhece o ranking feito pela reportagem e "acompanha regularmente os relatórios divulgados pela Anac". A empresa diz que procura atender a todas as regras para casos de atraso. Já a Webjet disse que opera 116 voos diários, a maioria nas Regiões Sul e Sudeste, onde os aeroportos são mais suscetíveis a fenômenos meteorológicos e onde estão os maiores fluxos de trafego aéreo. "É inevitável que ocorram adiamentos em determinados voos, embora todos os esforços da empresa estejam direcionados para evitar que isso aconteça."

A TAM afirmou que o aumento no número de atrasos foi causado por "motivos meteorológicos". Segundo a empresa, "no Brasil, foi registrado um grande volume de chuvas nesse período e fomos também impactados pelo inverno rigoroso na Europa, prejudicando não só a pontualidade internacional, mas também as conexões de passageiros vindos do exterior".

A empresa Gol disse que os atrasos nos trechos apontados pela reportagem foram causados por "tráfego aéreo, condições meteorológicas e/ ou segurança de voo". O Estado não conseguiu contato com a Delta e com a Aerolíneas Argentinas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Bruno Tavares, Rodrigo Brancatelli e Rodrigo Burgarelli (Agência Estado)

Pior horário para viajar no País é das 20h às 21h

Se há uma palavra que resume bem a situação dos aeroportos brasileiros, no horário entre as 20 horas e as 21 horas, é "paciência". Muita paciência. Por causa da infraestrutura deficiente dos aeroportos brasileiros e da distribuição da malha aérea, esse é de longe o pior horário para viajar no País. Segundo levantamento feito com exclusividade pelo Estado, com base em dados oficiais, esse período compreende 80% dos voos que mais atrasam em todo o território brasileiro.

Dos 20 voos que recorrentemente saem fora do horário, 16 estavam previstos para sair nessa parte da noite. Para chegar aos números inéditos, a reportagem cruzou tabelas oficiais de todos os 4.022 voos que atrasaram no País nos meses de abril e maio com as listagens dos Horários de Transporte (chamado tecnicamente de Hotran) definidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Em números, esse também é o horário que concentra a maior parte das decolagens atrasadas. Do total de voos analisados, cerca de 66,6% deveriam ter decolado entre as 20 e as 21 horas. Para efeito de comparação, o segundo período mais complicado foi o das 23 horas, com 5,5% dos atrasos. O tempo médio de atraso no horário de pico foi de 1 hora e 5 minutos.

Hábitos

Muita gente já sentiu na pele as dificuldades de viajar por volta das 20 horas - e tem até quem já tenha mudado hábitos para evitar a espera de uma ou duas horas a mais no aeroporto. O consultor Bruno Souza, de 27 anos, por exemplo, fez exatamente isso.

Ele mora em Brasília e viaja frequentemente para São Paulo e Rio de Janeiro a negócios. No ano passado, pegou um voo para Congonhas programado para sair por volta das 20h10. O avião decolou com mais de uma hora de atraso e, quando chegou a São Paulo, o aeroporto já estava fechado. "Tive de descer em Guarulhos, peguei um ônibus para Congonhas e só aí tomei um táxi e segui para o meu hotel", conta.

Dor de cabeça

Depois disso, Bruno e outros funcionários da empresa de tecnologia onde trabalha passaram a chegar um dia antes ou sair um dia depois para evitar viajar de avião entre as 20 e as 21 horas - mesmo tendo de pagar uma noite de hotel para isso. "Nem marcamos mais nesse horário. É pedir para ter dor de cabeça", resume.

O jogador de pôquer Guilherme Kalil, de 34 anos, teve problemas nesse mesmo horário na última segunda-feira. Ele voltava de um torneio de cartas em Porto Alegre e precisou fazer conexão no Aeroporto de Cumbica, onde teve de esperar mais de cinco horas até que seu voo para Belo Horizonte decolasse.

"Não deram explicações nem nada. Mas pelo menos pagaram a refeição em um ótimo restaurante no aeroporto", diz Kalil, conformado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Bruno Tavares, Rodrigo Brancatelli e Rodrigo Burgarelli (Agência Estado)

Metade dos voos que mais atrasam sai de São Paulo

As deficiências dos aeroportos brasileiros e o inchaço da malha de voos encontram a sua mais perfeita tradução nas salas de embarque de São Paulo. Levantamento exclusivo feito pelo Estado mostra que metade dos voos que mais atrasam em todo o País sai dos Aeroportos de Congonhas, na zona sul, e Cumbica, em Guarulhos. Os dois aeroportos, no entanto, concentram 17,4% do tráfego aéreo nacional.

Cumbica é, proporcionalmente, o pior aeroporto brasileiro. E só vem piorando - 17,2% dos voos atrasaram mais de 30 minutos nos primeiros sete meses do ano. O limite tolerável para a Aeronáutica é de 10% e a média dos aeroportos americanos, de 8%. No ano passado, esse índice em Guarulhos foi de 10,7% - ou seja, piorou cerca de 60%. Já em Congonhas, 13,1% dos voos atrasaram mais de 30 minutos de janeiro a julho, ante 8,7% no mesmo período do ano passado.

O levantamento foi feito com base nos relatórios de atrasos das companhias aéreas e nos índices dos principais aeroportos brasileiros. Além disso, o Estado compilou mais de 90 mil dados oficiais de exatos 4.022 voos que atrasaram no País nos meses de abril e maio. Esse trabalho é inédito - a reportagem pediu essas mesmas informações à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que afirmaram não ter os números.

Com esses dados, foi possível descobrir quais são os aeroportos que mais atrasam, as companhias que menos respeitam os horários e os piores trechos. Um voo de Congonhas para Marília, por exemplo, a 400 quilômetros da capital, atrasou seis vezes no período - o tempo médio de atraso foi de 3h45. Para o passageiro, seria mais fácil ter ido de carro.

No limite

Os aeroportos de São Paulo são os que mais sofrem com a falta de infraestrutura. Em Cumbica, os dois terminais têm capacidade para absorver até 21 milhões de passageiros por ano. Em 2009, porém, esse limite foi ultrapassado em 700 mil pessoas. É como se o terminal tivesse de suprir, além da própria demanda, todo o movimento do aeroporto de Aracaju.

Além disso, a malha aérea está concentrada em horários no começo da manhã e fim da tarde - o que não seria problema se os aeroportos tivessem capacidade para absorver a demanda. "Cumbica é exemplo da falta de estrutura, porque não cresceu nem física nem tecnologicamente", avalia Respício do Espírito Santo Júnior, presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo. "Faltam terminal e tecnologia de processamento dos passageiros. É um gargalo atrás do outro." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Bruno Tavares, Rodrigo Brancatelli e Rodrigo Burgarelli (Agência Estado)

Gol pode ter que buscar parceria

A ameaça de uma atuação mais agressiva da TAM no mercado doméstico depois do anúncio do acordo com a chilena LAN deve forçar a Gol a buscar parceria com uma companhia estrangeira em moldes semelhantes aos do fechado pela concorrente na semana passada. O movimento da TAM deixa a Gol isolada no mercado, uma vez que concorrentes como Trip, OceanAir e Azul já têm suas conexões internacionais, avaliam especialistas no setor de aviação.

“A liberalização do mercado não deixa alternativa senão se associar para ganhar musculatura. Se a Gol ainda não fez isso, deve fazê-lo rapidamente”, avalia o professor Elton Fernandes, da Coppe/UFRJ. A avaliação é compartilhada pelo consultor Paulo Sampaio, da Multiplan. “Acredito numa modificação no quadro interno brasileiro. A família Constantino (controladora da Gol) deve estar se mexendo. Eles não vão assistir passivamente ao que está acontecendo”.

Hoje, a Trip, líder em aviação regional, já tem 20% do capital nas mãos da SkyWest, norte-americana que mostrou este mês seu apetite por aquisições ao anunciar a compra da concorrente ExpressJet, tornando-se uma gigante com 696 aeronaves. O presidente da Trip, José Mário Caprioli, já declarou que, caso seja aprovado o aumento do limite de participação estrangeira nas aéreas nacionais, a SkyWest teria interesse.

A legislação brasileira permite que estrangeiros detenham, no máximo, 20% do capital votante das aéreas nacionais, mas a expectativa é de que o Congresso aprove até o fim do ano o aumento desse porcentual para 49%. A OceanAir, por exemplo, tem uma participação de menos de 5% da colombiana Avianca, companhia que no ano passado anunciou sua fusão com a Taca Airlines, de El Salvador.

Sampaio, da Multiplan, não descarta uma união da Ocean Air (Avianca) com a Gol. Ele avalia que WebJet e Azul tornaram-se “noivas cobiçadas” pelo mercado. “Podem ser assediadas pela Gol e pela Ocean Air, mas também por grupos estrangeiros”, afirma.

Na avaliação de Fernandes, embora a perspectiva seja de que a LAN não entre no mercado doméstico brasileiro, o acordo com a TAM dá força à parceira brasileira para competir nos voos nacionais, inclusive para iniciar uma guerra de preços. “Isso vai dar musculatura para a TAM competir aqui dentro. O tráfego doméstico é muito cobiçado”, afirma.

Já Sampaio afirma que a LAN deve atuar mais diretamente no mercado doméstico brasileiro. “Acredito piamente que assim que passar no Congresso essa mudança, a TAM vai se chamar LAN Brasil, como já acontece com as subsidiárias LAN Argentina e LAN Peru”, diz.

Apesar de considerar o acordo entre TAM e LAN um negócio bem-sucedido, Fernandes avalia que o movimento é resultado de uma política de liberalização que pode ser prejudicial para os interesses nacionais. “O Brasil depende muito do transporte aéreo para tratá-lo como se fosse apenas um negócio e não houvesse nenhum interesse estratégico envolvido”, afirma.

Para o especialista em engenharia dos transportes Luiz Adonis Pinheiro, a associação com a LAN põe em risco a autonomia do País sobre seu mercado de aviação civil. “Meu medo é que no futuro não tenhamos nenhuma empresa de bandeira nacional, que a Latam se torne chilena e nossas malhas sejam programadas em Santiago”. Segundo ele, a Argentina passou por esse problema quando a Aerolíneas Argentinas foi vendida para acionistas espanhóis.

“Quem dizia para onde os argentino poderiam voar era o planejamento feito na Europa. Os espanhóis definiam que, para voar para o continente, os argentinos teriam de ir até Madri, de onde seria feita a distribuição para outros países em voos da Iberia”, conta.

Fonte: AE via Tribuna do Norte

MPF apura fim de voos de Marília para Congonhas

Caso a argumentação seja aceita, o órgão poderá entrar com uma ação civil pública contra a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a empresa TAM/Pantanal

O MPF (Ministério Público Federal) recebeu, na sexta-feira (20), representação popular questionando a transferência de voos de Marília a São Paulo de Congonhas para Cumbica, em Guarulhos.

A iniciativa foi do advogado Marcos Martins da Costa, e agora o MPF vai analisar a pertinência da representação.

Caso a argumentação seja aceita, o órgão poderá entrar com uma ação civil pública contra a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a empresa TAM/Pantanal, que opera o destino até hoje.

Segundo o advogado, a representação foi proposta para defender interesse coletivo dos usuários do transporte aeroviário na cidade. “A resolução número 2 da Anac diz que o serviço público tem que ser adequado e deve satisfazer as condições de regularidade, pontualidade, continuidade e eficiência.”

Para ele, no caso da transferência dos voos a empresa está descumprindo esta norma. “A empresa informou que está realizando a transferência por motivos meramente econômicos. Dessa forma não há interesse algum no usuário e existe sim uma lesão à sociedade.”

Outra questão levantada por Costa é que os slots da Pantanal foram distribuídos levando-se em consideração apenas a obtenção de rotas mais lucrativas.

Sem os voos para Congonhas, agora resta aguardar o interesse de alguma empresa que tenha slot no aeroporto da região central de São Paulo. A Laguna Linhas Aéreas começa a operar em dezembro em Marília e aguarda regulamentação para voar com Fokker 100 a Congonhas.

Fonte: Taís Iatecola (Agência Bom Dia)

TAM recebe prêmio internacional por vinhos servidos a bordo

A seleção de vinhos da Classe Executiva da TAM foi eleita a terceira melhor do mundo pela revista Global Traveler. Foi a colocação mais alta entre as empresas do continente americano e 26 companhias aéreas participaram do concurso Wines on the Wing International Business Class Airline Wine Competition.

"Recebemos passageiros de todas as partes do mundo e, por isso, damos atenção especial à nossa carta de vinhos", afirma Manoela Amaro, diretora de Marketing da TAM. "Nosso objetivo é ter uma oferta que combine o sabor com o equilíbrio para o máximo de satisfação de nossos clientes", explica.

Trinta especialistas, entre sommeliers, vinicultores e donos de lojas de vinhos, foram responsáveis por avaliar as bebidas. Cada companhia apresentou dois brancos, dois tintos e um champanhe que são servidos na Classe Executiva de seus voos internacionais.

A TAM concorreu com os brancos Weingut Brundlmayer Grüner Veltliner e Selbach Oster Bereich Bernkastel Selbach Riesling QbA; os tintos Fayat-Thunevin e Ysios Reserva; e o champanhe Drappier Carte d'Or. Essas bebidas compõem o serviço de bordo dos voos da companhia com destino à Europa e aos Estados Unidos.

Fonte: Brasilturis - Foto: Global Traveler

Irã apresenta primeiro avião militar não tripulado fabricado no país

Autoridades do Irã apresentaram neste domingo o primeiro avião militar não tripulado fabricado no país, segundo informações oficiais do governo iraniano. O veículo é capaz de bombardear alvos e voar longas distâncias em alta velocidade. O presidente Mahmoud Ahmadinejad apresentou o novo avião, chamado de Karrar, o 'embaixador da morte', em cerimônia de comemoração ao Dia da Indústria da Defesa iraniana. Na apresentação, o ministro da defesa do país, o general Ahmad Vahidi, afirmou que, em breve, o Irã deve anunciar um novo projeto de 'grande importância'.

- Nossa capacidade de defesa chegou a um ponto em que não precisamos mais da ajuda de outros países - afirmou ao Vahidi Iranian Students News Agency, completando que estão preparados a reagir a qualquer ataque externo.

Em fevereiro, o Irã inaugurou a produção de dois tipos de avião com capacidade de reconhecimento e bombardeamento, noticiou a agência Fars. O país já produz tanques, mísseis, e aviões de combate desde 1992, de acordo com a Press TV. Em março de 2009, oficiais americanos afirmaram que derrubaram no Iraque um avião iraniano sem tripulação. Os veículos sem pilotos são o símbolo da guerra moderna. Para oficiais americanos, aviões e tanques com controle remoto diminuem riscos e permitem que as tropas espionem os inimigos.

Fonte: O Globo - Foto: Reuters