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segunda-feira, 17 de julho de 2023

TAP Air Portugal já está prevista para ser privatizada em 2024

Ainda não se sabe qual porcentagem o governo pretende vender.

Airbus A330neo da TAP Air Portugal aterrissando em Guarulhos (SP) (Foto: Lukas Souza)
Embora inicialmente planejado para começar este mês, o processo de privatização da transportadora estatal portuguesa TAP Air Portugal está agora confirmado por Galamba para arrancar em outubro. Diante do que está em jogo e dos muitos interessados ​​envolvidos, o ministro da Fazenda, Fernando Medina, destaca que o processo levará meses e só será concluído no ano que vem.

Avaliações adicionais na TAP


A privatização estava originalmente planejada para começar em julho, conforme comentários do governo em abril, depois que dois consultores independentes estabeleceram o valor estimado da TAP Air Portugal na época. No entanto, as coisas mudaram quando a estatal Parpública contratou a Ernst & Young e o Banco Finantia para avaliar a companhia aérea em 4 de julho.

Segundo a Parpública, a avaliação adicional fez parte do processo de privatização da companhia aérea - especialmente porque o governo ainda pretende manter uma participação estratégica e não vai oferecer todo o seu capital, e companhias maiores como Air France-KLM, Lufthansa e International Airlines Group (IAG) declararam interesses na TAP Air Portugal.

Um A320 da TAP Air Portugal (Foto: Vytautas Kielaitis/Shutterstock)

Um início atrasado até outubro


Dadas as avaliações adicionais para determinar um preço de venda que só começaram na semana passada e sem prazo de conclusão ainda divulgado, o lançamento da privatização já estava previsto para ser adiado para além deste mês. E o anúncio de hoje do ministro da Infraestrutura, João Galamba, apenas confirma tal previsão.

Mas, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Medina, o atraso não se deveu apenas às avaliações adicionais de última hora. Pelo contrário, destaca que outros fatores são mais significativos do que o preço de venda da TAP Air Portugal, conforme afirma:

"O governo vai procurar aprovar a privatização o mais rápido possível, que depende legalmente de dois consultores independentes que estabelecem o valor da companhia aérea. Mas como é uma transação de grande porte, o crescimento da empresa, expansão da atividade, manutenção do hub em Lisboa, proteger a marca e as operações da TAP Air Portugal também serão questões críticas."

Uma vez devidamente ponderados e acertados todos estes factores e valores, Galamba acrescenta que todos os termos e condições da venda acabarão por ser definidos num decreto governamental. O quadro irá finalmente dar o pontapé inicial no processo de privatização, e ele também confirma que o decreto do governo não será feito até este mês, mas sem dúvida acontecerá antes ou no próximo mês de outubro.

Um avião Embraer da TAP Air Portugal (Foto: Vytautas Kielaitis/Shutterstock)

Mais um potencial stakeholder da TAP


Embora o processo de privatizações pareça estar a andar a passos largos, esta não será a primeira vez que o governo vende uma participação na TAP Air Portugal. Em 2015, foi feito um acordo para vender aproximadamente 61% da companhia aérea para a Atlantic Gateway. Mas alguns meses depois, o governo recém-eleito reverteu parcialmente a privatização.

Com a revisão parcial, a participação do governo aumentou dos 34% para 50% previamente acordados. Então, em 2020, outro acordo foi feito para comprar a participação indireta de David Neeleman, aumentando ainda mais a participação do governo para cerca de 72,5%. E em dezembro de 2021, a TAP Air Portugal tornou-se uma transportadora totalmente estatal depois que o governo se tornou o único proprietário.

Um A330neo da TAP Air Portugal (Foto: Matheus Obst/Shutterstock)
Com a privatização desta rodada, será interessante ver qual dos diversos interessados ​​acabará por ficar com a participação. Ainda não se sabe qual porcentagem o governo pretende vender e qual porcentagem será mantida como uma participação estratégica, portanto, uma grande confusão potencial e possíveis problemas legais podem ser esperados.

Com informações do Simple Flying

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

HERA: O novo avião híbrido-elétrico europeu vai ter “dedinhos” portugueses

O HERA é um projeto que está integrado no programa Clean Aviation da União Europeia - tem um financiamento de 35 milhões de euros, com o objetivo de criar um avião para voos regionais.

(Imagem via ©Clean Aviation)
A eletrificação está a chegar ao mundo da aviação a passos (ou a voos) largos: são já vários os projetos neste campo um pouco por todo o mundo, como é o caso do Cavorite X5. Em Portugal, uma das notícias mais recentes foi a da compra dos aviões ES-30 (Heart Aerospace) pela companhia aérea regional Sevenair.

Este é mais um projecto alinhado com esta tendência, embora não seja o de um avião 100% elétrico. O HERA é, sim, um projecto de uma aeronave híbrido-elétrica, que está integrado no programa Clean Aviation da União Europeia.

Na lista de entidades que participa no HERA (acrónimo para Hybrid-Electric Regional Architecture – ‘arquitetura regional híbrido-elétrica’) estão três portuguesas: ISQ, Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) e a Almadesign.

Esta última empresa já tinha sido responsável pela criação dos interiores do ALICE, anunciado em 2019 como a "primeira aeronave comercial totalmente movida a eletricidade".

"Híbridas, ultra eficientes ou movidas a hidrogênio, estas são as características das aeronaves que se preparam para cruzar os céus já em 2050. Em causa está o desenvolvimento de tecnologias inovadoras e disruptivas que permitam uma aviação sustentável, contribuindo para um setor mais amigo do ambiente e da sociedade em geral", lembra o ISQ.

(Imagem via ©Clean Aviation)
Apesar de ainda estar no início, já são conhecidas as principais características técnicas do HERA: vai ter entre cinquenta a cem lugares, uma autonomia de cerca de 500 km e uma «propulsão híbrido-elétrica baseada em baterias ou células de combustível, como fontes de energia suportadas por Sustainable Aviation Fuel ou combustão de hidrogénio para a fonte térmica». O objetivo é ter uma redução até 90% de emissões de CO2.

No que respeita a "tecnologias e configurações inovadoras", o ISQ destaca a «distribuição elétrica à escala de alta tensão MW, a gestão térmica, um novo design de asa e fuselagem e um novo armazenamento relacionado com baixas emissões de gases de efeito de estufa».

Com um um financiamento de 35 milhões de euros e duração de quatro anos, o projecto HERA tem ainda a participação de várias (e grandes) empresas: Airbus, DLR, Fraunhoffer, Honeywell, Onera, Rolls Royce, Siemens, Safran e Thales – no total, são 48 "reputadas instituições do setor da aviação, incluindo universidades", conclui o ISQ.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Portugal: Caças F16 perseguiram avião que descarregou haxixe

A Força Aérea de Portugal acompanhou todo o trajeto de um pequeno avião “sem comunicações e não identificada” até aterrissar em Ferreira do Alentejo. Traficantes fugiram.

Caça F-16 da Força Aérea de Portugal
A Força Aérea acionou dois caças F16 e um avião de patrulhamento para interceptar a aeronave que, na terça-feira (24), largou dois fardos de haxixe num campo junto à A26, em Ferreira do Alentejo. A aeronave voltou a conseguir levantar voo e fugiu, tal como os ocupantes da viatura que recolheu a droga. Presume-se que tenha regressado a Espanha ou a Marrocos, de onde seria proveniente.

“A Força Aérea, através do sistema de defesa aérea e de policiamento aéreo, detectou na tarde de ontem uma aeronave em aproximação ao espaço aéreo nacional, sem comunicações e não identificada”, informou aquele ramo das Forças Armadas ontem, em comunicado. A nota detalha que a aeronave foi “detectada a sul do Algarve e com rumo a norte” e que, “de imediato”, foi ativada “uma parelha de F-16M”. “Pelo facto de a aeronave não identificada voar a baixa velocidade e a baixa altitude, foi também empenhado um avião P-3C CUP+”, acrescenta.


O intruso foi seguido através dos sistemas eletrônicos do P-3C CUP+ e as autoridades em terra informadas do percurso e localização da aeronave, que “acabaria por aterrissar num local próximo de Ferreira do Alentejo”.

Tal como o JN noticiou ontem, a aeronave descarregou os fardos de haxixe junto à A26, onde outros traficantes aguardavam numa viatura para recolher a droga, e levantou de novo voo. A GNR mobilizou meios de Grândola, Beja, Ferreira do Alentejo e Setúbal para perseguir o carro com o haxixe, que seguiu em direção a Grândola. Sentindo-se acossados, os traficantes meteram-se por caminhos de terra batida, acabando por abandonar a viatura e a droga junto a um monte, e fugir a pé.

O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária que vai determinar a origem da avioneta e o paradeiro dos fugitivos. Não houve ainda detenções.

Reta sem obstáculos

O local escolhido para a descarga foi uma longa reta, com pouca vegetação e obstáculos, na ligação entre o nó da A2-Grândola Sul e a Malhada Velha.

Rota do Norte de África

O uso de pequenos aviões no tráfico tem sido ocasionalmente detetado em rotas entre o norte de África e a Península Ibérica

Via Teixeira Correia (Lidador Notícias - Portugal), CNN Portugal e Renascença

domingo, 18 de dezembro de 2022

Portugal: Relatório revela falhas graves no controle aéreo dos aeroportos nacionais. Acidentes "evitados por acasos excepcionais"


Controladores aéreos nos aeroportos nacionais não cumprem horários obrigatórios de descanso, manipulam presenças e turnos. Dois acidentes com viaturas de inspeção da pista foram evitados por "acasos excecionais".

Um relatório, ainda por divulgar, do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e Acidentes Ferroviários (GPIAAF) revela falhas graves no trabalho dos controladores aéreos dos aeroportos portugueses. A notícia é avançada pelo Expresso esta sexta-feira, que cita um documento com mais de 100 páginas, e ainda sob sigilo, que coloca em causa o serviço da NAV, os equipamentos fornecidos pela ANA, que gere os aeroportos nacionais, bem como a própria supervisão da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC). Segundo o relatório, em pelo menos duas situações que ocorreram nos aeroportos do Porto e de Ponta Delgada, "o acidente apenas foi evitado por acasos excecionais". Em ambos os casos, um carro de manutenção foi autorizado a entrar na pista quando havia um avião a descolar ou a aterrar.

No Porto, um Boeing 737 de carga ficou a 300 metros na horizontal e 150 na vertical da viatura aeroportuária quando descolava em direção à Bélgica, em abril de 2021. Em maio de 2021, um episódio semelhante aconteceu em Ponta Delgada, quando um Airbus 321 da TAP foi autorizado a aterrar: avião e automóvel ficaram separados por 280 metros. Em ambos os casos, havia apenas um controlador na torre mas, segundo as regras, no Porto deviam estar mais quatro elementos, em Ponta Delgada mais dois. Não estavam por decisão do próprio controlador ao serviço, também supervisor, que assinava presenças fictícias no local de trabalho - sendo os trabalhadores ausentes depois remunerados.

Segundo o Expresso, o relatório revela que "os supervisores enquanto parte interessada gerem a composição das suas equipas, independentemente das dotações estabelecidas para o período para o qual foram escalados". São feitos arranjos de conveniência para os envolvidos, sendo manipulado um sistema que "foi configurado para permitir tal prática". A investigação denuncia ainda que não são cumpridos períodos de descanso e muitas vezes o serviço é prestado por um único controlador sem qualquer supervisão e em sessão contínua e prolongada.

O relatório critica ainda os manuais da NAV, datados de 2006 e com referências a regulamentações e organizações obsoletas; são também todos diferentes, consoantes se trate dos aeroportos de Lisboa, Porto ou Faro. Sobre as inspeções às pistas, no documento lê-se que as recomendações de segurança, como a utilização de 'stop bars' como meio adicional de proteção da pista ou a realização da inspeção no sentido contrário da pista em uso, são desrespeitadas.

No Porto, e apesar de o controlo aéreo ser uma função de elevada responsabilidade e crítica para a segurança - um controlador recebe, em média, 15 mil euros líquidos mensais - há elementos de distração na sala de controlo, nomeadamente os telemóveis pessoais, televisão, microondas e máquina de café, como se de um espaço de convívio se tratasse.

O Expresso diz que o relatório sigiloso está agora na fase de recolha de comentários das partes visadas, que nada disseram ao semanário. Fonte do GPIAAF garantiu ao Expresso que o relatório não é definitivo e o final será publicado antes do fim do ano.

Via CNN Portugal

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Avião faz aterrissagem de emergência no aeroporto de Faro, em Portugal, devido a anomalia


O avião Airbus A321-200N, prefixo C-GOIF, da companhia canadense Air Transat, teve de fazer uma aterrissagem de emergência no Aeroporto de Faro, 
com cerca de 150 passageiros a bordo, devido a uma anomalia a bordo.

Foi acionado um alerta vermelho – “emergência total”, tendo sido ativado o protocolo de emergência do aeroporto. Foram mobilizados para o local vários veículos e cerca de uma centena de operacionais dos bombeiros e INEM.

Segundo informou o Correio da Manhã “a anomalia está a ser revista por parte da equipa do aeroporto e bombeiros” para apurar as causas.

Fonte do aeroporto de Faro garantiu ao CM que o avião, com cerca de 150 passageiros a bordo, aterrou em segurança.

Via Postal (Portugal) e The Aviation Herald

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Ameaça de bomba retém em avião da Turkish no aeroporto de Lisboa


Voo com destino a Istambul ficou retido no aeroporto de Lisboa. Na origem do incidente estará uma ameaça de bomba por parte de um passageiro.

O avião da Turkish Airlines que devia ter saído do Aeroporto de Lisboa, rumo a Istambul, às 11.20, ainda não descolou e continua retido.

Na origem do incidente estará uma ameaça de bomba por parte de um passageiro, segundo fonte policial. Alguns passageiros foram retirados e isolados, mas não há detidos.

Segundo fonte policial, o passageiro foi identificado pelo crime de ameaça com a prática de crime, mas não foi detido. A PSP tomou conta da ocorrência, que está também a ser acompanhada pela Unidade Nacional de Contraterrorismo da PJ. Ao DN, uma fonte do MAI confirmou o incidente.

Uma outra fonte disse ao DN que há indícios de falso alarme, mas ainda decorrem diligências para averiguar se a ameaça de bomba tem fundamento. "Todos os indícios apontam para que se trate de um indivíduo com problemas mentais", adiantou esta fonte, que está a acompanhar o caso.

Via dn.pt

sábado, 15 de outubro de 2022

Primeiro avião português vai voar em 2026


O primeiro avião fabricado em Portugal, LUS 222, vai ser construído em Ponte de Sor e deverá voar em 2026, altura em que a primeira unidade estará concluída. Isso mesmo referiu Miguel Braga, do Centro de Engenharia e Desenvolvimento (CEiiA), durante o Portugal Air Summit, a maior cimeira aeronáutica da Península Ibérica que está a decorrer no aeródromo daquela cidade alentejana

A aeronave portuguesa terá capacidade para 19 lugares e dois mil quilogramas de carga. O avião terá a capacidade de aterrar em pistas não alcatroadas e curtas, pelo que poderá vir a ser muito utilizado em África e na América do Sul. O avião terá versões para operadores civis e militares.

Miguel Braga falava aos jornalistas à margem da assinatura do acordo entre a EEA Aircraft (o consórcio formado formado empresa Cosmos e pela CEiiA que garante o desenvolvimento, industrialização e comercialização daquele avião a partir do nosso país), e o Município de Ponte de Sor.

Será na cidade alentajana que ficará instalada a fábrica para a produção do LUS 222, num investimento de 100 milhões de euros. Hugo Hilário, presidente da autarquia, sublinhou a importância deste investimento, não apenas pela sua inovação, mas também pela criação de 300 postos de trabalho diretos e 800 indiretos.

A conceção do projeto do avião será feita no Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia, em Évora, do qual a Universidade de Évora faz parte.

"Até ao final de 2025, ou no primeiro trimestre de 2026, queremos ter a primeira aeronave fabricada para certificação", sublinhou Miguel Braga.

A unidade de Ponte de de Sor terá capacidade para a produção de 20 a 30 aeronaves por ano. O Portugal Air Summit decorre no Aeródromo de POnte de Sor até dia 15 de outubro. O programa pode ser consultado aqui.

Via Ensino Magazine (Portugal)

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Vídeo mostra momento em que helicóptero cai durante combate a incêndio


Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o momento em que o helicóptero Bell 412, prefixo EC-MEJ, da HeliBravo, de combate a incêndio bate num cabo de alta tensão enquanto carregava água para apagar focos de incêndio em Amares, próximo de Braga. O fato aconteceu na quinta-feira (1º). Na aeronave seguia o piloto, de 53 anos, que ficou gravemente ferido.

De acordo com o Jornal de Notícias, de Portugal, o helicóptero que carregava água, de repente, encostou as pás da aeronave nos fios de alta tensão. Com o impacto, o piloto perdeu o controle do helicóptero e caiu.

Apesar de ter sofrido ferimentos graves, o piloto não corre risco de morte e segue internado.

Moradores locais acabaram ficando sem energia elétrica durante um período depois do acidente.




Via D24am e ASN

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Avião com 181 pessoas a bordo aterrissa de emergência no Aeroporto de Faro, em Portugal


Um Boeing 738 com 181 pessoas a bordo foi obrigado a aterrissar de emergência no Aeroporto de Faro (foto acima), neste domingo (14) à tarde. A situação levou à habitual mobilização de meios, mas a aterragem decorreu "em total segurança", revelou ao Sul Informação o Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve.

"Recebemos um alerta vermelho às 17h39 para uma aeronave que estava em dificuldades e que precisava de aterrar de emergência no Aeroporto de Faro. Mobilizámos os meios para o local, mas a aterragem acabou por acontecer em total segurança", revelou a mesma entidade.

Segundo o site Flightradar, o avião em causa era um Boeing da companhia Transavia que provinha de Roterdã.

A mesma fonte não soube, ainda assim, avançar o motivo que levou à aterragem de emergência, mas, segundo apurou o nosso jornal, poderá ter estado ligado com a despressurização da cabine.

O pré-posicionamento de meios é, de resto, "habitual neste tipo de situações". Para o local foram enviados 49 operacionais, apoiados por 20 veículos.

Via sulinformacao.pt

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Helicóptero de combate a incêndios sofre acidente em Portugal


Um helicóptero ligeiro de combate a incêndios rurais sofreu na tarde desta terça-feira um acidente durante as operações de combate ao incêndio da Covilhã, em Portugal, anunciou a Proteção Civil, não tendo provocado vítimas mortais ou feridos.

“As seis pessoas (um Piloto Comandante e cinco militares da UEPS) que compõem a guarnição do meio aéreo encontram-se todas bem fisicamente”, indica em comunicado.

De acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o acidente ocorreu “durante a fase de aproximação ao local de desembarque da equipa helitransportada da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS/GNR), no âmbito das operações de combate ao incêndio da Covilhã, no distrito de Castelo Branco”.

O alerta para a ocorrência foi dado pelas 19:00, segundo a ANEPC. “O helicóptero sofreu danos materiais significativos, tendo-se partido a cauda. O operador do helicóptero acidentado já garantiu a sua substituição por outro helicóptero da mesma tipologia durante a manhã do dia 10 de agosto”, salienta.

A Proteção Civil acrescenta que foram “de imediato mobilizados meios de socorro, bem como um Grupo de Reforço para Combate a Incêndios Florestais para proteção do helicóptero face à sua proximidade a uma das frentes do incêndio”.

Pelas 22h00, o incêndio na Covilhã estava a ser combatido por 865 operacionais, apoiados por 279 viaturas, de acordo com as informações disponibilizadas pelo ‘site’ da ANEPC.

Via CNN Portugal

terça-feira, 26 de julho de 2022

Passageiro embriagado detido no aeroporto de Lisboa depois de causar distúrbios a bordo de avião


Suspeito, de 45 anos, encontrava-se embriagado e comandante recusou voar com este a bordo por considerar que colocava em perigo a segurança

Um homem de 45 anos foi detido pela PSP de Lisboa, através da Divisão de Segurança Aeroportuária, no domingo, depois de ter causado distúrbios a bordo de um avião que iria partir do aeroporto de Lisboa.

Em comunicado, aquela força policial informa que o homem estava "aparentemente embriagado e a causar distúrbios" dentro do avião, que já tinha todos os passageiros a bordo e estava "prestes a encerrar portas e descolar".

"Desta forma, o comandante da aeronave recusou o voo deste, por o seu comportamento colocar em perigo a segurança do voo, dos seus tripulantes e restantes passageiros. Na presença dos polícias, o homem, que exalava um forte odor a álcool, mostrou-se sempre agressivo enquanto injuriava os polícias com gestos, simulando um disparo na cabeça, e perante a reiteração na conduta foi-lhe ordenado que cessasse com as injúrias e com o comportamento hostil", acrescenta a nota.

O detido "é suspeito da prática do crime de resistência e coação e injúrias sobre funcionário" e vai ser presente a tribunal para conhecer a medida de coação.

Via CNN Portugal

sábado, 16 de julho de 2022

Avião de combate a incêndios cai em Portugal; piloto morre

Aeronave do tipo anfíbio era usado contra o fogo que se estende em áreas florestais do país. O piloto estava viajando sozinho e morreu no acidente.

(Foto via Liga dos Bombeiros Portugueses)
Um avião de combate a incêndios Air Tractor AT-802AF Fire Boss da Titan Firefighting caiu nesta sexta-feira (15) na zona de Vila Nova de Foz Côa, em Portugal. A Defesa Civil portuguesa informou à imprensa local que há dezenas de resgatistas no local.

Imagem sem data de avião da empresa Titan Firefighting (Foto: Reprodução/Redes sociais)
Só o piloto André Serra estava no avião, e ele morreu carbonizado no acidente, segundo a mídia portuguesa.

Ao lado: Imagem sem data de André Serra, piloto que morreu em acidente aéreo em 15 de julho de 2022 (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Segundo a rede SIC, o modelo acidentado é um avião anfíbio Fireboss que estava em missão no distrito de Bragança e foi abastecer no rio Douro. O avião de combate a incêndios caiu numa rodovia entre Castelo Melhor e Orgal.

O alerta para o acidente foi dado pelas 20h02 desta sexta-feira, pela hora local.

Países do sul da Europa --passando pela segunda onda de calor em dois meses-- estão sendo atingidos por uma série de incêndios florestais ao longo das últimas semanas.


No distrito de Leiria, na região central de Portugal, bombeiros exaustos lutam para controlar as chamas atiçadas por fortes ventos. Imagens do local na quarta-feira mostravam a fumaça escurecendo o céu e cobrindo em uma rodovia, enquanto as chamas lambiam os telhados das casas em uma pequena vila.

Via g1 e Diário de Notícias (Portugal)

terça-feira, 5 de julho de 2022

Passageiro alcoolizado algemado por tripulação no avião e detido pela polícia em Lisboa


As autoridades detiveram na segunda-feira um homem, de 41 anos, suspeito de estar alcoolizado a bordo de um avião e de ter agredido vários passageiros, em Lisboa.

"O suspeito encontrava-se dentro do avião, já algemado pela tripulação, tendo desrespeitado as instruções da tripulação e não obedecendo às ordens desta, nomeadamente permanecer sentado e não interagir de modo agressivo com outros passageiros, chegando mesmo a praticar atos de violência contra pessoa a bordo de aeronave, colocando, com este comportamento, em perigo a segurança do voo, dos seus tripulantes e restantes passageiros", descreve a nota.

De acordo com o Cometlis, o homem "exalava um forte odor a álcool, presumindo-se que tenha embarcado assim na origem", tendo continuado a ingerir bebidas alcoólicas durante o voo.

"O detido foi constituído arguido e prestou termo de identidade e residência, sendo notificado para se apresentar na Instância Criminal de Lisboa -- Secção de Pequena Criminalidade", indica ainda a nota.

Via Jornal de Notícias (Portugal)

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Pilotos inserem dados errados e avião da TAP decola um segundo antes de varar a pista


Um incidente grave envolvendo um avião da TAP Air Portugal está sendo investigado por autoridades portuguesas, no qual um Airbus A330neo decolou no último instante na capital de Angola, devido a um parâmetro errado inserido pelos pilotos. O caso foi registrado em 12 de abril, mas as informações acerca da investigação foram divulgadas recentemente, como menciona o The Aviation Herald.

Na ocasião, o jato de matrícula CS-TUL decolaria de Luanda para Lisboa com 148 passageiros e 10 tripulantes a bordo, cumprindo o serviço regular TP-288. Após receberem instruções do controlador da Torre, os pilotos ingressaram na pista pela intersecção “E” e iniciaram a aceleração para decolagem.

Alguns segundos depois, o comandante observou o fim da pista se aproximando muito antes do esperado. Com uma velocidade 147 nós, o jato ainda não podia decolar. Foi então que o piloto comandou o empuxo total na aeronave, permitindo uma aceleração mais rápida e que o avião saísse do chão a 163 nós, no último segundo antes de varar a pista.

Os comissários de bordo relataram aos investigadores que viram, pelas janelas, a poeira sendo levantada na cabeceira da pista, após a aeronave sair do chão. A mesma observação foi confirmada pela torre de controle. Depois disso, a tripulação continuou o voo para Lisboa, sem nenhum outro problema.

Foto: Aeroporto de Luanda (Imagem via Google Maps)
A autoridade portuguesa – GPIAA – informou que a investigação ainda está em curso, mas que foi possível identificar que os pilotos consideraram incorretamente, em seus cálculos para decolagem, que teriam a pista toda para decolar, quando na verdade tiveram que ingressar pela intersecção “E”, já que o restante da pista estava interditado.

Por conta do parâmetro incorreto, eles não colocaram a potência total para a partida, já que, como consideraram que teriam todos os 3.700 metros, uma potência de 85% seria suficiente para atingir a velocidade necessária para sair do chão. No entanto, com 1.000 metros a menos disponíveis, seria impossível elevar os 191 mil quilos da aeronave decolando a partir da intersecção, sem uma potência maior.

O processo investigativo segue. Esse caso resultará em recomendações por parte do regulador português, quando estiver concluído.

sábado, 2 de julho de 2022

Incidente com avião particular paralisa atividades no Aeroporto de Lisboa, em Portugal

Aeronave teve pneu estourado e a pista ficou fechada por mais de uma hora. Voos foram desviados para Porto e Faro.


O aeroporto Humberto Delgado, de Lisboa, ficou fechado na tarde desta sexta-feira (1) por mais de uma hora para a retirada de um avião que teve um problema com o estouro de um pneu durante a aterrissagem.

Segundo informações, um pneu estourou e o avião privado ficou sem hidráulicos, imobilizando-se na pista. O aparelho, um Gulfstream IV, registado nos Estados Unidos, foi rebocado.

Não houve indicação de feridos. Alguns aviões (23) foram obrigados a divergir para o Porto, Faro, Madri e Sevilha.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Duas horas voando em círculos e mais oito de viagem: a história de um voo entre Lisboa e Varadero (Cuba)

Avião da World2Fly com 388 passageiros voou em círculos durante mais de duas horas para preparar a aterrissagem. Companhia nega emergência.


Um Airbus A330-343 da companhia aérea espanhola World2Fly, que partiu de Lisboa este sábado às 16h36 e que tinha como destino Varadero, em Cuba, andou às voltas no espaço aéreo português em preparação para fazer uma aterragem de emergência. O alerta foi dado às 17h12.

A CNN informou que o avião terá tido um problema no trem de aterrissagem. As imagens divulgadas pela estação de televisão mostravam a aeronave a voar em baixa altitude com o trem de aterragem ativado.

Fonte da NAV (empresa que gere o tráfego aéreo em Portugal) explicou à Lusa que o avião esteve durante mais de duas horas a gastar combustível para depois realizar a aterragem, que aconteceu sem ocorrências, às 19h09.


Numa nota enviada à Lusa, a ANA - Aeroportos de Portugal refere que foram “acionados todos os meios de socorro e de segurança adequados numa situação deste tipo, tendo sido suspenso o tráfego cinco minutos antes da aterragem para garantir a máxima segurança”.

A ANA indica ainda que “não houve divergência de voos” e que a operação no aeroporto de Lisboa decorre com normalidade, mas chegou a colocar o aeroporto de Lisboa em alerta.

Os Bombeiros Sapadores de Lisboa receberam o alerta para esta ocorrência às 16h50 e uma equipa de 30 operacionais foi enviada para o Aeroporto Humberto Delgado, segundo disse fonte dos bombeiros ao Site Público.

Miguel Freitas Simões, director de operações de voo da companhia aérea World2Fly, explicou à CNN que o avião não reportou qualquer declaração de urgência ou emergência. Na origem da ocorrência terá estado uma falha no sensor do trem de aterragem. O avião foi examinado e retomou a viagem para Cuba pelas 21h00. 

Via Público (POrtugal) com Agência Lusa

terça-feira, 14 de junho de 2022

Rio Tejo: o aeroporto fluvial em Lisboa

O primeiro voo em Portugal realizou-se no rio Lisboa em 1912, com partida de
Mousso da Povo na ria do Alberto Sánchez de Castro Tejo
Antes da implantação do Aeroporto Duarte Pacheco na Portela, Lisboa, em 1942, a cidade já tinha outro aeroporto. Localizava-se na margem do rio. Em 1938, o governo de Salasar decidiu construir um aeroporto para aeronaves dos Estados Unidos, pois Lisboa estava na posição geográfica correta para a conectividade aérea. A guerra que se aproximava transformou este novo terminal no início de uma ponte aérea sobre o Atlântico, para muitos dos ricos que estavam deixando a ocupação alemã.

Numa época em que os problemas mecânicos eram comuns, hidroaviões ou hidroaviões eram considerados a forma mais segura de atravessar os mares. Em caso de mau funcionamento mecânico, esses motores podem pousar na superfície do oceano. Apesar de Alverca, 15 km a norte de Lisboa, ter desde 1918 um aeroporto militar e civil (Combo Internacional de Atteragem), as autoridades preferiram um terminal fluvial e o terminal mais próximo do centro da cidade.

A Bon American, a companhia aérea parceira do governo, tinha o monopólio dos voos do Atlântico e queria que o Terminus ficasse mais próximo. O aeroporto e o porto fluvial não estão longe um do outro. Suportes. Os dois terminais estão ligados pela Avenida Entre Aeroportos, hoje Avenida de Berlim.

O Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo foi inaugurado em 1938. Aviões vindos dos Estados Unidos desciam ao rio entre os barcos de pesca, e os passageiros podiam desembarcar antes de embarcar em um posto alfandegário e embarcar em uma estrada para Portala, onde poderiam embarcar em outro voo de conexão. alvo europeu. A Avenida Entre Aeroportos era um centro de espionagem nos primeiros anos da guerra, pois os agentes lutavam para identificar os passageiros que entravam e saíam e o rio se tornava uma pista para a segurança de milhares.

O Short Sunderland Flying Boat (Foto: Rudas)
Em maio de 1939, a Pan Am lançou voos regulares entre os Estados Unidos e a Europa usando o novo porta-aviões Boeing P-314. Embora esses aviões gigantescos pudessem cruzar 3.500 milhas em um ponto, esse limite nunca foi considerado suficiente para cruzar o Atlântico sem interrupção.

A administração de Pan Am estava de olho nos Açores desde a primeira travessia privada de Charles Lindbergh em 1927, e eles pesquisaram as ilhas para a área mais adequada e protegida para estabelecer a posição do serviço ultramarino atlântico.

Como agente de Bon Amin, Lindbergh rejeitou Ponda Delcata porque não estava adequadamente protegido e preferiu Horda em File Island, onde o porto era relativamente protegido do Oceano Atlântico e das fortes correntes.

O BOAC Clipper Berwick chegando em Lisboa
Para esses aviões gigantescos, pousar era menos problemático do que decolar, porque uma vez que tocava o mar, o avião perdia velocidade rapidamente. Na decolagem, por outro lado, um swell alto foi lançado sobre a aeronave enquanto a aeronave acelerava.

Acidentes no rio


Em 9 de janeiro de 1943, em um grande acidente em Cabo Ruivo, um hidroavião curto britânico Sunderland (chamado ‘Golden Horn’) sofreu um vazamento de combustível em um voo de teste e explodiu e caiu no rio. Treze das 15 pessoas a bordo morreram. Muitos que trabalhavam no aeroporto aproveitaram a rara oportunidade de viajar alegremente em um voo curto sobre o Mar da Palha (mar de palha sobre uma vasta área do rio).

O rebocador ‘Cabo Sardão’ retirou com sucesso três pessoas de água congelada, uma operadora de rádio e dois portugueses, um dos quais morreu de hipotermia a caminho do hospital. Os destroços do avião chegaram à costa no rio de Xabregas a Cascais.

O capitão de voo morto foi acusado por ser contra as regras (regras britânicas e portuguesas) transportar pessoal não essencial em um voo de teste. O acidente destaca a realidade de um avião da RAF operando em Lisboa em 1943, e o evento foi uma vergonha para Portugal nominalmente neutro.

O Clipper Yankee em 1939
Seis semanas depois, o clipper Yankee, vindo dos Estados Unidos, de alguma forma atingiu a água com sua asa e empurrou a roda do carro para o rio. O avião caiu e 24 dos 39 passageiros e tripulantes sobreviveram.

O voo chegou a Capo Ruivo aproximadamente às 18h35 GMT (hora de Lisboa 18h35), três horas e 52 minutos da partida de Horda e 15 minutos antes da hora prevista de chegada. Como o pôr do sol oficial foi às 18h20, a equipe de terra do Ban Amin em Lisboa partiu como de costume com uma série de luzes de pouso.

Projeto do Aeroporto Marítimo de Lisboa – Capo Ruivo
Quando o avião chegou à área, o avião era brilhante o suficiente para ser claramente visível do local de lançamento da Pan Am e da costa. O avião fez uma curva descendente para a esquerda, continuando até seguir para oeste, a ponta da asa esquerda deslizando sobre a superfície da água, cavando, e o avião caiu no rio. Ele foi submerso em água por cerca de 10 minutos e depois desapareceu sob a superfície da água.

O míssil Pan Am, que estava prestes a pousar, correu para o local do acidente, chegou cerca de 10 minutos depois e iniciou as operações de resgate, logo a que se juntaram um míssil britânico POAC e outro míssil Pan Am. A atriz Tamara Trossin e o romancista Ben Robertson morreram e a atriz Jane Froman ficou ferida no acidente.

Clipper Boeing


A Boeing Clipper lançou um serviço de aeronaves mais pesadas sobre o primeiro Oceano Atlântico do mundo e transportou passageiros e carga ao redor do mundo no final dos anos 1930 e 1940. No início de 1936, a Pan American buscou propostas para a próxima geração de aeronaves para o serviço Atlântico e, para despertar o interesse dos fabricantes de aeronaves, a empresa concedeu um prêmio em dinheiro de US$ 50 mil pelo projeto vencedor.

A vencedora da competição Pan Yes foi a Seattle Boeing Airlines, em Washington, que inicialmente relutava em apresentar um plano. Mas sob a liderança de um engenheiro relativamente jovem, a Boeing acabou desenvolvendo uma aeronave que foi amplamente reconhecida como o auge do design e da tecnologia de hidroaviões.

O P-314 partindo
Em 31 de julho de 1936, a Pan Am assinou um contrato para seis clippers Boeing 314, com opção para rios. O B-314 é grande, luxuoso e confiável, com um alcance impressionante de 3.500 milhas legais, tornando o serviço intercontinental de passageiros uma realidade prática.

Enquanto o B-314 podia transportar 74 passageiros e 10 tripulantes, seu arranjo de dormir durante a noite acomodava 40 passageiros em sete compartimentos luxuosos, incluindo uma sala de jantar com 14 lugares e uma “suíte de lua de mel” privada. Avião.

Uma aeronave maior, o B-314 pesava mais de 40 toneladas e tinha três quartos a mais de asas do que o Boeing 747. Ele tinha uma velocidade máxima de 199 mph, e uma velocidade máxima de 183 mph e um alcance de 3.500 mph, o P-314A tinha um alcance de 5.200 mph.

Uma das inovações tecnológicas pioneiras do B-314 foram os impulsos cheios de penas, que permitiram que a dinâmica aproveitasse o acesso incomparável do motor em voo do B-314. As asas foram mostradas apenas para dar uma sensação de proporção. Entre junho de 1939 e junho de 1941, os engenheiros do B-314 repararam 431 motores em voo.

A Revista Horta Swell No.1
Em suas carreiras, os B-314 operados pela Pan American voaram sobre aproximadamente 5.000 mares e mais de 12,5 milhões de milhas, e os clippers Boeing da Pan Am acumularam mais de 18.000 tempos de voo cada.

Somente durante a Segunda Guerra Mundial, os B-314 transportaram mais de 84.000 passageiros, todos em importantes viagens para o esforço de guerra.

A Boeing produziu um total de 12 clippers, movidos por nove Pan-Am (B-314 – Honolulu, Califórnia, Yankee, Atlantic, Dixie, American; B-314A Pacific, Anzac e Cape Town) e três BOAC (B-314A – Bristol , Berwick e Bangor). O B-314 entrou em serviço em 1939, e sua variante B-314A começou em 1941. Esses aviões foram chamados de clippers em conjunto com os navios de carga mais rápidos do passado. À medida que o alcance das aeronaves aumentou após a guerra, não houve necessidade de usar a tecnologia de hidroaviões, e a era dos hidroaviões de passageiros terminou na década de 1950. Também foi fechado o Aeroporto Marítimo em Capo Ruivo no mesmo ano.

Natal no Faial


Em 23 de dezembro de 1939, dois clippers Atlantic ficaram presos em um arquivo. O jornal local informou que dois aviões (Atlantic Clipper e Dixie Clipper) haviam chegado e estavam reabastecendo, prontos para partir novamente para Nova York. Mas o inchaço da superfície era muito alto para permitir a partida.

Todos desembarcaram e Horda de repente entreteve mais de 50 estrangeiros. Todos os passageiros eram VIPs porque apenas os muito ricos podiam pagar passagem aérea, e o povo de Horda foi muito receptivo com seus convidados inesperados em seu Natal.

Três dos passageiros decidiram publicar um boletim informativo descrevendo sua situação. Seis edições deste boletim, intitulado ‘The Horde Swell’, foram impressas em uma imprensa local. TelégrafoTambém operou de 30 de dezembro a 7 de janeiro de 1940, após um hiato de dezesseis dias até a partida do voo.

Winston Churchill e Franklin Roosevelt


Três Boeing B-314As se juntaram ao BOAC em 1941 e permaneceram em serviço até 1948. Um deles, Berwick, foi usado em janeiro de 1942 para transportar o primeiro-ministro Winston Churchill e o ministro de aeronaves Lord Beaverbrook dos Estados Unidos. De volta à Grã-Bretanha.

Eles estavam em uma longa viagem a Washington após o ataque japonês a Pearl Harbor.

Churchill tornou-se assim o primeiro líder do governo a cruzar o Atlântico por via aérea. Um ano depois, Franklin d. Roosevelt atravessou o Atlântico em um dixie clipper para participar da conferência de Casablanca no Marrocos.

Por Lynn & Peter Booker (Sociedade Histórica do Algarve) lynnebooker@sapo.pt e www.algarvehistoryassociation.com

sábado, 21 de maio de 2022

Avião esteve a 260 metros de chocar contra viatura parada na pista dos Açores

O caso foi classificado de "grave" pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

(Foto: Patricia de Melo Moreira/AFP)
Um avião da TAP, com 180 passageiros a bordo, esteve, no dia 13 deste mês, muito perto de bater numa viatura parada na pista do Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, Açores. O choque só não aconteceu porque o piloto conseguiu abortar a aterragem, quando estava apenas a 280 metros de distância da carrinha de uma equipa de manutenção. O caso foi classificado de "grave" pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) e está a ser investigado.

No dia do incidente, o Serviço de Controle de Tráfego Aéreo do aeroporto de Ponta Delgada era assegurado por apenas um controlador. Este, refere um relatório preliminar do GPIAAF, entrou ao serviço às 9 horas, autorizou a descolagem de uma aeronave e, em seguida, dedicou-se a outras tarefas, como a análise de reserva de espaço aéreo.

Via Jornal de Notícias (Portugal)

quinta-feira, 28 de abril de 2022

Passageiro é detido em Lisboa por agredir tripulantes do avião em que viajava


Um homem, com 41 anos, foi detido no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, em Portugal, após ter agredido membros da tripulação do voo em que seguia.

A detenção, divulgada pela PSP esta quinta-feira, ocorreu no dia 20 de abril, pelas 21.40 horas, após o indivíduo ter agredido e mantido um comportamento violento para com a tripulação durante o voo.

"O suspeito encontrava-se a danificar o banco frontal ao seu lugar, mediante vários murros, não parando com este tipo de atos, mesmo após advertência por parte de elementos da tripulação", revelou a PSP.

O detido foi levado ao Campus de Justiça de Lisboa para ser sujeito a primeiro interrogatório judicial, sendo-lhe agendado julgamento para o dia 5 de maio.

Via JN - Foto: Gonçalo Villaverde/Global Ima

domingo, 17 de abril de 2022

Voo da easyJet foi forçado a fazer pouso de emergência depois que o capitão deslocou o ombro no cockpit

Um voo de férias da easyJet teve que fazer um pouso de emergência após um acidente no cockpit que deixou o comandante do jato de passageiros com um ombro deslocado.


O oficial sênior estava com tanta dor que não conseguiu continuar voando, forçando o avião Airbus A320-251N, prefixo G-UZHA, da easyJet, a desviar para o aeroporto mais próximo. O primeiro oficial do voo de Luton para Marrocos pousou o avião em segurança depois de se dirigir a Faro, em Portugal.

O capitão ferido foi recebido por paramédicos e levado ao hospital para tratamento.

Os dados de voo mostram que, em 10 de abril, o Airbus A320 desceu repentinamente a mais de 5.000 pés por minuto, uma vez que o pedido de pouso foi feito aos controladores de tráfego aéreo.

Os passageiros do voo para Agadir, no Marrocos, foram informados de que estavam desviando devido a uma emergência a bordo. Eles estavam duas horas depois do voo de três horas e meia do aeroporto de Luton quando foram informados.

Uma fonte da companhia aérea disse que não foi informada de que o capitão não era mais capaz de desempenhar suas funções e ajudar a pilotar o jato.

Um porta-voz da easyJet disse que a natureza da lesão não pode ser revelada devido à confidencialidade médica.

Mas uma fonte do aeroporto de Faro disse que o capitão da easyJet sofreu uma luxação no ombro. Não se sabe como a lesão ocorreu enquanto ele estava sentado no cockpit.

A emergência foi declarada quando o voo EY2213 estava a cerca de 60 milhas do aeroporto de Faro, em Portugal. O Airbus pousou 18 minutos após o pedido de socorro.

Um porta-voz da easyJet disse: “A easyJet pode confirmar que o voo EZY2213 de Luton para Agadir no dia 10 de abril foi desviado para Faro devido ao comandante precisar de assistência médica. O Primeiro Oficial pousou a aeronave de acordo com os procedimentos operacionais padrão e o Comandante foi recebido por paramédicos na chegada."