sábado, 4 de outubro de 2008

4 de outubro: Sputnik vai ao espaço inicia a “batalha espacial”

Ao redor do Planeta Terra, cerca de 6.000 objetos estão em órbita, sendo eles destroços de naves, satélites, peças de estágios de foguetes, tanques, fuselagem, etc. São pedaços de tudo o que a guerra espacial entre americanos e russos deixaram em órbita do planeta nesses últimos 50 anos.

Os artefatos não deixam de causar sérias preocupações, tanto por possíveis quedas na Terra, mas também alterar futuros programas espaciais ou ainda prejudicar sistemas de comunicação.

O mundo foi surpreendido em outubro de 1957, quando a antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) mandou ao espaço o primeiro artefato produzido pelos terráqueos: o Sputnik 1, primeiro satélite artificial da Terra, desenvolvido pelo cientista Konstantin Eduardovitch Tsiolkovsky.

Um projeto que levou 23 anos para ser desenvolvido. Tsiolkovsky estudou detalhadamente todas as probabilidades, calculou princípios matemáticos do vôo espacial. Com Sergey Korolyev , engenheiro líder do projeto apresentou em 1934 à Academia de Ciências Soviéticas, um completo levantamento sobre a engenharia do vôo no espaço e seu retorno, calculando combustíveis e proteção para a tripulação, entre muitos outros estudos.

Assim, às 22:20 horas do dia 4 de outubro de 1957, na Base Espacial Baikonur no Casaquistão, o professor russo Konstantin Eduardovitch, acompanhado por Sergey Korolyev e seus engenheiros, observam o lançamento do foguete R7 (baseado no V2 da Alemanha Nazista) de 3 estágios que carregava o Sputinik I, uma esfera de alumínio de 58 cm de diâmetro e 83 kg, com 2 pares de antenas flexíveis de 2,4 m e 2,9 m.

O programa americano

Os russos ainda reservavam aos americanos mais uma surpresa: o lançamento do Sputinik II que levaria ao espaço um ser vivo: a cadelinha Kudriavka (Crespinha, em russo), da raça esquimó Laika que sobreviveu durante algum tempo mas pereceu devido à falta de oxigênio.

Preocupado com a investida dos soviéticos, o presidente americano Dwight Eisenhower resolveu acelerar o programa espacial dos EUA e apressou os testes do foguete Vanguard para 6 de dezembro de 1957.

O primeiro satélite americano iria ao espaço no início do ano seguinte. No dia 31 de janeiro de 1958, os americanos colocavam em órbita da Terra o seu próprio satélite - o Explorer I. Era o início da batalha espacial.

Um truque soviético?

Ficou claro, a princípio, o temor causado junto aos americanos. Afinal, aquilo era uma chacoalhada nos Estados Unidos em plena "guerra fria" e os soviéticos saíam na dianteira.

O que se pensava até durante algum tempo é que o PS-1 "Prosteishiy Sputnik" ("Satélite Simples"), nome oficial do satélite, era um projeto desinteressado dos soviéticos, trouxe novas e atemorizantes revelações.

Documentos que se tornaram público nos últimos anos deram uma nova versão sobre aquele lançamento. O projeto Sputnik não seria aquela esfera de alumínio com quatro antenas. Logo, ao invés de ser um projeto meramente civil, tratava-se de um plano embrião para estudar a possibilidade de enviar ao espaço um foguete que carregasse uma bomba de hidrogênio para ser lançada sobre os norte-americanos.

Boris Chertok, um dos pioneiros e fundadores do programa espacial da antiga U.R.S.S. deu declarações que o Sputnik era, na verdade, o segundo estágio do gigante foguete R7 que levou o artefato ao espaço.

Fonte: Ocimar Barbosa (Agora Vale)

História: Três aviões portugueses abatidos na Guiné-Bissau

A notícia sobre a Guiné chegou a ser impressa, mas logo foi substituída por outra, bem inofensiva

Os primeiros exemplares da edição de 6 de Outubro de 1973 saídos da rotativa titulavam na primeira página: "Aviões abatidos na Guiné-Bissau". "Segundo notícias da France Presse, provenientes de Argel, foram abatidos três aviões portugueses do tipo Fiat 691, na Guiné-Bissau durante o mês de Setembro pelo PAIGC - anunciou um comunicado desta organização. O comunicado acrescenta que estas perdas elevam a 25 o número de aviões portugueses abatidos na Guiné-Bissau desde Março último". A notícia fora proibida, mas, por qualquer razão, foi posta em página. Quando os responsáveis do semanário se aperceberam, mandaram parar a impressora e substituíram-na pela visita a Bona do primeiro-ministro do Japão, Tanaka. A infracção até passaria em claro, não fosse a denúncia do matutino de direita 'Época', o que provocou rude polémica entre os dois jornais.

Entretanto, da ONU vinha a lista dos primeiros 25 países que reconheceram a Guiné-Bissau como novo Estado soberano, bem como a síntese da proclamação da independência. A respectiva notícia levou um corte. O mesmo aconteceu com a reportagem do funeral do poeta Pablo Neruda. A sua extensão suscitou um protesto junto da censura - com êxito parcial. No regresso a Lisboa, o enviado especial ao Chile, Augusto de Carvalho, escreveu um veemente artigo de opinião. Um coronel da censura não gostou da forma como o repórter retratava Pinochet e deu-lhe quatro machadadas. "A Junta Militar ultrapassa tudo o que humanamente é crível", condenava o repórter. As pessoas temem falar em público, "pois correm o risco da prisão ou da morte"; e o sangue corre "com abundância".

Em plena campanha, a censura poupou no lápis azul. Ainda assim, a maior parte das intervenções atacou o noticiário eleitoral. A começar pela manchete, alusiva à tradicional romagem de 5 de Outubro ao cemitério do Alto de S. João. Para as quatro edições do período eleitoral, o Expresso desafiou sete personalidades a colaborarem num diário. Sete nomes, sete tendências: César Príncipe (conotado com o PCP), Sottomayor Cardia (PS), Magalhães Mota (ala liberal), Mário Murteira (católico progressista), Mota Amaral (candidato da ANP), Henrique Barrilaro Ruas (monárquico) e Jorge Sampaio (dissidente da CDE). Mota levou um corte, Cardia dois, Príncipe quatro. Este jornalista glosava os discursos do ministro Rui Patrício nas Nações Unidas, "onde 99,9 por cento do mundo anda enganado".

A coluna 'Visto', assinada por Sá Carneiro, só levou um corte, a mesma chapa do editorial: "Há poucas dúvidas de que os deputados a eleger" venham a ser "os 150 candidatos da ANP".

A CDE de Lisboa promoveu uma sessão na Sociedade Nacional de Belas Artes. Aparados os discursos de Lindley Cintra e José Tengarrinha. Pela terceira vez, o Expresso tentou publicar o manifesto de um grupo de dissidentes da CDE. Para não variar - mesmo em período eleitoral -, o corte foi de alto a baixo.

Na primeira página, a nova orgânica da secretaria de Estado da Indústria levou dois golpes. Em A-Ver-o-Mar, mantinha-se o diferendo entre o povo e o arcebispo de Braga, apostado em transferir o pároco. A notícia teve um risco: será que "a autoridade eclesiástica continuará a fazer 'orelhas moucas' à vontade dos paroquianos, aos que na moderna terminologia católica se chamam 'povo de Deus'"?

A secção Gente anotava o casamento, na Guia (em Cascais), de um Simões de Almeida e de uma Champalimaud. Não passou o comentário "Tout va bien qui finit bien" - que em português significa tudo vai bem quando acaba bem.

Fonte: Expresso (Portugal)

Embraer nega influência no adiamento de entrega

O presidente da Embraer, Frederico Curado, afirmou nesta sexta-feira que o adiamento da entrega de quatro aeronaves para 2009 foi acordado com os clientes antes do agravamento da crise financeira internacional, e que o fato não é reflexo do atual cenário.

Para Curado, "a economia real não mudou muito. Não tivemos nenhum adiamento de entregas desde o recrudescimento da crise". De acordo com o executivo, a companhia continua produzindo e exportando normalmente.

O presidente da Embraer comentou que a valorização do dólar, que fechou a semana cotado a R$ 2,046o, deve melhorar o resultado operacional da companhia. Dos custos da fabricante de aviões, 30% estão em reais. Segundo Curado, a empresa estava sentindo uma forte pressão de custo com o real valorizado. "A moeda americana estava fraca demais e a sua valorização nos dá um pequeno alívio", afirmou.

Novas vendas no Japão

A Embraer também aposta em novas vendas para o mercado japonês. E para isso contribui a entrega, nesta sexta-feira, do primeiro jato modelo 170 para a Japan Airlines (JAL). Para Curado, a venda representa uma grande chance de inserção no mercado nipônico. "A JAL é uma das empresas mais respeitadas do mundo em termos de qualidade e excelência técnica", comentou.

O contrato com a companhia aérea foi assinado em junho de 2007 e prevê 10 pedidos firmes e a opção de compra de outros cinco aviões, também do modelo 170. O valor total do pedido é de US$ 31,5 milhões.

Segundo o presidente da Embraer, esse é o primeiro modelo fabricado pela empresa a ser vendido diretamente para uma companhia japonesa. Um antigo modelo Bandeirante já voou no país asiático, mas não foi vendido diretamente pela empresa brasileira, segundo Curado. Atualmente, 80 aeronaves da Embraer estão em uso no Japão, das quais 40 são jatos e 40 turbo hélices. "A expectativa é de que nos próximos quatro a cinco anos, cerca de 200 aviões da fabricante brasileira estejam em operação no país, já que a Embraer conta hoje com 120 aviões na sua carteira de pedidos para clientes", apostou Curado.

A região da Ásia-Pacífico é responsável por 20% da carteira de pedidos da Embraer, que atualmente soma US$ 20,7 bilhões. "A expectativa é de que a região continue com participação importante na nossa carteira de pedidos". O modelo 170 entregue nesta sexta está desenhado para 76 passageiros, e será operado pela J-Air, uma subsidiária integral da JAL que serve a malha regional da empresa no Japão.

Modelos menores

Segundo o presidente da JAL, Haruka Mishimatsu, a aeronave da Embraer ajudará a empresa a aproveitar novas oportunidades de negócios que serão geradas com a ampliação do Aeroporto Haneda, em Tóquio. A partir de 2010, o aeroporto terá um aumento dos seus slots (autorização de pousos e decolagens). "Com uma aeronave menor como a da Embraer poderemos fazer mais operações e assim ampliar nossas freqüências", comentou.

Atualmente a companhia - a maior empresa aérea da Ásia, que no ano fiscal de 2008, encerrado em 31 de março, registrou cerca de 55 milhões de passageiros - opera regionalmente apenas com aviões de grande porte, como o Boeing 747, que pode transportar até 300 passageiros.

Fonte: Monitor Mercantil Digital

Tailândia coloca em órbita seu primeiro satélite de observação da Terra

Um grande passo foi dado no início de outubro para colocar a Tailândia em um seleto grupo de países que domina a tecnologia de observação da Terra.

O Satélite Tailandês de Observação da Terra (Theos, na sigla em inglês), primeiro satélite da Tailândia na área de sensoriamento remoto, foi enviado com sucesso para a sua órbita por um foguete Dnepr, da base de Yasny, na Rússia, no dia 1º de outubro.

Executivos e membros da Agência de Desenvolvimento de Tecnologia Espacial e Geoinformática (GISTDA, na sigla em inglês) acompanharam o lançamento, que foi feito às 06h37 Tempo Universal Coordenado (UTC) ou 13h37 no horário de Bangkok.

O lançador russo Dnepr colocou o satélite Theos em sua órbita, a 822 quilômetros de altitude, e exatamente às 08h09 UTC foi feito o primeiro contato entre a estação de controle em solo e o satélite, através de uma antena situada em Kiruna, na Suécia.

Com 750 quilos e órbita helio-síncrona, o Theos carrega consigo uma câmera pancromática com resolução espacial de dois metros, e um sensor multi-espectral com capacidade de detalhamento de 15 metros.

Aplicações

O satélite da Tailândia, construído pela companhia européia Astrium e desenvolvido em conjunto com a GISTDA, deverá prover imagens georreferenciadas de todo o globo para aplicações nas áreas de cartografia, uso do solo, agricultura, monitoramento florestal, gerenciamento de zonas costeiras, entre outras.

Segundo a GISTDA, através do controle da tecnologia de observação da Terra a Tailândia poderá determinar as funções do satélite e alinhar o processamento de dados e imagens às necessidades locais e ao ambiente econômico do país.

MAIS INFORMAÇÕES AQUI.

Fonte: MundoGeo

Aposentados do Aerus podem voltar a receber benefício integral com complemento vindo da União

A presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, disse, nesta sexta-feira, que a Advocacia Geral da União (AGU) emitiu parecer esta semana onde determina que a União é responsável pela complementação do pagamento dos benefícios dos quase dez mil aposentados do fundo de pensão Aerus, ex-empregados da antiga Varig. A decisão faz com que a liminar obtida há cerca de dois anos pelos advogados do Sindicato Nacional dos Aeronautas seja cumprida.

Segundo Graziella Baggio, quando o sindicato obteve a liminar garantindo o complemento do pagamento dos benefícios, em 2006, havia também a decisão de que a União deveria pagar multa de R$ 120 mil por dia pelo descumprimento do pagamento. A AGU, de acordo com Graziella, entrou com recurso e, no final de 2006, a decisão da então ministra presidente do STF Ellen Gracie suspendeu apenas o pagamento da multa mas o mérito da liminar continuou valendo.

- Passamos todo esse tempo em busca de uma solução e, no dia 1º de outubro, a AGU deu um parecer onde reconhece que a União deve complementar o pagamento dos aposentados do Aerus. Os ministérios do Planejamento, Previdência Social, Fazenda e secretaria de Previdência Complementar ainda não foram notificados, mas esperamos que isso logo aconteça para que quase dez mil aposentados do fundo de pensão Aerus possam voltar a receber seus benefícios integralmente depois de tantas dificuldades - diz Graziella.

A sindicalista disse, no entanto, que ainda não há prazo para que o pagamento dos aposentados seja feito e que a esperança é que isso possa acontecer no final do ano.

Segundo Graziella, a expectativa agora é de que o governo cumpra a decisão já favorável à Varig do pagamento das ações de defasagem tarifária, que chegam perto de R$ 5 bilhões. Com isso, diz ela, os problemas dos aposentados do Aerus se resolve totalmente, além da solução para outras dívidas da companhia. Desde abril de 2006, o Aerus está sob intervenção.

- Ficamos satisfeitos com o posicionamento da AGU. Não deixa de ser uma boa notícia depois de tanto tempo. Agora, é esperar uma solução para a ação de defasagem tarifária que resolveria todos os problemas dos trabalhadores - diz Graziella.

Fonte: O Globo

Entregas da Boeing caem 23% no 3° trimestre

A Boeing informou ontem que entregou 23% menos aeronaves no terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior, uma vez que a companhia suspendeu grande parte das operações no último mês, devido a greve dos maquinistas.

O total das remessas somou 84 aviões, o que representa uma queda em relação às 109 aeronaves construídas no mesmo período de 2007. O resultado dificulta o plano da empresa em ultrapassar a sua maior concorrente comercial, a Airbus, neste ano.

A Boeing entregou 67 aviões do modelo 737, quatro aeronaves do modelo 747 jumbo, dois 767 e 11 do modelo 777 durante o terceiro trimestre. As entregas são importantes porque os planejadores não contabilizam o lucro de uma venda até que os aviões sejam entregues.

Fonte: InvestNews

Avianca recebe seu primeiro Airbus A330-200

A companhia aérea colombiana Avianca recebeu hoje sua primeira aeronave A330-200 da Airbus. Essa é a primeira das dez aeronaves A330 encomendadas pela companhia aérea. A aeronave faz parte de um pedido de 57 aeronaves Airbus feito pela Avianca em maio de 2007, e inclui 47 aeronaves da Família A320 e dez aeronaves A330-200. A Avianca também comprou três A320 através de empresas de leasing. O principal acionista da Avianca, o Synergy Group, também adquiriu dez aeronaves A350XWB.

A companhia aérea utilizará a A330 em seu serviço intercontinental para a Europa e em rotas nas Américas. A aeronave, com motores Rolls-Royce Trent 772B, acomoda 280 passageiros em duas classes espaçosas.

A Avianca, maior companhia aérea da Colômbia, já recebeu uma A320 e três A319 esse ano, que fazem parte de um programa de renovação completa da frota. Até o final de 2008, a Avianca receberá uma outra A319, mais uma A320 e uma A330-200.

´Depois de iniciar com sucesso a operação das aeronaves A320 e A319, estamos contentes em receber a A330 para nossos vôos de longa distância. A aeronave se encaixará perfeitamente na frota existente, oferecendo mais flexibilidade em termos de autonomia de vôo e capacidade. Escolhemos essa aeronave não apenas por seu melhor desempenho e maior economia, mas também para que os passageiros experimentem o melhor em termos de conforto´, afirmou Fabio Villegas, presidente da Avianca.

John Leavy, diretor de operações de clientes da Airbus, completou: ´Ao optar pelo modelo A330-200 como parte de sua estratégica de modernização, a Avianca mostra sua determinação em obter uma inigualável eficiência econômica. Queremos ver o nosso líder de vendas no segmento de vôos de longa distância integrando a frota de uma das mais tradicionais companhias aéreas do mundo.´

A Airbus é uma empresa do grupo EADS.

Fonte: InvestNews

Os mimos que os muito vips desfrutam em pleno ar

Aumento do número de felizardos que viajam na primeira classe vem provocando uma verdadeira batalha nas alturas

Para quem está acostumado a ser vip, poltronas que viram camas, talheres de prata e filmes às centenas deixaram há tempos de ser diferenciais na escolha da companhia aérea. O aumento do número de felizardos que viajam na primeira classe vem provocando, entre as empresas, uma verdadeira batalha nas alturas para conquistar a preferência desses passageiros exclusivos.

A tendência do momento são as cabines individuais, isoladas do resto do avião. A Emirates tem as suas - com portas de correr, venezianas para o passageiro ver o corredor sem ser visto, poltronas de couro com sistema de massagem e minibar - no Boeing 777-200 que faz o vôo diário entre São Paulo e Dubai.

Embora pareça perfeito, o quartinho já ganhou melhorias no A380, o superavião que a empresa dos Emirados Árabes estreou há um mês no trecho Nova York-Dubai. As portas das 14 cabines são elétricas e, na hora de dormir, o passageiro ganha colchão e roupa de cama de algodão sobre a poltrona. A lista de facilidades e ambientes no maior avião de passageiros do mundo tem ainda spa com duchas - o que significa, isso mesmo, banho nas alturas - e um lounge-bar, onde lanchinhos e bebidas estão à disposição durante todo o vôo.

No mesmo A380, a Singapore Airlines, considerada a melhor companhia aérea do mundo em 2007 e em 2008 pela Sky Trex, empresa que promove o prêmio anual da categoria, com base na opinião de passageiros, promete ainda mais espaço individual, tanto que tem apenas 12 lugares no setor mais exclusivo, batizado de "Classe Acima da Primeira".

As cabines são chamadas de "suítes" e têm o design interior assinado pelo badalado francês Jean-Jacques Coste, cuja especialidade é projetar iates de luxo. A roupa de cama da maison Givenchy e os amenities Salvatore Ferragamo completam a lista de grifes estreladas. Casais viajando juntos podem transformar uma dupla de cabines da fileira central em uma "suíte" para dois.

Mesmo que a moda de viajar a portas fechadas não se espalhe entre as outras companhias aéreas tanto quanto os viajantes gostariam, o certo é que já ninguém cogita dormir inclinado. O encosto das poltronas vai a 180 graus na maioria das grandes empresas e até na brasileira TAM, única do País a contar com primeira classe em seus vôos. O assento da TAM, mesmo não sendo uma cabine, tem design capaz de proporcionar alguma privacidade.

À mesa

O carrinho da comida não faz mais parte da vida dos passageiros vip. Os viajantes exclusivos fazem as refeições na hora que bem entendem e escolhem entre várias opções criadas por chefs renomados: Guy Martin na Air France, Gordon Ramsay e Georges Blanc na Singapore, Liam Tomlin e Vineet Bhatia na British.

Clássico do mundo maravilhoso da primeira classe, o champanhe aparece nos menus acompanhado de caprichadas cartas de vinhos e uísques. Na TAM, o passageiro recebe uma lista para escolher entre cinco tipos de azeites, selecionados pelo consultor Isaac Azar.

Business

Como não é só a hora de dormir que precisa justificar o preço (cerca de quatro vezes o valor do bilhete da classe econômica), a necessidade dos executivos de primeira linha de trabalhar nos ares também tem merecido atenção das empresas. Mesa maior, telefone via satélite para chamar o mundo lá fora e tomada para o laptop estão ao alcance da mão nas poltronas - giratórias - da American Airlines e também nas da British.

A companhia britânica, por sinal, acaba de anunciar a contratação de duas consultorias de peso na área de design, a Tangerine e a Forpeople (a segunda tem no portfólio clientes como a Jaguar), para reformular os seus assentos. Vem mais frescurinha por aí.

Fonte: Agência Estado

TAM e uruguaia Pluna firmam acordo para integrar vôos regionais

A companhia aérea Pluna anunciou na sexta-feira a assinatura de um acordo com a TAM para compartilhar seus vôos, como parte de uma consolidação na região, no momento em que o consórcio privado que dirige a empresa uruguaia é duramente questionado em seu país.

A Pluna disse que o acordo permitirá a seus passageiros chegar a mais lugares do Brasil, dos Estados Unidos e da Europa, e ao mesmo tempo captar viajantes desses destinos para voar ao Uruguai.

"Este acordo nos permitirá seguir melhorando a conectividade da região com o mundo, somando o melhor das companhias", disse Roberto Luiz, gerente do projeto por parte da Pluna, em um comunicado.

A TAM voa a 46 destinos no Brasil, oferece sete vôos semanais a Nova York e dois diários a Miami, além de viajar a Madri, Paris, Londres, Milão e Frankfurt.

A Pluna, por sua vez, chega a Punta del Este, no Uruguai; Buenos Aires, Córdoba, Rosário e Bariloche, na Argentina; Santiago do Chile; Rio de Janeiro e São Paulo, no Brasil. A partir deste mês, passa a voar também para a capital paraguaia, Assunção.

A associação entre o consórcio Leadgate e o Estado uruguaio na Pluna foi alvo de duras críticas nas últimas semanas, depois que a empresa cancelou no final de agosto seu único vôo direto para a Europa.

O último vôo da Pluna a Madri, que gerava um prejuízo mensal de 2 milhões de dólares segundo a companhia, decolou em 3 de setembro.

O processo de conciliação entre o governo e o Leadgate, que iniciou após a suspensão da rota, ainda não foi concluído. A empresa, que passou às mãos do Leadgate em 2007, reportou perdas de 27 milhões de dólares desde julho do ano passado.

O Leadgate é um consórcio integrado por capital alemão, argentino, norte-americano e uruguaio.

Fonte: Patricia Avila (Reuters/Brasil Online)

Equipe do PSV com regresso para casa atribulado

O avião que transportava a equipe do PSV Eindhoven, na quinta-feira, de regresso para casa após a derrota (1-3) no reduto do Liverpool, foi atingido por um relâmpago antes de aterrissar, conforme revelou o clube holandês no site oficial.

O Boeing 737-800 da Transavia foi atingido nas duas asas quando estava fazendo a aproximação ao aeroporto de Eindhoven, contudo o piloto evitou o pior, pois conseguiu manter o controle da aeronave e aterrissar sem qualquer incidente.

Fonte: Jornal Record (Portugal)

Pedidos às fábricas caíram 4% em agosto nos EUA

Os pedidos às fábricas dos Estados Unidos em agosto registraram uma queda de 4%, a mais alta dos dois últimos anos e maior que o esperado pelos especialistas, por causa da menor demanda de carros e de aviões, informou hoje o Departamento de Comércio.

A diminuição registrada é muito superior ao 2,5% ou 3% que esperavam os analistas, o que revela que a restrição na concessão de créditos está começando a afetar a demanda de bens manufaturados.

As informações dadas hoje pelo Departamento de Comércio revelam que a maior queda aconteceu nos pedidos de aviões, que diminuíram 38%, e de automóveis, que caíram 10,6%, o pior número dos últimos seis anos.

Caso se excluam os aviões, os pedidos de bens não relacionados à defesa caíram 2,4%, a maior queda em um ano e meio.

Além disso, hoje se soube que o número de pedidos de seguro-desemprego nos EUA teve um aumento de 1.000 unidades na semana passada e chegou ao total de 497.000, o nível mais alto desde o final de setembro de 2001.

Alguns analistas afirmam que os indicadores que estão sendo divulgados nos últimos dias, que são piores que o esperado, revelam que a economia americana caminha para uma recessão, no meio da intensa crise financeira que sofre.

Os mercados começaram a descartar a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, banco central americano) cortar as taxas de juros na reunião que tem no final de outubro, ou inclusive que tome uma decisão antecipada e de surpresa.

Além disso, existem dúvidas de que a intervenção milionária que o Governo planeja realizar, pelo valor de US$ 700 bilhões, seja suficiente para acabar com o esfriamento econômico.

A atenção dos mercados está agora centrada nos números do desemprego de setembro, que o Governo divulgará amanhã.

Fonte: EFE

Embraer vende quatro jatos a empresa aérea de Moçambique

A empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) vai investir 72 milhões de euros (R$ 203 milhões) na substituição total da sua frota de aeronaves, o que inclui a compra de quatro jatos da Embraer.

De acordo com o presidente do conselho de administração da principal transportadora aérea do país, José Viegas, o plano ainda passa pela aquisição de dois aviões Q400 da canadense Bombardier.

As quatro aeronaves a jato da fabricante brasileira vão chegar em três fases, em 2009, 2010 e 2011, enquanto os dois aviões turbo-hélice da marca canadense deverão chegar até o final deste ano.

“Damos assim início a um novo ciclo, rumo à modernização e a ganhos em termos de competitividade, com uma forte aposta nas novas tecnologias e no desenvolvimento do capital humano, totalmente constituído por moçambicanos”, afirmou Viegas.

O presidente do conselho de administração da LAM disse acreditar que as novas aeronaves vão permitir reduzir os gastos em manutenção, por se tratarem de aparelhos novos (os atuais Boeing 737-200 têm 20 anos de vida).

Segundo Viegas, a substituição da atual frota vai também permitir diminuir os custos em combustíveis, cujo agravamento tem onerado as despesas operacionais da companhia.

Os atuais Boeing 737-200 gastam 3.600 litros de combustível por hora, valor significativamente superior aos 1.250 litros por hora consumidos pelas novas aeronaves, exemplificou.

“As novas aeronaves são rápidas e silenciosas e também mais eficientes no consumo de combustível e mais amigas do meio ambiente”, sustentou.

Além dos Boeing 737-200, a LAM explora, através da sua subsidiária MEX-Mozambique Express, dois aviões turbo-hélice com capacidade para 29 passageiros em classe econômica.

Estes aviões operam igualmente nas rotas regionais, até Johannesburgo e Durban (cidades sul-africanas), e domésticas, incluindo alguns destinos turísticos internos, principalmente Vilankulo e Inhambane, sul do país.

A LAM, herdeira da antiga DETA, esta criada em 1936, foi recentemente certificada pela Associação Internacional dos Transportadores Aéreos (IATA) como empresa de aviação operacionalmente segura, a única companhia de um país africano de Língua Portuguesa certificada por aquela organização mundial de aviação.

Fonte: Agência Lusa

China: Avião pessoal de Mao Tse Tung colocado à venda por centro comercial

O avião pessoal do líder histórico chinês Mao Tse Tung, um Trident, foi colocado à venda pelo proprietário de um centro comercial na cidade de Zhuhai (adjacente a Macau), com o intuito de arranjar mais espaço para estacionamento.

Wang Zhilei, director geral do grupo Ridong em Zhuhai, cidade no sul da província de Guangdong, contígua a Macau, confirmou que a empresa colocou à venda o avião de 46 metros de comprimento.

"Não existem lugares de estacionamento suficientes, por isso decidimos vender o avião", contou Wang à AFP.

Wang não quis, no entanto, fazer comentários sobre potenciais compradores ou sobre o preço que o grupo Ridong pede pelo avião.

Wang contou ao Southern Metropolis Daily, um jornal chinês, que foram os próprios proprietários do centro comercial - responsáveis pela compra do avião em 1999 - a pedir a remoção do avião de forma a serem arranjados mais lugares para estacionamento.

O avião a jato que se encontrava em exibição nas imediações do centro comercial é um dos dos três que a Força Aérea Chinesa comprou ao Paquistão em 1969, de acordo com o Southern Metropolis Daily.

Um deles foi dado a Mao Tse Tung, fundador da China moderna, o outro a Lin Biao, seu presumível herdeiro, e o terceiro foi destinado aos militares.

O avião de Lin, porém, despenhou-se na Mongólia em Setembro de 1971, após uma tentativa falhada de golpe de estado para destituir Mao Tse Tung.

Os outros dois aviões permaneceram em serviço até 1986, altura em que o avião pessoal de Mao foi colocado em exibição num aeroporto nos arredores de Pequim, até à sua compra pelo Grupo Ridong.

Fonte: Agência Lusa