quinta-feira, 2 de abril de 2015

Segunda caixa-preta do avião da Germanwings é encontrada

Equipamento pode ajudar a solucionar motivos da queda da aeronave.

Voo com 150 pessoas a bordo caiu nos Alpes franceses.

Foto: Anne-Christine Poujoulat (AFP)

A segunda caixa-preta do avião da Germanwings que caiu nos Alpes franceses foi encontrada nesta quinta-feira (2) pelas equipes que fazem buscas na região, anunciou o promotor público de Marselha, Brice Robin.

"O procurador da República de Marselha informa que a segunda caixa-preta (D.F.D.R. Digital Flight Data Recorder) acaba de ser encontrada pelos investigadores no local do acidente", afirma Robin em um curto comunicado.

O promotor não revelou detalhes sobre a descoberta da caixa, que era procurada há mais de uma semana, mas concederá uma entrevista coletiva no fim da tarde no Palácio de Justiça de Marselha. 

Também nesta quinta, promotores alemães informaram que encontraram em um computador apreendido na casa do copiloto do avião da Germanwings que caiu nos Alpes franceses buscas na internet por métodos para cometer suicídio. As buscas foram feitas dias antes da tragédia.

Foto: Francis Malenfer (AFP/Getty Images)

A caixa-preta contém os parâmetros de voo do avião, cuja destruição provocou a morte de 150 pessoas. A primeira caixa-preta foi encontrada no mesmo dia da tragédia, e sua análise revelou que o copiloto, sozinho na cabine no momento do drama, provocou voluntariamente a queda da aeronave.

O voo da Germanwings caiu na última terça-feira (24), matando as 150 pessoas a bordo. O voo partiu de Barcelona (Espanha) e ia para Düsseldorf (Alemanha). Segundo procuradores franceses, o copiloto alemão Andreas Lubitz derrubou o avião de maneira deliberada. Nesta segunda, a promotoria de Düsseldorf informou que Lubitz passou por tratamento para tentar conter tendências suicidas no passado.

Identificação das vítimas


Os restos retiradas da região permanecem no laboratório montado próximo ao terreno, que envia ao Instituto de Pesquisa Criminal da Gendarmaria da França (IRCGN, sigla em francês) somente uma pequena amostra da qual é possível extrair o DNA correspondente.

A comissão de especialistas que trabalha na identificação dos restos mortais do Airbus A320 informou nesta segunda que levará "de dois a quatro meses" para divulgar os resultados das análises. 

"Nenhuma identidade será informada até que se tenha o resultado de todas as análises, e isso levará de dois a quatro meses", disse a um grupo de veículos da imprensa internacional, o coronel François Daoust, diretor do IRCGN. Daoust ressaltou que os especialistas não podem garantir que todas as vítimas serão identificadas.

No entanto, diante da notícia da tragédia, alguns familiares, empresas e órgãos oficiais dos países divulgaram nomes de pessoas que estavam no voo logo depois de sua queda.

Fonte: France Presse via G1

Acompanhe os 41 minutos do voo que acabou em tragédia nos Alpes


“Pelo amor de Deus, abra esta porta!”, grita capitão em gravação transcrita por revista francesa. 

O copiloto do voo 9525 da Germanwings, Andreas Lubitz
Foto: Reprodução/Daily Mail

Fonte próxima da equipe da investigação do Airbus A320 entregou um celular para jornalistas franceses e alemães, com um suposto vídeo com os momentos finais do voo 9525 da Germanwings. A transcrição da gravação foi publicada pela revista Paris Match e o jornal alemão Bild. A publicação francesa afirma que a procedência das imagens não dá margens a dúvidas.


Confusa, a cena impossibilita a identificação de pessoas, mas é possível ouvir os gritos dos passageiros, além de muitos “Meu Deus” em vários idiomas.

A Paris Match transcreveu os momentos finais do voo 9525, que fazia o trajeto Barcelona, na Espanha, para Dusseldorf, na Alemanha. Acompanhe:

10h00


O avião decola

10h10


O capitão diz para Lubitz: “Eu não tive tempo para ir ao banheiro antes de decolar”. Lubitz: “Vá quando quiser”.

10h27


A aeronave atinge altitude de cruzeiro: 38.000 pés (11.5000 metros)

O capitão pede a Lubitz para preparar a aproximação para pouso e verificar se o avião pode começar o processo de pouso. Lubitz obedece. Ele repete novamente para o capitão: “Você pode ir. Você pode ir agora”.

10h28


Barulho pode ser ouvido vindo de um assento: o capitão tira o cinto de segurança. A porta é aberta. O capitão diz para Lubitz: “Você está no comando agora”.

Lubitz responde com um tom aparente seco: “Eu espero que sim”.

10h30


Lubitz está sozinho na cabine. Ele fecha a porta blindada com o botão ‘Lock’: não é mais possível abrir a porta pelo lado de fora. Pode-se ouvir o som do piloto automático sendo reprogramado para acelerar na descida, empurrando o avião de 38 mil pés (11 mil metros) para 100 pés (30 metros), em questão de minutos.

10h33


A aterrissagem começa: a aeronave despenca 3.000 pés (900 metros) por minuto. Controladores de tráfego aéreo detectam o problema. Eles tentam várias vezes contato com o avião via rádio. Lubitz não responde.

A voz do capitão pode ser ouvida enquanto ele tenta abrir a porta: “Sou eu!” o capitão olha para a câmera conectada para a cabine: Lubitz olha a imagem do capitão na tela, mas não reage. O capitão agarra um tanque de oxigênio ou extintor de incêndio para derrubar a porta. Nenhuma reação de Lubitz. O capitão grita: “Pelo amor de Deus, abra esta porta!”.

10h34 aproximadamente


Um primeiro alarme dispara, sonoro e visual: “Taxa de descida, puxe para cima.” (“SINK RATE, PULL UP”).

Nenhuma reação de Lubitz.

Pela porta da cabine, os primeiros sons de passageiros correndo pelos corredores podem ser ouvidos.

10h35


O capitão pergunta pelo pé de cabra escondido na parte de trás do avião. Batidas altas batendo na porta podem ser ouvidas, seguidas por sons metálicos. O capitão tenta dobrar a porta com o pé de cabra.

10h37 e alguns segundos


O segundo alarme é disparado, sonoro e visual: “Terreno, puxe para cima” (TERRAIN, PULL UP”). Ainda nenhuma reação de Lubitz.

O capitão berra: “Abra esta m..... porta!”.

10h38


Apesar dos ruídos ensurdecedores, a respiração de Lubitz pode ser claramente ouvida pela máscara de oxigênio que ele colocou. Ele respira normalmente. O avião está em 13.000 pés (4 mil metros).

10h40


Um som violento pode ser ouvido do lado de fora. Ao mesmo tempo, do lado de dentro, gritos. O Airbus bate na montanha com a asa direita.

Nenhum outro som é ouvido, exceto os alarmes e os gritos dos passageiros 10h41 A aeronave bate na montanha Estrop, a 5.000 pés (1,5 mil metro) a 800 km/h.

Fonte: R7 - Imagens: Reprodução

Após pousar em segurança, passageira escreve carta agradecendo pilotos

Carta foi entregue por passageira que ia da Espanha para a Inglaterra

"Obrigada por me trazer para casa. Obrigada por fazer isso em segurança."


O emocionante agradecimento aos pilotos, escrito por uma passageira de um voo após a queda do avião da Germanwings, está sendo compartilhado por milhares no Twitter.

Ela foi postada na plataforma pelo piloto Jai Dillon com a mensagem: "Uma carta dada a um colega por um passageiro a bordo da aeronave. É a prova de que estamos todos juntos nessa."

Segundo a Promotoria que investiga a queda do avião na França, o copiloto da Germanwings Andreas Lubitz derrubou intencionalmente a aeronave sobre os Alpes, matando 150 pessoas. Ele tinha problemas psiquiátricos.

"A luz da recente tragédia nos Alpes franceses e da perda de 150 pessoas, sinto a necessidade de me dirigir a vocês e estender uma mão amiga", diz a carta, assinada pela passageira Bethanie.


A passageira diz que, no fim das contas, "somos todos humanos tentando sobreviver à montanha-russa que é a vida", e que "às vezes uma palavra de gentileza, ao acaso, mas de coração, pode fazer a diferença", diz ela.

A mulher conta que mora na Espanha, mas que familiares vivem na Inglaterra, e que os pilotos "fazem a emoção que sinto agora, antes de ver minha família, possível".

"Espero que que vocês vejam suas famílias logo. Tive um voo maravilhoso e espero que vocês também".

"[...] Vocês fazem uma diferença enorme e são o motivo pelo qual estou sorrindo agora."

Fonte: BBC - Imagens: Reprodução

Famílias de vítimas de Airbus terão indenizações diferentes


As famílias dos mortos no voo da Germanwings devem provavelmente receber indenizações bastante diferentes, dependendo da nacionalidade das vítimas, de onde a passagem foi comprada e de quanto ganhavam, apesar de todos terem sido vítimas da mesma tragédia, disseram advogados.

Os pedidos de indenização podem ser feitos onde as passagens foram compradas, no país de origem da companhia aérea, em tribunais no lugar de destino dos passageiros, ou no país de origem das vítimas.

No entanto, em desastres aéreos, as indenizações por conta da dor e do sofrimento variam de país para país, com as vítimas dos Estados Unidos tendendo a receber as indenizações mais altas, seguidas pelos europeus e asiáticos.

O advogado James Healy-Pratt, do escritório Stewarts Law, que está orientando famílias dos mortos nos acidentes da Malaysian Air no ano passado, afirmou que pais britânicos que perdem um filho adulto podem esperar uma compensação de cerca de 20 mil libras (30 mil dólares), enquanto que pais norte-americanos podem esperar 1,5 milhão de libras.

"Isso se dá apesar do fato óbvio de que cada passageiro compartilhou uma experiência similar nos minutos finais do voo”, disse Heally-Pratt, que tem base em Nova York.

Por exemplo, sob a legislação de acidentes fatais, as famílias britânicas podem pedir uma compensação por perda de cerca de 13 mil libras.

Indenizações adicionais são dadas para o custo do funeral, e há um valor, que varia, baseado no quão dependentes financeiramente os familiares eram do morto.

Na Alemanha, os danos são calculados com base na renda da vítima e em outras consequências financeiras da perda.

Não há uma compensação separada por dor e sofrimento, afirmou o advogado alemão Elmar Giemulla, que foi procurado pelos familiares do grupo de crianças estudantes mortas no desastre.


Assim, com a possibilidade de muitos pedidos baseados principalmente em considerações financeiras, as revelações da Lufthansa de que a sua escola de voo sabia da depressão do copiloto Andreas Lubitz não devem afetar os resultados em muitos países, tirando os EUA.

Os 144 passageiros do voo eram de 18 países diferentes, segundo a Germanwings. A maioria era da Alemanha e da Espanha. Três eram dos EUA.

"Você pode ter uma situação em que você tem dois passageiros sentados próximos, mas o valor das indenizações é radicalmente diferente”, afirmou Jim Morris, advogado, com base em Londres, do Irwin Mitchell, que orienta familiares de britânicos e estrangeiros a bordo do avião da Germanwings. 

A empresa alemã Allianz, que coordena os seguros relacionados ao caso, disse na quarta-feira que todos os pedidos relacionados ao desastre vão ser processados integralmente, com justiça e da forma mais rápida possível.

A estimativa de custo total inicial da seguradora é 300 milhões de dólares, mas a empresa disse que essa soma pode mudar à medida que novas informações ficarem disponíveis.

Fonte: Victoria Bryan e Jonathan Gould (Reuters) via Exame.com - Fotos: Reuters

Copiloto da Germanwings fez buscas na internet sobre suicídio e portas de cabine

O copiloto alemão do voo da Germanwings que caiu em 24 de março nos Alpes franceses com 150 pessoas a bordo havia pesquisado na internet informações sobre suicídio e portas blindadas de cabine de avião, anunciou a justiça da Alemanha.

Foto de arquivo mostra Andreas Lubitz, o copiloto do voo 4U9525, 
correndo na Airportrun, em Hamburgo (Alemanha), em setembro de 2009

Em um tablet apreendido durante uma operação em uma das residências do copiloto Andreas Lubitz, os investigadores conseguiram acessar o histórico de buscas na internet até 23 de março, que mostram que ele se informou sobre maneiras de cometer suicídio, assim como sobre portas de cabine de comando e suas medidas de segurança, afirma um comunicado da promotoria de Dusseldorf, responsável pela parte alemã da investigação.

Fonte: AFP via Terra - Foto: Michael Mueller/AP

Homem agride aeromoça por causa de sanduíche e faz avião pousar na Itália

Homem teria gritado com a aeromoça, depois se levantou e deu um soco. Quando ela caiu no chão, continuou a agredi-la.


Um passageiro de um avião agrediu uma aeromoça porque seu sanduíche estava demorando muito, fazendo com que a aeronave fizesse um pouso de emergência. De acordo com o jornal Daily Mail , o voo da empresa EasyJet tinha 180 passageiros a bordo e seguia de Genebra, na Suíça, para Pristina, capital do Kosovo. Por causa da confusão, o avião foi obrigado a fazer um pouso em Roma, na Itália, e o passageiro foi preso por agressão.

A aeromoça, que teve os óculos quebrados, foi atendida na capital italiana. Ela diz que ficou chocada com a agressividade do passageiro e não conseguiu entender o porque de tanta violência por causa de um sanduíche. Segundo relatos de passageiros, o agressor gritava: "Eu esperei por horas e estou com fome". Outro passageiro do voo testemunhou. "Ele gritou para a aeromoça, depois se levantou e deu um soco nela. Quando ela caiu no chão, continuou a agredi-la".

A empresa aérea EasyJet emitiu uma nota sobre o caso. "Embora esses incidentes sejam raros, os levamos muito a sério, não toleramos comportamentos abusivos ou ameaçadores a bordo, e sempre iniciamos um processo judicial”, informou a empresa. A EasyJet ainda confirmou que todos os outros passageiros concluíram a viagem na terça-feira, após o incidente.

Fonte: O Dia - Imagem: Reprodução

Missão Impossível - Nação Secreta: Tom Cruise fala sobre a "cena mais perigosa de sua carreira"

Ator explica por que dispensou para gravar cena em fica suspenso do lado de fora de um avião.


Em Missão Impossível - Protocolo Fantasma (2011), Tom Cruise escalou - sem dublê - o maior prédio do mundo para uma eletrizante cena de ação. Na sequência Missão Impossível - Nação Secreta, que chega aos cinemas no segundo semestre deste ano, o astro de 52 anos decidiu fazer algo ainda mais ousado e "pegar uma carona" do lado de fora de um Airbus A400M pelo céu da Inglaterra. 


Em entrevista ao site Yahoo! Movies, Cruise falou sobre a cena, que é destacada no final do primeiro trailer do filme. "Eu sei que eu queria uma sequência envolvendo um avião. Eu tenho pensado nisso há um bom tempo. Quando eu era criança eu me lembro de andar de avião e pensar: 'Como seria viajar sobre a asa ou ao lado da aeronave?'", afirmou o ator.
 
O diretor do filme, que também foi entrevistado, disse que a ideia começou como uma brincadeira. "Enquanto procurávamos por diferentes locações, o designer de produção James Bissel me trouxe um modelo desse Airbus e me apresentou como algo que nós poderíamos usar no filme. Eu sugeri para Tom [Cruise]: 'E se você ficasse do lado de fora disso quando ele levantar voo?'. Eu disse isso meio que como uma piada, mas ele me respondeu: 'Sim, eu posso fazer isso'", declarou o diretor do longa Christopher McQuarrie, que trabalhou com Cruise em Jack Reacher - O Último Tiro.



Cruise ainda falou que uma das principais preocupações da produção do filme era que a câmera quebrasse e o acertasse, por isso muito tempo foi utilizado para construir o suporte mais seguro para a cena. Ele ainda disse que ficava preocupado com a possibilidade de ser acertado por uma ave, por isso o piloto tinha de estar atento nisso. Outra de suas preocupações era tentar manter os olhos abertos independente das pequenas particulas que poderiam acertar sua íris. Para conseguir isso, Cruise usou uma lente de contato que cobria toda a parte externa de seu globo ocular.

O ator, que tem experiência como piloto de pequenas aeronaves, disse que a adrenalina envolvida ao gravar essa cena foi muito maior do que de tudo que ele já fez nos cinemas. "Foi a coisa mais perigosa que eu já fiz, para ser honesto. A cena do [arranha-céu] Burj Khalifa [em Missão Impossível - Protocolo Fantasma] foi incrivelmente perigosa, assim como a cena da escalada [em Missão Impossível 2]. As cenas na moto são perigosas porque eu não posso usar proteção, eu não posso usar um capacete. Eu estou andando numa velocidade alta e tudo pode acontecer. Mas eu controlo a moto. Eu posso apertar o freio. Fora do avião existem muitos fatores. Muitas coisas podem acontecer. Você não quer fazer isso. Uma vez que você faz, você pensa: 'Não vamos mais fazer isso!'", disse Cruise.

Em Missão Impossível - Nação Secreta o agente Ethan Hunt irá descobrir que a enigmática organização conhecida como Sindicato é real e quer destruir a agência de espionagem governamental Impossible Missions Force. O elenco do filme conta com Jeremy Renner, Simon Pegg, Alec Baldwin, Rebecca Ferguson e Ving Rhames. A estreia está marcada para o dia 13 de agosto.
Fonte: João Vitor Figueira (www.adorocinema.com) - Imagens: Divulgação

Nasa completa 100 anos: relembre as 5 maiores contribuições da agência

Agência espacial completa seu centenário em 2015. Selecionamos as maiores contribuições da agência e de sua antecessora, a NACA, para a humanidade.

A agência espacial americana mundialmente conhecida por estar na vanguarda de muitas inovações completa 100 anos em 2015. Inicialmente, o governo americano estabeleceu o Comitê Nacional para Conselho da Aeronáutica (NACA, na sigla em inglês), instituição que daria origem a NASA.

“Parte do que tem sido tão notável da NACA e NASA é sua habilidade de resolver problemas”, disse Bill Barry, chefe historiador da agência espacial.


Os esforços da agência trouxeram não somente avanços para a exploração espacial como também para o desenvolvimento de tecnologias utilizadas em voos, computadores e comunicação.

Para se ter uma ideia a NACA foi formada em 1915 com uma equipe voluntária e um orçamento minúsculo, bem distante do que a NASA se tornaria então.


Apesar de seu tamanho na época, a NACA é creditada ao desenvolvimento e apoio no desenvolvimento de muitas inovações, como trem de pouso retrátil, compressores e turbinas de motores a jato.

Nos anos 1950, quando o governo norte-americano direcionou sua atenção para a exploração espacial e, claro, para atingir a lua, a NACA, que até então tinha se focado em pesquisas em voos, assumiu uma nova identidade. Originava-se então a National Aeronautics and Space Administration, mudando seu foco então para voos espaciais.


Neil Armstrong, o primeiro homem a colocar o pé na lua, era um funcionário da NACA e depois foi absorvido pela NASA.

No curso de um século, a NACA e a NASA tem estado no centro de significantes inovações. A agência mudou a forma como fazemos negócios, nos comunicamos e usamos computação. Por isso, separamos as 5 maiores contribuições da agência espacial para a humanidade.

1. O circuito integrado



O circuito integrado, mais conhecido como um chip de computador, pode ser encontrado praticamente em tudo, desde laptops a carros, iPhones e aplicações inteligentes.

É verdade que a NASA não inventou o circuito integrado, mas os engenheiros da agência adiantaram o trabalho nessa direção.

“Muitas vezes o programa espacial leva créditos para a invenção”, disse Barry. “Eu acredito que isso seria um pequeno exagero. O exército e outras frentes já vinham trabalhando nisso durante um tempo, mas a NASA avançou dramaticamente”.

A Nasa ajudou no desenvolvimento do chip porque seus engenheiros queriam evoluir com a Missão Apollo. A missão, que levou doze astronautas para a lua entre os anos de 1969 e 1972, precisavam das direções de um computador.

Era importante, por exemplo, que o sistema de orientação que fosse lançado no espaço fosse o mais leve possível. Quanto menos peso, menos combustível e energia a NASA precisaria para seus lançamentos no espaço. O que significava repensar seu sistema de guia e seus circuitos integrados.

2. Satélites de comunicação



Toda comunicação no mundo inteiro é conduzida por satélites. Nas primeiras tentativas de comunicação a longas distâncias, a principal ideia era utilizar sinais de rádio. No início dos anos 1960, a NASA trabalhando em parceria com a indústria, conduziu uma série de testes utilizando balões gigantes, chamados de Echo satélites.

Com o projeto Echo, a Nasa foi capaz de emitir sinais de rádio a partir desses balões. "Funcionou, mas não era um método de comunicação infalível. “Você inflava esse grande balão de prata e enviava um sinal de rádio para ele”, explicou Barry.

O projeto foi uma das primeiras tentativas de se provar que era possível enviar sinais para o espaço. Depois desse projeto, a Nasa rapidamente se focou em colocar satélites em órbita que pudessem coletar sinais a partir do solo e depois reenviá-los.

3. Design de Aviões



Com a pesquisa inicial da NACA sobre túneis de vento, a forma e a funcionalidade de aviões mudou dramaticamente evoluindo de uma asa dupla para as asas que os aviões utilizam hoje.

“A NACA realmente redefiniu os aviões como conhecemos hoje”, diz Barry. Em 1915, os engenheiros construíam aviões assumindo que as asas precisavam ser finas e para reforçá-las eram precisos fios. Então, a NACA com sua pesquisa de túneis de vento descobriu que uma asa única e mais fina funcionaria melhor ainda", lembra Barry. A NACA descobriu que eles poderiam colocar toda estrutura e suporte dentro da asa.

4. Degelo das asas dos aviões 



Por volta dos anos 1930 e início dos anos 1940, era um bocado perigoso andar de avião em dias nublados. O acúmulo de gelo nas asas de aviões permanecia um mistério, lembra Barry.

“Alguns aviões voariam por meio das nuvens e não acumulavam nenhuma neve neles. Já outros faziam o mesmo e acumulavam gelo”. O que tornava perigoso e imprevisível na época – tanto que proprietários de avião tinham acordos na época com companhias de trem para utilizarem tal meio de transporte ao invés de aviões em dias nublados.

Para estudar melhor essa questão, a NACA construiu um túnel de vento especialmente desenhado para colocar gelo em suas asas.

Cientistas da NASA então estudaram que tipos de nuvem e temperaturas pdoeriam formar gelo em aviões e criaram um fluído para descongelar e os meios para que escoasse das asas do avião para evitar a formação de gelo.

"Mas o avanço mais bem sucedido foi mover o ar quente das turbinas em direção as asas para manter o degelo”, disse Barry.

Sem isso, a indústria, como conhecemos, possivelmente não existiria. Eles descobriram o que causava a formação de gelo e como evitá-la e como voar de forma segura por meio dessas nuvens.

5. Satélites climáticos



Em termos de impacto para a humanidade, provavelmente os satélites climáticos são outra tecnologia de maior alcance. “Antigamente, tempestades pegavam as pessoas sem dar nenhum aviso prévio. Hoje, nós não sabemos se vamos ter duas ou seis polegadas de neve, mas nós definitivamente sabemos que uma tempestade está à caminho”.

"A NASA desempenhou um papel fundamental em desenvolver esses satélites e nunca deixou de atuar nessa frente", ressalta Barry.


Fonte: Sharon Gaudin (idgnow.com.br) - Imagens: Reprodução

Brasileiro de 23 anos será 1º civil a embarcar em direção ao espaço

Estudante de engenharia vai de carona na nave Lynx Mark II. Ele ganhou a viagem em um concurso promovido por uma empresa aérea holandesa.


Um estudante brasileiro de engenharia de 23 anos vai embarcar em uma nave em direção ao espaço no fim deste ano.

O estranho no ninho, entre alguns homens que são pilotos de caça da Força Aérea Brasileira, nem militar é. Mas Pedro Nehme, 23 anos, se prepara para uma viagem que, para os outros, pode ser apenas um sonho.

O estudante de Engenharia Elétrica será o segundo brasileiro a voar até o espaço. O primeiro civil. O outro foi o astronauta militar Marcos Pontes, em 2006.

“E eu sempre gostei bastante de montar os brinquedos relacionados a avião, ônibus espacial. Sempre acompanhei de perto assim essa área de espaço, e apesar de não saber exatamente como que eu ia poder atuar”, conta o estudante Pedro Nehme.

Simulação de ejeção de emergência


No Instituto de Medicina Aeroespacial da Aeronáutica, no Rio, Pedro fez alguns testes, como a simulação de uma ejeção de emergência, quando o assento é usado para deixar a aeronave.


“Eu senti um pouco ansioso, porque eu não tinha noção nenhuma do que é que é”, diz Pedro Nehme. 

Também, pudera! Pedro só pisou em aviões comerciais. A viagem ao espaço, ele ganhou em um concurso promovido por uma empresa aérea holandesa, em 2013.

Palpite certo em meio a 129 mil pessoas


Concorreu com 129 mil pessoas de todo os mundo, que tentaram acertar a altitude exata em que um balão cheio de hidrogênio, liberado da Terra, explodiria. Pedro deu palpite certo: 31 quilômetros. Nesta quarta-feira (1º), ele experimentou a sensação de ficar desorientado, o que pode acontecer em uma viagem ao espaço.

Jornal Nacional: E aí? Você consegue nos ver aqui?

Pedro Nehme: Mais ou menos, cadê você?

Depois de quase uma hora de teste eles estão submetidos a uma pressão equivalente a 9 mil metros de altitude. Parece muito, mas é menos de 10% da altitude que o voo do Pedro deve atingir. A espaçonave dele está programada para chegar a 100 quilômetros. No limiar entre a Terra e o espaço. 

Duração do voo


Pedro vai de carona na nave Lynx Mark II. O voo deve durar uma hora, mas lá em cima serão só cinco minutos, que ele não pretende desperdiçar.

“É uma sensação diferente, de estar com essa idade participando de tudo isso, mas eu estou tentando aproveitar da melhor forma possível e também gerar oportunidade para os outros brasileiros, para as outras pessoas que quiserem aproveitar esse voo também.”, afirma Pedro Nehme.

Clique AQUI e assista a reportagem.

Fonte: Jornal Nacional - Imagens: Reprodução

Aéreas estimam prejuízo anual de R$ 2,5 bi com medidas de ajuste fiscal


A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) estima que as companhias poderão arcar com um prejuízo anual de R$ 2,5 bilhões se o Congresso Nacional aprovar as medidas de ajuste fiscal, propostas pelo Governo Federal. O valor contabiliza a redução da desoneração da folha de pagamento - com elevação de 1% para 2% sobre o faturamento bruto anual -, alterações nas alíquotas de PIS/Cofins, além da alta do dólar - que afeta 60% das despesas das empresas.

Conforme o presidente da entidade, Eduardo Sanovicz, a elevação da moeda americana frente ao real, nas últimas três semanas, já aumentou as despesas mensais em 25%. Ele destaca, ainda, que se o Legislativo aprovar o reajuste da tributação sobre a folha, como sugere o Executivo, as empresas terão que desembolsar um adicional superior a R$ 800 milhões anualmente.

Sanovicz diz que as companhias aéreas trabalharão para absorver o impacto financeiro e evitar elevação nas tarifas.

- Nós temos 111 milhões de brasileiros voando, por ano, no Brasil, e queremos lutar para manter isso - afirma o presidente da Abear. Estudo desenvolvido pela Associação indica que uma parcela de 14% dos usuários do transporte aéreo passaria a optar por viagens de ônibus se as passagens de avião ficassem até 10% mais caras.

Para enfrentar a elevação das despesas, as empresas devem revisar lançamentos de novos vôos, as malhas atuais e os procedimentos operacionais. No entanto, demissões estão descartadas, conforme o presidente da Abear, em razão do deficit de mão-de-obra qualificada para o setor.

O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Eliseu Padilha, defende as medidas de ajuste fiscal, mas afirma que governo, Congresso Nacional e setores da economia devem discutir alternativas para minimizar os efeitos.

- Não podemos nos deixar afligir pelas circunstâncias desse momento. Para que o mercado possa voltar a crescer, precisamos do ajuste. Mas o governo tem que, obviamente, ter sensibilidade na sua modulação, para que a produtividade possa ser mantida e o nível de emprego garantido ao máximo possível - afirma.

Padilha também falou das futuras concessões de aeroportos. Até 2018, o Governo Federal deve ter repassado, à iniciativa privada, a gestão de “todos os aeroportos com condições econômicas de serem concedidos”, disse o titular da SAC. Ao todo, 15 terminais deverão ser leiloados. Mas, por enquanto, o governo confirma apenas três: os de Porto Alegre (RS), Salvador (BA) e Florianópolis (SC).

Fonte: monitormercantil.com.br - Imagem: Reprodução

A350 da Tam entra na etapa final de montagem


O primeiro A350 XWB das Américas, que pertence à TAM, entrou na linha final de montagem da Airbus, em Toulouse. Esta aeronave, que tem previsão de entrega em dezembro, é a primeira de um total de 27 encomendadas, que deverão ser entregues nos próximos quatro anos.

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Air India recebe 20º Boeing 787 Dreamliner

A Air India recebeu, nessa terça-feira (31/03), o vigésimo dos 27 Boeing Dreamliners encomendados pela companhia.


De acordo com a aérea, a frota composta, agora, por 20 aeronaves 787s reforça o sucesso da parceria entre a fabricante Boeing Co., baseada em Seattle, e a aérea indiana. A Air India tem mais sete Dreamliners a receber.

A entrega do novo modelo foi realizada na unidade de montagem final da Boeing, na Carolina do Sul, Estados Unidos. "Com esse avião, nós estamos ladrilhando o sucesso de nossa frota 787, que proporciona uma experiência excepcional para nossos passageiros, enquanto aprimoramos e expandimos nossa participação ao redor do mundo", disse o presidente da Air India, Rohit Nandan. 

Na pintura do novo 787, a marca Star Alliance também está presente, aliança na qual a Air India participa desde o ano passado, o que reflete o forte crescimento do mercado de aviação no país. "Hoje a Air India faz parte de um grupo de elite que possui, pelo menos, 20 aeronaves 787s em sua frota", disse o VP sênior de vendas para Ásia e India, Dinesh Keskar.​

Fonte: mercadoeeventos.com.br - Foto: Divulgação

Boeing patenteia invento que cria campo de força defensivo


Famosos em filmes de ficção científica, os campos de força podem se tornar realidade. Recentemente, a Boeing registrou uma patente nos Estados Unidos que se assemelha muito ao conceito de campo de força.

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