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sábado, 11 de janeiro de 2025

Vai viajar? Descubra os seis lanches mais saudáveis para levar no voo

Descubra alternativas saudáveis ao tradicionais fast foods servidos no aeroporto ou durante o trajeto.


Em janeiro, há um aumento expressivo nas viagens de avião. É preciso, no entanto, ficar atento aos lanchinhos servidos no voo. Por mais que pareça difícil, dá para fazer escolhas saudáveis, que vão além do fast food e de belisquetes industrializados.

A primeira recomendação para ter uma viagem de qualidade, sobretudo os internacionais, é manter uma boa hidratação durante o voo. Nesse momento, devemos ter maior cuidado com a ingestão de água, já que a alta carga de ar deixa o ambiente aéreo mais seco e a falta de umidade é comum.

Outra situação comum são os enjoos durante o trajeto, devido aos movimentos causados pela aeronave. Uma boa alternativa, nesse caso, é levar um sachê de chá de gengibre. Peça água quente à aeromoça, e voilá.

Legumes e vegetais picados

Vegetais, como pepino, aipo, cenoura e pimentão vermelho, são ótimos petiscos para consumir durante a viagem. Além da praticidade, eles são ricos em fibras e nutrientes, e apresentam uma crocância satisfatória, gerando saciedade por mais tempo.

Biscoitos de sementes ou grãos integrais

Lanches compactos como biscoitos ou barrinhas de cereais são práticos e fáceis de levar com você. A sugestão é optar por produtos feitos de grãos integrais ou sementes. Eles são fontes de fibras, proteínas e outros nutrientes, incluindo ferro, ácido fólico, selênio, vitaminas do complexo B e magnésio.

Nozes e sementes

As nozes são abundantes em proteínas e antioxidantes. Uma sugestão seria misturar algumas opções de oleaginosas, como castanha de caju, nozes, castanha-do-pará e amêndoas, que mantém a saciedade.

Sanduíches caseiros

A maioria dos sanduíches de aeroportos vem com uma enorme quantidade de condimentos e queijos industrializados. Além disso, costumam ser caros. Em vez disso, faça seu próprio sanduíche com baixo teor de sódio e proteína. Quando você prepara o seu alimento, além de ter maior controle, tem segurança do que está entrando em seu corpo.

Evite alimentos industrializados

Chips e salgadinhos fáceis de encontrar pelo aeroporto, mas a conveniência pode ter um custo. Alimentos gordurosos prejudicam o sistema digestivo e agravam a sensação de náuseas, além de piorar a digestão e os sintomas do enjôo.

Nada de comidas picantes

Alimentos picantes, em geral, podem incomodar o estômago. Para minimizar o desconforto, opte por lanches menos condimentados.

Não beba álcool

Se você tem tendências a sofrer de enjoo, evite a ingestão de bebidas alcoólicas durante o voo. Ele coloca mais pressão em seu sistema digestivo do que seria confortável para passar algumas horas no assento do avião.

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Por que os ouvidos doem no avião e como aliviar o desconforto?

Inflamação conhecida como 'aerotite' ou 'ouvido de avião' pode provocar dores intensas e até danos no tímpano; soluções variam de métodos simples, como beber água ou mascar chicletes, a intervenções cirúrgicas.


Pergunta: Às vezes, meus ouvidos doem durante os voos. Por que isso acontece e o que posso fazer a respeito?

Quando voamos a milhares de metros acima do solo, as mudanças na pressão do ar podem ser bastante desagradáveis, causando problemas como inchaço abdominal, dores de cabeça e, sim, dores nos ouvidos.

"Aerotite", ou "ouvido de avião", é o termo utilizado para descrever uma variedade de sintomas causados por rápidas mudanças de altitude e pressão do ar, conforme explica o otorrinolaringologista do hospital NewYork-Presbiterian, nos Estados Unidos, David Gudis. Para algumas pessoas, é apenas uma sensação de ouvido entupido que abafa temporariamente a audição. Para outras, a condição pode causar dor intensa e até danificar o tímpano.

"A boa notícia é que geralmente isso se resolve naturalmente", diz Gudis. "A notícia ruim, por outro lado, é que pode apenas ser muito desconfortável até que isso aconteça. Pode levar de segundos a dias", acrescenta.

Por que viajar de avião causa desconforto aos ouvidos?


Na parte de trás do tímpano, ou ouvido médio, há uma estrutura chamada tuba auditiva (ou trompa de Eustáquio), que conecta o ouvido médio à parte de trás do nariz e da garganta. A tuba auditiva é responsável por manter a pressão do ar entre o ouvido médio e o ambiente equilibrada.

Manter esse equilíbrio é "algo com que normalmente não precisamos nos preocupar", afirma a professora de otorrinolaringologia na Faculdade de Medicina da Universidade Emory, em Atlanta, EUA, Esther X. Vivas. Em situações cotidianas, ações como bocejar ou engolir, colaboram para que os os músculos que abrem a tuba auditiva sejam contraídos naturalmente, permitindo a passagem do ar e mantendo o equilíbrio de pressão.

No entanto, mudanças rápidas na pressão, como as que ocorrem durante um voo, podem dificultar esse processo. "Nessas situações, a tuba auditiva pode ter dificuldade em 'acompanhar'", explica o otorrinolaringologista do Mount Sinai Health System, em Nova York, EUA, Gregory Levitin. Isso pode nos fazer sentir a necessidade de bocejar ou "estalar os ouvidos" para forçar a abertura da tuba e restabelecer o fluxo de ar.

"Quando o ar não consegue passar pela tuba auditiva, a pressão dentro do ouvido se torna diferente da pressão externa", explica Levitin. "É como se o ouvido não conseguisse 'respirar' direito". Esse desequilíbrio pressiona o tímpano, o que pode causar dor e uma sensação de audição abafada, já que essa membrana perde a capacidade de responder adequadamente às ondas sonoras", acrescenta Esther.

Por que algumas pessoas são mais propensas à aerotite?


Há várias explicações, segundo os especialistas, mas a causa mais comum é estar com o nariz congestionado antes do voo. O ouvido médio e a tuba auditiva têm uma membrana mucosa que protege contra bactérias prejudiciais, porém, quando há congestionamento nasal devido a um resfriado, alergia ou sinusite, o revestimento pode inchar e obstruir a tuba auditiva, explica o professor de otorrinolaringologia na Faculdade de Medicina da Universidade Duke, EUA, Howard W. Francis.

Voar com uma infecção no ouvido também pode aumentar as chances de sintomas mais raros e graves da aerotite, como o rompimento do tímpano, alerta Francis. "Se você tiver uma infecção no ouvido e estiver programado para voar, considere mudar seus planos de viagem", aconselha o professor.

De acordo com os especialistas, a aerotite geralmente desaparece assim que o ar consegue passar pela tuba auditiva — o que pode acontecer em segundos, minutos, horas ou até alguns dias após o início dos sintomas. A maneira mais rápida de lidar com isso é "estalar os ouvidos", afirma Esther.

"Tente se forçar a bocejar, mastigue chiclete ou tome água para engolir", orienta Gudis. Caso não funcione, ele aconselha a tentar a 'Manobra de Valsalva', uma técnica de respiração que consiste em prender a respiração, apertar o nariz e forçar a saída de ar pelos ouvidos.

"Agora, se os sintomas duram semanas, são extremamente desconfortáveis ou ocorrem sempre que você voa, é melhor marcar uma visita a um otorrinolaringologista", destaca Gudis.

Como prevenir o 'ouvido de avião'?


Se você está congestionado, mas precisa pegar um voo, o otorrinolaringologista Levitin recomenda o uso de um spray descongestionante nasal de 30 a 60 minutos antes da decolagem. "Tentar a 'Manobra de Valsalva' durante a subida ou descida do avião pode ajudar a prevenir os sintomas completamente", acrescenta.

Pessoas que voam com frequência ou que têm aerotite regularmente podem consultar um especialista sobre os tubos de equalização de pressão — pequenos dispositivos cirurgicamente inseridos no tímpano para facilitar a passagem de ar para o ouvido médio. "No entanto, na maioria dos casos, as pessoas conseguem evitar a aerotite com estratégias simples. É raro que seja necessária uma intervenção para esse problema", afirma Gudis.

Via Katie Mogg (The New York Times / Terra) - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

domingo, 5 de janeiro de 2025

Hoje na História: 5 de janeiro de 2002 - Estudante rouba avião e o arremessa contra prédio na Flórida, nos EUA

Nota de suicídio do piloto elogia sequestradores do 11 de setembro. Mãe do garoto culpou efeito colateral de remédio contra a acne.

Charles J. Bishop e o Cessna 172 no acidente de Tampa em 2002 (Fonte: Fact Republic)
Em 5 de janeiro de 2002, Charles J. Bishop, um estudante do ensino médio da East Lake High School em Tarpon Springs, Flórida , Estados Unidos, roubou um avião Cessna 172 e bateu com ele na lateral da Torre do Bank of America, no centro da cidade Tampa, Flórida . O impacto matou o adolescente e danificou uma sala de escritório, mas não houve outros ferimentos.

Bishop se inspirou nos ataques de 11 de setembro. Ele havia deixado uma nota de suicídio creditando a Osama bin Laden pelos ataques e elogiando-os como uma resposta justificada às ações contra os palestinos e iraquianos e disse que ele estava agindo em nome da Al Qaeda, de quem recusou ajuda. 

Como as autoridades não conseguiram encontrar nenhuma outra evidência de quaisquer conexões, o terrorismo como motivo foi descartado, e eles sugeriram que o acidente foi um aparente suicídio. A mãe de Bishop entrou com uma ação, depois desistiu, alegando que os efeitos colaterais psicológicos da isotretinoína , um remédio para acne que Bishop tomou, que pode incluir depressão e raramente ações suicidas, causaram o incidente.

O voo


Às 17h00 EST, o instrutor de Charlie J. Bishop, de 15 anos, o deixou no avião Cessna 172R, prefixo N2371N, da escola de voo National Aviation, para realizar uma inspeção pré-voo. Assim que foi deixado sozinho no avião, ele ligou o motor e decolou sem permissão. 

Assim que o avião decolou, os controladores de tráfego aéreo alertaram a Guarda Costeira dos Estados Unidos e a Base da Força Aérea MacDill . Apesar dos repetidos avisos de um helicóptero despachado pela Guarda Costeira, o pequeno avião continuou até que colidiu com um prédio comercial do Bank of America. O avião colidiu entre o 28º e o 29º andar de um prédio de 42 andares.


O piloto 


Bishop era um estudante de ensino médio de 15 anos de Tarpon Springs, na Flórida. No momento do incidente, ele era um piloto estudante e apenas autorizado a voar com um Instrutor de Voo Certificado.

Vizinhos e conhecidos da escola na Flórida e em Massachusetts classificavam Charles Bishop como um filho único que vivera a maior parte de sua vida com sua mãe e às vezes com sua avó materna, Karen Johnson, nos subúrbios de Boston e São Petersburgo. Ninguém se lembrava de um pai na família.

Colegas de escola o descreveram como um aluno "A" que chegava aos registros de honra, gostava de suas aulas e era uma espécie de animal de estimação dos professores. Ele se interessava por jornalismo e falava animadamente sobre aviões, disseram colegas.

Alguns vizinhos em Norwell e Winchester, Massachusetts, onde a mãe e o filho moravam no início da década de 1990, lembravam de Charles como um menino típico que andava de bicicleta e tinha dois cachorros. Outros se lembravam de um menino sensível impressionado com o jardim de flores de um vizinho. Ele era quieto, educado, bem falado, até mesmo eloqüente ao expressar seus sentimentos, alguns disseram. Outros lembravam dele como taciturno e introvertido.

Investigação e rescaldo 


Uma investigação seguiu o incidente. As autoridades descartaram o terrorismo, embora testemunhas oculares tenham dito que o avião não fez nenhuma tentativa aparente para evitar atingir o prédio. 


As autoridades finalmente sugeriram que o acidente foi um aparente suicídio. Além disso, uma nota encontrada nos destroços afirmava que ele expressou apoio a Osama bin Laden. No entanto, não há evidências de que o adolescente tivesse qualquer ligação com qualquer grupo terrorista.

Uma nota de suicídio de Bishop foi encontrada dizendo: "Eu preparei esta declaração em relação aos atos que estou prestes a cometer. Em primeiro lugar, Osama bin Laden está absolutamente justificado no terror que causou em 11 de setembro. Ele colocou uma nação poderosa de joelhos! Deus abençoe ele e os outros que ajudaram a fazer o 11 de setembro acontecer. Os EUA terão de enfrentar as consequências de suas ações horríveis contra o povo palestino e os iraquianos por sua fidelidade aos monstruosos israelenses - que querem nada menos do que dominar o mundo! Você vai pagar - Deus ajudá-lo - e farei você pagar! Haverá mais por vir! A Al Qaeda e outras organizações se reuniram comigo várias vezes para discutir a opção de eu entrar. Eu não o fiz. Esta é uma operação feita apenas por mim. não tive nenhuma outra ajuda, embora eu esteja agindo em nome deles."

Posteriormente, as autoridades confiscaram um computador da casa dos pais de Bishop para tentar determinar o motivo do incidente. Momentos depois do incidente, o presidente George W. Bush foi brevemente informado sobre o incidente e dois acidentes não relacionados naquele mesmo dia.

Em abril de 2002, transcrições obtidas da Federal Aviation Administration revelaram novos detalhes sobre o incidente, que incluíam a proximidade do pequeno avião de um voo da Southwest Airlines.


A mãe de Bishop entrou com um processo de US$ 70 milhões contra os Laboratórios Roche, que fazem um remédio para acne chamado Accutane. De acordo com a ação judicial, o medicamento teve efeitos colaterais como depressão e ações suicidas, que a denúncia apontou como a causa do incidente. O processo foi retirado em 26 de junho de 2007, pela mãe de Bishop, que afirmou que ela era fisicamente e emocionalmente incapaz de continuar a ação.

A medicação contra acne usada por Bishop
Após o incidente, várias medidas de segurança foram tomadas. A FAA divulgou um aviso de segurança em 6 de janeiro, um dia após o incidente. O aviso incluía a segurança da aeronave e regulamentos relativos a alunos menores de idade. Além disso, a EAA e outras organizações de aeronaves menores propuseram mais segurança para escolas de voo e aeronaves pequenas.

Enquanto as autoridades declararam que o acidente foi devido a um "abuso de confiança" e não a uma violação de segurança, outros argumentam pela necessidade de maior segurança devido à simplicidade de tais ações.

Os destroços da fuselagem do Cessna, que se projetava do arranha-céu quase 300 pés acima do solo, foram cuidadosamente baixados para a rua. Os restos do avião foram levados para o Aeroporto Internacional de Tampa, onde foram remontados como parte da investigação do NTSB.

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Esta matéria aborda questões sensíveis relacionadas ao suicídio. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando pensamentos suicidas, é crucial procurar ajuda imediatamente. Entre em contato com um profissional de saúde mental, ligue para um serviço de prevenção ao suicídio ou compartilhe seus sentimentos com alguém de confiança. Lembre-se, você não está sozinho, e há ajuda disponível.

Recursos de apoio:
  • CVV (Centro de Valorização da Vida): 188 (ligação gratuita)
  • SAMU: 192 (em casos de emergência)
  • Procure ajuda de um profissional de saúde mental.
A vida é valiosa, e a ajuda está disponível. Não hesite em buscar apoio.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipédia, ASN e SF Gate

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

5 cuidados para se ter com sua saúde antes de viajar

Dormir bem e beber bastante água estão entre as coisas a fazer por sua saúde antes de viajar.


Viajar é, inegavelmente, uma atividade benéfica para a mente e a alma. No entanto, o simples ato de embarcar no avião ou sair para uma longa viagem de carro pode também ser prejudicial para o seu corpo. Por isso, profissionais aconselham as pessoas a se prepararem antes de sair de férias. Mas, não se trata de documentos, reservas ou algo do gênero. Na verdade, são coisas a fazer por sua saúde antes de viajar.

De fato, como as viagens normalmente estão relacionadas a lazer, muita gente ignora o quanto os preparativos e o trajeto podem ser estressantes. E, consequentemente, negativos para o organismo. Isso vai desde o planejamento até o itinerário, passando pelo momento de fazer as malas.

Sendo assim, em primeiro lugar, a pessoa precisa se dar tempo suficiente para fazer tudo isso com calma. Desta forma, não adoece antes da viagem e consegue aproveitar as férias plenamente.

Mas, esta não é a única coisa a fazer por sua saúde antes de viajar. Veja, a seguir:

1. Beba muita água

Essa é básica, mas não custa reforçar. Hidratar-se é fundamental para a saúde, especialmente antes de viajar. Portanto, beba de dois a três litros de água por dia para ajudar seu sistema imunológico a funcionar de maneira otimizada.

Afinal, cada célula, tecido e órgão precisa de água para funcionar corretamente. Só para ilustrar, este líquido precioso atua nas barreiras que protegem áreas internas do corpo.

Além disso, compõe um componente essencial do sistema linfático, que é responsável por transportar células que ajudam a combater infecções.

É importante ressaltar, ainda, que o cuidado com a hidratação é maior em viagens aéreas, pois o voo colabora com o ressecamento.

2. Cheque as vitaminas

Além da hidratação, vale a pena buscar por um suplemento que aumente a imunidade antes de viajar. Assim, você garante que seu sistema esteja em ótima forma.

O ideal é tomar, por exemplo, vitaminas C e D, zinco e probióticos de três a cinco dias antes de viajar. E, claro, continuar a fazê-lo durante toda a viagem.

3. Durma o suficiente

Por mais que a animação e a ansiedade atrapalhem o sono, é ideal dormir o suficiente para ter uma viagem saudável e feliz. As horas adequadas de sono são fundamentais para que seu corpo fortaleça o sistema imunológico.

Lembre-se de que, ao viajar, você se expõe a vírus, bactérias e outras doenças, seja qual for seu destino. Portanto, certifique-se de dormir de sete a oito horas todas as noites para que seu sistema imunológico esteja otimizado para a viagem.

4. Faça um treino pré-viagem

Embora você, provavelmente, caminhe bastante durante a viagem, treinar antes é importante para sua saúde. Inclusive, para se preparar para os passeios e, por que não, as maratonas de aeroporto com malas nas costas.

Sem falar que o treino ajuda a desestressar e, claro, sempre fortalecer o sistema imunológico. Ao mesmo tempo, vá suplementando vitaminas e nutrientes até o dia de partir.

5. Aproveitar o planejamento

Por fim, é importante se entregar à alegria de planejar sua escapada, pois isso também reduz seus níveis de estresse. Além disso, já te deixa contente para a jornada que está por vir.

Afinal, se você tem a sorte de fazer uma longa viagem, aproveite-a. Quaisquer novos hábitos saudáveis que adquirir enquanto se prepara rendem dividendos positivos que, inclusive, dá para manter após o retorno.

Embora seja importante lembrar que os dias que antecedem uma viagem são significativos, cuidar do seu corpo e sistema imunológico regularmente proporciona saúde sustentada. E, consequentemente, melhores férias!

Via Luciana Gomides (Rotas de Viagem)

sábado, 14 de dezembro de 2024

Posso viajar de avião depois de ter feito uma cirurgia?

Médico cirurgião aborda perigos, impedimentos e cuidados quando o assunto é transporte aéreo para pós-operados.


Dúvida de muitos, viagens aéreas são contraindicadas em média por duas semanas após uma cirurgia, conforme explica o diretor médico hospitalar do São Cristóvão Saúde, José Carlos Ferrari Júnior, cirurgião oncológico e geral, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica.

O especialista ressalta que “o tempo de recuperação varia de acordo com o tipo de cirurgia realizada e as comorbidades do paciente”, o que determinará o intervalo específico para cada indivíduo antes de uma viagem de avião. Esse cuidado evita uma exposição desnecessária a complicações.

Ainda de acordo com o cirurgião do São Cristóvão Saúde, algumas cirurgias mais invasivas, como abdominais, cardíacas e neurocirúrgicas, exigem um período maior de recuperação: “É importante consultar o médico responsável pelo procedimento para avaliar se está apto para viajar”.

Algumas companhias aéreas podem exigir um atestado médico para permitir que o paciente embarque após uma cirurgia recente. Nos casos de pós-operatório recente de pacientes com riscos de tromboembolismo, Ferrari recomenda o uso de meias de compressão, de modo a prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

Ande pelo avião


Outros cuidados, como levantar-se e caminhar pelo avião, para evitar problemas circulatórios, são recomendados pelo médico, principalmente em voos longos.

“Caso o paciente ainda esteja tomando medicamentos, é importante levar uma receita médica e informar a companhia aérea sobre a necessidade de medicamentos durante o voo”, enfatiza.

“Em caso de dúvidas, é sempre melhor adiar a viagem até que o médico autorize o paciente a viajar de avião”, finaliza Ferrari.

De acordo com o mais recente anuário do transporte aéreo brasileiro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foram realizados cerca de 830 mil voos no país em 2022, número expressivo que reforça a responsabilidade de profissionais dos setores de saúde e de transportes aéreos em relação ao tema.

Via Redação Homework/Terra - Foto: Imagem gerada com a IA Visual Electric

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Veja como evitar dor de ouvido aguda em crianças nas viagens de avião

O otorrinolaringologista Stênio Ponte faz alerta para entupimento e pressão dentro de ouvido de recém nascidos.


Nos meses de dezembro e janeiro, é comum que o número de viagens de avião aumente. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o movimento nos aeroportos deve aumentar 45% durante as festas de fim de ano.

Para viajar com tranquilidade, existem cuidados importantes para lidar com crianças pequenas e recém-nascidos durante o voo. Afinal, viajar de avião, tomar banho de piscina e mar contribuem para o entupimento dos ouvidos, o que pode gerar dor aguda.

A obstrução em crianças pode deixá-las inquietas e a frustração por não conseguir transmitir exatamente o que estão sentido normalmente é traduzida em choro. De acordo com o médico Stênio Ponte, otorrinolaringologista da clínica Otorrino DF, em alguns casos mais raros, a criança tem tanta dor que pode desmaiar, ter náuseas, febre e até vomitar.

Ponte explica que o entupimento acontece pelo retardo da compensação entre a pressão de dentro do ouvido e do avião. “Enquanto o bebê é recém-nascido, existe uma peculiaridade no ouvido que predispõe a dor. Quando ele cresce um pouco, há uma deficiência da compensação da pressão pela anatomia da criança ainda não madura”, esclarece o médico.

Por isso, pediatras pedem que recém-nascidos de até 3 meses não viajem. Mas, em caso de necessidade, não se deve deixá-lo em posição horizontal, e sim sempre sentado na vertical para dificultar o entupimento.

Já crianças maiores, de acordo com o especialista, além de terem a anatomia mais madura, o que permite melhor regulação da pressão, sabem explicar o que estão sentindo. Em geral, os comissários de bordo são orientados a ajudar os tripulantes que estiverem com dor devido ao entupimento, e os pequenos podem entender as dicas e agir para diminuir a pressão nos ouvidos.

Para evitar o problema, o ideal, segundo Ponte, é não viajar com o nariz congestionado. “O muco pode migrar do nariz para o ouvido pela tuba auditiva, o canal que liga os dois órgãos. É aconselhável o uso de descongestionante nasal”, afirma.

Como resolver o entupimento


O normal é que com o tempo, o órgão auditivo se desobstrua sozinho. Sequelas como ruptura de tímpano e perda de audição são casos caros. O recomendado é sempre procurar um especialista antes de viajar.

“Os otorrinos podem fazer um guia do que fazer nas viagem para prevenir e remediar os casos de obstrução, mas nem sempre a mesma dica serve para todos. É uma espécie de manual a ser seguido, mas cada organismo é diferente”, enfatiza.

Uma das medidas para crianças de colo é manter o bebê se alimentando. Segundo o médico, o movimento da mandíbula evita que os ouvidos se obstruam.

Para os maiores, a técnica de apertar o nariz e fazer pressão para desentupir o ouvido é recomendada , desde que feita de forma correta. Se a pressão for excessiva, pode acontecer a ruptura do tímpano, o que pode causar perda de audição.

Via João Vítor Reis (Metrópoles)

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Vai viajar de avião? Conheça 6 dicas para evitar dor de ouvido


Viajar de avião já é uma realidade para diversas pessoas, facilitando bastante o deslocamento entre estados e países. Porém, da mesma forma que uma viagem de carro pela serra, há aqueles que acabam sofrendo com alguns incômodos no ouvido.

Na maioria dos casos, os sintomas vão de dores na cabeça a incômodos nos dentes e na face. E o motivo pelo qual isso acontece é bem simples: uma mudança brusca de pressão durante a mudança de altura na decolagem ou pouso do avião, ou em viagens de automóvel em serras.

“Esse desconforto pode passar em alguns segundos ou minutos após o fim da viagem, mas dependendo da intensidade do trauma, isso pode aumentar”, explica Bruno Borges de Carvalho Barros, médico otorrinolaringologista. No caso de crianças e bebês, o desconforto pode ser ainda maior.

Como evitar problemas de pressão em viagens de avião?

Caso esteja se preparando para um voo e tenha problemas com as mudanças de pressão, confira a seguir algumas dicas dadas pelo doutor Barros e também pela otorrinolaringologista Roberta Pilla!

1. Use a Manobra de Valsalva


A Manobra de Valsalva é um método que aumenta a pressão intratorácica para equalizar a pressão dos ouvidos. Ela consiste em inspirar, manter a boca fechada e apertar as narinas com os dedos enquanto força a saída de ar pelo nariz.

Apesar de ser a primeira opção das pessoas, deve-se evitar realizá-la com muita intensidade, pois ela pode piorar ainda mais a dor e congestão do ouvido.

2. Mastigue com constância


Mastigar chicletes ou alimentos duros, como maçã ou cenoura, ajudam a equilibrar a pressão no ouvido e evitar a dor ao viajar de avião.

Como o movimento da mastigação força os músculos do rosto que abrem a comunicação entre o ouvido e o nariz, isso ajuda a equalizar a pressão e ajuda a diminuir a sensação de ouvido tampado.

3. Force um bocejo


Provocar bocejo com o mesmo princípio da mastigação aciona músculos da face, liberando a tuba auditiva e favorecendo o equilíbrio da pressão.

4. Faça uma compressa


Fazer uma compressa quente no ouvido por cerca de dez minutos ajuda a aliviar a dor causada pela pressão. Aliás, isso não funciona apenas em voo, pois ajuda em qualquer tipo de dor de ouvido.

5. Use spray nasal


O uso de spray nasal, desde que devidamente indicado pelo otorrinolaringologista, ajuda na passagem do ar para o ouvido. Dessa forma, a pressão se reequilibra mais facilmente.

6. Ajuda para crianças


Em crianças, uma saída para minimizar o incômodo é tentar fazer alguma coisa que movimente a mandíbula.

“Fazer engolir, dar a chupeta, tomar água, amamentar, chupar a mamadeira e até mesmo deixar chorar um pouco pode ajudar a mobilizar estas estruturas e melhorar o desconforto", comentou a doutora Roberta.

"Eventualmente, gotas otológicas e analgésicos também podem ser indicadas pelo médico para minimizar o desconforto. Compreensão, carinho, colo e aconchego também são sempre indicados”, finalizou a especialista.

Via Mega Curioso - Foto: Getty Images

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Aeroporto inaugura “orelhão” para ser usado por passageiros que têm medo e ansiedade de voar de avião


O Aeroporto Internacional El Dorado, em Bogotá, reconhecido como o melhor aeroporto da América do Sul pela Skytrax, segue em busca de melhorar a experiência dos passageiros e lançou uma campanha chamada “Suas emoções te chamam”, em parceria com a plataforma de bem-estar e saúde mental Cuéntame.

Como informa o Aviacionline, o destaque dessa iniciativa são as novas cabines de apoio emocional (ou “orelhões”, como são chamados no Brasil), criadas para auxiliar os viajantes na gestão de sentimentos como estresse, medo de voar e ansiedade.

Localizadas no Píer D para embarques domésticos e no Píer B para voos internacionais, essas cabines oferecem um espaço dedicado para que os passageiros possam acessar conteúdos audiovisuais e praticar técnicas de respiração, fortalecendo assim suas habilidades emocionais.


Este apoio é particularmente relevante em um cenário em que a saúde mental se tornou uma preocupação crescente globalmente. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que cerca de 2,5% da população mundial enfrenta a aerofobia, colocando a iniciativa em um contexto social importante.

Natalí Leal, Gerente Geral da OPAIN, responsável pela administração do aeroporto, ressaltou que essas cabines representam um recurso fundamental para “contribuir com a construção do aeroporto como um espaço de calma e respeito”.

A criação destes estandes de bem-estar emocional integra uma gama de iniciativas que posicionaram o El Dorado como referência em atendimento e qualidade na região.

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Por que o ar-condicionado dos aviões é tão gelado? Há uma razão para isso!

Aprenda mais sobre esse fato curioso.


Quem costuma viajar de avião já percebeu que a viagem nem sempre é confortável. Não só pelo espaço apertado ou pelas turbulências que às vezes ocorrem, mas também pois geralmente faz muito frio no avião.

É comum que os passageiros reclamem da temperatura, principalmente quando saem de um local quente e enfrentam a mudança brusca de ambiente ao entrar nas aeronaves. Você saberia dizer por que as empresas aéreas escolhem temperaturas tão baixas para os ar-condicionados durante os trajetos? Para descobrir, confira este artigo na íntegra. Boa leitura!

Faz frio no avião por conforto ou por motivos médicos?

Certamente, em espaços fechados, apertados e com muitas pessoas, o ideal é que exista um ar-condicionado para que as pessoas fiquem confortáveis. Contudo, temperaturas muito baixas podem fazer exatamente o contrário: criar desconforto.

Durante a modernização do transporte aéreo, as empresas precisaram fazer algumas escolhas. Dentre elas estava o desconforto da pressão baixa e o frio. Você pode estar se perguntando, o que o frio tem a ver com a pressão baixa? A resposta é bem simples: o frio diminui os sintomas da pressão baixa.

As cabines de aviões contam com um sistema de ar pressurizado, que deixam os passageiros mais sensíveis a quedas de pressão. Para evitar desmaios e outros problemas, o ar-condicionado costuma gelar todo o espaço assim que as portas são fechadas.

E qual é a temperatura dentro dos aviões?

Um relatório do AeroTime Hub mostra que, geralmente, a temperatura no interior dos aviões é mantida entre 22ºC e 24ºC. Acontece que, apesar de ser uma temperatura razoável, as pessoas tendem a sentir mais frio, pois ficam sentadas durante todo o voo. Por isso, uma boa alternativa para espantar o frio é levantar um pouco e andar pelo avião.

Como se preparar para não sentir tanto frio durante os voos?

Bom, se você também é uma pessoa que sente frio fácil, é melhor se preparar para não sofrer com o ar-condicionado dos aviões.

O ideal é usar roupas confortáveis e leves durante os voos e levar ou casaco ou manta caso fique mais frio do que você gostaria. Essas peças podem ser levadas na mão e, caso queira, pode guardá-las tanto embaixo do banco, quanto no compartimento de malas de mão.

Além disso, existem dispositivos acima dos bancos, semelhantes a roscas, que permitem controlar o ar-condicionado que vai diretamente em cada passageiro. Com essas dicas em mente, você estará preparado para viajar confortavelmente!

Via Rotas de Viagem - Imagem: Reprodução

sábado, 9 de novembro de 2024

'Um único hábito reduz em até 50% o risco de contaminação de fungos e vírus no avião', afirma especialista

Manter a ventilação acima da poltrona aberta ajuda a evitar o contato com germes e reduzir o risco de adoecer pela metade.


Dor de garganta e resfriados depois de uma viagem de avião em geral estão relacionados às baixas temperaturas da aeronave. Mas é muito provável que seja por outro motivo: manter a ventilação acima da poltrona aberta ajuda a evitar o contato com germes e reduzir o risco de adoecer pela metade.

Abrir a ventilação acima da sua poltrona pode ainda beneficiar a pessoa sentada ao lado, mas a proteção não vai muito além disso. Se você estiver sentado perto da janela, por exemplo, alguém no assento do corredor precisará abrir seu próprio filtro de ar.

De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), os aviões usam filtros de ar particulado de alta eficiência para remover 99,97% de poeira, pólen, mofo, bactérias e partículas transportadas pelo ar. Segundo Mark Gendreau, diretor médico do Beth Israel Lahey Health e especialista em doenças infecciosas associadas a viagens aéreas, o sistema de ventilação da aeronave é igual ou ligeiramente melhor do que a maioria das salas de cirurgia e hospitais em todo o mundo.

Isso ocorre porque eles conseguem de 15 a 30 trocas de ar por hora, com 50% do ar sendo recirculado e a outra metade vindo de fora do avião. Mesmo que uma companhia aérea troque os filtros com menos frequência do que o recomendado, eles ainda retêm a maioria das partículas, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo.

-- Se você está sentado a dois assentos de uma pessoa, há algum risco, mas não é tão alto quanto você pensa, diz Gendreau. Porém, se o filtro de ar acima de sua cabeça estiver aberto, o risco dessa partícula viral ser um problema é totalmente eliminado.

-- Muitas pessoas não tiram proveito disso, mas o que isso faz é fornecer um pouco mais de turbulência do ar na área em que você está sentado. Se houver uma partícula viral vindo em sua direção, teoricamente ela pode empurrá-la e movê-la rapidamente para fora do seu espaço, continua.

terça-feira, 5 de novembro de 2024

4 riscos para a saúde em viagens de avião

O avião solucionou problemas para viagens de longa distância de forma incrível. O voo comercial mais longo do mundo, por exemplo, é o de Singapura para Nova York — que dura quase 19 horas. Para realizar o trajeto em barco seriam necessários de 12 a 30 dias, dependendo da velocidade da embarcação.

Com a popularização das viagens de avião, popularizou-se também toda espécie de mito sobre a saúde nos voos. Enquanto muita coisa não passa de ficção, voos, principalmente os mais longos, podem causar alguns problemas de saúde. Saiba quais e como minimizar as chances de tê-los.

1. Trombose venosa profunda


Evite ficar a viagem toda sentado. (Fonte: GettyImages/Reprodução)
Ficar horas sentado em um espaço apertado pode favorecer o surgimento de uma condição que já não é rara na população: a trombose venosa profunda. Esse quadro ocorre em razão da baixa circulação de sangue nas pernas, que pode formar um coágulo de sangue. Este coágulo pode causar dor, inchaço e sensação de calor, mas em casos mais graves pode se desprender e se alojar no pulmão causando risco de morte.

Para mitigar os efeitos de passar tanto tempo sentado, é recomendado que a cada 3 horas de voo o passageiro se levante, estique as pernas e tente andar por alguns minutos. Ir ao banheiro já é um começo. Na posição sentada, mexer os pés e forçar o calcanhar e a ponta dos pés também pode ajudar a circulação.

2. Desidratação


Bebidas alcoólicas no voo aumentam o risco de desidratação. (Fonte: GettyImages/Reprodução)
Muita gente fica nervosa ao voar e acaba recorrendo a algumas bebidas para acalmar, como café ou um drink alcoólico. Estas escolhas, porém, são diuréticas e, somadas ao ar superseco do avião, aumentam a possibilidade de desidratação. A dica para evitar qualquer problema é manter-se bem hidratado nos dias que antecedem a viagem e não se esquecer de beber água durante o voo, mesmo que algo um pouco mais forte também seja necessário.

3. Gripes


Não esqueça o álcool gel e a máscara. (Fonte: GettyImages/Reprodução)
O ar seco do avião causa outro efeito no corpo humano — seca as membranas mucosas que são uma barreira contra os germes. Desse modo, fica-se mais suscetível a ser infectado por vírus transmitidos pelo ar. Atualmente, os aviões já contam com tecnologias de circulação e renovação do ar, que diminuem muito esse risco. Porém, o contato com bandejas, assentos, superfícies nos banheiros e outros itens compartilhados podem ser um prato cheio para a contaminação.

Para diminuir a chance de qualquer contaminação, basta seguir os mesmos protocolos que usamos durante a pandemia de covid-19, use máscara e sempre passe álcool gel nas mãos depois de tocar em algo que possa estar contaminado.

4. Pressão do ar


Dor de cabeça e náuseas são comuns em voos. (Fonte: GettyImages/Reprodução)
A pressão do ar é extremamente baixa nos aviões. Quando a pressão diminui, menos moléculas de oxigênio ficam disponíveis no ar. Isso altera a frequência e a profundidade da respiração e altera o equilíbrio de gases nos pulmões, podendo levar a uma série de consequências no corpo. Para pessoas com doenças preexistentes, ou mais acostumadas a viver no nível do mar, a pressão baixa pode causar dor de cabeça, vômito, náuseas e distúrbios do sono. Pessoas com histórico de doenças cardíacas podem ser mais suscetíveis.

Se você já tem aquele receio de voar, não se preocupe. A maioria das pessoas não experimenta nenhum problema ao voar, mesmo por longas horas, e a tripulação é preparada para lidar com possíveis emergências médicas. Porém, vale a pena ficar atento sobre o risco de doenças preexistentes, pessoas com problemas de circulação ou com doenças cardiovasculares ficam mais suscetíveis a episódios de trombose, ou de infarto, portanto vale sempre manter a saúde em dia e seguir as indicações para evitar problemas.

domingo, 13 de outubro de 2024

Vai viajar? Aprenda 5 dicas para reduzir o risco de trombose no avião

Viagens de longa duração aumentam o risco da doença, mas alguns cuidados podem tornam o trajeto mais tranquilo para os passageiros.


A medida em que o cenário da pandemia da Covid-19 melhora e as fronteiras de outros países reabrem, mais pessoas se animam por poder voltar a viajar. Porém, ao embarcar, é importante ficar atento para evitar a ocorrência de trombose associada às viagens de longa duração.

A doença, lembrada na quarta-feira (13/10) com o Dia Mundial da Trombose, ocorre quando um coágulo de sangue interrompe a circulação de alguma veia ou artéria, comprometendo a irrigação e a função regular do órgão ou tecido que depende do vaso.

A condição pode ser desencadeada por inúmeros fatores. Nas viagens de avião de longa duração, por exemplo, o problema se agrava com a combinação entre a pressurização no ambiente da aeronave e o tempo que o passageiro permanece sentado, sem se movimentar.

Junto a isso, também influenciam: a altura da pessoa e a posição que ela fica no assento, favorecendo a compressão vascular; o uso de medicamentos para dormir, que faz com que ela não se movimente ou permaneça por horas em uma posição que prejudica a circulação sanguínea; a desidratação e o consumo de bebidas alcoólicas; e o histórico de trombose – estes passageiros, em especial, devem ficar atentos.

“Os casos são muito comuns em idosos que fazem viagens longas, seja de carro, ônibus ou avião, e ficam sentados por horas a fio. No entanto, qualquer pessoa que tenha histórico pessoal ou familiar de trombose precisa estar em alerta”, afirma Joyce Annichino-Bizzacchi, hematologista e professora do departamento de clínica médica da Unicamp.

Veja cinco dicas da médica para evitar a trombose durante uma viagem:


Movimente-se

Sempre que possível, levante e faça uma breve caminhada pelos corredores do avião ou do ônibus para garantir que o sangue circule adequadamente. A falta de movimento pode diminuir o retorno do sangue das pernas para o coração e aumentar o risco de uma trombose venosa profunda.

Quando não puder levantar, movimente os braços, pernas, pés e tornozelos de tempos em tempos para melhorar a qualidade do fluxo sanguíneo. Uma vez a cada 30 minutos é suficiente para ajudar na prevenção.

Facilite o fluxo sanguíneo

Não cruze as pernas ou use roupas muito apertadas nas regiões da cintura e pernas, pois elas podem prejudicar o fluxo da corrente sanguínea. Dê preferência a peças confortáveis e que facilitam o movimento.

“Sempre que possível, evite também guardar a bagagem de mão no chão, próximo aos pés. Isso porque o espaço que já é restrito ficará ainda menor”, afirma.

Hidrate-se

Quando se está desidratado, o volume de sangue diminui, fazendo com que ele fique mais grosso e propenso à formação de coágulos. Por isso, embarque sempre bem hidratado.

Também deve-se evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. O álcool pode interferir na maneira como o organismo metaboliza o sangue, gerando um quadro de risco para trombose.

Use meias de compressão

Pessoas com histórico de trombose devem evitar fazer viagens com duração superior a seis horas sem meias de compressão. Elas contribuem para a fluidez do sangue nas pernas, exercendo maior pressão sobre os tornozelos e menor sobre os joelhos e coxas.

Relaxe

O risco de desenvolver trombose em uma viagem pode ser contornado com atenção às orientações médicas. “A viagem aérea é um fator de risco, mas existem outros mais graves que devem ter a atenção do paciente. O anticoncepcional hormonal, por exemplo, apresenta um risco muito maior”, pondera Joyce.

sábado, 12 de outubro de 2024

Esposa de piloto pousa aeronave após o marido ter um infarto durante voo

Cena do vídeo apresentado abaixo nesta matéria
Um piloto e empresário de Las Vegas enfrentou uma emergência médica enquanto pilotava seu bimotor Beechcraft C90A King Air na sexta-feira, 4 de outubro, forçando sua esposa a assumir o controle e pousar a aeronave com segurança, nos Estados Unidos.

Eliot Alper, corretor imobiliário e empresário, e sua esposa, Yvonne Kinane-Wells, partiram do Aeroporto Executivo de Henderson com destino ao Aeroporto Regional de Monterey, a bordo da aeronave de matrícula N6077X. Durante o voo, Alper ficou incapacitado, após sofrer um infarto.

Sem o recurso de pouso automático que alguns aviões possuem, que permite que um sistema assuma o controle e pouse a aeronave em caso de emergência, Kinane-Wells teve que agir rapidamente. Com o apoio dos controladores de tráfego aéreo, ela conseguiu realizar um pouso de emergência no Aeroporto Meadows Field, em Bakersfield, Califórnia, às 13h40, no horário local.

O King Air circulou três vezes antes de se alinhar com a pista 12L em Bakersfield,
no Meadows Field da Califórnia (Imagem via FlightAware)
Imediatamente após o pouso, veículos de emergência entraram na pista seguiram a aeronave. O bimotor ultrapassou o final da pista 12L do aeroporto, mas parou em segurança no gramado. Alper foi levado às pressas para o hospital, mas nenhum outro ferimento foi relatado, conforme informou o Las Vegas Review Journal.

Infelizmente, Alper faleceu mais tarde, conforme comunicado de seu escritório imobiliário na segunda-feira (7). Ele tinha 78 anos e havia se casado com Kinane-Wells em fevereiro.

“Ela fez um excelente trabalho”, comentou Ron Brewster, presidente-executivo do aeroporto, em entrevista a um noticiário local. As autoridades iniciaram uma investigação sobre o incidente.

O vídeo a seguir apresenta parte das conversas na frequência de comunicação de tráfego aéreo durante a ocorrência (é possível utilizar as configurações no canto inferior do player para acionar legendas automáticas e também a tradução automática das legendas para português).


sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Passageiro infarta, e avião que ia para Miami faz pouso de emergência no TO

Avião da Gol ia de Brasília para Miami, nos Estados Unidos, mas teve que fazer uma parada em Palmas, no Tocantins.

(Imagem: RadarBox)
O avião Boeing 737 MAX 8, prefixo PR-XMS, da Gol Linhas Aéreas, que ia de Brasília a Miami, nos Estados Unidos, teve que realizar um pouso de emergência em Palmas, capital do Tocantins, após um paciente sofrer um infarto durante o voo.

O avião havia saído do Aeroporto Internacional de Brasília às 9h54 e pousou no Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, em Palmas, às 11h09 desta sexta-feira (4/10). O voo G3 7748 tinha o Aeroporto Internacional de Miami, na Flórida, como destino.

O passageiro que sofreu infarto tem 63 anos e tem "provável nacionalidade brasileira", informou a Secretaria da Saúde de Palmas. O homem, que não teve a identidade divulgada, foi atendido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) da capital tocantinense e encaminhando para o Hospital Geral de Palmas. Não há informações sobre seu estado atual de saúde.

A companhia aérea Gol informou que desembarcou todos os passageiros do avião que parou em Palmas e enviou outra aeronave ao Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues para levá-los a Miami. A empresa diz também que "todos os clientes receberam as facilidades previstas enquanto aguardavam o novo embarque".

A reportagem tentou contato com o Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues em busca de mais informações sobre o caso, mas não obteve retorno. Este espaço segue aberto para posicionamento.

Via Correio Braziliense, UOL, Aeroin e flightradar24.com

sábado, 28 de setembro de 2024

Qual é risco real da radiação durante as viagens de avião?

A radiação para os passageiros é baixa, mas mulheres grávidas devem tomar cuidado
ao viajar de avião (Foto: Free-Photos/Pixabay)

Embora o risco para os passageiros seja considerado de baixo a negligenciável, pilotos e aeromoças de voos comerciais estão sujeitas a um risco ocupacional da exposição à radiação ambiental natural por permanecerem longos períodos em grandes altitudes.

Existem várias diretrizes da aviação com o objetivo de lidar com os efeitos dessa radiação, causada principalmente pelos raios cósmicos galácticos e pelas partículas energéticas solares (PES).

Os fluxos dos raios cósmicos são estáveis e previsíveis: As taxas de dosagem não são superiores a 10 micro-sievert por hora (μSv/h) na altitude de voo normal de 12 km - sievert é a unidade de medida de radiação, equivalente à radiação emitida por 1 miligrama de rádio a 1 centímetro de distância.

Mas, no caso das PES (partículas energéticas solares), as explosões solares variam ao longo do ciclo solar de 11 anos e são tipicamente repentinas, sem aviso, exigindo contramedidas que envolvem mandar os aviões baixar a altitude ou mesmo alterar ou cancelar completamente as rotas de voo.

Uma equipe de pesquisa do Japão decidiu aferir se essas medidas são válidas ou suficientes avaliando oito rotas de voo durante cinco picos de radiação solar imprevisíveis registrados por detectores baseados no solo.

"Durante um grande evento de partícula solar, nós vimos fluxos PES repentinos com taxas de dosagem superiores a 2 mSv/h, mas são raros e de curta duração," contou o professor Yosuke Yamashiki, da Universidade de Quioto - vale destacar que este pico está em mili-sievertes, o que é mil vezes mais do que a unidade micro-sievert .

Medidas suficientes


Os pesquisadores estimam que a dose máxima por rota de voo deveria exceder 1,0 μSv/h, e a dose decorrente de grandes eventos precisaria exceder 80 μSv/h para que as contramedidas fossem consideradas necessárias.

No entanto, as estimativas de frequência anual de eventos de partículas energéticas solares dessa magnitude chegaram a 1 vez a cada 47 anos e 1 vez a cada 17 anos, respectivamente.

"Não há como negar os efeitos potencialmente debilitantes da exposição à radiação," disse Yamashiki. "Mas os dados sugerem que as medidas atuais podem estar mais do que compensando os riscos reais."


Checagem com artigo científico: "Probabilistic risk assessment of solar particle events considering the cost of countermeasures to reduce the aviation radiation dose". Autores: Moe Fujita, Tatsuhiko Sato, Susumu Saito, Yosuke Yamashiki, Publicação: Nature Scientific Reports, Vol.: 11, Article number: 17091, DOI: 10.1038/s41598-021-95235-9

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Avião pousa em Guarulhos sob “PAN PAN” após passageiro perder a consciência e ficar sob ventilação assistida

O momento do avião chegando em Guarulhos, em cena do vídeo apresentado abaixo
(Imagem: canal SBGR Live)
Na quinta-feira passada, 19 de setembro, a tripulação do voo AD2827 com o Airbus A320-253N, prefixo PR-YRV, da Azul, entre Cuiabá (MT) e Guarulhos (SP), precisou lidar com uma emergência médica a bordo, incluindo perda de consciência do passageiro.

O vídeo a seguir, gravado pela câmera ao vivo do canal “SBGR Live” no YouTube, que fica voltada ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), começa com o momento da chamada inicial do piloto ao controle de tráfego aéreo da Torre Guarulhos e segue com o pouso e taxiamento da aeronave:


Como visto nas cenas acima, desde o início o piloto identificou o voo como “PAN PAN, PAN PAN, Azul dois oito dois sete”, pois se tratava de uma situação de urgência (quando é necessária a prioridade do pouso da aeronave, mas sem um risco iminente como na situação de emergência identificada como “MAYDAY, MAYDAY”).

O voo AD-2827 partiu do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, de Cuiabá, às 07h10 da manhã de hoje e chegava a Guarulhos pouco antes das 10h00 da manhã.

Conforme a gravação, o piloto reportou, no chamado inicial: “O passageiro recobrou a consciência, porém, ainda está sob ventilação mecânica”. O controlador confirmou que já tinha ciência da situação e que o apoio médico já havia sido acionado.

Após o pouso, o controle de tráfego aéreo autorizou que os pilotos cruzassem a outra pista sem parada, agilizando a chegada do A320neo ao pátio. Até a publicação desta matéria, não havia maiores informações conhecidas sobre o que ocorreu a bordo e qual o estado de saúdo do passageiro.

Via Murilo Basseto (Aeroin) e flightradar24.com

Para quê serve o spray aplicado em voos por comissários de bordo? Descubra!

Entenda por que os comissários de bordo borrifam uma substância na cabine antes do desembarque em voos internacionais.


Muitas situações durante um voo chamam a atenção e parecem não ter uma explicação no momento em que estão acontecendo. Saiba que mesmo algumas atitudes sendo curiosas, toda tripulação segue regras rígidas para manter o bem-estar dos passageiros.

Você prestou atenção em alguns comissários de bordo borrifando spray na cabine do avião antes do desembarque, principalmente em voos internacionais? Essa prática, conhecida como desinsetização, é de extrema importância para a saúde pública, e para manter a saúde dos passageiros que estão desembarcando.

A substância borrifada se trata de um inseticida à base de permetrina. O produto foi criado para combater insetos a bordo que podem transmitir doenças muito perigosas como malária, dengue, zika e febre-amarela.

Mesmo que a desinsetização não precise ser realizada em todos os voos, existe uma lista de países e regiões com protocolos específicos para que essa prática seja executada. Algumas regiões presentes na lista são Equador, Granada, Índia, Panamá e Tanzânia.

Se você estiver realizando uma viagem entre países com dados que comprovam a existência de transmissão de doenças por meio de insetos, deve estar preparado para uma desinsetização durante seu voo.

Existe risco em entrar em contato com os produtos?

Muitos passageiros ficam preocupados sobre os perigos que a substância pode causar à saúde, porém, não precisam se preocupar quanto a isso. É importante deixar bem claro que os inseticidas utilizados nos voos obedecem todas as diretrizes de produção estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e geralmente não apresentam nenhum risco à saúde de quem estiver na aeronave.

No entanto, os comissários de bordo, que estão mais expostos aos sprays, são aconselhados a evitarem o contato da substância com pele, olhos ou qualquer parte do corpo com superfície úmida devido à composição com pesticidas.

Via Maurício Reis (Rotas de Viagem) - Imagem: Reprodução

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Como dormir melhor em voos longos, segundo especialista em saúde do sono

Para a maioria de nós, pegar um voo de longa distância gera um misto de emoção e nervosismo.

Algumas pessoas têm mais facilidade para dormir do que outras (Foto: Getty Images)
Estamos indo para algum lugar diferente – talvez num feriado, talvez para encontrar amigos ou família. Até o trabalho pode ser mais interessante quando você está em um novo local.

Claro, você quer chegar totalmente descansado e pronto para agir.

Mas, pela sua própria definição, um voo longo significa viajar durante bastante tempo, muitas vezes mais de 12 horas. Se você estiver em um voo de Nova York para Cingapura, pode demorar cerca de 19 horas.

Todo esse tempo você fica confinado em um assento que deveria reclinar, mas parece que quase não se move, enquanto o assento da frente parece reclinar dez vezes mais que o seu.

Então, o que você pode fazer para descansar bem?

Aceite a situação


A primeira dica para dormir nesse ambiente é baixar as expectativas.

Os humanos simplesmente não foram projetados para dormir quase na posição vertical. A menos que você tenha sorte de voar em uma classe com assento totalmente reclinável, é muito improvável que você consiga dormir por oito horas inteiras num voo de longa distância.

Pesquisas realizadas por colegas e por mim mostraram que os pilotos – que dormem em um beliche nos intervalos de descanso durante o voo – têm um sono leve e fragmentado.

Apesar de não terem um sono de boa qualidade, você pode ter certeza de que nossa pesquisa também mostra que os pilotos desempenham muito bem seu trabalho durante voos de longa distância. Isso, somado aos resultados de muitos outros estudos laboratoriais, nos diz que mesmo um curto período de sono leve traz benefícios.

Portanto, mesmo que você não consiga dormir as oito horas habituais durante o voo, qualquer sono que você conseguir o ajudará a se sentir e a funcionar melhor em seu destino.

Além disso, não somos bons em avaliar quanto dormimos, principalmente se nosso sono for leve e interrompido. Então é provável que você tenha dormido mais do que imagina.

Cronometre seu sono e bebidas


O horário do seu voo e o consumo de álcool e cafeína afetarão diretamente a sua capacidade de dormir em uma aeronave.

Supondo que você esteja ajustado ao fuso horário de onde o voo parte, os voos diurnos tornarão o sono a bordo muito mais difícil, enquanto os voos noturnos tornarão o sono mais fácil.

Todos os humanos têm um sistema de cronometragem circadiano (24 horas), que nos programa para dormir à noite e ficar acordado durante o dia. Dormir (ou acordar) contra esse sistema biológico traz desafios significativos.

Temos uma diminuição natural do estado de alerta no meio da tarde, o que torna esse um bom momento para tentar dormir num voo diurno.

Nos voos noturnos será mais fácil dormir após o serviço de jantar, caso contrário você estará lutando contra o ruído, a luz e o movimento das pessoas ao seu redor.

Algumas horas de sono num voo longo podem fazer bastante diferença (Foto: Getty Images)
Como estimulante, a cafeína nos ajuda a ficar alertas. Mesmo que você beba café regularmente e consiga adormecer depois de beber cafeína, seu sono será mais leve e você acordará mais facilmente.

Por outro lado, o álcool nos deixa sonolentos, mas interfere na capacidade do nosso cérebro de ter sono REM (também conhecido como sono sonhador).

Embora você possa adormecer mais facilmente depois de consumir álcool, seu sono será mais perturbado quando seu corpo metabolizar o álcool e tentar recuperar o sono REM que perdeu.

Que tal tomar melatonina ou outros remédios?


Algumas pessoas acham que tomar um comprimido para dormir ou melatonina pode ajudar no avião. Essa é uma escolha muito pessoal.

Antes de tomar medicamentos para dormir ou melatonina, você deve consultar seu médico e tomar apenas o que for prescrito para você.

Muitos medicamentos para dormir não permitem que ocorra um sono perfeitamente normal e podem fazer você se sentir tonto e sonolento ao acordar.

É importante ressaltar que a melatonina é um hormônio que nosso cérebro usa para nos dizer que é noite. A melatonina pode ajudar no sono, mas, dependendo de quando e quanto você ingere, ela também pode alterar o relógio circadiano.

Isso pode desviá-lo ainda mais do alinhamento com o fuso horário de destino.

Tomar melatonina em sua tarde e noite biológica mudará seu sistema de cronometragem circadiano para o leste (ou mais cedo) e tomá-la no final de sua noite biológica e em sua manhã biológica mudará o sistema de cronometragem circadiano para oeste (ou mais tarde). Vai ficando complicado!

A cafeína e o álcool têm um impacto direto na qualidade do sono (Foto: Getty Images)

Prepare suas roupas e acessórios


Esteja preparado para criar a melhor situação de sono possível dentro das restrições de um assento de avião.

Use camadas confortáveis, para que você possa tirar roupas se ficar muito quente ou vesti-las quando esfriar, e segure o cobertor em vez de perdê-lo embaixo do assento.

A luz e o ruído perturbam o sono, por isso leve óculos escuros e protetores de ouvido (ou um fone de ouvido com cancelamento de ruído) para bloqueá-los.

Pratique com os óculos escuros e os protetores de ouvido em casa, pois pode demorar algumas horas para se acostumar com eles.

Uma parte normal e necessária do processo de adormecer é o relaxamento, incluindo os músculos do pescoço.

Ao se sentar, isso significa que nossas cabeças pesadas não estarão mais bem apoiadas, resultando naquela horrível experiência de queda de cabeça que a maioria de nós já teve.

Tente apoiar a cabeça com um travesseiro de pescoço ou, se estiver sentado na janela, contra a parede da aeronave. (A menos que você conheça bem a pessoa que está sentada ao lado, ela provavelmente não é uma boa opção para apoiá-lo.)

Não tente forçar


Finalmente, se você acordar e estiver sofrendo para voltar a dormir, não lute.

Aproveite o entretenimento a bordo. Essa é uma das poucas vezes em que os cientistas do sono lhe dirão que não há problema em usar a tecnologia – assistir a um filme, assistir a uma série de TV ou, se preferir, ouvir música ou ler um bom livro.

Quando sentir sono, você pode tentar voltar a dormir, mas não fique estressado ou preocupado em dormir o suficiente. Nossos cérebros são muito bons para dormir – confie que seu corpo irá desligar quando puder.

Por Leigh Signal, professora de Gerenciamento de Fadiga e Saúde do Sono/Reitora Associada na Massey University - Via BBC Brasil - Este artigo foi publicado no The Conversation e reproduzido aqui sob a licença Creative Commons