sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Avião da Qantas perde painel de fuselagem em pleno vôo

Controles de rotina revelaram que faltava um painel de acesso ao mortor.

Aviões da Qantas têm sofrido uma série de problemas técnicos.


Um avião da empresa australiana Qantas perdeu um painel da fuselagem durante um vôo para Cingapura, informou nesta sexta-feira (15) a companhia aérea.

Os controles de rotina no Boeing 747-400 depois de sua chegada ao aeroporto de Changi, em Cingapura, revelaram que faltava um painel de acesso ao mortor.

"Não houve nenhuma incidência na segurança do vôo", tranqüilizou o porta-voz da empresa.

O painel, que mede 30 por 30 cm, foi substituído antes que o aparelho prosseguisse vôo para Londres.

Os aviões da Qantas têm sofrido recentemente uma série de problemas técnicos.

Na quarta-feira passada, a companhia teve de imobilizar seis de seus Boeing 747-400 por irregularidades nos relatórios de manutenção.

Em 25 de julho, um buraco na fuselagem de outro avião obrigou o piloto a realizar um pouso de emergência em Manila, Filipinas.

A direção da aviação civil australiana (CASA), que realiza uma investigação depois dos acidentes de 3 agosto, declarou nesta sexta que se existem problemas relacionados com a segunça ou de manutenção dos aparalhos da Qantas, vai pedir que a companhia tome as medidas necessárias.

Fonte: France Presse

Brasil considera propostas do Reino Unido 'inaceitáveis'

O governo brasileiro considera "inaceitáveis" as propostas do Reino Unido e mandou dizer que não aceita "tutelas" nem prazos unilaterais. Pela Mensagem 209/08, de 21 de julho, o Ministério da Justiça comunicou ao embaixador britânico, Peter Collecott, que considera a volta do "regime bilateral de vistos" um "retrocesso no contexto das densas e tradicionais relações anglo-brasileiras".

Nos bastidores, em reunião no Itamaraty, o jornal O Estado de S. Paulo apurou que o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, sugeriu que o Brasil se antecipasse às ameaças britânicas e adotasse imediatamente a exigência dos vistos no primeiro avião do Reino Unido que chegasse a um aeroporto brasileiro.

Em vez disso, o governo decidiu informar que "considera oportuna a convocação, no mais breve prazo, de reunião de alto nível entre autoridades consulares e migratórias dos dois países". Até ontem, o governo britânico não havia respondido às solicitações.

Para o Itamaraty e o Ministério da Justiça, o governo britânico está propondo condições inaceitáveis para criar um fato consumado e adotar logo a obrigatoriedade de visto para turista.

Para o presidente do Comitê Nacional para Refugiados (Conare), Luiz Paulo Barreto, é despropositado o enquadramento da imigração brasileira no perfil de quem oferece indícios de viajante que possa ser "terrorista" ou "criminoso". "O perfil do brasileiro é de quem vai estudar ou trabalhar em funções humildes para ganhar dinheiro e voltar ao País."

Na comunicação oficial, Tarso Genro diz que o Brasil "tem plena disposição de colaborar com as autoridades britânicas" para que sejam adotadas "medidas conjuntas", mas "à margem de um regime de tutela, do tipo Visa Waiver Test, e sem prazo estipulado".

O governo Lula disse oficialmente que aceita fazer campanhas informativas sobre os riscos e conseqüências da imigração irregular e seminários para agências de turismo e representantes de empresas aéreas, além de aumentar a cooperação bilateral entre a Polícia Federal e as autoridades britânicas.

Dessa forma se aceitaria a presença de um policial britânico nos aeroportos brasileiros, desde que sob comando da PF e de que o mesmo ocorresse com policiais brasileiros em Londres.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Inglaterra quer vigiar saída de brasileiros em Cumbica

O governo britânico quer impor aos brasileiros a necessidade de visto de entrada, a partir de 2009, e admite até criar um constrangimento diplomático para que isso ocorra.

Conforme adiantou o jornal O Estado de S. Paulo, o primeiro passo foi dado há dois meses, quando o Brasil foi colocado, sem nenhuma negociação prévia, numa lista de países "suspeitos" - pelo alto índice de imigrantes ilegais ou de outros crimes. O Reino Unido exige ainda que o País aceite "mecanismos de mitigação", como colocar um policial britânico na imigração do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.

Esse "oficial de ligação internacional" daria treinamento às companhias aéreas sobre passaportes e identificação de fraudes. Exige-se também que as agências de turismo, para que não funcionem como "facilitadoras" de ilegais, entrevistem os clientes e não vendam passagens a quem apresentar indícios de que não seja um "visitante genuíno" - empresário, turista ou estudante.

No dia 3 de julho, em carta entregue pessoalmente pelo embaixador Peter Collecott aos ministros Celso Amorim (Itamaraty) e Tarso Genro (Justiça), o governo britânico explicita a ameaça. "A menos que trabalhemos juntos nos próximos seis meses, não teremos outra opção a não ser introduzir um regime de vistos para o Brasil."

Na carta assinada pelos ministros das Relações Exteriores, David Miliband, e do Interior, Jacqui Smith, o governo britânico diz que "está seriamente preocupado" com o número de brasileiros "que permanecem além do permitido e/ou trabalham ilegalmente no Reino Unido".

Por causa desse diagnóstico, dentro de uma política que analisa países segundo critérios como imigração, criminalidade, terrorismo e outros riscos de deslocamento, Londres incluiu o Brasil em um "estágio probatório" de seis meses, o Visa Waiver Test.

A carta afirma que devem existir "150 mil ilegais brasileiros na Grã-Bretanha". Em 2006, segundo o Itamaraty, 5 mil brasileiros foram impedidos de entrar no Reino Unido. Em números redondos, o Brasil tem hoje 4 milhões de cidadãos imigrantes - ante 870 mil estrangeiros que residem aqui.

Do total de imigrantes brasileiros, 1,5 milhão deles vivem nos Estados Unidos, 400 mil no Paraguai, 400 mil no Japão e a maioria dos demais na União Européia (UE), no Canadá e na Austrália.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo

Avião se choca com duas vacas na Nicaragua. Ocupantes saem ilesos

Técnicos inspecionam o avião depois de ele ser transportado por um caminhão do Exército para as instalações da empresa aérea La Costeña, em San Carlos

Um avião Cessna 208B Grand caravan da empresa aérea La Costeña com 09 passageiros a bordo se chocou com duas vacas que atravessaram a pista de terra batida de um pequeno aeródromo no sul da Nicarágua, tendo os ocupantes escapado ilesos.

O acidente ocorreu na quarta-feira (13), no Aeroporto de San Carlos, na província de Río San Juan, fronteiriça com a Costa Rica, no momento em que o avião ia decolar com destino a capital Managua transportando uma criança em estado crítico em razão de ter contraído dengue hemorrágico. O menor retornou ao Hospital “Luis Felipe Moncada”, de San Carlos.

Jorge Mayorga, o piloto da aeronave, informou que estava para decolar a uma velocidade de 60 milhas por hora quando duas vacas invadiram a pista.

O pequeno aeroporto parece-se mais com um curral, onde frequentemente tem de se afastar as vacas ou os cavalos que ali se encontram.

Os vôos para San Carlos foram suspensos, devendo as autoridades reparar e ampliar a pista no prazo de um mês.

Fontes: El Nuevo Diário (Nicaragua) - Foto: Tatiana Rothschuh

Incidente com avião de Obama há um mês foi mais sério do que se pensava

O avião de campanha no qual viajava o candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, precisou realizar um pouso de emergência no mês passado, no aeroporto de St. Louis (Missouri, centro), devido a um problema identificado pelos pilotos pouco depois da decolagem, informou nesta quinta-feira (14) a rede de televisão americana ABC.

O incidente chegou a ser divulgado na época, mas foi muito mais sério do que haviam informado a companhia aérea e a Autoridade de Aviação Civil (FAA, na sigla em inglês). A revelação da ABC se baseia nas conversas por rádio entre o piloto e a torre de controle do aeroporto gravadas no dia do incidente.

No dia 7 de julho, pouco depois de decolar de Chicago, o MD-81 da companhia Midwest Airlines no qual Obama e mais 50 pessoas viajavam foi desviado para St. Louis, segundo a ABC.

A bordo, o candidato e sua equipe de campanha foram informados pelo piloto sobre "um pequeno problema de controle".

Segundo a ABC, no entanto, o piloto disse à torre de controle que já não tinha "o controle de 100% (do avião)", apenas "controle limitado".

Poucos minutos mais tarde, o piloto declarou oficialmente uma situação de "emrgência", segundo as gravações.

Questionado pela torre de controle sobre em qual pista iria aterrissar, o piloto perguntou qual seria a mais larga, e alertou: "levamos o senador Obama a bordo".

Quando o avião conseguiu aterrissar sem problemas em St. Louis, o senador Obama ligou para a mulher, Michelle, aparentemente sem saber o que tinha de fato ocorrido. "Acho que colocamos um pouco de tempero nas coisas hoje", disse entre risos o candidato democrata para os jornalistas.

CLIQUE AQUI E VEJA FOTOS DE ALGUNS ACIDENTES AÉREOS ENVOLVENDO POLÍTICOS NORTE-AMERICANOS

Fontes: AFP / ABC News