quarta-feira, 23 de abril de 2008

Empresa de leasing ACG adquire 17 Boeings 737

A Boeing anunciou a venda de 17 aviões modelo 737 à companhia de leasing aeronáutico Aviation Capital Group (ACG).

O valor da transação, a preços de tabela, supera US$ 1 bilhão segundo a fabricante, e já havia sido contabilizado em sua carteira, sem a identificação do comprador.

Com o anúncio, a ACG eleva para 81 o número de pedidos firmes que tem com a Boeing. Desses, 76 são por aeronaves 737-NG e cinco unidades do 787 Dreamliner.

Atualmente, a frota da ACG contém 129 aeronaves da Boeing.

Fonte: Panrotas

Aeronáutica compra sistema de pouso para quatro aeroportos

Disposto a modernizar seus equipamentos, o Comando da Aeronáutica está investindo pelo menos R$ 15 milhões na compra de novos sistemas de pouso por instrumentos - ILS, como são conhecidos esses aparelhos, na sigla em inglês - para quatro aeroportos: Guarulhos, Galeão, Brasília e Curitiba. Esses equipamentos vão facilitar procedimentos de aproximação e aterrissagem dos aviões em condições meteorológicas severas, com baixíssima visibilidade, mas só deverão estar instalados e operando plenamente em 2009.

Neste próximo inverno, entretanto, a não ser que o clima colabore excepcionalmente, a forte névoa matutina, típica de muitos aeroportos no Centro-Sul, poderá causar transtornos e dificuldades para cumprir a pontualidade de vôos.

O chefe do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), tenente-brigadeiro Ramon Borges Cardoso, informou que esses valores serão aplicados entre 2008 e 2009. Os investimentos referem-se apenas à compra dos equipamentos e não envolvem gastos com os sistemas complementares ao ILS, como as luzes de aproximação à cabeceira e as luzes centrais de pista, que orientam a orientação visual do piloto na fase final para o pouso.

De acordo com o Decea, a modernização em curso é fruto de um planejamento feito ao longo dos últimos cinco anos e não conseqüência do "apagão aéreo" que atormentou os passageiros no último ano e meio. Atualmente, pouco mais de 20 aeroportos brasileiros dispõem de ILS de primeira geração, que permitem pousos com até 800 metros de alcance visual da pista e 60 metros de "teto" (altura da base da camada de nuvens). O ILS II auxilia pousos com até 200 metros de visibilidade horizontal e 30 metros de teto. Está disponível hoje em somente três aeroportos: Guarulhos, Galeão e Curitiba. Não existem pistas no Brasil equipadas com o sistema de terceira geração, que permite uma aproximação da aeronave praticamente sem que o piloto veja a pista.

No ano passado, uma semana após o acidente com o Air bus da TAM em Congonhas, o brigadeiro Ramon prometeu a compra e instalação dos sistemas de terceira geração nos aeroportos de Guarulhos, Galeão, Curitiba e Porto Alegre. Todos eles costumam fechar durante algumas horas, em vários dias do fim do outono e do inverno, por causa de névoa forte. Sem equipamentos suficientemente modernos para permitir o pouso, as aeronaves só aterrissam quando as condições meteorológicas melhoram. Isso pode gerar um efeito-cascata nos vôos previstos, com atrasos indesejáveis. No ano passado, esse problema foi agravado no inverno por dois motivos: o rescaldo do motim dos controladores de tráfego, com um ambiente de tensão no Comando da Aeronáutica, e o acidente da TAM, após o qual houve uma semana de confusão generalizada.

Conforme explicou Ramon, estudos técnicos do Decea verificaram a possibilidade de instalar a terceira geração do sistema ILS apenas em Guarulhos e em Curitiba. A segunda geração chegará às duas pistas de Brasília e à única cabeceira do Galeão que ainda não estava contemplada. O aeroporto de Porto Alegre, devido à concentração de invasões residenciais nas proximidades, não permitirá sequer a troca do ILS I por ILS II. "Após a cabeceira da pista é preciso ter uma área plana", disse o chefe do Decea, recém-promovido a brigadeiro quatro estrelas, o topo da carreira de militar. Em outras localidades, foi apurada a inviabilidade de instalar sistemas mais modernos, pela baixa relação custo-benefício - os equipamentos seriam usados tão raramente que não compensam sua aquisição.

Em Guarulhos, aproveitou-se a reforma feita em uma das pistas para adiantar os trabalhos complementares. Foram colocadas as luzes de apoio à aproximação, mas ainda é preciso instalar radares de solo e fazer treinamento específico com os controladores.

Ramon manifesta a preocupação de que a falta de conhecimento das tripulações torne-se um empecilho ao melhor aproveitamento dos aparelhos. "Para usar ILS III, não basta só o simulador. O piloto tem de se submeter a um número de horas anuais em treinamento real", afirmou o brigadeiro. Além disso, de acordo com ele, "para as companhias, às vezes é mais barato esperar o tempo abrir do que fazer o treinamento de suas tripulações".

O diretor-técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), Ronaldo Jenkins, contesta essa observação. Segundo ele, "esse tipo de raciocínio já foi verdadeiro no passado", mas hoje as companhias têm malhas complexas e não querem correr o risco de quebrar a grade de vôos espalhados pelo país. Também têm o maior interesse em deixar os aviões voando o máximo número de horas possível e não mantê-los parados em aeroportos sob neblina. Jenkins assegurou que o treinamento de pilotos não será obstáculo, pois as aéreas brasileiras já detêm simuladores de ponta - o que antes não ocorria - e exigem prática dos profissionais.

Fonte: Valor Econômico

Argentina e Brasil revisam acordo de cooperação em defesa

Um dos temas em debate é o veículo Gaúcho, idealizado para o transporte de soldados.

Acordo é marco de cooperação no âmbito da defesa entre os dois países.


Um grupo de técnicos argentinos e brasileiros se reuniu nesta quarta-feira (23) em Buenos Aires para debater o desenvolvimento de vários projetos conjuntos em matéria de defesa, no marco do acordo assinado pelos dois países em fevereiro.

O encontro desta quarta é o primeiro do grupo de trabalho conjunto criado a partir da assinatura do convênio e teve a participação de dirigentes políticos e civis de Brasil e Argentina, informou o Ministério da Defesa argentino.

Um dos temas discutidos foi o veículo Gaúcho, idealizado para o transporte de soldados, mas que também pode levar armas. Ele está sendo desenvolvido pelos exércitos das duas nações.

Visitas a instalações

Vários membros do grupo irão amanhã à cidade de Córdoba (700 quilômetros ao norte de Buenos Aires) para visitar a Escola de Aviação Militar e as instalações da ex-Área Material Córdoba, onde observarão do desenvolvimento do avião IA-63 Pampa e manterão uma reunião de trabalho.

Em fevereiro, os ministros de Defesa argentino e brasileiro, Nilda Garré e Nelson Jobim, respectivamente, se reuniram em Buenos Aires para assinar um protocolo complementar do acordo, marco sobre cooperação no âmbito da defesa em vigor entre ambas as nações desde novembro de 2005, no qual se enquadra o encontro mantido nesta quarta.

Fonte: EFE

Pequim pirateia aviões militares russos

O J-11B Chinês

O Su-27SK Russo

A Rússia informou oficialmente a China de que a produção de caças J11, cópia do avião russo SU-27SK, constitui uma violação dos acordos bilaterais e promete recorrer à justiça internacional para defender a sua propriedade intelectual.

De acordo com a imprensa russa, depois de apreenderem a tecnologia de montagem, os “piratas” chineses estão agora a produzir aviões análogos com o intuito de os exportar posteriormente para países do Terceiro Mundo.

A cooperação técnico-militar entre ambos os países tem atravessado sérias dificuldades. As exportações de armamentos russos para Pequim sofreram uma queda de 62 por cento e não foram assinados novos contratos, revela a imprensa da especialidade.

Pequim passou de principal cliente de Moscovo, na aquisição de armamentos, para grande exportador de armas, produzidas fundamentalmente na base de modelos e licenças russas. Este facto causou protestos por parte do complexo militar-industrial russo, que assume não ter capacidade de competir com o seu concorrente.

Fonte: Correio da Manhã - Fotos: Divulgação

Equador negocia compra de 24 aviões brasileiros de combate SuperTucano

O SuperTucano

O Equador está negociando com a Embraer a compra de 24 aviões de combate SuperTucano, dentro do plano do governo para reforçar a vigilância nos limites com a Colômbia, informou a imprensa nesta terça-feira citando um chefe militar.

O presidente Rafael Correa anunciou segunda-feira um plano para melhorar a capacidade operacional das Forças Armadas que inclui a aquisição dos aviões brasileiros, assinalou o comandante da Força Aérea, general Rodrigo Bohórquez.

"Já começaram as negociações com a Embraer", afirmou em declarações divulgadas pelo jornal Expreso.

Correa também anuncióou o reforço da frota K-fir, composta por sete caças de fabricação israelense, embora ainda não tenha sido feito o orçamento, informou o general.

"Trata-se mais de uma modernização", insistiu.

O presidente equatoriano justifica o gasto militar alegando a incursão colombiana em seu território contra um acampamento da guerrilha das Farc, que resultou numa severa crise diplomática com Bogotá.

Entre os planos também estão previstos equipamentos eletrônicos e radares para a Força Terrestre.

Fonte: AFP

Northrop fecha contrato de US$ 1,16 bi para construção de aviões de vigilância

O grupo americano de defesa Northrop Grumman recebeu um contrato de 1,16 bilhão de dólares para desenvolver aviões de vigilância sem piloto (drones) para a Marinha americana, revelou nesta terça-feira o Pentágono.

A Northrop informou que o novo sistema será baseado nos RQ-4N, uma versão mais avançada do Global Hawk, um drone que pode voar durante 36 horas consecutivas e vigiar uma zona de cerca de 100.000 km2 por dia.

Este sistema "fornecerá informação de vigilância", destacou o Pentágono.

Segundo o capitão Bob Dishman, trata-se do "investimento mais importante da Marinha dos Estados Unidos até hoje em sistema de aviões não-tripulados".

Fonte: AFP

Airbus da TAM descumpriu regra em pouso em Congonhas, diz delegado

Para o delegado que preside o inquérito que apura causas e responsabilidades do trágico acidente com o Airbus da TAM, Antônio Carlos Menezes Barbosa, a empresa aérea descumpriu norma que impedia pousos de aeronaves com o reverso travado em pista molhada no Aeroporto de Congonhas.

Em 17 de julho do ano passado, o acidente que determinou a morte de 199 pessoas, 12 delas em terra, ocorreu depois que um Airbus da TAM tentou pousar na pista molhada de Congonhas, com um dos reversos pinado (travado). Reverso é um equipamento de vôo acoplado à turbina do avião que ajuda a reduzir a velocidade no pouso.

- Uma norma, que estava em pleno vigor, proibia o pouso de aeronaves com o reverso pinado em Congonhas, estando a pista molhada. Havia duas determinações (nesse sentido) - afirmou o delegado, que não quis adiantar quem pretende responsabilizar ao final da investigação, previsto para junho.

- A empresa alega que cumpre normas da autoridade aeronáutica competente. A autoridade aeronáutica competente é a Anac (Agência Nacional da Aviação Civil).

Nesta terça, a polícia ouviu o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero. Ele foi a 303 pessoa ouvida no inquérito policial, que já acumula 50 volumes e cerca de 10.300 páginas. A TAM não quis se pronunciar sobre a investigação.

Fonte: Diário de S.Paulo

Avião sai da pista na Romênia

Ontem (22) por volta das 17 horas (hora local), o vôo V3204 operado pela Carpatair/Romavia ao aterrissar no Aerporto Internacional Otopeni, em Bucareste, na Romênia, derrapou e saiu da pista indo parar na lateral em meio a grama.

O avião era um British Aerospace BAe 146-200 que levava 66 pessoas a bordo.

Informações prévias apontam que houve uma falha no trem de pouso esquerdo e essa tenha sido a causa do acidente.

Todos a bordo saíram sem ferimentos graves. O clima era ruim, com ventos fortes, chuva torrencial e visibilidade reduzida.

Fonte: ZIUA On Line

Menos aviões, mais cheios e mais caros nos EUA: preço do querosene

As grandes companhias aéreas americanas estão se tornando deficitárias com a disparada dos preços do petróleo, e os passageiros nos Estados Unidos começam a pagar o preço, com vôos cancelados, aviões cheios ao máximo e tarifas em alta.

Todas as companhias "históricas", que se tornaram timidamente rentáveis no ano passado após os problemas enfrentados depois do 11 de setembro de 2001, estiveram no vermelho no primeiro trimestre devido ao preço do querosene de aviação.

Nesta quarta-feira a Delta Air Lines, a terceira companhia amricana, e a Northwest Airlines, a quinta, que vão fazer a fusão, anunciaram perdas de 274 milhões para a Delta e de 191 milhões para a Northwest.

Outras "grandes" do céu americano também anunciaram déficits: Continental perdeu 80 milhões; American, 328 milhões e United, 537 milhões.

Todas explicaram que sua fatura de combustível aumentou cerca de 50% em comparação com o primeiro trimestre de 2007, o que se traduz em despesas suplementares de várias centenas de milhões de dólares.

Prevêem um impacto ainda maior no conjunto de 2008, num momento em que o preço do barril do petróleo roça os 120 dólares.

A Continental advertiu que sua fatura de combustível aumentaria de 1,5 bilhão de dólares este ano, a Northwest trabalha com 1,7 bilhão - mais que o dobro de seu lucro em 2007 - e a American prevê um aumento de 2,6 bilhões de dólares, para atingir 9,3 bilhões no total.

O combustível passou para o primeiro lugar em termos de custos, na frente da massa salarial e, segundo o banco Merrill Lynch todas serão deficitárias em 2008, com uma perda corrente acumulada de pelo menos 1,6 bilhão de dólares, e até mais, se o petróleo continuar a aumentar.

O analista da Calyon Ray Neidl julga que "as companhias vão sobreviver em 2008 mas suas contabilidades descerão a níveis alarmantes em 2009".

Muitas pequenas companhias não resistiram. As quebras se multiplicaram, com o fechamento recente de Frontier, Skybus, ATA, Aloha Airlines ou ainda Champion Air, com um acumulado de cerca de 4.600 demissões.

Para limitar os prejuízos, as grandes companhias reduzem sua capacidade de transporte em vôos domésticos nos Estados Unidos. É aí onde enxugam as perdas mais pesadas, em meio à concorrência de uma miríade de companhias de baixo custo impedindo-as até então de aumentar suas tarifas.

Os vôos domésticos americanos vão se tornar, assim, cada vez mais raros.

Até o fim de 2009, a Delta conta reduzir de 9 a 11% sua capacidade, cancelando de 15 a 20 vôos e retirando do serviço entre 60 a 70 aparelhos. A Northwest vai suprimir 5% de sua capacidade atual com menos 20 aviões. United Airlines vai aposentar 30 aparelhos e reduzir sua oferta num percentual de 9%, após uma primeira redução de 5% no final de 2007. A Continental prevê uma redução de 5% assim como a American Airlines.

A maior parte delas pretende aumentar os vôos internacionais, mais rentáveis, graça às viagens de negócios, mas a concorrência aumenta o risco de limitar suas ambições.

As companhias americanas querem também aumentar seus preços. Não forçosamente com os bilhetes mais caros; pretendem superfaturar uma quantidade de serviços: as bagagens suplementares custarão mais 10 a 50 dólares, a reserva dos lugares será muitas vezes paga, sem esquecer os alimentos fornecidos a bordo e a utilização de vídeos...

A United pretende suprimir 1.100 vagas de trabalho e a Delta conta com 2.000 saídas voluntárias.

A Continental pressiona seus pilotos para economizar combustível nos vôos transatlânticos, o que está fazendo aumentar agora em 2007 as demandas por pouso de urgência de aparelhos com os reservatórios quase vazios, segundo um relatório oficial recente.

Fonte: AFP

Boeing vende oito aviões à companhia aérea Biman, de Bangladesh

A Boeing fechou a venda de oito aeronaves de fuselagem larga à Biman Bangladesh Airlines, de Bangladesh. A transação envolve quatro unidades do modelo 777-300ER e quatro do 787-8 Dreamliner.

A Biman, que iniciou suas operações em 1972 como estatal, se tornou a maior empresa privada de Bangladesh em 2007. O pedido feito à Boeing representa um grande passo adiante em sua reorganização e em seus planos de expansão. Além das aeronaves, a companhia também adquiriu direitos de compra para mais quatro unidades de cada modelo.

Claramente, a Biman necessita de aeronaves modernas, econômicas e confiáveis para levar adiante sua expansão e melhor servir a crescente demanda por viagens no país, disse o diretor-gerente da empresa, M. A. Momen.

Atualmente, a companhia liga Bangladesh a outros 18 países em todo o mundo. Além disso, já tem acordos firmados que permitirão que atenda um total de 42 países à medida que leva adiante seus planos de crescimento.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Aviões turcos atacam alvos do PKK no norte do Iraque

Pelo menos quatro aeronaves militares da Turquia bombardearam alvos separatistas.

Grupo guerrilheiro do PKK usaria o norte do Iraque para ataques contra a Turquia.


Pelo menos quatro aeronaves militares da Turquia bombardearam alvos separatistas curdos no norte do Iraque nesta quarta-feira (23), disse uma fonte das forças armadas turcas. O ataque, que durou aproximadamente 30 minutos, ocorreu entre 13h e 14h no horário GMT (10h e 11h em Brasília), disse a fonte, acrescentando que mais informações sobre mortes não estavam imediatamente disponíveis.

Um porta-voz do grupo guerrilheiro do Partido dos Trabalhadores do Kurdistão (PKK) disse que aviões turcos bombardearam uma região remota do norte do Iraque, mas ninguém ficou ferido.

Campanha aérea

As Forças Armadas da Turquia lançaram uma campanha aérea de oito dias no norte do Iraque em fevereiro contra o PKK, que usa a região para ataques contra a Turquia.

O governo de Ankara culpa o grupo separatista pelas mores de 40 mil pessoas desde 1984, quando o grupo partiu para um conflito armado para estabelecer uma nação étnica no sudeste da Turquia.

Os Estados Unidos e a União Européia, assim como a Turquia, consideram o PKK uma organização terrorista.

Fonte: Reuters

Embraer assina declaração para poluir menos

A Embraer, juntamente com outras empresas do setor aeronáutico, assinou a declaração para o crescimento da aviação sem aumento de emissões de carbono. A assinatura foi realizada durante a 3ª Conferência de Aviação e Meio Ambiente (Aviation e Environment Summit), em Genebra, na Suíça.

Segundo informou a empresa, a declaração foca em quatro diretrizes: investimento em novas tecnologias, aumento da eficiência operacional, melhorias de infra-estrutura aeroportuária e do tráfego aéreo e medidas econômicas adequadas.

Uma recente iniciativa da companhia a favor do meio ambiente foi o anúncio de uma melhoria de 3% no consumo de combustível dos jatos 190 e 195, os maiores fabricados pela empresa.

Fonte: Terra

Equipes encontram balões, mas padre continua desaparecido

Helicóptero, avião e embarcações participam das buscas pelo padre Adelir de Carli.

Na terça, balões foram achados a cerca de 50 quilômetros da costa, em Florianópolis.


Equipes de resgate ainda procuram o padre Adelir de Carli que voou preso a balões e desapareceu no litoral de Santa Catarina, na noite de domingo (20). Na terça-feira (22), parte dos balões foi encontrada a cerca de 50 quilômetros da costa, na região de Florianópolis. Mas os barcos enviados ao local não encontraram sinais do religioso.

As buscas aéreas foram retomadas nesta manhã, com um helicóptero da Marinha e um avião da Força Aérea Brasileira. Já as equipes que procuram o padre pelo mar trabalharam durante toda a madrugada. Quatro barcos da Marinha participam da operação de resgate.

Especialistas dizem que, desde que o padre caiu no mar, a temperatura da água se mantém a 20ºC. Nessas circunstâncias, o tempo de sobrevivência é considerado indeterminado, variando de um a quatro dias, dependendo das condições físicas e psicológicas de cada pessoa.

Pedido de ajuda

No domingo pela manhã, com chuva, o padre rezou uma missa especial em Paranaguá (PR). Às 13h, mesmo com o tempo ruim, ele decolou, levado por mil balões coloridos. O objetivo era divulgar a religião e a Pastoral Rodoviária.

O vento forte levou Carli até o litoral. No meio da tarde, ele fez um pedido de ajuda. "Preciso entrar em contato com o pessoal, para que eles me ensinem a operar esse GPS, para dar as coordenadas de latitude e longitude, que é a única forma que alguém por terra possa saber onde eu estou."

O último contato aconteceu pouco antes das 21h.

Primeiro vôo

O padre já viajou do Paraná para a Argentina no dia 13 de janeiro deste ano. Ele levantou vôo na cidade de Ampére (PR). Os balões atingiram 5,3 mil metros de altitude e o vôo durou quatro horas. Para se aproximar do chão e pousar, o padre usou um estilete: foi furando e soltando uma parte dos balões.

Fonte: G1

Airbus prevê demanda brasileira de 330 aviões até 2028

Segundo empresa, demanda é conseqüência do aumento no tráfego aéreo.

Airbus respondeu por 61% das encomendas feitas no Brasil nos últimos dez anos.

O mercado brasileiro de aviação civil deverá demandar 330 aviões comerciais de passageiros acima de 120 lugares nos próximos 20 anos, o que representa um valor financeiro de US$ 32 bilhões. A previsão é da fabricante européia de jatos Airbus.

Segundo a empresa, a demanda crescente no país é conseqüência do aumento no tráfego aéreo, que mais que dobrou desde 1990. Nos últimos dez anos, a companhia diz que o tráfego aéreo doméstico aumentou 77%.

A projeção da Airbus é que as viagens aéreas na América Latina cresçam a uma taxa de 5,3% ao ano nos próximos 20 anos, acima da média mundial, estimada em 4,9%.

A empresa respondeu por 61% das encomendas feitas no Brasil nos últimos dez anos, e espera aumentar essa fatia com o lançamento de novos modelos. As informações constam de comunicado da Airbus.

Fonte: Agência Estado

Boeing fecha 1º trimestre com lucro líquido de US$ 1,21 bilhão

Empresa elevou em 2,8 pontos percentuais sua margem operacional.

Nos três primeiros meses do ano, a carteira de pedidos chegou a US$ 346 bilhões.

A Boeing fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de US$ 1,21 bilhão, 38% superior ao registrado em igual período do ano passado. Entre janeiro e março, a fabricante de aviões faturou US$ 15,99 bilhões, contra US$ 15,36 bilhões nos mesmos meses de 2007. Segundo ela, o resultado foi obtido pelo bom desempenho em suas duas divisões de negócios e pelo sucesso em programas de redução de custos.

Com lucro operacional de US$ 1,79 bilhão (37% mais que no ano passado), a empresa elevou em 2,8 pontos percentuais sua margem operacional, que encerrou março em 11,3%.

"Começamos bem este ano que esperamos será mais um de ótima performance financeira para a Boeing", disse o executivo-chefe, presidente e presidente do conselho da empresa, Jim McNerney. "Estamos trabalhando metodicamente para superar nossas dificuldades, incluindo o início (da produção comercial) do 787", acrescentou em nota.

Nos três primeiros meses do ano, a carteira de pedidos da companhia quebrou mais um recorde de alta, chegando a US$ 346 bilhões, 32% superior àquela registrada no início de 2007. O aumento é conseqüência direta do bom desempenho de vendas de aviões comerciais e aeronaves híbridas V-22 Osprey.

Na divisão de Aeronaves Comerciais da Boeing, o faturamento cresceu 8% no primeiro trimestre, chegando a US$ 8,2 bilhões. O lucro operacional da divisão aumentou 39%, para US$ 983 milhões, com um total de entregas de 115 aeronaves (8% mais que nos três primeiros meses do ano passado). Isso elevou de 9,3% para 12% a margem operacional dessa área da empresa.

No total, a companhia recebeu no trimestre 289 pedidos firmes por aeronaves comerciais, elevando a carteira dessa divisão para US$ 271 bilhões.

Os resultados são significativamente bons, especialmente se levados em conta os problemas que a companhia enfrenta com seu mais novo projeto, o do avião médio de longo curso 787 Dreamliner.

O programa teve seu cronograma atrasado pela terceira vez no início de abril por conta de dificuldades na produção, e pode levar a empresa a ser obrigada a pagar pesadas compensações e multas aos clientes pela demora na entrega.

Na divisão de Sistemas Integrados de Defesa da Boeing, o faturamento recuou 2%, para US$ 7,57 bilhões. Ainda assim, o lucro operacional registrou aumento de 10% no período, chegando a US$ 860 milhões e elevando a margem operacional em 1,2 ponto percentual, para 11,4%.

Segundo o balanço da empresa, o principal motivo para o aumento no lucro operacional dessa divisão foi o aumento de 80% nos ganhos com Sistemas Espaciais, que renderam lucro operacional de US$ 267 milhões no período à Boeing.

A carteira de pedidos dessa divisão chegou a US$ 74,8 bilhões no trimestre, principalmente por conta de vários pedidos de longa duração para o avião híbrido (que pode voar como avião convencional ou como helicóptero) V-22 Osprey.

Por conta do resultado, a empresa decidiu manter suas previsões para o ano. Assim, a Boeing espera fechar 2008 com faturamento entre US$ 67 bilhões e US$ 68 bilhões, e um lucro líquido por ação entre US$ 5,70 e US$ 5,85.

Segundo suas projeções, a divisão de aviação comercial deve fechar com faturamento total entre US$ 34,5 bilhões e US$ 35 bilhões, com margem de 11,5% e entregar entre 475 e 480 aeronaves a clientes.

Fonte: Valor OnLine

Delta Air Lines tem prejuízo de US$ 6,4 bilhões no trimestre

No último dia 14, Delta anunciou fechamento de um acordo para comprar a Northwest.

Primeiro trimestre, tipicamente o mais fraco, tem sido marcado pelo anúncio de prejuízos.

A Delta Air Lines, terceira maior companhia aérea dos EUA, informou que seu prejuízo disparou no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado, saindo de US$ 130 milhões para US$ 6,39 bilhões, ou US$ 16,15 por ação.

Excluindo itens especiais, o resultado negativo ficou em US$ 274 milhões, ou US$ 0,69 por ação, puxado por um aumento de US$ 585 milhões nas despesas com combustível em relação aos gastos com esse item nos primeiros três meses do ano passado.

A média das projeções de analistas consultados pela Thomson Reuters apontava para um prejuízo, excluindo itens, de US$ 0,49 por ação, ou US$ 4,6 bilhões.

A companhia divulgou US$ 6,1 bilhões em baixas contábeis relacionadas à queda no preço de suas ações desde que ela saiu da concordata, no ano passado. A receita aumentou 12% em relação ao período de janeiro a março de 2007, para US$ 4,77 bilhões.

A Delta Air Lines tornou-se a última companhia a anunciar planos de aposentar aviões, ao dizer que retirará de circulação 15 a 20 jatos da frota principal e 60 a 70 jatos regionais até o fim do ano.

A empresa também divulgou que pretende acelerar os esforços para elevar a receita e a produtividade ante o aumento dos combustíveis, ao mesmo tempo em que reduzirá investimentos.

No último dia 14, a Delta anunciou o fechamento de um acordo para comprar a Northwest, numa operação que desbancará a American Airlines como a maior companhia aérea mundial.

O primeiro trimestre, tipicamente o mais fraco para o setor, tem sido marcado pelo anúncio de prejuízos. Registraram perdas a UAL Corp., controladora da United Airlines; a companhia de baixo custo JetBlue, a Continental Airlines e a American, todas atingidas por uma expansão de 45% a 62% nos gastos com combustível.

Apenas a Southwest Airlines, ajudada por significativo hedge (proteção) nessa despesa, conseguiu um pequeno lucro. A divulgação dos resultados tem sido acompanhada por anúncios de corte da capacidade e de demissões. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Agência Estado