sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Avião venezuelano com 16 ocupantes cai no Caribe

O aviâo Let-410 da "Transaven" antes do acidente

Um pequeno avião bimotor LET-410, prefixo YV2081, com dois tripulantes e 14 passageiros caiu nesta sexta-feira no mar após decolar de Caracas em direção ao arquipélago venezuelano de Los Roques, 168 km ao norte de Caracas, no mar do Caribe. Ainda não se sabe o que aconteceu com os ocupantes, informaram fontes oficiais.

Oito italianos e um americano estavam no avião.

O acidente ocorreu por volta das 10h locais (12h30 em Brasília) desta sexta-feira, a 39 quilômetros de Los Roques.

O avião apresentou falha nos dois motores e emitiu aviso que amerrisaria (desceria sobre o mar) ao sul da barreira de corais de Los Roques, a 64 milhas ao norte de Maiquetía. O piloto era Esteban Becil e o co-piloto Osmer Dávila.

O avião decolou do aeroporto internacional Simón Bolívar, com destino ao arquipélago - considerado destino turístico exclusivo.

Los Roques é conhecido por seu parque nacional, boas condições para o mergulho e praias de areia branca.

O avião pertence à Transaven, uma pequena companhia aérea que viaja regularmente a Los Roques, segundo autoridades.

Fontes: Folha Online / Sites e Jornais da Venezuela

Boeing registra novo recorde de pedidos de aviões comerciais em 2007

O fabricante aeronáutico americano Boeing obteve no ano passado 1.413 encomendas fixas de aviões comerciais, o que representa um aumento de 35,3% em relação a 2006 e um recorde de pedidos em apenas um ano.

Os pedidos obtidos em 2007 representam também o terceiro recorde consecutivo em termos absolutos para a multinacional, cujas encomendas cresceram nos últimos três anos fiscais, informou hoje a Boeing em comunicado.

O fabricante também registrou novos recordes no número de encomendas dos modelos 787 Dreamliner, 737 e de carga.

Os pedidos brutos, ou seja, que incluem os cancelamentos e alterações, totalizaram 1.423 aviões, contra 1.050 do ano anterior.

A pasta de pedidos da Boeing possui atualmente 3.400 unidades de aviões.

No total, 80 clientes diferentes encomendaram aviões Boeing em 2007, entre eles companhias aéreas, operadores de carga e empresas de leasing.

"O ano de 2007 nos mostrou que a demanda global de aviões comerciais se mantém forte e sustentada, e respondemos com o que é claramente a melhor linha de produtos que já tivemos, do modelo 737 Next Generation até os 747-8, 767, 777 e o mais recente, o 787 Dreamliner", afirmou o executivo-chefe da divisão Aviões Comerciais da Boeing, Scott Carson.

O programa 787 da Boeing obteve um ano recorde, com 369 pedidos.

O Dreamliner teve 817 encomendas desde seu lançamento, em 2004.

Já o programa 737 experimentou seu melhor ano de vendas, ao registrar pelo terceiro ano consecutivo um recorde, com 846 encomendas.

Os aviões de carga também alcançaram um recorde pelo terceiro ano em seus pedidos brutos, ao contabilizar um total de 83.

As encomendas para o modelo 777 marcaram o segundo melhor ano na história, com 141 pedidos, enquanto o programa 747 fechou o ano com 21 pedidos e o 767, com 36.

Em linha com a evolução positiva das encomendas, a Boeing registrou um bom ano quanto ao número de entregas de aviões, que aumentaram 10,8% em relação ao ano anterior, totalizando 441 aviões.

Fonte: EFE

Empresa de leasing aeronáutico DAE fecha compra de 100 aviões da Boeing

A Dubai Aerospace Enterprise (DAE) concluiu as obrigações contratuais necessárias para a compra de 100 aviões da Boeing, avaliados em US$ 10,9 bilhões, a preços de tabela. A carta de intenção de compra desses aviões foi assinada durante o Air Show de Dubai, em novembro do ano passado.

Esse pedido é um marco significativo em nosso relacionamento e na parceria estratégica com a DAE, disse o vice-presidente de Vendas para o Oriente Médio e África da Boeing, Marty Bentrott. Esperamos poder trabalhar em proximidade com a DAE à medida que for recebendo uma grande variedade de aviões Boeing na próxima década, e estamos confiantes que a performance de nossas aeronaves vai continuar gerando demanda no mercado de (empresas) de leasing aeronáutico, completou.

Nossa visão é colocar em prática uma estratégia que faça da DAE Capital uma líder global no mercado de leasing de aeronaves, disse o executivo-chefe da empresa, Bob Genise. Ao concluir esse pedido com a Boeing, demos um grande passo para alcançar nossos objetivos em um curto período de tempo, completou.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Setor aéreo mundial fecha 2007 com lucro, mas deve perder fôlego em 2008

Problema neste ano será o aumento nos preços dos combustíveis. América Latina fechou 2007 no vermelho, segundo associação do setor.

Após ter fechado o ano no azul pela primeira vez desde 2000 no ano passado, a indústria aérea global deve reduzir em 10,7% seus ganhos em 2008. A redução é reflexo do aumento nos preços dos combustíveis, que deverá limitar o tráfego de passageiros, segundo previsões da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês).

De acordo com previsões da instituição, as companhias aéreas mundiais devem ter fechado 2007 com lucro de US$ 5,6 bilhões. Neste ano, porém, esse valor tende a recuar para US$ 5 bilhões, com o tráfego de passageiros crescendo menos por conta dos preços do petróleo. A previsão atual da Iata para 2008 representa uma queda de 35,9% em relação à anterior, na qual era esperado lucro de US$ 7,8 bilhões para o setor no ano.

De acordo com o diretor-geral e executivo-chefe da Iata, Giovanni Bisignani, o gasto com combustíveis no setor deverá aumentar US$ 14 bilhões, para US$ 149 bilhões no total, considerando preço médio de US$ 78 por barril de petróleo. Ontem, esse valor superou a marca dos US$ 100, indicando que as previsões para o ano da Iata ainda podem estar mais otimistas que a realidade.

Segundo Bisignani, os combustíveis são a principal fonte de gastos das companhias, representando cerca de 30% dos custos operacionais, o que explica o forte impacto do preço da commodity no resultado das empresas.

Ainda assim, a Iata prevê que as receitas deverão crescer 4,7% na indústria neste ano, enquanto o tráfego de passageiros vai aumentar apenas 4%. A dívida total do setor, nas contas de Bisagnini, é de US$ 200 bilhões, o que leva a uma margem de lucro média de 2% e desaponta investidores.

Apenas para remunerar o capital, precisaríamos gerar lucros anuais da ordem de US$ 40 bilhões, afirmou. Para ele, os lucros e margens da indústria são pequenos como amendoins.

América Latina

No ano, apenas a América Latina verá aumentarem os lucros de suas aéreas, segundo o levantamento da Iata. Ainda assim, esse resultado apenas vai garantir que a região não repita o prejuízo de US$ 100 milhões de 2007 e encerre 2008 em situação de equilíbrio financeiro.

Nos EUA, maior mercado para aviação no mundo, a expectativa da Iata é que todas as empresas do setor fechem 2007 com lucro. Para 2008, porém, elas serão as que devem registrar maior queda nos ganhos.

Segundo a Iata, as companhias norte-americanas vão fechar o ano passado com lucros de US$ 2,7 bilhões, que devem cair para US$ 2,2 bilhões neste ano.

O principal fator para essa previsão pessimista para empresas dos EUA é a idade da frota utilizada no país. Com aviões mais antigos e menos econômicos, o impacto do aumento dos combustíveis deve ser maior para essas empresas.

Já para as aéreas européias e asiáticas, a queda do lucro entre 2007 e 2008 deve ser menos intensa. No fim deste ano, a Iata prevê ganhos de US$ 2 bilhões na Europa e de US$ 600 milhões na Ásia.

No Oriente Médio, haverá estabilidade no setor, com os lucros permanecendo em US$ 200 milhões. A África, porém, vai repetir o prejuízo de 2007, encerrando 2008 com perdas de US$ 100 milhões.

Fontes: Valor Online / G1

Investimentos crescem em mercado de aviões de classe executiva

Classe executiva em todo o avião: empresas deste mercado atendem predominantemente executivos (Foto: Michael Falco/New York Times)

A MAXjet Airways, companhia aérea de descontos que foi pioneira em vôos exclusivos de classe executiva, foi à falência em 24 de dezembro. Entretanto, não parece que isso vai fazer o mercado de aviação civil abandonar o conceito.

Isso ocorre por apenas um motivo: as três outras novas companhias aéreas que continuam a operar com tarifas baixas para vôos exclusivos de classe executiva transatlânticos – Eos Airlines, Silverjet e l’Avion – estão em expansão.

Enquanto isso, tanto a British Airways quanto a Virgin Atlantic Airways planejam lançar suas próprias companhias aéreas de desconto com vôos exclusivos de primeira classe para as rotas de longa distância.

‘Projeto Lauren’

Todas as atenções agora estão voltadas para a British Airways, que deve lançar sua “mini-companhia aérea” em 9 de janeiro. A companhia de desconto, desenvolvida sob o codinome de “Projeto Lauren”, planeja começar a operar em maio, com um Boeing 757 configurado principalmente com poltronas de primeira classe, para voar entre uma cidade européia (Paris e Bruxelas são as principais candidatas) e Nova York.

Pessoas envolvidas no Projeto Lauren disseram que o nome da nova companhia deve ser Open Skies, e representa uma resposta positiva ao novo acordo que entra em vigor no final de março e que expande consideravelmente a possibilidade das companhias aéreas internacionais de escolherem novas rotas entre a Europa e os Estados Unidos.

Mas ainda há muita coisa no ar. “O avião nem sequer foi pintado ainda”, disse uma pessoa envolvida no planejamento. “Tudo ainda está em andamento”.

Quaisquer sejam os resultados da iniciativa da British Airways e os efeitos de uma entrada antecipada da Virgin Atlantic no mercado de primeira classe em 2008 ou começo de 2009, os demais concorrentes insistem que estão num patamar financeiro sólido, apesar do aumento nos preços do petróleo e das perspectivas de uma recessão econômica nesse ano.

Parte do motivo para o otimismo da Eos Airlines, que assim como a MAXjet começou suas operações no final de 2005, é que sua tarifa média – cerca de US$ 4 mil pelo trajeto de ida e volta entre Nova York e Londres, considerando os descontos corporativos e compras antecipadas – gera mais lucro do que a MAXjet obtinha. Ainda assim, continua consideravelmente mais barata do que as tarifas das grandes companhias concorrentes.

Levando em consideração que muitas empresas jamais permitirão que seus executivos mais valiosos viajem em poltronas de classe econômica nas viagens de longa distância, a Eos vai continuar a lucrar mesmo que os orçamentos de viagem diminuam, segundo Adam J. Komack, cujo cargo na Eos é de “diretor de estilo de vida” e tem a função de promover a companhia.

“Sabemos de pelo menos um banco que está começando a cortar suas despesas aéreas”, diz ele. “Eles autorizaram apenas as viagens necessárias. Mas também determinaram que, se os executivos tiverem de viajar para Londres, deveriam fazê-lo pela Eos, porque nossas tarifas são melhores do que das companhias tradicionais.”

Diferentemente da MAXjet, que voava longas distâncias com Boeings 767 e rapidamente expandiu suas rotas transatlânticas sem escalas para Los Angeles e Las Vegas, além de Nova York, a Eos até agora limitou-se a voar entre Nova York e Londres, no Aeroporto de Stansted.

A Eos também foi mais diretamente atrás do cliente corporativo do que a MAXjet, que oferecia as tarifas mais baixas, mas cujas cabines estavam equipadas com 102 poltronas de classe executiva que reclinavam apenas parcialmente. A Eos usa Boeings 757, menores, mas configurados com apenas 48 poltronas que se reclinam como camas, que hoje são o padrão de qualidade da classe executiva.

Descontos

No geral, a tarifa mais baixa para uma viagem de ida e volta de Nova York para Londres nas companhias tradicionais custa entre US$ 9 mil e US$ 10 mil. Algumas pessoas de fato pagam esse preço, mas as grandes corporações negociam descontos de 40% ou mais, de acordo com a quantidade de passageiros que possam garantir à companhia aérea.

Nesse momento, em que as viagens executivas estão devagar, as companhias aéreas estão empenhadas em fornecer descontos. A British Air, por exemplo, está oferecendo uma tarifa de classe executiva de US$ 2,4 mil entre Nova York e Londres, desde que a compra aconteça com 21 dias de antecedência, além de outras restrições. A Eos tem uma tarifa de inverno de cerca de US$ 2,9 mil, com restrições semelhantes.

A American Airlines, por sua vez, tem uma tarifa de classe executiva para compra antecipada, com restrições parecidas, por cerca de US$ 2,3 mil.

Assim como a British Air, United Airlines e Virgin Atlantic, a American Airlines é uma grande força na rota de classe executiva entre Aeroporto JFK, em Nova York, e Heathrow. No setor, a companhia tem a reputação de praticar tarifas agressivas contra os novos concorrentes.

Isso contribuiu com a queda da MAXjet, disse Lawrence Hunt, diretor executivo da Silverjet, outra companhia aérea de desconto em classe executiva, que começou a operar no início do ano passado entre Newark, próximo a Nova York, e o aeroporto London Luton. Sem um produto de qualidade superior e sem as conexões internacionais da American Airlines e seu popular programa de fidelidade, disse Hunt, a MAXjet simplesmente não pôde competir uma vez que a American aterrisou em Stansted com preços muito baratos.

O mesmo têm feito a l’Avion, uma companhia área francesa que começou a operar entre os aeroportos de Newark e Paris Orly no começo de 2007. L’Avion recentemente acrescentou vôos naquela rota e anunciou que iria comprar um outro Boeing 757 esse mês.

Expansão

Todas as novas companhias de desconto em classe executiva estão planejando se expandir e comprar novos aviões. A Eos, que agora tem 44 vôos semanais entre Nova York e Stansted, recentemente recebeu seu quinto e sexto Boeings 757, e espera mais dois para juntar à sua frota no começo desse ano.

A Eos também afirmou que planeja começar novas rotas nesse ano entre Nova York e Paris e entre Newark e Stansted, com uma terceira nova rota já planejada, mas ainda não anunciada.

A British Airways também está considerando expandir sua nova companhia aérea de descontos em primeira classe assim que a rota inicial esteja estabelecida, e o fundador da Virgin Atlantic, Richard Branson, deve anunciar logo planos para o novo serviço de primeira classe de sua companhia.

Seduzido pelas novas oportunidades de rotas entre a Europa e os Estados Unidos que se abrirão com o Open Skies, outras companhias aéreas tradicionais estão buscando rotas que possam sustentar um novo produto de primeira classe com descontos. Mas todas estão se movento cautelosamente, querendo evitar a concorrência com suas cabines de classe executiva já estabelecidas e altamente lucrativas. O que deixa uma brecha para as novas companhias aéreas.

Fonte: New York Times (Tradução: Eloise De Vylder)

Homem foge da segurança no aeroporto de Toronto

Um homem passou direto pelo controle de segurança no aeroporto internacional de Toronto na quinta-feira e conseguiu entrar em um avião, deixando para trás os agentes de segurança, informou a polícia à AFP.

O policial Wayne Patterson explicou que a segurança não conseguiu parar o homem de 20 anos, que não se identificou, quando ele correu através do controle de segurança do terminal um.

Patterson disse que os seguranças do aeroporto o perseguiram imediatamente, mas que ele corria rápido demais, subindo escadas rolantes e passando por uma esteira automática, atravessando em seguida a sala de embarque, e chegando à rampa que dá acesso ao avião da companhia Air Canada Jazz.

Uma vez no avião, o piloto segurou o homem, que foi imobilizado até a chegada do pessoal de segurança e dos policiais. Patterson afirmou que o rapaz pretendia ir para Charlottetown, na costa leste do Canadá.

Ainda não se sabe se o jovem tinha bilhete, e tampouco o motivo pelo qual decidiu fugir das autoridades. A polícia considera processar o jovem, acrescentou o mesmo agente.

Fonte: AFP

Tráfego de passageiros da Gol cresce 56% em dezembro

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes, controladora das companhias aéreas Gol Transportes Aéreos e VRG Linhas Aéreas S.A. (Varig), registrou uma expansão de 56% no tráfego doméstico de passageiros (RPK) em dezembro, na comparação com igual período de 2006. No mesmo mês, a capacidade do grupo teve crescimento de 54%, destacou a Gol, em nota.

A taxa de ocupação da empresa ficou em 68%, impulsionado pela demanda do mercado doméstico. Localmente, o nível de ocupação da empresa ficou em 72%. No mercado internacional, este número caiu a 56%, de acordo com dados preliminares divulgados pela Gol.

A companhia também informou que inicia amanhã sua rota para Cabo Frio, no Rio de Janeiro. O objetivo é atender à Região dos Lagos durante os finais de semana. A nova rota liga o Aeroporto Internacional de Cabo Frio ao Aeroporto Internacional de Ezeiza, em Buenos Aires, e ao Aeroporto Internacional Maestro Tom Jobim, o Galeão.

Fonte: Investnews

Nasa espera lançar Atlantis depois de 24 de janeiro

Devido a um problema de projeto nos ônibus espaciais, a Nasa anunciou que lançará o ônibus espacial Atlantis somente após o dia 24 de janeiro.

A agência espacial norte-americana disse, no entanto, que a data mais realista para o lançamento da missão que levará os laboratório europeu e japonês para a Estação Espacial Internacional é o dia 2 de fevereiro.

"Tudo tem de dar certo para nós para lançarmos no dia 24", disse a jornalistas em teleconferência o vice-gerente do programa de ônibus espaciais, John Shannon.

Tentativas de lançamento foram adiadas em 6 e 9 de dezembro devido a defeitos em leituras de sensores no tanque de combustível de hidrogênio da nave.

A Nasa tinha esperanças de realizar uma nova tentativa em 10 de janeiro, mas decidiu no fim do ano passado que precisaria de mais tempo para consertar o problema.

Os sensores com defeitos são parte de um sistema de emergência para cortar a atividade dos três principais motores de hidrogênio se o tanque ficar seco devido a um vazamento ou outros problemas.

Motores sem combustível podem quebrar o sistema de bombeamento e possivelmente causar uma enorme explosão.

Fonte: Reuters