sábado, 27 de novembro de 2010

Avião de carga cai no Paquistão

O avião de carga Ilyushin IL-76, prefixo 4L-MGC, da Sun Way Airlines, caiu em uma área residencial da maior cidade do Paquistão, Karachi, pouco após decolar no domingo (28), a 1:53 da madrugada, pela hora local.

Oito pessoas estavam na aeronave, informou a autoridade de aviação civil do país. Não há ainda informações sobre vítimas. O avião transportava 31 toneladas de mantimentos para o Sudão.

Repórteres presentes no local do acidente disseram que vários prédios estavam em chamas e fortes explosões foram ouvidas. O avião caiu em um conjunto habitacional onde vivem membros da Marinha, informaram os jornalistas.

Um porta-voz da autoridade de aviação civil, Pervais George, disse que o avião, de fabricação russa, estava indo para o Sudão quando caiu, dois minutos após decolar. Ele disse que não tinha confirmações sobre mortes.

O acidente é o terceiro em menos de quatro meses no Paquistão. Mais cedo neste mês, em Karachi, 21 pessoas morreram quando um pequeno avião de passageiros caiu pouco após decolar. Em julho, um acidente aéreo na capital do país, Islamabad, matou todas as 152 pessoas a bordo. As informações são da Associated Press.

Fontes: Agência Estado / Aviation Herald - Foto: GEO

Qantas Airways volta a operar com A380 após falhas no motor

A australiana Qantas Airways retomou neste sábado os voos do superjumbo A380, da Airbus, após falhas com o motor da aeronave terem mantido seis dos aviões da frota da companhia em solo no início deste mês.

O presidente-executivo da Qantas, Alan Joyce, participou do primeiro voo a ser retomado para comprovar que está confiante na segurança da aeronave, afirmando antes da decolagem que a companhia irá "sempre operar com 100 por cento de segurança em mente".

O voo QF31 partiu de Sydney para Londres no final da tarde deste sábado (horário local), afirmou um porta-voz da empresa.

Dois dos seis A380 da Qantas foram liberados para voltar a voar desde o incidente ocorrido em 4 de novembro. Outros reparos serão necessários antes que os demais quatro aviões voltem a operar.

O incidente, que levou a um pouso de emergência do avião com 459 passageiros em Cingapura, foi o mais sério até o momento ocorrido com a aeronave de maior porte do mundo.

Fonte: Reuters via Estadão

Air France responsabiliza Airbus por defeito no avião que caiu em 2009

Governo francês anunciou nesta quinta-feira que em fevereiro iniciará uma nova operação de buscas pelos restos do avião da Air France; caixas-pretas ainda não foram encontradas

A Air France pretende transferir a responsabilidade judicial à Airbus por um suposto defeito na aeronave que caiu no dia 1º de junho de 2009, quando cobria a rota Rio de Janeiro-Paris, revelou o jornal "Libération" nesta sexta-feira, 26.

O jornal francês publicou um relatório elaborado pela Air France e entregue no final de setembro à juíza que investiga o acidente na França. Nele, a companhia aérea detalha que a Airbus teria negligenciado os alertas sobre os incidentes que a empresa aérea vinha verificando com as sondas "Pitot".

Essas sondas, que medem a velocidade e são fabricadas pela companhia francesa Thales, não funcionaram quando o avião caiu no Atlântico após terem ficado cobertas por uma camada de gelo. A Air France alega que os aparelhos já tinham apresentado o mesmo tipo de problemas em cerca de 15 ocasiões nos dez meses que precederam o acidente em outros de seus aviões e afirma ter advertido a Airbus.

No documento entregue à juíza Sylvia Zimmermann, o advogado da companhia francesa, Fernand Garnault, se queixa que os inúmeros avisos enviados ao fabricante ficaram "sem recomendações nem soluções permanentes que resolvessem esse problema", apesar do "caráter crítico e da periculosidade dos defeitos".

Garnault justifica a pertinência do relatório pelo "caráter injusto" dos ataques feitos à Air France por parte das famílias das vítimas e dos pilotos, que criticam o fato de não ter sido "feito nada" para resolver os problemas com as sondas.

De acordo com as mensagens trocadas entre a Air France e a Airbus divulgadas pelo "Libération", a companhia alertou o fabricante do avião pela primeira vez no dia 30 de julho de 2008, após ter constatado dois incidentes em maio e julho daquele ano.

Em setembro de 2008, a empresa fez outro alerta, no qual dizia que os inúmeros casos ocorridos em quatro meses representavam "uma grande inquietação para Air France".

Causas

A Airbus confirma que "a causa fundamental (dos incidentes) é o bloqueio da sonda "Pitot", devido a uma rápida acumulação de cristais de gelo", mas tranquiliza o cliente insistindo que as sondas "cumprem ou superam as exigências regulamentares".

O fabricante desaconselha a troca das sondas da Thales pelas da americana Goodrich porque não haviam sido feitos testes e não seria possível substituí-las em todos os aviões, e propõe utilizar um novo modelo também da Thales. Após o acidente, as autoridades europeias da segurança aérea decidiram substituir as sondas da Thales pelas da Goodrich. O relatório da Air France é uma manobra que integra os procedimentos judiciais que devem culminar no estabelecimento de responsabilidades e na fixação de indenizações para as famílias das vítimas.

A Justiça brasileira já opinou no caso de uma delas e condenou a Air France a pagar R$ 2,64 milhões. No Brasil há cerca de 40 processos abertos, e outros tantos nos Estados Unidos, onde os tribunais chegam a estabelecer indenizações de até R$ 9,2 milhões por pessoa.

Caixas-pretas

O Governo francês anunciou nesta quinta-feira que em fevereiro iniciará uma nova operação de buscas pelos restos do avião da Air France, a quarta a ser efetuada. Nas três primeiras, foram recuperados alguns restos do avião e 50 corpos, mas não as caixas-pretas do aparelho, fundamentais para esclarecer as circunstâncias do acidente.

Em suas conclusões preliminares, os investigadores apontaram que o problema das sondas de velocidade pode ter influído na queda do avião, mas que esse motivo por si só não permite explicar a tragédia.

Fonte: EFE via Estadão

Irã: agentes de segurança impedem desvio de avião que ia para Damasco

Agentes de segurança iranianos impediram neste sábado que um homem armado desviasse um avião Airbus A300 da Iran Air que voava entre Teerã e Damasco (voo IR-517), informou neste sábado a agência de notícias Fars.

"Na manhã deste sábado, uma pessoa munida de uma arma, que não era uma arma de fogo, afirmou ter colocado uma bomba no avião e exigia um desvio na rota do voo", explicou a Fars, sem citar fontes.

"Os agentes de segurança (que estavam a bordo da aeronave) reagiram rapidamente e o detiveram".

Ainda de acordo com a agência oficial, uma investigação preliminar apontou que "não havia nenhuma bomba no avião", que "aterrissou em segurança no aeroporto de Damasco".

A agência não informou o nome da companhia aérea envolvida no incidente. A Iran Air tem voos regulares para a capital síria.

Fontes: AFP / AVH