O lendário caça Harrier já vê seu substituto: o jato F-35 Lighting realizou, em março, seu primeiro pouso vertical, segundo o site da Revista Popular Science. Com 13 minutos de vôo, o piloto Graham Tomlinsom posicionou o avião a 45 metros do chão, pairando no ar por um minuto, e então desceu.
O teste aconteceu na pista do Patuxent River Naval Air Station, nos Estados Unidos, e foi iniciado com uma decolagem curta de 93 km/h. Tomlinson afirmou que o pouso vertical com o F-35 foi mais fácil do que com os aviões mais antigos, como o Harrier.
O sucesso do pouso deixa a implantação da nova geração de jatos mais próxima. Os primeiros treinamentos de pilotos para o F-35 estão prometidos para o segundo semestre deste ano. Veja o vídeo do teste de pouso abaixo:
Fonte: Revista Galileu - Foto: NASA
As principais notícias sobre aviação e espaço você acompanha aqui. Acidentes, incidentes, negócios, tecnologia, novidades, curiosidades, fotos, vídeos e assuntos relacionados. Visite o site Desastres Aéreos, o maior banco de dados de acidentes e incidentes aéreos do Brasil.
domingo, 28 de março de 2010
F-35 faz seu primeiro pouso vertical
A nova geração de caças F-35 desce verticalmente de 45 metros de altura
Sorocaba (SP) repara aviões estrangeiros
No Aeroporto de Sorocaba, as empresas Dassault Falcon Jet e Jet Aviation Brazil já realizam serviços de manutenção para aeronaves estrangeiras.
A empresa Dassault Falcon Jet instalou no aeroporto a Dassault Aircraft Services. Recentemente, a empresa recebeu um certificado da FAA (Federal Aviation Administration) americana, que permite a manutenção e reparos de aviões com matrícula dos EUA na instalação do aeroporto, ou seja, em qualquer momento que for preciso, um avião norte-americano agora tem autorização para ser atendido nas instalações de Sorocaba.Já a empresa Jet Aviation Brazil, de origem Suiça, está aguardando uma licença da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para o segundo trimestre de 2010, que permitirá acrescentar aos serviços já prestados na instalação do aeroporto de Sorocaba, a manutenção de jatos Gulfstream, considerados como integrantes do grupo que reúne os mais avançados jatos executivos do mundo. Ainda estão nos planos da mencionada empresa que mais serviços sejam agregados no futuro, incluindo outros tipos de aeronaves e manutenção em níveis mais complexos.
Fonte: VIVAcidade - Foto: sorocaba.sp.gov.br
Busca por caixa preta do AF447 recomeça com navios e robôs
A terceira operação de busca das caixas pretas do Airbus A330 inclui alta tecnologia na área de buscas submarinas
A equipe a bordo do navio Anne Candies e do Seabed Worker é composta por 100 pessoas
Serão usados dois navios com dois sonares e três robôs submarinos com capacidade de descer a até 6 mil m de profundidade
A equipe a bordo do navio Anne Candies e do Seabed Worker é composta por 100 pessoas
Serão usados dois navios com dois sonares e três robôs submarinos com capacidade de descer a até 6 mil m de profundidade
Passados dez meses desde que o Airbus A330 que fazia o voo 447 caiu no Oceano Atlântico matando 228 pessoas, as autoridades aeroportuárias francesas ainda buscam entender as causas do acidente. A terceira operação para se encontrar as caixas pretas da aeronave no fundo do mar, a 730 milhas náuticas de Recife, começa neste domingo, e inclui alta tecnologia na área de buscas submarinas, como dois navios equipados com dois sonares e três robôs submarinos com capacidade de descer a até 6 mil metros de profundidade.
O diretor do Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil (BEA, na sigla em francês), Jean-Paul Troadec, foi quem explicou como será a empreitada. Segundo ele, os trabalhos se concentrarão em uma área de 2 mil quilômetros quadrados, dez vezes menor do que a abrangida anteriormente. A missão tem 32 dias de prazo e vai custar 19 milhões de euros.
A equipe a bordo do navio Anne Candies (com bandeira dos EUA) e do Seabed Worker (norueguês) é composta por cem pessoas, entre marinheiros, representantes da Airbus, da Air France, da polícia francesa, das marinhas francesa, americana e brasileira, coordenados pelo BEA. Além deles, participam especialistas em diferentes áreas, como geologia e biologia marinha, meteorologia e oceanografia.
Esse time de técnicos, explicou Troadec, foi importante inclusive para definir em qual área estariam os destroços do voo 447. Foram feitos cálculos a partir do possível ponto onde o avião caiu, quais correntezas e acontecimentos metereológicos influenciariam esses objetos. Ao fim das análises, se definiu a região a ser investigada.
Roteiro
Após sair de Recife, os navios vão levar dois dias para chegar ao ponto definido para as buscas. Os trabalhos começarão com a utilização dos sonares, que são capazes de informar os volumes que estão no fundo do mar. A informação do sonar não diferencia uma caixa preta de uma rocha. Então os técnicos do BEA utilizarão os robôs, equipados com câmeras e iluminação, para tirar a dúvida e, no caso de haver destroço do Airbus, içar o material.
As caixas pretas são essenciais para o esclarecimento das causas, reforçou o diretor do BEA. Ele disse que na hipótese delas não serem recuperadas, o acidente não poderá ser esclarecido.
Embora as buscas tenham como foco as caixas pretas e destroços que possam auxiliar no esclarecimento das causas da tragédia, o BEA se preparou para a possibilidade de encontrarem os restos mortais de algum dos passageiros e tripulantes. Troadec disse que as embarcações possuem câmeras frigoríficas adequadas para uma ocorrência deste tipo.
Expectativa
O administrador Maarten Van Sluys, representante da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447, estava presente na apresentação do plano de buscas. Ele disse que se emociona toda vez em que os trabalhos de buscas são realizados ou quando recebe novas informações sobre o acidente que matou sua irmã, a assessora de imprensa da Petrobras Adriana Van Sluys.
Maarten disse que encontrar as causas do acidente ocorrido em 31 de maio de 2009 é ponto fundamental para os familiares. "Principalmente, saber se houve ou não sofrimento entre as vítimas", acrescentou.
A descoberta das causas também poderá servir para os familiares ingressarem com novos processos indenizatórios. "Embora na hipótese de não se chegar a uma causa não implicará em uma não ação judicial", afirmou. De acordo com Maarten, dos 48 familiares que participam da associação que dirige, 40 entraram com ações na corte norte-americana. Outros 16 processos são movidos nos fóruns brasileiros. Maarten disse que a justiça norte-americana é mais rápida e determina valores maiores. "No Brasil, familiares das vítimas do acidente com Fokker 100, que ocorreu em 1996, ainda estão tendo seus pleitos contestados nos tribunais".
Fonte e fotos: Celso Calheiros/Especial para Terra
O diretor do Escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil (BEA, na sigla em francês), Jean-Paul Troadec, foi quem explicou como será a empreitada. Segundo ele, os trabalhos se concentrarão em uma área de 2 mil quilômetros quadrados, dez vezes menor do que a abrangida anteriormente. A missão tem 32 dias de prazo e vai custar 19 milhões de euros.
A equipe a bordo do navio Anne Candies (com bandeira dos EUA) e do Seabed Worker (norueguês) é composta por cem pessoas, entre marinheiros, representantes da Airbus, da Air France, da polícia francesa, das marinhas francesa, americana e brasileira, coordenados pelo BEA. Além deles, participam especialistas em diferentes áreas, como geologia e biologia marinha, meteorologia e oceanografia.
Esse time de técnicos, explicou Troadec, foi importante inclusive para definir em qual área estariam os destroços do voo 447. Foram feitos cálculos a partir do possível ponto onde o avião caiu, quais correntezas e acontecimentos metereológicos influenciariam esses objetos. Ao fim das análises, se definiu a região a ser investigada.
Roteiro
Após sair de Recife, os navios vão levar dois dias para chegar ao ponto definido para as buscas. Os trabalhos começarão com a utilização dos sonares, que são capazes de informar os volumes que estão no fundo do mar. A informação do sonar não diferencia uma caixa preta de uma rocha. Então os técnicos do BEA utilizarão os robôs, equipados com câmeras e iluminação, para tirar a dúvida e, no caso de haver destroço do Airbus, içar o material.
As caixas pretas são essenciais para o esclarecimento das causas, reforçou o diretor do BEA. Ele disse que na hipótese delas não serem recuperadas, o acidente não poderá ser esclarecido.
Embora as buscas tenham como foco as caixas pretas e destroços que possam auxiliar no esclarecimento das causas da tragédia, o BEA se preparou para a possibilidade de encontrarem os restos mortais de algum dos passageiros e tripulantes. Troadec disse que as embarcações possuem câmeras frigoríficas adequadas para uma ocorrência deste tipo.
Expectativa
O administrador Maarten Van Sluys, representante da Associação dos Familiares das Vítimas do Voo 447, estava presente na apresentação do plano de buscas. Ele disse que se emociona toda vez em que os trabalhos de buscas são realizados ou quando recebe novas informações sobre o acidente que matou sua irmã, a assessora de imprensa da Petrobras Adriana Van Sluys.
Maarten disse que encontrar as causas do acidente ocorrido em 31 de maio de 2009 é ponto fundamental para os familiares. "Principalmente, saber se houve ou não sofrimento entre as vítimas", acrescentou.
A descoberta das causas também poderá servir para os familiares ingressarem com novos processos indenizatórios. "Embora na hipótese de não se chegar a uma causa não implicará em uma não ação judicial", afirmou. De acordo com Maarten, dos 48 familiares que participam da associação que dirige, 40 entraram com ações na corte norte-americana. Outros 16 processos são movidos nos fóruns brasileiros. Maarten disse que a justiça norte-americana é mais rápida e determina valores maiores. "No Brasil, familiares das vítimas do acidente com Fokker 100, que ocorreu em 1996, ainda estão tendo seus pleitos contestados nos tribunais".
Fonte e fotos: Celso Calheiros/Especial para Terra
Câmara rejeita lei que previa fone em avião
A Câmara dos Deputados rejeitou uma proposta de lei que tornaria obrigatória a instalação de telefones nos aviões para uso dos passageiros durante as escalas em terra.
Segundo a proposta original do deputado Davi Alves Silva Júnior (PR-MA), os telefones deveriam ser instalados nas aeronaves próximos aos bancos dos passageiros, para uso exclusivamente durante escalas em terra, a fim de que os usuários possam falar com suas famílias e contatos profissionais em caso de atrasos.
A comissão de deputados que analisou o projeto, no entanto, entendeu que a ideia é desnecessária e só aumentaria os custos das empresas aéreas.
Se for para liberar o telefone durante as escalas, é melhor simplesmente permitir que os passageiros usem seus celulares nesses momentos, como já ocorre em muitos casos.
Fonte: Felipe Zmoginski (INFO Online)
Segundo a proposta original do deputado Davi Alves Silva Júnior (PR-MA), os telefones deveriam ser instalados nas aeronaves próximos aos bancos dos passageiros, para uso exclusivamente durante escalas em terra, a fim de que os usuários possam falar com suas famílias e contatos profissionais em caso de atrasos.
A comissão de deputados que analisou o projeto, no entanto, entendeu que a ideia é desnecessária e só aumentaria os custos das empresas aéreas.
Se for para liberar o telefone durante as escalas, é melhor simplesmente permitir que os passageiros usem seus celulares nesses momentos, como já ocorre em muitos casos.
Fonte: Felipe Zmoginski (INFO Online)
Equipes buscam xeque dos Emirados Árabes Unidos desaparecido após cair do avião que pilotava
Forças marroquinas com apoio de equipes de resgate espanholas, franceses e dos Emirados Arábes continuam hoje a buscas do xeque Ahmed bin Zayed al-Nahyan (foto), irmão do presidente dos Emirados Árabes Unidos desaparecido na sexta-feira em um acidente de avião perto de Rabat, no Marrocos.
Na sexta-feira o pequeno avião ultraleve supostamente pilotado por Nahyan caiu em um pântano 20 quilômetros ao sudeste de Rabat. O instrutor de voo espanhol que acompanhava o xeque teve várias fraturas e está em recuperação no hospital.
As autoridades dos EAU dão como certa a morte do xeque, que preside o conselho da Fundação Zayed e dirige a Autoridade de Investimentos de Abu Dabi, o fundo soberano de investimento de maior capital do mundo.
A operação de busca se desenvolve em meio a fortes medidas de segurança junto à residência da família de Nahyan, às margens do pântano.
Agentes do Grupo Especial de Atividades Subaquáticas (GEAS) da Guarda Civil espanhola participam da operação, que é levada a cabo nas águas do pântano, de grande profundidade e cuja capacidade está praticamente no máximo depois das intensas chuvas no Marrocos nos últimos meses.
Em maio de 2008, o xeque Nasser bin Zayed, outro irmão do xeque Ahmed, perdeu a vida após cair do helicóptero em que viajava com outras pessoas nas águas do Golfo Pérsico.
Fonte: EFE via G1 - Foto: WAM
Na sexta-feira o pequeno avião ultraleve supostamente pilotado por Nahyan caiu em um pântano 20 quilômetros ao sudeste de Rabat. O instrutor de voo espanhol que acompanhava o xeque teve várias fraturas e está em recuperação no hospital.
As autoridades dos EAU dão como certa a morte do xeque, que preside o conselho da Fundação Zayed e dirige a Autoridade de Investimentos de Abu Dabi, o fundo soberano de investimento de maior capital do mundo.
A operação de busca se desenvolve em meio a fortes medidas de segurança junto à residência da família de Nahyan, às margens do pântano.
Agentes do Grupo Especial de Atividades Subaquáticas (GEAS) da Guarda Civil espanhola participam da operação, que é levada a cabo nas águas do pântano, de grande profundidade e cuja capacidade está praticamente no máximo depois das intensas chuvas no Marrocos nos últimos meses.
Em maio de 2008, o xeque Nasser bin Zayed, outro irmão do xeque Ahmed, perdeu a vida após cair do helicóptero em que viajava com outras pessoas nas águas do Golfo Pérsico.
Fonte: EFE via G1 - Foto: WAM
Marcadores:
Acidentes Mundo
Colômbia usará helicóptero do Brasil em resgates
A senadora colombiana Piedad Córdoba, que lidera a missão para resgatar os militares cativos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), chegou este sábado a Villavicencio no helicóptero brasileiro que participará da operação de resgate no país. Participam da operação dois helicópteros com bandeira da Cruz Vermelha.
"Amanhã sairemos às sete horas da manhã, como havíamos planejado, para retornar antes do meio-dia e logo seguir para Florencia, onde iniciaremos a segunda fase, de resgate a Moncayo", disse Piedad.
Na primeira parte da ação, os helicópteros viajarão no domingo para um lugar determinado pela guerrilha das Farc, para resgatar o soldado Josué Calvo. Na terça-feira, será a vez de resgatar o sargento Pablo Emilio Moncayo, sequestrado em dezembro de 1997. O procedimento foi apresentado à imprensa pelo comissário de paz Frank Pearl.
Em coletiva de imprensa, ele informou que Calvo, de 23 anos, será levado para encontrar seus familiares em uma sala do aeroporto de Vanguardia, de Villavicencio. Em seguida, ele vai falar com os jornalistas, para depois ser levado ao Hospital Militar Central, de Bogotá. Pearl disse que Calvo está ferido em uma de suas pernas e deve passar por tratamento médico. Ele foi sequestrado pelas Farc em abril de 2009 na zona rural de Vistahermosa, município a 180 km ao sul da capital Bogotá.
A expectativa era que a primeira liberação acontecesse neste sábado, mas um anúncio ao final desta sexta-feira reportou que haveria um dia de atraso na operação. Em comunicado, as Farc informaram que o atraso ocorreria por conta de operações militares que estavam sendo realizadas na área de entrega, afirmação que foi desmentida pelo comandante das Forças Armadas, general Freddy Padilla.
Clique sobre a imagem para ampliá-la"Amanhã sairemos às sete horas da manhã, como havíamos planejado, para retornar antes do meio-dia e logo seguir para Florencia, onde iniciaremos a segunda fase, de resgate a Moncayo", disse Piedad.
Na primeira parte da ação, os helicópteros viajarão no domingo para um lugar determinado pela guerrilha das Farc, para resgatar o soldado Josué Calvo. Na terça-feira, será a vez de resgatar o sargento Pablo Emilio Moncayo, sequestrado em dezembro de 1997. O procedimento foi apresentado à imprensa pelo comissário de paz Frank Pearl.
Em coletiva de imprensa, ele informou que Calvo, de 23 anos, será levado para encontrar seus familiares em uma sala do aeroporto de Vanguardia, de Villavicencio. Em seguida, ele vai falar com os jornalistas, para depois ser levado ao Hospital Militar Central, de Bogotá. Pearl disse que Calvo está ferido em uma de suas pernas e deve passar por tratamento médico. Ele foi sequestrado pelas Farc em abril de 2009 na zona rural de Vistahermosa, município a 180 km ao sul da capital Bogotá.
A expectativa era que a primeira liberação acontecesse neste sábado, mas um anúncio ao final desta sexta-feira reportou que haveria um dia de atraso na operação. Em comunicado, as Farc informaram que o atraso ocorreria por conta de operações militares que estavam sendo realizadas na área de entrega, afirmação que foi desmentida pelo comandante das Forças Armadas, general Freddy Padilla.
Fonte: AP/Agência Estado - Imagem: Correio Braziliense
Assinar:
Postagens (Atom)