terça-feira, 20 de agosto de 2013

Passageiro tenta abrir porta de avião em pleno voo nos EUA

Passageiro descontrolado tentou abrir porta na parte traseira da aeronave.

Voo foi desviado para o Tennessee e depois seguiu para o Texas.


Um voo da companhia AirTran Airways fez um pouso de emergência em Memphis, no estado do Tennessee, EUA, na noite desta segunda-feira (19), após um passageiro tentar abrir uma saída de emergência no avião, noticiou uma rede de televisão.

O voo 265 da AirTran tinha partido de Baltimore e estava a caminho de Austin, Texas, quando um passageiro incontrolável tentou abrir uma porta na parte traseira do avião, um Boeing 737-700, o que levou o voo a ser desviado para Memphis, informou a rede de Memphis WREG-TV nesta segunda-feira.

O porta-voz da Southwest Airlines, Brad Hawkins, disse em um e-mail na segunda-feira à TV que o voo foi "seguramente desviado para (Memphis) esta noite. Compreendo também que houve um cliente incontrolável entre os 120 a bordo (+ tripulação de 5)". A AirTran é uma unidade da Southwest.


John Greaud, vice-presidente de operações da Autoridade Aeroportuária do Distrito de Memphis-Shelby, disse à emissora que os passageiros foram retirados do avião para que os responsáveis pudessem entrevistá-los e verificar o avião. Ele disse que o homem, não identificado, não pareceu estar intoxicado.

A rede de TV disse que o homem foi detido pelo FBI por duas horas. Funcionários do aeroporto estavam trabalhando com o FBI para determinar se qualquer acusação seria feita, disse a rede. O avião mais tarde completou seu voo para Austin.


Clique AQUI para assistir a reportagem [em inglês].

Fontes: Reuters via G1 / USA Today - Imagens: Reprodução

Avião monomotor faz pouso forçado às margens de BR-060, em Goiânia

Piloto não se feriu e disse que aeronave apresentou falhas durante voo.

Apesar de combustível vazar, não houve incêndio; caso será investigado.



O monomotor Embraer EMB 201A Ipanema, prefixo PT-GSQ, usado para fazer aplicação de defensivos agrícolas realizou um pouso forçado na tarde desta segunda-feira (19), em um matagal de Goiânia. O acidente aconteceu no Setor Pilar dos Sonhos, às margens da BR-060. Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto da aeronave, de 39 anos, não sofreu nenhum ferimento.

O avião havia saído da capital goiana carregado de veneno para pragas e tinha como destino a cidade de Paracatu (MG). O pouso teria sido realizado, segundo o relato do piloto, porque a aeronave apresentou falhas no sistema de alimentação (bomba de combustível).


Após a descida, houve vazamento de combustível. Os bombeiros foram chamados até o local e fizeram um trabalho de resfriamento para evitar que ocorresse um incêndio.

O caso será investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), informou ao G1 o sargento Almir Lopes de Castro.

Fontes: G1 GO / Site Desastres Aéreos - Fotos: Reprodução/ TV Anhanguera

Avião da Força Aérea norte-americana cai e tripulação sobrevive

Aeronave caiu em área remota no estado de Montana, EUA.

Dois pilotos e outros dois oficiais conseguiram ejetar antes do acidente.

Avião bombardeiro B-1B da Força aérea norte-americana caiu em uma área remota em Montana
Foto: Power River Examiner/Bill Stuver/AP

A Força Aérea dos EUA comunicou que um bombardeiro Rockwell B-1B Lancer, prefixo 85-0091, da Força aérea norte-americana (USAF/28th Bomb Wing) voando de Dakota do Sul caiu em uma área remota no estado de Montana, todos os quatro membros da tripulação a bordo sobreviveram com alguns ferimentos. Os dois pilotos e dois oficiais conseguiram se ejetar do avião antes que ele caísse.

Foto de arquivo fornecida pela Força Aérea dos EUA mostra o bombardeiro B-1B
Foto: Staff Sgt. Aaron Allmon/U.S. Air Force/AP

"Estamos trabalhando ativamente para garantir a segurança dos membros da tripulação; enviamos seguranças para guardar os restos do acidente, e trabalhamos em estreita colaboração com as autoridades no local", disse o coronel Kevin Kennedy em um comunicado. "Neste momento, todos os nossos pensamentos e orações estão com a tripulação e suas famílias." O acidente permanece sob investigação.

Clique AQUI e veja mais fotos do local do acidente.

Fonte: AP via G1 / ASN

Avião perde o trem de pouso e fica de 'barriga' no aeroporto de Ribeirão

Aeronave particular estava com quatro ocupantes, mas ninguém ficou ferido.

Pista do Leite Lopes ficou interditada por 1h30 e voos foram desviados.

Aeronave teve problemas e acabou batendo na pista do Leite Lopes
Foto: Márcio Maio/ Arquivo Pessoal

Um avião particular de pequeno porte teve problemas para pousar no Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto (SP), no final da tarde deste domingo (18). Segundo testemunhas, a aeronave perdeu o trem de pouso dianteiro e acabou ficando de 'barriga' na pista. Apesar do acidente, não houve registro de feridos. O Departamento Aeroviário de São Paulo (Daesp) não deu informações sobre a ocorrência.

Márcio Laerte Maio é aluno do aeroclube da cidade e estava no local quando o acidente aconteceu. Segundo ele, o barulho provocado pelo impacto da parte de baixo da aeronave no solo foi muito alto. "A gente se assustou com o barulho e, quando viemos ver o que era, percebemos que o avião tinha quebrado o trem de pouso dianteiro", disse.

Maio disse que quatro pessoas estavam no avião e afirmou que nenhum dos ocupantes ficou ferido. "Todos os ocupantes saíram ilesos, não foi nada grave. Eles saíram caminhando normalmente, acho que foi mais susto", comentou.

A assessoria do Daesp não informou a origem do avião que se envolveu no acidente, nem o modelo da aeronave. A informação obtida no aeroporto é de que a pista ficou fechada por 1h30 para que o avião fosse retirado do local.

Voo desviado

A assessoria de imprensa da companhia aérea Passaredo informou que, por causa da interdição da pista do aeroporto, teve que desviar para São José do Rio Preto (SP) um voo que pousaria em Ribeirão Preto. Os passageiros do voo foram deslocados de ônibus para Ribeirão.

Fonte: G1

Mítica Área 51 nos EUA abrigava aviões-espiões U-2, e não ovnis

A Área 51, no deserto de Nevada, onde os adeptos das teorias conspiratórias suspeitam que a Força Aérea americana esconda provas da existência de ovnis, era na verdade base de teste dos aviões-espiões U-2, de acordo com a CIA.

Em documentos confidenciais tornados públicos sobre o programa do famoso avião-espião, a CIA afirma que a Zona 51 foi selecionada em abril de 1955 para servir de campo de testes para o aparelho. 


Sobrevoando o território, Richard Bissell, da CIA, observou o que parecia ser uma pista de aterrissagem sobre Groom Lake, um lago seco salgado.

O terreno ficava a nordeste de uma zona que pertencia a um campo de experimentação da Comissão de Energia Atômica americana no deserto de Mojave, ao noroeste de Las Vegas - como mostra um mapa da região revelado pela CIA.

Desde o início dos voos de teste e de treinamento em julho de 1955, 'a alta altitude do U-2 rapidamente levou a um efeito colateral inesperado: o aumento fenomenal de comunicações de objetos voadores não identificados (ovnis)', relata a CIA.

Na época, as aeronaves comerciais voavam a uma altitude de 3.000 a 6.000 metros. Os U-2 voam a mais de 20 mil metros, acrescentam os autores do documento.

'Essas comunicações eram muito frequentes no início da noite por parte dos pilotos comerciais que voavam de leste a oeste', ainda segundo o texto.

Se um U-2 voava em alta altitude o sol refletia nas asas prateadas, o que 'parecia para o piloto comercial, 12 mil metros abaixo, um objeto inflamado', justifica a CIA. Esse fenômeno também podia ser constatado do solo. 'Nessa época, ninguém suspeitava que o voo habitado era possível a 20 mil metros, então, ninguém pensava em ver um objeto tão alto no céu', afirmam.

Devido ao caráter ultra-secreto do programa U-2, os investigadores da Força Aérea, encarregados de averiguar as comunicações dos ovnis 'não podiam responder àqueles que lhes escreviam a verdadeira razão' desses fenômenos.

Ao longo das 400 páginas do relatório, não há qualquer menção ao extraterrestre de Roswell, cujo ovni teria caído no Novo México, em 1947, e que, segundo a lenda, teria sido escondido na Zona 51.

Clique sobre o mapa para ampliá-lo

Fonte: AFP via G1 - Imagens: Reprodução da Internet

São Paulo ultrapassa NY e tem maior frota de helicópteros do mundo

Capital paulista ultrapassou a cidade americana e conta com cerca de 2 000 pousos e decolagens por dia.

São Paulo agora é considerada oficialmente a capital mundial de helicópteros

São Paulo agora é considerada oficialmente a capital mundial de helicópteros. De acordo com um levantamento feito pela Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero (Abraphe), a cidade possui a maior frota do transporte no mundo inteiro. A pesquisa leva em consideração a frota e o número de operações por asa rotativa no país e nas principais capitais mundiais. No caso de São Paulo, há 411 helicópteros registrados e cerca de 2 200 pousos e decolagens por dia. Em Nova York, são 120 aeronaves.

O estudo, concluído em agosto de 2013, ainda aponta que o Brasil conta com 1990 aeronaves registradas e se encontra em quarto lugar no ranking de países com as maiores frotas de helicópteros civis do mundo. Os Estados Unidos encabeçam, de longe, o topo da lista, com 12000; em segundo vem o Canadá, com 2776 helicópteros. Em quarto lugar está a França, com 1300; e em quinto, o Reino Unido, com 1260 aeronaves. 

Para a Associação, os resultados reforçam as ações das autoridades aéreas junto a órgãos governamentais para aprimorar a segurança de voo e a melhora do planejamento do espaço aéreo para comportar a demanda. O setor de helicópteros no Brasil cresceu, em média, cerca de 20% ao ano nos últimos cinco anos. São mais de 3.700 pilotos de helicóptero em operação.

Acidentes

Segundo levantamento preliminar divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), o número de acidentes com helicóptero no país tem caído. Em 2012, a redução no número de acidentes envolvendo esses transportes foi de 15,5%, de acordo com o órgão federal. Até 2016, a meta do IHST, entidade internacional voltada à segurança de voo por helicóptero, é reduzir em 80% o número de acidentes com helicópteros no Brasil.

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Fontes: Veja.com / Bom Dia Brasil (TV Globo) - Foto: Fernando Moraes

Cenipa muda normas e vai investigar casos de 'quase colisão' entre aviões

Até agora, aproximação entre aeronaves era avaliada só por controle aéreo.

Só acidente com morte, grave ou com drones terá investigação profunda.


O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) mudou as regras para apuração de acidentes aéreos no país. A partir de agora, somente acidentes que resultem em mortes, que envolvam aeronaves de grande porte ou com aviões não tripulados (drones, conhecidos no Brasil como "vants"), é que terão uma investigação aprofundada com a produção de um relatório final.

Outra medida é que passará a ser de responsabilidade do Cenipa investigar casos de "quase colisão" entre helicópteros e/ou aviões, que serão considerados como “incidentes graves”. É considerada uma quase colisão quando a distância mínima entre uma aeronave e outra é inferior a 500 pés (152,4 metros). A situação é chamada de “bolha de risco crítico”.

Neste caso, o TCAS (equipamento do avião que alerta sobre aproximação de outro) aciona um alarme. O risco crítico também pode ser informado pelo piloto quando uma das aeronaves não tem o aparelho.

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Radar da FAB gerencia tráfego de helicópteros para evitar acidentes

Controle de 167 helipontos de SP reduziu risco de colisão em Congonhas.

Sistema pode ser conhecido pela população em feira de aviação.

Um sistema de controle de radar de helicópteros implantado pelo Serviço Regional de Proteção ao Voo da Aeronáutica na cidade de São Paulo permitiu reduzir nos últimos 7 anos o risco de acidentes entre aviões e helicópteros no aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital.

Em uma tela, instalada na torre de Congonhas, um controlador fica exclusivamente dedicado ao controle de helicópteros que sobrevoam a cidade. O radar cobre 167 helipontos existentes em uma área de cerca de 60 km2.

A região de abrangência vai desde a Av. Eng. Luís Carlos Berrini, na Zona Sul da capital, passando pelas Avenidas Brigadeiro Faria Lima e Paulista, até o aeroporto de Congonhas.

Em tela, controladores acompanham tráfego em 167 helipontos na cidade de São Paulo

Segundo o SRPV, em 2004, quando o sistema começou a ser implantado, havia em média 79 alertas mensais de pilotos de grandes aviões que, ao chegar ao aeroporto, informavam sobre o risco de colisão com um helicóptero, obrigando, muitas vezes, os pilotos a arremeterem com medo de um acidente.

O alerta é emitido quando o aparelho TCAS (que reporta a aproximação entre aeronaves) é acionado. A distância do acionamento varia conforme a velocidade do avião e do helicóptero. Ele informa que a colisão pode ocorrer em um período de até 20 segundos se alguma das aeronaves não alterar a rota.

Atualmente, diz o SRPV, o número de alertas mensais é de dois, número que está estagnado desde a implantação do sistema.

Técnicos de Uruguai e Japão visitaram São Paulo para conhecer o sistema, que foi transferido, em 2013, para a nova torre de controle de tráfego aéreo do aeroporto, que ainda não foi inaugurada pela Infraero. 

Fonte: Tahiane Stochero (G1, em São Paulo) - Foto: SRPV/Divulgação 

Ladrões fretam avião, dopam o piloto e roubam aeronave

Piloto foi obrigado a ingerir um líquido e está internado em hospital.

Polícia acredita que avião pode ter sido levado para a Bolívia.

Polícia acredita que avião roubado em Mato Grosso pode ter sido levado para a Bolívia

Três homens armados doparam um piloto e roubaram um avião monomotor Piper 720 Minuano, prefixo PT-RZY, no município de Cocalinho, a 765 km de Cuiabá (MT).

De acordo com informações da polícia, os assaltantes se passaram por clientes para contratar um voo na região, obrigaram o piloto a ingerir um líquido, que seria algum tipo de sedativo e que fez a vítima desmaiar. Em seguida, os suspeitos levaram o piloto para uma região de mata e roubaram a aeronave. O roubo aconteceu por volta das 10h da última quarta-feira (14) e a polícia acredita que o avião pode ter sido levado para a Bolívia.

O piloto é funcionário de uma empresa prestadora de serviços de manutenção de Confresa, a 1.160 km da capital mato-grossense. Conforme o proprietário da empresa, que não quis se identificar, apesar da empresa dele atender a outro setor, os aluguéis de aeronaves são feitos em casos de urgência, devido à carência deste serviço na região. Ele ainda disse que o piloto está internado no Hospital Municipal de Confresa por conta da intoxicação. O piloto deve ser ouvido formalmente pela polícia, em breve.

Piloto foi rendido e obrigado a entregar avião para ladrões


De acordo com informações da Polícia Civil, os suspeitos estavam em Cocalinho e entraram em contato com a empresa em Confresa para fretar a aeronave. O combinado seria que o piloto faria uma viagem com os supostos clientes até Vila Rica, a 1.276 km de Cuiabá. No entanto, segundo o piloto, ao pousar na pista de Cocalinho ele foi rendido por três homens armados que chegaram ao local em um carro. Um dos assaltantes fugiu do local pilotando o avião enquanto os outros dois colocaram a vítima no veículo e o levaram para um local distante cerca de 15 quilômetros da cidade. A vítima foi deixada desacordada em um matagal.

Por volta das 13h, quando o piloto recobrou a consciência, ele foi até uma estrada pedir carona. Uma equipe do Corpo de Bombeiros que passava pelo local prestou socorro. Segundo informações do hospital, o piloto deu entrada na unidade apresentando fraqueza, perda de memória e de equilíbrio, sintomas que se assemelham aos causados em vítimas do golpe conhecido como 'boa noite Cinderela'.

Fonte: TNOnline / G1 MT - Fotos: Arquivo pessoal

Mudança na apuração de acidentes é aprovada

O Senado aprovou na quarta-feira passada (14) projeto que muda as regras para investigação de acidentes aéreos. Pelo substitutivo do senador Pedro Taques (PDT-MT), o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) terá prioridade, podendo até analisar os destroços do avião para fazer a própria perícia. O Sipaer é ligado à Força Aérea Brasileira.

Fonte: O Estado de S.Paulo