quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Site do jornal 'El País' divulga vídeo do acidente aéreo de Madri

Acidente em Madri em agosto matou 154 pessoas, inclusive um brasileiro.

Segundo o jornal, imagens são da entidade que cuida da aviação no país.


O site do jornal espanhol "El País" divulgou nesta quinta-feira (18) um vídeo que seria do acidente do avião MD-82 da companhia Spanair, que matou 154 pessoas no dia 20 de agosto em Madri -inclusive um brasileiro, Ronaldo Gomes da Silva.



O site afirma que o vídeo foi feito pelas câmeras fixas do organismo gestor do aeroporto, a Aena. As autoridades haviam admitido a existência do vídeo, mas as imagens não haviam sido divulgadas até o momento.

Nas imagens, o avião acelera na pista de decolagem e tenta levantar vôo sem sucesso. A aeronave segue pela pista, levanta uma nuvem de fumaça e explode.

As causas da tragédia, a maior catástrofe aérea na Espanha dos últimos 25 anos, ainda estão sendo investigadas.

Equipes de resgate buscam sobreviventes no local do acidente aéreo em Madri em 20 de agosto

Fontes: G1 / Jornal Nacional (TV Globo) - Foto: Reuters

Companhia aérea Azul anuncia interesse em aeroportos do país

Segundo executivo, empresa pode participar de licitação por aeroportos.

Companhia vai iniciar operações no país em dezembro.


A companhia aérea Azul pretende estrear suas operações no Brasil em dezembro e já manifesta interesse na privatização dos aeroportos Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, e de Viracopos, em Campinas (SP), segundo afirmou nesta quarta-feira (17) seu executivo-chefe David Neeleman.

O executivo-chefe da Azul, David Neeleman (esq.), posa ao lado do presidente da companhia, Pedro Janot, em frente a um dos jatos da empresa

A empresa poderia buscar parceiros internacionais para participar da licitação dos dois aeroportos que pode ocorrer ano que vem.

"Há muitos empresas internacionais que gostariam de ter esses aeroportos. Vão ter muitas pessoas querendo entrar", disse Neeleman, após a cerimônia de batismo do primeiro avião da Azul.

Oportunidades

O executivo é fundador da JetBlue, companhia aérea norte-americana de baixo custo que, segundo Neeleman, tem experiência na administração privada de aeroportos. A companhia construiu terminais temporários em Long Beach, na Califórnia, e no JFK, em Nova York.

"Lá o provisório ficou quase como definitivo", declarou o diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting. "Se derem oportunidade vamos analisar a possibilidade de tirar os gargalos logísticos que existem no Brasil", acrescentou o executivo.

Operações

A Azul vai receber até o fim do ano cinco aviões Embraer para iniciar suas operações no Brasil. Até o ano que vem, a empresa espera estar operando com 16 aviões sendo que a carteira de contratações firmes da companhia prevê 36 aeronaves para os próximos anos. O pedido de cerca de US$ 1,4 bilhão pode chegar a US$ 3 bilhões, se as 40 opções de compra forem exercidas pela empresa aérea.

As rotas da nova companhia ainda não foram definidas, mas a empresa pretende usar o aeroporto de Santos Dumont (no Rio de Janeiro) como uma das suas bases. A companhia negocia também com a Infraero ficar com o hangar da Vasp em Congonhas, em São Paulo.

"Identificamos 27 mercados com grande potencial no Brasil e apenas 20 por cento contam com o serviço", declarou Neeleman.

Filé mignon

O executivo disse que no futuro a Azul pretende operar no "filé mignon" aéreo brasileiro, a ponte-aérea Rio-São Paulo, mas o foco inicial são empresas com médio e grande porte que não são bem atendidas.

"A ponte é o quarto melhor mercado do mundo, com um fluxo de 6 mil passageiros indo e 6 mil vindo por dia em 78 vôos", declarou Neeleman. "Não é bom ter um aeroporto central como Congonhas (em São Paulo) com 90% nas mãos de duas empresas", disse o executivo em referência às companhias TAM e Gol . "A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) disse que tem plano para outros competidores e a gente quer slots em Congonhas", acrescentou Neeleman.

O executivo informou, sem dar muitos detalhes, que a Azul recebeu um investimento adicional de US$ 50 milhões de dólares e garantiu que nenhum dos investidores, a maioria fundos de investimento, foi abalado pela crise no mercado financeiro internacional.

Fonte: Reuters

Queda de helicóptero no Iraque mata sete soldados americanos

Sete soldados americanos morreram nesta quinta-feira quando o helicóptero em que se encontravam caiu o sul do Iraque, anunciaram as Forças Armadas dos Estados Unidos em Bagdá.

O aparelho do tipo CH-47 Chinook, fabricado pela divisão de helicópteros da Boeing, caiu 100 km ao oeste da cidade de Basra, quando realizava ao lado de outros três helicópteros uma missão entre o Kuwait e a cidade de Balad, na região norte do Iraque.

Uma unidade de reação rápida e um comboio das Forças Armadas britânicas, responsáveis pelas operações militares da coalizão no sul do Iraque, foram enviados ao local, informou o porta-voz militar britânico, o comandante Paul Smyth.

O Exército americano abriu uma investigação sobre as causas do acidente e informou que não há suspeitas de um ataque.

"É um dia duro para a coalição e nos causa um profundo pesar a morte de nossos soldados", afirmou o porta-voz militar americano, coronel Bill Bruckner.

Este acidente de helicóptero é o mais grave desde a queda de um aparelho de transporte Blackhawk em agosto de 2007 no norte do Iraque, que matou 14 militares.

Em 15 de novembro de 2003, o choque de dois Blackhawks perto de Mossul provocou a morte de 17 militares.

A morte dos sete soldados eleva a 4.168 o número de militares americanos falecidos no Iraque desde a invasão de março de 2003, segundo um balanço da AFP com base em dados divulgados pelo site independente icasualties.org.

Fonte: France Presse

Bombardeiros russos deixam Venezuela

Aviões realizaram 'vôos de treinamento' no mar do Caribe.

Eles ficaram uma semana no país sul-americano.

Dois bombardeiros russos Tu-160 regressaram, nesta quinta-feira (18), para seu país, após realizar durante uma semana "vôos de treinamento" no Caribe e no oceano Atlântico, baseados na Venezuela, informaram fontes oficiais do país sul-americano.

Os aviões decolaram do Aeroporto Internacional Simón Bolívar, localizado em Maiquetía, ao norte de Caracas, rumo à base russa de Engels. A viagem de retorno levará cerca de 15 horas.

Os dois aparelhos aterrissaram em 10 de setembro na base aérea El Libertador, de Maracay (80 km ao sudoeste de Caracas) e, nos dias seguintes, fizeram "vôos de treinamento" sobre águas internacionais do Caribe e da costa leste da América Latina.

Os Tu-160 têm capacidade para transportar 12 foguetes com ogivas nucleares e 40 toneladas de bombas, mas a Força Aérea da Rússia informou, previamente, que "não havia armas nucleares a bordo" das aeronaves em território venezuelano.

A presença dos bombardeiros acontece em um contexto de tensão entre Moscou e Washington pelo conflito entre Rússia e Geórgia, e das críticas do governo de Hugo Chávez à reativação da Quarta Frota dos Estados Unidos, que opera no Caribe e nos mares da América do Sul.

Fonte: France Presse