sábado, 12 de abril de 2008

Anac realiza primera feira neste final de semana

Hoje e amanhã (12 e 13 de abril), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) promove a 1º Feira Anac de Aviação Civil, no Terminal 2 do Aeroporto de Brasília. Com entrada franca e aberto das 9h às 17h, o evento terá estandes de 11 instituições de ensino aeronáutico e também das companhias Tam, Gol, Varig, Webjet, OceanAir, Helibras, Atech, Tam Táxi Aéreo Marília e da nova companhia brasileira ainda sem nome, além das áreas da Infraero, do Ministério da Defesa e a Anac.

Entre as atrações, há atividades destinadas às crianças, demonstrações de testes para certificação de aeronaves, aviões e helicópteros, e, como um dos grandes destaques, o vôo do Demoiselle, uma réplica do avião de Santos Dumont, criado em 1907. A estrutura da feira suporta até 10 mil pessoas por dia, e o estacionamento, gratuito, tem 568 vagas. Mais informações pelo site www.anac.gov.br/feira.

Fonte: Mercado e Eventos

Saída da Varig eleva hegemonia da TAM em vôos internacionais

A partir de 9 de junho, quando a Varig deixa de operar sua última rota intercontinental, a TAM aumentará sua hegemonia na operação internacional, já evidente em março deste ano, quando a companhia respondeu por 68,88% dos vôos ao exterior. A estréia da TAM no segmento se deu em 1998, com vôos para Miami. Atualmente, ela voa para 17 destinos fora do País.

Em 1987, o panorama do mercado era parecido, mas com a Varig detendo o monopólio. Em 2002, quando o setor ainda reagia aos ataques de 11 de setembro, a Varig ainda mantinha forte atuação, ou 87% do fluxo de passageiros para fora do Brasil.

"Foi muito corajosa a atitude da Gol (de encerrar a operação intercontinental da Varig). Ela estava perdendo valor de mercado e tendo prejuízo. A Varig vai ser mais um serviço do que uma empresa", diz o consultor aeronáutico Paulo Bittencourt Sampaio. A escalada do preço do combustível, competição acirrada e aviões antigos e sem equipamentos de entretenimento são alguns dos principais fatores da derrocada da Varig no exterior, analisa Sampaio.

Fonte: Agência Estado

Concordata atinge quatro aéreas dos EUA em um mês

Pedido por parte da Frontier Airlines agrava preocupações com o setor, prejudicado por aumentos no combustível e desaquecimento da economia

O temor de que a desaceleração da economia americana jogue o setor aéreo dos Estados Unidos numa crise ganhou um reforço nesta sexta-feira (11/04), com o anúncio de pedido de concordata de mais uma empresa aérea, a quarta em menos de um mês a admitir incapacidade de honrar seus compromissos financeiros.

A vítima mais recente é a Frontier Airlines, que opera vôos para 70 destinos nos Estados Unidos, Canadá, México e Costa Rica, a partir do Aeroporto Internacional de Denver, no Estado do Colorado. Os executivos da empresa tomaram a decisão de pedir concordata depois de a processadora de cartões que operava com a companhia, a First Data, passar a recusar operações ligadas à compra de passagens.

Com a solicitação de concordata, a Frontier espera manter o funcionamento das linhas e o pagamento dos funcionários até encontrar alguma fonte de financiamento adicional às medidas que ela já vem tomando como forma de fazer caixa – em janeiro, por exemplo, a empresa já havia anunciado o interesse em vender quatro de seus aviões Airbus SAS. A medida desta sexta-feira, no entanto, já provocou forte impacto sobre as ações da empresa, que abriram o dia com perda de 73% de seu valor na Nasdaq, a bolsa eletrônica de Nova York.

Desde o começo de março, a necessidade de concordata já havia atingido de maneira ainda mais dramática a Skybus Airlines, a Aloha Airgroups e a ATA Airlines. As três empresas foram obrigadas a interromper imediatamente suas operações, com prejuízos para passageiros, funcionários e parceiros.

As perdas financeiras conjuntas das empresas aéreas em dificuldade, nos Estados Unidos, chegarão a 1,2 bilhão de dólares no 1º trimestre de 2008, segundo relatório da consultoria Calyon Securities. Muitas empresas de pequeno e médio porte sentiram fortemente o aumento significativo no custo dos combustíveis e o recente desaquecimento econômico no país.

“Apagão aéreo” à americana

Para complicar ainda mais a situação dos passageiros, a American Airlines já havia cancelado, no começo desta semana, mais de 3 mil vôos, com a finalidade de realizar inspeções e reparos em seus jatos MD-80. A medida foi resultado de um aperto na fiscalização das condições de segurança, por parte de uma agência governamental de regulação da aviação civil nos Estados Unidos, a FAA.

A agência reprovou o estado de nove jatos MD-80 da American Airlines, o que agravou a série de cancelamentos que já vinham atingindo outras grandes companhias, como a Delta Airlines e a Southwest, e adiando a viagem de dezenas de milhares de passageiros.

A rodada de inspeções rigorosas deve durar pelo menos mais dois meses, segundo o jornal New York Times, e não há previsão de quando a situação se normalizará nos aeroportos americanos.

Fonte: Portal Exame

Para American, vôos voltam normal segunda-feira

Companhia aérea cancelou mais de 3 mil vôos na última semana

A companhia aérea norte-americana American Airlines deve voltar a funcionar normalmente a partir desta segunda-feira, 14, segundo informações da BBC. A companhia, que é a maior do mundo, teve que cancelar mais de 3 mil vôos durante a última semana para inspeção de aeronaves do tipo MD-80.

Os cancelamentos deixaram centenas de milhares de passageiros desamparados. A companhia cancelou 200 de seus vôos no sábado, mas disse que esperava ter todas as aeronaves prontas para retornar a serviço até o fim da tarde.

A American Airlines cancelou 595 vôos na última sexta-feira, três dias depois de deixar no chão 300 de seus aviões. Três-quartos dos MD-80, que voam basicamente dentro dos Estados Unidos, já foram inspecionados e voltaram a voar, disse a empresa. Até agora, mais de 300 mil passageiros foram prejudicados pelos cancelamentos. A companhia alega que o custo de compensação desses passageiros poderia chegar a "dezenas de milhares de dólares".

A FAA (Administração da Aviação Federal, em português) levantou preocupações sobre o sistema de fiação de aeronaves. A agência passou a fazer inspeções de segurança mais rigorosas em aviões de diversas companhias aéreas.

Fontes: Agências internacionais

Defunto fica fora de vôo e perde o horário do próprio funeral

Canadense recém-falecido foi 'abandonado' no aeroporto por companhia aérea.

Air Canada alega que 'desembarcou' caixão para caber mais bagagem no vôo.

Na ilustração do G1, o caixão é deixado de lado para caber mais bagagem no avião (Foto: Arte/G1)

A tristeza de uma família canadense se transformou em indignação na terça-feira (8) depois que um parente recém-falecido perdeu o próprio funeral. Seu caixão teria sido desembarcado no meio da viagem, durante uma escala em Montreal, para dar lugar a mais bagagens.

Dennis Hamilton morreu de repente na semana passada enquanto trabalhava na província de Alberta, no oeste do Canadá. Sua cunhada, Judy Hamilton, declarou que a família ficou chocada quando percebeu que o corpo de Dennis não tinha chegado a Newfoundland, no leste do país, em tempo para o funeral.

"Você não desembarca um ente querido em Montreal, deixa ele lá uma noite inteira e diz: 'Eles podem esperar'", disse Judy à rede CBC. "E deixam a bagagem seguir viagem? Isso é inaceitável."

O porta-voz da Air Canada, Peter Fitzpatrick, alegou que os funcionários da empresa tentaram despachar o caixão para Newfoundland, mas o vôo atrasou e perdeu a conexão em Montreal.

Ele negou que o falecido tenha sido desembarcado de qualquer vôo. "Simplesmente levou mais tempo do que todos nós esperávamos", disse Peter à agência France Presse.

Fonte: G1 / France Presse

Peritos fazem novos levantamentos no local do acidente na divisa do Ceará com o Piauí

Parentes dos dois tripulantes acreditam em falha mecânica.

O local onde o avião espatifou-se ainda está isolado

Peritos da Aeronáutica e do Instituto de Medicina Legal de Teresina (PI) voltaram, ontem, ao local onde o avião bimotor de modelo Seneca, prefixo PT-RBS, pertencente à empresa Ceará Táxi Aéreo Limitada, caiu na noite de quarta-feira passada. O desastre aconteceu na Serra do Carrasco, situada entre os Municípios de Novo Oriente e São Miguel do Tapuio, na divisa do Ceará com o Piauí.


A aeronave destruída - Foto: Cid Barbosa

Para as autoridades, a hipótese de falha mecânica é a mais forte dentro das investigações. A pane em um dos motores ou na parte elétrica teria ocasionado a queda. Os tripulantes teriam tentado um pouso forçado, mas não conseguiram controlar a aeronave até chegar em campo aberto. Mesmo assim, o avião não explodiu. Ele chocou-se com a vegetação e acabou transformando-se em destroços. Os pilotos morreram vítimas de traumas, fraturas e ferimentos causados por pedaços de troncos de árvores.

Investigação

O inquérito civil sobre o acidente está sendo instaurado na Delegacia Regional de Polícia Civil de Campo Maior (PI), sob a responsabilidade da delegada Tatiane Bandeira. Em São Miguel do Tapuio, o comandante do destacamento da PM, tenente Batista, auxilia nas diligências.

O local onde ocorreu o desastre aéreo continua isolado, porém, sendo bastante visitado pelos moradores das cidades e lugarejos próximos.

Também ontem, a Polícia piauense confirmou que nos 32 malotes bancários que eram transportados pelo avião havia somente documentos. A aeronave havia partido de Picos (PI) e faria escala em Crateús e Sobral (CE), para concluir o vôo em Fortaleza.

Pela vasta experiência profissional de Fernando Antônio Chagas Abreu (piloto) e Augusto César Nóbrega (co-piloto), as famílias dos dois acreditam também que pode ter havido falha mecânica. Contudo, os familiares preferem aguardar o resultado das investigações. De acordo com Celso Tinoco, primo de Fernando, a família vai esperar o resultado do inquérito para saber o que aconteceu na noite do acidente. As causas do sinistro só deverão ser conhecidas, oficialmente, no prazo mínimo de 120 dias, de acordo com a Aeronáutica.

Os corpos de Fernando e Nóbrega, foram velados, na manhã de ontem, em salas vizinhas, na Funerária Ternura, em Fortaleza. Na sala onde estava o corpo de Fernando Abreu, um banner continha uma foto do piloto num momento de alegria a bordo de uma aeronave. Uma bandeira do Ceará Sporting, seu clube de coração, cobria o caixão.

O corpo do Comandante Fernando foi velado na Capital e enterrado em Redenção - Foto: Daniel Roman

O corpo de Nóbrega foi sepultado no Parque da Paz. Já o comandante Fernando, foi enterrado em Redenção (a 63Km de Fortaleza). Os amigos aeronautas confirmaram que eles eram muito experientes.

Fonte: Fernando Ribeiro (Diário do Nordeste) / Vinicius Morais

Queda de avião de carga sudanês mata oito na Moldávia

Um avião de carga Antonov AN-32, prefixo ST-AZL, da Kata Transportation sudanesa caiu na noite desta sexta-feira (11) nas cercanias de Chisinau, a capital da Moldávia, matando oito tripulantes, informaram as autoridades aeroportuárias locais.

O avião caiu quando tentava retornar ao aeroporto poucos minutos depois da decolagem, segundo as agências russas. A aeronave tinha como destino a Turquia.

Aparentemente, os tripulantes do aparelho detectaram problemas em um dos motores, por isso optaram por efetuar uma aterrissagem de emergência.

No entanto, o piloto perdeu o controle do avião, que caiu em um descampado a várias centenas de metros do aeroporto de Chisinau.

Os oito tripulantes, todos de origem moldávia, morreram no acidente, que originou um incêndio que consumiu toda a estrutura do avião.

Os bombeiros, que conseguiram acabar com as chamas, encontraram até o momento três corpos entre os restos da fuselagem.

O Ministério do Interior local abriu uma investigação para esclarecer as causas do acidente.

Fontes: EFE / ASN