sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Infraero registra atrasos em 22,1% dos vôos até as 22 hs.

426 vôos de 1.924 partidas programadas tiveram atrasos.

Outros 178 vôos foram cancelados (9,3%) até as 22h.

Os aeroportos registraram atrasos de mais de 30 minutos em 426 vôos (o equivalente a 22,1% do total de 1.924 partidas programadas), segundo boletim da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Outros 178 vôos foram cancelados (9,3%).

O terminal Tancredo Neves, na região de Belo Horizonte, chegou a fechar no início da manhã, depois operou por instrumentos. Dos 72 vôos previstos até as 22h no aeroporto mineiro, 44 atrasaram e 13 foram cancelados.

Em Cuiabá, noves vôos atrasaram e cinco foram cancelados nesse mesmo período. Em Florianópolis, seis atrasaram, sem cancelamentos. Em Fortaleza, houve registro de 11 atrasos e um cancelamento. Já em Manaus, seis vôos ocorreram fora do horário previsto e dois foram cancelados.

No Aeroporto Internacional de Guarulhos, dos 212 vôos programados, foram registrados 41 atrasos e três cancelamentos. No Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, das 253 partidas previstas, 43 vôos foram cancelados e 46 atrasaram.

Fonte: G1

Gol promete atender exigências da Anac e reforçar equipe para o Ano Novo

A Gol afirmou, por meio de nota, que vai atender prontamente a todas as solicitações feitas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) feitas à companhia durante reunião realizada na tarde desta sexta-feira. A empresa aérea comunicou ainda que vai reforçar a equipe para o fim de ano, fazendo remanejamento de funcionários para atender os passageiros.

Entre as exigências feitas pela Anac, estão ocupar todas as posições de check-in nos aeroporto Tom Jobim, no Rio. Além disso, a empresa deve reforçar o atendimento aos passageiros nos horários de pico nos terminais de Cumbica, em Guarulhos (SP); Juscelino Kubitschek, em Brasília; e Tom Jobim.

Devido aos atrasos nos últimos dias, a Anac informou que a companhia aérea, responsável pela maior incidência, será multada.

Segundo a Gol, os atrasos ocorridos nesta sexta-feira nos vôos da empresa no aeroporto de Confins foram ocasionados pelo mau tempo, mas a situação foi normalizada no início da tarde. De acordo com a companhia, o relatório estatístico divulgado pela Infraero (estatal que administra os aeroportos do país) às 17h registrava índice de atrasos de apenas 4,9% nos vôos da empresa entre 16h e 17h.

A empresa diz na nota que, apesar dos índices gerais de atraso ao longo do dia, a situação nos aeroportos está sob controle. "Não há caos aéreo", afirma o comunidado. De acordo com a empresa, o tempo médio de atraso nos vôos da companhia é de 45 minutos.

Atrasos

No último balanço divulgado pela Infraero, a Gol apresenta atrasos em 41,8% dos 491 vôos programados pela empresa em todo o país. A Varig é a segunda companhia com maior índice de atraso, afetando 42 (32,8%) dos vôos.

Desde o último fim de semana, a Gol tem registrado grande índice de atrasos em todo o país, chegando a ser responsável por 61,5% dos atrasos registrados na terça-feira (23). Por conta disso, a empresa foi notificada pelo Procon-SP como forma preventiva.

Em todo o país a Infraero aponta atrasos em 364 (22,6%) dos 1509 vôos programados desde as 0h até as 18h. Os cancelamentos somam 148 (9,2%) vôos.

O maior registro de atrasos acontece no aeroporto de Confins (MG), que foi fechado devido ao mau tempo entre as 15h30 e as 15h50. Os pousos e decolagens já tinham sido interrompidos pela manhã, entre as 4h30 e as 7h55 desta sexta-feira. Até as 18h, os atrasos já tinham afetado 41 (55,4%) dos vôos programados. Outros 11 (14,9%) foram cancelados.

Em Congonhas, nesta sexta-feira, os atrasos atingem 37 (17,6%) dos vôos e 35 (16,7%) foram cancelados. Em Guarulhos eram registrados 31 atrasos (18,1% dos 171 previstos) e apenas três cancelamento.

Fonte: Folha Online

Anac dá prazo para Gol unificar seu sistema de check-in

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deu prazo até o dia 18 de janeiro para a Gol unificar seu sistema de check-in com a Varig. Caso isso não ocorra, a empresa terá novas autorizações de vôos suspensas. De acordo com nota divulgada nesta noite pela assessoria da Anac, em reunião realizada hoje entre a Agência e representantes da empresa aérea, no Rio de Janeiro, foram identificados os problemas gerenciais na operação da malha aérea da companhia que causaram os atrasos acima da média nacional neste final de ano.

A não unificação dos sistemas de check-in da Varig com a Gol, prometido anteriormente para o dia 19 de dezembro, é um dos principais problemas detectados para os atrasos. Isso tem feito com que o tempo de check-in seja superior ao previsto.

Além disso, o tempo de solo das aeronaves em Brasília e Galeão, no Rio, tem sido superior ao previsto na malha aérea. Outro problema, diz a nota da Anac, é o aumento da ocupação dos vôos, que passou de 58% para 80% no fim de ano. Durante a reunião também foi constatado um tempo de execução das operações de solo pela empresa prestadora de serviço superior ao planejado.

Por fim, a Anac destaca a espera de passageiros de vôos de conexão, especialmente aqueles vindos do Norte do País, onde os aeroportos têm operado, com freqüência, com restrições ou suspendido suas operações em decorrência das chuvas. Como os vôos estão operando com altos índices de aproveitamento, a empresa tem dificuldade de alocar os passageiros em outros vôos, nesta época do ano, e tem optado por esperar as conexões.

A Anac determinou que, a partir de janeiro, a empresa reveja o tempo de solo nos aeroportos do Galeão e no de Brasília. Se essas adequações não forem realizadas, os vôos poderão ser cancelados a partir de 26 de janeiro.

Resolução

Segundo a nota da Anac, a Gol se comprometeu a rever os procedimentos de check-in ainda neste ano, ocupando todas as posições nos horários de pico nos aeroportos de Brasília e Galeão. Além disso, as filas de check-in nesses aeroportos passarão a ter tempo previsto de fila até o atendimento. Segundo a companhia informou à Anac, apesar dos atrasos, todos os passageiros embarcaram nos últimos dias para seus destinos.

Fonte: Agência Estado

Asa-delta e parapente: voando em busca de legislação

Clima agradável o ano inteiro, ventos bons, rampa acessível e as belezas naturais fazem do Rio a capital mundial do vôo livre. Ao todo, cerca de 20 mil pessoas saltam da ponta da Pedra Bonita, em São Conrado. Uma prática que atrai turistas, gera divisas e, no entanto, parece não ser fiscalizada como deveria. A própria Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que não há uma legislação própria para os vôos de asa-delta e parapente. Há algumas regras a serem seguidas no Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica nº 104, aprovado em dezembro de 2003.

Como determinação oficial, o piloto, dentre outras determinações, não está autorizado a voar fora do “período compreendido entre os horários oficiais do nascer e pôr do sol” e nem desrespeitar o espaço aéreo delimitado para a prática do esporte. No caso do Rio, asa-deltas ou parapentes não podem sair do bairro de São Conrado. Paralelo à portaria, os pilotos de vôo livre também instituíram suas regras.

– Assim como os nossos equipamentos, as regras de fiscalização do vôo livre estão se aprimorando – destaca Luciano Santana, o Popo, 33 anos, instrutor da equipe Flex 1 Delta e diretor de operações da Associação Brasileira de Vôo Livre (ABVL).

Desde os anos 70 – quando os primeiros aventureiros se arriscaram pelos céus do Rio – até hoje, segundo Popo, muito se evoluiu. Para o vôo duplo, de acordo com as determinações da associação, o piloto precisa, além de comprovar filiação a um clube de vôo livre ou associação reconhecidos pela ABVL e Anac, ser do nível avançado, ou seja, ter realizado, no mínimo, em competições, 750 quilômetros de vôo, com 50 quilômetros por vôo. Além de uma central meteorológica, a condição de vôo é informada por bandeiras na rampa de decolagem nas cores verde, amarela e vermelha. Por medida de segurança também, cada piloto também não pode realizar mais de seis vôos por dia.

– Antigamente, os pilotos queriam voar mais para ganhar mais dinheiro. Mas a pressa é sinônimo da imperfeição e a nossa profissão não permite erros. Por mais que haja segurança, é um esporte de risco. Todos os nossos equipamentos são fiscalizados semestralmente por técnicos do Clube São Conrado de Vôo Livre – acrescenta Popo.

Para um vôo excelente é fundamental que o piloto saiba ler as condições de vôo: a velocidade e a direção do vento, a formação de nuvens e entrada de frentes frias. No pouso, é importante que o instrutor fique atento à maré. As ressacas podem diminuir os espaços da areia.

Qualquer debutante do vôo de asa-delta ou parapente no Rio têm de pagar uma taxa de R$ 10 ao clube, e assinar um formulário de avaliação, reconhecendo-se um aluno prestes a ter a primeira aula. A profissão de piloto de vôo livre ainda não é reconhecida, por isso, a denominação instrutor.

Fonte: JB Online - Foto: revoar.sites.uol.com.br

Atrasos da Gol estão acima da média, aponta Infraero

O balanço divulgado, há pouco, pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) indica que 386 de 1.724 vôos programados entre a meia-noite e as 20h de hoje sofreram atrasos de mais de meia hora, o que representa um percentual de 22,4% do total. Até as 20h, 49 (2,8%) vôos permaneciam atrasados e 155 (9%) tinham sido cancelados ao longo do dia.

Classificados pela presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, de "desvios em relação à média de outras companhias aéreas", os atrasos e cancelamentos de vôos da empresa Gol continuam muito acima dos de outras empresas. A única empresa cujos maus resultados se aproximam dos da Gol é a Varig, que pertence ao mesmo grupo.

De acordo com a Infraero, 218 dos 518 vôos programados pela Gol atrasaram mais de meia hora, um percentual de 42,1%. Até as 20h, 25 vôos da empresa (4,8%) permaneciam atrasados e 24 (4,6%) foram cancelados ao longo do dia.

A Varig teve 45 (33,3%) vôos atrasados e 27 (20%) cancelados.

A Webjet vem em seguida: 19 (30,2%) de seus 63 vôos sofreram atrasos e três (4,8%) foram cancelados.

A TAM teve 49 (7,6%) vôos atrasados e 26 (4%) cancelamentos.

A Azul, segundo a Infraero, não teve problemas de qualquer tipo em seus 14 vôos.

Às 20h, o maior número de vôos atrasados se concentrava no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília: dez ou 6,8% do total programado para todo o dia.

Fonte: Agência Brasil

Salgado Filho opera com atrasos, mas sem transtornos

Até as 21h, foram registradas 17 decolagens atrasadas

Apesar de contar com 10 atrasos em pousos (75 programados) e 17 para decolagens (78 programados), o aeroporto Salgado Filho opera sem transtornos nesta noite na Capital.

Segundo a Infraero informou em boletim divulgado às 20h, das 1.724 decolagens previstas para até aquele horário nos aeroportos do país, 388 delas — equivalentes a 22,5% — registraram atrasos de mais de meia hora. O porcentual de cancelamentos é de 9% — 155 do total de operações.

Fonte: zerohora.com

SATA Internacional tem seis mil lugares "discount"

Tarifa para residentes nas ligações com o Continente e Madeira

A companhia açoriana SATA Internacional já vendeu 1,3 mil lugares da tarifa SATA Discount lançada em Novembro para viagens de residentes nos Açores em Janeiro e Fevereiro e “tem ainda disponíveis, para estes dois meses, seis mil lugares”, informou hoje a empresa.

A SATA indica que essa tarifa permite aos residentes nos Açores viajarem entre a Região e o Continente ou a Madeira, por 146 euros (ida e volta, já com taxas), o que representa um “desconto de mais de 50 % em relação à tarifa normal (tarifa Hiper Flexível)”.

O comunicado da empresa açoriana faz a retrospectiva do lançamento da SATA Discount, observando que “surgiu no âmbito da recente flexibilização tarifária levada a cabo pelas transportadoras SATA” e indicando que, quer a SATA Internacional quer a SATA Air Açores, “procuraram implementar, em todas as suas rotas, mas com especial incidência nas rotas domésticas, uma matriz tarifária que procura endereçar as diferentes necessidades dos distintos segmentos de passageiros, de forma a estimular os fluxos de passageiros transportados”.

As companhias do grupo SATA passaram assim a disponibilizar “ao longo do ano, e na maioria dos seus voos, pelo menos quatro classes de reservas distintas, adaptadas aos diferentes perfis de passageiros”, que vão de “tarifas mais económicas, às tarifas hiper-flexíveis”, nas quais “alterações, reservas de última hora e outros privilégios são livres de encargos adicionais”.

A companhia salienta ainda que “por ser mais económica, a tarifa SATA Discount obriga à observação de algumas regras, nomeadamente, a reserva e pagamentos com, pelo menos, quinze dias de antecedência”.

“A aceitação que a tarifa SATA DISCOUNT acolheu por parte dos passageiros e residentes nos Açores atesta vivamente, que existe um significativo número de lugares disponíveis”, salienta ainda o comunicado da SATA, que garante que a tarifa SATA Discount “está disponível ao longo de todo o ano, em mais de 10% da totalidade de lugares oferecidos pela SATA Internacional, o que corresponde à oferta de, pelo menos, sessenta mil lugares a 146,19 euros”.

A companhia destaca ainda que tendo em conta que no ano passado transportou cerca de 184 mil passageiros residentes nos Açores, a sua oferta de lugares para a tarifa SATA Discount permite que, “pelo menos, um em cada três passageiros residentes”, usufrua do desconto de mais de 50% nas passagens aéreas entre os Açores e o Continente e a Madeira, ao longo de todo o ano, desde que comprem as passagens com a “adequada antecipação”.

A SATA sublinha ainda que a tarifa Discount, disponível “em todos os canais de distribuição e vendas”, designadamente nas agências de viagens e call center e site da companhia, equivale a um preço base de 60 euros one-way mais taxas (segurança, emissão e aeroporto) e “inclui acesso aos usuais benefícios de transporte na SATA, como transporte de bagagem de porão, refeição e jornais a bordo, pré-seating e milhas SATA IMAGINE, entre outros, serviços cobrados à parte, na maioria das companhias aéreas”.

Fonte: PressTur (Portugal)

Gol culpa chuva por atrasos e nega caos aéreo

O Gol afirmou, em nota divulgada nesta sexta-feira, que a situação nos aeroportos está sob controle e não há caos aéreo, apesar dos índice de atrasos de vôo registrarem médias altas ao longo do dia. As esperas de mais de 30 minutos registradas hoje, segundo a companhia, se devem ao fechamento do aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, devido ao mau tempo.

Segundo a companhia, os atrasos começaram com problemas no sistema de operações da Gol no último fim de semana. As demoras nas decolagens registradas na segunda e terça-feira foram ocasionadas pelo mau tempo, de acordo com a nota.

Segundo a Gol, a situação no fim desta tarde e início da noite é mais tranqüila. De acordo com o relatório estatístico divulgado pela Infraero às 17h, a companhia registrava índice de 4,9% de vôos atrasados entre 16h e 17h. A empresa informou que a média de espera dos vôos atrasados fica em torno de 45 minutos e que todos os passageiros embarcaram para os seus destinos.

Reunião

A Gol informou que se comprometeu a atender a todas as solicitações feitas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em reunião realizada nesta tarde. Entre as considerações feitas pela agência para o curto prazo, estão a ocupação de todas as posições de check-in no Terminal 2 do aeroporto Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, e o reforço no atendimento aos passageiros nos horários de pico nos principais aeroportos do País, como o de Guarulhos (SP) e o de Brasília.

A Gol relatou que, além do plano que previa um aumento de cerca de 12% dos funcionários no fim do ano, a companhia passou a ocupar mais posições de check-in nos principais aeroportos do País. Outra medida da companhia foi dobrar o número de aeronaves-reserva de dois para quatro nos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Galeão, no Rio de Janeiro.

Fonte: Terra

Crianças da região do Baú, em Ilhota (SC), homenageiam equipes de resgate

Desenhos de helicópteros foram dados a policiais, junto com desejo de boas festas

Crianças conheceram helicóptero usados nos resgates

Crianças agradeceram o trabalho das equipes de resgate

Veja um dos desenhos de helicópteros dados aos policiais

As equipes que ainda trabalham na região do Morro do Baú, em Ilhota, buscando pessoas desaparecidas após a tragédia da chuva em Santa Catarina, tiveram uma recepção que pode ter aliviado um pouco o peso de atuar em uma área destruída.

Como forma de gratidão, oito crianças da região entregaram a policiais desenhos dos helicópteros usados no resgate, junto com um desejo de boas festas para a equipe.

As aeronaves do Batalhão de Aviação da Polícia Militar estiveram entre as primeiras que chegaram para fazer o resgate na região, onde há mais de 40 mortes confirmadas até o momento.

Cerca de um mês depois do primeiro pouso na área, a tripulação dos helicópteros do Batalhão retornou à localidade de Baú Seco para transportar medicamentos, quando foram homenageadas.

— Foi um gesto que nos emocionou muito, pois a alegria em cada sorriso revela o carinho e gratidão daquelas crianças — disse o Capitão Alessandro José Machado, piloto da aeronave Águia 2.

Buscas continuam

De acordo com o capitão Elton de Souza, do Grupo de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros, as equipes ainda procuram corpos de pessoas desaparecidas estão na região do Baú.

Souza contou que o trabalho é difícil porque a área apresenta muito perigo devido à instabilidade do solo. Geólogos apontam em quais regiões ainda há risco de deslizamentos de terra, e cães são usados na busca por corpos.

Fonte: diario.com.br (SC) - Foto: Divulgação (Polícia Militar)

Nova teoria aponta chances de vida em lua de Júpiter

Presos sob o gelo, os oceanos escondidos de Europa, uma das luas de Júpiter, podem ser turbulentos ao invés de plácidos, segundo novo estudo. Tal agitação oceânica se traduz em um maior potencial para a existência de vida.

Oceanos turbulentos aumentariam a possibilidade de existir vida em Europa

Robert Tyler, oceanógrafo da Universidade de Washington, usou simulações de computador para mostrar que os efeitos de Júpiter em sua lua Europa podem funcionar de modo diferente do que os cientistas acreditavam. Ao invés de apenas pressionar as partes sólidas da lua - comprimindo as rochas e formando uma concha global de gelo - a força implacável de Júpiter pode também gerar ondas planetárias enormes no oceano submerso de Europa.

Essas ondas poderiam ser os veículos primários de distribuição de energia, como calor, ao longo da lua. A nova teoria se opõe a uma idéia muito difundida de que o oceano de Europa é calmo.

"De repente, toda a nossa concepção se volta para oceanos energéticos que se movimentam sob o gelo," Tyler disse. "Considero o caso específico de Europa, mas os resultados gerais se aplicam igualmente a outras luas com possíveis oceanos," ele escreveu no artigo, que aparece na Nature. Essas luas incluem Calisto e Ganímedes de Júpiter, bem como Encélado e Titã de Saturno.

À procura de calor

Europa orbita Júpiter de uma forma mais ou menos alongada. Quando alcança as curvas mais pontiagudas de cada lado, a lua estremece lançando uma energia reprimida, que se traduz em marés.

Tyler é o primeiro a sugerir que Europa, como a Terra, pode dissipar a maior parte das pressões de marés em ondas oceânicas.

David Stevenson, geólogo planetário do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena, disse em um e-mail que a nova teoria é "uma possibilidade interessante."

"Mas no final das contas, o que vejo aqui é uma possibilidade que poderia ser (e provavelmente é) menos importante que a história convencional," ele escreveu. "Claro que seria mais instigante e relevante se não soubéssemos nada sobre como a dissipação acontece. Mas esse não é o caso."

Coisas da vida

A espaçonave Galileo da Nasa investigou Júpiter e suas luas entre 1989 e 2003, enviando dados que apontavam que o oceano de Europa poderia ser de água salgada.

"Isso não significa necessariamente que seja cloreto de sódio (sal)", Tyler disse. "Poderia ser sulfato de magnésio, basicamente sal de Epsom."

Jeff Kargel, geólogo filiado à Universidade do Arizona em Tucson, sugeriu no final dos anos 1990 que os sais de Europa poderiam ajudar a abrigar vida. Kargel apontou que ainda existe muito a ser descoberto sobre a composição e densidade do líquido em Europa e sua camada de gelo.

"O grande fator é a existência de água líquida - e com esse novo estudo apontando para uma fonte de energia - as chances de vida aumentam."

Fontes: Terra / National Geographic (Tradução: Amy Traduções) - Imagem: National Geographic

Infraero inicia construção de nova torre de controle para Congonhas

O Aeroporto de São Paulo/ Congonhas, o segundo mais movimentado do País, oferecerá ainda mais segurança aos passageiros. A Infraero iniciou, em outubro, a construção de uma nova torre de controle para o aeroporto. Também está providenciando a instalação de equipamentos especiais. A previsão é que até o final de 2009 as obras e serviços sejam concluídas e entregues aos órgãos de controle do espaço aéreo.

A empresa vencedora da licitação já está efetuando os serviços preliminares: instalação do canteiro, colocação de tapumes, mobilização, sondagem do solo e elaboração de projetos. O valor do investimento é de R$ 2, 46 milhões.

A licitação para fornecimento e instalação de equipamentos e sistemas especiais já está concluída e a ordem de serviço deverá ser emitida até março de 2009. Trata-se da instalação de sistema de distribuição de sinais de TV e FM, rede de telemática, sistema de TV e vigilância, sistema de sonorização, de controle de acesso, sistema de gerenciamento de utilidades e sistema de detecção e alarme de incêndio. Quanto aos equipamentos específicos e operacionais da torre, são providenciados pela aeronáutica.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Infraero

Lan Ecuador é autorizada a fazer vôos domésticos

A Lan Ecuador, subsidiária da Lan, anunciou que foi notificada e autorizada pela Autoridade de Aviação Civil do Equador a fazer quatro vôos domésticos.

Confira: Guayaquil-Quito-Guayaquil; Guayaquil-Cuenca-Guayaquil; Quito–Cuenca-Quito e Quito-Guayaquil-Galápagos-Guayaquil-Quito.

Esses serviços têm previsão de início em março de 2009 e serão operados com aviões da família Airbus A-320.

Fonte: Panrotas

Qatar Airways recebe quinto Boeing 777-300ER

A Qatar Airways recebeu nesta terça-feira (dia 23) o quinto Boeing 777-300ER. A aeronave tem capacidade para 335 passageiros, sendo 42 na classe executiva e 293 na econômica, e vai entrar em serviço no próximo mês entre Doha, a capital do Qatar, e Manila, a capital das Filipinas.

A empresa revelou que vai gastar vários bilhões de dólares nos próximos anos na ampliação da frota. Da Boeing, vai receber ainda outros 87 aviões, sendo 14 777-300ER e seis 777-200LR, para passageiros e cargas, sete 777-200F, apenas cargueiros, e 60 787. Da Airbus, serão mais 85 aeronaves, sendo 80 A-350 e cinco A-380.

A companhia soma atualmente uma frota de 65 aviões Boeing e Airbus que servem, no total, 83 cidades na Europa, no Oriente Médio, na África, na Ásia e na América do Norte.

Fonte: Panrotas

Air Comet Chile entra em falência

A Air Comet Chile, filial da Air Comet, do grupo espanhol Marsans, anunciou que solicitou a declaração de falência, indicando que a solicitação foi apresentada na passada sexta-feira.

A companhia não avançou explicações sobre a decisão, que coincidiu com a perda do controle da Aerolíneas Argentinas por parte do grupo Marsans.

A companhia chilena desde Setembro que tinha iniciado um processo de redução de rotas e frequências, que foi passando para a Sky Airlines, com a qual estabeleceu uma parceria.

Fonte: Presstur

Brasil analisa compra de aviões espiões

Carcará: criado por dois brasileiros, avião é destinado para monitoramento de áreas

O governo federal estuda a compra de aviões espiões não tripulados para a área de segurança pública e até no apoio às missões de busca em casos de tragédias como as causadas pelas enchentes em Santa Catarina. Entre as opções em estudo por vários departamentos do Ministério da Justiça está o Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), que pode ser utilizado para monitoramento, enviando imagens e som em tempo real à base de controle. O equipamento também pode servir como alvo para testes de mísseis ou canhões de artilharia militar. Além do uso pelas Forças Armadas e para policiamento, o veículo também pode ser utilizado no controle de áreas urbanas, meio ambiente e agricultura.

Formada pelo administrador de empresas Gilberto Bufara e pelo desenhista industrial Gabriel Klabim, a empresa Santos Lab, uma pequena companhia criada há dois anos, apresentou dois modelos de avião espião. Batizado de Jabiru, o maior equipamento é utilizado como alvo aéreo para testes de mísseis. A aeronave, com 2,5m de envergadura, localiza o alvo e fornece as coordenadas via rádio para a central de operação, que fica sabendo precisamente a localização do ponto que pretende atingir. Com 1,6m de envergadura, o outro aparelho, o Carcará, é utilizado para monitoramentos.

Os dois aviões dispõem de um sofisticado sistema ótico e podem embarcar câmeras com infravermelho e transmitir imagens inclusive à noite para uma base de comando que pode ficar a até oito quilômetros de distância. O equipamento tem capacidade de identificar e seguir um alvo móvel apontado pelo operador, como um carro ou até uma pessoa, por exemplo. Pequenos, os aviões espiões têm uma autonomia de uma hora e meia, movidos à bateria de lítio, e também transmitem imagens e som em tempo real para os computadores na central de operação. Os equipamentos são de difícil localização.

Inquebráveis

Construídos com a resistente espuma de polipropileno (Carcará) ou fibra de carbono (Jabiru), os aviões espiões são inquebráveis e o seu material pode ser recomposto depois de choques. Os aviões são fabricados com 60% de componentes brasileiros e o restante de produtos israelenses e americanos, entre eles o sistema de guiamento, o mesmo utilizado por mísseis balísticos. A "decolagem" do primeiro avião espião brasileiro pode ser feita de uma pequena área e até de cima de um edifício e não precisa de pista para pousar.

A Marinha brasileira comprou 18 unidades para formar o primeiro pelotão das Forças Armadas a utilizar um avião espião. A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro também avalia a compra de lotes dos espiões para serem utilizados em operações perigosas ou para a vigilância de áreas de atuação de traficantes. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro testou o equipamento e aprovou.

Fonte: Leonel Rocha (Correio Braziliense) - Foto: Augusto Pisarro (Divulgação)

Brasil vai desenvolver tecnologia para fabricar aviões silenciosos

Reduzir o nível de ruído de aeronaves durante o vôo é o maior desafio do Projeto Aeronave Silenciosa, que em 2009 buscará bolsistas de iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado.

O projeto, que conta com apoio da FAPESP e da Embraer, envolve seis universidades brasileiras sob coordenação acadêmica do professor Julio Romano Meneghini, da Escola Politécnica (Poli) da USP.

Supercomputador contra o barulho

De acordo com Menghini, o projeto, que vai até 2011, terá investimentos de R$ 11 milhões. Parte dos recursos se destinam à aquisição de um supercomputador com mais de 1,2 mil núcleos de CPUs para uso exclusivo do projeto. As primeiras pesquisas já foram iniciadas e em 2009, com a instalação completa da infra-estrutura, o projeto entrará em plena operação.

"O supercomputador está sendo montado e toda a estrutura do projeto já está preparada. Em breve, buscaremos estudantes e pesquisadores que terão oportunidade de trabalhar em uma pesquisa tecnológica com aplicações práticas e na investigação de problemas científicos de ponta", disse à Agência FAPESP.

Ruído dos aviões

O ruído das aeronaves, principalmente nos momentos que antecedem pousos e decolagens, tem grande impacto na qualidade de vida da população que vive próxima às zonas aeroportuárias. Aeroportos em todo o mundo fazem restrições cada vez mais severas aos níveis de ruído produzidos, limitando a competitividade dos fabricantes que não conseguem reduzi-los.

"Um projeto desse tipo é um pólo de atração para estudantes de engenharia mecânica, mecatrônica ou engenharia aeronáutica que, muitas vezes, acabam indo para ramos que não têm relação direta com o que estudaram. Aqui, pelo contrário, vamos trabalhar com uma questão científica muito rica e uma necessidade tecnológica importante", afirmou.

Estabilidade, aerodinâmica e silêncio

A redução do ruído em aeronaves é uma tarefa tecnicamente complexa tanto na parte conceitual como em aspectos práticos, do tipo estabilidade e aerodinâmica. Meneghini explica que o projeto será dividido em quatro plataformas principais: predição numérica de ruído, ensaios aeroacústicos em túnel de vento, procedimento operacional de baixo ruído com simulações usando ferramentas de performance para simulações e criação de métodos de design de baixo ruído.

"Como é muito difícil reduzir o nível de ruído, qualquer avanço já terá valido a pena. Se conseguirmos resultados bons em dois ou três anos, não tenho dúvidas de que isso terá um impacto importante, daqui a cinco ou sete anos, no projeto de novas aeronaves por parte da Embraer, que atendam a demandas de redução de ruído e possam pousar e decolar em mais aeroportos", disse.

Flutuações de pressão

De acordo com Meneghini, o projeto tem envolvimento direto de 13 professores de sete grupos: da EP e da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da USP, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, da Universidade Federal de Santa Catarina, da Universidade Federal de Uberlândia, da Universidade de Brasília e da Universidade Twente, da Holanda.

A parte experimental, que inclui testes com aviões, ficará principalmente concentrada na Embraer e na EESC. A EP-USP concentrará a maior parte da pesquisa da simulação numérica, que abrange a resolução de equações para calcular a velocidade e a pressão no campo do escoamento ao redor da aeronave. As flutuações de pressão são as principais fontes de geração de ruídos das aeronaves.

Microfones no aeroporto

Meneghini explica que a infra-estrutura ficará a cargo das universidades. Dos R$ 11 milhões destinados ao projeto, uma grande parte foi destinada à compra do supercomputador, que representa uma parte substancial do projeto e será usado por seus integrantes para simulações numéricas.

"Outra parte será investida em ensaios de vôo. Eles serão feitos com a instalação de uma matriz de microfones que funcionará como se fosse um radar acústico. A partir das medições feitas por essa matriz - no total serão quase 500 microfones - poderemos identificar as fontes de geração de ruído de cada um dos elementos da aeronave: isto é, discriminar que ruídos são produzidos pela turbina, pelos slats [superfície aerodinâmica na parte da frente das asas], flaps [na traseira das asas], pelo trem de pouso e assim por diante", explicou.

Os microfones para os ensaios serão instalados na cabeceira de uma pista de testes na cidade de Gavião Peixoto (SP) - com um sistema de análise de sinais - onde os aviões da Embraer irão decolar e pousar várias vezes por dia. "O supercomputador e essa parte de informes corresponderão a uma parte substancial do projeto - pelo menos US$ 1 milhão", afirmou Meneghini.

Túneis de vento

O restante do projeto incluirá ensaios em túneis de vento, que serão realizados na EESC. "Vamos fazer modificações no túnel de vento que eles já têm, para que seja capaz de fazer medições do problema acústico transformando-se em uma câmara anecóica. Ou seja, faremos com que as paredes do túnel não reflitam ondas sonoras que eventualmente forem geradas", disse.

Os locais dos ensaios, segundo o professor, terão estações de trabalho que permitirão aos integrantes do projeto acessar o supercomputador, instalado na Escola Politécnica, na Cidade Universitária, em São Paulo.

"Os recursos para bolsas vão partir da Embraer, como contrapartida. Será um número de bolsas considerável", afirmou Meneghini. As bolsas da Embraer, segundo o professor, serão oferecidas não só a pesquisadores, mas também a professores. "A nova Lei de Inovação possibilitou bolsas de pesquisa para professores envolvidos no projeto. A Embraer vai arcar também com todos os ensaios em vôo - o que é um custo considerável, já que inclui o combustível, a equipe de pilotos e o seguro das aeronaves", disse.

Segundo o professor, um grupo de 20 engenheiros da Embraer deverá trabalhar em tempo integral no projeto. Outros deverão ser integrados no decorrer do projeto.

"Esses recursos também estão considerados na contrapartida. Por outro lado, a parcela da FAPESP é essencial, sem ela não existiria o projeto. O apoio da Fundação possibilitou a compra de equipamentos, microfones, do supercomputador, ou seja, toda a parte de aquisição de dados", destacou.

Fonte: Inovação Tecnológica - Imagem: ACARE/AdeGraaff

Foguete russo lança em órbita três satélites para "GPS"

Um foguete russo Proton, lançado a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, colocou em órbita três satélites para o sistema de navegação Glonass, análogo russo do GPS americano e do europeu Galileu.

O foguete Proton-M é lançado no Centro Espacial de Baikonour

Um porta-voz da Roscosmos, a agência espacial da Rússia, afirmou que os três aparelhos entraram em órbita terrestre dez minutos depois do lançamento do foguete portador, transmitido ao vivo pelo canal de televisão russo Vesti e que aconteceu às 8h43 (de Brasília).

Com o lançamento de hoje, o sistema de navegação russo ficou composto por 19 aparelhos Glonass-M, mas, para ter cobertura global completa, deve contar com pelo menos 24, o que ocorrerá no final de 2009, segundo os planos anunciados pelo Ministério da Defesa da Rússia.

O sistema de navegação Glonass, de uso civil e militar, da mesma forma que o GPS e o Galileu, permitirá determinar com exatidão as coordenadas de objetos que estejam em terra, mar ou ar e, além disso, cumprirá outros trabalhos relacionadas com a defesa.

Fonte: EFE / Foto: AP

Eurocopter negocia com México e Chile helicópteros como os do Brasil

O fabricante europeu de helicópteros Eurocopter está negociando com alguns países latino-americanos, como o México e Chile, a venda de helicópteros militares de transporte como os comprados esta semana pelo Brasil, onde acontecerá a metade da carga de trabalho para a fabricação.

A informação foi dada pelo presidente da Eurocopter, Lutz Bertling, que, em entrevista publicada hoje pelo jornal "Les Echos", disse que tanto o helicóptero vendido ao Exército brasileiro quanto sua versão civil "atende às necessidades de exploração" das plataformas petrolíferas no mar.

Além disso, Bertling disse que, com os aparelhos produzidos pela filial brasileira Helibras, poderão responder melhor a licitações no mundo todo.

Na quarta-feira passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chefe de Estado da França, Nicolas Sarkozy, assinaram contratos bilaterais que, entre outros, permitirão ao Brasil construir cinco submarinos, 50 helicópteros, um estaleiro militar e uma base naval com tecnologia francesa.

O contrato dos helicópteros, de um valor total de 1,9 bilhão de euros, prevê que a Eurocopter realizará no Brasil a metade de sua produção (a outra metade na França), com o que seus efetivos da filial Helibras passarão das 275 pessoas atuais para 600.

Bertling não descartou que, na próxima década, seja lançado um programa franco-brasileiro de helicópteros a partir desta colaboração, e ressaltou as perspectivas "muito grandes" do mercado brasileiro.

Fonte: EFE

Naves construídas por empresários bilionários começam a sair do papel

A empresa já vende passagens no Brasil

Ilustração da nave espacial projetada pela Virgin Galactic

O ano de 2008 foi movimentado na fronteira que separa a Terra do espaço. Em setembro, o empresário sul-africano Elon Musk conseguiu que seu foguete Falcon 1 alcançasse 500 quilômetros de altitude, por um terço do preço que os lançamentos de hoje. Esse foi apenas um dos feitos que anunciaram o início da conquista civil do espaço. Até então, os vôos espaciais eram exclusividade de agências financiadas por governos.

Em janeiro de 2008, o bilionário britânico Richard Branson apresentou as duas naves que deverão levar a 110 quilômetros de altitude os primeiros passageiros de sua empresa de turismo espacial, a Virgin Galactic.

O empresário brasileiro Bernardo Hartogs foi uma das 270 pessoas que já pagaram US$ 200 mil pela viagem. Em outubro, a empresa começou a vender passagens no Brasil.

Branson quer começar os testes em 2009 para realizar os primeiros vôos até 2010 – se a crise econômica não mudar os planos.“Os primeiros quatro meses de 2009 indicarão se a crise terá efeito em nossos negócios”, disse a ÉPOCA Carolyn Wincer, diretora-comercial da Virgin Galactic.

Fonte: Revista Época

Mau tempo prejudica operação nos aeroportos do Rio e de SP

Santos Dumont, Congonhas e Guarulhos operam por instrumentos.

Em todo o país, 14,4% dos vôos atrasaram e 7,7% foram cancelados.


Às 10h20

Os aeroportos Santos Dumont, no Centro do Rio, e Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e Guarulhos, na região metropolitana da capital paulista, operam apenas com auxílio de instrumentos na manhã desta sexta-feira (26), devido ao mau tempo.

Apesar do problema, os vôos ocorrem normalmente, segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).

Em todo o país, a situação permanece tranqüila nos terminais aéreos. Balanço da Infraero mostra que, até as 10h, dos 610 vôos programados nos principais aeroportos, 88 sofreram atrasos de mais de 30 minutos (o equivalente a 14,4% do total). Outros 47 foram cancelados (7,7%).

Operação Feliz 2009

A Infraero deu início, na sexta-feira passada, dia 19, à Operação Feliz 2009, para evitar transtornos no embarque e desembarque durante as festas de fim de ano. A expectativa é de que o movimento aumente 8% nos terminais aéreos nesse período.

Entre as medidas tomadas está o reforço de funcionários da empresa em atividades como o acompanhamento da entrega das bagagens na esteira e o apoio nos balcões de check-in, para evitar a formação de filas e agilizar o atendimento.

Apesar da operação, a taxa de vôos atrasados no fim de semana passado foi maior do que os registros feitos no início do mês. Os atrasos acima de 30 minutos atingiram 36% dos vôos na sexta-feira e 40% no sábado (20). A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a maior parte dos atrasos foi inferior a 60 minutos.

Reunião

A Anac convocou uma reunião com representantes da Gol/Varig, para esta sexta-feira, para discutir os atrasos nos vôos no fim de semana. Na terça-feira (23), a agência divulgou nota informando que pediu o aumento das posições de check-in da empresa nos aeroportos Galeão (RJ), Brasília (DF) e Guarulhos (SP), para agilizar o atendimento.

Ainda de acordo com a nota, na terça-feira, até o fim da tarde, a Tam teve um índice de atrasos de 7,7%, inferior ao que vinha ocorrendo nos últimos meses. A Gol/Varig registrou demora acima de 30 minutos em 49% das decolagens.

No mesmo dia, em resposta à nota da Anac, a assessoria de imprensa da Gol encaminhou nota dizendo que a empresa "aceitou prontamente o convite da Anac e se coloca à disposição para colaborar com todas as informações que se fizerem necessárias à agência reguladora".

Fonte: G1

Nasa prepara lançamento de satélite caçador de Terras

Últimos ajustes ao satélite Kepler, antes de seu envio para a Flórida

É uma espaçonave que vai "explorar novos mundos", mas não se trata da fictícia USS Enterprise, da série de TV "Jornada nas Estrelas". Estamos falando do satélite Kepler, da Nasa, que está praticamente pronto para o lançamento. Será a primeira sonda da agência espacial americana destinada exclusivamente à busca por planetas fora do Sistema Solar.

E deve chegar chegando. O satélite Kepler deverá monitorar, a partir da órbita terrestre, mais de 100 mil estrelas. E o equipamento terá sensibilidade suficiente para encontrar não só os planetas gigantes gasosos que costumam ser descobertos pelas técnicas tradicionais, mas também mundos similares à Terra, ou até mesmo menores.

O único concorrente a chegar perto, em capacidade, é o satélite franco-europeu Corot -- projeto que tem participação brasileira e que tem o potencial para encontrar planetas ligeiramente maiores que a Terra. Mas uma "gêmea idêntica", se estiver ao alcance das tecnologias atuais, quase certamente sobrará para o Kepler.

Batizado em homenagem ao astrônomo Johannes Kepler, que no século XVII desvendou o movimento dos planetas ao redor do Sol -- em forma de elipse, não círculo --, o satélite encontra planetas ao notar pequenas reduções momentâneas no brilho de suas estrelas-mães, conforme eles passam à frente delas.

Essa técnica, do chamado "trânsito", já foi usada por telescópios em solo e também pelo Corot, mas o Kepler deve reforçar muito as buscas, com o equipamento mais sensível de todos.

"A missão do Kepler é determinar se planetas do tamanho da Terra na zona habitável [região em que pode haver água líquida] ao redor de outras estrelas são freqüentes ou raros; ou seja, se a vida na nossa galáxia tende a ser freqüente ou rara", descreve William Borucki, do Centro Ames de Pesquisa da Nasa, cientista-chefe da missão.

O satélite já está praticamente pronto. Passa agora pelos últimos testes antes de iniciar sua primeira viagem -- de Boulder, Colorado, onde foi montado, até o cabo Canaveral, na Flórida, de onde será lançado.

O transporte deve acontecer nos primeiros dias de janeiro. Depois, a espaçonave passará pelos ajustes finais para ser enviada ao espaço. O lançamento, a bordo de um foguete Delta II, está marcado para março de 2009.

Fonte: G1 - Foto: NASA

Baixa demanda no céu de Ribeirão Preto

Companhias cancelam 18 dos 28 vôos programados no Aeroporto Estadual de Ribeirão Preto (Dr. Leite Lopes); em todo o País foram 151 interrupções

O número de vôos caiu 64,3% ontem no aeroporto Leite Lopes. Dos 28 vôos previstos, 18 foram cancelados, segundo o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp). O motivo dos cancelamentos foi o baixo número de passageiros, segundo as empresas ouvidas pela reportagem.

De acordo com dados do aeroporto, a empresa área Total, cancelou todos seus vôos —quatro no total. Já a Passaredo Linhas Aéreas deixou de operar 13 vôos que decolariam do Aeroporto Leite Lopes e a TAM cancelou um vôo que seguiria para Congonhas, em São Paulo.

Em todo o País, segundo a Infraero, 151 vôos foram cancelados das 0h até às 14h de ontem. A quantidade representa 14,6% dos 1.036 programados no período.

O engenheiro Adilson Rufato foi uma das pessoas a embarcar ontem para a Brasília e disse que nesse período o movimento é tranqüilo. “Sempre viajo nessa época devido ao trabalho e sempre encontrei pouco movimento.” A bancária Marcela Mello, 25 anos, nunca tinha viajado de avião e, ontem, também pegou vôo da Passaredo para Brasília. “Comprei em cima da hora e consegui lugar”, disse. Para a volta, no dia 30, ela espera não pegar movimento. Para o casal de noivos Jéssica Moreira Manes, 25, e José Augusto Scalea, 30, que nunca havia viajado no dia do Natal, o baixo movimento é positivo. “Viajamos no dia 19 e estava muito tumultado o embarque atrasou quase uma hora. É melhor assim, calmo”, disse Scalea, que é advogado em Brasília, mas veio a Ribeirão visitar a família.

De acordo com o Passaredo, a diminuição do número de passageiros no dia do Natal é esperado e aconteceu em anos anteriores. No entanto, a empresa também informou que os cancelamentos são planejados e feito com antecedência, para remanejar os passageiros para outros horários. Apesar dos cancelamentos, a empresa teve seis operações ontem —três decolagens e três pousos. A TAM, que opera três vôos diários no aeroporto Leite Lopes, afirmou também que as alterações são feitas antecipadamente.

Fonte: Ligia Sotratti (Gazeta de Ribeirão)

Goiana é deportada de Portugal

Kátia Fátima mostra passaporte e carta convite que usou para entrar no país: ela foi barrada na Inglaterra e deportada para Portugal

O sonho de morar legalmente por três meses em Portugal naufragou quando a empresária de confecção Kátia Flávia Corregozinho Lima, 41, foi detida no Aeroporto Internacional da Portela, em Lisboa, no último 22 de dezembro. Kátia foi deportada para o Brasil no dia seguinte (23), por ter sido acusada pela polícia federal portuguesa de viajar para o país com a intenção de se prostituir.

A viagem planejada por quase um ano seguia sem problemas quando a empresária desembarcou no dia 19 de dezembro pela primeira vez em Portugal. Com uma carta convite em mãos (o convite deve ser feito por um português e é documento obrigatório para o estrangeiro que deseja entrar no país legalmente), Kátia inicialmente não teve problemas em permanecer em solo lusitano. Com o visto de 90 dias, Kátia aproveitou a oportunidade para conhecer outros países europeus. Inglaterra foi seu primeiro destino. Contudo, foi barrada pelo departamento de imigração e deportada para Portugal. Segundo a empresária, a partir daí começa seu pesadelo. De volta a Lisboa, ela é detida novamente. Desta vez, acusada de estar ilegal em Portugal ouve que mulher brasileira só viaja para o país para se prostituir.

Kátia alega que foi maltratada e por mais de oito horas, enquanto esteve detida no aeroporto pelos agentes federais, não teve direito a água e muito menos a se alimentar. “A policial só me chamava de burra”. Mesmo com a carta-convite em mãos e portando E$ 600 (euros) e L$ 300 (libras)- de acordo com a empresária, a quantia é suficiente para comprovar que teria condições de se hospedar em Lisboa- Kátia disse que seus direitos foram ignorados. “Fui humilhada o tempo todo, não imaginava que brasileiro era destratado.”

Depois de extenso interrogatório, Kátia foi levada para um alojamento no próprio aeroporto, onde encontrou mais quatros brasileiros que também estavam detidos. Com a promessa de ter garantida a passagem de volta até Goiânia, Kátia embarcou pela empresa TAP no vôo 353 às 09h25 do dia 23 para Guarulhos e somente quando chegou em São Paulo soube que o restante da passagem teria que pagar. De volta a Goiânia, a empresária pretende buscar uma indenização pelo dano moral que sofreu. "Dinheiro se repõe. Agora a honra ferida não se recupera fácil.”

A equipe do DM entrou em contato com o assessor para Assuntos Internacionais do Governo de Goiás, Elie Chidiac, mas não obteve resposta. Segundo a própria empresária, Elie se encontra no Líbano. Ela aguarda o retorno do assessor para saber quais medidas devem tomar.

Fonte: Márcia Fabiana - Diário da Manhã (GO)

Gol terá que explicar atrasos de vôos nesta sexta-feira

No domingo, uma esteira de transporte de bagagens causou um jogo de empurra-empurra entre a Gol e a Infraero

A Gol terá de explicar nesta sexta-feira à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) porque registrou índices de atraso acima das demais companhias.

Em reunião no Rio de Janeiro será discutido o desempenho da companhia nos últimos sete dias. Depois de quatro dias de problemas, a agência e o Procon de São Paulo notificaram a empresa pelos transtornos.

No último final de semana, que que marcou a saída de milhares de brasileiros para as festas de final de ano, a Gol enfrentou problemas que dificultaram a comunicação dos computadores do setor de despachos. No domingo, uma esteira de transporte de bagagens causou um jogo de empurra-empurra entre a Gol e a Infraero, que se acusavam mutuamente de culpa pela paralisação do equipamento, caso que a Anac também estava analisando. Na terça-feira enquanto a TAM tinha atrasos na casa dos 7,5%, a Gol e a Varig apresentaram índices de 52,3% e 45,1% no final do dia.

Entre quarta e quinta-feira, os atrasos caíram — também na Gol. Segundo boletim da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), às 22h, o índice médio de todas as companhias era da 11% no país.

Fonte: Zero Hora